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Para essa situação, como tem sido a epidemia de COVID-19, considera-se que
a população do país sofre um impacto psicossocial em diferentes níveis de
intensidade e gravidade. A maior parte das reações é esperada, mas o
agravamento da duração de sentimento de insegurança e falta de controle da
situação, medo, confusão, agitação e solidão, dentre outros, podem levar ao
adoecimento (SCHMIDT, 2020; BRASIL, 2020).
A Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que foi criada em 2011, com intuito de
ampliar os pontos de Atenção à Saúde para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de drogas, pode ser
potencial aliada no acolhimento aos profissionais de saúde. Deverão surgir
planos para monitorar e rastrear profissionais de saúde que apresentem sinais
de depressão, ideação suicida, ansiedade e estresse pós-traumático, além da
garantia de apoio emocional a esses profissionais por longos períodos, tendo
em mente que os impactos da pandemia podem reverberar durante meses ou
anos. São inúmeras as possibilidades de cuidado em Saúde Mental aos
profissionais de saúde diante do cenário vivido na pandemia por Covid-19.
Reflete-se, também, sobre o preparo dos profissionais da Saúde Mental que
vão acolher os profissionais da saúde no âmbito da Raps, sendo desafiador
cuidar da saúde de um trabalhador de saúde.
RESUMO TEXTO 1
Katy
RESUMO TEXTO 2
A força das articulações dos Centros de Atenção Psicossocial no território em tempos de Covid-
19, mapeada na ação de extensão universitária.
O foco das ações do apoio institucional pela universidade enfatiza dar potência aos espaços
coletivos para cogestão e operacionalização de diretrizes da política pública de saúde mental
implementada no município, além da análise e revisão do espaço instituído, seus objetivos
com definição de nova formatação e atribuições a partir das diretrizes apresentadas pelos
grupos3
A tática das reuniões aparece como disparador de reflexões para a equipe do CAPS de
Miracema, onde na discussão sobre a criação de um comum e a corresponsabilização dos
casos, a estratégia de acolhimento compartilhado foi ressaltada e trazida para o cotidiano do
serviço, nesses tempos de pandemia. As relações com o corpo, com a subjetividade, com a
arte e a produção de vida se revelaram nos singulares relatos dos trabalhadores com os
usuários no CAPS. No campo da saúde mental, é comum a grande ênfase dada aos discursos e
saberes psiquiátricos e psicológicos como prescritores e direcionadores das práticas a nortear
os processos terapêuticos. Tais elementos nos fazem pensar em ações de resistência e, ainda,
remetenos à importância de dar voz às ações, transpor os limites dos dados epidemiológicos e
a restrição dos indicadores numéricos, sem desmerecer sua importância, promover a
transformação a partir das vivências e experienciação, registrando, contando as histórias,
realçando a visibilidade do fazer desses serviços e suas articulações com a Atenção Primária à
Saúde (APS)
A riqueza das estratégias de não tomar os moradores de rua como “doentes mentais”, que
poderiam ser medicalizados num primeiro momento, mas esse não é o caminho proposto.
Estes moradores estão sendo vistos como sujeitos, articulados às ESFs, com exames para
tuberculose, vacinação, entre outros cuidados3 .