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ABORDAGEM DA MEMÓRIA POPULAR (MISZTAL, 2003)

Versões do passado emanadas a partir do local e do particular

Quem controla as memórias dos grupos também controla as suas dinâmicas internas
(Foucalt, 1980)

O Poder está distribuído O Poder está em todos os


em uma rede de relações níveis de existência e
sociais, não pode estar opera em todos os níveis
limitado aos interesses de da vida social
uma única classe social.

Não há uma verdade Há uma troca de ideias na


única e hegemônica que esfera pública pela qual
exerça domínio sobre questões, agendas e
uma sociedade, há definições são
espaço para resistência e estabelecidas. É assim
negociação dos que ideias dominantes se
significados. tornam inteligíveis

Contra memória (Foucalt, 1977): análise das representações do passado a voz daqueles que
foram silenciados e marginalizados pelos discursos dominantes

A contra memória pode- A ordem política


se transformar em dominante deve ser
discurso dominante concebida como espaço
de contestação, fluído

As formações sociais marginalizadas procuram concessões nas formações dominantes e


estas procuram incorporar as representações das formações marginalizadas em busca de um
consenso

como as memórias de As Interações entre os atores é um processo é um Toda representação do


grupos subalternos se processo hegemônico de dominação ideológica e passado envolve
relacionam com a resistência que determina o conteúdo da memória conflito e negociação de
representação interesses políticos,
dominante/oficial do sociais e culturais
passado?
MEMÓRIA SOCIAL

Espaço de contestação de diferentes vozes

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