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22/03/2021 AVA UNINOVE

Esqueleto Apendicular (Ossos do


Membros Superiores / MMSS)
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) E A ESTRUTURA DO
ESQUELETO APENDICULAR.

AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI

AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO

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Legenda: MEMBROS SUPERIORES

O membro superior possui maior liberdade de movimentos, e pouco se assemelha a seu homólogo inferior,

maciço e com maior rigidez. Tem estruturas anatômicas mais delicadas que as do membro inferior,
mobilidade articular mais rica, aparelho muscular poliarticular desenvolvido e rede ligamentar mais tênue.
O termo cíngulo descreve a cinta que conecta os membros ao esqueleto axial. Os cíngulos do membro
inferior e os do membro superior possuem cada um deles um par de ossos planos localizados

posteriormente, que permitem a fixação de músculos e estão unidos anteriormente a outros ossos: púbis ou
clavículas.
 

No membro superior, o úmero articula-se com a escápula, que por sua vez articula-se com o osso esterno.
Como a escápula não está ligada diretamente ao tronco, esse cíngulo possui maior amplitude de
movimentos e menor estabilidade.
 

O termo ombro designa o segmento proximal do membro que está localizado entre o tórax e o dorso, e na
região lateral inferior do pescoço. Abrange a articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade gleinodal da
escápula (glenoumeral). Essa articulação sinovial é do tipo esferoidal. Apesar de a cavidade glenoidal ser
côncava, ela  é relativamente rasa, e isso confere grande amplitude de movimentos; entretanto, sua

mobilidade torna-a relativamente instável. 


 
O membro superior é caracterizado por sua maior mobilidade e capacidade  de segurar, golpear e executar
atividades motoras finas. Existe uma fina sincronização entre as articulações do ombro e a escápula para
coordenar os segmentos interpostos e executar um movimento uniforme e eficiente.

 
O termo relação escápulo-torácica, ou mesmo, articulação fisiológica, descreve  o conjunto de articulações
que movimenta a escápula, fazendo com que ela deslize sobre  o tórax. Há duas articulações sinoviais na
relação escápulo-torácica: a esternoclavicular,  que é do tipo sinovial selar e permite movimentos nos três
eixos e a acromioclavicular, que  é do tipo sinovial plano. Apesar da escápula se movimentar deslizando
sobre o tórax, os eixos dos movimentos realizados estão localizados nas suas articulações sinoviais.
 
A mobilidade da escápula é essencial para o movimento livre do membro superior. 

A clavícula forma um suporte que mantém a escápula afastada do tórax para que essa possa se movimentar
livremente. A clavícula determina o raio de rotação do ombro.
 
1.     Componentes ósseos
 

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Escápula

O nome desse osso origina-se da palavra grega skaptein, que significa escavar, por causa de sua semelhança
com uma pá. É um osso plano triangular situado na face posterolateral do tórax.
 
Clavícula

O nome desse osso origina-se da palavra latina clavicula, que significa pequena chave, porque seu formato

lembra uma pequena chave, que fecha  ou tranca o cíngulo do membro superior. É um osso alongado com
formato  da letra S. Possui duas extremidades, a esternal, que é alargada e triangular  e a acromial, que é
plana.

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Legenda: CíNGULO SUPERIOR

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Legenda: ESCáPULA

Legenda: ESCAPULA PERFIL

Os membros superiores e inferiores possuem desenvolvimento embrionário semelhante e têm muitas


características em comum, bem como suas funções. Geralmente os membros superiores não

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estão associados à sustentação do peso e nem à movimentação do corpo, mas mesmo assim possuem

grande força.
O braço é o primeiro segmento livre e o mais longo do membro superior. Está situado entre as articulações

do ombro e do cotovelo. É dividido em duas regiões braquiais: anterior e posterior.


 

Úmero

O úmero articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio  e a ulna, na articulação do

cotovelo. A extremidade proximal possui cabeça esférica, que se articula com a cavidade
gleinoidal, colo anatômico e cirúrgico, tubérculos maior e menor. O colo anatômico localiza-se logo em

seguida da cabeça do úmero e a separa dos tubérculos. O colo cirúrgico é um local comum de
fraturas e é a parte estreita e distal após os tubérculos. A extremidade distal  do úmero possui o côndilo

formado por: tróclea, capítulo, fossas do olecrano, radial e coronóidea.

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Legenda: ANATOMIA DO COTOVELO

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Legenda: COTOVELO PERFIL

Ossos do antebraço
 
O antebraço é o segundo segmento mais longo do membro superior. Está localizado entre as articulações do
cotovelo e do punho. Pode ser dividida em duas regiões: antebraquiais anterior e posterior, que recobrem o

rádio e a ulna. Os dois ossos  do antebraço formam juntos a segunda unidade de um suporte móvel
articulado, que determina a posição da mão. Como essa unidade é formada por dois ossos paralelos, o rádio
rotaciona em torno da ulna, nos movimentos de supinação e pronação. Isso torna possível rotacionar a mão,

enquanto o cotovelo está flexionado.


 
Ulna

Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo. Sua extremidade proximal é especializada para a
articulação do cotovelo e com a cabeça do rádio.
 

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Rádio

Localizado lateralmente no antebraço é o mais curto dos dois ossos. O corpo do rádio, ao contrário da ulna,

aumenta gradualmente em sentido distal. A extremidade distal é praticamente um quadrilátero para


articular com os ossos do carpo.
 

 
Ossos da mão
 
Mão é a parte distal do membro superior, formada por oito ossos do carpo, metacarpo e falanges. Consiste

em regiões: punho, palma, dorso e dedos. É ricamente suprida por terminações nervosas para tato, dor e
temperatura.
Os ossos da mão são divididos em: carpo, metacarpo e falanges. Os carpais estão dispostos em duas fileiras

de quatro ossos, uma proximal e outra distal. Esses pequenos ossos conferem flexibilidade à mão.
Ampliando o movimento na articulação do punho, as duas fileiras de ossos carpais deslizam uma sobre a
outra.
 

O carpo tem 8 ossos, organizados em duas fileiras de quatro ossos cada, divididos em proximal e distal.

1ª fila: semilunar, escafóide e uma pequena superfície do piramidal, que articulam com o rádio, e o
pisiforme, que articula apenas com o piramidal.
 

2ª fila: hamato, capitato, trapézio e trapezóide, que se articulam da seguinte forma:

trapézio, que articula com o primeiro metacarpal e com o escafoide.


trapezóide, que articula com o segundo metacarpal, com o trapézio e com o escafoide.
capitato, que articula com o terceiro metacarpal, com o trapezóide, com o escafoide, com
o semilunar e com o hamato.
hamato, que articula com o quarto e quinto metacarpais, com o piramidal, com o capitato e uma
pequena superfície com o semilunar.
 
As  falanges  são os ossos  que formam os dedos  das mãos  e pés  dos vertebrados e cada dedo tem três
falanges, exceto o polegar, que têm apenas duas. As falanges têm nomes diferentes, conforme sua posição:

Falange proximal, articulam com os metacarpais.


Falange média (fica entre a falange proximal e distal). 
Falange distal, nas extermidades dos dedos.

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Legenda: OSSOS DO CARPO

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Legenda: OSTEOLOGIA

ATIVIDADE FINAL

Qual acidente ósseo não faz parte da extremidade distal do Úmero?

A. Tróclea
B. Capitulo
C. Fossa do olecrano
D. Processo olecraniano

Em relação aos ossos do antebraço a Ulna se caracteriza por?

A. Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais curto


B. Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo
C. Estabiliza o antebraço e é o osso lateral e mais longo

D. Estabiliza o antebraço e é o osso lateral e mais curto

Ossos que compõem a fileira proximal do carpo?

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A. semilunar, escafoide, piramidal, hamato


B. semilunar, escafoide, piramidal, pisiforme
C. semilunar, trapézio, piramidal, pisiforme

D. semilunar, escafoide, capitato, pisiforme

REFERÊNCIA

AFEK, A; FRIEDMAN, T.; KUGEL, C.; BARSHACK, I.; LURIE, D.J. Dr.  Tulp?s Anatomy Lesson by Rembrandt:
The Third Day Hypothesis. Isr Med Assoc J. 11(7):389-92, 2009.
DUFOUR, M.  Anatomia do aparelho locomotor.  Volume II ¿ membro superior. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2003.

FERNANDES, G.J.M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia;  Etimologia: dicionário


etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F.; ARGUR, A.M.R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.


SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. 2 vol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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