A TERRA DO SOL

Posto Avançado do Império

Verdade, Justiça e o Jeito Akameno – explorado por Kevin Scrivner e
Traduzido para o Português por Pedro R. Camelo
Material adicional por Olivier Legrand

“Ao sul das Montanhas Thanatari situa-se a fabulosa Terra do Sol, com suas areias em chamas, ruínas
no deserto e cidades douradas...”
(Guia do Mestre de Labirinto, p. 5)

O Sol se levanta no Leste Durante a Era dos Heróis, enquanto os

navegadores e soldados Mineanos estavam
Para a maioria do povo no mundo Mineano, a
indo para o oeste à procura de conquista e
Terra do Sol é meramente um deserto isolado
comércio, povos totalmente desconhecidos a
onde pastores surrados com nomes engraçados
eles estavam explorando e guerreando no
criam ovelhas e cavalos, e onde comerciantes
distante leste das Colinas Phaeton. Impérios
com ridículos chapéus em forma de bola
rivais com diferentes línguas, deuses e culturas
ocupam-se de mercadorias exóticas.
surgiram, batalharam entre si selvagemente, e
eventualmente foram absorvidos em um grande
Afinal, reis Mineanos estão preocupados sobre
buraco que impedem o crescimento e
o que os Tritonianos poderão fazer em seguida.
desenvolvimento dos mesquinhos “impérios” de
Tritonianos atormentam-se com o quê os
um ou outro Tritonis ou Umbria.
Umbrianos estão fazendo, enquanto que os
pentarcas Umbrianos estão ocupados com a
Embora os habitantes do Império Akameno
crescente ameaça Atlante. Os Khettim estão
sejam (em sua maioria) humanos, seu ponto de
confiantes que suas fronteiras orientais estão
vista sobre a vida é tão alienígena para a visão
guardadas mais eficazmente pelos desertos e
de mundo Mineana quanto caso eles tivessem
montanhas que jamais poderiam estar por
vindo de Marte (planeta, não deidade). E
tropas e se focam em elucidar a mais nova
enquanto os Mineanos consideram as Três
conspiração Stygiana ou Midiana.
Cidades o centro do mundo, monarcas
Akamenos as consideravam abaixo de suas
Todos estão olhando para o oeste, obviamente
percepções, até agora.
para o fato que a assim chamada Terra do Sol,
conhecida pelos seus cidadãos como a
Província Oromedon, é meramente um dedão
do vasto gigante oriental. X
E o gigante está ficando faminto.

O Império Akameno: conquista e civilização
A civilização é antiga na Terra do Sol, pelo
menos tão antiga quanto aquela de Proteus e o
Reino do Deserto. Diferentemente da última,
entretanto, ela raramente tem sido dominada
por um único grupo étnico, religião, ou entidade
política. Quiçá, essa região do mundo foi
constantemente em alta para a captura por
invasores bárbaros e pretensos imperadores.
Os atuais reis Akamenos são meramente os
últimos reivindicadores da terra, porém talvez os
mais bem sucedidos até agora.
Uma Terra de Contrastes
Apesar das rivalidades ciumentas entre as Três
Cidades e seus competidores vizinhos, o mundo
Mineano é bem homogêneo. A sociedade é
construída ao redor de cidades-Estado
grudadas aos lados rochosos das penínsulas e
ilhas. Os deuses Olímpicos são universalmente
adorados mesmo se não em todos os lugares
exatamente da mesma forma. Com uma terra
para fazenda mínima disponível, pesca, pirataria
e comércio marítimo são as maiores buscas.
Apesar de suas diferenças, Mineanos,
Umbrianos e Tritonianos são racialmente,
culturalmente e linguisticamente parecidos – e
mesmo os estrangeiros podem falar Mineano.
Cidadãos cercam os monarcas de serviço,
porém apreciam independência pessoal acima
de tudo.
A Terra do Sol é exatamente o reverso.
Fisicamente, o Império inclui exuberantes
campinas costeiras, áridos vales fluviais, vastas
pradarias, desertos rochosos, florestas
montanhosas, e – bem ao leste – as selvas de
Kathai. A sociedade é controlada pelo Rei dos
Reis, que nomeia sátrapas regionais para
obrigar seus decretos sobre povos de muitas
raças e línguas (existem três línguas oficiais).
Enquanto cultos locais abundam, vida moral e
religiosa é supervisionada pelos olhos
suspeitosos dos Sábios, sacerdotes
politicamente poderosos da fé oficial Mazdan,
que possuem pouca semelhança aos
sacerdotes do mundo Mineano.
O Rei dos Reis contratou construtores de
embarcações Tritonianos para construir uma
frota para o Mar do Meio, mas o Império é
fundamentalmente um poder terrestre, cujas
ágeis cavalarias devem agir defensivamente
contra as indóceis tribos Arimaspianas para o
norte, impérios rivais para o leste, e acabar com
dissidências internas.
A sociedade é dividida entre guerreiros,
sacerdotes e trabalhadores; um vassalo
inteligente sabe quem são seus superiores e faz
suas obrigações para eles.
Religião, Nova e Velha
A maneira que o Mundo Funciona
A sociedade e comportamento Akameno é
baseada na maneira em que os mundos
espiritual e físico funcionam. A teologia
Akamena é complexa e, para os olhos
Mineanos, muito estranha. Diferentemente dos
Olímpicos e dos deuses do Reino do Deserto,
“deidades” e “demônios” Mazdan não são
criaturas antropomórficas ou mesmo entidades
espirituais com personalidades. Eles são
definidos pela teologia Mazdan como conceitos
de virtude ou vício que o devoto espera imitar ou
evitar. Por esta razão, sacerdotes Mazdan
rejeitam todas as tentativas de sincretismo como
ignorantes e imorais (porém isso não impediu de
eruditos Mineanos de tentar).
A divindade Mazdan é uma estrutura de três
camadas. Acima de todos está Ahura Mazda, o
Criador e deus supremo. Ele é auxiliado pelos
seis Imortais Virtuosos, seus filhos e filhas, que
representam os ideais aos quais todos os
Akamenos bem pensantes aspiram. A terceira
camada consiste dos Reverenciáveis,
inumeráveis sub deuses que o fiel reza para
orientação diária e ajuda – uma categoria na
qual os Sábios incluíram os antigos deuses do
Império.
Ahura Mazda, o Criador, é antagonizado por
Arimã, o Espírito Malígno, que é o seu
antagonista em todas as maneiras e que busca
destruir e corromper a criação de Ahura Mazda.
Se Ahura Mazda é sabedoria, força e retidão,
Arimã é tolice, fraqueza e pecado. Arimã possui
sua própria estrutura de espíritos para exercer o
mal na terra, os Daevas, embora ele mais
comumente empregue animais ferozes tais
como lobos, répteis ou anfíbios viscosos. Como
suas justas duplicatas acima, cada um desses
demônios maiores tende a conceituar um vício
específico ou estado indesejado, tal como
cobiça, luxúria ou falsidade. Apesar de sua
alegada incompetência e confiança que o Bem
triunfará no final, Arimã algumas vezes parece
muito próximo tão poderoso quanto Ahura
Mazda. Até agora, o Bem conseguiu deter o
Mal, porém houve um número de escapadas por
um triz.
X
Enquanto Mineanos acreditam em um
submundo que todos os mortos vão, a fé
Mazdan apresenta um paraíso e inferno
separados para o povo bom e ruim. O bom pode
atingir a imortalidade ao imitar as qualidades de
Ahura Mazda. Os pecadores são punidos, mas
apenas seus corpos, uma vez que a alma do
homem (seu “eu real”) e considerado
incorruptível. Portanto, uma vez que os pecados
dos pecadores mortos tenham sido expiados,
eles também serão salvos. Porém seria mais
fácil evitar todo esse problema e apenas ser
bom para começo de conversa.
Os Deuses Antigos
Antes de eles receberem a revelação da
supremacia de Ahura Mazda, os povos do
Império adoravam muitos deuses. Muitos deles
ainda reverenciam das deidades de seus
antepassados, bem como os povos súditos os
deles. Os Sábios procuram unir o Império com
uma teologia mais abstrata, universal. Porém
muitos do clero tradicionalista não permitem
isso, mesmo embora esses sacerdotes Mazdan
pensadores novos possuam o peso do Rei dos
Reis a seu lado.
Uma das únicas características dessa regra é
que embora ele exerça controle político sobre os
povos conquistados, o Rei dos Reis não tenta
forçar eles a adotar a cultura Akamena. Antigos
cidadãos dos antigos reinos Edonita, Haraziano
e Oromedon continuam a falar suas próprias
línguas e adorar seus próprios deuses. Visto
que esses grupos étnicos repetidamente
conquistem uns aos outros, eles vêm a adorar
muitos dos mesmos deuses, embora deidades
frequentemente se tornem conhecidas por
nomes locais diferentes.
Durante os últimos séculos, eruditos imperiais
estudaram essas correspondências míticas e
acharam que podiam “racionalizar” todos
aqueles deuses antigos de muitos nomes em
um panteão unificado consistido de Ahura
Mazda como o deus supremo e seis outras
deidades maiores. Essa abordagem tem sido
levada em frente pelos Sábios, cuja teologia
apresenta essas outras deidades como
conceitos abstratos ou facetas divinas do
Criador ao invés de entidades individuais.
Quando cidadãos do Império se referem aos
“antigos deuses”, eles normalmente têm as
seguintes deidades em mente: Anahita a Deusa
da Terra; Shamash o Deus Solar; Ishtar a
Deusa Celeste; Asshur o Deus do Vento;
Tishtrya o Deus da Chuva e Mitra o Deus da
Vitória. Outras antigas deidades,
significativamente sombrias, como Cibele,
Nergal ou Moloch, também desempenham uma
função na complexa tapeçaria religiosa do
Império.
Sacerdotes, Prodígios &
Paradoxos
Se ou não eles servem aos antigos deuses ou à
religião oficial Mazdan, os sacerdotes do Império
não são Sacerdotes (com um S maiúsculo) no
senso de L&M normal da palavra. Simplesmente
colocado, eles não possuem qualquer poder
mágico real.
Em termos de jogo, esses sacerdotes são apenas
sábios e oficiantes religiosos, sem acesso a
qualquer forma de Prodígios Divinos – indiferente
à o que eles ou seus adoradores acreditem
(choque, horror).
Os Sábios não possuem acesso a Prodígios
Divinos ou a qualquer outra forma de magia
porque (de acordo com eles) Ahura Mazda não
precisa mostrar seu poder e prefere trabalhar de
formas (preferivelmente que espetaculares)
misteriosas.
No caso dos sacerdotes dos vários “deuses
antigos”, essa falta de habilidade real mágica
reflete o fato que os poderes dessas deidades
foram eclipsados pela revelação da supremacia
de Ahura Mazda. Assim como manifestações
diretas do poder de um deus, Prodígios Divinos
como são definidos em L&M devem ser um
desafio a essa supremacia.
Para sumariar: os sacerdotes dos antigos deuses
não (ou é “não mais”?) possuem acesso aos
Prodígios Divinos por causa da supremacia de
Ahura Mazda – e é a mesma supremacia que
dispensa sacerdotes Mazda de ter acesso a
Prodígios Divinos.
Filósofos Mineanos devem rejeitar tal razão
contorcida como uma laçada paradoxal, enquanto
sacerdotes dos deuses Olímpicos devem pegar
isso como a prova absoluta que nem Ahura
Mazda ou qualquer das antigas deidades do
Império oriental verdadeiramente existam.
Deve ser também observado que a supremacia de
Ahura Mazda não parece impedir que sacerdotes
de Cibele e de outros cultos proibidos (sem
mencionar alguns sacerdotes hereges de Mitra)
de exibir poderes mágicos (e algumas vezes
muito poderosos) reais. E aqueles raros
Sacerdotes Olímpicos que verdadeiramente
viajaram para a Terra do Sol viram que eles
podiam usar seus poderes normalmente (incluindo
Intervenção Divina) sem serem liquidados ao
nada pelo supremo Ahura Mazda.
É deixado para desejar saber o que aconteceria
caso os deuses Olímpicos decidissem enviar seus
Sacerdotes em uma grande campanha de
conversão nas terras orientais ou – uma proposta
muito mais plausível – caso o Império Akameno
finalmente decidisse conquistar o Oeste: nesse
caso, o poder real dos Olímpicos e seus
Sacerdotes certamente deveriam ter um enorme
(e espetacular) impacto nos eventos – mesmo ao
ponto de impedir ou mesmo quebrar o
diversamente poderio irresistível da máquina de
guerra Akamena.
X

Magos & Místicos
Um Mago é um adepto das artes mágicas que
consegue conciliar seus estudos arcanos com
as crenças e virtudes da fé Mazda. A maioria
deles é Sábios que escolheram rejeitar os
aspectos políticos e administrativos dos
deveres de sua casta para devotar suas vidas
à procura de conhecimento arcano. Em termos
de jogo, esses Magos são na verdade
Elementaristas com um sabor oriental distinto –
ver Heróis do Império (p. 11) para maiores
detalhes.
Um Místico é ou um sábio que segue o
caminho do misticismo interior ou um sacerdote
de um culto misterioso, tal como o Culto a Mitra
descrito no Companheiro de L&M (p. 31-32 –
mas veja também o Culto a Mitra nos cultos
aos Deuses do Leste para maiores detalhes
sobre Mitraismo em Mythika). A maioria deles é
vista como hereges e agitadores pelos
suspeitosos Sábios, porém eles são
normalmente extremamente populares com o
povo comum do Império.
Enquanto eles normalmente vivem nas
periferias da sociedade Akamena, Magos e
Místicos ocupam a linha de frente na grande
batalha contra os agentes de Arimã. Muitos
viajam o Império em busca de sabedoria,
erradicando o mal onde quer que eles o
encontrem. Eles são, em outras palavras,
típicos mágicos aventureiros de Labirintos &
Minotauros.
Caos no Leste
As cidades Akamenas das quais os Mineanos
são mais familiares, Kandária e Ishtar, foram
uma vez capitais das civilizações rivais de Edon
e Hazar, ambos os quais foram meramente os
herdeiros de povos ainda mais antigos.
Quaisquer mitos fundadores que tivessem, eles
foram destruídos junto com a Biblioteca de
Pisiris quando Thukra IV veio devastando dos
contrafortes de Thanatari e violentamente uniu
Edon e Hazar com seu próprio Império
Oromedon de curta duração. Indícios
passageiros daquele remoto período podem ser
encontrados espalhados na religião do Reino do
Deserto. É dito algumas vezes que a semideusa
imortal Isis (ver Reino do Deserto) teria sido
uma princesa Haraziana de Ishtar.
Enquanto isso, os ancestrais dos Akamenos
começaram a atacar repentinamente do leste
das Colinas Phaeton. Impulsionados pelo
espírito da conquista, esses bárbaros montados
tomaram algumas das principais cidades de
Oromedonia e fundaram seu próprio império
Anshan que desde então expandiu pelo
continente.
De acordo com o conhecimento Akameno, a
terra foi originalmente governada por uma série
de reis deuses que valentemente batalharam as
hordas demoníacas de Arimã, o Espírito
Maligno, enquanto desenvolveram as artes e
ciências para a humanidade. O último e maior
desses, Jemshid, cresceu louco de poder até
que seus excessos fizeram seus súditos
esquecerem seus muitos presentes para a
humanidade. Seus vassalos aborrecidos
derrubaram Jemshid e colocaram o bonito
jovem usurpador Príncipe Zohak no trono do
mundo. Porém Zohak foi corrompido e
enfeitiçado pela tirania pelo demônio metamorfo
Eblis.
Para assegurar a completa corrupção de Zohak,
Eblis causou um par de cabeças de cobras
negras gigantes a crescer dos ombros de
Zohak, contando a ele que o sinistro sibilar das
serpentes somente poderia ser aquietado ao
alimentá-las com os cérebros de dois homens
jovens fortes diariamente. Esses banquetes
horríveis foram bem sucedidos em fazer Zohak
indescritivelmente cruel tanto como imortal e
extraordinariamente forte. O povo começou a se
referir a seu antigo “libertador” como “Zohak, o
Monstro.”
Zohak manteve o mundo com sua pegada cruel
por 1.000 anos, seu reino compreendendo o que
os Mineanos chamam de Era Mítica e da Magia.
Zohak mandou que seus vassalos assinassem
um juramento que seu governo foi justo
provocando uma rebelião popular, e ele foi
deposto pelo grande herói Fereydun. Uma vez
que ele não podia ser morto, Fereydun enterrou
Zohak vivo embaixo do Monte Demavand, a
mais alta montanha na Cordilheira Thanatari,
onde é dito que espera sua libertação no fim do
mundo.
Enquanto isso, o mundo novamente foi
governado por reis bons, embora humanos, até
que um deles insensatamente dividiu seu reino
entre seus três filhos. Um filho recebeu o reino
do Oeste, sobre o mundo Mineano. O mais novo
se tornou o governante de Anshan. Ao terceiro
foi dado o governo de Tarkas e Kathai no Leste.
Os irmãos que foram nomeados ao Oeste e ao
Leste se tornaram ciumentos do irmão que
governava decentemente, reclamando que ele
recebeu a melhor parte do mundo. A guerra
irrompeu entre os Três Reis, porém o monarca
Akameno foi ao final das contas vitorioso.
Na história mais recente, o Império Akameno
tendeu a ignorar o Oeste, envolvido como
estava com disputas em fronteiras e guerras de
sucessão com Tarkas. As famílias reais de
ambos os impérios frequentemente casavam
entre si, fazendo de sua rivalidade
particularmente pessoal e desagradável.
X

O Regime Atual
O Rei dos Reis
O governo Akameno é muito focado no Rei dos
Reis, porém como seu título sugere o Império é
um negócio de franquia. Ele consiste da própria
Anshan mais 20 províncias, cada qual é um
território conquistado. Essas províncias são o lar
de não menos que 23 grupos étnicos não-
Akamenos.
O Rei e seus conselheiros supervisionam a
política nacional – preparando para a defesa;
regulando comércio internacional; colocando
padrões comuns para moeda corrente, pesos e
medidas; criando um sistema uniforme de
justiça. Assuntos locais são administrados pelos
sátrapas nomeados pelo Rei dos Reis,
normalmente seus membros de família, oficiais
de corte de confiança, ou soldados leais que se
distinguiram de alguma forma.
Sátrapas
Sátrapas funcionam como sub-reis regionais e
desfrutam de bastante independência, embora
reis sábios preservem controle de cada
provinciano militarmente e orçamental.
Enquanto isso parece como um trabalho
confortável, ser um sátrapa pode ser
inacreditavelmente estressante. O dever
principal de um sátrapa é manter a ordem. Caso
ele falhe, qualquer que seja a razão, ele pode
ser crucificado ou decapitado, junto com sua
família inteira.
Negócios oficiais são conduzidos em Harazian,
uma vez que o grupo étnico Haraz forma o
núcleo do serviço civil. É possível para um
homem capaz de qualquer etnia ascender à
burocracia, porém sátrapas são sempre da etnia
Akamena. Os Sábios e a satrápia se tornam
nervosos quando oficiais não-Akamenos
ascendem muito alto no favor do Rei, entretanto.
Colocar nobres de nações conquistadas no
serviço civil é uma forma de controlá-los. Uma
vez treinados na lei Akamena e teologia, eles
são nomeados para postos de governo bem
longe de suas terras nativas e são pagos em
rações de comida frequentemente mais que em
moeda. Se eles desagradarem seu mestre real,
eles arriscam perder seus tíquetes de comida.
Capitais Imperiais
O Império possui duas capitais, pessoal
governamental essencial sendo movido entre
elas de acordo com a estação do ano. Batana é
o quartel general do verão, uma fortaleza
vislumbrante de rocha branca situada em um
fresco pico de montanha e anelado por
muralhas concêntricas. Ao invés de ficarem
presos na neve quando o outono chega perto,
os oficiais desceram a montanha para o curto e
atarracado complexo palaciano de inverno em
Parsua, localizado em uma planície árida do rio
(que deve ficar miseravelmente quente durante
o verão). Equipes de manutenção permanecem
em qualquer capital que não esteja sendo usada
no momento. Enquanto as duas cidades foram
construídas para impressionar, Parsua é notável
por seus salões de recepção duplos (para que o
Rei possa negociar entre duas delegações
separadas e encontros de negócios) e sua
câmara de audiência enorme – suportada por
100 colunas ornamentadas e com capacidade
para 10.000 pessoas. É lá que o Rei dos Reis
recebe tributo de seus vassalos.
Majestade & Admiração
Qualquer capital que um viajante visite, ter um
vislumbre do Rei dos Reis não é garantido. A
entrada no palácio requer um convite. Uma vez
que visitantes entrem na câmara de audiência, o
trono do Rei no final distante é coberto por
sombra bem como por cortinas. Convidados
podem se aproximar e falar apenas se o Rei dos
Reis der permissão ao baixar seu cetro. Aqueles
que ousam falar fora de hora posem perder
suas línguas ou suas vidas.
O monarca é guardado por guerreiros de elite
conhecidos como Os Imortais bem como um par
de leões “de estimação”. Mesmo caso eles não
cheguem a conhecer o Rei, convidados podem
desfrutar de seus banquetes suntuosos, com
luxuoso a um grau que os Mineanos podem
achar embaraçoso. Iguaria após iguaria é
servida em pratos dourados pelas concubinas
do Rei, que também provém entretenimento ao
cantar, dançar ou recitar poesia.
Todos os prédios públicos Akamenos, mesmo
os palácios dos sátrapas, simplesmente estão
cheios de estátuas e baixos-relevos de reis,
deuses, lamassu, dragões, grifos chifrudos,
criaturas leoninas e touros sagrados. É como se
os oficiais fossem protegidos por um bando de
aliados sobrenaturais bem como guardas
humanos. Akamanos são tais ávidos pedreiros
que o Rei dos Reis usa as próprias montanhas
como seus outdoors políticos. Lados inteiros das
montanhas por todo o lado do Império são
decorados com estatuária gigante e inscrições
multilinguísticas descrevendo as vitórias do Rei
em batalha, vassalos leais de várias etnias
oferecendo presentes e homenagem, e a origem
dos heróis e eventos da teologia Mazdan.
Um cidadão é lembrado de seu dever cívico e
religioso cada vez que ele olha para cima de
seu trabalho. Essa forma de propaganda é
surpreendentemente eficaz. Enquanto os povos
vassalos não desfrutam de terem sido
conquistados, muitos deles vêm a apreciar ser
parte de um todo vasto e extenso – mesmo se
eles forem rebaixados a status de segunda
classe nele.
X
Habitantes do Império frequentemente
surpreendem ocidentais com sua disposição
para adotar novas línguas, costumes ou até
mesmo religiões. Mineanos podem ser tentados
a ver os Akamenos como camaleões culturais
falsos, porém o interesse do império em novos
conhecimentos e experiências é genuíno.
Infelizmente, não existe tradição Akamena para
transferência pacífica de poder, não importa
quão legítimo e competente o herdeiro aparente
seja. Quando o atual Rei dos Reis morrer,
inevitavelmente lançará uma corrente de crimes
e crises políticas que levarão o Império no caos
até que um novo homem forte possa agarrar e
manter o poder. A história Akamena é cheia de
avós tramando as mortes de seus netos,
padrastos e madrastas tentando eliminar não
apenas seus próprios genros e noras, porém
suas próprias crianças, e irmãos e irmãs
arranjando “acidentes” uns para os outros.
Enquanto isso, sátrapas tentam se separar do
Império e os vizinhos ávidos dos Akamenos
tentam agarrar tudo o que podem antes que a
ordem seja restaurada. Cidadãos exauridos
realmente falam sério quando eles seguem a
menção do nome do Rei com a frase “que ele
viva para sempre”.
O Rei dos Reis é (oficialmente pelo menos)
incapaz de cometer erros. Portanto, uma vez
que ele assina um decreto ou edital, eles não
podem ser rescindidos. Essa postura
ocasionalmente coloca o Rei em uma posição
difícil; ele pode, entretanto, lançar decretos
adicionais cujos efeitos são estendidos a negar
o original mesmo se eles não o revoguem. O
Rei dos Reis é também o Governador do
Mundo, ou pelo menos a porção que vale a
pena. Caso ele tente anexar um território vizinho
e falhe, aquele pedaço do mundo
subsequentemente desaparece dos mapas
imperiais. Não é que os Akamenos se
esqueçam sobre aquela região ou ignorem
qualquer ameaça que seu povo possa
apresentar ao Império. É que o território é agora
oficialmente Não Valioso Possuir.
Sociedade Akamena
Móvel e Poderoso – O Exército
A Elite Guerreira
Embora eles tenham se tornado civilizados, os
Akamenos nunca esqueceram suas raízes
nômades e equestres. A casta guerreira,
principalmente da etnia Akamena, faz a primeira
perna do tripé cultural Anshan. Guerreiros
desfrutam o status social que os nobres
preenchem na sociedade Mineana, e o Rei é
normalmente escolhido (porém nem sempre)
dentre suas fileiras.
Guerreiros principalmente casam dentro de sua
própria casta embora eles ocasionalmente
tomem uma esposa da casta sacerdotal. (Rei
Utana, bisavô do atual monarca, foi derrubado
por uma revolta popular quando ele ousou tomar
uma noiva Edonita. Ambos a Esposa do Rei e
seu filho recém-nascido sofreram “doenças”
fatais após Utana ser deposto.). Casamentos
entre primos e meios-irmãos não são
infrequentes, porém são menos comuns entre
os membros da família real imediata. Guerreiros
frequentemente possuem múltiplas esposas.
Também, enquanto eles não são permitidos
mulheres não-Akamenas, eles costumeiramente
trazem para casa prisioneiras para servir como
concubinas.
Guerreiros possuem obrigações distintas para
aqueles acima e baixo deles na hierarquia social
militar. Cada guerreiro é um vassalo de alguém
de maior categoria, levando até o próprio Rei
dos Reis. E todos menos os guerreiros mais
jovens possuem vassalos abaixo deles que se
espera que eles treinem e liderem sabiamente.
Além do serviço militar, o dever de um guerreiro
inclui incorporar as virtudes Mazdan da verdade,
justiça, pureza, sabedoria, obediência à
autoridade legítima e honra. Nem todos os
guerreiros vivem à altura desses ideais, é claro,
porém eles são treinados neles desde uma
idade precoce. Dever é acompanhado de
privilégio, e a maioria dos guerreiros de
categoria média ou melhor possui propriedades
rurais concedidas a eles pelo Rei para prover a
eles comida e renda. Um palácio de um
guerreiro também dobra como uma fortaleza
que ele e seus vassalos possam se refugiar
durante invasão ou agitação civil.
O Exército Imperial
O exército Akameno é muito maior que mesmo
aquele de Umbria, porém menor que possa ser.
Reis recentes enfatizaram a mobilidade sobre
números absolutos de tropas. O Império é
grande, e soldados têm que se mover
rapidamente para serem úteis. A limitação
principal do exército é que ele não pode estar
em todos os lugares de uma vez. Reis e
generais ambiciosos acham difícil anexar
vizinhos bárbaros quando eles possuem duas
ou três revoltas locais para acabar e invasores
selvagens para perseguir.
Tropas de Infantaria consistem de lanceiros,
porém diferentemente de hoplitas Mineanos, os
Akamenos não são organizados em falanges
compactas. Isso é porque homens de infantaria
também são equipados com arcos e precisam
de espaço nos cotovelos para se abaixar e
disparar. Aljavas Akamenas suportam 30
flechas.
Um típico soldado de infantaria Akameno
X

Arte da Guerra Akamena no Jogo
A classe opcional Cavaleiros detalhada no
Companheiro de L&M deve, é claro, ser usada
para guerreiros montados heroicos. Além das
suas habilidades normais, Cavaleiros
Akamenos devem também ser capazes de usar
a opção Arqueirismo Montado detalhada no
Companheiro de L&M (p. 12) que é
normalmente restrito a Amazonas. Alguns
deles até mesmo escolhem o arco como sua
arma de escolha.
Os “lanceiros” do exército Akameno não são
Lanceiros no senso normal da palavra de L&M
(hoplitas); em termos de jogo, eles são na
verdade Arqueiros que também utilizam
lanças em Combate. Note que uma vez que
Arqueiros não são, em termos de jogo,
guerreiros, mas especialistas, Cavaleiros irão
desfrutar de grande prestígio (graças à seu
bônus de reputação como guerreiros) bem
como uma Total de Pontos de Vida maior.
As regras de combate em massa dadas no
Apêndice do Companheiro de L&M devem ser
úteis também, uma vez que o cenário Akameno
parece ser ideal para campanhas com tema
militar.
Considerando armas e armaduras, os Mestres
de Labirinto devem consultar o Companheiro
de L&M na sessão Armamentos Alternativos (p.
17-18) que contém regras opcionais para
escudos, armaduras e elmos mais leves (bem
como a sessão Classes Alternativas de
Soldados (p. 3) para uma classe alternativa de
Fundeiro, todos os quais parecem bem
obrigatórios no cenário Akameno.
Arcos compostos Akamenos possuem um
alcance de 150m (contra os 90m dos arcos
padrão de L&M), porém possuem duas vezes o
preço normal (80 pp) e Car (2).
O grande escudo de vime para proteger
arqueiros disparando possui uma Carga de 4
(mais leve que um escudo padrão de Car 2,
porém realmente incômodo e apenas destinado
para uso em batalha); mas seu tamanho
permite a um arqueiro disparando se beneficiar
do bônus de +2 na CDE normal concedido por
um escudo.
Para esse cenário, ver ambientação de Midia
para regras de elefantes de Guerra.
Também, o equipamento da infantaria não é
padronizado. Além das espadas curtas e
adagas, os soldados carregam chicotes, lanças
leves, dardos, machados e algumas vezes
armamentos mais exóticos de mais ao leste.
Carregadores de escudos da linha de frente
carregam grandes escudos de vime
retangulares planejados para proteger seus
companheiros de mísseis enquanto eles se
preparam para atirar. Por causa da necessidade
de rapidez e visto que muito do clima do Império
é extremamente quente, soldados de infantaria
raramente usam armadura, ao invés disso
vestem mantos na altura dos tornozelos que os
mantém resfriados durante o dia e quentes à
noite. Ao invés de elmos, eles usam turbantes
para manter o suor e seus longos cabelos longe
de seus olhos.
Lanças e espadas orientais são geralmente
mais curtas que suas duplicatas ocidentais. Por
outro lado, arcos compostos Akamenos são
consideravelmente mais poderosos que a
espécie Mineana, talvez o suficiente para
superar a vantagem em armadura dos
ocidentais.
Cavalaria é um orgulho militar. Tropas de
cavalos incluem rápidas cavalarias leves
equipadas com arcos (imitando os honrados
ancestrais da nação) e a mais nova invenção do
Império: cavalaria mais lenta pesadamente
armadurada equipada com lanças com ponta de
ferro de 3,6m de comprimento. Soldados da
cavalaria comuns são mais prováveis de usar
placas peitorais que os soldados de infantaria,
porém comumente usam apenas mantos,
novamente por causa do calor. Eles usam
chapéus altos sem abas tipo funil ao invés de
elmos. Além de seus arcos e aljavas, eles
carregam espadas curtas, adagas, e escudos de
vime ovais. Alguns deles também são
equipados com laços para emaranhar
oponentes e fundas como suporte para seus
arcos.
Cavaleiros Pesados usam elmos em forma de
cone com proteção para a face e cota de malha
ou placas peitorais; seus cavalos também são
revestidos em malha e possuem ferraduras de
ferro em seus cascos. Eles podem carregar
maças ou machados além da espada e adaga.
Eles não carregam escudos, uma vez que suas
lanças requerem ambas as mãos. As espadas
de cavaleiros pesados são muito mais
compridas que seu normal para outros
guerreiros, capacitando a eles cortar
amplamente sobre eles caso eles percam suas
lanças. Táticas simples são ter a cavalaria leve
cobrir os inimigos com uma saraivada
devastadora de flechas então sair do caminho
para permitir aos lanceiros pesados
puncionarem em suas fileiras mais fracas.
Enquanto que essas técnicas provaram ser
eficazes, cavaleiros pesados não podem manter
essa atividade por muito tempo em suas vestes
quentes de metal.
X
O exército também mantém uma unidade militar
tradicional de soldados de biga, porém
constataram que a biga é menos eficaz que a
cavalaria ao lidar com as muitas ameaças que o
Império enfrenta. Bigas são assuntos de dois
cavalos e duas rodas. Modelos padrão de peso
leve possuem aljavas montadas nas laterais e
carregam um condutor e um arqueiro. Elas são
rápidas, mas requerem terreno plano para ser
eficazes e são menos manobráveis que
arqueiros montados. Bigas pesadas são
equipadas com foices de 92cm de comprimento
fixadas a seus eixos de rodas planejadas para
cortar a infantaria inimiga e são manobradas por
um condutor revestido com elmo e cota de
malha.
Mais úteis são suas unidades militares de
elefantes consistindo de enormes bestas
importadas de Kathai. Os elefantes assustam os
cavalos dos inimigos do Império e fornecem
plataformas móveis elevadas para os arqueiros
Akamenos. Por outro lado, os próprios
paquidermes tendem a ser bem facilmente
assustados, são muito grandes para serem
armadurados contra mísseis inimigos, são
lentos, e requerem quantidades enormes de
comida e água. Eles são úteis para ataques de
choque e espanto, porém muito caros para
campanhas contínuas.
Além das tropas regulares, o exército inclui a
guarda pessoal do Rei dos Reis – os Imortais,
uma unidade de elite de 10.000 membros assim
chamada visto que quaisquer casualidades são
imediatamente substituídas por soldados novos.
Como as antigas unidades militares dos
palácios Oromedon nos quais eles foram
modelados assim, os Imortais recebem seus
luxuosos mantos dourados ao serem os
melhores dos melhores em todas as coisas
militarmente. O exército precisa atravessar um
precipício perigoso ou rio intenso? Os
engenheiros Imortais já estão lá para resolver.
Uma missão de espionagem suicida deve ser
encarregada? Adivinhe quem se voluntaria?
Precisa de um mestre espadachim para ensinar
aquele chefe Arimaspiano jactancioso uma lição
em combate pessoal e humildade? Um dos
Imortais dá um passo à frente.
Quando estão efetivamente de serviço
palaciano, Imortais tipicamente carregam uma
lança de 1,8m de comprimento, um par de
lanças leves e um arco e aljava.
Alternativamente, eles carregam uma lança e
um grande escudo oval.
Guerreiros desenvolveram uma tradição de
combate homem-a-homem, e não é incomum
para um campeão Akameno se aproximar da
linha inimiga entes da batalha e oferecer um
desafio para combate único. Qualquer lado que
o campeão prevalecer ganha a batalha sem ter
que comprometer suas forças inteiras. A maioria
dos generais irá aceitar e executar o resultado
de tais duelos ao invés de arriscar o escárnio de
seus companheiros oficiais.
Heróis do Império
Guerreiros
Como mencionado anteriormente, os
Cavaleiros devem ser a classe guerreira
primária para aventureiros Akamenos.
Personagens da nobreza marcial sevem
pertencer a essa classe ao invés da típica
classe Nobre Mineana, porém personagens de
jogadores guerreiros podem querer escolher a
classe Imortal – que, até onde diz respeito às
mecânicas do jogo, é simplesmente a classe
Nobre sob um nome diferente. É recomendado
que se use a versão variante da classe
detalhada no Minotaur nº2 (que enfatiza proeza
marcial).
Não existem Lanceiros como definidos em L&M
no exército Akameno – o nicho heroico da
infantaria é preenchido pela classe especialista
Arqueiro. Dependendo de sua cultura,
guerreiros bárbaros de terras não conquistadas
devem ser tratados como Bárbaros ou como
Cavaleiros.
Mágicos
Os únicos mágicos tolerados no Império são
Magos e Místicos (ver p. X). Ninfas, Sacerdotes
e Liristas simplesmente não pertencem a essa
cultura, enquanto Feiticeiros são
sistematicamente perseguidos. Em termos de
jogo, Magos são Elementaristas cuja devoção
a Ahura Mazda permite a eles selecionar a Luz
(ver Companheiro de L&M, p. 25) como seu
elemento primário, algo que outros
Elementaristas não podem, enquanto que
Místicos podem ser definidos como
Sacerdotes de misteriosos cultos e seitas
quebradas Mazdan.
Especialistas
Ladrões e Caçadores obviamente existem na
Terra do Sol – e como previamente
mencionado, Arqueiros devem ser usados
como uma classe de personagem normal (ao
invés de opcional) nesse cenário.
Equipamento
Personagens Akamenos recebem a riqueza e
equipamento padrão de sua classe, exceto que
qualquer escudo grátis, placas peitorais e
elmos devem ser substituídos pelos seus
equivalentes mais leves (ver Companheiro de
L&M p. 17-18). Jogadores que queiram esses
equipamentos em suas personagens devem
pagar a diferença de preço.
X

O Poder da Fé
Uma vez que Sacerdotes de L&M clássicos não
existem em sua cultura (nem Liristas ou Ninfas),
aventureiros Akamenos não possuem acesso às
mesmas quantidades de cura mágica, aumentos
de habilidade ou assistência especial como suas
duplicatas Mineanas, o que faz de suas vidas
mais difíceis quando enfrentam oponentes ou
criaturas muito poderosas.
Claro, ter um Místico (ver p. X) no grupo pode
ajudar bastante, mas nunca será o mesmo que
ter, digamos, uma Sacerdotisa, um Lirista e um
Feiticeiro a seu lado. Sem mencionar a
possibilidade de se tornar um Agente Divino,
recebendo Aumentos Divinos e outras tais
estilosas mordomias. Mestres de Labirinto que
queiram contrabalancear essa falta de apoio
mágico podem usar a seguinte regra opcional,
que permite os seguidores de Ahura Mazda se
beneficiarem do poder de sua Fé no Criador.
Aos personagens Akamenos com uma Vontade
de 13+ é dado um bônus de Fé igual ao seu
“Mod” de Vontade. Quando enfrentando os
agentes de Arimã (incluindo Monstros, Animados,
Espíritos malévolos e aqueles Povos que se
consideram inimigos naturais dos homens), ele
pode chamar sua Fé para fortalecer sua
determinação e recursos contra os poderes do
mal.
Em termos de jogo, isso permite à personagem
adicionar seu bônus de Fé a uma das seguintes
pontuações quando lutando ou defendendo contra
os agentes de Arimã: Combate, Arremesso,
Classe de Defesa, Resistência Mística ou Evasão
de Perigos.
Esse bônus somente pode ser aplicado a uma
dessas pontuações, porém essa decisão pode ser
mudada no início de cada rodada de batalha.
Assim, uma personagem pode primeiro decidir
adicionar seu bônus de Fé a sua Resistência
Mística, então na segunda rodada de batalha,
mudar para seu “Mod” de Arremesso.
Além disso, se uma personagem falhe um ataque
ou rolamento de salvação ou seja acertado pelo
seu oponente apesar do se bônus de Fé, sua Fé
falha com ele e ele ficará incapaz de chamá-la
novamente antes de ter recebido novamente o
favor de Ahura Mazda através de suas orações e
outros atos de devoção (atividades que
normalmente somente podem acontecer entre
aventuras).
Note que essa opção nunca deve ser usada para
personagens com credos religiosos padrão (i.e.
politeísta), como isso reflete o tipo muito
específico de devoção decidida que apenas um
monoteísmo altamente abstrato como a fé
Mazdan pode criar.
Uma Miríade de Línguas
Os povos do Império Akameno falam uma miríade de
línguas diferentes, mas pelo bem da simplicidade,
assume-se que todos eles falem pelo menos uma
das seguintes línguas: Akameno, Haraziano ou
Oromedon.
Assume-se que todas as personagens de jogadores
do Império Akameno sejam totalmente fluentes em
Akameno e três outras línguas, escolhidas entre
Harazian, Oromedon e uma língua estrangeira como
Midiano, Khettim, Tritoniano ou mesmo Mineano.
Alfabetização (na escrita cuneiforme Haraziana, a
única forma de escrita amplamente usada dentro do
Império), entretanto, terá o equivalente de uma fenda
de língua, como a alfabetização terá na forma de
qualquer outra forma de escrita (tal como o alfabeto
Mineano).
Mantedores da Fé – Os
Sacerdotes
Muitas Crenças, Uma Religião Oficial
Como previamente mencionado, dois tipos
muito diferentes de clero coexistem (por
enquanto) no Império: os sacerdotes tradicionais
dos vários cultos locais, que são parecidos com
os sacerdotes Mineanos, porém possuem pouco
poder temporal; e os Sábios, que formam o
clero da religião oficial Masdan bem como o
suporte principal da administração imperial.
Os Sábios
Os Sábios, zeladores da alma e moral da nação,
consiste no próximo componente principal da
sociedade. Eles são facilmente identificados nas
ruas pelas suas vestimentas brancas
impecáveis: altos chapéus em formato de tubo
sem abas e mantos lisos na altura dos
tornozelos e de mangas compridas.
Os Sábios devotam eles próprios a espalhar a
verdadeira fé de Ahura Mazda, o Criador,
passada oralmente desde que a tradição
nômade Akamena diz que a escrita é uma
ferramenta de feitiçaria de Arimã, o Espírito
Maligno. Por causa desse preconceito, anais
religiosos e da corte são transcritos em escrita
cuneiforme Haraziana pelos escribas não
Akamenos. Porém ser anti-escrita não significa
que os Sábios são anti-intelectuais. Eles fizeram
observações astronômicas detalhadas e
desenvolveram fórmulas matemáticas
avançadas para acompanhar os movimentos
dos planetas. Supostamente eles são capazes
de prever o futuro ao estudar as estrelas. Eles
também cuidadosamente coletaram
conhecimento médico de todas as terras que o
Império contatou e adicionaram os resultados de
seus próprios estudos a eles.
Como a casta guerreira, a maioria dos Sábios
são de etnia Akamena embora aqueles de
origem Haraziana fazem uma minoria influente.
Também como os guerreiros, membros da
classe sacerdotal primariamente se casam com
as de etnia Akamena. Os laços maritais
resultantes dão aos Sábios grande influência
entre as famílias importantes que governam o
Império e selecionam o Rei dos Reis.
X

Magos & Místicos no Jogo
Um típico Mago Akameno
Magos
Em termos de jogo, Magos são Elementaristas
que possuem a possibilidade (e a obrigação)
de escolher a Luz como seu elemento primário
– um caminho que está perdido para todos os
outros Elementaristas. Uma vez que isso
reflete sua devoção a Ahura Mazda mais que
uma forma intensificada de habilidade mágica,
os benefícios extras que eles recebem
funcionam um pouco diferentemente dos bônus
normais.
Lanterna Arcana
O bônus defensivo concedido por esse poder
também se aplica contra ataques de
arremesso.
Aura de Hélios
Magos simplesmente chamam esse poder de
Aura do Sol. O número alvo (15) dos
rolamentos de Evasão de Perigo feitos pelos
inimigos do Mago para evitar ficarem cegos
sempre é aumentado pelo seu bônus de
Vontade. Além disso, aliados do Mago não
precisarão fazer um rolamento de Evasão de
Perigos caso sejam seguidores de Ahura
Mazda (ou qualquer outra deidade solar).
Finalmente, Feiticeiros ou criaturas com
Poderes Psíquicos que ficarem cegos por essa
luz ficarão incapazes de usar seus poderes
pela duração do efeito.
Flechas de Apolo
Magos chamam esse poder de Flechas de
Ahura Mazda. Se dano é aumentado para 2d6
quando usadas contra agentes de Arimã. Além
disso, o número alvo (15) do rolamento de
Evasão de Perigos sempre é aumentado pelo
bônus de Vontade do Mago.
Místicos
Em termos de jogo, Místicos possuem as
mesmas habilidades e poderes dos Sacerdotes
de Mitra descritos no Companheiro de L&M (p.
28-29); de fato, muitos Místicos são na verdade
sacerdotes desse culto misterioso, porém seus
Prodígios Divinos alternativos (com
Ressurreição Divina ao invés de Intervenção
Divina) devem funcionar por sorte para todos
os tipos de outros Místicos Mazdan.
Mestres de Labirinto que queiram adicionar um
sabor Mazdan extra à magia desses Místicos
podem escolher substituir os nomes padrão
dos poderes com aqueles dos seis Imortais
Virtuosos, facetas divinas do Criador que
também representam as virtudes morais
supremas da fé Mazdan:
Bênção = Vohu Manah (Bom Propósito);
Visão = Asha (Verdade);
Vitalidade = Haurvatat (Totalidade);
Dom = Armaiti (Devoção / Piedade);
Ira = Kshathra Vairya (Autoridade Legítima);
Ressurreição = Ameretat (Imortalidade);
Deve ser mencionado que Magos e Místicos
somente podem ser homens (por várias razões
religiosas).
Entretanto muito ele ressente suas
interferências políticas, é um raro monarca
Akameno que possa empinar o nariz para o
clero e manter seu trono.
Sacerdotes Mazdan não servem aos deuses em
templos como outros sacerdotes fazem.
Sacrifícios regulares de animais são feitos nos
altares de rocha nos cumes dos morros abertos
aos céus porque a grandeza de Ahura Mazda
não pode ser contida dentro de paredes. Esses
altares de rocha são plataformas retangulares
altas requerendo uma série de degraus de
escadas para alcançar o topo. Os rituais e
cerimônias realmente importantes são
conduzidos em santuários montanhosos
remotos visitados por poucos adoradores
comuns.
Locais de adoração Mazdan sempre possuem
uma chama sagrada mantida queimando
continuamente. Visto que o fogo possui um
papel tão importante em seus rituais, alguns
estrangeiros acham que Místicos Mazdan sejam
adoradores do fogo. É claro, os Sábios
consideram tais noções rudes como ofensivas,
explicando que a chama representa o poder
purificador de Ahura Mazda, o Espírito Santo.
Apenas homens servem como sacerdotes
Mazdan; não existem “sacerdotisas Mazdan” ou
“sábias”.
Na cultura Mineana, serviço nos templos é tanto
um dever cívico quanto religioso; um sacerdote
pode conduzir rituais e então ir para seu
“emprego do dia” após ele varrer o local. Ele
supervisiona a prática pública, mas não
necessariamente é esperado que ele seja um
orientador moral ou exemplo. Os Sábios, em
contraste, são esperados que sejam
incorporações da santidade de Ahura Mazda em
suas vidas pessoais e que forneça direção
moral a ambos o Rei e à população livremente.
X
Além de serem honestos, verdadeiros, justos,
assíduos e castos, espera-se que eles sigam
leis estritas de regime que excluem carne.
Embora alguns guerreiros e artífices devotos
sigam o regime culinário dos Sábios, não
precisam.
Tolerância Religiosa
Em geral, os sacerdotes Mazdan toleraram as
crenças religiosas e práticas de povos vassalos
enquanto tentam persuadi-los a abraçar a
verdade. Contudo, a extensão dessa tolerância
variou através do curso do governo Akameno.
Quando o Império está forte, plantações estão
boas, o comércio é lucrativo e o trono seguro,
sacerdotes tendem a ser expansivos e brandos
em direção a descrentes. Quando clãs de
guerreiros poderosos lutam pela realeza,
invasores queimam cidades, enchentes ou
secas produzem fome, ou pragas se espalham
através das províncias, os Sábios
frequentemente insistem que esses desastres
são o resultado da falta de piedade da parte do
Rei, do povo ou ambos. Em tais tempos de
crise, sacerdotes locais ou se opõem com os
Sábios ou preferem adotar uma atenção baixa –
e aldeões espertos escondem suas imagens de
deidades do panteão antigo.
Um grupo de crença que os Sábios nunca
toleram é Feiticeiros, que são perseguidos e
caçados como redutos do reino maligno de
Zohak. Arimã, incapaz de assumir forma
material, precisa de agentes na terra para
realizar sua vontade. Além de demônios e
outras criaturas caídas, ele recruta humanos
que ele dá poderes para fazer o mal: Feiticeiros,
cujas habilidades são malignas por definição.
Aventureiros Feiticeiros Mineanos devem
extremamente evitar chamar a atenção
enquanto estiverem viajando em terras
Akamenas. Visto que eles também podem ser
agentes de Arimã, charlatães que alegam
possuir poderes mágicos também são tratados
como verdadeiros feiticeiros nesse ponto.
Aqueles Que Trabalham – Os
Artífices
Povos da Terra
Os invasores originais Akamenos foram
nômades que criavam cavalos, ovelhas e cabras
entre colinas rochosas que ninguém mais
queria. Atualmente, a força de trabalho do
Império está bem mais diversificada.
A casta artífice inclui astutos negociantes
Edonitas, musculosos ferreiros Anakitas,
escribas Hazarianos de olhos aguçados e
rápidos de língua e fazendeiros Oromedon
queimados de sol que plantam de acordo com
um ciclo de cheia anual que deve ser familiar às
suas duplicatas no Reino do Deserto.
Mais ao norte e leste ficam os atemorizantes
lenhadores Verkan, derrubando árvores, lobos e
homens com seus machados largos. Próximo a
eles, moram os repugnantes pastores Sakan
que vivem na sela, tecem cânhamo como ouro e
é dito que eles bebem sangue.
Mineiros Kaghi de turbantes mineram cobre e
ouro das ensolaradas Montanhas Kalatianas.
Comerciantes Sugud intrépidos viajam o
Império e importam bens preciosos de terras
que nem os cartógrafos do palácio têm notícia.
No lado mais longe das Kalatianas, resistentes
fazendeiros Baktar bajulam plantações
abundantes de uma cadeia de oásis alimentada
pelos rios escoados nas planícies desérticas. O
deserto enfim dá lugar a uma emaranhada rede
de riachos e rios fundidos, onde os Sindus de
ele escura pescam e caçam entre os pântanos.
Status Social & Dinheiro
Como mencionado anteriormente, cidadãos
não-Akamenos desfrutam de alguma mobilidade
econômica e política. Porém existe
definitivamente um teto de vidro. Plebeus de
vários grupos de povos conquistados sempre
serão considerados vassalos pelos Akamenos,
membros das raças escravas, não importando o
quão realizados, famosos, bem sucedidos ou
ricos eles se tornem.
O império usa igualmente uma economia
monetária e uma economia de permuta. Moedas
Akamenas são de liga de ouro e prata e são
tipicamente estampadas com a fisionomia do
Rei que as cunha. Porém, não há uso geral
suficiente, então muitas transações são simples
trocas de mercadorias. O Rei regula os pesos e
medidas usados em lojas por toda a terra, e
inspetores reais viajam de mercado em mercado
para garantir que elas estejam sendo usadas
adequadamente. Comerciantes podem vender
suas mercadorias na cidadela por dinheiro, mas
eles as adquiriram nas fronteiras via permuta.
Nem todo mundo no Império é um guerreiro ou um
Sábio
X
Mulheres Akamenas
Poligamia & a Vida Doméstica
Homens da casta guerreira tipicamente se
casam com várias esposas e, se eles
desfrutaram de qualquer sucesso militar,
adicionaram diversas concubinas estrangeiras à
sua vida doméstica. Isso é um arranjo
potencialmente volátil, particularmente na vida
doméstica real. Guerreiros padronizam a
organização de suas famílias como aquela do
Rei dos Reis, cujas mulheres desenvolveram
papéis específicos para ajudar a minimizar o
caos.
Mãe
Na vida doméstica real, a mulher cabeça do
palácio é a Mãe do Rei (um título oficial bem
como uma relação familiar) ao invés de uma de
suas esposas. “Rainha Mãe” seria um termo
enganoso, uma vez que mulheres da realeza
são proibidas de interferir com a política. Por
exemplo, nem a Mãe do Rei nem a portadora de
suas crianças devem servir como regente de um
herdeiro. E ela pode ser punida pelo Rei por
ultrapassar seus limites.
Com isso sendo dito, a Mãe do Rei desfruta de
incrível prestígio, influência e poder econômico
e estabeleceu direitos e responsabilidades. Ela
possui acesso único ao Rei e, junto com a
Esposa do Rei, forma o núcleo da vida
doméstica real.
A responsabilidade chefe da Mãe do Rei é
defender e proteger membros da família real
ameaçados pelas lutas de poder incessantes da
política Akamena. Ela também possui o direito
de apelar ao Rei em defesa até mesmo de
parentes distantes por casamento cujas vidas
estejam ameaçadas pelas conspirações e
contra conspirações da corte.
Da mesma forma, mulheres da casta guerreira
de baixa categoria possuem o direito de
aparecer diante do Rei para pleitearem pela
segurança e bem estar dos membros de suas
famílias. Dada a rede complexa de alianças por
casamento entre as casas competidoras, o
papel da Mãe é essencial em conter o número
de irmãos e irmãs, parentes por afinidade, ou
netos executados ou aprisionados por que eles
estão no caminho das ambições de alguma
outra pessoa.
Esposa
A Esposa do Rei é a segunda mulher mais
poderosa na corte, porém esta é uma posição
precária. Entre todas as outras esposas férteis,
ela é aquela cujo filho foi escolhido pelo Rei
como seu herdeiro. Ela não possui influência
nessa decisão, e o Rei pode escolher um
herdeiro diferente a qualquer momento. Porém,
como a Mãe do Rei, ela possui acesso único ao
Rei bem como um selo pessoal para assinar
documentos oficiais e de negócios e pode
contatar oficiais imperiais em seu próprio
benefício. Também como a Mãe do Rei, ela
possui vastas propriedades rurais, aldeias e
cidadelas espalhadas pelo Império. Ela viaja
com seu esposo para assistir eventos de
estado, conduz negócios juntamente com seu
esposo e cruza o Império sozinha para revisar a
operação de várias fazendas, fábricas e outros
negócios, alguns dos quais empregam centenas
de pessoas. Mulheres da casta guerreira,
especificamente as esposas dos sátrapas,
também dirigem negócios lucrativos, embora
não da mesma escala que os da Primeira e
Segunda Dama do Império.
Concubina
Concubinas não são meramente escravas
sexuais, porém possuem um papel respeitável
na hierarquia palaciana. Muitas delas foram
rainhas e princesas em suas próprias terras, e
sua presença demonstra a glória do Rei. Elas
agem como anfitriãs de eventos sociais oficiais
tais como banquetes e caçadas. Diferentemente
de esposas reais, elas raramente deixam o
palácio. Elas algumas vezes também servem
como tutoras das crianças reais.
Filha
As filhas do Rei possuem os papéis menos
invejáveis de todos. Elas são peãs políticas,
dadas em casamento para assegurar a lealdade
ou recompensa de méritos de generais,
sátrapas e oficiais. As princesas são usadas
para subornar as famílias a cooperar com as
políticas do Rei ou para prevenir revoltas. Uma
vez casadas, espera-se que elas cuidem do
bem estar de suas famílias assim como suas
mães fizeram.
Aventureiras?
Vamos encarar isso. Por várias razões culturais
e religiosas, mulheres aventureiras são raras
no Império. Classes como Amazonas, Ninfas
ou Sacerdotisas são simplesmente não nativas
a essa cultura, não existem obviamente
Cavaleiros mulheres, Imortais, Magas ou
Místicas femininas – o que nos deixa com
Ladras, Feiticeiras e (à critério do Mestre de
Labirinto) a estranha Caçadora até onde diz
respeito a personagens nativas.
Personagens Notáveis
Teispes, Rei dos Reis
Ele não era o mais velho, mais forte, mais
inteligente ou mais capaz da miríade de filhos
de Ochus, Rei dos Reis, então Teispes estava
longe do palácio quando a repentina doença e
morte do monarca mergulharam o Império no
caos. O desengonçado de 13 anos de idade foi
enviado para a provinciana capital remota de
Ishtar para estudar textos Harazianos originais
(porém, ao invés, passou muito de seu tempo
caçando).
X
Oficiais amigos o fizeram sair clandestinamente
da cidade antes que um pelotão de soldados,
enviados pelo próprio irmão do rapaz,
chegavam para matá-lo. O assustado príncipe
se escondeu nas Colinas Phaeton enquanto
rivais pelo trono matavam uns aos outros ou
fugiram para Tarkas. Ele ficou tão surpreso
quanto qualquer outro quando o venerável
conselheiro de seu pai, Bel-Shapur apareceu
ante ele em seu acampamento e o proclamou
Rei dos Reis.
Agora com 15 anos, a idade Akamena ideal,
Teispes é Governador do Mundo, está casado
com uma bela jovem esposa que ele conheceu
momentos antes do casamento, e está cercado
por membros da corte bajuladores que olham
com desprezo em particular daquele “idiota
inexperiente”. É compreensível que ele dependa
pesadamente do conselho do Vizir, mas ele não
pode deixar de escutar os sussurros que ele é
meramente uma marionete daquele “decrépito
estrangeiro”.
Todos querem dizer a Teispes o que fazer. Sua
esposa obstinada, Vashti, instigada sem dúvida
pela sua sogra, quer que ele prove sua
masculinidade ao matar dragões ou capturar
grifos para ela.
Sua mãe, Shiptu, enquanto proibida de dar
sugestões políticas, está sempre comparando
ele desfavoravelmente a seu pai ou seus
irmãos.
Seus generais o tratam como um testa-de-ferro,
ou tratariam caso Bel-Shapur não interviesse e
requeresse a ele a protestar. O Vizir o corrige
frequentemente (quando eles estão a sós) em
matérias de etiqueta de corte e diplomacia.
Contudo, o outrora preguiçoso jovem está
aprendendo rapidamente e está ansioso para
demonstrar que ele tem o que é preciso para
governar o Império.
Teispes, Rei dos Reis1
1 O jovem monarca é visto aqui com vestimenta de
caça e uma vez que ele ainda não cresceu uma
barba, ele está usando uma falsa, para um aspecto
mais masculino e régio
Shiptu, a Mãe do Rei
Ainda uma mulher atordoante em sua meia-
idade, Shiptu era uma magra princesa
Tarkasiana quando Ochus, o pai do atual Rei
dos Reis, matou um campeão Arismapiano e
lutou seu caminho até o Vale dos Grifos para
resgatá-la de um casamento forçado com o
Demônio Verde. Seu esposo a adorava, e
Shiptu nunca o deixou, suas esposas rivais, ou
seus filhos esqueceram que ela valeu os
sacrifícios que ele fez para casar com ela.
Quando Ochus morreu de febre após retornar
de uma caçada, Shiptu ficou incapaz de salvar
seus filhos mais velhos da carnificina resultante
entre irmãos, meios-irmãos, tios e primos. Ela
orgulhosamente rejeitou ofertas de casamento
de mais de um pretenso monarca, recusando se
tornar um peão.
Shiptu ficou aliviada quando o perturbador
conselheiro velho Edonita de seu esposo
encontrou Teispes vivo, porém ultrajada quando
ele planejou fazer do indolente pequeno tolo
coroado. Caso Bel-Shapur não tivesse o pirralho
já enrolado em seus dedos, ela usaria sua
influência materna para ter banido ou
decapitado ele. Por enquanto, ela está
aguardando seu tempo e tentando ensinar
aquela rata de Noiva que os nobres escolheram
para seu filho como ser uma verdadeira mulher
de guerreiro.
Vashti, a Esposa do Rei
Até agora, ela é a única esposa e ainda não
ficou grávida. Casar com o Rei dos Reis é o
sonho de qualquer guerreira, porém após sua
excitação inicial, Vashti não está tão segura que
a realidade se iguala a suas expectativas. Não
que ela tivesse qualquer escolha no assunto. A
filha de uma casa nobre antagônica à ascensão
de Teispes, ela foi cuidadosamente selecionada
como sua noiva ao final da guerra civil.
Ela raramente vê seu esposo, e eles ficaram
insuportavelmente envergonhados em direção
um ao outro quando eles se conheceram. Vashti
ficou intimidada pela sua magnificência,
arrogante sogra e se desespera por cada ganho
de sua aprovação. E ela se sente como a
estranha garota solta nos cômodos femininos,
que ainda estão habitados pelas esposas e
filhas de Ochus, a maioria das quais são mais
velhas que ela e muito interessadas em sua vida
pessoal. As palavras gentis as encorajam, mas
como muitos dos habitantes do palácio, ela tem
um pouco de medo do velho homem.
Bel-Shapur, Vizir
Bel-Shapur, agora um homem velho, já viu
muitos reis, e reinos, virem e irem na Terra do
Sol.
X
Embora ressentido como um estrangeiro e
temido como um feiticeiro pelos nobres e
burocratas Akamenos, já foi amplamente pelos
seus esforços que a região manteve tanta
estabilidade quanto já teve apesar de múltiplas
mudanças de regime.
Ele nasceu Hazithal no estado costeiro ao norte
de Kandária de seu pai, porém recebeu seu
nome “oficial” quando soldados Hazarianos
conquistadores pegaram os filhos da nobreza
como reféns para Ishtar.
Treinado igualmente em política e ocultismo
para se tornar um membro do serviço civil
Hazariano, Bel-Shapur ascendeu
constantemente nas categorias burocráticas por
causa de sua honestidade inflexível, seu bom
senso sobrenatural, e um talento para a
administração e delegação. Ele foi um dos
poucos “mágicos da corte” que não foram
demitidos ou executados quando Ishtar foi
engolida pelo Império Oromedon.
Quando o Rei Ashurbanipal bebeu até morrer na
véspera da invasão Akamena, Bel-Shapur
manteve as tropas Oromedon e a população em
ordem enquanto ele negociava uma rendição
pacífica de Ishtar, por meio disso prevenindo a
matança indiscriminada do povo pelos bárbaros
orientais. O Rei dos Reis, reconhecendo um
bom homem quando encontra um, levou Bel-
Shapur com ele para a capital. Lá, como já tinha
feito nas cortes anteriores, Bel-Shapur
ascendeu nas categorias até que se tornou o
chefe conselheiro e administrador de Teispes,
apesar das tentativas de rivais invejosos para
desonrá-lo ou fazer com que fosse executado
por supostos crimes.
O que seus inimigos verdadeiramente temem
não são poderes mágicos, mas a pessoalmente. Ele é o vassalo perfeito, que
incorruptibilidade de Bel-Shapur e sua
insistência que aqueles abaixo dele sejam
promovidos e premiados baseado no mérito ao
invés de classe social ou conexões familiares. O
Vizir é sereno; afinal, ele já viu tudo isso em
toda a sua longa carreira. Ele é quarenta anos mais novos, até que um parente
surpreendentemente alerta para um homem de
sua idade avançada e apenas recentemente
parou de nadar pelado por exercício no rio
congelado que flui no vale próximo a Batana.
Bel-Shapur possui um amor genuíno pelos
plebeus (cachorros e crianças gostam dele),
mas sua face gentil fica amedrontadoramente
severa quando ele confronta um servidor público
desperdiçador ou desonesto.
Também desconcertante é seu fantástico
conhecimento de cada conspiração e contra
conspiração que ocorre em cada uma das duas
capitais imperiais. Conspiradores cautelosos
ficam costumeiramente chocados ao terem com
o Vizir real repetindo suas palavras privadas,
sussurradas de volta a eles durante seus
interrogatórios. De seus comentários casuais,
conhecedores, algumas vezes parece que ele
escutou a cada conversa e examinado cada
câmara de Anshan. Como ele faz isso?
Teispes não foi a primeira escolha de Bel-
Shapur para ser Rei, porém o Vizir julgou que
ele era o melhor dos herdeiros sobreviventes.
Você trabalha com o que tem. No decurso do
tempo, Bel-Shapur se tornou convencido que
com disciplina e encorajamento o jovem homem
crescerá para ser um monarca decente. Ele
tenta alegrar a nova noiva do Rei sempre que
possível; famílias fortes fazem boas dinastias. O
Vizir está atento do ódio de Shiptu, mas trata a
Mãe do Rei com cortesia cuidadosa.
Apesar do que alguns de seus inimigos políticos
vêm alegando por anos, Bel-Shapur não é um
Feiticeiro, mas simplesmente um verdadeiro
mestre da intriga política, com décadas de
experiência, uma mente afiada e a melhor rede
de informantes do Império.
Rostam, Verdadeiro Herói de
todos os Akamenos
Rostam, filho de Zal do Cabelo Branco, é a
resposta Akamena a Sir Lancelot, o herói dos
heróis.
Ele é o guerreiro que nenhum oponente pôde
matar, o enérgico jovem príncipe que resgatou
uma princesa Tarkasiana dos esquemas de seu
inescrupuloso pai, casou com ela e permaneceu
fiel, mas amou seu valente cavalo vermelho
mais. Ele é o grisalho veterano que sobreviveu a
seus próprios filhos heroicos, cuja carreira durou
mais que os reinados de cinco Reis dos Reis,
que serviu os vários monarcas com um senso
de dever, mesmo aqueles que ele desprezava
fazia o trabalho e nunca traia sua confiança
mesmo quando inveja na corte marginalizou sua
carreira e o forçou a se aposentar em sua
propriedade rural. Ele é a lenda viva que mesmo
sendo um velhote poderia humilhar adversários
invejoso o levou até uma armadilha mortal.
Rastan é o homem que cada homem Akameno
quer ser.
Nenhum relato de Rostam deve ser complete
sem seu fiel cavalo, Rakhsh. Se Rostam é o
equivalente Akameno de Sir Lancelot (ferido
frequentemente, nunca derrotado, forte e
habilidoso o suficiente para humilhar oponentes
quando ele não precisa matá-los
imediatamente), então Rakhsh, o Grande
Cavalo Vermelho é a resposta à Trigger de Roy
Rogers, Tornado de Zorro ou o Widowmaker de
Pecos Bill. Ele era mais um ajudante que uma
montaria, mais inteligente que muitos humanos,
sempre lá quando Rostam precisava dele.
Ninguém mais poderia montá-lo ou controlá-lo.
X

O Sátrapa Phraortes
Governante ambicioso e astuto da Terra do Sol
Sátrapa Phraortes
Phraortes é o sátrapa da Província Oromedon,
conhecida para os ocidentais como a Terra do
Sol.
Um primo distante mais velho do Rei dos Reis,
ele não é um homem ambicioso, mas ele possui
um gosto pelo dinheiro e um talento para a
intriga. Não tendo o estômago para tentar o
trono ele mesmo, ele procurou desempenhar ser
fazedor de rei durante o tumulto.
Os esquemas de Phraortes falharam
miseravelmente, porém ele era engenhoso o
suficiente para passar pela crise com sua
cabeça e terra intactas. Suas tentativas de
penetrar pouco a pouco entre os conselheiros
de Teispes também falharam. Bel-Shapur o
julgou muito diretamente aparentado e muito
esperto para ficar perto do Rei. Por outro lado, o
perspicaz Vizir raciocinou que esse covarde
dedo-duro era exatamente o tipo de pessoa
necessária para lidar com estrangeiros enviados
intrometidos à procura de audiência em
Kandária.
Phraortes foi instalado com toda a pompa
apropriada em Ishtar, onde ele vive como um rei
mesmo não sendo um. Caso os Tritonianos o
confundam como sendo o supremo governante
ao invés de um lacaio aristocrata, bem, ele não
vai sair de seu caminho para os iluminar. Ele se
enriqueceria à despesa do povo caso os
inspetores reais não chegassem regularmente
para checá-lo. Os bárbaros não recebem tal
proteção.
Embora certamente nenhum Rostam (ver
acima), ele não é um homem para subestimar.
Sua habilidade com arco e rédea é excelente na
qualidade de beneficiar um guerreiro Akameno.
Apesar de passar muito de sua carreira como
um burocrata mercenário, ele conserva uma
compreensão decente de táticas militares e
estratégia. Bel-Shapur se preocupou sobre a
influência potencial de Phraortes sobre o Rei,
não sobre sua competência de administrar e
proteger uma nova província agitada.
Acima de tudo, o sátrapa é astuto e adepto de
procurar seu próprio bem estar. Ele não teria
vivido esse tanto (ou acumulado tal riqueza)
diversamente. Phraortes está submetendo todos
os seus poderes na tarefa de manter a Província
Oromedon segura e bem organizada uma vez
que seu pescoço está literalmente na linha.
O sátrapa da Terra do Sol é um homem bonito
que tem trinta e poucos anos, cujo físico
muscular tendendo em direção à flacidez após
anos de vida elevada. Ele é invariavelmente
charmoso e agradável, não obstante seus
pensamentos e motivos, e ele é rápido para
dizer às pessoas que importam o que elas
querem ouvir. Phraortes é rápido para dar aos
servos e subordinados uma bronca de injúrias,
mas raramente continua com raiva enquanto
suas necessidades básicas forem mantidas.
Suas 28 esposas e seus atendentes pessoais
aprenderam a concordar serenamente então
rolar seus olhos quando ele fala a usual tirada
“Eu sou apenas um servidor público com
trabalho excessivo”. Eles também aprenderam a
se esconder quando ele começa a ficar
pensativo e preocupado.
Rivais, Ingênuos & Inimigos
Anakitas (ver Minotaur n°3, p. 36)
Os Filhos de Anak, frequentemente mais altos
que um homem comum ficando da altura dos
ombros do outro, eram o orgulho do antigo
exército Edonita. Eles eram famosos campeões
e chocavam tropas após invasores Harazianos e
depois Oromedon subjugarem seus antigos
mestres. Anakitas até mesmo desfrutavam
condições de membros nas Quradu, as antigas
forças de elite Oromedon. Desde a tomada
Akamena, entretanto, eles caíram em tempos
difíceis. Os novos governantes da Terra do Sol
não confiam em Edonitas de tamanho normal
para servirem no exército exceto na posição de
apoio desarmada. O sátrapa certamente não irá
armar e equipar gigantes fortes o suficiente para
lutar quebra de braço com um Minotauro e
ganhar.
Alguns Anakitas acham emprego como guardas
privados, outros como atletas profissionais e
muitos deles sempre possuem segundas
carreiras como ferreiros, armoreiros ou outras
profissões relacionadas a armas. Porém o
impacto em seus prestígios é um amargo.
Anakitas começaram a falar calmamente entre
eles mesmos em imigrar para outras terras,
mesmo se isso signifique servir como
mercenários ou (Dagon os perdoe) viajar como
homens fortes para ganhar seus pães. Se ou
não o Império permitirá que eles o deixem é
outro assunto.
X
Arimaspianos
Esses nômades agressivos, rabugentos de um
olho só, têm sido um espinho no lado do Império
desde a fundação de Anshan. O fato que os
Akamenos e seus vizinhos de um olho só
igualmente se orgulham da equitação e
arqueirismo fez deles rivais naturais. Os homens
tribais do norte fizeram profundas incursões nos
territórios Akamenos várias vezes durante a
história Anshan, e Arimaspianos gostam de se
vangloriar que os moradores das cidades do sul
amoleceram.
Entretanto, com a civilização vem a
organização. Chefes fortes o suficiente para
unificar os nortistas briguentos foram raros, e a
cavalaria bem perfurada Akamena com sucesso
repeliram os invasores. Arimasianos nunca
manteve terras Akamenas por muito tempo,
porém a necessidade de guarda contra eles deu
a mais de um general imperial ou sátrapa
úlceras.
Vá para o Leste, Rapaz!
As civilizações Mineanas e Akamenas
permaneceram basicamente ignorantes uma
da outra exceto por contatos comerciais
casuais, coisas gerais como, “Aqueles
Orientais são bons com cavalos”. Raros
comerciantes Khettim podem ter feito isso tão
para o interior quanto Ishtar, porém não mais
longe, e eles assumiram que ela era a capital.
Na verdade, o coração e cérebro do Império
são literalmente sem importância. Ishtar é
meramente o quartel general do sátrapa local
com Kandária como o maior porto da província.
Mesmo os Tritonianos não entenderam. Os
senhores do mar estão planejando marchar
para o interior para tomar Ishtar e anexar a
Terra do Sol a seu “Império”, sem perceberem
que isso é meramente um pedaço próspero,
porém menor de uma entidade muito maior.
Uma vez que eles se choquem com problemas,
eles irão apelar a seus “irmãos” Mineanos ou
Umbrianos por ajuda, encorajando os
Akamenos a se mover para o Oeste.
Terra das Três Cidades
Marinheiros Mineanos têm comercializando ao
longo da costa oriental desde que eles
primeiramente se lançaram ao mar. Seus
negócios com Kandária foram formalizados na
busca desesperada por cavalos durante a
Guerra Umbriana. Contudo, como os
representantes de outras nações comerciais
ocidentais, Mineanos não entraram muito mais
para o interior que o porto. Negociantes podem
ter percebido um novo jogo de moedas
circulando nas lojas, porém a maioria estava
muito ocupada carregando mercadorias e se
apressando para a próxima parada em seu
itinerário para ter curiosidade sobre quaisquer
mudanças políticas na região. Não houve
contatos formais, e sem embarcações os
Akamenos não foram capazes de explorar o Mar
do Meio ou alcançar as Três Cidades.
Até certo ponto, o Império e as Três Cidades
estão basicamente não percebendo a existência
um do outro.
Tritonis
De todas as nações ocidentais, Tritonis fez o
máximo para cultivar relações com o regime
Akameno. Afinal de contas, a costa fértil Edonita
é praticamente dentro da distância da península
de Acharnia. O porto alvoroçado de Kandária,
carregado com todas as formas de mercadorias
exóticas, faz dos senhores do mar babar por
riqueza e glória.
Lembrando de sua história antiga, os Heptarcas
acreditam que a região seja legitimamente
deles, mesmo embora quaisquer descendentes
de seus antigos colonos há muito foram
assimilados. Quando um enviado do sátrapa
chegou solicitando sua ajuda para construir uma
frota mercante, os senhores do mar ficaram
muito felizes para concordar, vendo o projeto
como uma oportunidade de se enganchar
novamente na Terra do Sol. O problema com
seus esquemas é que os governantes da ilha
“império” não têm ideia de quem é que eles
estão lidando. Tritonianos veem os habitantes
da Terra do Sol como bucólicos obstáculos
prontos para a conquista.
Os Príncipes Marinhos de Tritonis
incorretamente compreendem Ishtar (que eles
não foram permitidos visitar) como a capital de
um tentador reino do tamanho da mordida mais
que uma província de uma entidade muito maior
e o sátrapa como um rei local mais que um
agente de um monarca muito maior.
Acostumados com ilhas reinos e cidades-Estado
costeiras, os senhores do mar não podem
conceber um império terrestre maior que o Mar
do Meio.
Reino do Deserto
O Reino do Deserto invadiu a Terra do Sol três
vezes durante sua Segunda e Terceira
Dinastias. Porém isso foi muito antes dos
Akamenos assumirem o controle da região, e o
Rei dos Reis tem ficado, até recentemente,
muito ocupado consolidando seus atuais
territórios ao invés de procurar por novas
conquistas.
As Colinas de Metal parecem ser uma barreira
segura entre os dois reinos, embora grupos de
mineração de cada ocasionalmente lutado um
com o outro durante os últimos 30 anos.
Contatos de nível de Estado foram raros entre
Ishtar e Sebentos, mas comércio lucrativo tem
sido incessante. Embora parte desse comércio
seja por mar, a maior parte disso é feita pela
tortuosa rota de caravana.
X
Ambos os comerciantes Akamenos e Khettim
são familiarizados com os rigores da viagem
pelo deserto, e eles não gostam de dividir seus
lucros com ávidos intermediários Tritonianos,
Mineanos ou Midianos.
Os engenheiros do Rei estão construindo um
canal de Ishtar ao Mar do Sul, ostensivamente
para ajudar a armazenar águas de enchente
anuais contra a seca do verão e para facilitar o
comércio com os portos Cadmeanos do Reio do
Deserto. Não anunciado é que o canal será
largo e profundo o suficiente para facilitar o
transporte de tropas para o sul.
O Reino do Deserto periodicamente importou
suas rainhas da Terra do Sol, mais
particularmente a divina Isis, que cresceu em
Ishtar. Os generais do Rei dos Reis gostariam
de usar esse suposto elo com a realeza Khettim
para justificar a “reunificação” com seu vizinho
do sul. O fato que aquelas rainhas importadas
fossem mulheres guerreiras Edonitas ou
Hazarianas “inferiores” ao invés de guerreiras
Akamenas é levemente evitado falar.
Império Tarkasiano
Locaizado ao norte e leste dos domínios
Akamenos, o Império Tarkasiano é também
outra civilização descendente de cavaleiros
nômades.
Os Tarkas são praticamente primos, e os dois
reinos lutaram há muito como apenas parentes
próximos fazem. Eles já trocaram terra, rainhas,
e renegados tão frequentemente que a nobreza
dos dois impérios é literalmente parente uma da
outra, e cada imperador possui uma alegação
mais ou menos legítima ao trono do outro.
Foi a necessidade para se proteger da agressão
Tarkasiana mais que qualquer coisa que
diminuiu a expansão ocidental do Império
Akameno.
Uma Terra de Monstros
Muitas das criaturas mais ferozes de Mythika (e
povos) têm suas origens na Terra do Sol,
regiões selvagens agora dentro dos domínios
Akamenos. Mineanos podem se sentir muito
bem familiarizados com algumas dessas
criaturas, porém podem existir mais coisas a
conhecer sobre elas que o melhor lugar para
estocar a espada.
Asheebas (Compêndio das Criaturas, p 8)
Monarcas orientais possuem uma longa tradição
de manter leões, leopardos ou outros felinos
grandes guardiões aos seus tronos para
destacar sua majestade e nobreza geral.
Naturalmente, eles tentam parecer melhores ao
diminuir os outros ao adquirir os maiores, mais
exóticos e mais perigosos felinos disponíveis,
incluindo os sinistros, sedutores híbridos
conhecidos como Asheebas (esfinges são
simplesmente muito grandes e poderosas para
controlar).
Embora Asheebas sejam importadas do Reino
do Deserto, negociantes Sugud chegando de
Kathai dizem que as criaturas possivelmente
possuem uma origem diferente.
Uma das tribos bárbaras além dos pântanos
Sidu adora o Criador em três encarnações, a
terceira das quais é Asheeba, Aniquiladora do
Universo. Comerciantes não podem confirmar
se ou não essa deidade possui qualquer
aspecto felino, porém seu apelido de fato
descreve o panorama típico da Asheeba.
Elefantes (Compêndio das Criaturas, p 39)
Elefantes Kathaianos são menores que a
espécie Charybdiana, com comparativas orelhas
menores, porém possuem temperamentos muito
melhores. Embora eles sejam nativos das terras
gramadas Baktar ao extremo oriente e pântanos
Sindu, eles habitualmente vão para o oeste para
as colinas áridas e montanhas em busca de sal
e outros minerais.
Viajantes indo para o leste das capitais gêmeas
são ocasionalmente surpreendidos ao verem
paquidermes solitários ou pequenos grupos
familiares correndo pelas rochas e areias, longe
da fonte mais próxima de água ou alimento.
Fauna Natural
É claro, o Império Akameno é também o lar de
numerosos animais exóticos, porém
diversamente ordinários de tamanho, beleza e
ferocidade variantes.
É o paraíso dos caçadores, e a caça é o
esporte real. As grandes florestas do Império
estão cheias de ursos, várias espécies de
grandes felinos, lobos, chacais e raposas que
se esgueiram para caçar em abundantes
cervos, coelhos e pássaros de caça.
Esplêndidas cachoeiras despencam entre a
bacia do Rio Oromedon e os pântanos
costeiros do Mar do Sul. As colinas áridas
estão cheias de carneiros, ovelhas, cabras e
bodes selvagens, e os desertos estão
igualmente cheios de lagartos de andar veloz e
cobras venenosas.
Gorgotauros (Compêndio das Criaturas, p
78)
OS Autarcas de Gorgoth que criaram os
primeiros gorgotauros eram agentes feiticeiros
de Zohak, Governante do Mundo. Seus
experimentos monstruosos eram meramente
uns de muitos crimes patrocinados por aquele
tirano imortal.
X
Gorgoth corresponde à antiga terra natal do
defunto Império Oromedon, o que talvez
explique o porquê de tantos dos males do
mundo parecem concentrar-se nos sulinos
contrafortes Thanatari (e porquê Thukra IV e
seus seguidores estavam tão ansiosos de fixar
residência em outro lugar).
Para mais detalhes sobre as origens dos
Gorgotauros, ver a coluna Maze Master’s Lore
do Minotaur n°7.
Grifos (Compêndio das Criaturas, p 52)
Esses predadores quadrúpedes alados e seus
parentes são o flagelo de cada criador de
cavalos e criadores de gado nas terras ao redor
do Mar do Meio.
Estranhamente o suficiente, baixos-relevos e
esculturas Akamenas consistentemente
representa-os com graciosos chifres tipo
antílope, que parecem solitariamente incorreto
para aventureiros e pastores Mineanos que
lutaram contra essas bestas. A resposta é na
verdade bem simples: grifos Akamenos são uma
subespécie chifruda.
Grifos machos mudam seus chifres após a
temporada de acasalamento. O casal de grifos
então constrói seus ninhos e depositam ovos ou
parem filhotes – ou seja, qual for a coisa que
eles fazem quando se reproduzem. É melhor
não ficar muito curioso. Enquanto isso,
comerciantes excepcionalmente bravos ou
loucos de cobiça arriscam suas vidas e
membros para coletar os rejeitos, os quais eles
vendem por preços ultrajantes como chifres de
unicórnio nos mercados de Kandária. Enquanto
chifre de unicórnio tem a reputação de curar
ferimentos e purificar veneno, alguns
comerciantes lojistas alegam que o chifre de
grifo possui qualidades afrodisíacas, porém tudo
isso provavelmente tenha mais a ver com
meramente admiração de moças por homens
dispostos a entrar nos campos de reprodução
dos grifos.
- Ei! O que é esse absurdo sobre chifres?
Lamassu ou Shedu? Talvez devamos perguntar a
ele
Lamassu (Compêndio das Criaturas, p 66)
Os antigos Hazarianos costumavam considerar
os Lamassu (e a criatura prima, o Shedu – ver
próxima página) como guardiãs divinas ao invés
de monstros. Uma antiga lenda diz que eles
eram criados pelo sumo sacerdote de Nannar
(ver próxima página) para defender o reino de
grifos e mantícoras invasores. Enquanto os
humanos não corrompam e saqueiem as
tumbas e templos de seus antigos mestres, as
criaturas felinas contentam-se de deixá-los em
paz.
Lamia (Compêndio das Criaturas, p 66)
Kubaba, maligna, libidinosa rainha-feiticeira de
uma esquecida civilização cuja capital é agora
uma ruína perdida nas Colinas Phaeton, deu a
luz à lamia como uma punição divina pelas suas
perversidades indescritíveis. Como sua
progenitora, as mulheres serpente são
hipnoticamente belas, sedutoras e traiçoeiras.
De acordo com um antigo texto Hazariano (os
Sábios quebraram em muitos pedaços a
tabuleta fonte), Kubaba nunca morreu, mas ela
mesma foi ficando serpentina.
Uma vez que Kubaba também é um dos nomes
de Cibele, eruditos Akamenos especularam que
a antiga rainha foi deificada após sua morte, e
sua adoração se separou nos cultos de Cibele,
a Mãe Sombria, e da Deusa Serpente (ver
sessão dos Outros Deuses, p. X). Tentativas de
localizar a cidade de Kubaba até agora foram
malsucedidas, e uma expedição não retornou.
Mantícoras (Compêndio das Criaturas, p
73)
Algumas vezes um monstro é apenas um
monstro. Insaciáveis mantícoras fizeram tanto
para guardar as fronteiras nortistas do Império
quanto as flechas Akamenas. Infelizmente, as
criaturas não são motivadas pelo patriotismo;
mantícoras iriam alegremente despovoar
grandes sessões de terras de pasto caso não
fosse a violenta competição com os grifos que
mantém seus números baixos. Sua presença já
impediu os exércitos do Rei dos Reis de
atravessarem as Montanhas Thanatari para
invadir Arcádia.
X
Rocas (Compêndio das Criaturas, p 94)
Conhecidas como Simurgh no leste, é dito pelos
Sábios que esses pássaros mágicos gigantes se
empoleiram nos galhos da Árvore das Muitas
Sementes, uma das duas árvores sagradas
localizadas muito longe no oceano cósmico
Vouruskasha. Quando os Simurgh se
alimentam, os galhos se quebram e as
sementes sagradas são espalhadas pelos
ventos, eventualmente carregadas para a terra
onde elas são a fonte de todas as árvores
mundanas. Ficando as Simurgh extintas ou não
mais visitarem a Árvore das Muitas Sementes, a
terra deve no final das contas tornar-se
desflorestada.
Os Sábios também acreditam que as Simurgh
são capazes de falar, caso alguém tente falar
com elas ao invés de atacá-las ou fugir. É
improvável que elas respondam favoravelmente
a aventureiros ocidentais que se gabam de
terem matado uma das aves titânicas.
É dito que Zal do Cabelo Branco, um dos
grandes heróis míticos Akamenos (e o pai do
ilustre Rostam!), teria crescido pelos Simurgh
após seus pais reais terem exposto o recém-
nascido por causa de sua estranha aparência;
mesmo quando um bebê ele tinha cabelos
brancos como a neve ao invés de cachos cor de
ébano normal aos nômades Anshan. É dito que
quando adulto, Zal teria sido capaz de convocar
os Simurgh ao queimar uma pena gigante que
foi dada a ele. A maioria das enormes “penas
Simurgh” vendidas pelos comerciantes Edonitas
e Sugud para turistas são na verdade folhas de
palmeira secas e pintadas, mas você nunca
sabe o que pode aparecer em uma loja
Akamena.
Homens Tigre (Compêndio das Criaturas,
p 116)
Homens Tigre de Kathai encontrados na Terra
do Sol vêm das terras pantanosas Sindu na
extremidade oriental do território Akameno.
Como os gatos que eles se parecem, homens
tigre são criaturas solitárias, altamente
territorialistas que cordialmente se ofendem com
a incursão de outros seres conscientes em seu
alcance.
como perigosas novidades. Membros fêmeas da
espécie, particularmente com filhotes, são
raramente capturadas vivas.
Um típico lutador de arena felino terá aprendido
várias línguas e respeito ou ódio pelos
humanos. Eles requerem alojamentos
pesadamente fortificados separados daqueles
de outros gladiadores. Aventureiros subestimam
a inteligência dos homens tigre e capacidade
para traições maliciosas para seu perigo.
Diferente dos nobres Leonidas, eles são
incapazes de amizade, gratidão ou lealdade.
Um homem tigre pode fingir ser um aliado para
conseguir sua fuga do cativeiro apenas para
matar seus antigos “camaradas” humanos uma
vez que esteja solto.
Entre Azhi Dahaka
É dito que o Príncipe Zohak escapará de sua
prisão na montanha no final dos tempos,
matando um terço da população mundial antes
de sua segunda e final derrota por um herói
antigo renascido. Nessa derradeira
encarnação, ele terá a forma de uma serpente
ou dragão gigante de três cabeças conhecido
como Azhi Dahaka.
Caso o Mestre de Labirinto realmente precise
de estatísticas, uma Hidra de três cabeças
(Compêndio das Criaturas, p 61) com Asas e
Invulnerabilidade parece com um bom ponto de
partida.
Com isso dito, Mestres de Labirinto que
planejam soltar a fúria completa desenfreada
de Azhi Dahaka nos jogadores deve notar que
LGS e o Minotaur se declinam de todas as
responsabilidades por quaisquer danos físicos,
psíquicos ou mesmo mágicos que podem
resultar de tal evento apocalíptico.
Por último, é valioso perceber que Azhi Dahaka
é um sinalizador da morte para o Rei Ghidorah,
o famoso Kaiju dos Toho Studios, e deveria
provavelmente processar caso ele não
estivesse enterrado abaixo da Montanha
Damavand, esperando pelos dias finais.

Eles não possuem cultura organizada no sentido

em que os humanos têm, se mantendo bem
longe uns dos outros exceto durante a
temporada de acasalamento.

Posteriormente, machos vão embora enquanto

fêmeas criam e educam seus filhotes. É esse
isolamento, bem como a tendência dos homens
tigre de se fartarem em estupor indefeso após
matanças, que permite que homens tribais O herói Fereydun matando uma infame besta de
extremamente sortudos ou imprudentes os Arimã
capturar para vender a sátrapas decadentes
X
 - Chega! Não mate mais do que você pode
carregar!
Enkidu
Enkidu é uma raça de “homens selvagens” que
habitam as florestas mais profundas do Império;
Embora suas faces pareçam humanas, eles são
bem maiores que os homens e seus enormes
corpos são inteiramente cobertos em pêlo,
fazendo com que eles pareçam como a versão
Akamena do Pé Grande. Eles possuem o poder
de falar e se consideram os protetores da vida
selvagem local; embora eles tenham uma
natureza pacífica, eles podem se tornar
enfurecidos caso suas famílias ou amigos
animais forem atacados por caçadores,
especialmente aqueles que matam mais do que
podem carregar ou não mostram respeito pelas
vidas que tiram.
Taxionomia: Povo.
Tamanho: Grande.
Ferocidade: Agressivo.
Astúcia: Alerta.
Mística: Estranha.
Movimento: 27m.
Iniciativa: 14.
Ataque de Combate: +5.
Dano: 2d6.
Classe de Defesa: 17.
Total de Pontos de Vida: 24.
Detecção / Evasão: +6 / +4.
Resistência Mística: +2.
Habilidades Especiais: Dano Esmagador
(abraço de urso; req. Agarrar), Agarrar (For =
20), Sentidos Aguçados, Furtividade (14), Vigor
Sobrenatural, Agilidade Fantástica.
Premiações: Glória 130, Sabedoria 10.
Não sei, um tipo de Minotauro reverso (com asas)
Shedu
Shedu são criaturas primas dos Lamassu. Eles
parecem com touros alados com cabeças
humanas, e como seus primos felinos eles
possuem a habilidade inquietante de se
camuflar como estátuas de rocha.
Diferentemente dos Lamassu, entretanto, Shedu
possuem o poder de falar e tendem a ser um
pouco mais amigável em direção aos humanos
– enquanto as tumbas sagradas e ruínas
antigas que eles guardam não são ameaçadas
por aventureiros imprudentes.
Taxionomia: Monstro.
Tamanho: Grande.
Ferocidade: Perigoso.
Astúcia: Inteligente.
Mística: Assustadora.
Movimento: 27m (108m voando).
Iniciativa: 14.
Ataque de Combate: +6.
Dano: 2d6 (cascos).
Classe de Defesa: 16.
Total de Pontos de Vida: 30.
Detecção / Evasão: +4 / +6.
Resistência Mística: +8.
Habilidades Especiais: Carga para a Batalha
(Inic. 18, Combate +10), Resistência a Magia,
Vigor Sobrenatural, Pisotear, Pele Dura, Alada.
Premiações: Glória 300, Sabedoria 30.
X
 DEUSES DO LESTE
Um olhar detalhado nas antigas deidades do Império Akameno, por Kevin Scrivner, traduzido
para o Português por Pedro R. Camelo
Material adicional por Olivier Legrand
algumas vezes incerto onde suas verdadeiras
O Velho Panteão lealdades estão.
Como mencionado anteriormente, o pseudo
“velho panteão” do Império Akameno é na
verdade uma síntese de sincretismo de vários
antigos panteões de origens Oromedon, Edonita
e Hazariana. Sem serem surpreendentes, todas
essas deidades são associadas com a terra,
chuva, o céu ou o Sol.

Anahita, a Deusa da Terra

O membro mais pessoal e amado do antigo
panteão é Anahita, Fonte de Todas as Águas. A
deusa de ambas a pureza e a fertilidade
abastece toda a umidade na terra. As estátuas
em seus templos representam uma mulher
nobre alta e bela com uma coroa de oitenta
raios e manto dourado. Suas sacerdotisas são
geralmente filhas da casta guerreira
comprometidas à castidade até que elas
estejam prontas para casar.

A maioria dos eruditos Akamenos identificou

Anahita com a mais rústica figura de Asherah,
uma antiga deusa mãe Edonita honrada por
pastores e fazendeiros, que assam bolos
durante suas festividades anuais. Ela é muito
menos popular com as castas mais elevadas.
Sua adoração é associada com árvores
sagradas ou bosques, e seus santuários são
algumas vezes marcados por um simples
mastro ou coluna de madeira. Ela é notável por
ser a mãe de 88 deuses (obviamente menores).
Asshur, o Deus do Vento
Originalmente, Asshur foi o deus Oromedon do
vento e guerra. O antigo imperador Oromedon
Thukra IV alegou que com o poder do vento em
suas costas, suas tropas nunca poderiam ser
derrotadas. É claro, uma vez que o Império
Oromedon se desfez ante o poder Akameno, a
reputação de Asshur está um pouco manchada
atualmente. Asshur é frequentemente
simbolizado por uma imagem de um arqueiro
alado com flecha à mão.
Nas partes mais ao leste do império, Asshur é
identificado com Vayu, ou Vento, aquele que
traz igualmente o bem (chuva) e mal
(destruição) aos homens. Esse deus musculoso
da tempestade empunha sua lança dourada
(relâmpago) contra o mal, porém não liga para o
dano colateral que causa. Viajando a Lacuna
entre Bem e Mal e cortejado por ambos os
lados, Vayu é um pouco de anti-herói e é
Uma das muitas faces da deusa Ishtar
Ishtar, a Deusa Celeste
Uma deusa Edonita e Hazariana da fertilidade e
guerra, Ishtar (também conhecida como Astarte
ou Inanna) deu seu nome à antiga capital
Hazariana. Embora ela seja considerada uma
deusa celeste, seu comportamento é tudo
menos celestial. Ishtar maliciosamente procura
amantes, mas nunca fica grávida e em algumas
encarnações efetivamente destrói as vidas dos
homens.
A glória e poder de Ishtar se estendem bem
além das fronteiras do império. A erudição
Mineana a identifica com Afrodite, embora
escribas Khettim provavelmente estejam mais
propensos a compará-la com a deusa da guerra
Sekhmet ou mesmo a mais recentemente
adotada Isis. Midianos, contudo, lembram de
Ishtar meramente como uma atendente de sua
própria deusa Tanit.
X
Shamash, o Deus Solar
Shamash, o deus solar, é visto como o
legislador e aplicador da lei da civilização
Akamena. Seu símbolo é um disco alado de
ouro.
Originalmente uma deidade Oromedon, o deus
solar é visto por todo o império como um
amante da justiça e o derrotador da escuridão e
crime. Por extensão, ele é o deus que alivia
aqueles que sofrem injustamente, que assiste
aqueles que não conseguem obter um
tratamento justo de ninguém. O sacerdócio de
Shamash compilou o sistema de leis usado para
administrar a justice entre três impérios antes da
tomada Akamena.
A atual visão de Shamash também o identifica
com vários outros antigos deuses solares, tais
como a rei-deus Hazariano Marduk, cuja
principal alegação para a fama foi a derrota da
grande dragoa marinha (ou deusa do caos)
Tiamat, ou o deus solar da agricultura
Rapithwin, que personifica o calor do sol do
meio-dia e mantém o mundo vivo durante o
inverno.
Tishtrya, o Deus da Chuva
O deus da chuva da agricultura Tishtrya requer
sacrifícios anuais para fortalecê-lo para que ele
possa derrotar o demônio Apaosha (Seca) e
trazer as chuvas de outono necessárias para a
agricultura continuar.
Durante essa batalha épica, Tishtrya aparece
como um magnífico cavalo branco e dourado
enquanto Apaosha pega o aspecto de um
sinistro cavalo negro. Quando ele escolhe a
forma humana, Tishtrya assume a aparência de
um jovem de 15 anos de idade, considerada
pelos Akamenos como sendo a idade ideal. Ele
tem prazer em derrotar feiticeiros, que são
vistos como servos do maligno Arimã na
teologia Mazdan.
A Sombra de Baal
Como uma deidade masculina da agricultura,
Tishtrya está em direta concorrência com outra
figura muito mais sombria – a de Baal, o antigo
deus da fertilidade, da virilidade que
encabeçava o antigo panteão Edonita. É dito
que ele é o irmão e amante de Ishtar.
Baal é frequentemente representado como um
homem magro usando apenas um kilt e um
chapéu em forma de cone com uma bola no
topo. Sua adoração envolve nuvens de incenso
e cerimônias de orgia em remotos bosques nos
cumes de morros, que incluem sacrifícios
humanos.
Seu nome (que foi corrompido de “Bel” pelos
expatriados Edonitas de Midia – ver Midia,
Terra da Promessa Sulista) significa “mestre”
ou “senhor”, como em “chefe de todos os
deuses” – uma posição que é mantida em
Midia, porém claramente perdida no império,
que reconhece apenas Ahura Mazda como o
governante de todos os outros deuses. Por
causa das implicações de seu nome (e também
visto que sua adoração envolve sacrifícios
humanos), os Homens Sábios repetidamente
advertiram o Rei dos Reis para suprimir o culto.
Shamash, o solar legislador
Mitra
A maioria dos Mestres de Labirinto já estará
familiarizada com a versão de Mythika do culto a
Mitra – ou ao invés com o culto a Mitra como
descrito no Companheiro da L&M, como uma
forma muito exótica de monoteísmo que
obviamente nunca irá eclipsar o poder dos
deuses Olímpicos. Mas essa versão do culto a
Mitra á apenas uma parte de um quadro muito
maior (e muito mais complexo). Os adoradores
Mineanos de Mitra, que o veneram como “o
criador da vida” para a exclusão de todos os
outros deuses, podem não reconhecer sua
encarnação original – ver próxima página para
mais detalhes.
Um Deus Chamado Nannar
Nannar, também conhecido como Sin, é um
deus lunar Hazariano relativamente obsoleto
com o apelido “O Iluminador” por causa de seu
papel como dispensador de sabedoria. Ele é
um patrono da astrologia e outras ciências e é
dito que ele é o pai de Ishtar a Shamash.
Nannar é representado como um vigoroso
homem velho com uma barba azul longa e
elétrica cavalgando um touro alado. Nannar é
ainda bem popular entre antigas nobrezas
Hazarianas e Oromedon. É dito que os
invasores Akamenos foram capazes de
conquistar Oromedon em parte porque o último
rei competente de Ishtar abdicou para se tornar
um sacerdote de Nannar. Os Sábios de hoje
consideram Nannar como uma compreensão
antiga, incompleta de Ahura Mazda.
X

Uma representação tradicional de Mitra em seu
papel original como executor de Ahura Mazda
As Muitas Faces de Mitra
No Início
Originalmente, Mitra foi apenas outro deus do
antigo panteão oriental.
Algumas vezes descrito como o filho da deusa
Anahita, ele não é o Criador, mas a mão direita
executora de Ahura Mazda, o deus do Contrato,
preservador da Verdade e Ordem. Ele
determina quando as várias eras da história
humana se completam e visita o inferno
diariamente para garantir que os pecadores não
estejam sendo punidos mais asperamente do
que eles merecem.
Ele carrega uma maça de ferro, com a qual
esmaga as forces do mal e julga as almas dos
homens na morte, e conduz sua biga através
dos céus acompanhado de seu irmão Varuna
(Verdadeira Fala) para alcançar seu palácio com
1.000 pilares e 1.000 portas; cada homem é
responsável por sua própria salvação ao aderir
aos princípios de Ahura Mazda. Nessa
encarnação original, ele á adorado abertamente
como os altares nos cumes dos morros que
servem todos os deuses.
Há poucos séculos, a adoração de Mitra
começou a evoluir em um culto semi-
dependente e bem mais reservado, conhecido
como os Mistérios de Mitra, que eventualmente
deu a luz ao que os Sábios atuais chamam de
Heresia Mitraica.
Essa transição de tradicional, abertamente
adorado para um culto misterioso pode ser
explicado por dois fatores principais: a
popularidade de longa data de Mitra com os
soldados e a ascensão dos Sábios como uma
nova classe sacerdotal; em muitas formas, os
Mistérios de Mitra podem ser vistos como uma
forma de reação religiosa ou resistência à
teologia altamente abstrata e autoridade política
dos Sábios.
O Deus Soldado
Como o executor e preservador da Verdade e
Ordem de Ahura Mazda, o Mitra original foi uma
escolha natural de deidade patrona para muitos
dos soldados do Império.
Dentro da comunidade militar, a figura de Mitra
se fundiu com aquela de um antigo deus
soldado conhecido como Verethragna. Uma
deidade popular com a casta guerreira,
Verethragna foi a Vitória personificada, a força
irresistível do sucesso dominador; Acredita-se
que sacrifícios corretamente feitos a ele antes
da batalha ou outra incumbência importante
pode assegurar o resultado desejado. No mito,
Verethragna se manifesta em várias formas
humanas e animais – a mais comum sendo um
javali feroz ou corvo gigante.
Na hierarquia do exército, a imagem de Mitra
logo evoluiu naquela de um deus soldado solar,
representado como um guerreiro em uma
armadura dourada, armado com maça e lança;
Soldados Akamenos oram a ele imediatamente
antes da batalha, normalmente ao amanhecer –
mas seu culto militar também conserva algo dos
aspectos mais místicos de Verethragna, tais
como o símbolo do corvo.
O Culto Misterioso
O esprit de corps e senso de hierarquia inata a
todos os exércitos civilizados contribuíram muito
para estruturar os devotos do Mitra marcial em
um misterioso culto íntimo, completo com
hierarquia, ritos de iniciação, símbolos secretos
e disciplina interior.
No mesmo tempo, as mudanças religiosas
provocadas pelos Sábios, com sua visão
abstrata crescente de divindade, foram vistas
com rebeldia por muitos oficiais, que sentiram
que seus homens precisavam de um deus
soldado que poderiam realmente se relacionar:
alguém para orar antes das batalhas, um
portador de força e vitória – e não algum
aspecto abstrato de um Criador supremo que (é
claro) apenas fez sua Vontade conhecida para
uma classe de eruditos e burocratas
ambiciosos.
De Mistério para Heresia
Tudo isso começou a preocupar os Sábios, que
viram esse culto militar como um desafio
potencial à sua crescente influência religiosa e
política, especialmente desde que tudo isso veio
da única força que realmente pode ameaçar sua
posição de poder – o exército.
Para muitos dos mais poderosos Sábios, um
golpe militar sempre foi uma possibilidade; no
mínimo, a existência de um culto reservado
dentro do exército foi claramente um espinho do
lado da nova ordem que os Sábios estavam
tentando trazer ao Império.
X
Sendo os astutos conspiradores que são, eles
decidiram mudar o conflito do nível político para
o religioso e começaram a jogar acusações de
Heresia, alegando que o pseudo Mistérios de
Mitra eram um desafio direto à suprema
autoridade de Ahura Mazda e sugerindo que
sua doutrina secreta na verdade reconhecia
Mitra como o Criador – o que era, pelo menos
naquele momento, completamente falso.
Aparte da afronta puramente religiosa tais
acusações causariam a qualquer “verdadeiro
crente” da fé Mazdan, elas também tinham um
perspicazmente planejado ângulo psicológico e
político, desempenhado no tema de usurpação
do poder supremo – um tema que nenhum Rei
dos Reis decente poderia ficar indiferente. E de
fato a coisa toda foi uma perversa manobra de
Arimã, aquele grande inimigo da humanidade e
Criação – uma ameaça que pode apenas ser
combatida ao permitir aos Sábios investigar o
assunto e erradicar a heresia, de preferência
antes que Ahura Mazda possa expressar seu
desgosto divino.
Mitra, o Não Derrotado
Muito para o desgosto dos Sábios, sua
propaganda política cuidadosamente construída
falhou em alcançar seu objetivo planejado. Não
apenas o Rei dos Reis daquele tempo (e seus
sucessores) se recusou a dar a eles os poderes
inquisitoriais que eles pediram, mas o misterioso
culto a Mitra na verdade se tornou uma força
proeminente dentro do exército imperial. Com o
tempo, ele até mesmo começou a se espalhar
fora da hierarquia do exército, eventualmente
dando a luz a um fragmento do culto que
adquiriu uma audiência inesperada no Oeste
como o “Culto a Mitra”, como descrito no
Companheiro de L&M.
O fato que os sacerdotes dessa seita fragmento
herética parecem exibir poderes místicos reais
(cabendo a e incluindo ressurreição dos
mortos!) continua a aturdir os Sábios, que estão
tomando cada ação possível para silenciar o
assunto e estão agora procurando persuadir o
Rei dos Reis de tomar ação contra o culto a
Mitra – que, ironicamente o suficiente, apenas
veio a existir por causa de suas próprias ações
e parece um pouco mais perigoso para a
supremacia do Mazdeísmo ortodoxo que o culto
misterioso militar que eles tentam com tanto
empenho suprimir.
Os únicos Sábios que não veem Mitraistas
como hereges são os Místicos – talvez porque,
diferentemente dos outros Sábios, eles
possuem poderes místicos verdadeiros, que são
na verdade bem próximos àqueles dos
“sacerdotes de Mitra”, como apresentados no
Companheiro de L&M.
A coisa toda está longe de acabar, embora, e
pode levar a todos os tipos de possibilidades
muito interessantes para cenários e até mesmo
campanhas inteiras, dos Sábios contratando os
serviços de “agentes negáveis” para investigar
as atividades secretas de cultos Mitraístas até
comandantes do exército Akameno enviando
seus melhores homens em missões secretas
para a causa Mitraista...
Nota do Editor: As várias encarnações de Mitra
apresentadas na sessão acima foram inspiradas pelos
aspectos algumas vezes conflitantes dessa deidade
na história e mitologia. O Mitras / Mitra do mundo real
evoluiu de suas raízes Persas para o soldado deus
Romano e então para uma deidade solar monoteísta
cujos cultos misteriosos se espalharam por todo o
império antes do triunfo da fé rival Cristã. Mitra
também possui muitas faces diferentes na ficção: na
Era Hiboriana de Robert E. Howard, por exemplo, o
deus Mitra é o supremo senhor da luz e o arqui-
inimigo de Set, o Deus Serpente. No Companheiro de
L&M, o Culto de Mitra foi apresentado como uma
forma exótica de monoteísmo – uma ideia estranha
que irá obviamente nunca realmente prevalecer em
um mundo dominado pelas deidades (muito reais) do
panteão Olímpico.
Deuses Sombrios do Leste
Cibele
Introduzida no Companheiro de L&M (p 30),
Cibele é a Grande Mãe, deusa sombria da
natureza e fertilidade indomadas, sua adoração
é algumas vezes associada com a de Deméter,
de Rhea e da Mãe Sombria (ver Companheiro
de L&M, sessão dos Cultos Não-Olimpianos, p.
27). Os seguidores de Deméter oficialmente tem
se distanciado por causa da violência associada
com os ritos de Cibele, porém a história
completa é ainda mais sórdida que eles
imaginam.
Cibele possui ligações com Ishtar e Ereshkigal,
e a Dionísio. Ela é também conhecida como
Kibele, a Moradora da Caverna; como Hebat, a
Mãe da Montanha; e como Kubaba, também o
nome de uma antiga rainha cuja civilização
perdida pré-datava a de Hazar.
Antes dos chefes Edonitas começarem a
guerrear uns com os outros pela supremacia, os
Gamirri construíram uma civilização onde o Mar
Typhon banha as bordas sudoestes das
Montanhas Thanatari. E mesmo quando a
enorme imagem da deusa foi esculpida no lado
da Montanha Ida acima das cavernas onde suas
sacerdotisas surgiram para levar os homens das
tribos em dança frenética e rituais de sangria ao
redor da Rocha Negra acompanhadas pela
selvagem música de flautas, tambores e pratos.
Como Siburi, ela atende Ishtar e mantém as
chaves dos Sete Portões levando aos domínios
infernais de Ereshkigal. Como Kibele, ela foi
estuprada pelo Deus Celeste (Baal? Zeus?) e
fugiu para as cavernas para dar à luz a sua
prole bastarda. Quando ela cavou seus dedos
na rocha em agonia, os Dáctilos (“homens
dedo”) nasceram, perigosos anões subterrâneos
(ver próximas páginas para mais detalhes).
X
Como a Mãe da Montanha, ela deu a luz à
louca, incontrolável Agdistis, uma deidade da
fertilidade que possui características masculinas
e femininas. Dionísio tentou domar o demônio
ao castrá-lo. Do sangue de Agdistis surgiu a
primeira amendoeira, que engravidou a deusa
Nana quando uma amêndoa caiu em seu colo.
Nana deu à luz a Attis, que cresceu para ser um
jovem tão belo que ele sem querer atraiu a
atenção amorosa de sua própria avó. Cibele
ciumentamente interrompeu o casamento de
Attis com uma bela princesa local, seu
aparecimento levando todos os atendentes à
loucura. Attis fugiu, insano, para as montanhas
e, parando perto de um pinheiro, castrando-se.
Ele rapidamente sangrou até a morte, seu
sangue produziu violetas. Com o pleito de
Cibele, o Deus Celeste preveniu que o corpo de
Attis deteriorasse por três dias até que ela
pudesse ressuscitá-lo. Ela então tomou Attis
como seu consorte.
É em memória desses eventos que os iniciados
masculinos de Cibele anualmente se castram.
Sacerdotes veteranos então cortam um pinheiro,
o cobrem com violetas, e o carregam para o
templo de Cibele no topo da montanha, onde
adoradores masculinos e femininos ficam de
luto pela morte de Attis por três dias até que sua
“ressurreição” anual sinaliza o início de suas
celebrações orgásticas e embriagadas.
Estatuárias ocidentais representam Cibele como
uma matrona sensual com um chapéu cilíndrico
e vestido flutuante sentada no trono cujos
encostos de braços são leoas selvagens.
Estatuárias orientais a mostram menos vestida e
agachada para dar à luz. Sua imagem original, a
da Montanha Ida, é um grande meteorito
irregular de negritude absoluta, a notória Rocha
Negra da qual muitos rumores indecentes foram
espalhados. Os Sábios consideram Cibele com
o mesmo grau de afeição que eles têm por
Moloch.
Moloch
Uma deidade extremamente antiga Proteusana
transplantada para ambas as costas Edonitas e
Midianas, Moloch pode ser o Titã Kronos em
outra forma.
É difícil de determinar qual era a especialidade
ou espaço do deus ou o que era acreditado
sobre ele em geral; o império vigorosamente
perseguia os adoradores de Moloch uma vez
que seus rituais envolvem colocar recém-
nascidos e crianças pequenas nas mãos de um
ídolo de metal vermelho quente maior que a
vida. Apesar de seus esforços passados, os
Sábios continuam a descobrir e destruir esfinges
vazias de fornalha com cabeça de touro.
O culto a Moloch apresenta às autoridades
imperiais um delicado dilema político. Em uma
mão, a política Akamena é tolerar religiões
locais. Na outra, o sátrapa e seus oficiais
possuem um dever cívico e moral para eliminar
as práticas odiosas associadas com a adoração
de Moloch, porém devem fazer sem ofender
sensibilidades religiosas Edonitas e
desencadear uma revolta.
Ver a sessão de Midia para mais detalhes no
culto sombrio de Moloch.
Nergal
Um cruel deus solar pré-Hazariano, Nergal
literalmente batalhou para se tornar o senhor
dos mortos. Ele representa a matança, o calor
que seca do sol de verão e por extensão, praga.
Nergal é algumas vezes representado como
uma arrogante figura majestosa e algumas
vezes como um enigmático Lamassue pode
possuir conexões misteriosas com essas
criaturas híbridas perigosas.
É dito que Nergal derrotou Ereshkigal, rainha do
submundo e irmã de Ishtar, em batalha, porém
escolheu casar com ela ao invés de matá-la.
Uma versão mais romântica desse conto diz que
Nergal foi enviado do paraíso para carregar
ofertas para Ereshkigal e teve um encontro com
ela antes de sair. A deusa, se sentindo grávida,
ameaçou enviar todos os mortos de volta para a
terra a menos que Nergal retornasse para casar
com ela. Em qualquer caso, o caso amoroso
deles foi feito no inferno.
Nergal carrega uma foice (ele é o ceifador
sinistro original) e uma maça com cabeça de
leão. Como o Hades Olímpico, ele não é uma
deidade popular. Diferentemente de Hades, que
possui uma reputação por ser justo e
satisfatório, Nergal é exatamente simplesmente
malvado. Ironicamente, ou talvez não, sua
adoração é bem popular entre advogados e
contadores de imposto.
Uma das mais legais representações de Nergal,
senhor dos mortos
X

Dáctilos
Taxionomia: Povo.
Descrição: Dáctilos, também conhecidos como
“homens dedo” ou “gnomos” (de ‘genomos’,
‘moradores da terra’), são uma raça de anões
subterrâneos que vivem abaixo das montanhas
da Terra do Sol. Eles se parecem com baixos
humanoides com cabeças carecas distintas. De
acordo com suas próprias tradições, eles foram
a primeira das raças mortais de Mythika a
descobrir o cobre e o ferro e também a inventar
a fundição, ferraria e moldagem. Eles também
são habilidosos curandeiros, com um vasto
conhecimento de remédios e venenos naturais.
Homens tribais das montanhas que vivem
próximos às entradas de seus domínios
subterrâneos os consideram como perigosos – e
eles são certamente não amigáveis em direção
aos humanos, os quais tendem a ver como
indignos novos-ricos e ladrões de segredos.
Tamanho: Pequeno.
Ferocidade: Agressivo.
Astúcia: Inteligente.
Mística: Estranha.
Movimento: 13,5m.
Iniciativa: 13.
Ataque de Combate: +2.
Ataque de Arremesso: +3.
Dano: 1d3 (arma).
Classe de Defesa: 15.
Total de Pontos de Vida: 6.
Detecção / Evasão: +8 / +4.
Resistência Mística: +6.
Habilidades Especiais: Resistência a Magia,
Armas de Arremesso (arcos, 45m), veneno (em
suas flechas, normalmente paralisia), Sentidos
Aguçados, Furtividade (18), Vigor Sobrenatural,
Pele Dura.
Premiações: Glória 14, Sabedoria 30.
Conhecimento Adicional: De acordo com suas
próprias lendas, os Dáctilos orientais foram
criados pela ‘Grande Mãe da Terra’ (mais
provavelmente Cibele ou Rhea) durante suas
agonias de parto. Eles se veem como seus mais
leais adoradores – um ponto que eles parecem
ansiosos para provar pelos seus sacrifícios
impiedosos de humanos cativos. Também é dito
que eles estão em conluio com o culto proibido
de Cibele, cujos membros os provém com
informação útil sobre o mundo exterior bem
como vítimas sacrificiais.
A Conexão Dáctilos – Derros
Repugnantes, insensíveis anões subterrâneos?
Isso não parece um tanto familiar? Bem, de
fato parece – e por uma muito boa razão: os
Dáctilos são na verdade a espécie parenta de
ambos os Derros e os Morlocks.
Ao passo que a luta dos Dáctilos Lemurianos
contra a dominação Atlante arrasta-se sem
cessar, com a vitória dos feiticeiros
assomando-se próxima, o decadente General
Derro solicitou com insistência seus seguidores
para renunciar a adoração da Grande Mãe
Terra, alegando que a deusa tinha os
abandonado. Ao invés, ele prometeu a
liberdade caso os Dáctilos abraçassem “a
Máquina” (ver sessão Outros Deuses, p X) e o
conhecimento e poder extra que ela deveria
dar a eles na forma da tecnologia avançada
que eles poderiam usar contra seus inimigos.
Engenheiros Derros de fato produziram
armamentos dos quais até mesmo os mais
habilidosos ferreiros Dáctilos nunca tinham
visto. Contudo, muitos dos homens dedo se
recusaram a rejeitar a Mãe Terra, relutantes
em sacrificar o favor da deusa mesmo caso
isso significasse derrota e subjugação.
Os capangas do General (que se chamavam
os Derros, após o nome de seu líder totalitário)
perseguiram os fiéis, e o resultado da guerra
religiosa interna assegurou a derrota dos
Lemurianos. Em sua ira divina, a Grande Mãe
Terra puniu os infiéis ao tirar os “dons da terra”
que ela tinha conferido sobre sua raça (Vigor
Sobrenatural e Pele Dura, que os Derros não
mais possuem); com o típico senso de justiça
poético da deidade, ela até mesmo amaldiçoou
os Derros ainda mais, para que um sempre
crescente número de suas crianças deveria
nascer como brutos degenerados, incapazes
de aprender qualquer forma de ciência e ofício
– os Morlocks.
Nos Salões dos Reis Dáctilos
Cada comunidade Dáctila é governada pelo
seu próprio rei, que acontece ser um membro
particularmente poderoso e perspicaz de sua
raça. Reis Dáctilos possuem as mesmas
habilidades que os outros Dáctilos, mas
possuem uma Ferocidade Perigosa, uma
Astúcia Hábil e uma Mística Assustadora, que
adiciona +1 às suas Classes de Defesas e +2
às suas Iniciativas, Totais de pontos de Vida,
Combate, Arremesso, Detecção / Evasão e
Resistência Mística (Premiação de Glória = 18).
X