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Mateus 8:1-8
Não podemos “louvar e adorar a Deus” sem estarmos agradecidos pelo que nos
acontece. E não podemos estar agradecidos sem estarmos felizes com as circunstâncias.
“Louvar a Deus” também significa que reconhecemos ser dEle o controle do que nos
está acontecendo, e não de um acaso. Senão, faria sentido agradece-lhe. “Louvar a
Deus” não é um remédio panteado, um mecanismo ou uma fórmula mágica para o
sucesso. É um modo de vida, firmemente baseado na “Palavra de Deus”. Nós louvamos
a Deus, não pelos resultados que esperamos, mas pela situação tal como ela é. Se
“louvamos a Deus”, pensando intimamente nos resultados que gostaríamos de obter,
estamos apenas nos enganando, e podemos estar certos de que a nossa situação não se
modificará. O louvor e a adoração são fundamentados numa “aceitação total e
prazerosa” do que está-nos acontecendo, como sendo parte da terna e perfeita vontade
de Deus para nós. Louvor não é baseado no que pensamos nem tão pouco naquilo que
esperamos que aconteça no futuro. “Louvamos” a Deus não pelo que esperamos que
aconteça em nós ou ao nosso ao redor, mas pelo que Ele é, e pelo lugar e situação em
que nos achamos agora, neste momento.
Três “princípios” da verdadeira adoração emergem de Mateus 8.1-8 exemplificando
uma oração que agrada ao Senhor, mostrando a oração legítima que procede de um
coração necessitado.
A verdadeira adoração é aquela que:
1. BUSCA A PRESENÇA DO SENHOR (v.2): “E eis que um leproso, tendo-se
aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.”
Não existem a adoração sem a presença de Deus. No N. T. a situação dos leprosos, eram
viver em “cavernas” afastadas das pessoas: tinham uma vida solitária, afastada dos
familiares, parentes e amigos. Se porventura um deles tivesse de “andar ao encontro das
pessoas”, teriam que “tocar um sino”, para se auto “anunciar e determinar a distância”,
isto queria dizer que estava passando um imundo, um contaminado pela lepra. A
situação do leproso era “humilhante” - visto aos olhos humanos uma “situação que não
tinha solução”.
(a) Quando este leproso veio buscar a presença do Senhor – ele veio porque já tinha
tomado uma “decisão de buscar a presença do Senhor”.
(b) Ele aproximou, porque “viu a necessidade de aproximação” - porque estava
“distante”. Ele viu que precisa romper todas as “barreiras das discriminações”. Este era
o seu grande obstáculo – era um homem desprezível pela sociedade, objeto de desprezo,
esquecido pela sociedade, porque as pessoas não o aceitavam.
(c) Mas a pior além da sua condição era o fato de “está fora da presença do Senhor”,
estava “distante” da presença do Senhor – afastados da presença de Deus.
(d) “tendo aproximado” mostra que a aproximação do “leproso” – ele veio decidido em
“render-se a vontade do Senhor”; colocar-se a fase a fase, aceitando e submetendo ao
Senhor. Somente com um coração quebrantado e submisso podemos oferecer a
verdadeira a adoração ao Senhor independente da nossa situação. O texto diz que este
leproso “tendo aproximado, adorou-o”. Aqui é uma adoração de súplica onde eu me
ajoelho e prostro o meu rosto no chão em sinal de “humidade” diante da santidade de
Deus. Prostra com o rosto no chão indica 03 coisas: submissão, reverência e abandono
da vida de miséria – reconhecer que é um miserável.
A verdadeira adoração é aquela que:
II. ATRAVÉS DA FÉ JUNTAMENTE COM ADORAÇAO ELE RECONHECE O
“PODER SOBERANO DE DEUS” – (v.2b): “Dizendo: Senhor, se quiseres, podes
purificar-me”
(a) Reconhecer a soberania de Deus é você admitir que Deus pode “fazer ou não fazer”.
O leproso disse: “se quiseres, podes purificar-me”. Aqui existe uma ação condicional –
se Jesus iria “querer ou não curá-lo”. A verdadeira adoração é você aceitar diante de
certas situações que Deus pode “querer te ajudar ou não”. Mas ao mesmo tempo ele
sabia que Jesus tinha o poder para libertá-lo desta situação.
(b) Somente através da fé juntamente com a adoração entendemos que Deus tem o
“poder de executar a sua vontade” diante de qualquer situação.
(c) O poder de Deus é a sua capacidade de fazer acontecer aquilo que deseja e
determina que aconteça de acordo com a sua vontade.
(d) A “verdadeira adoração” não está sujeita a vontade humana; a ação de Deus não é
condicionada a minha vontade. Nós queremos que as coisas aconteçam do nosso jeito.
- Olha de quem Jesus recebeu a adoração - de um leproso, de um miserável, de um
rejeitado pela sociedade.