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Indaial – 2019
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof. ª Caroline Pappiani
P218i
Pappiani, Caroline
ISBN 978-85-515-0380-5
CDD 612.3
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico! Seja bem-vindo à disciplina de Introdução à
Nutrição! Este livro didático tem como propósito auxiliá-lo no processo de
aprendizagem acerca da nutrição enquanto Ciência dinâmica e abrangente e
aos princípios que regem a profissão.
Este livro servirá como guia para que você adquira conhecimentos
necessários à formação do profissional nutricionista, relativos a seus direitos
e deveres, campos de atuação, exigências do mercado de trabalho e dos
órgãos reguladores.
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO.............................................................................. 1
TÓPICO 1 – PRÉ-HISTÓRIA................................................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 PERÍODO PALEOLÍTICO................................................................................................................... 3
3 PERÍODO NEOLÍTICO........................................................................................................................ 8
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 12
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 17
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 18
VII
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 90
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 92
VIII
UNIDADE 1
HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – PRÉ-HISTÓRIA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
PRÉ-HISTÓRIA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você conhece a Pré-História? Sabe quais são os períodos
compreendidos durante esta época? É interessante falar a respeito da humanidade.
Portanto, no Tópico 1, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se
tratando de alimentação e nutrição.
Por fim, nos dirigimos para o Período Neolítico. Afinal, era calor ou frio?
O que aconteceu para que estes períodos tenham nomes diferentes se ambos
compreendem a Pré-História? E os animais, já eram domesticados? A agricultura
já havia sido descoberta? Quais instrumentos eram utilizados para a caça?
2 PERÍODO PALEOLÍTICO
Segundo a “teoria da miscigenação”, à medida que os imigrantes se
espalharam pelo mundo, eles procriaram com outras populações humanas e, as
pessoas, hoje, são resultado dessa miscigenação. Segundo a “teoria da substituição”,
devido às diferenças e incompatibilidades (anatomia, genes, hábitos de acasalamento,
3
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
4
TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
No início dos anos 1980, surgiu uma teoria de que os primeiros hominídeos,
longe de serem orgulhosos caçadores, não passariam de tímidos ladrões de
carniça. Sem grandes novas evidências, mas com diferente interpretação dos
indícios, foi proposta uma certa reabilitação dos primeiros hominídeos como
hábeis caçadores, mas cuja alimentação essencial, indicada pelo tipo de usura dos
dentes, seria vegetal. Nosso antepassado de mais de um milhão e meio de anos,
é descrito como um "onívoro oportunista". A partir de um milhão de anos atrás,
uma alimentação mais carnívora começaria a se impor. O domínio do fogo, há
cerca de meio milhão de anos, generalizou um hábito nutricional diferenciado.
Mas a caça em massa, de rebanhos inteiros de renas, de bisões, de cavalos e de
mamutes, só teria se tornado factível ao fim do Paleolítico, chamado "período da
expansão do homem sobre todo o planeta” (CARNEIRO, 2003).
5
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
6
TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
7
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
3 PERÍODO NEOLÍTICO
A Era Neolítica – neo (novo) + lítico (pedra) – ou Idade da Pedra Polida,
compreende o período entre os anos 8.000 a.C. a 5.000 a.C. A idade dos metais é o
período que se estende de 5.000 a.C. até o surgimento da escrita pelos sumérios,
em 4.000 a.C.
8
TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
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TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
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TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
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TÓPICO 1 | PRÉ-HISTÓRIA
15
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
FONTE: VINHA, Terezinha Pompeo. Saberes e sabores do alimento: um breve resgate pela história.
Interfaces da Educ., Paranaíba, v. 6, n. 17, p. 289-311, 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2lOOdci>.
Acesso em: 2 maio 2019.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A Era Paleolítica compreende o período entre os anos 4,5 milhões até 8.000 a.C.
• A Era Neolítica compreende o período entre os anos 8.000 a.C. a 5.000 a.C.
17
AUTOATIVIDADE
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você já aprendeu que a Pré-História é o período que
compreende o surgimento do hominídeo até a descoberta da escrita.
19
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
20
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
22
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
Nos jantares de cerimônia, além das entradas, a mesa era servida mais duas
vezes: na primeira vez ofereciam-se peixes, legumes, carne; na segunda: frutas e doces.
O pão circulava em cestas. Antes de dormir era habitual servir uma ligeira ceia.
Esse ritual dos jantares de cerimônia é muito semelhante até hoje. Afinal,
seguia uma sequência de serviços e alimentos ofertados, o equivalente às atuais
entradas ou antepastos, prato principal e sobremesa.
Naquela época, comer deitado era algo que determinava uma condição social
abastada. Foi na Roma antiga que surgiram os grandes cozinheiros, principalmente,
depois do intercâmbio cultural com os gregos ao final da primeira Guerra Púnica, no
período entre 264 a.C. e 241 a.C.
23
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
UNI
24
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
25
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
Tanto a dieta dos gregos quanto a dos romanos era baseada em cereais,
vinho, óleos, legumes, nozes, amêndoas, avelãs, queijo, leite, carne, peixes. Muito
similar à dieta mediterrânea, que se perpetua até os dias de hoje.
26
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
A Idade Média teve início pela queda do Império Romano e a vitória dos
bárbaros. A época foi marcada pela tríade óleo, pão e vinho, forte influência do
cristianismo. A alimentação da Idade Média se introduz em um momento político
dividido entre cultura romana e cultura bárbara, com costumes e alimentos
opostos (BASSO et al., 2017).
Atitudes à mesa, como passar a ponta da faca nos dentes, limpar a faca na
toalha, eram consideradas atitudes comuns. Os rituais de boas maneiras foram
adquiridos com o passar dos anos, com o surgimento dos talheres e diversos
acessórios da cozinha e da mesa (BASSO et al., 2017).
27
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
28
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
utilizados como moeda de troca. O cacau, que entre os astecas era consumido
salgado, passou a ser utilizado em preparações doces e caiu nos gostos europeus.
30
TÓPICO 2 | IDADE ANTIGA, IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA
LEITURA COMPLEMENTAR
Henrique Carneiro
31
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
32
XVII, quando houve um retorno dos perfumes florais e da alimentação menos
temperada. Nas regiões nórdicas permaneceu mais tempo o uso intenso de
certos condimentos, o cominho em particular. Nos mundos americano, asiático e
africano o gosto dos picantes intensos espalhou-se por diversas culinárias.
34
escola culinária aprenderam as técnicas e adotaram os produtos. O próprio termo
boucan significa o método de defumação da carne com lenha verde (semelhante
ao moquém dos índios litorâneos do Brasil), assim como barbecue (churrasco)
vem das ilhas de Barbacoa.
FONTE: CARNEIRO, Henrique. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro:
Elsevier, p. 60-67, 2003.
35
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Nos grandes banquetes era servido algo similar às atuais entradas ou antepastos,
além do prato principal e sobremesa.
• Naquela época, comer deitado era algo que determinava uma condição social
abastada.
• A carne era sinônimo de poder e força, pois para os senhores da Idade Média, a
caça era o modo de batalhar, se preparar para a guerra a adquirir força.
36
• Os rituais de boas maneiras foram adquiridos com o passar dos anos, com o
surgimento dos talheres e diversos acessórios da cozinha e da mesa.
• Nessa época surgiu a culinária, com as anotações das preparações dos alimentos.
37
AUTOATIVIDADE
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Foi na França, mais precisamente em Paris, o surgimento
do primeiro restaurante. Este termo, inclusive, é proveniente da língua francesa
restaurants e faz referência às sopas que eram servidas na época, consideradas
“restaurativas”.
2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Na Idade Contemporânea – século XIX (Revolução Industrial) – a agricultura
passa a ter fins comerciais. Mercantilismo, êxodo rural, aglomeração em centros
urbanos e problemas de abastecimento acarretaram o empobrecimento das classes
operárias. Além disso, houve o surgimento do horário de trabalho, correria, relógio
de ponto, cesta básica e salário mínimo (ORNELAS, 2001).
39
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
40
TÓPICO 3 | IDADE CONTEMPORÂNEA E ATUALIDADE
E
IMPORTANT
Acadêmico! Talvez você ainda não saiba o que são ácidos graxos e qual é a
importância dessa relação entre o ômega-3 e ômega-6. O ômega-3 e o ômega-6 são ácidos
graxos poli-insaturados essenciais e não podem ser sintetizados endogenamente, portanto,
é preciso obtê-los a partir da dieta. Eles competem pelas mesmas enzimas durante o seu
metabolismo e exercem funções antagônicas no nosso organismo. Enquanto a família
do ômega-3 está relacionada com processos anti-inflamatórios, a família do ômega-6
está associada à processos inflamatórios. Por isso, é importante que haja um equilíbrio no
consumo entre eles. O ômega-6 pode ser encontrado nos óleos vegetais (soja, canola,
algodão, milho e girassol). O ômega-3 pode ser encontrado tantos nos alimentos vegetais
(óleo de soja, óleo de canola, chia, linhaça, nozes e algas marinhas) quanto em fontes
alimentares de origem animal (peixes, crustáceos, óleo de fígado de bacalhau e óleos e
peixes de águas frias e profundas) (FAGUNDES, 2002).
41
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
1937, um drive-in onde os clientes eram servidos nos carros, ajudaram a propagar
um estilo de alimentação industrializada que caracteriza a nossa época, o sistema
chamado "alimentação rápida" (CARNEIRO, 2003).
42
TÓPICO 3 | IDADE CONTEMPORÂNEA E ATUALIDADE
43
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
44
TÓPICO 3 | IDADE CONTEMPORÂNEA E ATUALIDADE
No entanto, de acordo com a FAO (2000), ainda não é possível garantir que
os alimentos orgânicos estejam isentos de resíduos de contaminantes químicos,
devido à contaminação ambiental com produtos persistentes e pela proximidade
da produção de propriedades convencionais.
DICAS
4 ALIMENTAÇÃO NO FUTURO
A modernidade foi um período caracterizado pela Revolução Industrial e
tecnológica, no qual o alimento tornou-se abundante e disponível, modificando
o padrão de consumo alimentar, que passou a ter um alto consumo de alimentos
refinados, ricos em gordura saturada, açúcar e sal, e baixo consumo de alimentos
com alto teor de fibras, devido à substituição de alimentos e ingredientes culinários
por produtos industrializados (POPKIN, 2012).
Paul Roberts (2008), em seu livro “O fim dos alimentos”, explica que o novo
modelo industrializado da agricultura tornou a fazenda um empreendimento
racional: quanto maior a entrada de capital – fertilizantes, pesticidas, sementes
– maiores os lucros. A pecuária e a agricultura intensivas utilizando substâncias
químicas degradaram a capacidade produtiva dos sistemas naturais. O autor
acrescenta que a espiral tecnológica da crescente produtividade reduziu de
forma generalizada os preços dos produtos no mercado, incrementando o poder
45
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
46
TÓPICO 3 | IDADE CONTEMPORÂNEA E ATUALIDADE
DICAS
47
UNIDADE 1 | HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
FONTE: HECK, M. Reflexão sobre comida de rua e o futuro da alimentação encerra a Semana
Especial da RAE no blog SciELO em Perspectiva | Humanas. SciELO em Perspectiva:
Humanas, 2018. Disponível em: <http://bit.ly/2mbND8T>. Acesso em: 3 jun. 2019.
48
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
49
AUTOATIVIDADE
1 A partir do século XIX, a agricultura que era de subsistência passa a ter fins
comerciais. Sobre a Revolução Industrial, assinale a alternativa correta:
a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6.
b) ( ) 1 – 3 – 5 – 2 – 4 – 6.
c) ( ) 2 – 1 – 4 – 6 – 3 – 5.
d) ( ) 2 – 4 – 6 – 1 – 5 – 3.
e) ( ) 3 – 5 – 2 – 4 – 6 – 1.
50
3 A partir das ideias sugeridas pela charge a seguir, responda: “Como será a
nossa alimentação no futuro?”
51
52
UNIDADE 2
TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA
NO BRASIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos encontra-se dividida em três tópicos. No decorrer
da unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
53
54
UNIDADE 2
TÓPICO 1
PROCESSO HISTÓRICO DE
EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você conhece a história da profissão de nutricionista no
Brasil? Sabe quais são os marcos regulatórios durante este processo evolutivo?
Por fim, nos dirigimos para as áreas de atuação do nutricionista. Afinal, são
quantas? Quais são os segmentos e subáreas? E as principais atribuições? Qual é a
resolução responsável por essas divisões?
55
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
2 O SÍMBOLO DA NUTRIÇÃO
A resolução do Conselho Federal de Nutricionistas – CFN no 343/2004
dispõe sobre os sinais distintivos da profissão de nutricionista.
c) Trigo: tem a significação do alimento; dois ramos de trigo são dispostos fora
do escudo, contornando a lateral, de baixo para cima até a altura dos pratos da
balança; o preenchimento é na cor branca, sendo que suas bordas são preenchidas
na cor verde, que em escala CMYK é composta por Ciano 100%, Magenta 0%,
Amarelo (Yelow)100% e Preto (Black) 0%.
56
TÓPICO 1 | processo histórico de
Art. 4º O símbolo, a cor e o anel de grau têm seu uso autorizado, no que couber:
a) no âmbito dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas;
b) por nutricionistas inscritos nos Conselhos Regionais de Nutricionistas;
c) por instituições que se dediquem ao ensino da Nutrição.
57
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
DICAS
3 MARCOS REGULATÓRIOS
No Brasil, a nutrição emergiu no decorrer dos anos 1930-1940, como parte
integrante do projeto de modernização da economia brasileira, conduzido pelo chamado
Estado Nacional Populista, cujo contexto histórico delimitou a implantação das bases
para a consolidação de uma sociedade capitalista urbano-industrial no país (COIMBRA;
MEIRA; STARLING, 1982; L’ABBATE, 1988; VASCONCELOS, 1988; LIMA, 1997).
Apartirdadécadade1940,estavertentedeuorigemàAlimentaçãoInstitucional
(Alimentação Coletiva), também considerada como uma especialização
matriz do campo da Nutrição, direcionada para a “administração no sentido
de racionalização da alimentação” de coletividades sadias e enfermas, bem
como nos anos 1950-1960, originou a Nutrição em Saúde Pública, uma outra
especialização, voltada ao desenvolvimento de ações de caráter coletivo
“no sentido de contribuir para garantir que a produção e distribuição de
alimentos seja adequada e acessível a todos os indivíduos da sociedade”
(YPIRANGA; GIL, 1989, apud VASCONCELOS, 2002, p. 129).
58
TÓPICO 1 | processo histórico de
59
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
Nos anos 1950 foram criados mais dois cursos para formação de nutricionistas
e no final da década de 1960 existiam sete cursos no Brasil. A partir dos anos
1960 passou-se a discutir a formação de “um profissional de nível universitário,
qualificado por formação e experiência, para atuar nos Serviços de Saúde Pública
com o fim de melhorar a nutrição humana, essencial para a manutenção do mais
alto nível de saúde” (YPIRANGA; GIL, 1989, apud VASCONCELOS, 2002, p. 132).
A luta pela regulamentação da profissão, por sua vez, teve seu desfecho
positivo em 24 de abril de 1967, quando foi sancionada pelo então Presidente
da República, General Artur da Costa e Silva, a Lei nº 5.276, dispondo sobre a
profissão de nutricionista, regulando o seu exercício e dando outras providências
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO, 1991; CONSELHO FEDERAL DE
NUTRICIONISTAS, 1999).
60
TÓPICO 1 | processo histórico de
Brasil. Neste sentido, como uma das diretrizes do II PRONAN consistia em estimular
o processo de formação e capacitação de recursos humanos em Nutrição, no período
de 1975 a 1981, expandiu-se de 7 para 30 o número de cursos de Nutrição existentes
no país, representando um aumento de cerca de 443%. Além disso, a partir deste
período teve início o processo de criação dos cursos do setor privado, os quais em
1980 correspondiam a 30% do total existente (VASCONCELOS, 2002).
61
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
62
TÓPICO 1 | processo histórico de
Art. 2º Esta Resolução dispõe sobre as atividades dos nutricionistas nas seguintes
áreas de atuação:
I- Nutrição em Alimentação Coletiva.
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UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
64
TÓPICO 1 | processo histórico de
65
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
66
TÓPICO 1 | processo histórico de
67
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
C. SUBÁREA – PESQUISA
E
IMPORTANT
69
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
70
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
1. Ano 1939
2. Ano 1949
3. Ano 1962
4. Ano 1967
5. Ano 1972
6. Ano 1978
7. Ano 1980
a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7.
b) ( ) 1 – 3 – 2 – 5 – 4 – 7 – 6.
c) ( ) 2 – 1 – 4 – 5 – 7 – 3 – 6.
d) ( ) 2 – 7 – 6 – 4 – 5 – 1 – 3.
e) ( ) 3 – 5 – 7 – 2 – 4 – 6 – 1.
72
d) ( ) Na área de Nutrição em Esportes e Exercício Físico – Assistência
Nutricional e Dietoterápica para Atletas e Desportistas não é permitida a indicação
de suplementos alimentares.
e) ( ) Na área de Nutrição em Saúde Coletiva – Assistência e Educação
Nutricional Individual e Coletiva não é permitido trabalhar no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
73
74
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ENTIDADES DA CATEGORIA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você conhece o Sistema CFN/CRN? Sabe quais são as
entidades da categoria?
Por fim, nos dirigimos para as mudanças do novo código de ética e conduta.
O que ele traz de novidades? O que mudou em relação ao antigo? Posso publicar foto
de antes e depois? Posso realizar atendimento on-line?
75
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
Sete dos nove Conselheiros efetivos residiam fora da sede em Brasília, e para
viabilizar a participação de todos nas reuniões foi solicitado recursos financeiros
para suprir às despesas com passagem e hospedagem. Em 25 de março de 1979,
76
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
77
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
Compete ao CFN criar resoluções e outros atos que disciplinem a atuação dos
CRN, dos profissionais inscritos e das pessoas jurídicas registradas e cadastradas.
Com isto, é estabelecida uma unidade de procedimentos que caracterizam a profissão,
respeitando as particularidades das diversas regiões. A missão do CFN é contribuir
para a saúde da população, assegurando assistência nutricional e alimentar como
direitos sociais fundamentais de todos os cidadãos por meio do exercício ético, por
profissionais habilitados e capacitados (CFN, 2010).
Cabe aos CRN cumprir e fazer cumprir as normas que regem a profissão
e realizar as atividades de fiscalização e orientação ético profissional em suas
respectivas jurisdições (CFN, 2010).
DICAS
ATENCAO
FONTE: BRASIL. Lei nº 3688, de 3 de outubro de 1941. Lei das Contravenções Penais.
Disponível em: http://bit.ly/2M4ea0Y. Acesso em: 18 set. 2019.
79
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
3 ASSOCIAÇÃO
80
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
DICAS
Caro acadêmico! Em 2013 foi criada a Rede ASBRAN e filiadas, constituída pela
Associação Brasileira de Nutrição e suas Associações estaduais: Associação Pernambucana
de Nutrição (APN), Associação Alagoana de Nutrição (ALNUT), Associação Sul-mato-
grossense (ASMAN), Associação de Nutrição do Distrito Federal (ANDF), Associação de
Nutrição do Estado do Espírito Santo (ANEES), Associação de Nutrição do Estado do Rio
de Janeiro (ANERJ), Associação Paulista de Nutrição (APAN), Associação Catarinense de
Nutrição (ACAN) e Associação Gaúcha de Nutrição (AGAN). Vale lembrar que, caso resida
em estado que não possui Associação estadual, pode associar-se diretamente a ASBRAN e
desfrutar dos benefícios que a entidade oferece, como desconto em congressos e eventos
na área da nutrição, compras on-line de livros, entre outros.
4 SINDICATO
De acordo com a Constituição Federal/88, Art. 8º, Inciso III, os sindicatos
devem defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais e administrativas.
81
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
DICAS
82
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
E
IMPORTANT
Caro acadêmico! Se você quiser ter acesso ao “antigo” código de ética, basta
acessar no site do CFN a Resolução nº 334 de 10/5/2004. Dispõe sobre o Código de Ética do
Nutricionista e dá outras providências.
83
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
Art. 2º A atuação do nutricionista deve ser pautada pela defesa do Direito à Saúde, do
Direito Humano à Alimentação Adequada e da Segurança Alimentar e Nutricional
de indivíduos e coletividades.
84
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
DEVERES
ATENDIMENTO PRESENCIAL
85
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
SIGILO NA PROFISSÃO
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
86
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
PROPAGANDA E MARKETING
87
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
E
IMPORTANT
88
TÓPICO 2 | ENTIDADES DA CATEGORIA
UNI
89
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
90
• A Resolução nº 599/2018 – Aprova o código de ética e de conduta do nutricionista
e dá outras providências.
91
AUTOATIVIDADE
1. Conselho Regional
2. Associação
2. Sindicato
a) ( ) 1 – 2 – 3.
b) ( ) 1 – 3 – 2.
c) ( ) 2 – 1 – 3.
d) ( ) 2 – 3 – 1.
e) ( ) 3 – 2 – 1.
92
3 O objetivo do Código de Ética e Conduta é garantir que os princípios da Nutrição
sejam respeitados e valorizados, e que a soberania e a segurança alimentar e
nutricional sejam premissas na atuação dos nutricionistas (Resolução CFN No
599/2018). Sobre o Novo Código de Ética e Conduta, disserte a respeito do que
tem de novo e o que mudou em relação ao documento anterior.
93
94
UNIDADE 2 TÓPICO 3
CURSO DE NUTRIÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você conhece a história do Ministério da Educação? Sabe
quais são os atos autorizativos do MEC?
95
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
e-MEC
O sistema torna os processos mais rápidos e eficientes, uma vez que eles
são realizados eletronicamente.
97
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
Avaliação externa
• Avaliação das instituições: visa identificar o perfil e a qualidade da atuação das IES
considerando suas atividades, cursos, programas, projetos e setores.
• Avaliação dos cursos de graduação: objetiva aferir as condições de ensino
oferecidas, o perfil do corpo docente e a organização didático-pedagógica.
• Avaliação do desempenho dos estudantes: é realizada por meio do Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que tem como finalidade
avaliar o desempenho em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades
e competências. Também oferece elementos para a construção de indicadores de
qualidade dos cursos que servem de referência para os processos posteriores de
avaliação in loco.
Avaliação in loco
Relatórios de Avaliação
• Todos os cursos são avaliados a cada três anos, iniciando-se pelo Enade aplicado
aos estudantes nas áreas definidas anualmente por Portaria Ministerial. Na
sequência realiza-se a avaliação in loco dos respectivos cursos e IES.
98
TÓPICO 3 | CURSO DE NUTRIÇÃO
Conceito Enade
Avaliação interna
DICAS
99
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
DICAS
100
TÓPICO 3 | CURSO DE NUTRIÇÃO
101
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
102
TÓPICO 3 | CURSO DE NUTRIÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Integração ensino-pesquisa-extensão
2.1.1 Aproximação com a população para ilustrá-la: Esse conceito chegou a ser
utilizado na Europa, no fim do século passado, e foi este o conceito importado
para o Brasil, chegando aqui com a conotação de curso;
103
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
2.1.2 Cursos variados: Ao utilizarmos este conceito, qualquer curso dado dentro
da universidade, que não os cursos de graduação, estariam inseridos no contexto
da assim caracterizada extensão universitária. Percebam que, ao aceitarmos esta
conceituação, o que diferencia o ensino da extensão nada mais é que o vestibular.
2.1.3 Cursos de extensão: Aqui já se nota uma tentativa de regulamentação do conceito
anterior através de, por exemplo, uma carga horária.
2.1.4 A legislação de 1931 tipifica a extensão como curso: À extensão cabe: divulgar
as atividades técnicas e científicas da universidade através de cursos e conferências
[Dec. 19.851 de 11/4/31].
2.1.5 Complementando a legislação de 1931, a lei 4024 caracteriza a extensão como
modalidade de curso.
104
TÓPICO 3 | CURSO DE NUTRIÇÃO
105
UNIDADE 2 | TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
106
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
107
AUTOATIVIDADE
108
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos encontra-se dividida em três tópicos. No decorrer
da unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
109
110
UNIDADE 3
TÓPICO 1
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
1 INTRODUÇÃO
2 ALIMENTOS X NUTRIENTES
O alimento e a água são essenciais para a nossa sobrevivência. Nesse
contexto, para reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças, é necessário
consumir alimentos em quantidade suficiente e de qualidade (SESC, 2003).
111
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
DICAS
Uma dieta saudável pode ser resumida por três palavras: variedade,
moderação e equilíbrio. A alimentação deve ser fornecida em quantidade e qualidade
suficientes e estar adequada à necessidade do indivíduo. Para entendermos melhor
o que significa uma alimentação adequada, precisamos saber a diferença existente
entre alimentos e nutrientes (SESC, 2003).
3 MACRO X MICRONUTRIENTES
Os macronutrientes são os nutrientes necessários ao organismo em
maior quantidade, visto que fornecem energia por meio das calorias. São eles:
os carboidratos, as proteínas e os lipídios (gorduras). Os micronutrientes não
fornecem energia, mas são fundamentais para regular as ações e funções dos
órgãos, bem como para o bom funcionamento do sistema imunológico, são
divididos entre vitaminas e minerais.
112
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
E
IMPORTANT
115
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
Classe Exemplo
Simples Ácidos graxos
Mono, di e triglicerídeos
Ceras
Compostos Fosfolipídeos
Glicolipídeos
Lipoproteínas
Derivados Álcoois
FONTE: Adaptado de Moraes e Santos (2008, p. 108)
116
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Classe Exemplo
Enzimas Ribonuclease, tripsina, lipase, amilase
Hormônios Insulina, hormônio do crescimento
Proteínas
Hemoglobina, albumina, mioglobina, lipoproteínas
transportadoras
Proteínas de movimento Actina e miosina
Proteínas estruturais Queratina, elastina, colágeno
Proteínas de defesa Anticorpos, fibrinogênio, toxina botulínica
Proteínas de reserva Gliadina, ovoalbumina
FONTE: Adaptado de Tirapegui, Rogero e Lajolo (2008)
117
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
118
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DICAS
FONTE: A autora
119
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
FONTE: A autora
A vitamina B2 pode ser encontrada nas vísceras e no leite e seus derivados. Ela
é precursora das coenzimas flavina mononucleotídeo e flavina adenina dinucleotídeo
que participam dos processos de oxirredução nas células. Além disso, a riboflavina é
essencial para a formação das células vermelhas do sangue (JÚNIOR; DEMINICE;
VANNUCCHI, 2008).
121
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
122
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DICAS
O ferro heme, presente nos alimentos de origem animal possui maior absorção
no trato gastrointestinal, que varia de 15% a 35%. O ferro não heme, presente nos
alimentos de origem vegetal preserva absorção entre 2 e 20% (NONINO-BORGES;
BORGES, 2008; CUNHA; CUNHA; BERNARDES JUNIOR, 2008).
123
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
124
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
125
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
126
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
127
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O ESTUDO DA NUTRIÇÃO
E
IMPORTANT
O papel da ingestão das fibras tornou-se mais estudado nos últimos anos. O consumo
adequado de fibras na dieta usual parece reduzir o risco de desenvolvimento de algumas
doenças crônicas como: doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral
(AVC), hipertensão arterial, diabetes melito (DM) e algumas desordens gastrointestinais.
Além disso, o aumento na ingestão de fibras melhora os níveis dos lipídios séricos,
reduz os níveis de pressão arterial, melhora o controle da glicemia em pacientes com
diabetes melito (DM), auxilia na redução do peso corporal e ainda atua na melhora do
sistema imunológico.
A fibra alimentar, também denominada fibra dietética, é resistente à ação das
enzimas digestivas humanas e é constituída de polímeros de carboidratos, com três ou mais
unidades monoméricas, e mais a lignina. Os componentes da fibra alimentar dividem-se
nos grupos: polissacarídeos não amido, oligossacarídeos, carboidratos análogos (amido
resistente e maltodextrinas resistentes), lignina, compostos associados à fibra alimentar
(compostos fenólicos, proteína de parede celular, oxalatos, fitatos, ceras, cutina e suberina) e
fibras de origem animal (quitina, quitosana, colágeno e condroitina).
De forma simplificada, as fibras são classificadas como fibras solúveis, viscosas ou
facilmente fermentáveis no cólon, como a pectina, ou como fibras insolúveis como o farelo
de trigo que tem ação no aumento de volume do bolo fecal, mas com limitada fermentação
no cólon.
Os efeitos positivos da fibra alimentar estão relacionados, em parte, ao fato de que
uma parcela da fermentação de seus componentes ocorre no intestino grosso, o que produz
impacto sobre a velocidade do trânsito intestinal, sobre o pH do cólon e sobre a produção de
subprodutos com importante função fisiológica.
As recomendações atuais de ingestão de fibra alimentar na dieta variam de acordo
com a idade, o sexo e o consumo energético, sendo a recomendação adequada em torno
de 14 g de fibra para cada 1.000 kcal ingeridas.
As diversas frações da fibra alimentar agrupam-se de acordo com seus componentes
e características determinando o tipo de fibra. Esses componentes são encontrados
principalmente em alimentos de origem vegetal, como cereais, leguminosas, hortaliças e
tubérculos.
As fibras solúveis dissolvem-se em água, formando géis viscosos. Não são digeridas
no intestino delgado e são facilmente fermentadas pela microflora do intestino grosso. São
solúveis as pectinas, as gomas, a inulina e algumas hemiceluloses.
Entretanto, as fibras insolúveis não são solúveis em água, portanto não formam géis,
e sua fermentação é limitada. São insolúveis a lignina, celulose e algumas hemiceluloses. A
maioria dos alimentos que contêm fibras é constituída de um terço de fibras solúveis e dois
terços de insolúveis.
As características físico-químicas das fibras promovem efeitos locais e sistêmicos no
organismo humano. As diferenças quanto à capacidade de retenção de água, viscosidade,
fermentação, adsorção, entre outras, são responsáveis por implicações metabólicas (efeitos
sistêmicos), bem como no trato gastrointestinal (efeitos locais).
Os principais grupos de fibras que chegam ao intestino grosso são os polissacarídeos
não amido, substâncias associadas a esses polissacarídeos, os amidos resistentes e
oligossacarídeos. Esses componentes são parcial ou totalmente fermentados e utilizados
como fonte energética pela microflora no cólon, convertidos em gases (hidrogênio, metano
e dióxido de carbono) e ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), principalmente acetato,
propionato e butirato.
A disponibilidade de substrato no cólon resulta no aumento do número de bactérias
e consequentemente no aumento do bolo fecal. O incremento na produção de AGCCs,
como resultado da fermentação, resulta na diminuição do pH intracelular e colônico. O
128
TÓPICO 1 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
meio mais ácido inibe a proliferação de organismos patogênicos bem como a formação de
produtos de degradação tóxicos, além de reduzir a solubilidade dos ácidos biliares e facilitar
a absorção de cálcio, interferindo no metabolismo ósseo.
Denominam-se prebióticos os componentes alimentares não digeríveis pelas
enzimas humanas que estimulam seletivamente o crescimento e/ou atividade de uma ou
de um número limitado de bactérias no cólon. Por favorecerem a multiplicação de bactérias
benéficas, beneficiam a saúde do hospedeiro.
A microbiota intestinal é formada por microrganismos benéficos, patogênicos
e neutros, sendo 90% anaeróbios, bacteroides e bifidobactérias. Comparados a outros
carboidratos resistentes à digestão, os prebióticos podem ser distintos por seu padrão de
fermentação e estímulo seletivo do crescimento de bifidobactérias, capazes de produzir as
vitaminas B1, B2, B6, B12, ácido nicotínico, ácido fólico e biotina.
No intestino grosso, as bifidobactérias fermentam os carboidratos não digeridos
no intestino delgado, formando gases (hidrogênio, oxigênio, dióxido de carbono, amônia e
metano) e produzindo AGCCs, principalmente butirato, utilizado preferencialmente como
fonte de energia pelos colonócitos. A inulina e os frutoligossacarídeos são típicos prebióticos,
naturalmente presentes em frutas e vegetais.
129
RESUMO DO TÓPICO 1
• O ferro heme, presente nos alimentos de origem animal, possui maior absorção
no trato gastrointestinal, e o ferro não heme, presente nos alimentos de origem
vegetal, possui menor absorção no trato gastrointestinal.
130
AUTOATIVIDADE
DIREITO HUMANO À
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabe o que é segurança alimentar e nutricional? Sabia
que no Brasil todas as pessoas têm direito a uma alimentação saudável, acessível, de
qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente?
Por fim, nos dirigimos para as atribuições que o nutricionista deve exercer
visando estimular as pessoas a se apropriarem desse conhecimento.
133
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
NOTA
Brasil – Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) no 11.346 de 2006 – cria
o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) com vistas em assegurar o
direito humano a uma alimentação adequada.
Art. 1º Esta Lei estabelece as definições, princípios, diretrizes, objetivos e composição do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. SISAN, por meio do qual o poder
público, com a participação da sociedade civil organizada, formulará e implementará
políticas, planos, programas e ações com vistas em assegurar o direito humano à alimentação
adequada.
Art. 2º A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade
da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição
Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para
promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população.
Art. 3º A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso
regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer
o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras
de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e
socialmente sustentáveis.
Art. 4º A segurança alimentar e nutricional abrange:
I- a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da
agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização,
incluindo-se os acordos internacionais, do abastecimento e da distribuição dos alimentos,
incluindo-se a água, bem como da geração de emprego e da redistribuição da renda;
II- a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos;
III- a promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo-se grupos
populacionais específicos e populações em situação de vulnerabilidade social;
IV- a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem
como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que
respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população;
V- a produção de conhecimento e o acesso à informação; e
VI- a implementação de políticas públicas e estratégias sustentáveis e participativas
de produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando-se as múltiplas
características culturais do País.
Art. 5º A consecução do direito humano à alimentação adequada e da segurança alimentar e
nutricional requer o respeito à soberania, que confere aos países a primazia de suas decisões
sobre a produção e o consumo de alimentos.
134
TÓPICO 2 | DIREITO HUMANO À
135
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
136
TÓPICO 2 | DIREITO HUMANO À
137
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
138
TÓPICO 2 | DIREITO HUMANO À
E
IMPORTANT
139
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
140
TÓPICO 2 | DIREITO HUMANO À
141
RESUMO DO TÓPICO 2
• O Decreto no 7.272 de 2010 – Regulamenta a LOSAN que cria o SISAN com vistas
a assegurar o direito humano à alimentação adequada, institui a Política Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional – PNSAN e estabelece os parâmetros para a
elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PLANSAN.
142
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Alimentação saudável.
b) ( ) Segurança alimentar e nutricional.
c) ( ) Padrão alimentar.
d) ( ) Guia alimentar.
e) ( ) Pirâmide alim entar.
143
144
UNIDADE 3
TÓPICO 3
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
1 INTRODUÇÃO
Por isso que o hábito alimentar é um assunto tão amplo e abrange todo
o ambiente envolvido no ato de comer, não é mesmo? Portanto, no Tópico 3,
abordaremos alguns temas pertinentes à alimentação saudável.
145
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
2 LEIS DA ALIMENTAÇÃO
A ciência da Nutrição foi fortemente influenciada pelo médico argentino
Pedro Escudero, criador do Instituto Nacional de Nutrição, da Escola Nacional de
Dietistas e do Curso de Médicos "Dietólogos" da Universidade de Buenos Aires
(VASCONCELOS, 2002). Em 1937, Pedro Escudero criou as leis da alimentação, que
direcionam o cuidado em nutrição e o planejamento de cardápios:
3 PIRÂMIDE ALIMENTAR
De acordo com os dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde (2016),
o excesso de peso no Brasil ultrapassa 50% da população brasileira. E qual é a
consequência disso? O surgimento de uma série de doenças e problemas de saúde.
147
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
148
TÓPICO 3 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
indivíduo e a prevenção de doenças. Ela pode estar presente nos Guias ou Diretrizes
nacionais, que transforma as recomendações nutricionais técnico-científicas em
textos simples e fáceis de compreender para o público em geral (PHILIPPI, 2014).
149
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
DICAS
150
TÓPICO 3 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
1. Alimentos in natura: são obtidos de plantas ou animais, sem que tenham sofrido
qualquer alteração quando adquiridos para o consumo.
Exemplos: raízes, tubérculos, frutas, verduras, legumes, castanhas, grãos, ervas,
especiarias e ovos.
Alimentos minimamente processados: são submetidos a alterações mínimas antes
de sua aquisição (secagem, moagem, pasteurização, resfriamento, congelamento e
embalagem).
Exemplos: arroz, feijões, leite, carnes, farinhas, massas, milho, cogumelos, iogurte,
chá e café.
2. Ingredientes culinários (óleos, gorduras, sal e açúcar): são produtos extraídos de
alimentos e devem ser utilizados com moderação para temperar, refogar, fritar e
cozinhar ou para criar preparações culinárias.
Exemplos: azeite de oliva, óleo de soja, óleo de milho, óleo de girassol, óleo de canola,
óleo de coco, manteiga, banha de porco, sal refinado, sal grosso, açúcar branco, açúcar
demerara, açúcar mascavo.
3. Alimentos processados: são fabricados com adição de sal, açúcar, óleo e/ou
vinagre e alguns métodos de preservação (cozimento, salga, salmoura, fermentação
e defumação).
Exemplos: conservas, compotas, frutas cristalizadas, peixes enlatados, extrato de
tomate, queijos e pães (feitos apenas com farinha, leveduras, água e sal).
4. Alimentos ultraprocessados: são processados com técnicas para dar cor, textura,
sabor, aroma e com adição de vários ingredientes e aditivos químicos (gordura
vegetal, xarope de glicose, espessantes, corantes, estabilizantes, aromatizantes,
emulsificantes e edulcorantes).
Exemplos: refrigerantes, bebidas energéticas, biscoitos, barra de cereal, cereal matinal,
embutidos, guloseimas, macarrão instantâneo, misturas para bolo, temperos em
pó, sopas de pacote, suco de caixinha, suco em pó, salgadinhos, sorvetes, produtos
congelados, produtos empanados, alguns pães e iogurtes.
FONTE: GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA. 2014. Disponível em: http://
portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-
Miolo-PDF-Internet.pdf. Acesso em: 23 set. 2019.
151
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
Após todas essas informações, fica difícil saber qual categoria escolher para
uma alimentação nutricionalmente balanceada? Então, a gente facilita para você!
A sua alimentação pode ser comparada a um semáforo! Não entendeu? Você pode
dividir essas categorias em sinal verde, amarelo e vermelho. Como fazer isso? Prefira
os alimentos in natura e minimamente processados (comida de verdade). Limite o uso
de alimentos processados (adicionados de sal, açúcar e/ou óleo). Evite os alimentos
ultraprocessados (grande parte dos alimentos encontrados nos supermercados).
152
TÓPICO 3 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DICAS
153
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
LEITURA COMPLEMENTAR
Karina Toledo
Para quem deseja uma boa alimentação, não há saída que não envolva
a preparação culinária, defende o professor da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo (FSP-USP) Carlos Augusto Monteiro, coordenador
técnico do novo Guia alimentar para a população brasileira.
154
TÓPICO 3 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
155
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
156
TÓPICO 3 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Agência FAPESP – Por que julgaram importante incluir orientações sobre o ambiente
onde se come e sobre o comer acompanhado?
Monteiro – Quando comemos sozinho, é maior a probabilidade de ligar uma
televisão ou pegar um jornal para ler. Há estudos que mostram que o comer sem
prestar atenção na comida (mindless eating, no idioma inglês) prejudica os sensores
naturais que nos indicam que a quantidade do que comemos já é suficiente. Quando
se compartilha a refeição com mais pessoas, ampliamos naturalmente a variedade
de alimentos, que é essencial para a boa alimentação. E também reduz custo. Se cada
um come sozinho, a opção mais econômica pode ser comprar algo pronto e pôr no
micro-ondas. Essas orientações não são comuns nos guias alimentares e por isso o
guia brasileiro tem atraído tanta atenção.
157
UNIDADE 3 | NOÇÕES BÁSICAS PARA O
todo o tipo de alimento ultraprocessado e, para tanto, não se pode abrir mão da
preparação caseira dos alimentos. Afinal, alimentos ultraprocessados são feitos
para substituir preparações culinárias. Felizmente, no Brasil, diferentemente
dos Estados Unidos, a maior parte das pessoas ainda se alimenta de alimentos
minimamente processados e preparações culinárias feitas com esses alimentos. E o
guia brasileiro quer contribuir para que isso não se modifique.
FONTE: AGÊNCIA FAPESP. Alimentos ultraprocessados são ruins para as pessoas e para o
ambiente. Disponível em: http://agencia.fapesp.br/alimentos-ultraprocessados-sao-ruins-para-as-
pessoas-e-para-o-ambiente/20820/. Acesso em: 1º ago. 2019.
158
RESUMO DO TÓPICO 3
• Não se deve ter preocupação com o nutriente isolado, pense no alimento como
um todo.
• Alimentos in natura: são obtidos de plantas ou animais, sem que tenham sofrido
qualquer alteração quando adquiridos para o consumo.
• Alimentos ultraprocessados: são processados com técnicas para dar cor, textura,
sabor, aroma e com adição de vários ingredientes e aditivos químicos (gordura
vegetal, xarope de glicose, espessantes, corantes, estabilizantes, aromatizantes,
emulsificantes e edulcorantes).
159
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – F – V – V.
b) ( ) F – V – F – V – V.
c) ( ) F – F – V – V – V.
d) ( ) V – V – V – F – F.
e) ( ) V – F – V – F – F.
a) ( ) 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
b) ( ) 2 – 1 – 2 – 1 – 2.
c) ( ) 1 – 1 – 2 – 2 – 1.
d) ( ) 1 – 1 – 2 – 2 – 2.
e) ( ) 2 – 2 – 1 – 1 – 1.
161
REFERÊNCIAS
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alimentar mundial. In: CYRILLO, D. C. et al. Delineamento da pesquisa na
nutrição humana aplicada. São Paulo, IPE/USP, 1996, p. 57-76.
ABREU, E. S. Restaurante "por quilo": vale quanto pesa? Uma avaliação do padrão
alimentar em restaurantes de Cerqueira César, São Paulo, SP. São Paulo, 2000.
CHAN, E.J.; CHO, L. What can we expect from Omega-3 fatty acid? Cleveland
clinic Journal of Medicine, v. 76, n. 4, p. 245-251, 2009.
163
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 600/2018.
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições,
indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para
a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências, 2018.
Disponível em: http://bit.ly/2p131q0. Acesso em: 7 out. 2019.
CURI, R. et al. Entendendo a gordura: os ácidos graxos. São Paulo: Manole, 2008.
DALGLISH, L. Noivas da seca: cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha. São
Paulo: Ed. da UNESP, 2006.
164
DEMONTE, A. Carboidratos. In: Oliveira, J. E. D. de; Marchini, J. S. Ciências
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DIN, J. N.; NEWBY, D. E.; FLAPAN, A. D. Omega 3 fatty acids and cardiovascular
disease – fishing for a natural treatment. BMJ, v. 328, n. 3, p. 30-35, 2004.
JACOB, H. E. Seis mil anos de pão: a civilização humana através de seu principal
alimento. São Paulo: Nova Alexandria, 2004, p. 592.
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KELLEY, D. S. Modulation of human immune and inflammatory responses by
dietary fatty acids. Nutrition. v. 17, p. 669-73, 2001.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica: princípios e interpretações. 4. ed. Porto Alegre: Ed.
Médica Missau; São Paulo: Robe Editorial, EDUCS – Caxias do Sul, p. 121-141, 2003.
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RIBEIRO, I. G., MARIN, V. A. A falta de informação sobre os organismos
geneticamente modificados no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 2, p.
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VASCONCELOS, F. A. G. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev.
Nutr., Campinas, v. 15, n. 2, p. 127-138, 2002.
168