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Conceito de protagonismo:
Aquele que ocupa, de forma privilegiada, “um lugar em uma ordem”, lugar esse de
destaque, visibilidade e aparição. Ele/ela deve combater, resistir ao que vai contra o que
ele defende, ou seja, antagonismos. “É um modo de ser e estar”. Logo, no espaço
público, se todos (e suas demandas) são relevantes, todos são protagonistas, levando a
democratização dos interesses e das pessoas (em teoria).
Conceito de antagonismo:
Aquele que diverge, que se opõem, como um adversário que, por colocar certas
implicações em risco, deve ser combatido.
Tipos de biblioteca:
“As atividades culturais, por não serem registradas, não fazem parte dos
interesses da biblioteconomia”. Um paradigma a ser quebrado: para mim há diversas
formas de registrar atividades culturais. E, em segundo plano, há bibliotecários que se
interessam na proposição, realização e registro de atividades culturais, podendo
envolver a própria biblioteconomia. Logo, vejo como um ramo a ser explorado como
qualquer outro para o campo da biblioteconomia. O desafio de registrar o que é
efêmero, amplo e vivo.
Sobre o protagonismo: para ser protagonista, deve existir algo, um contexto onde
essa designação se configura. Logo, não há protagonismo sem que o indivíduo se
relaciona com seu contexto, sua comunidade, seus arredores. É uma relação dialógica e
compartilhada como uma rede. O protagonista influencia e é influenciado pelo seu
contexto. Ambos de interseccionam. É algo bem poético, pois a individualidade não se
constrói sem o rizoma da comunidade, algo que, quando percebido e refletido, ajuda a
minimizar os efeitos do individualismo na sociedade capitalista. Torna-se um ser plural,
livre, produtor de sentidos e subjetividades, dentro das próprias particularidades.
Mediação e protagonismo cultural: a Estação Memória, de Ivete Pieruccini: