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THOMAS
VOLUMEl
-
PEARSON
Addison
\\'esley
Site eom material de
apolo pan1 profHSOr•c
••studlntll
snow
Limites e continuidade
Companion força atuando sobre ele. Chamamos esse tipo de movimento queda
Websile livre.) Se y indica a distância percorrida em metros após t scgundosJ
llio~rJiil hisu)rica então a lei de Galileu é
y=4.9tl
Galilcu Galilci
(1564-1642) onde 4,9 é a constante de proporcionalidade.
A velocidade média da pedra em dado intervalo de tempo é a variação
na distância, !J.y, dividida pela duração do intervalo de tempo, flt.
~ . . 2 t;.y 4,9(2)' -4, 9(0)'
(a) .ntra os pnmetros s: - = ... 9,8 m/s
t;.r 2-0
t;. 4 9(2)' -4 9(1)'
(b) Do scg11ndo I ao segundo 2: ..1: = ' ' - 14,7 ml s.
t;.r 2-1
14.7 l4,5
O. I 10,29 20.09
0.01 9.M9 t9.649
0.001 9.8049 19.6049
O.OOOt 9,80049 19,600-19
Ay = 19,6+4,9h
Ar
Sec:tntc IIAy
I
ft.x2) - ft.x 1) , pelo comprimento Ax = x, - x 1 = lt do intervalo ao longo do qual
a variação ocorre.
l
l Definição 1àxa média de vari:\Ção num intervalo
~-;~~-~-~---~;;h-----i A taxa média de variação de y = j(x) em rclaçãoax no intervalo (x,,x,) é
i Ay f(x, )- f (x,) f(x, + lt) - /(x,) lt .,
0
-0;;1---7--------~-·' llx x: - xl l1 •
'" ' Xz
l'IGURA 2. 1 Uma reta secantc ao gráfico Geometricamente, a taxa de variação de f no intervalo [x1, ·'li é o coefi.
de y = j(x). Seu coeficiente angular é ;i;.
a ciente angular da reta que passa nos pontos P(x,,ft..<,)) c Q(x,,j(x, )) (Figum
t.a.xa média de variação de f no intervalo 2.1). Em geometria, uma reta que une dois pontos de uma <:urva é umasccan·
(x, ;.<,). te em relação à curva. Portant~ a taxa média de variação def desde x1 até x 2 é
igual ao coeficiente angular da sccantc PQ.
Biólogos experimentais muitas vezes querem saber a que taxas populações
crescem sob condições controladas de laboratório.
,,
~1--r-r-r-r-r-r-~~~/~
v~( Q(l l40)
I
.g2 wo
:1--1-+-1----+-1-[-;,D'
l-+-1-~
- 2-ll-1-o- v.V ',;r""/).,
VI "'' Y90
0< $,6] M ""''dio
ISQ ,., .• I )
~ /:f 61=22
., IOOI-+-I--1:;/;Y-+-1-+-1-+-l
z sol-+-+t..--1
- 'J.1/.L-!-1f-l- + ++-I
1
o lO 20 40 50
Tempo (dias)
FTGURA 2.2 Crescimento de uma população de moscas-das-
frutas num experimento controlado. A taxa média de variação
ao longo de22 dias é o coeficiente angular llp/t;t da secantc
~~
40 - 23 - '
'"
z I()()
310- 150 ~ 133
(35, 310)
3S 23 - ' 50
..::.
--
265- ISO _ o ? w 3() 40
(~0. 50
23- 164 " I \
/
265) 30 - .
11(14. 0) Tempo (dias)
FIGURA 2.3 Posições e coeficientes angulares das quatro secantes que passam pelo ponto J>
na curva das moscas (Exemplo 4).
Os valores da tabela mostram que os coeficientes angulares das se-
cantes vão de 8,6 a 16.4 conforme a coordenada t do ponto Q diminui
de .!(5 para 30, e esperariamos que os coeficientes angulares subi_ssern
70 Cálculo
x~' l
Como a função j(x) = -~
x- I
se comporta próximo de x =- J?
snow
Capítulo 2 limites e continuidade 71
Portanto, o grá.fico def é a reta y ; x + I sem o ponto (1, 2). Esse ponto
é apresentado como um "buraco· na Figura 2.4. Emboraf(l) não seja defi·
nida, está dttro que podemos tornar o valor de j(x) tão pr6ximo de 2 quntJ·
to tJUisermos, escolhendo x suficientermmte próximo de I (Tabela 2.2).
·-·
limf(x) ; 2 ou
2 2
(a) ,_,
lim (4) = 4
(b) ~m(4) = 4
..--..u
(c) limx = 3
x-l
,_,
(d) lim(Sx - 3)=10 - 3=7
Por exemplo,
- - - - - - - ,01----'---->.< limx=3 e lim (4)=1im(4)=4
'• ...., ·- ~1 ... :
Testaremos esses resultados no Exemplo 3 da Seção 2.3.
(b) função consnmh:
)'=
I
O. ·'<O
I. .T~O
)' =
I!.
J(
0.
... o
X • 0
"'"'
"'"'
'I
o '"
----:-+m1H++--+-----.<
o: .. )' D
,o. I
xs o
111 sc:n i ' .r>O
-t '
(a) FunçOO de salto uni1ãno (.\:v) (b)g(.<) (c)/(.<)
FIGURA 2.7 Nenhuma dessas funções tem um limite à medida que x se aproxima de O (Exemplo 9).
snow
Capítulo 2 limites e continuidade 73
x=O
o.
(<) f(x)= 1
{sen-, x>O
X
SOLUÇAO
(a) A função salta: A função de salto unitário U(x) não tem limite quan·
do x ~ O, porque seus valores salta1n em x =O. Para valores ncgaüvos
de x arbitrariamente próximos de zero. U(x) = O. Para valores positi·
vos de x arbitrariamente próximos de zero, U(x) = l . Não há um tínico
valor de L do qual U(x) se aproxime quan&o x-+ O(Figura 2.7a).
(b) A função cresce demais JHirn ter um limite: g(x) não tem um limite
quando x -+ O, porque g cresce arbítra.rial!llentc muilo em valor ab-
soluto quando:< ~ O e não se mantém próxirno de nenlrum valor real
(Figura 2.71>).
(c) A função oscila demais pnra ter 11m limite:/(."') não tem limite quando
x....,. O. porque os valores da função oscilant entre + 1 e - I em cada in~
tervalo aberto que contém O. Os valores não se mantêm próximos de
qualquer número quando x-> O(figura 2.7c).
"· .
~tunc
. . de 1.nn ~x'+I00
o 11m1tc , - 10
~--o x·
74 Cálculo
./x' +I00-10 .
TABELA 2.3 Valores de f(x) = próxunodex=O
X
fornecidos pelo computador
X j(x)
±I
0,0498761
±0,5 0,049969
• aproxima-se de 0,051
±O, I 0 049999
±0,01 0,050000
±0,0005
0,0800001
±0,0001 0,000000
±0,00001 O,OOOOOO aproxima-se de O?
±0,000001 0,000000
Exercícios 2.1
Limites obtidos graficamente 2. Para a função j{t) aqui ilustrada~ encontre os seguintes li~
mites ou explique por que eles não existem.
I. Para a limçào g(x) aqui ilustrada, encontre os seguintes (a) limj(t) (b) limj(t) (c) lim j(t)
limites ou explique por que eles não existem. t- -: r- -1 t-O
3. Quais das seguintes afirmações sobre a função y = j{x) 8. Suponha que uma função j(x) seja definida para todos os
ilustrada a seguir são verdadeiras c quais são falsas? valores reais de x em (-1 , 1). Pode-se afinnar alg~nna coisa
sobre a existência do limro Jtx)? Justifique sua resposta.
·-·
(a) lirn j{x) cxiçte.
·-·
(d) lim Jtx) = I.
,_,
10. Se Jt I) = 5, Jim..- 1 Jtx) deve existir? Se existe, então f (x)
deve ser igual a 5? Podemos oonduir alguma coisa sobre
Jim..- 1 Jtx)? Explique.
(f)
·-·..
(c) lim Jt.<) =O.
14. Seja l1(x) = (x'- 2x - 3)1( x'- 4x+ 3). (a) Faça uma tabela com os valores def quando x se apro·
(a) Faça uma tabclacom os valores de /1 quandox = -2,9; xirna de x0 = I em ordem decrescente.f tem um limi ~
- 2.99; 2,999 e assim sucessivamente. Em seguida. es~ te quando x....,. I? Em caso positivo, qual é'? Em caso
tirnc limx-.3 ll(x). A que valores você chegaria se cal· negativo. por que não?
culasse h quandox = 3, 1; 3,01; 3,001...? (b) f undamente as conclusões do item (a) esboçando um
(b) Fundamente as conclusões do item (a) esboçando um gráfico de f próximo de x0 = I.
gráfico de h próximo de x~ = 3 c use os comandos 20. Seja Jtx) = (3'- I )/x.
.. Zoom.. c "Trace" para estimar os valores de y no grá- (a) Faça uma tabela com os valores de fquandoxse apro·
fico quando x -t 3. xima de x0 = Oem ordem decrcscente.ftcm um limite
(t) Calculclim.,., h(.<) a lgebricamente. quando x ~ O? Em caso positivo, qual é? Em caso ne·
1
15. Sejaf(x)=(x - l}/( lxl-l). gativo, por que não?
(<~) Faça tabelas de valores de f para os valores de x que (b) Fundamente as conclusões do item (a) esboçando um
(a) Faça tabelas de valores de F para valores de x que se 25. Um 3x(2x -1) 26. lim )x'
aproximam de x0 =- - 2 por cirna c por baixo. Em se· ~-· • - -1 2x - I
cosx
guida, estime li m,-. 1 F(x). 27. lirn x sen x 28. 1im - -
Jt-.111.
•-·T J-;T
(b) Fundamente as conclusões do item (a) esboçando um
gráfico de F próximo de x. = -2 c use os comandos Taxas médias de variação
"Zoom" e "Trace" para estimar os valores de y no grá·
1ico quando x -t- 2.
Nos exercícios 29-34, encontre a taxa média de variação da
runçào no(s) scguinte(s) intervalo(s).
(c) C'llculc lim, _ _, F(x) algebricamente.
29. Jt.<) =x' +I;
17. sc;ag(9) = (sen8)/8.
(a) (2, 3) (b) I- J.l l
(a) Faça tabelas com os valores de g quando 9 se apro·
x.irna de U0 = Oem o rdem decrcsc~ntc. Em seguida,
30. g(.<) =..';
estime lim9..., g(9). (a) l- 1, I ) (b) l-2, OI
Umiles
Leis do li mite
O próximo teorema mostra como calcular limites de (unções que são com~
hinações aritméticas de funções cujos limite,s jcí COithcccm:os.
lim (f(x)+g(x))=L+M
I . Regra da soma:
'~'
O limite da soma de duas funções é a soma de seus limites.
2. Regra da dijere11ça: ,_, (f(x) - g(x)) =L - M
Um
O limite da diferença de duas funções é a diferença, de seus limites.
3. Regra do produto: lim (f(x)· g(x)) =L · M
,_,
O limite do produto de duas funções é o produto de seus limites.
~!!) (k -J(x)) = k· L
4. Regra da multiplicaç<lo por C<JIIStmote:
O limite de uma constante multiplicada pela função é a constante
multiplicada pelo limite da função.
5. Regra do quociente:
(a) lim (x' + 4.<' - 3) (b) lim x' + x' - I (c) lim J4x' -3
,~..,, x-r xl + 5 ...... -1
SOI.UÇÃO
(a) lim (x' + 4x' - 3) = lim x' + lim4x' -lim 3 Rtp.hda !.Cllll.'l t ~.~ diftt~:n~J.
s. ...t ~-.t .r1c l_,C
'""
Um x"limxl -lim 1
- •-< ,r-+~ ·-
.~,
o . x+2 1+2
hm--=-- =3
•-1 X 1
(b)
Veja a Figura 2.8.
FIGURA 2.8 O gráfico de j(x) = (_.2 +
x - 2)/(x' - x) em (a) é igual ao de g(x) =
(x + 2)/x em (b), exceto em x = l, onde E.XEMI)LO 4 Criando e cancelando um fJtor comum
f é indefinida. As funções tém o mesmo
limite quando x-+ I (Exemplo 3). Resolva
.
Illll=
Jx' + 100 - :
lO
•-• X
Capítuto2 Umitesecontinuídade 81
Teorema do confronto
O teorema a seguir vai nos pennitir calculat urna série de limites nos próx:inlos
capítulos. O teorema se refere a uma funçãof cujos ,oaJorcsestão limitados entre os
~r-----------~-----------,
o ,. ·· valores de outras duas funções,g e h, que têm o mesmo limite L no ponto c. Estan~
do "presos" entre os valores de duas funções que se aproximam de L, os valores def
FIGURA 2.9 O gráfico de f é limitado precisam também se aproximar de L (Figum 2.9). A prova está no Apêndice A.2.
entre os de g c h.
Teorema 4 1Corcma do confronto
Suponha que g(x) s.j{x) s. lr(x) para qualquer x ern um intervalo aber-
to contendo c, exceto, possivclrnentc, em x =c. Suponha também que
lim = g(x) = lim h(x) = L
X_.( X*f:
.v x-
, SOLUÇÃO Como
) '= I +2
lim (I - (x'/4)) = I e lim (I + (x'/2)) = I
•-o x-o
2
.v= u{<) o teorema do confronto implica que lim_...0 u(x) = L(Figurn 2. 10).
~'
,.. ,_L . 4
EXI:MPI.O 6 Outras nplicações tio teorema tio e<>nírc.>nto
(a) (Ver Figura 2.1 1a) A partir da definição do sen 8(v.cja o Apêndice 8.3)
-I o X como -161 s sen 8 s 1111 para qualquer 8, e uma vez que lim..., ( -181) =
lin~~o 1111= O, temos que
lim sen 8 =O
I'IGU RA 2 . 10 Qualquerfunção u(x)
cujo gráfico esteja na região entre y =
·~· )'
)'
I + (x'/2) e y = I - (x2 /4) tem limite I
quando x-+ O (Exemplo 5).
(a)
TeoremaS
Se j{x) S g(x) para todos os valores de x em certo imlervnlo aberto
oontPncto c, ex<":êt() po$SivP.ImP.nt ~ no próprio x =c. e os limit~~ defeg
existem quando x se aproxima de c, então
limf(x)s limg(x)
x ...c x...t
Exercícios 2.2
. x +3 . 4 (b)
7. I•m-- 8. I1 0 1 - -
x-2 .t + 6 x-.S X-7
. y +2
9. lim _L I O. lun --,-,t.....:..::...._
,....., s- Y r-·• y· +5y+6 (c)
1 Slim h(x)
. x + 3x-IO . .<1 - 7x + l0 ;~--~~-~~~·------~ (c)
21. I 1111 22. I un
x-o-s .r. + 5 x-1 x- 2 ( lim p(xl)(!.im 4 - lim r(xl)
.~.... . ...,_, .C'->1
(c) lim
(I>) lim 2/(x)g(x)
(d) lím
·~·
/(x)
,_, {j(x)+ 3g(x)) ,_, f(x)- g(x)
..,f;- 3 . 4x-x1
29. I 101-- 30. I1 0 1 - - -
x-t .t -9 ,_, 2 - .,f;
40. Suponha lim, .... j(x) ; Oe lim~, g(x) =- 3. DcternliJ>e:
. x- 1
3 t. I 101 r-:-=
x-o i '/X + 3 - 2
32.
.
I l ffi
x_ ..,
,[;';8 -
x +l
3 (a) lim(g(x) + 3)
;t"""·l ....
(I>) lim xf(x)
.....
(<) lim 4g(x)
e lim_....1 s(x) =
52. (a) Suponha que as desigualdades
I x' l - cosx L
- - - < <-
-3. Oélermine: 2 24 x' 2
·-
(b) lim p(x)-r(.<)-s(x)
..:
(c) lim (-4p(x)+5r(.<))/s(x)
O que isso diz a você a respeito do seguinte limite:
. 1-cosx,
Iun .
;t......: •-o :.;'
Justifique sua resposta.
Limites de taxas médias de variação (b) Represente graficamente as equações y = ( 1/2) - (i'/24 ),
Por causa de sua conexão com retas secantes. tangentes e y = (I - cos x)!X' e y = 1/2 juntos para -2 s x s 2.
taxas de variação instantàneas, os limites da forma faça com<:ntãrios sobre o comportamento do gráfico
quandox--+ O.
. j(x+h)- f(x)
I
""
!I:O.o 11
Teoria e exemplos
ocorrem freqUentemente em cálculo. Nos exercícios 43- 48,
calcule o limite para x e funçãof dados. 53. Se x' s flx) s xpara X' em [-1, I[ e X' s flx) s x' para x <
-I ex> I, em quais pontos c você determina automatica·
43. j{x) = x', X= I
mente lim....., j{x)? O que você pode dizer sobre o valor
1
4-t. j{x) = X ,X = -2 do limite nesses pontos?
45. j{x) =3x- 4,x = 2 54. Suponha queg(x) sj{x) s !J(x) para qualquer X;< 2e supo-
nha que
46. j{x) = llx. x = -2
lim g(x) = Jim ll(x) = - 5
~-·l .~l
47J(x)=.[;, x=7
Podemos concluir alguma coisa sobre os valores de f. g e h
em x = 2? Seria possivel/{2) = O? Seria possível lim,~2 j{x) = O?
48_/(x)=·hx+l , x=O
Justifique suas respostas.
s. s.
50. Se 2 -X' g(.<) 2 cos x para todos os wlores de x, deter- (a) lim f(x) (b) li11n j(x)
JC- - 2 x-.-l x
mine Jim_.... g(x).
51. (a) Pode-se demonstrar que as desigualdades 57. (a) Se Jim f(x) - S - 3, determine Jim f(x).
'"'....,, x - 2 .:_..,
x: xscnx
L- -< <L (b) Se linJ(x) -
5
4, determine lim /(.<).
6 2-2cosx
,.--,% X - 2 r-o:
valem para todos os valores de x próximos de zero. O
que isso diz a você a respeito do seguinte limite 58. Selim/(:)= L, determine:
x-o X
;( scn >.'
lim ? (a) lim/(x) (b) Jim/(x)
.. ...o 2- 2cosx .-~o G-tt x
Justifique sua resposta. 59. (a) Represente graficamente g(x) = x sen ( llx) para csti·
O mar limx...og(x), ampliando na origem s.e neces..1iário.
(b) Represente graficamente
(b) Confirme sua tstimativu com uma prova.
D y = l - (X'/6),y = (.qenx)/(2 - 2cosx)ey= Ljuntos
para -2 s x s 2. Faça comentários sobre o comporta- 60. (a) Represente graficamente ll(x) =X' cos (llx') para esti-
mento do gráfico quando x-> O. liJ mar liml'""f0 IJ(x), ampliando na origem se necessário.
(b) Confirme sua estimativa com uma prova.
snow
Capítulo 2 limites e continuidade 85
restringir
i~IO
L- ru Definição de limite
pam todos x 1 ·"o Suponha que estejamos observando os valores de uma função j(x) con-
nes:t..: intervalo
forme x se aproxima de x0 (sem levar em conta o valor de x0 ). Certamente,
queremos poder dizer que /(x) fica a um décimo de uma unidade de L desde
6 6
que x fique a alguma dist~ncia 8 de x0 (~igura 2.13). Entretanto, isso em si
não é suficiente, porque~ conforme x continua tendendo a x03 o que impede
que f oscile muito no intervalo de L - {l/lO) a L+ ( l/lO) •em tender a 1.?
FIGURA 2.13 Como deveríamos definir Talvez nos digam que o erro não pode passar de 1{100 ou 111.000 ou
8 > O de modo que. se mantivéssemos x 11100.000. Em todos oscasos, encontramos um novo inter valo ô em torno de
dentro do intervalo{x0 - c~. Xo + ô),j(x) ficaria x0; assim, p..·ua satisfuzer a nova tolerância de erro, temos de manter x dentro
desse intervalo. E, em todos os casos, existe a possibilidade de que /(x) afaste·
dentro do intervalo ( L _ _!_
10'
I.+_!_),
10 o
se de L em algum momento.
As figuras da próxima página ilustram o problema. t>ensc nisso como uma
disputa entre um cético e um estudioso. O cético apresenta desafios de 6 para
provar que o limite não existe ou, mais precisamente, que há margens para dúvi·
das; e o estudioso responde a cada desafio com um intervalo 8 em torno de x,.
)'
Como interromper essa série aparentemente infinita. de desafios e res·
postas? Provando que, para cada tolerância de erro E que o cético apresente,
podcnlOS determinar, calcular ou conjurar uma distáncia ó correspondente
L+ e
que mantém x "próximo o suficiente" de Xo para manter j(x) dentro daquela
tolerância de L (Figura 2. 14). Isso nos leva à definição precisa de limite.
L {f(,t) p<.'ffi1Mc<c;
/(:t} neste imc:n":!Jo
)' )' y
1 =/(;<) Y•f(x)
I
~+m l------1-
/.. + lbo ]------~·
~ ------ ~ ------ ~
I
I I 1.-100
~-iõ ~~-~---- ~- iõ ~
I
I
-~r----;;---~ .< -~~~/~~~~,~~· -~+---+---.< -----:~-?'-----!::-+
,-- .<
O Xo o O .ro O
xo- 611u.lll
·"o
xo+ 6111~
.t"o- 61111) ·''o+<5111o
Od~SJfio: RcSI)0$1:1: Novo des:lfio: RcsPQSta:
Faço ]Jtx) - 1.]< c• ~ lx-xo( < 61110 (um número) roça ]f(x)-L] < <= 1bo ].<-xo ]<611100
)' )'
I.
I /1-- -A'
~ - •.000
---~--'-,!--'---->X
o ·'• o ••
N0\'0 dc-s.:afi(): Resposta;
<=_I_
1.000 ]x-x11] < J 111-
)'
,_, x ~ x.
(a) lim (b) lim k=k
·-..-.
{k const;antc) ,
Xu - Ó Xo XQ - 8 SOLUÇAO
flGURA2.16 Paraafunçãoj(x)~x, (a) Seja e> Odado. Precisamos determinar um 8 >O tal que,, para todos
determinamos que O < lx - x01< ô vai os valores de x,
garantir lJtx) - x01 < • sempre que ô S • O < lx - x01 < li implique que lx - x01 < •
(Exemplo 3a).
A implica-ção existirá se 8 for igual a E ou qualquer número positivo
menor (Figura 2.16).1sso prova que lim,-,..x ~ x,.
(b) Seja e> Odado. Precisamos determinar um li >O tal que, para todos
os valores de x,
De modo similar, uma vez que lim,......., g(x) = M, existe um número 8l >
O, tal que, para todos os valores de xl
O<lx-cl<õ, => lg(x)- Ml< </2.
Seja 8 =min {81, 82}, o menor entre 81 e 81. Se O< lx - c!< 8, então lx - cl
< ó,,logo IJlx) -LI < <12 e lx- <I < ó1, logo lg(x)- Ml < e/2. Portanto
EXEMPL0 7
Dado que lim~Jtx) =L e lim~,g(x) = M, -e que j(x),;; g(x) para todos
os valores de x num intervalo aberto contendo c (exceto possivelmente no
próprio c, prove que L :S M.
SOI.UÇAO Usaremos o método de provar por contradição. Supo-
nha, em vez disso, que L> M. Assim, pela propriedade do limite da dife-
rença, vista no Teorema t,
lim (g(.<)- /(x))= M- L
,_,
Logo, pata qualquet· • > O, existe um 8 >O. tal que
J(g(x)- j(x))- (M- L)l <E sempre que O< lx- cl <ó
Como L - M > O por hipótese, tomemos € = L - M em particular c
teremos um número ô > O, tal que
i(g(x) - /(x)) - (M - L)I<L - M semp•cquc 0<1-• - c l<ô
Como a S la I para qualquer número a, temos
Exercícios 2.3
;•
Centrando intervalos em torno de um 11.
y
12. jtx) • 4 - x 1
.l(j•-1
ponto /(,f) a .~ ~ t• 3
x., = 2 E = 0.25 -- 3.25
Nos exercícios l-6, esboc-e o intervalo (a, b) no eixo xcom I
I
L=4 I
o ponto x0 dentro. Em seguida~ dctermi.ne um valor de Ô'> Otal <e I y=4 - xl --.-- 3
O I
que, paro todos os valores de x, O< Jx - x0J< ô => a < x < b. '' I
-r-..,-- I
1.15
1. a= 1: b =7; x, =5 I
I ''
I I
2. a=l: b =7: x0 = 2
I
'
'''
I
I
I
3. a=-712; b=-112; x, =-3 I
X I
I '''
4. a=-7/2; b=-112; x,=-3/2 I
' X
5. a=4/9; b=4/7; x0 =1/2
I{*A UI! l>..;c,.I,A \15-1 v1 o
-T 2"
1-(JNA 1111 . I"$('AIA
6, tl=2,7591; b::::~2)9l; X0 =3
13. y 14. .v
Encontrando deltas graficamente /(X) • _2_
v::; M·~
Nos exercícios 7- l4, use os gráficos para detcrmiJu\r um ·<o=-1 I
L •2 •G:l · 2
ô >O, tal que, para todo x, t - o.s I
1. - l
.. ~ .. t'
'"" 0.(11
O<lx-x0 1<6 => 1/(x)-LI« I
I O
7. 8.
--H·
,. ' I
I
O
O
y= l .t '-4 f(X) = -~x + 3 I
--:---
O
2 I
I
o
o .\' C!·'
:rn • -3
L = 1.5
I
----:--:----- I.S
O
''
I
I
O
O
- - - - - /(x) • 2:r - 4 I o
1 I O
---- I .t(l e. $ € tc: O.J5 I O I :
I O I O
----.: : l. • 6
y=-~.1'+3 I O I o
11 1 € s O.l I o I o
)'
x 2 +6x+5
3-1 f(x) - , x, = -5, .- = o.o5
· x+5
·-·,_,
37. lim(9-x)=5
39. ,_,
lim./.< - 5=2
r1m -=
I l 53. Uma afirmação incorreta sobre limites Mostre com
43.
x ... lx u1n exemplo que a seguinte af1rmação e-stá incorreta:
snow
94 Cálculo
de "•·
Explique por que a funç.1.o do seu exemplo não tem o va· I
. Isto é, para cada 6 >O mostre que c:~iste wn valor x tal que
l
limite de j(x) quando x-> x0 ? x', x<2 y
Mostre que
(") Jim
..,_: h(x)" 4
f'usANDO O COMPUTADOR
(b) lhn h(x),;. 3
,~,
No:; exercícios 6 L- 66, você apr-ofundará a exploração en-
..,
(c) Jim
, h(x)" 2
59. Para a função representada no gráfico a seguir, explique
contrando de1tas graficamente. Use o SAC para executar as
seguintes etapas:
(a) Jim /(x)" 4 (b} Descubra o valor do limite L c então o avalie siml>oli·
·~· camente para ver se está correto.
..,
(b) ,lim f(x)" 4.8
(c) lim j(x)" 3
(c) Usando o vaJor e= 0,2, trace as retas y 1 =L- e e f=
N) L+ e juntamente com a função f perto de x0 •
,. (d) A partir de seu gráfico na parte (c), estime um ô >O
tal que, para todo.<,
4,8 O<Jx-x0 J<ô ~ Jf(x)-LJ«.
4
Teste sua estimativa traçandlo f, y1 c y1 no intervalo O <
Jx - x0 J< ó. Para sua Janela de inspeção, use Xo- 2ó s x s
x0 + 26 e L - 2< S y S L + 2<. S.C nenhum valor da função
estiver fora do intervalo (L- E, L+ e]. então o valor de 8
escolhido foi muito aho. Tente novamente com un1 valor
'o:+------,3~-- .....r mais baixo.
(c) Repita os itens (c) e (d) sucessivamente para e = 0,1;
60. (a) Para a função representada no gráfico a seguir, mos-
0,05; e 0,00 I.
tre que lim, _ _, g(x)" 2.
(b) Parece que lim..,. , g(x} existe? Em caso positivo, qual j(x)= x' -81,
61. x, = 3
o valor do limite? Em caso negativo, por que não? x-3
y Sx' -9x'
62. f(x)- , • , x 0 =O
2x -3x"
• 2
sen2x
63. /(x)= - - , x 0 =O
3x
/(x) = x(l-cosx), x, = o
64.
x-senx
)'
Limites laterais
i"dra ter um limite L quando x se aproxima de c, uma funçãof dc,•e ser defi-
nic'a em muho._ç ns Jndns ele c e se\IS valnre.ç_j(x) devem s.e ap-,rnximar ele I. qtJ:m·
do x se aproxima de c de cada lado. Por iss~ limites comuns são bilatc.rais.
Sef não tem um limite bilateral em c, ainda pode ter um limite lateral, ou
--------,+-------··
o seja, um limite cuja aproximação ocorrt apenas de um lado. Se a aproximação
for feita pelo lado direito, o limite será um limite à direita. Se for pelo lado
esquerdo, será um limite à esquerda.
- - - - -4- -1 A função f(x) = x!lxl (Figura 2.21) tem o ~mite l quando x se aproxima
de Opela direita e limite - I quando x se aproxima de Opela esquerda. Corno
os valores desses limites laterais não são iguai.s, não existe um único número
do qualf(x) se aproxime quando x se aproxinta de O. Assim,f(x) não tem um
FIGURA 2.2 1 Limites à direita e à
limite (bilateral) em O.
esquerda diferentes na origem.
Intuitivamente, se j(x) é definida em um intervalo (c, b), onde c< b. e se
j(x) fica arbitrariamente próxima de L conforme x se aproxima de c nesse in-
tervalo, entãof tem limite lateral à direita L em c. Escrevemos
lim j(x) = L
~. ...<'
.....
limf(x) =M
-
O símbolo "x -+ , ... significa que consideramos apenas valores de x me-
nores que c.
Essas definições informois s.io ilustradas na Figura 2.22. Para a função j{x) =
x/lxl na Figura 2.21, temos
limf(x) = l c lim/(x)= - 1
x...-o· x-o·
)'
M
I.
--::-1----''-----"-------+ .r --::-1-----....U.----'"---->.r
o o
(a) lion.
~-
f l,r) = I.
Teorema6
Uma funçãoj{x) terá um limite quando xse aprr0ximarde c se esomcn·
f iGURA 2.24 Gráfico da fun- te se tiver um limjte lateral a direita c um à esquerda. e os dois l_imites
ção do Exemplo 2. laterais forem iguais:
lim/(x)=L.,. lim/(x)=L e lim/(x)=L.
S -+t x-t* •-~-·
...
EXEMPLO 2 Limites da função no gr.IJico da Figura 2.24
Em x = 0: lirn,...,. /(x) = I
lim,~o· j(x) e lim, ... /(x) não existem. A função não é defi·
nida à esquerda de x ~O.
L +< ) Em x ~ J: limx~• · j(x) ; Oainda que f( I) ; I
1. jl;t) j{x) <Siá "'"" inl<rv.tlo. limr ,. /(.<) = I
lim.--.. 1 j(x) não existe. Os limites à direita e à esquerda não
1.-E são iguais.
Em x = 2: lim,~,· .f(x) = I
para qualquer x ~ x00 m'$1e intcrv.tlo límrt:• j(x) c: J
lim_...., ./(x) = I ainda que/(2); 2
"'o:+-___,,__ _,,,__+---·• Em x = 3: Hm,~,- ./(x) = Um,~,. /(x) ; lim, _, /(x) ; /(3) = 2
;t'o ·"o+~
Em x =4: lim,~,- /(x) =I ainda que/(4),. 1
I'IGURA 2.25 Intervalos associados
lim_....,. j(x) c lim,~, j(x) não existem. A função não é dcfi·
com a definição de limite à direita.
rtida à direita de x ; 4.
L +e
1.
I
/(x) f!;<) <~1> nest< õntm>lo
SOLUÇÃO Digamos que < > Oseja dado. Aqui x 0 =Oe L =O. logo,
queremos descobrir urn ô > O, de maneira que, para todos os valores de x,
O<x<Õ => I,Íx -~<E
l. - c ou
para qtt..tlqucr .'(''- ~. nes{e intcml!.o Se elevarmos ao quadrado de ambos os lados dessa última desigual ·
dadc, teremos
X x<e' se O<x<6
~--~'-.._--e>--~ .,
o Se escolhermos ô= C, teremos
·'•
FIGURA 2.26 Intervalos associados O<x<Õ=<' => -Íx<<
con> a definição de limite à esquerda.
ou
O<x<<' => 1-.Íx-ol<•
ftx) = .[; De acordo com a definição, isso mostra que Jim ,Íx =O (Figura 2.27).
• ._o'
r Teorema 7
. sen 11
k~ -9-=l (6em radianos) (J)
Tenhamos em mente que sen 6 e 6 s..\o ambas fimções ímpares (Seção 1.2).
Então,jt6) = (sen IJ)/8 é umajimção par, com um gráfico si métrico em relação
ao eixo y(vcja a Figura 2.29). Essa simetria implica que o limite aesquerda em
O existe c tem valor Igual ao limite à direita:
senO senO
lim --=1= Lim - -
,....- o ·-·· o
então lime--o (sen 8)!9 = I pelo Teorema 6.
senO
EXEMPl-O 5
·-·
Us:tndo lim - - = I
cosh-1
(/
. sen2x 2
Mostre que (a) lim - O c (b) hm - - =-
,. ...o h ~-·o Sx S
SOLUÇÃO
(a) Usando a fórmula cos h= I - 2 sen2 (11/2), calculannos
cosh-1 2sen1 (11/2)
lím lim
....o Jr ;,..,o h
senO
= -lim--senO Sej."l fi = /r/2.
.... 2
=-(1)(0) =o.
(b) A Equação (I) não se aplica à fração original. Precisamos de 2x no
denominador. e não Sx. Produzimos o 2x nlUltiphcando numerador
c denominador por 215:
scn2x (2/5)·scn2x
lim - - = lim -'-:-:-'-::-:--
, _, 5x •- • (2/S)·Sx
2 sen2x Agora, a Equação (I) se aplica a 0 = 2x.
= - lim - -
5•... 2x
)'
=~(I)=~
4
Limites finitos quando x ~ ±oo
3
O símbolo para o infinito(~) não representa um número real. Usamos
2 ,.• !X
• oo para descrever o comportamento de uma função quando os valores em seu
domínio ou imagem ultrapassam qualquer limitante. Por· exemplo, a função
j(x) = 1/x é definida para qualquer valor de x" O (Figura 2.JI). Quando x é
posilivo c val ficando cada vez maior. 1/x 1orna-sc cada ve-.z menor. Quando x
ê negativo c cada vez maior em módulo, 1/x nO\ramente é cada vez menor. Po-
demos sintetizar essas observações dizendo que }tx) ~ 1/x tem limite Oquan-
do x ~ .too, ou que Oé um limite de Jtx) = l!x uo it~finito e no menos infinito.
Eis uma definição precisa.
- SOLUÇÃO
(a) Seja c> Odado. Precisamos determinar um número M tal que, para
todos os valores de x.
FIGURA 2.32 A geometria por trás do As implicaçõe-s valerão se N = -l/e ou qualquer número menor que
Exemplo 6.
-
-1/<(Figuro 2.32).1sso prova que lim (li x) =0.
, ......
l. Regrndasoma: lim (j(x)+g(x))=L+M
102 Cálculo
...
2. Regra da diferença: lim (/(x) - g(x)) =L - M
.~
-5 JO X .
(b) hm rr../3 hm
--= . 1rV3·-·-
r.: I I
.~~ ... - Xl •-- X X
Assíntotas horizontais
Se a distância entre o gráfico de uma função e uma reta fiXa se aproxima
de zero à medida que um ponto sé afasta da origem. dizemos que a cunra se
aproxima assintoticamente da reta e que a reta é u111a assbJtotn do gráfico.
Ana.lisandof(x) = 1/x (veja a Figum 2.>1 ), podemos observar que o eixo x
é uma assíntota da curva à direit'a porque
lim .!.=o
.. _,... X
c à esquerda porque
".. . .
limf(x) =b ou lim j(x) =b
x--
A curva
que vemos na Figura 2.>3 (E.xcmplo 8) tem a reta y = 5/3 como uma assíntota
horizontal à direita c à esquerda, porque
·-
Encontre lim sen(l/x}.
e que lim, ~,w lli.<J =O, temos quelim,~,.. (sen x}lx =O de acordo com o
teorema do confronto. Assim,
)'
lim 2+ -
(
r•:l* X
x)
sen- =2+0=2
y= 2 + ~
.T
c a reta y:::: 2 é uma assíntota horizontal da curva tanto à esquerda como à
direita (Figura 2.37).
Esse exemplo ilustra que uma curva podt cru.zar uma de suas assínto~
tas horizontais, talvez várias vezes.
Assíntotas oblíquas
4
2
,.
•
___
2x2 - 3
7.f +4
Caso o numerador de uma função racional tenha um grau maior do que o
denomin3dnr. o grMico npr.-Rrnt:u-~ um:;. auíntota nhlíqua (inclinada). ~n·
centramos uma equação para a assíntota dividindo o numerador pelo deno·
minador para expressarf como uma função linear mais um resto que é igual a
zero quando x --+ :too. Eis um exemplo.
f{x) = 2x' -3
7x+4
FIGURA 2.38 A função do Exemplo da Figura 2.38.
14tem uma assíntota oblíqua. SOLUÇÃO Após dividirmos o numerador pelo denominador encon-
tramos
f (x)= 2x' -3
7x+4
2 8) -115
=( 7-<-49 + 49{7x+4)
Exercícios 2.4
Obtendo limites graficamente {g) lim f(x) = I {h) limf(x) = L
·~· ·~·
I . Quais das afirmações a seguir sobre a função y =flx) repre- {i) limf{x) =O {j) lim f{x) = 2
..-..u ~
sentada no gráfico são verdadeiras c quais são falsas? ·~·
{k) lion_/{x) não existe. {I) lim f{x) =O
)'
.l... -1 .A_,:·
)' =/(x) 2_ Quais das afirmações a seguir sobre a função y = flx) re-
presentada no gráfico são verdadeiras e quais são falsas?
,_,
(c) lim /(x) existe.
....
(f) lim f(x) = O
snow
106 Cálculo
--::+-'---!--'--'---'--~ .•
o 2 4
3- .<. x<2
4. Seja f(.<)= ~ x=2
12 ' x>2
-I y S- ./i
:c: -x+scnx
.JI-.<', OS X< I
.....
!
29. lim 30. lim
x-o sen X CO$ X 2x
9. j(x)= I, 1Sx<2
sen (1-cos I ) sen (sen h)
2, x=2
x - JSx<O. ou O<xSJ
31. lim
.....
33 . lim--
l-cosi
sen O
·-·
32. lim
senSx
3•1. lim--
senh
.
{
O. .'t<-1 ou x>l tg3x sen 3 y cotg 5y
- x•
59. h(x) = -2x' -:x+3 60. l:(x) - -;--:--;-"--:-;,....-:-
3x' +3x' - sx x• -7x' +7x' +9 Definições formais de lim ites laterais
Limites com expoente fracionário ou 77. Dado e> O, ache um intervalo I a (5, 5 + ó), 8 >O, tal que se
negativo x está em I, em~o ,Jx - 5 <e. De que l imite se está verifi·
c.ando a existénc.ia c qual é seu valor?
O processo pelo qua1 determinamos o limite de funções
78. Dado e> O, procure um intervalo I = (4 - 8, 4), 8 >O, tal
l'acionais é igualmente aplicável a razões contendo expoentes
fracionários ou negativos de x: divida o numerador c o deno· J
que se .\' está em I. então 4 - x <e. De que liJnitc se está
minador pela maior potência d~ x no denominador e continue vcríficando a cxist~ncia c qual é seu val()r?
a partir daí. Encontre o limite para os exercícios 61 - 66. Use as definições de limites à direita e à esquerda para pro-
var as afirmações sobre limites feitas nos exercícios 79 e 80.
61. lim
2.Jx + x-• 62. 1im 2 +..Jx 2
·~- 3x - 7 •..- z- ..Jx i9. lim..::_ =-1
·~··J xl
80. lim x- =I
•~•· Jx-2 1
. lJx-lJx
hm x~1 + x'""'
63. x-- lJx+lJx 6-1. ~t--
lim x· ·' -x·• 81 . Funçãomaiori_ntei_rocontido Dctennine{a) lim""..,-.~oo· LxJ
2x"'J - x"' + 7 lJx - Sx+3
c (b) lim . . - ~oolxJ: em seguida, use as definições de limi·
65. ,.lim 66. lirn te para coonprovar seus resultados. (<) Com base em suas
__ x U$ + 3x + .[; •-- 2x +xm-4 respostas nos itens (a) e (b}, é possivel dizer algo sobre
J?
lim ....-.~00 Lx Justifique s\aas respostas.
Teoria e exemplos
x ' scn (li x), x<O
82. I.imheslaternis Seja f(x) = { .,Jx,
67. Uma vez que conheça Um.-~.. • j{x) e limJ....,"- j(x) em um x>O
p<>nto interior do domínio de f, você pode determinar
lim, • • j(x)1 Justifique sua resposta. Determine (a) limx-•• j(x) e (b) lims-o. j(.<): em seguida,
use as definições de limite paro comprovar seus resultados.
68. Se você sabe que limx..,l' j{x) existe. pode determinar seu (c) Com base em suas respostas nos itens (a) e (b), é possí·
valor calculando lim, ..,. j(x)1 Justifique sua resposta. vel dizer algo sobre lim.-0 j(x)1 Justifique sua resposta.
69. Suponha quef seja uma f1onção ímpar de x. O fato de sa·
ber que lim"~o·j(.<) = 3 diz a você algo sobre lim,.... j(x)?
Fazendo gráficos- "visualizando"
JustHi.que sua resposta.
limites no infinito
70. Suponha que f seja uma função par de x. Sabendo que
Às vezes. a mudança numa \'3tiável pode transformar uma
limx-+l.~ j(x) = 7, você pode dizer alguma coisa sobre
expressão desconhecida numa_outra cujo limite sabemos de·
lim,~.2 - j(x) ou lim, . ,,. j(x)1 Justifique sua resposta.
terminar, tal como visto no Exemplo 11, no qua1 substituímos
71. Suponha que .J{x) e g(x) sejam polinõmios em xeque t = 1/x p~ra determin~ r um limit~ quando x ~ Isso Sll·
OC).
lim,.._ (i(x)lg(x)) = 2. Você pode concluir alguma coisa gere uma rnancira criativa de "visualizar" limites no infinito.
sobre lim..,.,_ (i(x)lg(x))1 Justifique sua resposta. Descreva o procedimento e use·o para jrnaginar e determinar
n. Suponha que j(x) e g(x) sejam polinômios em x. O gnifico limites nos exercícios 83 ...88.
de (i(x)lg(x)) poderá ter uma assíntota se g{x) nunca for . I cos(llx)
83. I tm xsen-x 84. li OI .:.:.:..,:...:....:..
zero? Justifique sua resposta. "'-''" ·~- 1 +(1/ x)
--------~~~--~--- x
Nãó imponà t)UãO Limites in finitos
Você pode desçcr baixo seja ..a. o
g_.-jfii."' \ 'l)Í
Vamos analisar novamente a função /(x) = J/x. Conforme x -t 0 ", os
quanto quiser.
tomrllldo .'f suficien· -n mois baixo. valores def crescern sem limitação, alcançando e ultrapassando todo número
1en~me próximo de O. real positivo. Ist·o é. dado qualquer n(tmero real po-sitivo B. mesmo que muito
grande, os wlorcs de f ficam ainda maiores (Figura 2.39). Então, f não tem
FIGURA 2.39 Limites infinitos laterais: limite quando x-+ o·. Entretant~ é conveniente descrever o comportamento
• I :oo e 1un
. -I =-oo de f dizendO quef{.<) tende a~ COnforme X .... 0'. &crCVCillO$
Inn-
x
..-~o· .r-o· x
Ao escrever isso, não estamos dizendo que o li111ite existe. Tampouco esta·
mos dizendo que existe um número real oo, porque não existe tal número. Em
vez disso, estan>os dizendo que lim.......,. (1/x) ndo e.<iste porque 1/x toma·se
arbitrarinmeult grntrde C positivo à medi'da que X~ 0•.
Quando X-+ o-,OS valores defl,x) = 1/X tornam-se arbitrariamente grandes
(em valor absoluto) c negativos. Dado qualquer número real negativo -8. os
\'= - 1-
. ,' f - I valores de f vão ficar ainda abaixo de -IJ (veja a Figura 2.39). Escrevemos
. 1 . I
IUll--=oo e hm---= -oo
·~•· x-1 ...-.t· x-1
I
(b) g(.<) = (x + }' próximo de x = -3
3
SOI.UÇÁO
(a) Quando x se aproxima de zero por qualquer um dos lados, os valores de
(al
ttxl são positivos e se tornam arbitrariamente grandes (Figura 2.4la):
limf(x)= lim.!,. = ~
.11"(.\') = - 1 -
.-o ,.. ...o x·
. (x+JJ' y
(b) O gráfico de g(x) = ll(x + 3)2 é o gráfico de fix) = 11>> deslocado 3
s unidades para a esquerda (Figura 2.41b). Portanto, próximo de - 3,gse
4 comporta exatamente comof próximo de O.
1
3 limg(,,)= lim - -- , =~
.r-·J ..... ~) (x + 3)·
2
.1' limites infinitos exigem que j(x) esteja arbitrariamente longe da origem. Ex·
ceto por essa diferença) a linguagem 1: idêntica àquel.a vista anteriormente. As
figuras 2.42 e 2.43 ilustram essas dcfiniçoos.
)'
As definições pre<:iS3s para limites laterais infinitos em x0 são análogas c
serão dadas nos exercícios .
.~0- 6
--,0~---.~~~,r_,L--+x
' Xfi
'
'' EXEMPLO 4 Usando a dctiniç<lo de limites intinitos
'' .
Prove que hm 1
I
=«>
' .l""'O X
-8 ''
---y-- SOLUÇÃO Dado 8 > O, queremos determinar ô >O tal que
'' I
' O<lx-01< 6 implique -->8
:' y • /,t) x'
Agora,
~>B se e somente se x: <I_
\U X
ou, de modo equivalente.
B
FIGURA2.43 Parax0 - ô<x<x0 +Ô,a I
curva de j(x) fica abaixo da reta y: - 8. lxl < .JB
horitontal.
y=O Assíntotas verticais
Observe que a distância entre um ponto no gr.áfico de y c l /x c o eixo y
tende a zero quando o ponto se move ao longo da ~urva verticalmente c afas-
A~..'>intoca \'C:-rtic.al, tando-se da origem (Figura 2.44). Esse c-omportan1cnto ocorre porque
.t= O
. I . I
hm-=oo c hm --=-co
FIGURA 2.44 Os eixos cartesianos são 1"...0' X ,._,o• x
assíntotas de ambos os ramos da hipérbole Dizemos que a rctax =O (o eixo y) é uma t1»intota vertical do gráfico de y = 1/x.
y : t/x. Obsen<e que o denominador é zero em x = Oe a função é indefinida nesse ponto.
112 Cálculo
)'
Assinto-o Definições A!ôslntota \'Crtical
\'Crti~l. 6
x=-2
Uma n.'ta x =n é uma assíntota verlical do gráfico de uma 1\mção y =/(x) se
5
y- ill li~f(x)=:too e li~f(x)=:too
Assíntota
•3 X+-
=I+-'-
:c-<~" x-+•
x+2
horiz.ontal. 2
I
~~-~5=-=.~-~3=-2j =-I~Ot~l=2~;3:.,
)'
EXEMPLO 5 Procurando assíntotas
-I
Encontre as assíntotas horizontal e vertical do gráfico de
-2 x+3
y=-
-3 x+2
-4
SOLUÇÃO Estamos inter.,sados no comportamento da curva
quando x ~ ±oo c quando ,'( ~ -2, onde o denominador é zero.
Vemos rnpidamente quais são as assíntotas se reescrevemos a função ra·
FIGURA2.45 Asretasy= lex= - 2são
cional como uma polinômio com um resto, dividindo (x + 3) por (x + 2).
as assíntotas da cu"'" y = (x + 3)/(x + 2)
(Exemplo 5).
x +3 lx+2
-.<-2 I
I
y
l,_. ·r ·
horiJ.oru:tl.y =o I unidade para cima e 2 para a direita (Figura 2.45). As assintotas, em vez
de serem os eixos cartesianos. agora são as retas y = l ex:: -2.
8
j(x)= - - . -
FIGURA 2.46 Gráfico de y = - 8/(x' - 4). x· -4
Veja que a curva se aproxima do eixo x ape·
SOLUÇÃO Estamos interessado.< no comportamento do gráfico quan·
nas por um lado. As assíntotas não pred·
do x-+ :t~ e quando x-+ :t2, onde o denominador é 1.ero. Observe que f é
sam ser bilaterais (Exemplo 6}.
tltn:\ runç:lo rmr de x. ent:\o o gr:ític:o é simétric'.ô em rcl::'l.ç:lo ao eixo y.
(a) O comporttlmtulo qunndo x ~ :too. Urna vez que lirnx-to.-ftx) =O, a reta
y = Oé uma asslntota horizontal da curva à direita.. Por simetria. tam·
bém é uma assíntota à esquerda (Figura 2.46). Obs.erve que a curva se
aproxima do eixo xapenas pelo lado negativo (ou por baixo).
(b) O comporltlmento tJunndo x ~ :t2. Uma vez que
lim j(x) = -oo e lim j(x) oo,
.c... :· .-...!.
FIGURA 2.47 A rctax= Oéuma O mesmo resultado é verdadeiro para y = lo&,x sempre que a > 1.
assíntota vertica1 da função loga-
ritmo natural (Exemplo 7). EXll~U)LO 8 Cun·as corn infinitas ussintot~s
As curvas
Os gráficos de
I cosx
y = cosecx = - - e y = cotgx = - -
scnx scnx
têm assíntotas verticais para slu.'tltiplos i11teiros de n, quando sen x = O
(Figura 2.49).
)'
•
I'
y= cocsx
.1- 3 12x-4
_, -x'+2x x+l
2x-3
2
-2 AssinlOia
\'cnical. -2x+4
-3 .f . 2
Uma vez que lim t"...l . f(x)=~c lim• ...,.! • f(x) =-.a rtla x = 2 é uma
assíntota vertic:al bilateral. Quandox-+ :too, o resto tende a Oej(x)-+ (x/2) + I.
A reia y = (x/2) + I é uma assíntota oblíqua à direita eà esquerda (Figum 2.50).
Termos dominantes
De todas as observações que podemos fazer rapidamente sobre a função
x2 - 3
f(x)=~
)' estes são o elernento·chave para prever o comportamento de uma funç.,1.o. Ve·
ren'IOs a seguir uma maneira de descre,•er esse comportamento quando 1.-q se
torna numericamente grande.
(a) A funçãog é um modelo decomportamcn·to final à direita pa.rafsc e
somente se
lim f(x) = I
, _ g(x)
)'
. -
hm f(x)
,__ g(x)
. -
- =hm x+e"' , ( 1+ -
- - =lnn
_........ X ,..~.,
e"') . .
X
=IJpoJshm - ~o
,.._.,.. X
c"'
À esquerda,
I,un - - = I'Jm -
f(,<) - - = I'nn ( - x + I) =l.pOJS
x+e·• . I'1m - x = 0
.t--g(x) . : ... - e"'11 ,._ _ e..;r .t-·- e· :a
(Veja o Exercício 65.) O gráfico de f na Fig.11ra 2.51 fundamenta essas
condusões a respeito do modelo de comportamento final .
-2 2
.•
-5 liXEM I' LO l i LJois gr.\ficos que parecem id<ouico< num> escala
ampla
(>)
Sejam ftx) = 3x" - 2.<' + 3x' - 5.< + 6 e g(x) = 3x". Demonstre que, ape-
)' sar def c g serem bastante diferentes para valor.es numéricos pequenos de
x. essas funções são quase idênticas quando lxl é muito grande.
SOLUÇÃO Os gráficos de f e g comportam-se de modo totalmente
diferente próximos à origem (Figura 2.52a), mas parecem quase idênticos
em uma escala rna.is ampla (Figura 2.52b).
Podemos testar a afirmação de que o termo :>x' em f. representado grafi-
canlente por g. domina o polinômiof para valores numericamente grandes
de x examinando a razão das duas funções quando x ._.. ±oo. Obtemos
. -
Iom f (-
x) : lun
. "-3x
c..'_-..;2:;.x;..'-:-
+..:3;.:
x-'_-;:;
Sxc·..+.;...:.
6
- 100.000 g(x) Jl...b<o
JI-J!M 3x"
(b) = I.un ( 1- - 2 +- I - - 5 + -2 )
....t- 3:< x: 3•.; x"
FIGURA 2.52 Osgnlficosdefeg =I
são (a) distintos para lxJ pequeno e portantof e g são praticamente idênticas paralxl grande. Eon outras pala-
(b) praticamente idênticos para lxl vras. a função g é um modelo de comportamento tanto à direita quanto à
grande (Exemplo li).
esquerda para a funç.1of
snow
116 Cálculo
Exercícios 2.5
Determine os limites nos exercidos 1-12. (c) x -> I' (d) x .... o·
I. run -:.-
I 2. lim 2.. 21. lim
x' - 3x + 2
} : quando
"... o· >X s-o' 2x
x - 2x
r1111 -3- 1
3. 4. lim - - (a) .< -> 0' (b) x ~ 2'
x ...:· x- 2 x... ,. :< - 3
(c) x -> 2' (d) x -> 2
s. ,.r.....lm..,.. -2x- 6. r1111 -3x-
x +8 •~·•· 2x + LO (e) Podemos dizer algo sobre o limi te quando x-> O?
. 4 -I O quê?
7. hm- --
,_, (x - 7)1
S. lim •
•~• x · (x + I)
. x' - 3x +2
22. hm , quando
2 2 x - 4x
9. (a) llm "' (b) ..lim "'
~t....0' 3x ~~ 3x
(a) x~2· (b) x~ -2 ·
Delermine os limites nos exercícios 13-16. Determine os limites nos exercícios 23-26.
I I -2 -I
27. ) ' = - '8 y - - - 49. lim---=~ SO. Iim---. = ..
x-1 - . x+J '~' (x- 3)' •~·• (x +5)'
I
29. y= - - 30· y=--
-3
2x + 4 x-3 Definições formais de limites laterais
2x infu1itos
31 · y= -x+3 32. y= -
x+2 x+l
SI. Esta é a definição de limite à d.ircita infinito.
33. y = -
x' 34· y = - -
x' +I
x-1 x- 1
Dizemos que j(x) tende ao infinito quando x tende a
x 2·- 4 x1 - 1
35. y = - - 36. y = - - x0 pela direita e escrevemos
x- 1 2x + 4
37. y = - -
x' - 1
38. y = x' ; l
,~ ..
Llm. j(x) = ..
x
·' se, para qualquer número real positivo 8, existe um núme·
ro correspondente lb Otal que, para todos os valores de x,
Criando gráficos a partir de valores e
x0 <x<x0 +c5 => f(x)>B
limites
Nos exercícios 39-42, esboce o gr.lfico de uma função y = j(x) Modifique a definição a fim de incluir os seguintes casos.
que satisfaça as condições dadas. Nenhuma fónnula é necessá·
ria; siJnplesmente indique os eixo.'\ cartesianos c trace uma curva
... ,..
(a) lim j(x)= ..
apropriada. (As respostas não são ímicas, portanto seus gráficos (b) limf(x)= - ..
não precisam ser idênticos MS da seção de respostas.)
x-._..·
4J . /(O)= 0, lim (x) = O,lim j(x) = lim j(x) = ~. 53. lim .!. = -~
....
~!.. x-ti· ~-1'
x-t~· X
lim j(x) =-~ e lim
....... _,. j(x) = -~ . I . I
54. I tm--=-oo 55. hm-- = oo
42. /(2) = l,j(-1)= O,lim j(x) = O,lim f(x)= .., lim j(x)= ,._,r x-2 x...1 · x-2
:t'..... ....o·
--
,t...O'
- .. e Um j(x) =I 1
56. Jim - - 2 = oo
x-•· l-x
Criando funções
Nos exercícios 43-46, encontre uma função que satisfaça Representando termos graficamente
as condições dadas e esboce o gráfico dela. (Aqui as respostas Cada uma das funções nos excrcicios 57- 60 é dada como
não são únicas. Qualquer função que satisfaça as condiç~s é a soma ou a diferença de dois termos. Primeiro represente
aceitável. Se ajudar, ute f6rmubt dcfinidat em par-tcc.) os tcnnos grafi,~mente ('om o mesmo conjunto de eixos).
43. lim j(.<)=O,Iimf(x)= .. c limf(x)= .. Depois, usando esses gráficos com<> guia, esboce o gráfico da
,~.,;~... .....1. ..~ :·
função.
44. lim g(x)=O,Iin~ g(x) = -.. elimg(x)=..
•- t- .r... ) ,r-;.)' I ;r w
45. lim h(x)=-1, lim l1(x) = J,lim h(x) =-1 e lim l•(x) = I 57 • y=scc x+-,
X
--<x<-
2 2
x ... - •- x...o· o·
Jl...
1 To 11
46. lim k(x) = l ,limk(x) = ~e limk(x) = - ..
•-•!.. .~~ ..,,- x-1 ' 58 . y=secx--
X1
, --<x<-
2 2
J 7i 1r
Definição formal de limite infinito 59. y= tgx+,, -2<x<2
L -:r 1r
Use definições formais para provar as afirmações sobre 60 • Y =-- tgx --<x<-
X ' 2 2
limites nos exerdcios 47-50.
-I
lim-
11
1
47. lim- = - oo
.t....o xl
48. =~
..-...o X
118 Cálculo
Continuidade
Quando colocamos em um sistema de coordenadas alguns pontos do grá·
I' fico de uma função cujos valores tOram gerados em laboratório ou coletados
'!f.
Q,J f-
no campo. geralmente unimos esses pontos por uma curv.a não interrompida
para mostrar quais seriam os valores prováveis da função em todos os instantes
a, -'1-.f- em que não medimos (Figura 2.53). Fazendo isso., supomos que estamos tra·
balhando com urnafimç,io contl11ua. então os va1orcs variam continuamente
~
/
I I e não saltam de um valor para outro sem assumir todos o-s valores entre eles.
,__.. , I I Podemos determinar o limite de uma função contínua quando x se aproxima
o 5 lO
de c simplesmente calculando o valor da função em c. (Na Seção 2.2, vimos
Tl!n!pO lrdnsconido (S)
que isso valia também paro poHJlómios.)
FIGURA 2.53 Unindo os pontos por Qualquer função y = j[x) cujo gráfico possa ser esboçado sobre seu domí-
uma curva não interrompida a partir nio em um t'lnico movimento contínuo, sern levantar o lápis, é um exemplo
dos dac..fos experinte•Uais Q,. 0:.~ Q>. de de função contínua. Nesta seção. investigaremos o que significa exatamente o
um objeto em queda. fato de uma função ser continua. Também estudaremos as propriedades das
funções contínuas e veremos que muitos dos tipos de função apresentados na
Seção 1.2 s-ão contínuos.
)'
2 Continuidade em um ponto
Para entendermos a continuidade, precisamos considerar uma função como
a da l'igura 2.54 cujos limites foram investigados no Exemplo 2, Seção 2.4.
Quando c < O, c > 4., estes pontos não estão no domínio def.
-
3. lim.,..., j(x) = j(c) (o limite é igual ao valor da função)
4 }'=- intxou
y • (xJ Para a continuidade em um lado e a continuidade em um ponto final,
os limites nas partes 2 e 3 do te.ste devem ser trocados pelos limites laterais
apropriados.
2
lim
.....,-int x = n -I c ..,_,..
lirn int x = u,.
FIGURA 2.58 A função maior in-
teiro é contínua em todo ponto não de forma que os limites à esquerda e à direita não s..'io iguais quando x ~ "·
inteiro. êla é contínua à direila, mas Como int u = u~ a função maior inteiro é contínua à direita de cada n
não à esquerda, de cada ponto inteiro inteiro {mas não contínua à esquerda).
(Exemplo 4). A runção maior inteiro é contínua em cada n(amc-ro real não inteiro.
J>or exemplo,
lim int x= J = int 1,5
....., .5
)' y y
2
)' = !~<)
• scn 2.vr.
(c) ( f)
FIGURA 2.59 A função em (a) é contínua em x =O; as' funções nos itens (b) a (f)
não s-ão.
Funções contínuas
)'
Uma função é contínua em um intervalo se e somente se for contínua
c
em cada ponto do intervalo. Por exemplo, a função em forma de semicírculo
representada na Figura 2.56 é continua no intervalo [-2, 2), que é o seu do·
mínio. Uma função contínua é aquela que é contínua em cada ponto de stu
dominio. Uma função continua não precisa ser contínua em todo intervalo.
-----+-------> .v Por exemplo, y = li.< não é contínuocm [- 1, I) (figura 2.60}, mas é contínua
--"<
FIGURA 2.60 A função y = J/x é
em todo o seu domínio(-~. O) v(O, ~).
Compostas
Todas as compostas de funções contínuas são contínuas. A idéia é que, se
f(x) é continua em x = ceg(x) é continua em x = f(c), entãog.fé contínua em
x =c (Figura 2.61). Nesse caso, o Umite quando x-> c é g(ftc)).
Capítulo 2 limites e continuidade 123
Comfnuacm c
f 8
~ Contínua ~
---+r
~
'- ---
- ~CIIU;I ~C _ "'-. I!nl / (c) _ _ _~
-..:.""-----.OC _ _;:::.__ _
c g(f(c))
x-21 x sen xl
l
(c) y= -·.-
-.,
\'"
(d)Y= l x'+2
SOLUÇÃO
(a) A função raiz quadrada é contínua em [O. -oo) porque é uma potência
racional da função identidade contínuaj(x) "' x (Item 6, Teorema 9). A
função dada é, assim, a composta pelo polinômioj(x) =r- 2x- 5 com
)'
a função raiz quadrada g(t) = .fi.
(b) O numerador é uma potência racional da função identidade; o de-
0,4
nominador é um polinômio positivo em qualquer ponto. Portanto, o
quociente é contínuo.
(c) O quociente (x - 2)/(r - 2) é contínuo para qualquer x,. ±Ji,
ca
função é a composição desse quociente com a 1\u>ção valor absoluto
contínua (Exemplo 7).
(d) Como a função seno é contínua em qualquer ponto (Exercício 62), o
termo numerador x sen :c é o produto das fun-ções contínuas, e o termo
denominador :(! + 2 é um polinômio positivo em qualquer ponto. A
FIG URA 2.62 O gráfico sugere que
função dada é a composta por um quociente de funções contínuas com
y = l(x sen x)/(r + 2)1 é função conti-
a função valor absoluto contínua (Figura 2.62).
nua (Exemplo Sd).
124 Cálculo
Teoro:mall
Se g é contínua no ponto b e lim,~Jtx) = b, então
limg(f(x)) = g(b) =g(lim(f(x))
X...C X ...t
I. -•(1-xJ
(a) arnsen
.r-u 1-x·
=sen -•(I·
--~ 1m-l-x
- ,)
S+41J-:C
1
=sen-•(nm- -)
s-ti J+x
ÜOC('ICC) fioltl' ((On\\11\l
o - l).
..a l
=sen - = -11'
2 6
A ("X)Wf1Cil( l 31
(h) Jim,/x+l e'" =lim,/x+l-exp(limtgx)
x-•0 x... o .c--o C.<outmua.
=l·l' =t
senx
lim - - = F(O)
~:-o .t
)' )'
(O, I) (0, I)
/(>) f t')
~ -.._,__ ~ -.._,__
tif·- l)
~ (r·~) (+~) (~· ~)
X X
o ~
o w
2"
- l!
2 2 2
(o) (b)
FIGURA 2 .63 O grofico (a) de /(x) = (sen x)lx para -rr/2 s x :> rr/2 não
inclui o ponto (0, I) porque a função não é definida em x = O. (b) Podemos
removeja a descontinuidade do gráfico definindo a nova função F(x) com
=
F(O) = I e F(x) j(x) em qualquer outro ponto. Note que F(O) ~i~f(x). =
Mais comumente, uma função (como uma função racional) pode ter um
limite mesmo em um ponto onde não é definida. Se j(c) não é definida~ mas
lim,~, f(x) = L existe, podemos definir uma nova função F(.<) pela regra
)"
,.. .t: +1 .\" - 6 ten:l uma extensão contínua em x ::: 2 e detcrmiJJC essa extensão.
· x - 4
SOLUÇÃO Embora /(2) não seja definida, se x., 2, temos
f(.<)_x';x-6 (x-2)(x+3) x+J
-I o
(oJ
3 • X
x· -4 (x-2)(x+2) x+2
)'
A novn função
• yc .\' • 3
2 .r + 2 I·' (X) =--
x+3
x +2
1- igu~l :1 j(.x) pnrn x :t: J.. ma.~ é c:nniÍntl:l f'm x :::: 2 . trntfn nP..~~~ ponto n v:1lnr
Teorema 12
O teorema do valor intermediário pa"' funções contú\Uas
Uma função y =j(x) que é contínua em um intervalo fechado (a, bl as-
sume cada valor cntrej(a) ej(b). Em outras palavras, se y0 for qualquer
valor entre /(a) ej(b), então y0 =/(c) para algum c em [a, bj.
,.
f(b) - -- ----------
>o·-----------
1<<>) ----11 .....__ _.
I
I
,. -.0+---~.------~~-------b~---,
I
r
r
-2
/
J 1.6
( a) (b)
0.02 0.003
1.320 l.l30
- 0.02
(<) (~)
FIGURA 2.66 "Zoom" num zero da função j{x) = x' - x- I. O 7-Cru está
próximo de x = 1,3247.
Exercícios 2.6
X
-I o 2 3 -I o
3. )' 4. )'
,. = h(X) y = k(.<)
2
-!--::-l--!--7----:--
-1 o 2 3 .•
)'=.\'2 - 1
Apl icando o teste de continuidade 37. Definaj(l) de maneira que estendaj(s) = (s'- 1)/(s' - 1)
parn tomá-la contínua em s c 1.
Nos exercícios I I c 12, em quais pontos as funções deixam de
ser contínuas? Em quais pontos, se houver algum, asdcscontinui· 38. Definag(4)demaneiraqueestendag(x) = ~<' - 16}/(.,-' - 3x - 4)
dadcs são removfvcis? Enão removíveis? Justifique as respostas. para t·orná-la contínua em x c: 4.
46. Por que a equação CO$.< • x tem pelo n1en0$ uma soluç.io~ 56. Composta descontínua de funções contínuas OC um
exemplo de funçõesf e g, ambas contínuas em x • 0, para
47. Raízu de uma equação cúbica Mostre que a equação
as quais a composta f • g é d escontínua em x • O. Isso
x' - ISx+ I ~ O tcmtrh soluções no intervalo (-4, 41.
comradlz.o Teorema 10? justifique sua resposta.
48. Valor de uma fuoçio Mostre que a função F(x); (x - a)'.
57. Funçõescontinuasquenuncuãouro EvcrdadeqU<uma
(x - b)' + x assume o valor (a+ b)J2 para algum valor de x.
ftmÇão continua que nUJica é uro em um inter>'úlo nunca
49. Resolvendo uma equação Sc)tx) • x' - 8x +lO, mostre muda de sinal nesse intervalo~ Justifique sua resposta.
que há pelo menos um ••alorde c para o qual )te) é igual a
(a) n; (b) --/3; (c) 5.000.000. 58. Esticando um elástico ll verdade que se •·ocf esticar um
dástico mo\'endo uma ponla para a dir~ita e a outra pua
50. Explique por que as dnco afirmações seguintes pedem a a esquerda, algum ponto do elástico continuar.! em sua
mesma Informação. posição original? Justifique sua resposta.
(a) Determine os uros de ftx) • x' - 3x - I. 59. Um teorema de ponto lixo Suponha que uma funç3o f
(b) Determine a abscissa dos pontos onde a curva y; x' seja continua no intervalo fechado [O, II e que OS ftx) S I
cruza a reta y =: 3x + 1. para cada x em [O, I]. Mostre que deve existir um número c
em (O, I] tal qucj!c) ~c (c é chamado um ponto fu:o de./).
(c) Dctcm1ine todos OS\'alonosdc x pln osquaisx' - Jx~ I.
60. A propriedade da preservação de sinal de funções
(d) Determine a abscissa dos pontos onde a curva cúbica contínuas Seja f definida em um intervalo (a, b) c su·
y • xl- 3xcruzaa rcray • I. ponha que }te) " O em algum c onde f seja continua.
(c) Resolva a equação x' - 3x - I • O. Mostre que existe um intervalo (c - 8. c + 6) em c onde
f tenha o mesmo sinal que /(c). Perceba quão importan·
51 . Descontinuidade removível O~ um exemplo de uma
te é essa conclusão. Apesar de f ser defi11ida en1 todo
função j(x) que seja continua para todos os ••alores de (a. b), não é necessário que $eja continua em qualquer
x. exceto x • 2, onde chl apresenta urnn dcscontinuida· outro ponto, exceto c. Isso e a condição j(c)" O são su·
de removivel . Explique como voe~ sabe que f é dcscon· ficientes para que f seja diferente de zero (positiva ou
thnm em x = 2 c que n dcsconti nuid~tdc é removível. negativa) em todo um (pequeno) intervalo.
52. Descontinuidade nilo rcmovivcl Dê um exemplo de
61. Prove que f é continua en1 c se, e somente se.
uma função g(x) que seja continua para todos os valores
lim /(c+ Ir) • j(c)
de x, exceto x = - 1. onde cln apresento umn desconti- •~o
nuidttdc não remov(vcl. Expli<IUC como você snbc que
62. Use o Exercício 61 om conjUllto com as identidades
g é descontínua aí e por que a descontinuidade não é
sen (Ir + (c) ~ sen Ir cos c+ coslr sen c
removível.
cos (Ir +(c) ; cos Ir cos c- son Ir scn c
53. Uma função descontínua em todos os pontos para provar que j(x); sen x e g(x) =cos x são continuas
(o) Use o fato de que todo lnttrvalo não vazio dt númt· em qualquer ponto x = c.
ros rcaís contém números tanto racionais como irra·
cionals para m<ntrar que a função Resolvendo equações graficamente
I, se x for racional D U.., uma calculadora ou um computador para resolver as
f(x) = { equações nos <!Xncíci<n 63- 70.
O. se x for irracion>l
63. x' - 3x - 1 ~o 6-1. 2x' - 2x' - 2x+ I = o
é descontínua em todos os pontos.
65. x(x- I)'; I (uma raiz) 66. x' = 2
(b) f é contínua~ direita ou l esquerda em algum ponto~
67. J; +.Jl+x=4
54. Se as funções j(x) c g(x) silo contínuas para OS x S I, po·
deria }tx)/g(x) ser descontínua enl um ponto de (0, I]? 68. x'- J Sx + I ~O (Ir~ ralzcs)
Justifique sua resposta. 69. cos x = x (uma raiz). Cerlifique·se de estar usando o
55. Se a função produto lr(x) " j(x) • g(x) é contínua em x = O. modo radiano.
Jt.<) e g(.<) devem ser continuas em x • O? Justifique sua 70. 2 sen x = x (Ir~ raizes). Cert ifique·se de estar usando o
resposta. modo radiano.
snow
130 Cálculo
~· )c
~c f \
I. c::t""onU";~; C somcntc<m P. I. é eant cClte a C em P. mas I. é tJn~enle a Cem P. mas ($Q dos
nw RiO~ llll'l~tlt~ a C. c
~~~lt:'l ~lll \•:1rl0$ pontos. doi$1~ de C. crur..'ll'ldo C<an P.
,
, . +4/r
~---=11+'1
>' determinava o ângulo no qual o raio de luz penetraria numa lente curva. Em
rnecânica) a tangente determinava a direção do movimento de um corpo em
qualquer ponto ao longo de seu percurso. Em geometria, as tangentes a duas
curvas num pomo de lmerseçâo determinavam o ângulo em que as curvas se
cortavam. Para determinarmos uma tangente a uma curva arbitrária y = j{:r.)
em um ponto P(x., j{x,)). usamos o mesmo processo dinâmico. Calculamos o
coeficiente angular da sccante através de Pede um ponto Q(."<o + lr.f(x. +h)). En-
lão. investigamos o limite do coeficiente angular quando l1...,.. O(Figura 2.71).
Se o ljmitc existe, então o tomamos como coeficiente anguJar da curva em P e
....,.,1-__..______..____ ,f definimos a tangente em Pco1no a reta que passa por Pque tem esse coeficiente
O ·"o x0 + 11 angular.
Sempre que elaboramos uma nova definição, é bom testá-la com objetos
conhecidos para ter certe1.a de que dará os resultados desejados em casos
familiares. O Exemplo 2 mostra que a nova definição de coeficiente angular
está de acordo com a definição antiga (Apêndice 8.2) quando a aplicamos a
retas não verticais.
m = üm ;...
/ ,_(x.:..'+_h..L)_- ::...
J(,_x::.:.•)
...... f
3. Se o limite existe, então determine a reta tangente como
y = y0 +m(x - x0 )
ficiente angular -1/4 nos pontos (2, 1/2) e (- 2, - 1/2) (Figura 2.72).
(c) Observe que o coeficiente angular - l/111 é sempre negativo se a -> O.
Quando a .... O' , o coeficiente angular tende a -~ e a tangente se
torna cada vez mais Inclinada (Figura 2.73). Notamos a mesma si-
tuação quando a -+ o-. Quando a se afasta da origem em qualquer
direção. o coeficiente angular tende a O"' e a tangente se torna me·
FIGURA 2.73 Os coeficiente.s an- nos inclinada.
gulares das tangentes, inclinadas à
origem, vão diminuindo à medida
que o ponto de tangência se afasta
da origem.
134 Cálculo
.....
lim4,9(h+2) = 4,9(0 +2) = 9,8m/s
Resumo
Acabamos de discutir coeficientes angulares de curvas, retas tangentes a
uma curva, a taxa de variação de uma função, o limite da razão incrementai
é a derivada de uma função em um ponto. Todas essas idéias referem·se à
mesma coisa, assim resumida:
Exercícios 2.7
Coeficientes angulares e retas tangentes 17. / (x) ~ -.,/;, (4, 2) 18. /(.<) = vi+'i. (8. 3)
Nos exercidos 1- 4, use o fundo quadriculado c uma ré· Nos exercícios 19-22, detem1inc o coeficiente angular da
gua para fazer estimativas do coeficiente angular da curva curva no ponto correspondente ao ·valor de x indicado.
(em unidades y por unidades x) nos pontos 1'1 el', . M curvas
19. y a Sx 1• .v c - I 20. )" = I - .r2• .v = 2
apresentadas aqui podem ter sofrido alguma mudança duran-
I :<- I
te o processo editorial: portanto. suas respostas podem ser di· 21 · ·v= - - · x =3 22 . .V = .Y + I • X=- 0
x- I
(crentes daquelas fornecidas no final do li\•ro.
I. 2. y
Retas tangentes com coeficientes
angulares especificados
Em quais pontos os gráficos das funções dos exercícios 23
c 24 possuem langcnt·es horizontais?
23. j\x) a x' +4x - 1
24. g(x) ~ x' - 3x
25. Determine as equações de todas as tan.gcntcs â curva
y ~ 1/(x - I) que tenham coeficiente angular -I.
26. Determine a equação d a reta que apresente coeficiente
3. 4. angular 1/4 e que seja tangente à curva y a V';:.
Taxas de variação
27. Um objeto caindo de uma torre Um objeto é largado do
'• topo de uma torre de 100m de altura. A distância a que o
I· objeto está do solo após I scgundosc! 100 - 4,912 m. Qual é
a velocidade do objeto após dois segundos de queda?
28. Velocidade de um foguete 1 s-egundos após decolar, a al-
Nos exercidos 5-10, determine uma equação para a tan- tura de um foguete é 3t2 pés. Qual é a velocidade de ascen-
gente à curva nos pontos dados. Esboce a curva e a tangente são do foguete dez segundos após a decolagem?
juntas. 29. Ci.rcuofcrência de área variável Qual é a taxa de variação
5. y ~ 4 - x'. (- 1, 3) 6 .Y ~(.r - 1) + I, ( 1,1 )
2 da área de uma circunferência (A = n,-2) em relação ao raio
I quando este é r= 3?
7. y=2\;;, (1.2) s. .v =-,. (- l.l l
-' 30. Esfera de volume variável Qual é a taxa de variação do
IO.y • _:,. (-2.-t) volume de uma esfera (V = (4/3) nr') em relação ao raio
quando este é r = 2?
Nos exercícios 1L-18. determine o coeficiente angular da
curva nos pontos dados. Determine. então, a equação para a
tangente à curva nesse ponto. Verificando a existência de tangentes
11. / (.<) • x 2 + I, (2. 5) 12. f (.r) • x - 2v 2, (I, - I)
31. O gráfico de
'
13. g(xl = x :_ 2 • (3. 3) 14. g(.v) = 8, • (2. 2)
X' /(.<)a {~~ scn( l/.<).
15. h(!) - ' ' · (2, 8) 16. h(!) - , , + 31, (1, 4 )
possui uma tangente na origem~ Justifique sua resposta.
snow
136 Cálculo
-vfrí. · "' o
43 .y = { . r 44. >' • V l4 - -•1
VX, X> 0
f'"usANDO O COMPUTADOR
Traçando retas secantes e tangentes
Sem tangente vertical quando x = O(veja a figura a seguir):
Utilize um SAC para rcaBzaras c-tapas a seguir para as fun-
. g(O + ft ) - g(O) . ft 21> - O ções nos excrdcios 45-48.
hm = hm
11- 0 1I h-O 1I
(a) Trace y = j(x) sobre o intervalo ( x, - ~) s x s (x0 + 3).
1
= .~rlim - -
-o ,,1/l (b} Mantendo .to fixo, a ra1.ão incrementai
Questões de revisão
I. Qual ê a taxa média de variação da função g(t} ao longo do 16. Como a análise do gráfico de ·uma função pode ajudar a
intervalo t =n a t = b? Como isso está relacionado a uma dizer onde ela é contínua?
reta sccante?
17. O que significa dizer que wna função é contínua à direita
2. Que limite deve ser calculado para se encontrar a taxa de de um ponto? E contínua à esquerda? Como estão relacio-
variação de uma funçáo g(t) em t = to? nadas a continuidade e a continuidade lateral?
3. Qual seria a definição informal ou intuitiva do limite 18. O que pode ser di lo sobre a continuidade de polinômios?
lim / (x)=L! De funções racionais? De funções trigonométricas? De
X-> X.
potências racionais e combiJ>ações algébricas de funções?
Por que a definição seria "informal"? Exemplifique. De funções exponenciais logarítmicas? De funç<1es in·
4. A existência e o valor do limite de uma função j{x) quan· versas? De funções compostas? De valores absolutos de
do x tende a x0 dependem, de alguma maneira, do que funções?
acontece quando x = x0? Explique e exemplifique. 19. Sob quais drcunstâncias é possível estender uma função
S. Que tipos de comportamento de uma função implicam a j(x) para que ela seja contínua em um ponto x = c? Dê um
não-existência do limite? Dê exemplos. exemplo.
6. Quais são os teoremas empregados para o cálculo de 1imi· 20. O que é uma função continua em um intervalo?
te-s? Exemplifique como esses teoremas são utilizados. 21 . O que é uma função contfnua? Dê exemplos para justificar
7. Qual é a relação entre limites laterais e limites? Como essa que uma função que não écontlnua em todo o seu domínio
relação pode ser utili1.ada algumas veze.s no cálculo de pode ser contínua em certos intervalos de seu domínio.
um limite ou na demonstração de que não existe limite?
22. Quais são os tipos básicos de· descontinuidade? Dê um
Exemplifique.
exemplo de cada. O que é uma descontinuidade removi·
8. Qual é o valor de lim.,_.. ((scn 8)18)? Faz diferença que O vcl? Exemplifique.
seja medido em graus ou radianos? Explique.
23. O que é uma função com a propriedade do valor in·
9. O que significa exatamente limx--xoft.x) = L? Dê um exemplo termediário? Que condições garantem que uma função
em que você determine um 6>0 para dadof, L, JG> C<> Ona tenha essa propriedade em um intervalo? Quais são as
definição precisa de limite. conseqüências no gráfico e na resolução da equação
JO. Dê definições precisas das seguintes afirmações.
j(x) =O?
(a) lim, _.,. /(.r ) = 5 (b) lim.~2 ' f (x) e 5 2-1. Habitualmente. dizemos uma (unção é contínua se puder-
mos traçar seu gráfico sem retirar o lápis do papeL Expli·
(c) lim~zf(.<) c oo (c!) lim,..,j(x) = - oo
que o porquê disso.
11. O que significam lim~- ~ f(x) = L c lim.~-~ j(x) = L? 25. O que significa t-I i ter que uma ret.t é lêlngcntc .t um,t .:ur·
Exemplifique.
va C no ponto P?
12. Quais são os lim,~......too k (k sendo uma constante) o c
26. Qual é o significado da fórmula
limx... ~oo (llx)? Como você aplicaria esses resultados a Ou·
. / !.< + h) - f (.<) I
Iras funções? Exemplifique. hm ·
h-O h
13. Como se calcula o limite d e uma função racional quando
x-+ ±()O? Exemp1ifique. Interprete essa fórmula geométrica c fisicamente.
14. O que são assíntotas horizontais, verticais e ob1íquas? 27. Como você determina que a tangente à curva y = fix) é
Exemplifique. um ponto (xo, yol pertencente à curva?
I S. Que condições devem ser satisfeitas por uma função pctra 28. Como a inclinação da curva y = j(x) em x = JG>Se relaciona
que seja contínua em um ponto interior ao seu don'línio? com a taxa de variação da função em re1aç..1o ax em x =x0?
E nas extremidades deste? E com a derivada def em x0?
138 Cálculo
Exercícios práticos
Limites e continuidade Determinando limites
Nos cxercicios 9-24, calcule o limite ou explique por que
I . Esboce o gr;ífico da função
ele não existe.
i. X :SÓ -1 +4
9 • I.lffi 3·' ' - 4.,
l
.,
- 1<.<< 0 x + s., - - 14.r
/ (.<) • - ·; : x• O (a) Quando x -+ O (b) Quando x -+ 2
..... ,
O<.<< I
-:r.
I.
Discuta, em detalhes, limites, limites laterais, co11tinuidade (a) Quando x -+ O (b) Quandox -+ -I
e conti.nuidade lateral def quando x = - I, Oc I. Alguma das
descontinuidades pode ser removida? justifique. 11 r 1 -vi
• X~~ 1- .\'
2. Faça o mesmo para . (x+ll)2 - x 2 . (.r + h)2 - .r2
13. hm 14. hm ,
h-O 1I x-O rt
o.
l
X .S- I
I 1
O < lxl< I
/ (r ) • 1/~: x=l 15. lim 2+"X- I 16. 1un
. (2 + x)l - 8
r
x-o :< .r-0 .
I. x> l . tg(2x)
17. hm - (- ) 18. lim COSéC
X- ) 0 tg 1t'X )1'... :'1-
3. Suponha que /(1) c g(t) existam para qualquer 1 c que
(~ x)
lim, • .., /(t) = - 7 e lim, • .., g(t) = O. Determine o limite
quando t _. t0 para as seguintes funções:
(a) 3/(1) (b) (111))'
19. lim scn
x-n -
+ scn
2 1. lim In (1- 3)
t - ·J·
·-·
20. lim e•~...x-l)
22. 1im 1! In ( 2 -
r-I
\Ír)
(c) cos (g(t)) (f) IMI Nos exercícios 25-28, calcule o limite de g(x) quando x se
(g) /(1) + g(t) (h) 11/(1) aproxJma do valor indicado.
25. lim (4g(.r ))'i' = 2 26. lim 1 • 2
4. Suponha que /(x) e g(x) existam para qualquér x e que .,-o• ..---Vs .\' + g (x)
lim, ... f(x) = 1/2 c limx• o g(x) =,fi. Determine oslimi· 1
tes quando x ~ Opara as seguintes funções: 27. lim 3.\' (+ 1 = oo 28. lim 5 - .r' = O
x-1 g .r ) x--2 VgW
(a) -g(x) (b) g(x) · f(x)
(c) f(x) + g(x) (d) 1./{x) Limites no lnfinito
((} / ( x) . cos x
(c) x + f(x) X - 1 Calcule os limites dos exercícios 29-42 .
Nos exercícios 5 e 6, calcule o valor de lim.1..,0 g(x) para. que .
30. hm 2.• '+ 3
::::.,,,...:...=.
,, ----oo Sx + 7
as igualdades sejam verdadeiras.
1
31. lim .Y - 4.\' +8 1
32. lim
5. lim ( 4 - <g(.<) ) = I 6. lim ( x lim g (x ) ) = 2 x---0) Jx,t x-.,., x 2 - 1x + 1
x-o · .r-•-.4 .• -o
33 r x'- 7x •+ J
34. lim X X
7. Em quais intervalos as seguintes funções são contínuas? • x2~ X+T .•- .. 12,) + 128
(").flx) = x'" (b) g(x) =x'" 35. lim ""t njx (Caso possua uma calculadora grá6ca, tente és-
,-c-oo x
boçar o gráfico da função para - 5 ~ x ~ 5.)
(c) il(x) = x''" d) k(.<) = x" 116
lim cos 8 - 1 (CMo possua uma calculadora gráfica, tente
36. ,_00 o
8. Em quais intervalos as seguintc.s funções são continuas?
esboçar o gráfico de Jtx) = x(cos(l/x) - 1)
(a) Jtx) = tg.< (b) g(x) = cosec x próximo à origem para "'ver" o limite no
CO$.\' scnx
(c) lt(.•) G x==-;r d ) ~~x) = --x- infinito)
snow
Capítulo 2 limites e contínuídade 139
42. lim é~' sen -•l (b) Resolva a equaçãoj(x) = Ograficamente, com um erro
1- -oo I
de magnitude inferior a 10...
(c) Pode-se demonstrar que o valor exato da resposta do
Extensão contínua
item (b) é:
(l + v'69)'fl + (L v'69)'fl
43. f! possível estender j(x) = x(x' - 1)/jx' - 11 para que ela
seja continua em x = I ou -I? Justifique sua resposta. (Es~ 2 18 2 18
boce o gráfico da função - você vai achar esse gráfico
Calcule es.~ valor e compare·o com o valor que você
interessante.)
determinou no item (b}.
44. Explique por que a função j(x) = sen( 1/x) não tem exten·
50. Sejaj(6) = 8' - 28 + 2.
são contínua ern x = O.
(a) Demonstre que/ possui uma raiz entre -2 e O.
0 Nos exercícios 45-48, esboce o gráfico da função para vcrri·
ficar se ela parece ter uma cxtcr\São contínua em um ponto dado (b) Resolva a equaçãoj(8) c Ograficamente, com um erro
n. Se parece, use os comandos ··Tracei' c "Zoonf para encontrar de magnitude inferior a 10.....
um bom valor possível para a função estendida em a. Se a fun·
(c) Pode-se demonstrar que o valor exato da resposta do
ção não parece ter uma extensão contínua, pode se.r estendida
para ser condnua à direita ou à esquerda? Em caso afinnati\•o, item (b) é:
- 1 )'fl - (..m9
-9 - +1 )'/J
em sua opinião. qual deve ser o valor da funç..i.o estendida?
x-1 ScosO
45. / (.r) = x _ \}';. " = I 46.g(0) = 40 2,. , a = 1rj 2
(..m
27 27
Calcule esse valor e compareko com o valor que você
=O 48. k(x) = I ~'- , 1 • "= 0 determinou no item (b).
47. h( i) = ( I + lt l)tf'. t1
21
Exercícios adicionais
I. Atribuindo um valor a 0° M regras da potenciaç.io vai se aproximar do eixo)' pela direita. Para qual va-
(veja o Apêndice B.4) di>.em que 11° = I se n for qualquer lor de y a curva parece convergir? Aumente a escala
número diferente de zero, e também que on= o se 1f for para analisar melhor.
qualquer número positivo.
2. Uma razão para não querer que 0° seja Oou 1 À medida
Se tentássemos aplicar essas regras ao caso 0°, chegaríamos 11 que o número x aumenta ao longo dos valores positivos, os
a resultados conflitantes. Pela prinlcira regra, te riamos que números lb: e 1/(Jn x) se aproximam de ):Cro. O que acontece
0° = 1, enquanto, pela segunda, te riamos que 0° =O.
como número
ESS<> não é uma questão de certo ou errado. Nenhuma das
I )1/(lo.<l
regras se aplica nesse caso. portanto não há contradição. /(.r) • ( x
Podemos, na verdade. atribuir a 0° qualquer valor deseja·
do, desde que convençamos os outros a aceitá-lo. à medida que x aumenta? Eis duas maneiras de descobrir.
Qual valor você gostada que 0° th•cssc? Eis um exemplo (a) Calculef para x = I O, 100, 1.000 e assim por diante até o
que pode ajudá-lo a decidir. (Veja o Exercício 2 para ou· limite de sua calculadora. Qual é o padrão observado?
tro exemplo.) (h) Faça o gr.ífico da função f em vários domínios, in·
(a) Calcule x' para.< = O. I; 0,0 I; 0,001; e assim por diante cluindo algum que contenha a origem. O que você vê?
até o limitt de sua calculadora. Anote os resultados Trace os valores de y ao lollgo do gráfico. O que você
obtidos. Qual é o com1>ortamento observado? pode notar?
(b) Trace o gráfico da função y = x' para O< x :> I. Mcs· 3. A contração de Lorcntz De acordo com a teoria da rclati·
mo que a função seja indefinida para x,; 0, o gráfico vidade, o cornprimento de um objeto - por exemplo, de um
140 Cálculo
foguete - parece a um observador depender da velocidade raio de 6 em (veja a figura a seguir). O volume de água que
com que o objeto se desloca em relação ao próprio obsen,.. colocamos na jarra é, portanto. uma função do nível h no
dor. Se ele medir o comprimento L, do foguete em repouso, qual a jarra é cheia, sendo a fórmula
depols com a velocidade v, o com primemo parect·rá v• 7T6l/t - 361rh
"V'D,
L • L Com qual prccis.i.o precisamos medir h para medir 11itro de
-;; água ( l.OOOcm' ) com um erro de no máximo 1% (lO em' )?
Essa é a equação da contração de Lorentz. Nela, c é a velo~
cidade da luz no vácuo. cerca de 3 x to' m/s. O que acon-
tece com/., à medida que v aumenta? Calcule Hm~~"",.. I... Por
que foi necessário empregar o limite lateral à esquerda?
4 . Controlando o fluxo de um tanque enquanto a água Linh>S ...:--:::::::::::
escoa A lei de Torricclli diz que, ao se esvaziar um coml"Crca ~
de l mm
tanque como o indicado na figura, a taxa y de escoa· de dis1lncia
mento da água é uma constante multiplicada pela raiz
quadrada da altura da coluna de água x. A constante (o\
depende da forma e do tamanho da válvula de saída.
r • 6cm
I
f~ Volumc: IÍ(IUido
X
\ 1 V=36wlr
J4. Limites e continuidade Quais das seguintes afirrnações linha do Equador em que a temperatura seja a mesma?
são verdadeiras e quais são falsas~ Se verdadeira. diga por Explique.
quê: se falsa, dê um contra-exemplo (isto é, um exemplo
20. Se lim (/(.<) + g (x )) =3 e lioo> (/(x ) - g (.r )) = -I, de·
que confirme a falsidade). ·• --r s-t·
termine lim f(.<)g(x) .
(a} Se lim,~.,Jtx) existe, mas Um,~.g(x} não existe, então .x-··
2 1. Raízes de uma equação quadr.ítica que é quase linear A
lim,~. (ltx) + g(x)) não existe.
equação axl + 2x - I = O~ onde a: é constante~ apresenta duas
(b} Se lim~., Jtx) e lim,~. g(x) não existem, então raízes se a> -1 e a ;e 0, uma positiva e outra negatíva.
lim~, (ltx) + g(x)) não existe. -~ -1--./1+7.
- I + V I T (I r - (n)- ....:..._.:..:..:....:.:.
(c) Sef é contínua em x, então 1/ltambém é. r• ( á ) • a • a
(a) Oqueacontoccar. (a}quandoa-> O'Eqmmdoa-> - 1• >
e
(d) Se VI contínua em a, então/também é.
Nos exercícios 15 e 16, use a definição formal de limite (b) Oqueacontecear.(a)quandoa-+ O? E quando a-> -I'?
para provar que: a função tem uma extensão contínua r\o valor (c) fundamente suas conclusões traçando os gráficos de
dadodcx. r. (a) e r.(a) em função de a. Descreva o que você ob-
.. x2 - 1 x 1 -2.l"-3 serva.
b . f(x) = X"+T• x = - 1 16. g(x) = lr 6 . x = 3
17. Uma função contínua em um único ponto Seja (d) Para reforçar,t.racc o gráfico de Jtx) =ai' + lx - I para
(b} Demonstre que f é contínua em qualquer número ir- monstre que, selim,_.., j(x)= L. então L 2: M.
racional entre {O, I). (Dica: Se c é dado n(omero posi- 24. Max {a, b} e,;, (a, b}
tivo, demonstre que há apenas um conjunto finito de (a) Demonstre que a expressão
números racionais r entre {O, I) tal que Jtr) <! <-} a+ b {a - bJ
max {a. b} = - - +
(c} Esboce o gráfico de f Em sua opinião, por que fé de- 2 2
nominada ..função régua.. ? é iguala a se a <! be iguala b se b 2: a. Em outras palavras,
max {a, b} fornece o maior dos dois números a e b.
19. Pontos antípodas Há alguma razão para aceitarmos
como verdadeir-a a afirmação de que há sempre um par (b} Encontre uma expressão $imilar para min (a, b}, o
de pontos antípodas (diametralmente opostos) sobre a menor de a e b.
snow
142 Cálculo
Exercícios avançados
I. Se /for uma função contínua em la, bj, com fia) }tb) <O 6. Mostre que a função definida por
e, além disso, f tiver um único zero z nesse intervalo,
sex;t:O
podemos determinar esse zero com a precisão que qui· Jtx) = { x ••;, (1/x),
sex = O
sermos da seguinte forma. Considere o ponto médio
1: contínua ern x = O.
(b + a)/2 de [a, bj como primeira aproximação dez (obser·
exp (- 11••<'). se x" O
ve que o erro nessa aproximação é menor que (b - a)/2). Es- 7. Considere a f-unção j{x> = {
0 sex = O
tudando o sinal de f no ponto médio, podemos decidir se
a raiz está em la. (h+ a)/21ou em [(b + n)/2, bI e podemos (a) Calcule lim,~"Jtx) c lim,.~."Jtx).
repetir o processo nesse novo intervalo cujo comprimento (b) C.'llcule lim_,.,.}tx) e lim,...0-}tx).fé contínuaemx =O?
é a metade do comprimento de la. bj. 11 claro que pode- (c) Use uma calculadora gráfica ou u.m SAC para tentar
mos repetir esse procedimento quantas veze-s quisermos, esboçar o gráfico de f pc.rto de x = O. Repita usando
e em cada passo estaremos dividindo a estimativa do erro uzoom~
por 2. Use esse procedimento para obter uma aproxima·
ção de raiz ciobica de 2 com erro absoluto menor que O, OI. (d) Comente o resultado obtido em (c).
(Sugestão: tome j{x) = x' - 2, [a, b[ = 11. 2j.) 8. Mo<tre que •• exõcte lim_..., Jtx) - Jt 2) e Jt.<) ::. j{l) para
Nos exercidos 2 e 3 a seguir. esboce o gráfico de uma fun· x-2
ção contínua definida em todos os reais, exceto no 4. satisfa· todo x > 2, então lim,...., Jtx) - Jt2) > (),
'lendo simultaneamente às condições dadas: x-2
9. A seguir, são apresentados esb"'os dos gráficos de uma
limf(x) = ~,
2. x..... limf(x) = O, ..,limf(x) =~. funçãof e de outras quatro funções. Em cada item. decida
x-o- ... ,
3. limj(x) = ~. limf(x) = O, não existe limf(x). qual dos gráficos esboçados corrcspondc à função g, e jus-
x..... ..:-o- X ...H
li fique sua resposta.
4. O~ um exemplo de uma função f que satisfaça às condi-
(a) g(x) = ftx + c), onde c > O
ções (a) do Exercício 2: (b) do Exercício 3.
(b) g(x) =}tlix)
S. Mostre que sef cg são funções reais tais que [g(x)[ s M em
(c) g(x) = ll}tx)
wn intc">alo aberto contendo a, e lim,...j(x) =O, então existe
lim, •• }tx)g(x) e esse limite é iguala O. (c!) g(x) =}tl/x')
Capítulo 2 limites e continuidade 143
~
y
u·
y:f(,, ) )'
X
·' X
(I) ( ii)
)'
)'
(i v)
(iii)
10. Vários modelos matemáticos foram propostos para des- 12. Um plano vertical corta um pr~dio com perfil parabólico.
crever o crescimento populacional. O modelo proposto A equação que descreve o perfil do prédio é y = -bx(x- 2a),
por Mahhus ( 1798) tem como solução p(r) = p0 e'', onde onde a e b são constantes positivns (veja a figura). Suponha
À é a taxa de crescimento populacional. p0 é a população que um potente holofote seja coiO<ado no eixo vertical) em
no instante r = 0, e p(t) é a população no instante r. )á a uma altura Ir maior que a altura do prédio. Sejaj(/r) o ponto
equação logística, modelo proposto por Verhulst (1834), do eixo x que separa a sombra do prédio da parte iluminada.
tem como solução p(t) - ( Po;-_., , onde p., > O Calculej(IJ).
P.. - Pt e + Po
,1'
é população de equilíbrio. Calcule Um,~~ p(t) no modelo de
Verhulste compare o resultado com o do modelo de Mahhus.
11. (a) Calcule lim,.., scn (x +Ir) - sen x
,,
(b) Ache a equação y = ax + b da reta tangente ao gráfico
da função j(x) =sen x para x =tt/6.
144 Cálculo
Derivação
l'(:c.f(.t))
:-.. Calculando a derivada a partir de sua definição
' -~- x~
;-h O processo para calcular uma derivada é chamado derivação. Para enfa.
' Hzar a idéia de que a derivação é uma operação realizada na função y = /(x),
,T Z;
também usamos a notação
Dcri~d:~de/ em xé
v ) r f(.< + 11) - j(.<)
d
/ \•t = ~~ Ir dxj(x)
r !<:> - A•> para indicar a derivada f'(x). Os exemplos 2 e 3 da Seção 2.7 ilustram o
D ~.: z X processo de deri.vação para as funções y ~ mx + I> e y ~' llx. O Exemplo 2
mostra que
HGURA 3. 1 O modo como es-
d
c revemos a razão incrementai para a -(mx + b)~m
derivada de uma runção f depende de dx
como identificamos os pontos envol- Por exemplo,
vidos.
,;:(;)~- .:.
A seguir, veremos dois outros exemplos.
, . f(x + h ) - f (r)
f (x) " hm
h-O 11
x+h x
= lim X +h - I - :;:-::-J'
h-O h
. -. 1>c...-,.,..:c.·'<::.cx_+-.'lt----'-'-
1 "(x'--+-'h.;..;)("'<_-.,-'-' 1) l_r _~. <ul - rb
• h-oh
hm - · - (x +h- l )(x- I) h {( Ãl
. I - lt
= hm - · .,--,-,---7,..,..--~
h-olt (x + h - l)(x- 1)
• lim -1 • - 1
h-o(x +h- l )(x- I ) (.<- l )l
snow
capítulo 3 ~íva~o 147
= lim v;; - VX
.:-x z X
= lim Vi- VX
,_, (Vi - VX) (vz + VX}
)'
. I I
= I un
y• !x + I
4 ,_x Vz + vX = - -
2YX
(b) O coeficiente angular da curva em x = 4: é
j'(4) = _ I_ = !
2v4 4
A tangente é a reta que passa por (4, 2), tendo coeficiente angular 1/4
(Figura 3.2):
I'IGURA 3.2 A cur.oa y = JX e sua
tangente em (4·. 2). Determinamos oco· .v= 2+i (x-4)
eficiente angular da tangente calculan-
do a derivada em x = 4 (Exemplo 2).
Notações
Há vários modos de representar a derivada de uma função y =j(x). onde a
variável independente é x c a dependente é y. Algumas das notações alternati·
vas mais comuns para a derivada são:
j'(a) = - d)'l
<Ú· ,y=q
= - '/fi
<l~ ;"Cca
= - ,, I
fl'r
J(x)
JI#IJ
snow
148 Cálculo
f'<4l = JL.
<L,-
vxl
2 .r-4
=-~
- I ,,=4 =_IV4
2vx _= l
4
Para calcular uma expressão, às vezes, usamos o colchete direito, ], em vez.
da barra vertical, I·
)'
c~e:ien1 :'lngul:.t O
-..,
)'-f'''
~ ... Co ficic.:-mç :mg lar- 1
t!
'\
10 Cocficie t~
1) " \~oc::licic:mc = 2 un d:tdesdey
_:I
_.,.. angul;r
' :tt~gular - · UI d:tdcdc ~
ci\ . .. 3 Midad dc y
D
Coe fi icm "ngularO
I
.. 4 un.illad $dcx
I o ~ tp ip I
(<I)
Cocficietuc
an{:.ul:.r
• )' •J'()cy
3
/
2
I
c
A' D'
•
~L/'
I·
? 8' .:r.
Orden ·a - 1
(b)
90
80 I
/
I
"" "" - I
•bico" sem coeficiente angular. A ftonção escada derivada não é definida
nesses instantes.
~
o ?.. TURQUIA
I 2 ~
Tempo (h)
4 5 6
.,.. ' ~
•• \)\
~
~ •
(a) ~ .,~
~1-" )'
SANTORtNI l
"• r
,
= • RHOOFS
5 15 Mtrr tl~ f•Crrttl
} •
4! lO ...,
••
Hcrothon
•
"
·ã 5 100 uo
o I I lan
~
o
~
o 2 3 4 5 6 RQta d..: ,.00 do Ott.-tlti/IIs cm 23 de:1bril de 1988
;r
·e
~ -S HGURA 3.4 (a) Gráfico do nível de açúcar no sangue de um dos pilotos do
JS Daedalus durante um teste pré-vôo que durou seis horas. (b) A derivada do ní·
~ - 10
{!. vcl de açúcar no sangue do piloto mostra a rapidez com que esse nivcl oscilou
Tcmpo (h)
(b)
durante vários momentos do teste.
snow
150 Cálculo
À esquerda,
.!{_ (lxiJ = .!{_ ( -x) = .!{_ (-1 · x) = -I , _,, - y
clt tlr tlr
(Figuro 3.6). Não c! possível que haja derivada na origem porque nela as
derivadas laterais são d iferentes:
Derivada de ixi à direita em zero = lim iO+ hl - 101= lim ~
h-..o· h ,,_o_. h
• lim -11 1111- 11 qwo\lo 11 ... o
11-o· 1,
= =
·-·-Jim I
y =
h-O'"
.
hm -
_, tl 11-0'" ''
~
= lim - =- I
,,_o-
Como o limite (direito) nao é finito, ,,;.o h:i deriv:tda en' x =O. Como
os coeficientes angu,larcs das s.«antc-s que unem a origem aos pontos
{IJ • .[h ) em um gráfico de y = ..{; tendem a oo, o gráfico apresenta uma
ltmgellle vertical na origem.
...._ ,../
3. uma taugcr-1te vertical, onde o coeficiente angular de PQ tende a oo ou a
--de ambos os lados (aqui,--).
152 Cálculo
4. uma descontinuidade.
-
As funções deriváveis são contí nuas
- -
Uma função é contínua em todos os pontos em que ela tiver uma derivada.
,. O Teorema 2 (que não provaremos) diz que um.a função não pode ser uma
derivada em um intervalo a menos que ela tenha a p ropriedade do valor inter-
y • UV)
mediário nesse íntervnlo. Por exemplo, a função S<llto unitário da Figura 3.7
n!\o pode ser a derivada de nenhuma (un ~ào de valor real da rela real. No Ca-
pítulo 5, veremos que toda função continua é uma derivada de outrn função.
Na Seção 4.4, cvocarcn'los esse Teorema 2 para analisar o que acontece em
--------~--------+X
o certo ponto do gráfico de uma função duas vezes derivável no qual ela muda
de "concavidade':
FIGURA 3.7 A função de salto unitário não
tem a propriedade do valor intermediário e não
pode ser a derivada de uma função da reta real.
Exercícios 3.1
Determinando funções derivadas e seus 15. s • 2
I) - 1 , 1 • - I
valores t6. y = t< + 1)'. ·' = -2
Nos exercícios J..6. use a definição para calcular as deriva- Nos exercícios 17-IS,derivcas flmções. Ocpois.detennine uma
das da função. Depois, determine os valores da derivada con- equação parn a tangente no ponto indkado no gnllico da funç.'io.
forme especificado. 8
t7. y = f(x) = v.;:-::-2 . (x. y) = (6. 4)
1. / (.<) = 4 -x': j '(-3 ). /'(0 )./'( 1)
t8. u· = g (:) = I + ~. (=. w) = (3. 2)
2. 1.-(x) = (.t - I )2 + 1: F'( -1). F'(O). F'(2)
Nos exercícios 19- 22, determine os valores das derivadas .
.1. g ít) ~ ~ : g'(-l), ,e'(2),g'(V3)
19. ás I,.... se s = I - 3t 2
4. k(:) = 1;. : : k'( -l ), k'( l ), k'(v'i) (//
10. dv se v = 1 - lI
dt Usando a fórmula alternativa para
ti. dq
dp
.., ,- ~ q + l
derivadas
Use a fórmula
se .,. = I
12. dw
"' - ~ f' (x)= lir,/(z) - /(x)
: - 11 Z- X
Associe as funções representadas grnflcamcnte nos exer· iii. A dcrivnda de f é a funç3o escada da figura a
r &c-in~ 27-'\0 rom a.ç_ cff"rivarl:l$tiM f'igurM (a)-(cl), a s.f"gnir. seguir.
,.. y'
--- -4 -2
(a) (b)
29. o
t9S3 19&< 19SS 1916 t987 1938
""'
JOO
""
:-1
(b) Represente graficamente a derivada de f O gráfico
deve mostrar uma função escada.
"'
,,. t
32. Recuperando uma função a partir de sua derivada ..
'"'
(1) Use as informaç~ a seguir para fazer o gráfico da o ,. .. "'
,.
funç:!of no intervalo fechado l-2, 5]. Tn11P'141:hl
i. O gráfico de f é composto por segmentos de reta (h) Durante quais dias a população pmcce estar crescen·
fechados unidos pelas extremidades. do mais rápido? E mais devagar?
snow
capitulo 3 D<!rivaç~o 1 55
!'7
.t
Negativo?
56. Derivada de múltiplos Sabendo que uma função g(t) é g(.<) e COS(1T.<) + (2/ 3)1cos(9,.r) + l2/3)'cos(~?T.r)
derivávcl em t =- 7, pode·se dizer alguma coisa a respeito da + (2/3)3cos(9'-.r.r) + · · · + (2/3)7cos(971>'x)
diferenciabilidade de 3g em t = 7? justifique sua resposta.
Represente graficamente essa soma. Amplie o gráfico várias-
57. Limite de um quociente Suponha que as funções g(l} e vezes. Essa curva tem muitos bicos e irregularidades? Espedfi·
h(t) sejam definidas para qualquer valor de t e que g(O} = que uma região do gráfico em que a parte visualizada seja lisa.
h(O)= O. O limH 10 g(t))/(/r(1}) pode existir? Se existe. deve
ser igual a zero? justifique sua resposta.
f USANDO O COMPUTADOR
sa. (a) Scjaj(x) uma função que satisfaz lf(x)j sx' para - I sx s
Use um SAC para realizar os passos a seguir com as fun·
l. Mostrequefédcrivávdem x = Oe dcterminef(O).
ções dos exercícios 62-67.
(b) Mostre que
{a) Esboce o gráfico y = j(x) para verificar o comporta·
' 1 x;tO
x·sen-, mento global da função.
f( .>:) .<
{O. x =O (b) Defina a razão incrementai q em um ponto geral x,
é derivável em x = Oe determine/'(0). com incremento genérico h.
59. Faça o gráfico de y = 11(2-J;) em uma janela que conte· (c) Calcule o límite quando Ir -> O. Que fórmula você
n nha o.S. X .S. 2. Em seguida, no mesmo plano cartesiano, obtém?
esboce o gráfico de (d) Substitua o valor x ; ·<o c esboce o gráfico da função y;
/(x) junto com sua reta tangente n-esse ponto.
(e) Atribua vários valores a x, rnaiorc-.s e menores que x0 ,
para h =1; 0,5; 0,1. Agora, tente h =-I; -0,5; -0,1. Expli · na fórmula obtida 110 itern (c). Os s1úmeros têm senti·
que o que está acontecendo. do em relação à sua figura?
60. Faça o gráfico de y = 3x' em um domínio que contenha (f) Represente graficamente a fórmula obtida 110 item (c).
11 - 2 s.x s 2 e Osy < 3. Em seguida, no mesmo plano car· O que da significa quando seus valores são negativos?
tcsiano, esboce o gráfico de E. nulos-? E positivos? Isso é coerente com o gráfico do
(x+lr)' -x' item (a)? Justifique sua resposta.
y- ,,
para Ir= 2; 1; 0,2. Agora tente Ir= - 2; - 1; - 0,2. Explique o 62. /(.<) = .r' + ·'' - .r, x0 = I
que está acontecendo. 63. /(x) • .r'l ' + .rll>, .ro • I
61. Função Gontinua de \Vcierstrass não derivável em 6~. /(X) ; ~. Xo = 2 - /( X ) = .r-
6::0, l I • .\'(1 a - I
IJ qualquer ponto A soma dos primeiros oito termos da x· +I 3x +I
67. /(.r) • x 2 eos.1', .ro- r./ 4
função de Weierstrass /(.<) = L.:"" (2/3)' cos (9"trx) é 66. /(.<) • scn 21<, .<o • 'lr/ 2
)'
Regra I Oerivadà de: unta função constante
S<:ftcm o valor constantc.flx) =c, então
df d
-- =--(c)=O
dx dx
-0~--------~.,---~~·--,-+~
h ----+x
EXEJIIPLO I
FIG URA 3.8 A regra (dldx)(c) = O
é outro modo de dizer que os \'olores S<: /tem o "alorconstantcJlx) = 8, então
de funções constantes nunca mudam e df =.!!..(s) =O
que o coeficiente angular de uma reta dx dx
horizontal é zero co11 qualquer ponto. De maneira sirnilar,
.!!..(-::.)=o
dx 2
c df
d,,
=(.J3)=o
-d x• =nx""'
d.<
A terceira regra diz que, quando uma função derivável é multiplicada por
uma constante. sua derivada é multiplicada pela mesma constante.
tlu
FI GU RA 3.9 Osgrãficosdey=x'ey =c-
d<
=3 .-!-.Triplicando a ordenada, lriplica-
se o coeficiente angular (Exemplo 3). A próxima regra diz. que a derivada da soma de duas f.unçõcs deriváveis é
a soma de suas derivadas.
capítulo 3 ~iva~o 159
,, [ ( )
-rtx .J ) )
+ ""x =
+_:u(:o:.r:._+:.._;.:h),_]_-_l.::""'(x.:...l..:.+....:•:o:
-"l":o:(x:._+.:....::h!....).:_
1•nn- (x:!!))
(t\· h-O h
• lun
. ["(x + h), - 11(.r)
+
u(x +h) -
,
v(.<)]
lt - 0 ,, 11
d ( ) ti ( t/u ) dv du dv
tlt 11 - v = dt[11 + -l)v) =ti<+ (-I dx = dx- tlt
A regra da soma também se aplíca a somas com mais de duas funções. desde
que haja apeno.s um número finito de funções finitas na soma. Se u1, ll!> ···• u,1
são deriváveis em x, então u1 + u2 + ··· + u, também será e
ti du 1 du, du,
- (u, + 112
dr
+ .. · + u ) =-
N clr
+ -dx + +tl<-
v = x} + ,!
• 3
.x 2 - 5x + I
• 3.f1 + ! · 2x - S + O
PROVA DA REGRA d:• soma p:.ra somas com mais de duas fun·
çõc$ Provamos a fórmula
d du1 du2 du~~
-ti\' (ua
· + 112 + ·· · + u'") • -tlY + -llr + "· · + -dx
por indução matemática (veja o Apêndice A.l). A fórmula é verdadeira para"=
2, como acabamos de provar. Este é o Passo I da prova de indução.
O Passo 2 é provar que, se a fónnula é verdadeiro paro qualquer número intei·
ro positivo" = k. onde k ~ tJ0 -=- 2, então ela também é verdadeiro para tr = k + I.
Assim, suponha que
d du 1 tltlz.
dr (11, + 112 + +11•)= - + - + ( 1)
<L< d.<
Logo
d
dt (u1 + u2 + · · · + UJ: + ~,)
<1l:tull:" ru~:Jo i.k finidl~ Chame C~l
pnr c:-.\3 'M.~ma de 11. (ulli,:Jo de v.
d dlllt+ l
= <Lr (11, + 112 + · · · + "') + ~
=<lu,
- +<lu2
<Lr
-
d.<
+ ... +<lttt
dr
- +dut+l
- -
<Lr
Com esses passos verificados, o principio da indução matemática garante
agora a regra da soma para qualquer inteiro n ~ 2.
J'
e~ • 3 u • t u•2.S
u"- I
y • - . - .(1>0
= ax·lim - - -
a 11 - I
---~+-------+h
•-o Ir
u' ê con,l.:lllht
QI.I:J.IXIo lt - 0.
Q
• ( lim a• - 1) ·a" (2)
11- · 0 lt
FIGURA 3. 11 Aposiçàodacut\'ll
y = (n' - I )/11, a >O, varia continua· um nünll:tn lixe> /.
mente com a.
E a primeí.rn vez que deparamos com o limite L. Observe, porém, que ele é
igual à derivada de j(x) = n" em x = 0:
h- o a•-, I
/'(0) • lim " a • lim a L
11-0 h h-O tl
i!..(e"') = lim
(/X 1•-0
(e• - ft
1
) ·e'
= l· e-'=e'
-tlt
d (c·e') e c · tlt
-" (e"'I - c ·e-'
I'IGURA3.12 Aretaque
passa pela origem é tangen-
te ao gráfico de y ;;- e '( quan~ Produtos e quocientes
do a = I (Exemplo 7).
Embora a derivada da soma de duas funções seja a soma de suas derivadas.
a derivada do produto de duas funções mio é o produto de suas derivadas. Por
exemplo.
d d'
- (x)· - (.r) • 1·1 • I
tlt tl<
A derivada de um produto de duas funções é a soma de dois produtos,
corno explicaremos a seguir.
=
"
•~x + h)~~· + v(x + h)~;' EXF.~f PLO 9 Derivada a partir de valorc.s nut'néricos
Em notação de função:
.!!...
dx g(x)
(!t<)] = g(x)j'(x) - f(x)g'(:<)
g2(x)
21-' + 21 - 2t 3 + 21
( 12 + 1)2
-d (") . ~v-"(.,_·+_h_,_)_..cv.:c(x"-)
- = hm-
dr v 11-0 h
v(x)u(.< + h) - u(x}v(.~
. ....:....:....-'-:~...:....-.,.,_:..,:...,.;
= hm _+_h)
.:..
•-o llv(x + ll)u(x)
Para transformar a última fração em uma equivalente que contenha ara-
zão incrementai para as derivadas deu c v, subtraímos e adicionamos v(x)u(x)
ao numerador. 'lêmos então
(/ (li) ••-O
--
d< "
. .:. v("-'x-"')t
hm = 2 _+....:1:..:•)_-----=.vo:.(x+)'c.;'(::;xlc.,+___,.;u,-"(.\'f)'i-
t(,\.:..·
ltv(.< + lt)v(x)
u("-'x"-)_-_'....:'(:ex):.:v.:::(·':...·_+....:/::..')
d ( ")
tlr x = d (I )
tl"< x m
•
( (Imo m "'> fJ. ti·· ( \""'l • 11n-•
I
1
"
Jáquc - nt = 11
1 6 6
=--
x2
+-
.\' l
--
x -1
166 Cálculo
dx
y ("y)
2
f" (x) = -d 2 = -d -; = -
dx d,,
c/y'
dx
· = y • = 0 2(/)(x ) = 0 .,2 f (x)
Exercícios 3.2
7. "' = 3:-2 - :} H. s = - 2t- 1 + ~
I
Cálculos de derivadas
9. y • 6.t 2 - lU\'- 5x- 2 10. y = 4 - 2\' - _
,.-J
Nos exercícios 1- 12, encontre a primeira e a segunda 12 4 I
1
derivadas. 11. r =-Js1
- - l.
2s
12. f = - - - + -
0 o' o•
I. )' = - :c1 +3 2. )' = Xl+X+8 Nos exercícios 13- 16, determine y' (a) aplicando a regra
J. s ;:; 5/l - 31 5 -1. w = 3: - 7r 3 + 21r 2
1
do produto e (b) multiplicando os fatores pa.rn produzir uma
5.y • 4:!')- .\'+ 2e1
\'} \'2 \' soma de termos mais simples para derivar.
o
6• )' - .3 + 2 +~
capitulo 3 D<!rivaç~o 167
13. )' = (3 - x 2)(.rJ - x + I ) 1~. y c (.r - I )(.r' + x + I) (b) Menor coefic.iente angular Qual é o menor coefi·
ciente angular des...;a curva? Em qual ponto ela apre-
2
15. y = (.t + I)(• + 5 + }) 16. y = (• +})(• - } + I) senta tal coeficiente angular?
Determine as derivadas das funções encontradas nos exer- (c) TaogcntescomC<><:ficicntcangularcspecilicado En·
cícios 17-28.
contre equações para as tangentes à cmva nos pontos
17 ' - lt + 5 18. z = 2x + I em que o coeficiente angular da curva seja 8.
· > - 3x-2 .\'2- I
(c) Confirme suas estimativas das coordenadas do scgun· 53. Generali7.ando a regra do produ lo A regra do produto
n do ponto de interseção resolvendo as equações da cur- fornece a fórmula
va e da tangente simultaneamente (tecla ~Solver") .
48. (a) Encontre uma equação para a reta que é tangente à para a derivada do produto 1W de duas funções deriváveis
curva y = x' - ()xZ + Sx nu origem. dex.
(b) Faça os gráficos da curva c da tangente juntos. A (a) Qual é a fórmula análoga para a derivada do produto
D tangente intercepta a curva em outro ponto. Use os uvw de I rés funções deriváveis de x?
comandos "Zooml!l c ''Trace" para estimar as coorde·
(b) Qual é a fórmula para a dcrivnda do produto"'"' "' "'
nadas desse ponto.
de quntro funções deriváveis de x?'
(c) Confirme suas estimativas das coordenadas do segun·
n do ponto de interseção resolvendo as equações da cur-
(c) Qual é a fórmula para a deri\'<ldad.o produto u1u2u l · · ·
unde um número finito n de funções deriváveis de x?
va c da tangente simullancamente (tecla "Solver").
54. Potências racionais
Posi\"fló no im:Ltlnte t . . . c no inst ~mte t + ll.t Movimento ao longo de uma reta: deslocamento,
1-- -a•
-1
--~~---+----~~--- velocidade, módulo da velocidade, aceleração e
s=j(r) s +As = f(r + M ·
sobreaceleração
FIGURA 3. 13 Posições de um corpo que
Suponha que um objeto se desloque ao longo de um ei:xocoordcnado (di-
se desloca ao lorlgo de um eixo coordena-
gamos o eixos) e que conheçamos sua posiçiio em funçiio do tempo t:
do no instante te logo após em t + l!.t.
s = j{t)
O deslocamento do objeto no intervalo de I a 1 + l!.t (Figura 3.13) é
'
l!.s =j{t + 1!.1) - j{t)
800
e sua velo.cidade média nesse intervalo é
700 L "tcl deslocamento !!..< f(t+M)- f(t)
600 V I~ - -
tempo de trajeto l!.t l!.t
~ 500
m
OcOtnc:i.:m.: ruttnbr
dlSC\.~~~
Parn encontrar a velocidade do corpo no exato instante t, calculamos o li·
i•!! ·100
,-.:kl.!i<bdc ~
mitc da velocidade média no intervalo I a t + ôt com D.t tendendo a zero. Esse
g 300 limite é a derivada def em relação a t.
200
,,,<!f <:o Além de informar o ritmo com que um objeto se dc-.sloca) a velocidade
mostra o sentido do movimento. Quando o objeto se desloca para a freute (s
aumenta), a velocidade é positiva~ quando o corpo vai pa.ra trás (s diminui),
o ela é negativa (Figuro 3.15).
·'diminuindo: c<lo.'fteil'fiU~
anguJar n~-gath·o.. ponnmo o Se formos à casa de um amigo de carro e de Já voltarmos a 30 mi/h, o
nli,Wi.rnen(Oé pv.& trás.
velocímetro marcará 30 no caminho de ida, mas não -30 no caminho de
FiGURA 3. 15 l)arn o movi· volta. mesmo que a distância em relação à casa esteja diminuindo. O veJoci·
mento s = /(I) ao longo de uma metro sempre mostra o módulo da velocidade, o valor absoluto da velocidade.
reta, v= ds/dl é positivo <.Jutmdo O módulo da velocidade mede a taxa de progresso. inde-pendentemente do
s aumenta e negativo quando s sentido.
diminui.
capitulo 3 ~ivaç~o 171
\'M I'AMAAU:I.~'TI
•f I'.UV. A
I HtlU."Tii
(li >0) t (JI, S<)\'()
11 • /'(1) ~ (ti >0)
Vdodd~ ~locicl:tde Velocidade' tVdocidOOc
;IUOK'tlt:l_,. COilSC:\flt~-diminui" ~+-3UIIl~'f'lttl.-+!
1(tl • OOIISl) I I
I
1 Fk3 :
~-par:ld'l~
(,, . 0) r
j = !!.(g) =
dr
o
Um objeto não exibe sobre aceleração em queda livre.
LXEM PLO 4 Determinando um n'lodelo para queda livre
A Figura 3.17 mostra a queda livre de uma bola pesada partindo do
repouso no instante t =- Os.
1 (segundos)
(a) Quantos melros a bola cai nos primeiros 2 s?
s(mctros)
1=0
I • I
•.....
' '
o
5
(b) Quais são sua velocidade, o módulo de sua velocidade e sua accle·
ração nesse instante?
SOLUÇÃO
lO
(a) A equação métrica da queda livre és:::: 4.9f. Durante os dois pri·
15
1=2
..
'.... 20
meiros segundos) a bola cai
s(2) =4,9(2)2 = 19,6 m
25
(b) Em qualquer inslanle 1, a velocidade é a derivnda da posição:
30
35 u(l) = s'(l) = !!.. (4,9t:') = 9.81
dt
40 Em 1 = 2 s, a velocidade é
1=3 ....
' 45 u{2) = 19,6 m/s
para baixo (s aumenta). O módulo da velocidade em t :::: 2 é
FIGURA 3.17 Uma cs· Módulo da velocidade = 111{2)1 = 19,6 rn/s
fera de aço caindo a pari ir Em qualquer instanle t, a ncelcraçáo é
do repouso (Exemplo 4). n(l) =u'(l) =s"(l) =9,8 m/s2
Em 1 = 2, a aceleração é 9,8 mls' .
(a) ., = ds
df
~ (160f-
= dl 16f 2 ) = 160 - 32f pés/s
S. U
A velocidade é nula quando
400 160-321 = o ou I = Ss
A allura da pedra em I= 5 sé
s= = s(S) = 160(5) - 16(5)' = 800-400 = 400 pés
Veja a Figura 3. 18b.
(b) Para calcular a vel.ocidade da pedra a 256 pés na subida e depois na
descida, primeiro. determinamos os dois valores de t para os quais
s(l) = 1601 - 16f =256
(b) Para resolver essa equação. escrevemos
FIGURA 3. 18 (a) A pedra do 16f - 1601 + 256 =o
Exemplo 5. (b) Gráficos de se v em 16(f' - 101 + 16) = o
função do tempo; s é máximo quan- (I - 2)(1 - 8) = o
do v = ds!df = O. O gráfico de s não
1=2s,l=8s
é a trajetória da pedra: é o gráfico da
altura pelo tempo. O coeficiente an- A pedra está a 256 pés acima do solo, 2 s após a exploSl\o e novamente
gular do gráfico da velocidade da pe- 8 s após a explosão. Suas velocidades nesses instantes são
dra e-stá representado aqui como uma v(2) = 160 - 32(2) = 160 -64 = 96 pés/s
linha reta. v(S) = 160 - 32(8) = 160 - 256 = - 96 pés/s
Nos dois instantes, o módulo da velocidade da pedra é iguala 96 pés/s.
Como v(2) >O) a pedra cslá se movendo para cima (s está crescendo) em I=
2 s; c para baoxo (s está d lmunoindo) em f = 8 porque v(8) < O.
(c} _Em qualqucl' instante durante a trajetória, depois da explosão, a
aceleração da pedra é uma constante
dvd ) •
(I a di • iii (160 - 32f e -32 pesls'
A aceleração é sempre dirigida para baixo. Quando a pedra sobe-, eJa
freia; quando cai, ela acelera.
(d) A pedra atinge o solo no instante positivo I para o qual s =O. A equa-
ção 160f - I6f' = Ose decompõe nos fatores 16f (lO - f) = O, apresen-
tando as soluções 1 =O e f = 10. No instante 1 = O, houve a explosão e
a pedra foi jogada para cima. Ela retomou ao solo lOs depois.
snow
174 Cálculo
O límite dessa razão quando h-+ Oé o custo marginal para produzir mais
aço por semana quando a produção semanal atual de aço é de x toneladas
(Figura 3.19).
de . c(x + !J) - c(x) . •
-l = lun l = custo margmal da produçao.
o: lt-0 ,
).
A. vezes, o custo marginal da produção ê definido vagamente como o cus·
to adicional para produzir uma unidade:
Sensibilidade à variação
Quando uma pequena variação em x provoca uma grande mudança no
valor de j{x), dizemos que a função é relativamente sensível ã variação em x.
A dcrivadaj'(x) é uma medida dessa sensibilidade"
Exercícios 3.3
Movimento ao longo de uma reta (b) Quando o corpo está se deslocando para a frente? E
coordenada para trás?
Nos exercícios 1- 6, dê as posições s: ./(I) de um corpo que (c) Quando a velocidade do corpo está aumentando? E
se desloca em um eixo coordenado, com s e.m metros e I em diminuindo?
segundos.
(a) Determine o des_locamcnto do corpo c a velocidade Aplicações da queda livre
média para o intervalo dado.
(b) Determine o módulo da velocidade e a aceleração do 9. Queda livre em Marte c Júpiter As equações para que·
corpo nas extremidades do intervalo. da livre nas superfícies de Marte c de Júpiter (sem metros.
I em segundos) sãos = 1,8611 em Marte e s = 11,4412 em
(c) O corpo muda de direção durante o intervalo? Em
Júpiter. Quanto tempo uma pedra leva, a partir do repou-
caso afirmativo, quando?
so, para atingira velocidade de 27,8 m/s (cerca de 100 km/h)
I. S = 1:. - 3t + 2. 0 S I S 2
em cada planeta?
2. s 'C 61 - 11 , o s ( s 6
3. S = -1 3 + .k ! - 3t. 0 S I :S 3
10. Movimento de um projétil na Lua Uma pedra atirada
verticalmente para cima na superflcie da Lua com velo·
~- se (r4/ 4) - r'+ r 2. O:S 1 :S 3
cidade de 24 m/s (cerca de 86 km/ h} atinge uma altura
$, s=
>s - {·
=r s I S I S 5
I
de s = 24t - O,Stz metros em I segundos.
6. s •
25
'i'+S• -4 S I S 0 (a) Determine a velocidade e a aceleração da pedra no
instante 1. (Nesse cas~ a aceleração é a aceleraç-ão da
7. Movimento de uma partícula No instante t, a posi· gravidade na Lua.)
ção de um corpo que se desloca ao longo do eLxo s és =
(b) Quanto tempo a pedra leva para atingir o ponto mais
r' - ór' + 9r m.
alto?
(a) Determine a aceleração do corpo toda vez que a velo-
(c) Qual a altura atingida pela pedra?
cidade for nula.
(d) Quanto tempo a pedra leva para atingir metade de
(b) Determine o módulo da velocidade do corpo toda vez
que a aceleração for nula. sua altura máxima?
(c) Determine a distância total percorrida pelo corpo de (c) Quanto tempo a pedra fica no ar?
I : Oa/ : 2. 11. Encontrando g para um pequeno planeta sem ar Na
superfície de um pequeno planeta sem ar, exploradores
8. Movimento de uma partícula No instante t ~ 01a velo·
usaram um estilingue para atirar uma esfera metálica
cidade de um corpo que se desloca ao longo do eixo sé
vcrticahncntc para cima <:om uma velocidade de lança·
v = t' - 41 + 3.
mcnto de 15 m/s. Como a aceleração da gravidade era
(a) Determine a aceleração do corpo toda vez que a velo· g~ mfs2, os exploradores esperavam que a esfera atingis·
cidade for nula. se uma altura de s = 1St - ( 1!2)g/ metros após I segun·
capitulo 3 ~ivação 177
dos. A esfera atingiu sua altura máxima 20 s depois do (b) Usando os dados do ítem (a), qual é a aceleração
lançamento. Qual{: o valor de g,? constante que um corpo em queda livre experimenta
12. Altura d e uma bala disparando Disparada para quando está próximo da superficie da Terra?
cima na superfície da Lua. uma bala de calibre 45 atin·
gíria uma a ltura de s: 8321 - 2,61 2 pés após 1 segundos.
Na Terra, na ausência de ar, sua altura seria de s = 832t Conclusões sobre movimento obtidas
- 1612 pés após 1 segundos. Quanto tempo a bala ficaria graficamente
no ar em cada caso? Que altura a bala atingirá em cada
caso? 15. A figura a seguir mostra a velocidade v: dsldl: /(1) (em
m/s) de um corpo que se desloca ao longo de um eixo
13. Queda livre partindo d o topo da torre de Pisa Se Galileu
coordenado.
tivesse deixado cair uma bala de canhão do topo da torre
"(nVt.)
de Pisa, 179 pés acima do solo, sua altura I segundos depois
li =J(t)
de cair teria sidos: I 79 - 16t' pés em relação ao solo.
{a) Quais teriam sido a velocidade, o módulo da velocí· to r Cs)
\ (
niatura é lançado, os propulsores queimam combustí·
vcl durante alguns segundos, ac-elerando o foguete para
cima. Terminada a combustão. o foguete aínda sobe um
(a) tb) pouco e logo depois começa a cair. Em seguida, uma
pequena carga de explosivos abre um pára·quedas. que
(a) Qual é a equação para a velocidade da bola durante a diminui a velocidade do foguete, impedindo que se da·
queda livre? nifiquc ao pousar.
snow
178 Cálculo
A figura a seguir mostra os dados de velocidade da repouso (as e.scalas verticais estão marcadas em centíme-
trajetória de um foguete em miniatura. Use·os para tros). Use a equação s = 490/2 (equação da queda livre, s
responder ils seguintes questões: em centímetros c tem segundos} para responder às ques·
tOes a seguir.
(a) Com qual velocidade o foguete estava subindo quan·
do o motor parou?
• :.l
~!
(b) Durante quantos segundos o propulsor queimou com~
I
bustível?
100
ltiij ttl l
... ••
IlO
" \
f\
\
11 l
L
•• ••
j
•••
• •
"' 1\. • •I ~
-lO
I \f ••
- HX>o 1 4 6 s 10 11
•
I
Tt"mpo ap6s lançam~10 (s)
'
(<I) Quando o pâra-quedas se abriu? Qual era a velocidade
do foguete naquele momento?
••
••l
(c) Quanto tempo levou para o foguete cair antes de o
pára·quedas abrir?
(f) Quando a aceleração do foguete foi maior?
(g) Quando sua aceleração se tornou constante? Qual era (a) Quanto tempo as bola,s levaram para cair os primei·
seu valor (o inteiro mais próximo)? ros 160 em? Qual era sua velocidade média nesse
18. A figura a seguir mostra a velocidade u = j{t) de uma intervalo?
partícula se movimentando ao longo de uma reta coor· (b) Qual era a velocidade das bolas que estavam caindo
denada.
quando atingiram a marca de 160 em? QuaJ era sua
" accleraç-d.o nesse momento?
(c) Qual era a velocidade aproximada dos flashes de luz
(fl<lshce: por segundo)?
o
/ 5 10 15
último custo citado.
Aplicações adicionais
25. População de bactérias Ao adicionar um bactericida
22. Os gráficos da Figura 3.22 mostram a posição s, a vcloci· a um meio nutritivo onde bactérias estavam crescendo, a
dade v= ds!dl e a aceleração a= d's!drde um corpo que população de bactérias continu()u a crescer por um ternpo,
se desloca ao longo de urna reta coordenada como fun· mas depois parou de crescer e começou a diminuir. O tama-
ções do tempo 1. A qual gráfico corresponde cada função? nho da população no instante 1 (em horas) era dado por 1> =
justifique suas respostas. 1ff + I O't - t<Yt2. Determine as taxas- de crescimento para
,. (a) 1 =O horas.
(b) 1 = 5 horas.
(c) I = 10 horas.
26. Esvaziando um tanque O número de galões de água em
um tanque, t minutos depois d.c iniciar seu esvaziamento,
é dado por Q{t) : 200(30 - 1)'. A que taxa a água escoanl
ao fim de 10 min? Qual é a t3J<a média de saída da água
durante os 10 primeiros mjnut-os?
©
27. Esva:tiando um tanque Depois de aberta a válvula
HGURA 3.22 As turvas
do Exercido 22. 11 inferior de um tanque de armazenamento. é necessário
esperar 12 horas para esvaziá-lo. A profundidade y (em
metros) do liquido no tanque, I horas depois que a válvula
Economia foi aberta, é dada por
(a) Encontre a taxa dyldt (m/h) de esvaziamento do tan· /"(/). Comente o comportamento do corpo em relação aos
que no instante I. sinais e aos valores de v e de a, incluindo:
(b) Quando a altura do líquido no tanque diminuirá mais (a} Quando o corpo está momentaneamente em repouso?
rapidamente? E mais lentamente? Quais os valores de (b) Quando ele se move para a esquerda (para baixo) ou
dy!dt nesses instantes? para a direita (para cima)?
(c) Represente graficamente y e dy/dl juntos e discuta o (c) Quando ele muda de sentido?
comportamento dey em relação aos sinais c aos valo· (d) Quando ele acelera ou freia?
res de dy/dt.
(e) Quando ele se desloca mais rapidamente (velocidade
28. Enchendo um balão O volume V= (4/3)m·' de um ba· mais alta)? E de maneira mais lenta?
lão esférico muda de acordo com o valor do raio.
(0 Quando ele está mais longe da origem do eixo?
(a) Qual é a taxa (em pés' i pés) de variaç;io de volume em
31. s = 2001 - 16t', O,; 1,; 12,5 (objeto pesado, na superficie da
relação ao raio. quando r:; 2 pés?
Terra, lançado verticalmente com velocidade de 200 pés/s)
(b) Aproximadamente quanto o volume do balão aumcn·
32. S = f- 31 + 2, 0 ,; I :5 5
ta quando o raio muda de 2 para 2J2 pés?
33. S = f'- 612 + 71, 0 ,; I,; 4
29. Decolagem de um avião Suponha que a distância pcrcor·
rida por uma aeronave na pista antes de decolar seja dada 34 . s=4-7t+6t'-t' , 0:SIS4
por D = {J0/9)r' (medindo-se D em metros desde o ponto 35. Corrida de um puro-sangue Um cavalo de corrida está
de partida e I em segundos depois que os freios foram sol- fazendo uma corrida de lO fu rlongs. (Um furlong equivale a
tos). A aeronave começa a planar quando sua velocidade 201 metros, mas neste exercício u..~remos furlongs c segun·
atinge 200 krn/h. Quanto tempo levará para a aeronave pla- dos como unidades.) Sempre que o cavalo passa por uma
nar e que distância ela percorrerá nesse tempo? marca de furlongs (F). um apontador anota o tempo (I) de·
30. Fontes de lava vulcã,nica Embora a erupção do Ki.lauea corrido desde o inicio da corrida. como se vê na tabela:
lki, no Havaí, em novembro de I 959, tenha começado com
uma linha de fontes laterais na parede da cratera. a ativida..
F O 2 •l s 6 7 8 9 lO
~
xcosx- sen.t
.\'2
182 Cálculo
)'
y = cosx
Derivada da função cosseno
Com a ajuda da fórmula para o cosseno da soma,
cos(.~ +h)- cosxcooh- senx ~cn h ,
,r'
temos
y'• - senx
. .:.
-d ( cos x ) -=- lnn co:.;s;.:;(x;_;_
+-;11;.:.)_-_c:.;o;.:.s.:.
x
dr •-o lt
• (cosx cos lt - sen x scn 11) - cos.r l~lcm"J""k· !}o (ú.)');.:tln
= hm "-'-'-'--"-;---....:...-=- J.a~Jrll.l.,
"~o h
FIGURA 3.23 Curva i= - sen x e o . cosx(cos/t- I ) - senx sen lt
gráfico dos coeficientes angulares das
= lnn
h-o 1'
tangentes à curva y = cos x. . COS,\' · ="'i,--'--
cosh - . scnh
:: hm hm SC-1\,Y• - -
JJ-0 h IJ-0 ,
. cosh -
= cosx · hrn . -
- scn .,·· hm scn-
h
h-O 1I r.-o h
= cos .t" ·O - sen ,\· · 1 l~enl(lt.' 5a c r\-ot~·nu. i
(c:) )' =
cosx .
I - scnx·
dJ'
c/ ) ti
( I - sen:c)(i;(eosx - cos ... dx(l - scnx)
dta ( 1 -scn .tf
(I- senx)(-scn .T)- cou(O - cos.t)
(l -sen.r) 1
I - scn:c
(I - scnx)'
I
I - scn.\'
capitulo 3 D<!rivaç~o 183
I>XllMI'LO 4 Sobr<acolcr;~ção
;. • dt
dct
• dd1 (- Scost) • Ssen1
Sua magnitude é mbjma quando scn 1 ; :i: L, não nos extremos do des-
locamento, mas na posição de repouso, onde a aceleração muda de sentido
e de sinal.
184 Cálculo
d (tg x) = se.,l x
dX
llXEMPL05
Encontre d(tg x)ld.<.
SOLUÇÃO
EXF.MPLO 6
Determine y" se y = sec x.
SOLUÇÃO
y = secx
l = sccxtgx
d
y" = ;&:(sec .<tgx)
. Y2 + SCC.Y Y2 + scc0
I llll :
, -o cos(1r tgx) cos(?T tg 0)
Exercícios 3.4
Derivadas Retas tangentes
Nos exercidos 1- 12) determine dyldx. Nos exercícios 27- 30. represente graficamente as curvas
nos intervalos dados e as respectivas tangentes para os valores
I. J' • - JOx + 3cos.r 2. y • x3 + ,senx
-
dados de x. Identifique cada curva e tangente com a respectiva
, t
equação.
.l. y • coscex - 4Y.t + 7 _,.
4 , )' • .\'" COI{p' - -:;
26. Determine y<' 1=d' yld x' se c a(s) tangcntc(s) no mesmo gráfico. identificando cada
uma com sua equação.
(:t) y = - 2 sen x (b) y = 9 cos x
186 Cálculo
No.c; exercíc.ios 37 e 38, encontre as equações para: (a) a tan~ 48. Existe algum valor de b que torne
gc·nte à curva em Pe (b) a tangente horizontal à curva em Q. ., +b. x < O
g ()
.\' = {
37. JS. cos.v-. x ~O
)'
)' contínua em x = O? E derivável em x = O? Justifique suas
respostas.
49. Determine tf"ld:?' (cos x}.
2
)
}' =
"
para lt = I; 0,5; 0,3; e 0,1. Depois, em <>utro dominio. use
40. lim Vi + cos(r.cose<: .<)
----'1'1/6 lt = - I; -0,5; e - 0,3. O que acontece quando lt -> O'? E
quando h_,. O""?Que fenômeno está sendo ilustrado aqui?
41 . lim scc[•' + r. tg ( 4 SCC.Y
x-0
-.r ) - I]
53. Diferenç,a dividida centralizada A diferença dividida
42. lim scn (
..-o
+ ts .t· )
-;r
tg x 2secx
11 centralizada
/(.r+ lt) - /(.v - h)
43. !!'~ tg ( 1 - SC~l J ) 211
.a~. o-o
lim cos ( r.oo)
sen
é usada para aproximar f'(x) no trabalho numérico por-
que (I) seu límitc, quando h -+ 0, igua1a-sc aj'(x) quando
j'(x) existe c (2) geralmente fornece 111clhor aproximação
dcf'(x), para dado valor de 11, do que a diferença dividida
Movimento harmônico simples de Fermat
f(x + h) - /(.<)
As equações dos cxcrcícíos 45 c 46dãoa posiçãos =j(t) de um
corpo que se de.sl<>ca e m um\\ rtta coordenada (sem metro.s.l em Veja n 6gurn a 3c-guir.
segundos). Deterrnine a velocidade, o módulo da velocidade, a
aceleração c a sobrcaccleração do corpo no instanle t = lf/4 s.
45. s = 2 - 2 sen 1 46. S = sen I+ COSI CocJicictue f(x + li) _ f(x)
Wlt;ulttr = 11
Teoria e exemplos
Coefi<:ítnlt! f(x +h) _ J(x _ lt)
47. Existe algum valor de c que torne angular =
)'=/(X) 211
SA:.I1223:r• ~0
•Y
/(.<) = { ·'
C,
- o
X-
{;,t) Para ver com que rapidez a diferença dividida centrali· 56. Coeficientes angulares no grá.fico da função cotangcntc
zada de j(x) =scn x converge paraf(x) =cos x, r.,ça o il Faça os gráficos de y = cotg x c de sua derivada em O<x <1r
gráfico de y = cos x junto com juntos. O gráfico da função cotangente parece ter um coe·
ficiente angular mínimo? E má..-ximo? Em algum momento
scn (x + h) - scn (x - h)
)' = 2/t o coeficiente angular é positivo? Justifique suas respostas.
no intervalo [-r. 2Tr) para I• = 1; 0,5; c 0,3. Compare 57. Explorando (seu kx)lx Faça os gráficos de y =(sen x)lx,
esses resultados com os obtidos no Exercído 51 (para
il y = (scn 2x)/ x c y ; (sen 4x)/x juntos no intervalo - 2 S x S
2. Onde cada gráfico parece cruzar o eixo y? Os gráficos
os mesmos valores de h).
realmente cortam os eixos? O que você esperaria dos grá-
(b) Para ver com que rapidez a diferença dividida centra· ficos de y ; (sen 5x)lx e y = (sen(-Jx))lx, quando x-> O?
Li.z.,da de f(x) ~ cos x converge para (x) ~ - scn x. faça Porquê? E do gráfico de y ~ (sen kx)lx para outros valores
o gráfico de y ~ -sen x junto com de k? Justifique suas rc.spostas.
58. Radjauos versus graus: derivadas no modo grau O que
cos(x +h) - cos(.< - h)
y = 2h aconteceria com as derivadas d e scn x c de cos x se x fosse
medido em graus em Vê'L de em radianos? Para descobrir.
no Intervalo [-1r, 21r] para h = I; 0,5; e 0,3. Compare siga os passos a seguir.
esses resultados com os obtidos no Exercício 52 (para
(a) Selecionando o modo grau de sua calculadora gráfica
os mesmos valores de lt).
ou computador, faça o gráfico de
54. Precaução com a difcre.nça dividida ceotrali7,.ada (Con-
f(h) a scn h
timlllçào tio Exercício 53.) O quociente h
c estime lim h.. 0 fl.'h). Co111pare essa estimativa com
/ (.< + M - f (x - h) tr/180. Exist·e alguma razão para acreditar que o limite
2h
deveria ser 11/180?
pode ter um limite, conforme Ir-> Oquando/não tem deri· (b) Ainda no modo grau de sua calculadora gráfica, estime
vada em x. Para exemplificar, considerej{x) :;; lxl e calcule . coslt - 1
lun
11- 0
lr
. [O + h[ - [O - h[
lnn ., (c) Agora volte à derivação da fórmula para a derivada
h-1) ...11
de sen x no texto e siga os passos da derivação usando
Você verá que o limite existe, emboraj(x) = Jxl não tenha
limites no modo grau. Que fórmula você obtém para
derivada em x = O. Conclusão: antes de usar a diferen-
a derivada?
ça dividida cenl-ralizada. certifique·se de que a derivada
existe. (d) Trabalhe na dedução da fórmula para a derivada de
cos x usando limites no modo grau. Que fórmula
55. Coeficientes angulares no grãfico da função tangente
você obtém para a derivada?
11 Faça os gráficos de y ~ tg ·' c de sua derivada em ( -lf/2,
tr/2) juntos. O gráfico da função tangente parece ter um (c) As dc.svantagcns das fórmulas no modo grau tornam·
coeficiente angular mfnimo? E máximo? Em algum mo· se evidente-S quando você lida com derivadas supe·
mcnto o coeficiente nngulor é ncgntivo? Justihquc suns rioNc. T~•Uc. No rnodo gr:au, quais d.o a scgund::. c a
respostas. terceira derivadas de sen x ecos x?
derivada..~
calculadas em pontos adequados. A regra da cadeia é uma das mais
importantes e an'lp1amente utilizadas regras de derivação. Esta seção descreverá
essa regra, mostrondo como usá-la. Em seguida, aplicaremos a regra da cadeia
para descrever as curvas no plano e suas tangentes de um modo diferente.
dy <111
- · - = 2u·6x
du tlx
= 2(3x2 + 1)·6x
= 36x 3 + 12r
Calculando a derivada a partir da fórmula expandida, obtemos
I
Taxa de \"tlriação
em g(•l é f<s~•>>
,\' .. /(u) • /Cgtd)
FIGURA 3.27 Taxas de ,'llfiaçãose multiplicam; a derivada def- gem xé
a derivada def no ponto g(x) multiplicada pela derivada de g no ponto x.
. Ay . Au
=- hm - · hm -
~.-oll.u .u-o ll..r
. 6y . ô.u (OM·m"<qUt't\u-> Ocon(ocmc
= hm - · hm-
611-0 âu &.r -o â.x 6J. -)o, un,.., ' c..: qul!g~co,llirtuJ.)
=;&;&
dy ""
dtt = 2t tt "" , : ~ I
dt
Pela regra da cadeia,
dx d:r clu
dt = ''" . di
= -sen(u)·2t
= -sen(t 2 + I)· 21
= -2tscn(t 2 + I)
d R~gra dt ç;tJdõl
= - 1(3x- 2f 2 -dt (3x- 2) ' .
J'lr.a potdtcw<om
= - 1(3x - 2f2(3)
3
(3x - 2)2
No item (b) também poderíamos ter usado a regra do quociente para
encontrar a derivada.
SOLUÇÃO
dy 4 d
(n) - = 5scn x· - scnx Rc~r.t J.a t.1Jl'l.J. par;a potência.\
<ix rlx
comll = ,.en.\'.n-= 5
= 5 sen4 xcosx
r/yl
tlr x• w/J
(VJ)' (')2 =
= 5 - 2- 45
32
= - 3( 1 - 2rt" · (-2)
6
1:IGURA 3.18 sen (.~)oscilá apenas 11/ISO vezes sempre que sen x oscila. Seu
codicicntc angular máximo é n/180 (Exemplo 9).
O f..1.tor JT/180, inoportuno na primeira derivada. combina com deri·
vações seguidas. Rapidamente percebemos a ra7...10 que nos leva a usar a
unidade radiano.
PQs;ç;o dopan~
no immmtc 1 -----....:: </(1), i{(t))
Equações paramétricas
Em vez de descrever uma curva expressando a ordenada de um ponto
P(x. y) da curva em função de x. às vezes é mais conveniente descrever a cur-
'ra expressando nmbas as coordenadas em função de uma terceira variável/.
A Figura 3.29 mostra a trajetória de uma partícula em movimento descrita
por um par de equações: x = /(1) e y = g(l). Para estudar o movimento, I ge-
ralmente denota tempo. Equações como essas são melhores que uma fórmula
FIGURA 3.29 O caminho percorri· cartesiana., porque descrevem a posição da partícula (x, y) = (f(l), g(l)) em
do por uma partícula deslocando~se no qualquer instante I .
planoxy nem sempre é o grãfico de uma
funç.'io de x ou de uma função de y. Definição C urva panmctrizada
Se x e y são dados como funções
X= j(l), y = g(t)
ao longo de um intervalo de valores de t, então o conjunto de pontos
(x, y) =(f( I), g(l)) definido por essas equações é uma curva parame-
tri7..ada. As equações são equações paramétricas para a curva.
SOLUÇÃO
(a) Sendo xl +I= cosl t + sen 2 t = I, a curva parametrizada situa-se
ao longo da circunferência unitária A.l + I = I. Como t aumenta
de Oa 2rr, o ponto (x, y) = (cos 1, sen I) inicia o traçado em (t. O) e
completa urna volta intei_ra em sentido anti-horário (Figura 3.30).
(b) Panu= a cost,y=nscn t, OS I S: 2n, temos.~+ f =al ct% t +a! scn! t = al.
A parnmetrizaçâo descreve um movi.mc.nto que começa no ponto (a. O)
FIGURA 3.30 As equações x = cosI e
y = sen cdescrevem o movimento na cir-
e continua ao longo da circunferência,? +I = a2 percorrendo-a uma
vez em sentido anti-horário c retornando para (a, O) em 1 = 27T.
cunferência x'- +I
== 1. A seta mostra
o sentido de aumento de 1 (Exemplo
lO).
3 = - 2 +<l=>d = 5 x = 3qual'kfol = I
5= I +b=>b=4 y = S (lll:llldO I=- l
Portanto.
X= - 2 +51 y= I + 41 o,;t,;l
é uma parametritaçào do segmento de reta o;,om ponto inicial ( -2, I) e
ponto final (3, 5).
( ~)'+(l.)'=
n b
l,ou x:+y' = I
n· b'
As coordenadas (x,y)da partículasatisfaz.cm a equação (Kin') + (y'Jb') =
I, portanto a partícula se desloca ao longo dessa elipse. Quando I =O, as
coordenadas da partícula são
x = "cos (O) = " y = b sen (O) =O
logo o deslocamento começa em (n, O). Conforme 1 aumenta, a parti·
cuia sobe c se desloca para a esquerda, indo no sentido anti·horário.
Ela dá uma voha completa na elipse, retornando ao ponto inicial (a, 0)
em t s 211.
196 Cálculo
bcos1 I
= - o sen 1 t• -rr/4
h/Vi = -%
-atV2
A reta tangente é
y- ~=-%(r-~)
y=~- %(x -~)
0\1
y=-%x +Vib
Se as curvas parametrizadas definem y como uma função de :< derivávcJ
duas vezes, então podemos aplicar a Equação (2) à função dy!dx = y' para
calcular d'yltlx' em função de 1.
t/1)• (/ • tly'/ dl
dx 2 = d\· ( y ) = d'f/ dt IA{U:ti,;.il\•(:!:)etlfny'notu~.lrdct·
= - C Y+ 500
16 ~O Sub>totuir por r <l.t "!"•~•• .< - t lOr
Urn-1 ~rábob
-3211
=120 ,. , .,;;"
2Vs - 1.49
=-;r-"'
Portanto, ao atingir o solo, a ca.rga está caindo cerca de 1,5 pé para cad<1 pé
de movimento para diante.
y=nscnt y= bsen 1
OSIS2n OS: t.:2n
FUNÇÃO y =}tx): OtiRIVAOAS
Exercícios 3.5
Cálculos de derivadas
~5. IJ = scn (~) .. 6. q = cors(sc;11)
Nos exercícios 1-8, dados y = Jt11) e 11 = g{x), determine
dy!dx =j'(g(x))g'(x). 47. y=cos(e·•') ~s. y = ole-"' cos50
r·
9. y = (2< + I)'
27. r= (cose<: O+ cotg0)- 1 2R. r= -(secO+ tg 8)- 1 6R. j(u) = I - t. 11 = g(x) = I ~ .T , .< = - I
l!>. y = x 2 wn"' .'l + xcot..2 x .30. y = }t:cn- s,'t(- jco~>3 .'r 69. f(u) • cotg ~~. u • _s:(x) • 5 VX. x • 1
I
31 . y = 2T(3.r- 2)' + ( 4 - I,., ) " ' I
2 70. j(11) = 11 + -,-.
cos u
11 = g(x) = r.x. x = 1/ 4
.12. )' = (5- 2<)- 3 + t(~ + I)'
71. j(11) = ....f!l-. 2
11 = g(.r) = IO.r + x +I , .< =O
,- + 1
33. )' - (4x + 3)'(x + 1)"3 3~. )' - (lr - 5r'<.•' - ir)6
35. y • :~e-x + elr 36. y • ( I + 2x)c-!:r 72. j (u) •
11- 1)'. u • g(x) • .t:I - 1. x • -I
(;+(
37. y = t•'- lr + 2)e'-'ll 38. J' = (9.r'- 6x + 2)c''
73. Suponha que as funções f c g e suas derivadas em relação
39. 11(.<) = xtg(2VX) +7 ~O. k(x) = x'scc(}) a x tenham os valores em x = 2 c x = 3 a seguir.
41. j(O) • (
·
scn O )'
I +cosO
~2. g(t) • (I +senoost)-
t
1 X Jtx) g(x) f'(x) g'(x)
2 8 2 1/3 -3
U r • sen (o') cos(20) ~- r • sccVots(~) 3 3 -4 2tr 5
capitulo 3 ~ivaç~o 199
Encontre as derivadas em relação a x das funções compos.. (b) Coeficienteungulares de uma curva tangente Qual
tas a seguir usando os valores dados de x. é o menor valor de coeficiente angular que uma curva
(a) 2/(x), x =2 (b) f(x) + g(x), x =3 pode ter no intervalo -2 < x < 2? Justifique sua resposta.
(c} f(x) · g(x). x = 3 (d) /(x)/g(x), x =2 80. Coeficientes angulares de senóidcs
(c} /(g(.<)), X= 2 (f) .J7W, X= 2 {a) Encontre as equações para as tangentes às curvas y =
(g) l/g 1(x), x=3 (h) J/' (x)+g' (x) , x=2 ..:n 2x c y = -scn (x/2) na origem. Existe algum as-
pecto dife.rente sobre o modo como essas tangentes
7-l. Suponha que as funções f c g e suas derivadas em rclaç.;o
a x tenham os valores em x =O c x = I a scgui_r. estão relacionadas? Justifique sua resposta.
(b) O que se pode dizer sobre as tangentes às curvas y =
X j(x) g(.<) J'(x) g'(x) sen mxcy: -sen (x/m) na origem (m é umaconstan·
o I 5 -1/3 te~ O)? Justifique sua resposta.
3 -4 -1/3 -8/3 (c) Paro dado quais são os maiores valores de coefi-
111,
Encontre as derivadas em relação a x das funções compos- ciente angular que as curvas y =- sen mx e y : -sen
tas a seguir usando os valores dados de x. (x/m) podem ter? Justifique sua resposta.
(a) 5 j(x) - g(x), .< = I (d) A função y = sen x complc1a um pcriodo no intervalo
[0, 211), a função y = sen 2x, dois períodos. a função
(b) j(.<)g'(x). x=O
y = sen (x/2), meio periodo e assim por diante. llxistc
(c) f(x) , x= I
g(x)+ l alguma relação cnlre o número de períodos que y ;
..:n mx completa em [O, 2n:) e o coeficiente angular da
(d)j(g(x)), x= O
curva y = sen mx na origem? Justifique sua resposta.
(c) g(j{x)), x =O
(f) (x11 + f(x))'' . x =I
Obtendo equações cartesianas a partir de
(g) Jtx + g(x)). x =O
equações paramétricas
75. Se s = cose c de!dl = 5, determine ds!dl paro e = 3nl2.
Os exercícios 81-92 forn<Xcm equações paramétricas c in-
76. Se y = x' + 7x- 5 c dx/dt = 10. detenníne dyldx para x = I. tenoalos de parâmetros para o deslocamento de uma partícula
no plano xy. Identifique a trajetória da partícula encontrando
urna equação cartesiana para ela. Faça o gráfico correspon-
Escolhas em funções compostas dente. (Lembre-se de que os gráficos vão variar conforme a
O que aconteceria se você pudesse escrever uma função equação usada.) Indique a porção do gráfico percorrida pela
composta de difercntc<s maneiras? Você conseguiria sempre a partícula e a direç-ão do deslocan1ento.
mesma derivada? A rcgro da cadeia diz que sim. Tente com as 81 . 21,
X; COS y= sen 21, OSISn
funções dos exercícios 77 e 78.
82. X = CO$ (11- 1), y = sen (n-1), 0 S I S 1f
77. Se y = x.dctcrmine dyld.< usando a regra da cadeia. sendo
y uma função composta de 83. x = 4cosl, y ;::. 2sent, 0SIS2n
78. Se y =xl12, determine dy/dx usando a regra da cadeia, sen- 86. X= -Ji, y= I, 12:0
do y uma fuxnção composta de 87. x=21 - 5, y = 41 - 7, - oo<t<oo
(a) y = 11' e u= -.Íx 88. x = 3-31, y = 21, OSt.SI
(b) y = ..r.; e 11 = x' 89. .< = 1, y=·b-l' . -1 ~uso
90. x=Jt+i, y=Ji, 1 ~o
Tangentes e coeficientes angulares 91. x ; sec'l - 1, y = tgl, - n/2<1<1112
92. x =-s~ I, y ; tg 1, - n/2 < 1 < n/2
79. (a) Encontre a tangente à cunoa y =2tg (1fx/4) paro x = I.
snow
200 Cálculo
!OI. x =2 cos 1, y = 2 sen 1, 1 =rr/4 111 . Movimento de uma partícula A posição de uma parti·
102. x = cos/, y = J3cosl, 1= 2rr/3 cuia que se desloca ao longo de uma ret:a coordenada é dada
por s = J'i"'+4t, com sem metros e tem segundos. Deter~
103. X= I, y = ..fi, I = 1/4
mine a velocidade e a aceleração da parlícula para t = 6 s.
10·1. x= -Ji+i, y= J3i, 1=3
11 2. Acelernção constante Suponha que a velocidade de um
105. X= 2.f" + 3, y =l' , f = -J corpo em queda seja v = k..fs m/s (k ê uma constame) no
snow
capitulo 3 ~ivação 201
instante em que o corpo caiu s metros do ponto de parti· para h= 1,0; 0,5; e O. 2. Experiimcnte com outros valores
da. Mostre que a acc1eração do corpo é constante. de I•~ incluindo valores negativos. O que acontece quando
Ir -> O? Explique esse comportamento.
113. Um meteorito em queda Quando um meleorito pe·
sado está a s km do centro da Terra, sua velocidade de I 20. A derivada de cos (x') Represente graficamente a fun-
entrada na atmosfera terrestre é inversamente propor- D ção y = -2x sen (xl) para -2 S x S 3. Depois, na mesma
cional a J;. Mostre que a aceleração do meteorito é in · tela, faça o gráfico de
versamente proporcional as2. eos((x + h)' )- cos (x' )
J 14. Aceleração de un\a partícula Uma partícula se deslo· y h
ca ao longo do eixo x com velocidade dx/dl =j{x). Mos-
paro h= I: 0,7: e 0,3. Experimente com outros valores de
tre que sua aceleração é j{x)f'(x).
lo. O que acontece quando h-> 01 Explique esse compor·
115. Temperatura e o perlodo de um pêndulo Para osci- tamento.
lações de pequena amplitude (balanços curtos), é seguro
D As curvas dos exercícios 121 e 122 são chamadas curvas
modelar a relação entre o período T c o comprimento L
de Bowditclt ou figuras de Lissajous~ Em cada ca.so. encontre o
de um pêndulo sirnples com a equação
ponto. no interior do primeiro quadrante. onde a tangente da
curva é horizontal e determine as equações das duas tangentes
/=21TH na origem.
dL = kL
du Nos exercícios 123 e 124, use a regra da cadeia paro de-
Considerando que este seja o caso, mostre que a taxa de monstrar que a regra da potenciação (dldx)x" = tox""1 aplica-se
a funções X' .
variação do período, em relação à temperatura, é kT/2.
116. Regra da cadeia Suponha qucj{x) =.t2 cg(x) = J.<J. En· IZJ. x 11' = V\i; 124. x''' ~ ~
tã6) as funções compostas
de polinômios trigonométricos são importantes nas (c) Faça o grólico de t!h!dt para ver como ele não se ajusta
teorias de calor e oscilação. mas, como veremos no bem ao de dkldt. Comente a respeito.
pfóximo cxcn;í,io, não devemos esp<:•(lf tnuito delas.
.f . k(t )
s
I I ? • ti)
_,I o
"'Í ~ "
" - t
FIGURA 3.34 Estimativa da função FIGURA 3.35 Aproximaç.\o de uma
dente-de-serra por um "'polinômio,. tri- função escada por um "'polinômio"
gonométrico (Exercido 125). trigonométrico (Exercício 126).
126. (Co11ti1111ação do Exercício 125.) No Exercício 125,
o polinômio trigonométrico /(t) que se aproximou da
função dente-de-serra g(t) no intervalo [-rr, n) apre-
Curvas parametrizadas
sentou uma derivada que se aproximou da derivada Use um SAC para executar os passos a segui[ nas curvas
da função dente-de-serra. Entretanto. é possível que paramctrizadas dos exercidos 127-130.
um polinômio trigonométrico se aproxime razoavel- (• ) Faça a curva no dado intervalo de valores de t.
mente de uma função, embora sua derivada não se
aproxime da derivada da função. Nesse caso, o ••poli- (b) Determine dyldx c d 2y!dx' no ponto 10•
nômio.. (c) Encontre uma equação para a reta tangente à curva
s = h(t) = 1,2732 sen 21 + 0,4244 sen 61 + 0,25465 sen !OI no ponto definido pelo valor dado de lo- Faça a curva
+ 0,18189 sen 141 + 0,14147 sen 181 com a tangente no mesmo gráfico.
representado graficamente na Figura 3.35 aproxima~se I l I 1
127. x=3'· y=2'· O S t S I. to=l/ 2
da função escadas= k(t) apresentada. Contudo, aderi-
vada de h em nada se parece com a derivada de k. 128. X= 2t 3 - 161 2 + 2St + S. y =,, + I- 3. o s I s 6.
to a 3/ 2
(a) f-aça o gráfico de dkldt (onde ela é definida) crn [-11,11).
129• .V~ f - COS/1 y = ) + SC-11 I, - -r. S I !Sr., to= -rr/ 4
(b) Determine dh!dt. 130 . .r = e'cost, y = c'sent, O s 1 s w. to = r./ 2
Derivação implícita
A maioria das funções com as quais lidamos até agora foi descrita por
uma equação com a forma y = ft.x), que expressa y explicitamente em ter·
mos da variável x. Aprendemos regras para derivar funçõe.s definidas dessa
maneira. Na Seção 3.5. também aprendemos como determinar a derivada
dyldx quando uma curva é definida parametricamente por equaçõe-S x = x(t)
e y = y(t). Uma terceira situação ocorre quando encontramos equações do
seguinte tipo
> ,
X'+y - 25 A o> 1 - x ~ o. ou x' + y' - 9xy = O
(Veja as figuras 3.36, 3.37 e 3.38.) Essas equações detonem uma relação
implfcitn entre as variáveis :< c y. Em alguns casos conseguimos deter·
minar y em uma equação desse lipo expressando-a como uma (ou aré
mais de uma) função explícita de x. Quando não podémos colocar uma
equação F(x, y) = O na forma y = /(x) para derivá-la -d a maneira usual,
podemos ainda determinar dy/d.< por intermédio da derivação impllcita.
capítulo 3 ~iva~o 203
na r dy!dx?
A resposta é sim. Para determinar dy!dx, slmplcsmcntc derivamos os
dois lados da equação J =x em relação a x. considerando y =f(x) como
uma função derivâvel de x:
y2- X
Coeficiente dy
an;ul:~r o- J_ = - -1- 21 dt =
2)'2 2vX
dy I
FIGURA 3.37 A equação y'- x = O ou <Lr = 2y
Y = x, como geralme-nte é escrita, define
Essa fórmula sozinha fornece as derivadas que calculamos para nmbns
duas funções deriváveis de x no intervalo
x?. O. O Exemplo I mostra como encon-
=
as soluções explícitas y1 -Íx e y , --Íx: =
trar as derivadas dessas funções sem rc- <Ú'I l I dn I I I
solvcry na equação x. I= li< = 2y, = 2\/X e dx = 2Jo} = 2( -vx) = - 2\/X
<ú· (x2)
.i!_ . + .i!_ .i!_ (25)
tlx (y 2) = {/;(
tly
2.< + 2ydX =o
dy X
tlt ; -:;;
Derivação implicita
1. Derive os dois lados da equação em relação ax, considerando y
como uma função derivável de x.
2. Reúna os termos que contêm dyldx em um lado da equação.
3. Encontre dyldx.
capítulo 3 ~iva~o 205
.rl + yl - 9xy = O
J!..(x 3) + J!..(v 3) - J!..(9<y) = !!..(0)
tlr tlr dt t1x
'
3x~ + 3y, (i;
dy
- 9 ( :c ct\·
dy
+ y dr tl<) = O
lly Cónt.~t.l~tc xy (()M o um produlO
(3y 2 - 9x)- + 3.r 2 - 9y = O .: ycoow mtu (ufl.\~0 Jc _,.
cl\'
1.' - 3.r) -L
3v" dy = 9y - 3..-'
"dy 3y - ·''
ctr = y' - 3.<
y •- fx+ ~
mais complexa. Se essa última fómmla for usada para calcul.ar y em função de x
na equação>? + I= 9xy, então as três funções determinadas pela equação serão:
~
-2x ' - v4-27x' ]
Usar a derivação implícita do Exemplo 4 é muito mais simples do que cal ·
cular dyldx diretamente a partir de qualquer uma das duas fórmulas anterio-
res. Para determinar coeficientes angulares em <.urvas definidas por equações
de grau mais elevado, em geral} é necessário recorrer à derivação implícita.
.!!.
cl<
(2x 3 - 3y 2 ) =.!!.
d<
(8)
y• = _!!_
dt
(-'y2) = 2xy y- 2xly' = 2<y - y2_,z-y'
Por fim, substituímos y•= x!/y para expressar y" em tennos de x e y.
(a) i!... 1-
{x'f2) = l2 x· •f2 = -2\/X pamx > O
tlr
(b) i!...
dr
(x''·') = lx·•IJ
3
pamx o# O
(c) i!...
tl\·
(x·•13) • _ix·?fJ
3 pamx " O
desde que u ~O se (plq) < l. Como veremos no próximo exemplo~ essa restri·
ção e necessária porque Opode estar no domínio de uP'tf, mas não no domínio
de u(f1.,, . '.
Exercícios 3.6
Derivadas de potências racionais 29. e lt • scn (.r + 3y) 30..t + scn,y • xy
49. ' , = 9.
.-y (- 1, 3)
Parametrizações definidas
implicitamente
Assumindo que as equações dos excrckios 63-66 definem
x e y implicitamente como funções deriváveis x = j(l) e y =
g(t), encontre o coeficiente angular das curvas x = Jtt) e y =
g(l) nos valores dados de 1.
Se y ~j(x} apresenta uma tangente horizontal ern (a,j(a)), então a função in-
versaf-1 apresentará uma tangente vertical em (/ta), t1), e esse coeficiente angular
infi_n ito impliCd. que [ "1 não é dcriv.\vd (;mj(r~). O Teorema~ clpr«enta <l.5 c.ondi·
Çôes s00 8S quaiS r éderivávci em SeU dOrnÍnÍO, QUe é igual à imagem def
I
_......,::+----'--·•·'
o "
u-l)'(b) a I
v r<r'<blJ
""
(1)
Isso significa que y v-aria cerca de f'( a) vezes tão rápido quanto x quando
x =a, c que x varia cerca de 1/f' (a) vezes tão rápido quanto y quando y= b. E
razoável que a derivada de r· em b seja a recíproca da derivada def em a.
= -l -
2( \/.V)
,(6. 2)
6 •X
dr' l
-;i;"' x= fl2) • ll/1 1 ._L
12
dx x-2
Por exemplo, para traçar a função injetora j{x) = x', x 2: O, em uma ferra-
menta gráfica, juntamente com sua inversa e a reta y = x~ x ~ O, use a opç-ão
para gráficos para métricos com
Gráfico def: :c, = t, y, = 12, 12:0
Gráfico deF ': x1 = t2 , y,=r
Gráfico de y = x: XJ. = t, y,: I
cr'Hv) = I'U~'(x))
---
eF',(x)
I
/'úl) :: ~ ·
11
I
·x
214 Cálculo
d I du
-;;-(In u) = Ü -tJ:r , u>O (2)
u.l'
Uma vez que lxl = x quando .r> Oe lxl = -x quando x < 0, temos este im-
portante resultado
(4)
ls.so se aplica a qualquer x diferente de zero c será (atil parn nossos estudos
no Capitulo 9.
<:apftulo 3 ~iva~o 21 5
)' EX!:.~I PLO 4 Encontrando uma reta tangente que passa pela origem
Uma reta cujo coeficiente angular m passa pela origem é tangente à
curva de y:; In x. Qual é o valor de m?
SOLUÇÃO Suponha que o ponto de tangência ocorra em um ponto
desconhecido x =a> O. Logo, sabemos que o ponto (a, In 11) f.1z parte da
curva c que a ret·a tangente a esse ponto apresenta coeficiente angular m =
y = ln.t lia (Figuro 3.46). Como a reta tangente passa pela origem, seu coeficiente
angular é
FIGURA 3.46 A ret<t tangente
corta a curva em algum ponto (a, In a - O In a
m = a - O = -a
In a), onde o coeficiente angular da
curva é l/a (Exemplo 4).
Igualando as duas razões, temos
l~a = ~
In a = I
I
m=-;
A derivada de a"
- x In(•' ) 1 lne
Começamos com a equaçao a =e =e :
Se a > O, então
Derivada de log, u
Para encontrar a derivada de log., 11 com uma base arbitrária (a> O. a~ 1),
começaremos com a fórmula para mudança de base do.~ logaritmos (estudada
na Seção 1.6) para expressar log,, u em termos de logaritmos naturais,
log,, x = :~ ~
Calculando derivadas, temos
I
= x In a
Então, se ué um a fu nção derivável de x e u >O, a regra da cadeia nos leva
à seguinte fórmula.
Para a>Oen~ 1,
d I du
-log,u = - - - (7)
dx u In " il<
= COS.\'
capitulo 3 Derivaç~o 217
dy
dr = Y
(2.r+
x2 1
I
+ 2.r + 6 -
I)
x - I
ei x" = nx.v- l
dX
A regro da cadeia amplia essa equação paro a forma geral da regra da po-
tenciação.
(x > O)
EXEMJ>l.O 8
,\'-o + x)
In [lim(l 1
1•] = l
Assim, fazendo a cxponenciação de ambos os lados, temos
lim ( I + .r)11' =e
,. -o
Exercícios 3.7
Derivadas de funções inversas (b) Faça os gráficos de f cf"' ju ntos.
Nos exercícios l - 4: =
(c) Calcule df/dx em x a e df- 1/dx em x j(a) para =
mostrar que nesses pontos df- 1/dx = ll(djldx),
(a) Determine r'(.<),
snow
220 Cálculo
(d)
gráficos de /1 c k em (2, 2) c ( - 2, - 2).
Quais retas tangcnciam a curva na origem?
43. y • J 1 : I 44, v•
. "~
~
4S. >' = Võ+'3seno 46. y = (og O) Viõ"+i
7. Seja.ftx) = x'-3.'-l,x01:2. Octermincowlordedf' 1/dx I
47, y = 1(1 + I )(1 + 2) 4
~' Y e 1(1 + 1)(1 + 2)
nopontox =- 1 =.ft3),
0+5 <O. y =~
8. Seja.ftx) = .'- 4x- 5,x> 2. Determine o wlordedf' 1/dx 49. y = õc;;;õ . ~
no ponto x • O• .ft5),
+ 1)'0
(.<
<t ·=·'W+l $2. )' =
9. Suponha que a funçõo dcrivávcl y • .ftx) lenha uma inver· .. > t•+ tr" <l• + n•
sa t que a curva de f J"'S"' pelo ponto (2, 4) e ltnha um
, xix + I)(.< - 2)
cOtficicnte angular de 113 nesse ponto. Determine o valor !'4. )' =
(.-.' + l )(l< + 3)
d•df·'tdxemx =4.
lO. Suponha que a função derhi\'tl r• g(x) t<nha uma in\'tr$0. Derivadas
que a CU<\'a def J"'S"' peta orig<m com cOtfici<nt< angular 2. Nos txtrdcios 55-62, determine a deri\•ada de 1 tm rtla-
Octennin< o CO<ficicntc anguLv da CU f\'O de ( 1 na orig<m. ção a x, 1ou 8, conforme o caso.
ss. y = In teor Bl $6. y = In (J&•")
Derivadas de logaritmos $ 7. )' • In (3re-') 58. y • ln(ü~ scnl)
Nos exercícios 11 - 40, determine as derivodas de y em r<·
lação a x, 1 ou 9, conforme o caso. 59. y= In C:_'.,.) 60. y= In(. :~)
11. y = lnJx 12. y • tn4·x. kconstan1c 61 , J' = t' (~t+ lnt) 62. y = e'""(ln 12 + I)
IJ. y • In (12) 14. y • ln (l'il) Nos exercícios 63-66, detenníne dyldx.
I S. y • In~ 16. y• 1n 7
lO 1
63. ll\y • e- ' sen ·" 6~ . IR-1) 1 • CtHT
Nos exercícios 67- 88, determine a derivada de y em rela· 100. Usando a indução matemática, mostre que
ção à variável independente dada. (/~ (u - I)!
- l n .r = (- 1)"- 1 -"'--.-'!C.
4
clr" .\'
67. v = 2' 68. y ~ 3'"'·~"
93. }' = (SC1U)-' 9.&. y = xt<'"" (e) Construa o gráfico das (unções f e g. da função iden-
95. y 16
"= x x 96. )' = (ln.r)ltl.'( tidade. das duas retas tangentes c do segmento de reta
que liga os pontos (x0,j(x0)) e (j(x0),x0 ). Discuta as si-
Teoria e aplicações metrias observadas em relação à diagonal principaL
.v=~.
103. - I :S ·'" :S I. XI)= 1/ 2
Se depois escrevemos x para a. temos .\' ~ + 1
99. Se y =A sen (In x) + B cos (In x), sendo A c B constantes. 109. y'"- I = (x + 2)', -5 S x S 5, -"' = -3/2
mostre que 110. cosy =x"', Osx s I. x•a 1/2
.r y" + xy' + y = o
snow
222 Cálculo
-~-!-+---+-<
-t
(a) (b)
_ J!
__2
--:~-!--+-+--!:-·
-2 - 1 2
(c) (d)
(c) (f)
l)omínío: 1."12:. 1 Usamos intervalos abertos para evitar valores em que a tangente e a co-
hl).igtm: Os y s 11, y ~~ tangente ~jam indcti.nidas.
y O gráfico de y = tg- 1 x é simétrico em relação à origem, pois é um ramo
3.- do grnfico x. = tgy, que é simétrico em relação à otigem (Figura 3.47c). Alge-
T bricamente. isso significa que
tg"'(- x) =- tg- 1 x
o arco tangente é uma função ímpar. O gráfico de y = cotg· • x não apresenta
tal simetria (Figura 3.47f). Observe, na Figura 3.47c, que o grnfico da função
arco tangente apresenta du.as assíntotas horizontais, uma em y = "/2 e a outra
-------~,----to~~,~,--------+ ~
em y = -n/2.
- - -- - - 11
------------ -:r As funções inversas das formas restritas de sec x e cosec x foram escolhi~
das para serem representadas grafkamente nas fi.guras 3.47d e 3.47e.
_, ATENÇÃO Não txistc consenso sobre como definir sec- 1 x para \1a-
lores negativos de x. Escolhemos ângulos no segundo quadrante entre 1r/2
e 11. Essa escolha i.m plica sec· • x = cos·• (llx). Ta.mbém implica que sec· • x
FIGURA 3.48 Existem várias op· seja urna função crescente em cada intérvalo de :seu domínio. Algumas ta-
belas preferem co1ocar sec- 1 x no intervalo 1- n, - rr/2) para x <O, enquanto
ções lógicas para o r.uno esquerdo de
y = sec.. 1 x. Com a opção A, scc· ' x = outros textos preferem posicioná-la em (11, 3n/2)) (Figura 3.48). Essas esco·
cos· ' (1/x), uma identidade itlil em· lhas simplificam a fórmula para a derivada (nossa fórmula precisa de sinais
de valor absoluto), mas não satisfazem a equação computacional sec4 1 x ::r
pregada por muitas calculadoras.
cos·• (1/x). A partir dela, podemos derivar a identidade
tg-l X
·' EXEMPLO 1 Valorescomuns de tg" 1 x
v3 7r/3
I 7r/4
\13; 3 'Tr/6
y ·~ •(-Y.~ --1
- \13/3 - w/ 6
- 1 - w/ 4
- \13 - r./3
11 I
tg - = -
6 ~
~'
EXEMPLO 2
Determine cos «. tg «. sec «. cosec a c cotg a se
« = s(:n'""l ~
3
Vs SOLUÇ AO Essa equação diz que sen a = 2/3. Representamos a
FIGURA 3.49 Se a : sen"' (2/3), como um ângulo em um triângulo retângulo com o cateto oposto 2 e h i·
então os valore-s das outras fun· potenusa 3 (Figura 3.49). O comprimento do outro lado é
ções trigonométricas básicas de
a podem ser lidos a partir deste ,}(3)' -(2)' =./9 - 4 =JS T<'><<m• Jd'ol.i~orou.
triângulo (Exemplo 2).
Acrescentamos essa informação à figura c, em seguida, lemos os valo·
res que queremos a partir do triângulo completado.
F.Xf.MPI.O 3
Determine sec ( tg
_,X3 ) .
SOLUÇÃO Vamos considerar 8 = tg·' (x/3) (para dar um nome ao
e
ângulo) c desenhar em um triângulo retângulo com
tg 8 = cateto oposto/c~tct<> adjacente = x/3.
O comprimento da hipotenusa do triângulo é
v'x2 + 32 = v:;:r:t9
Logo,
r = wn- .~1
=
v?'+9
l)omfnio: - I :S x :S I J
lrnag.cnl; - nf2 :s .r :5 'fff2
Derivada de y =sen-1 u
Sabemos que a funç.'o x = sen y é derivável no intervalo -n/2 < y < n/2 c
que sua derivada, o cosseno. é positiva ne-sse intervalo. Po r essa razão, o Tco·
rema 5 da Seção 3.7 nos garante que a função inversa y = sen- • x é derivável.
FIGURA 3.50 0 gr-.lfico de y = no intervalo -I < .< < I . Entretanlo, não podemos espera• que seja derivávcl
sen"1 x possui tangentes verticais em cmx = l ou x = -1, porque as tangentes do gráfico s-~to verticais nesses pontos
x = -lex = l. (Figura 3.50).
capitulo 3 Derivaç~o 225
a -.o-s~(:-'sc"'"n~-•'.,7
·)
ti )
tlx (seny = I
dy
eosy - =
dx
Pi'ldCmol> di\·i.Jir, P""li,:c. co... '' > O
fl!;U'll -~ (2 < ,1· <: Jl' .·' l
Derivada de y = tg-1 u
Encontramos a derivada de y = tg·• x aplicarndo o Teorema 5 com j(x) =
tg x e j '1(x) = tg' 1 x. O Teorema 5 pode ser aplicado, pois a derivada de tg x
é positiva para - n/2 < x < n/2:
SDQW
226 Cálculo
<r'>'<-•> ru\ .n
s
a I
sec' (tg- • .<)
I
I + tg2 (tg - 1 x)
; _ )_
) + x>
A derivada é definida para qualquer número real. Se 11 é uma função dcri-
vável de x, então temos a fórmula da regra da cadeia:
d ( -1 ) I <111
ti< tg 11 = I + 112 tlr
SOLUÇÃO
I _i!._Vt= - 1_ , _ 1_
+ ('Vtf tlt I + I 2Vt
Derivada de y = sec·1 u
Uma vez que a derivada de sec x ~positiva para O< x < rr/2 e n/2 < x < rr,
o Teorema 5 diz que a func;iio inversa y = sec-1 x é derivávcl. Em vez de apli-
car a fórmula no Teorema 5 diretamente) determinamos a derivada de y =
sec· • x, 1-<1> I, usando derivação implícita e a regra da cadeia como segue:
y =- sec- 1 x
sec y = x
d d
dx(scc y ) = dx ·''
tly
sccytg yl- a Rc:s:r.~ da t3dci:t.
<X
secy =- x e
snow
capítulo 3 ~íva~o 227
para obter
dy 1
- - :1:
dx -..,.;==
x v?"'=I
Podemos fazer algo com o sinal±? Basta olhar a Figura 3.51 para ver que o
coeficiente angular do gráfico y::::: scc· 1 x é scrnpre positivo. Logo,
~
.
I
+ s-e x>l
!!..sec·• x = x -~ - 1
dx 1
r;---7 sex<-1
xvx· - 1
----~--~~~---+X Com o símbolo de valor absoluto, podemos escrever uma única expressão
-1 o
que elimina a ambigüidade do "±":
FIGURA 3.5 1 A inclinação
da curva y = sec-1x é positiva
parax< - 1 ex> I.
Seu é uma função d erh'live1 de x com JuJ > 1, tcmosa fórmula
d (' " .)
I dX ""·'
= (2Qr 3)
5x4 V25x' - 1
4
• -
x7V2='5x~8=-=l
JL (cos- I ,Y)
tlt
- JL ('11 -
<lt 2
sçn- 1 x) 1\l~o:mid;o\b.:
= _.!L(sen-• x)
<lt
dyl
-
<b: x• - 1
I -
a- - -
I + .\.l
Ix• - l
a
d(se•f' u) duftlt
I. =~ - < I
2.
tlt
d(coÇ 1u)
=
tlufdx
'"'
lu! < I
<ir ~-
d(1g - •u) dufcLt
3. tLt = I + u2
tl(t.:oty- 1 u) <lu/ <l.Y
4. = -~
dx
ci(sec-'u) du/ tl.t
S. = !ui > I
<l.t Iui~ ·
d(cosec 111) -duftl\·
6. = iul > I
<lt Iui~'
snow
capítulo 3 ~íva~o 229
Exercícios 3.8
Valores comuns de funções 17. sen (cos· 1 (~)) 18. sec (cos· 1 !)
trigonométricas inversas
Use triângulos de referência como o do Exemplo 1 para 1~. 1s(scn·'(-±)) lll. co1g(scn- 1 (- ~))
determinar os ângulos nos cxcrdcios 1- 12.
21. coscc (scc- 12) + cos (og· 1(- \13))
1. (al •s-1 1 (b) lg- 1( - \13) (c) •s-1 (0) 22. og(scc- 1 I)+ sen (cosec- 1(- 2))
9. (a) coscc - 1 \/Í (b) coscc - 1 ( 0) (c) coscc - I 2 29. scc (tg-l ~) 311. scc <•s-•2<)
JO. (a) cosec - 1(- \/Í) (b~ coscc - 1 (~) (c) cosec- 1(-2) 31. tg (sec-1 3)') .lZ. tg (scx:- ~)
1
12. (a) colg- 1 (I) (b) cotg- 1(- \13) (c) cotg-1 (0 ) 36. scn (tg- kx- + )
1
I
37. c:os ( scn -
1
~·)
38. cos (scõ' ~) 39. scn ( scc- 1 ~)
Valores das funções trigonométricas
~.
O senscc-1 (v;r+;i)
x
13. Dado que a= sen- 1 (5/13), determine cosa, tg «,seca,
cos:cc a e cotg « .
14. Dado que <t = tg- • (4/3), determine scn a, cosa, scc «, Limites
coscc ex e cotg ex. Encontre os limites nos exercícios 41-48. (Se tiver dítvi-
15. Dado que a = sec-• (- ../5), determine scn a , cosa, tg t'c, das, olhe o gráfico da função.)
coscc ex e cotg ex.
16. Dado que«= sec"1 (-.JI3!2), determine scn tt, cosa, tg<r,
coscc" e cotg "·
41. ,_,.
lim scn -•.r
.u . lim tg- • x
r-"'
.t2.
·--··
"~· x-..
lim cos- 1 ),.
limoo t,g- x
1
Encontrando derivadas
Nos exercícios 49-70, encontre a derivada de y em relação
à v::triáve1 ~prnpriada .
49. y = eos-1 (.r1 ) 50. y = cos-1 ( 1/.r )
SI. y-= scn- 1 VÍ 1 S.2. y• scn- 1 ( 1 - t)
1 1
53. Jr • sec- (2s + I) S..t. J' • soc- 5s
77. Eis uma prova infonnal de que tg~• I+ tg~• 2 + tg'"1 3 = 11.
55. y = coscc - 1 (x2 + I). x > O
56, )' = C()S('C - I 2
X Explique por quê.
69. y = xscn· • x + ~
1
70. )' • ln (.r + 4) - ·"S-I (~)
78. Duas deduÇÕC$ da identidade sec· • (-x) = ,.. - sec"1 x
Modelos de comportamento final (a) (Geométrica) Eis uma prova pictórica de que
Nos exercidos 7J - 74. encontre (a) um modelo de com· sec- 1 (- x) = 1r - sec· • x. Veja se você consegue dizer o
portamento final à direita, (b) un1 modelo de comportamento que está acontecendo.
final à esquerda c (c) todas as tangentes horizontais para a
função, caso exista alguma.
~ --~ ----------
71 . y = tg•l X 72. y = cotg•1 x __ J ________________ _
1 1 I 'Ir
73. f= Se<:- X 74. y = cosec· x I 2
Aplicações e teoria
(b) (Algébrica) Oedu1.a a identidade sec:· 1 (- x) =n - sec·• x
75. Você está sentado na sala de aula, próximo à parede que está combinando as duas equações a seguir:
de frente para a lousa. que fica na frente da sala. A lousa tem cos·• (- x) = tr - cos-1 x J:,Jua~...a (3). SC'\l-.l 1.6
12 pês de comprimento c começa a 3 pés da parede próximo sec"' x = cos· ' (1/x) Lqu~&40.-.()(l)
à qual você se senta. Demonstre que seu ângulo de visão é
7?. A idc-utjdade ~en· 1 x+ c:o.s· 1 x • tr/2 A figura 1.67 esta-
a = cotg - • :s- cotg j - I belece a identidade para O< x < 1. Para estabelecê-la para
caso você esteja a x pés da parede. o resto de [-1, 11. verilique por cálculo direto que ela é
verdadeira parax == I, Oe - I . Depois. para valores de x em
(- l, O). faça x = - a, a > Oe aplique as equações ( I) c (3) à
soma sen· 1 (-a) + cos· 1 (-a).
80. Demonstre que tg"1 .< + tg· 1 ( 1/x) é constante.
Quais das expressões nos exe•·cícios 81 - 84 s.:~o definidas
c quais não são? Justifique suas respostas.
81. (a) tg· • 2 (b) cos·• 2
82. (a) cosec·•tom (b) coscc· 1 2
Taxas relacionadas
Nesta seção, veremos problemas em que temos de determinn,r a taxa à
qual alguma variável varia. Em todos os casos, a tax;.t é uma derivada que
tem de ser calculada a partir da taxa à qual se sabe que alguma outra variável
(ou talvel \'árias \'3riáveis) varia. Para determiná-la, escrevemos uma equa-
ção que relaciona as variáveis envohridas e a derivamos, obtendo assim uma
equação que relaciona a taxa que procuramos às taxas que conhecemos. En·
contrar uma taxa que não pode ser facilmente mc.d.ida a partir de outras que
podem é um problema que se chama problema de taxns relacionadas.
dV = l.0001rr2 dh r C con..t3nh.'".
dt dt
Substitui mos o valor conhecido dV/dt = - 3.000 e determiltamos dll!dt:
"" - 3.000 = _ _ 3_
dt = 1.000 1T/'2 ..,,.2
O nível do líquido diminui a uma ta.xa de 3/(n?) m/min.
A equação dll!dl = - 31m2 mostra como a taxa com que o nível do li·
quido dimínui está relacionada ao raio do tanque. Se r for pequeno, dhldl
será grande; se r for grande. d!J!dl será pequena.
capitulo 3 ~ivação 233
ou y = S00tg6
dy , dO
di = 500 (sec· O) di
2 tis c 2<!!3. +2 dy
sdt dt Ydt
tis l ( dt tly)
dt = s
"di + Ydi
=
Vx' + y'
I (• dt
· dt
+ ydy)
dt
20 =
v(0.8) 2
1
+ (0.6)2
(o •sd'
dt
+ (o6)(
•
-60))
!ft = 20V(o,s)' + (0.6)' + (0,6)(60) =
70
dt 0,8
No momento em questão, a velocidade do carro é de 70 mi/h.
snow
capitulo 3 D<!rivaç~o 235
Exercícios 3.9
I. Área Suponha que o raio r e a área t\ = nl de um cír- (a) Como dV!dt está relacionada a dls/dt se r é constante?
culo sejam funções deriváveis de t. Escreva uma equação (b) Como dV/dt está relacionada a dr/dt se h é constante?
que relacione dAidl a drldt.
(c) Cómo dV!dt está rdaciona.d a a dr!dt c dlt!dt se nem r
2. Área da superficie Suponha que o raio r e a área da su- nenl h são constantes?
perfície S = 4rrr' de uma esfera sejam funções deriváveis
de I. Escreva uma equação que relacione dS/dla dr/dt. 4. Volume O raio r e altura h de um cone drcular estão
relacionados com o volume V do cone pela fórmula V=
3. Volume O ralo r e a altura h de um c.Hindro circular
( 1/3) trr>!s.
estão relacionados com o volume V do cilindro pela fór·
mula V= trr'h. (a) ComodV!dtestá relacionadaadh/dt,se ré constante?
236 Cálculo
(b) Como dV!dt está relacionada a dr!dt, se 11 é constante? 9. Área A área A de um triângulo, com lados de compri..
(c) Como dV!dt está relacionada a dr!dt e d/1/dt, se nem r mcnto a e,, formando um ângulo e, é
nem ,, são constantes? A ~ ..!.absen (}
2
5. Variando a voltagem A voltagem \f (volts), a corrente I
(amperes) c a resistência R (ohms) de um circuito elétri· {a) Como tiA!dt está relacionada a d8!tlt, se a c b são
constantes?
co (veja a seguir) estão relacionadas entre si pela equação
V = IR. Suponha que V esteja aumentando a uma taxa de l (b) Como dA!dt está relacionada a d9!dt c da!dt se so-
volt/s, enquanto I está diminuindo a uma taxa de 1/3 A/s. mente b é constante?
Representaremos o tempo t em segundos. (c) Como dA/ dt está relacionada com .d9/dt, da/ dt e db!dt,
+t - e
se nem a, nem b nem são constantes?
,------1, 1----...
10. Aquecendo um prato Quando um prato circular de
metal é aquecido em um forno, seu raio aumenta a uma
taxa de 0.01 cm/min. A que taxa a árrn do prato aume-nta
R quando seu raio é de 50 em?
I não são constantes? Encontre as ta.xasdc variação de (~\) vol:ume, (b) ~írca da su-
(b) Como dR!dt está relacionada com dl!dt se Pé cons- pcrffcic c (c) comprimento da diagonal s = ~x' + y' + z'
no instante em qucx = 4, y = 3 cz = 2~
tante?
13. Umaesc<•dacsoorrcgadía Uma escada com 13 pés está em
7. Distância Sejam x e y funções deriváveis de I e seja .s =
pé c apoiada em uma parede. quando sua base éOmCÇá a es-
~x' + y' a distância entre os pontos (x, O) e (0, y) no pia·
corregar, afastando-se da parede. No momento em que a base
r1oxy.
está a 12 pés da casa. ela escorrega a uma taxa de 5 pés/s.
(a) Como dsldt está (clacionada a dx!dt se y é constante? y
(b) Como ds!dt está relacionada a dx!dt c dy!dt se nem x
nem y são constantes?
(c) Como dxldt está relacionada a dy!dt se s t! constante?
8. Diagonais Se x, y e z são os comprimentos dos lados de
uma caixa retangular, o comprimento comum das diago-
naisdacaixaés = Jx + l + z:: .
1
14. Tráfego aéreo comercial Dois aviões comerciais voam (c) A que taxa o raio r variam quando a água tiver 8 m de
a 40.000 pés em rotas retilíneas, que se cruzam formando profundidade?
ângulos retos. O avião A se aproxima do ponto de inter-
seçao a uma velocidade de 442 nós (milhas n4utlcas por 20. O aumento de uma gota Suponha que uma cota de
hora: uma mil h• n:lutica ~ igual a 2.000 jardas) c o avião neblina seja uma esfera perfeita < que, por condens.1ç4o,
capto umidado a uma taxa proporcional à área de sua su-
8 se aproxima a 481 nós. A que taxa a distilnda entre os
pcrficie. Mo$tre que nessas circunstâncias o raio d3 gota
aviões '"'ria, quando A está a 5 milhas náuticas do ponto
cresce a uma taxa constancc.
de inte!UÇáo e 8 a 12 milhas náuticas do mesmo ponto?
15. Empinando uma pipa Um mcnlno empina uma pipa a 300
21. O raio de um balão inOávcl Um balão esférico~ inRado
com hélio a uma taxa de I OOzr pés'/min. Quando o raio do
pés de alcura: o '""'o afasta a pipa horizootalmeme em rcla-
balão for de 5 pés, a que laxa aumentará? A quo taxa a área
ção ao menino a uma '-cloci<bdc de 25 pWs. A que taxa de
da superflcie crescerá?
deve soltru- a linha, quando o pipa C$IÓ a 500 pés de distância?
22. Puxando um boi< Um bote é puxado por uma corda pre-
16. Torneando um cilindro Os mcdnicos d• automoti\'3
Lincoln estão torneando um cilindro de 6 polegadas de sa à proa que passa por uma argola prC$3 no cais a 6 pés
profundidade para receber um novo pistão. A máquina acima da proa. A corda é pt1Xada com uma t:txa de 2 pésls.
usada aumenla o raio do cilindro em 0,001 polegada a (a) A que velocidade o bote se aproxima do c;~is quando
cada 3 minutos. A que taxa o volume do cilindro aumen- IOpés de corda foram puxados?
tará quando o diâmetro for de 3,8 polegadas? (b) A que laxa o ângulo 8 vnri<l nesse momento (veja a
17. O crescimento de um monte de areia A areia c..'l.i de uma figura)?
esteira transportadom a uma taxa de lO m1/min no topo de Aq;ol:t n11 an::«:1
tnn monte cônico. A nltum do monte sempre tem três oitavos doc.ai:\
dodillmetro da base. A que tn.m vnrianl (u) a nhurae (b) o mio
quando o monte th'CI" 'In'l de altura? Responda em cm/mi.n.
18. Esvaziando um reservatório cônico A água escoa de
um reservatório de concreto cônico (vértice para ba.ixo),
com raio da base de 45 111 e altura de 6 111, a uma caxa de
50 1111/min.
23. Um balão e uma bicicleta lJm balão estd subindo ver-
(a) Com que taxa (cm/min) o nivcl da água estam dimi- ticalmente acima de uma estrada a urna velocidade cons·
nuindo quando este for de 5 m de profundidade? cante de 1 pé/s. Quando ele está a 65 pés aciona do solo.
(b) Com que taxa o rolo da superflcie da água estará va- uma bicicleca que se desloca a uma velocidade constante
riando nesse momento? Use cm/min como unidade. de 17 pés/s passa por baixo d~le. A que taxa a distãncla
19. Drenando um reservatório heruis(érico A água escoa
s(r) entre a bicicleta e o balão aumentará 3 sogundos
a uma taxa de 6 m'Jmin de um rtscrvatório hcmisférico depois?
com raio de 13 m (veja a seguir). RC$ponda1s questões a
,.
seguir, sendo o volum< do ~gua em um rccipiont< hemis-
férico de rolo R dodo por V- (n/3)y(3R - y), qu:>ndo •
água tem y metros de profundidade.
C<"l'llro cb esfera
/
.1(1)
24. fazendo café O café escoa de um filtro cônico para uma 26. Custo, rendimento e lucro Uma empresa pode produ·
cafeteira cilindricaa uma taxa de 10 pol 1/min. zir :<itens a um custo de c(x) mil dólat'es, um rendimento
de venda de r(x) mil dólares e um lucro de p(x) = r(x)
(a) A que ta..'<a o nível na c.afcteira aumentará quando o
- c(x) mil dólares. Determine de/d/, drltll c dpldr para os
café no filtro tí,•er 5 pol de profundidade?
valores de x e dxldt a seguir.
(b) A que taxa o nível no filtro diminuirá nesse momento? (a) r(x) = 9x, c(x) = x'- 6x' + 15x e dxldt =O, I
quando x = 2
(b) r(x) = 70x, c(x) =x' - fd + 45/x c dx/tlt =
0,05 quando x = 1,5
233ml/min Luz
y ::;.:...:;;:;;..::::.. ~ 5,681/min
41 ml/1 Uob no instante 1 =O
= =
Suponha que, para Q 2H c D 41, D diminua a uma
velocidade de 2 unidades por minuto, mas Q permaneça
constante. O que acontecerá com o débito cardíaco?
capitulo 3 ~ivação 239
32. Filmando um c.arro em movimento Você está filmao· 36. Pes..~oas caminhando A e 8 estão caminhando em ruas
do uma torrida de um lugar a 132 pés de distância da retilíneas que fonnam um ângulo rcro no cru1.amento. A
pista, scguind<> um earr<> que se desloca a 180 mi/h (264 aproxima-se do cruzamento a 2 m/s, enquanto 8 se afasta
pé/s). Quando o carro estiver exa•ameme na sua (reme, a a 1 m/s. t\ que taxa o ~ngulo 6vurla quando A está a 10m
que velocidade o ângulo 8 de sua câmera variará? E meio do cruzamento e B a 20m? Expresse sua resposta em graus
segundo depois? por segundo, arredondando para o grau mais próximo.
C(lmcrn
A
o
o
~oP-------~~8-.+
1.32'
Linearização e diferenciais
Às vezes, podemos aproximar funções complicadas usando funções mais
simples que, além de serem mais f.1ccis de traball1ar, fornecem a precisão
desejada para apliC1lções especifiC1ls. As funções de aproximação discutidas
nesta seção são denominadas li11eariznçõcs c se baseiam em retas tangentes.
Outras funções de aproximação, como os polinômios, serão discutidas no
Capítulo 11, no volume 11.
Vamos apresentar as novas variáveis dx c dy, chamadas diferenciais. e
defini ..las de um modo que transformará a notação de Leibniz para a derivada
dyldx em uma verdadeira ra.Zcio. Usaremos dy para estimatr o erro da medida
e a sensibilidade de uma função à variação. A aplicação dessas idéias vai nos
dar, então, uma prova precisa da regra da cadeia (Seção 3.5).
Linearização
Como você pode ver na Figura 3.56. a tangente à cunra y = x? fica perto da
cun'õl próximo ao ponto de tangência. Em um pequeno intervalo, de cada lado
do ponto, os valores de y ao longo da t<>ngente fornecem boas aproxíonações
para os valores de y na curva. Observamos css~ fenô meno ampliando os
dois gráficos no ponto de tangência ou analisando as tabelas com valores
da díferença entre j{x) e sua reta tangente próximo à al>scissa do ponto de
tangência. Loc:aJmcnte, toda curva derivável se comporta como uma reta.
2
r= x' f
y• 2x - l
( I. I)
- I \b:~~='==!:::=:d.l3
()
y • 2.~' - l
( I. I) ( I. I)
y= 2x- I
o.s~=:!::==!!=::!:=:!J 1.2 0.997~F=~====::V 1.003
0.8 0.997
A IMgtnte e:~ c.-ul'\·;-, nmiiO prVx.irllàS A 1~nt;ente e <1 çur"\"õt ai1~d;1 mais próximas.
..o longo de 1odo o imervnlo ;r A tçl;,t do çomfl'n :~dor ono consc);.l~
apn..'$:nln.<}o. distinguir n IMgl!ntc d:1 curv:~ nt:s..~
inh!l'\'alo de x.
FIGURA 3 .56 Quanto mais ampliarnos o gráfico de uma fu nção próximo
a urn ponto onde a furtção é derivável. mais "reto" o gráfico se toma e maís
se assemelha à sua tangente.
Em geral, a tangente a y =j{x) no ponto x =n, onde f é dcrívável (Figura
3.57) passa pelo ponto (n,.Jtn)), então sua equação é
y = j{a) + J'(n)(.< - a)
capítulo 3 ~iva~o 241
--7---;;t---7--~--;-----;---.<
-1 o 2 3 4
SOLUÇAO Como
0.9 ' - - - - ' - - - - : : ' - - - - '
-0.1 o 0.1 0.2
/ (3) = 2,
temosque
L(x ) ~ 2 + 4I (x - 3} ~ 45 + 4
•
~ ~ Yl + 3,2 "' I + 3
:} ~ I + 1,6 ~ 2,6
um resultado que está errado em mais de 25%.
- o+ (-1>(• - ;)
= -x + !!.
2
Diferenciais
Às VC'lCS-, usamos a notação de Leibniz dyldx para representar a derivada
de y em relação a x. Ao contrário do que pareçe, :não se trata de u1na rnz.ão.
Agora, introduziren1os duas novas variáveis dx e dy com a propriedade de
que, caso a razão exista, esta será igual à derivada.
Defuúçio Diferencial
Seja y = j{x) uma função derivável. A diferencial dx é uma variável
independente. A d iferencial dy é
dy = j'(x) dx
A variação correspondente em L é
ilL = L(tt + tL<) - L(a)
= f(n) + /'(tt)[(tt + <lr) - tt] - f(n)
I.(a + tM
= f'(a) dr
Ou seja, a variação da Hnearização de f equivale justamente ao valor da
diferencial dy quando x = a e dx = llx. Portanto. dy representa a medida em q11e
a reta tangente sobe ou desce quando x varia em uma quantidade dx = 6..'1:.
Se dx ~ 0, então o quociente da diferencial dy pela diferenc-ial dx é igual à
derivada f(x), pois
f'(x)tLr dy
(/u .;. tl< • • /'(.<) • -
' tlr ti\"
Às vezes, escrevemos
df=f(x)dx
em ve-t de dy = f'(x) dx, denominando dfa diferencial de f Por exemplo, se
j(x) = 3x2 - 6, então
df = d(3x'- 6) = 6x dx
::.~u~+;-:v~)
d( d(senu) du
dx
adu
dx
dv
- +tlr
- ou dt • COSit J;
Erro da aproximação= A/ - df
= A/ - j'(a)th
= j(t1 + Ax) - f(a) - f'(a)Ax
A/
f(a + Ax) - f(a) , )
= ( llx - f (a) · Ax
=E' Ax
Conforme ÂX-+- O. a ra1.ão inc:remcnta]
Af = j'(a)Ax + e Ax
\·:ari:.("âd \llri.;a("~ em,
n:rd.ukit:~ .::.lun:.t.la
Embora não saibamos exatamente a magnitude do eiiTO (e não faremos
muito progresso nesse aspecto até o Capítulo 11, no Volume li), há algo que
vale a pena observat aqui) que é a forma assumida pela equação.
Logo. o erro de aproximação é !!.A- tiA~ < !!.r~ 0,01" e<= O,OOln/l!.r =
O,Oin/0,1 ~ O, In m.
A Equação ( I) nos permite levar a prova da regra da cadeia a uma
conclusão bem-sucedida.
PROVA DA REGRA DA C ADEfA Nosso objetivo é moscrar que, se
fiu) é uma função derivável deu, eu ~ g(x) é uma função derivável de x, então
a função composta y =fl.g(;c)) é uma funçãodcrivávcl de .v:.
Mais precisamente, se g é derivúvd em x0 ef é deriváv.el em g(x0). então a
composta é derivável em Xo e
-dy l
tl.r x=:('o
= f •(g(xo)) • g '(.<o)
Seja Ax um incremento de x, e âu e óy os incrementos correspondentes
em 11 e y. Aplicando a Equação (I), temos
A11 = g'(.ro)Ax + EoA.< = (g' t<o) + Eo)Ax
onde t 1 ~O conforme D.x ~O. De modo similar.
Ay = j'(uo)AII + E2 À11 = (j' (uo) + e, ) l!.u
onde 6l .-. O conforme óu -. O. Observe também que óu ->- O conforme
/l.X - )O. Combmando as cquaçoes para Au e Ay, temos
l!.y = (J'(uo) + e, )(g' (xo) + Eo ) l!.x
logo
Como €'1 e t l tendem a zero conforme Ax tende a zero. três dos quatro
termos da direita desaparecem no limite, restando
-dyl . = l!.y
lim -:;-: = j' (t~o)g'(xo) = j'(g(xo)) • g'(xo)
t1.\ :c=~.r• ~~o u .\
Sensibilidade à variação
A equação df = j'(x) dx nos mostra o quanto o ''alor de f é sensível a uma
vari:1çlio ôe ~. Qu:mto m:lior o v~ lo r tfe
f ' em x,. m:;~inr f. n r.feitn ele um:.-
determinada variação dx. Conforme nos deslocamos de a para um ponto a+
dx próximo, podemos descrever a variação de f de três manei.ras:
Real Estimada
Variação absoluta !:.f ~ /(a + clt) - [(a) e/f ~ /'(a) <Lr
!:.f ti/
Variação relativa
/(a) /(a)
t:.f df
Variação perceutt•al f(a) X 100 f(a) X 100
AngiOplUSiia
ti V a ~(/r a 4kr 3 dr
dr
248 Cálculo
A variação relativa de V é
4kr3-
-dV = - dr =4 -dr
v kr• r
A variação relativa de V é quatro vezes a variação rel ativa de r. portanto
um amnento de 10% em r acarretará um amnento de 40% no fluxo.
(2)
para obter
m=
V1
ou
m "" m o + t 2
mo u ( :2 ) (3)
vemos que
capítulo 3 ~iva~o 249
ou
(t.m)c' # t.(&)
Em outras palavras, a variação da energia cinética t.(Ec) ao se
variar a velocidade de O para a velocidade v é aproximadamente Igual a
(t::.m)C, a variação da massa multiplicada pelo quadrado da velocidade
da luz. Usando c $1:1 3 x IO* m/s, vemos que ·urna pequena varíação da
massa pode causar uma grande va.riação da energia.
Exercícios 3.10
Determinando linearizações 16. Use a aproximação linear (I + x)' "' I + kx para deter-
minar uma aproximação da função j(x) para valores de x
Nos exercidos 1-5, determine a linearização L(x) de }tx) próximos a zero.
quando x = a.
2
I. j(x) • .r 3 - 2< + 3, li • 2 (a) j (x) = (I - x )6 (b) j (x) = -
1 - -x
2. j (x) = v;r.;-;;, a = -4
I (c) J(.r) = ~ (d) j(x) = Y2 + .r 2
.1. j (x) = x + x. a = I l +x
Aproximação (1 + xl "' l + kx
38 )' • e lJI."'Vx:.i
.•
15. Mostre que a lincarização de}tx) =(I + x)' em x =O é L(x) =
I +kx.
250 Cálculo
x0 = I,
dx = O, I
x0 = -l, dx=O,l
dx = O,I
l
>Opol
58. Lucro O lucro P de certo fabricante, ao vender x itens, é 62. Aproximadamente que exatidão deve ter a medição do
P(x) = 200xe·'" 00 lado de um quadrado para termos certeza de que o cálculo
da área não se arastani mais de 2% do valor real?
E$timc a vari.:u;ão c: a varia~o pc(Ccntual conlormc as
63. Mede-se o diâmetro de uma ~srera em 100 :t I em e o
vendas aumentam de x • 145 para x:;;; 150 itens.
volume é calculado a partir dessa medição. Estime o erro
59. Efeito das manobras de ''ÔO sobre o coração A quantidade percentual no cálculo do volume.
de trabalho realizado pela principal câmara de bombeamento
64. Estime o erro percentual admissível na medição do diâ·
do coração, o ventrículo esquerdo, é dada pela equação
IV= J'V+ v;; metro D de uma esfera se o volume pode ser calculado
corretamente com uma margem de erro de 3%.
65. (Continuação do Exemplo 7.) Mostre que um erro de 5%
onde W é o trabalho porunidadede tempo, Pé a pressão ar·
na medição dc 1 causará um erro de cerca de 10% no cál-
terial média, V é o volume de sangue bombeado por unidade
culo de s a partir da equação s = 16r'.
de tempo. 8 ("delta") é a densidade do sangue, ué a velocida·
de média do sangue ejetado e g é a aceleração da gravidade. 66. (Continuação do Exemplo 8.) Em qual percentual r deve-
ria ser aumentado para aumentar V em 50%?
Quando P, V, ô e v permanecenl constantes, W se torna
uma função de g c a equação toma a fonna de
b Teoria e exemplos
W =a+- (a, h constantes)
g
67. Mostre que a aproximação de .J1 + x por sua linearização
Como membro da equipe médica da Nasa, você quer saber na origem deve melhorar à medida que x -+ O, mostran-
qual é a sensibilidade de W às '"'riaç~s aparentes de g c:nusa- do que
das pelas manobras de vôo, e isso depende do valor inicial de lim~= l
s-o I + (.r /2)
g. Como parte de seu estudo. você decide comparar o efeito
em W causado por dada variação dg na superflcie da lua, 68. Mostre que a aproximação de tg x por sua lineari1.ação na
onde g = 5,2 pésts'. com o efeito que a mesma '""iação dg origem deve melhorar à medida que x-+ 0, mostrando que
teria na Terra, onde g = 32 pés/s1 . Utilize a equação simpJifi.
lim 1~:'" = 1
cada para detem1inar a razão dWw.. sobre dWn-rril· x-o .l:
60. Medindo a acclcraç.ão da gravidade Quando o com· 69. A lineariução é a melhor aproximação linear (Por
prunento L do pêndulo de um relógio{: mantido constan- isso utilizamos alinearização.) Suponha que y = j{x} seja
te, controlando-se a temperatura, o perlodo T do pêndulo =
derivávcl quando x a e que g(x) m(x - a) + ' seja =
depende da aceleração g da gravidade. Portanto, o periodo uma função linear em quem c c são constantes. Se o erro
variará ligeiramente à medida que o relógio for deslocado E(x) a j{x)- g(.<) for suficienten\ente pequeno perto de X o
pa~a direrentcs posiç~s na superfície da Terra, depen- n. poderemos pensar em utili7~r g como aproximação li-
dendo das variações de g. Acompanhando-se as variações near def em vez da linearização L(x) =j{a) + j'(a)(x - a).
de/). T, podemos estimar a variação de g pela equação T = Demonstre que se impusermos a g as condições
2rr(L/g} 112 que relaciona T, g e L. O <'rrt) J~ aproxim.,çAo é nulu quom·
1. li(<l) =o do~o-• fi.
(a) Mantendo·se L constante c sendo g a variável inde- . li(x)
pendente, calcule dT e use-o para responder aos itens 2. hm "F"='Q = O O trro ê JcJ>rt~t.h•d quando 'omr.a·
."t-41 •
r.adu <Oltl .-.: ~ ''
(b) e (c).
(b} Se g aumenta, T vai aumentar ou diminuir? Um reló· então gjx) =j{a) + j'(a)(x- a). Assim, a linearizaçào L(x)
gio de pêndulo adiantará ou atrasará? Explique. fornece a única aproximação cujo erro é zero pa.rn x = a,
(c) Um relógio cujo pêndulo mede 100 em é deslocado sendo ainda desprezivel em relação a x - a.
de um lugar (onde g = 980 cmls') para outro. Isso A lin..-ariz:tç3o. /.(.():
aumenta o período em dT = 0,001 s. Determine dg e
cst ime o valor de g nesse outro lug,u.
61 . Mede·sC a aresta de um cubo em lO em com um erro de
L
.'' = /((1) + f(a)(,1 - (l) Ou1rn aproxima.ç~.
lin<: :(~;r, _ ·>+ .
1%. O volume do eubo será calculado a partir dessa medi-
-=:;:::;
/ (a.f(u)) 1 ----
1
ção. Estlme o erro percentual no cálculo do volume.
_____,,_____, ·' I
I
•
252 Cálculo
70. Aproximações quadráticas da derivada com o valor de e" em cada ponto. Que
(a) Seja Q(x) = b0 + b 0(x- a)+ b1(x- a)1 uma aproxima- padrão você pode observar? Teste isso usando outros
valores de.<. No Capítulo 7, vamos explicar o que esta
ção quadrática de j{x) quando x = 11 com as seguintes
acontecendo.
propriedades:
74. Suponha que o grãfico de uma função deriv;h'cl j(x) te-
i. Q(a) = j(a)
nha uma tangente horizontal em x = a. Podemos dizer
ii. Q'(11) = f(a) algo sobre a lineari1.ação de f quando x = a? Justifique
iii. Q"(a) = j"(tZ) sua resposta.
Determine os coeficientes b0 , b1 c b2• 75. À qual velocidade relativa um corpo em repouso de,re ser
(b) Determincaaproximaçãoquadráticadeftx) = 1!(1- x) acelerado para que sua massa awnentc em 1%?
quandox =O. 76. Radiciação repetida
(c) Esboce o gráficodcj(x) = 1/(1 -x) c sua aproximação O (a) Digite "2" em sua calculadora C' extraia sucessivas
O quadrática quando x =O. Depois, amplie os dois grá- raízes quadradas pressionando repetidamente a tecla
ficos no ponto (0, 1). Comente o que você observa. correspondente (ou elevando o número ap(csentado
(d) Determine a aproximação quadrática de g(x) = 1/x em a 0,5). Que padrão vocé vê su.rgiJJ do? Explique o que
O x = I. Trace juntamente os grá.6cos de g c de sua apro- está acontecendo. O que vai acontecer se~ em vez dis-
ximação quadrática. Comente o que você observa. so, você tirar sucessivas raízes dédmas-?
(c) Determine a aproximação quadrática de lo(x) = .J1 + x (b) Repita o procedimento com 0,5, em vez de 2, como
O quando x = O. Trace juntamente os gráficos de/o e de sua valor inicial. O que acontece agom? Você poderia uti·
aproximaÇc1o quadrática. Comente o que vocé observa. lizar qualquer número positivo x. em vez de 2? Expli-
(f} Quais são as linearizaçõcs de f. g e Ir nos respectivos que o que está acontecendo.
pontos dos itens (b), (d) c (e)? 77. Ampliando a imagem para "ver" se uma função é deri-
7 1. A Unearização de 2:c 11 vâvcl Alguma destas funções é dcrivávcl quando x = O?
(a) Determine a lincarização de j(x) = 2x quando x = O.
Depois. arredonde seus coeficientes para duas casas
/(.<) ~ lxl + I. g(<) ~ Vx' + 0,0001 + 0,99
decimais. (a) já sabemos quef não é derivávcl quandox =O; seu grá-
(b) Trace juntamente os gráficos da linearização e da fun- fico apre-senta um vértice nesse ponto. Esboce o gráfi-
Il çàopara-3SxS3e-l SxS I. co def e amplie a imagem no ponto (O, I) várias ''ezcs.
O vértice mostra sinais de que vai se tomar linear?
72. A linearização de logl x
(b) Agora f.,ça o mesmo com g. O gráfico de g mostra
(a) Determine a lineari1.ação de ftx) = log, x quando x = 3.
sinais de que vai se tornar linear? Sabemos que g é
Depois, arredonde seus coeficientes para duas casas
derivávcl quando x =O e, de fato, p<>ssui uma tangente
decimais.
horizontal nesse ponto.
(b) Trace juntamente os gráficos da lincarização e da fun-
{c) Quantas ampliações foram nece-ssárias para que o
Il ção para Os x ;; 8 c 2 sxs 4. gráfico de g se parecesse exatamente com uma reta
73. Lendo as derivadas a pari ir dos gráficos A idéia de que horizontal?
curvas deriváveis tornam-se retas quando a1npliadas pode (d) Agora, trace o gráfico defju>llam~IIIC com o de g eon
ser utilizada para estimar o valor das derivadas dessas fun- uma janela normal. Eles parecem idênticos até que
ções em alguns pontos específicos. Ampliamos a curva até você use o "Zoom·: A (unçáo derivável acaba por se
que a porção observada se assemelhe a uma reta no ponto asscmcU\ar a un\a reta, enquanto a função não dcri-
em questão: depois. usamos a e-Scala das coordenadas na vávcl permanece inalterada.
tela para determinar a inclinação da curva como a inclina-
ção da reta à qual esta se assemelha. 78. Esboç11ndo a variação do volume de um cubo O volu-
me V = A3 dê um cubo com arestas de comprimento x au-
(a) Para ver como o processo funciona. tente fazê-lo pri- menta em uma quantidade 6 V quando x aumenta em uma
meiro com a função y= x' quandox= I. O coeficiente quantidade 6.x. Faça um esboço para nlostrar corno repre-
angular obtido deve ser 2. sentar a V geometricamente como a soma dos volumes de
(b) Depois, tente fazê-lo com a curvay= e' quando.< = I,
(a) três placas de dionensõesx por x por Ax
x ::O ex= - l. Em cada caso, compare sua estimativa
snow
capitulo 3 ~ivação 253
(b) três barras de dimensões x por l>x por l>x (d) Trace o erro absoluto (Jtx) - L(x)l ao longo de/, de-
(c) um cubo de dimensões l>x por l>x por lix. terminando seu valor máximo.
A fórmula diferencial dV = 3xl dx estima a variação em V (e) A partir do gráfico do item (d), estime o maior ô >O
com as três placas. que vocC conseguir que satisfaça
(x- a( < 5 = (/ (.<) - L(x)( < <
Questões de revisão
I. O que é a derivada de uma funçãofl Como seu domínio está (a) .J!... (x ") = nx"- 1 ti <lu
(b) -d (cu) = c -d
relacionado com o domÚlio da funçãof Dê exemplos. <l'( X X
2. Que papel a derivada tc1n na definição de coeficientes an- d du1 duz tlun
(c) - ( u,
d..: + "'• + · .. + 11") =-
<L..: + -tlt: + .. · + -d,..:
gulares, tangentes e taxas de V3riaçào?
3. Às ve-tes, como você pode fazer o gráfico da derivada da nos permitem derivar qualquer polinômio.
função quando tudo o que tem é uma tabela com os valo· 11. Além das três fórmulas apresentadas no Exercício 10. de
res da função? que mais precisamos para deri"ar funções racionais?
4 . O que significa uma função ser derivável em um intervalo
12. O que é uma segunda derivada:? E uma terceira derivada?
aberto? E em um intervalo fechado?
Quantas derivadas têm as funções que você conhece? Cite
5. Como as derivadas estão relacionadas com as derivadas exemplos.
laterais?
13. Qual é a derivada da função e-xponencial e'? Compare o
6. Descreva geometricamente quando uma função mio tem domínio dessa derivada com o domínio da função.
derivado em um ponto.
14. Qual é a relação entre taxa de variação instantânea e mé·
7. O futo de uma funç.i.o ser derivávd em um ponto está re· dia? Dê um exemplo.
lacionado com a continuidade da função nesse ponto?
Como? I S. Como as derivadas aparecem no estudo do movimento? O
que você pode aprender sobre .o movimento de um corpo
8. A função salto unitário
ao longo de uma reta, examinando as derivadas da funç.i.o
.r < O posição do corpo? Dê exemplos.
U(.<) = {0 .
t. :r C:: O
16. Como as derivadas surgem em economia?
poderia ser a derivada de outra função em (-1, I)? Expli-
que. 17. Dê exemplos de outras aplicações da derivada.
9. Que regras você conhece paro calcular derivadas? Cite al- 18. Como os Urnites lirn,_.., (sen lr)/11 e lim,_0 ((cos Ir - 1)/lr)
guns exemplos. estão relacionados com as derivadas das funções seno e
I O. Explique como as três fórmulas cosseno? Quaís são as deriV3das dessas funções?
254 Cálculo
19. Agora que você conhece as derivadas de sen x e cos x, 28. O que é derivação logarítmica? Exemplifique.
como encontraria as derivadas de tg x, cotg.\'. sec x e coscc .\"~ 29. Como você poderia escrever qualquer potência real de x
Quais são as deri,'Odas dessas funções?
como uma potência de e? Há rest1·ições parax? Como isso
20. Em quais pontos as seis funções trigonométricas básicas leva â regra para derivar potências reais arbitrárias?
são contínuas? Como você sabe?
30. Qual é a única maneira de expressar o número especial e
21. Qual é a regra para calcular a derivada de duas funções como um limite? Cite um valor nunlérico aproximado de
derivâveis compostas? Como uma derivada desse tipo é e que seja correto para sete casas decin1ais.
calculada? Dê exemplos.
31. Quais são as derivadas de funções trigononlétríc:as inver-
22. Qual é a fórmula para o coeficiente angular dyldx de uma sas? Compare os domínios das derivadas com os domí-
curva parametrizada x = j(t), y = g(1)1 Quando a fórmula nios das funções.
se aplica? Quando você espera poder encontrar também
32. Quando surgem problemas de taxas relacionadas? Dê
d1y!dx'1 Dê exemplos.
exemplos.
23. Seu é uma função dcrivável de x. como vocC determinaria
33. Delineie uma estratégia para resolver problemas de taxas
(d/dx)(11") se 11 fosse um inteiro? E se fosse um número
racional? Dê exemplos. relacionadas. Ilustre com um exemplo.
34. O que é a linearização L(x) de uma função j(x} no ponto
24. O que é derivação implícita? Quando c.la é necessária? Dê
exemplos. x = a1 O que é necessário que f apresente em a para que
a lincari1.ação exista? Como as lineariza.ções são usadas?
25. Qual é a derivada da função logaritmo natural In x~ Com- Exempliflque.
pare o domínio dessa derivada com o domínio da função.
35. Se o valor de x se desloca de a para um valor próximo de a
26. Qual é a derh'Oda da função exponencial a', a > O e a " + dx1 como estimamos a variação correspondente no va·
11 Qual é o significado geométrico do límite de (a'' - I )/Ir lor da função derivávd j(x)1 Como estimamos a variação
quando h-)' O? Qual é esse limite quando a é o n\emero e? relativa? E a percentual? Exemplifique.
27. Qual~ a deri,'Oda de log,x? Há alguma restriçio para a?
Exercícios práticos
Derivadas de funções
23. y • .r-112 sec(2r)2 2~. y ~ vX eosec (.< + 1) 3
Encontre as derivadas das funções nos exercícios J -64.
25. y = S cotg .<2 26. y = x 2 cotg Sx
J. )' = ·' l - 0. 12$.<2 + 0.25x 2. )' = 3 - 0.1x:. + 0,3x 7 27. J' u ... 2 sen 1 ( 2l' 1) 21:1. y = ....-l sen1 (x 3)
9. s = - - -
v;
IO.s=~
33. y=ff 34. y = 4xVx + vX
1 +v; VI - I
I 2
senO
~~. r = ( cosO - I
)' ~ 6. r ... (II +senO)'
- cos O
11 . y • 2tg x - sec1.l'
1
12. )' - - - - - -
scnl ·" senx 37. y = (2x + I )~ 38. J' = 20(3x- 4) 11•(3x - 4)- •1•
13. s = cos' ( l - 2t) t-1. s = ootgl (~) 3
39. )' - -:-:--;--"---::-:;;; 40. y = (3 + cos' Jxr'''
( 5.<2 + scn 2.<)3Jl
IS. s = ( sect + tgt)1 16. s = eosec'( I - ' + Jt') 4t . y = IOe-rf' ~2. y = v'iev;,
17. r = V2Qsen0 18. r = 20~
19. r= scn v'iõ 20. r= scn (o+ Vo+i) •''l. . Jl= l\·e"T_
4. J_
16 e"-t .a 4• y = .-~2e-llx
~7. >' • log2 (.<2/ 2) 48. >' • log, (3.< - 7) Valores numéricos de derivadas
..9. y = S"'' !'O. y = 921
85. Suponha que as funções j(x) c g(x) c suas primeiras deri-
SI. >' = S.r ' ·' ;;2. y = \12,-Vi
vadas tc.nht'lm o:s Yalorc3 a seguir em x = Oc x = 1.
53. >' • (.f + 2)~~"+1 5... y • 2(1n .\')Vl
.Si'. y = se.n - 1 ~. O< , < 1 X j(x) g(x) f'(x) g'(x)
56. y = scn- • (~). u > I
o 1 1 -3 112
57. y = In cos- • x 3 5 1/2 -4
58. y = : cos- 1 : - v'1 - : 2 Encontre os valotes das primeiras derivadas das combina·
59. )' • 1tg -• t - tlnt çócs a seguir nos valores dados de:<.
(a) 6/(x) - g(x), x= l (b)j(x)j(x), x=O
60. y • ( I + r2) cotg- o21
j(x)
6J. y =:scc-•:- ~. : > 1 (c) x= l (d) j(g(x)), x=O
g(x) + 1 '
62. )' • 2v7=i scc- • VX
(c) g(j(x)), x=O (f) (X+ j(x))m, x=l
63. y = coscc- '(sec 0). O< O < "'/ 2
, _,
6.$ . y = ( I + .r·)e'~ -' (g) j(X+ g(x)), x =O
86. Supo11ha que a fu11ção j(x) c sua primeira derivada te-
Derivação implícita nham os valores a seguir em x ·=O ex= J.
Nos exercícios 65-78, determine dyld.< por meio da X j(x) j'(x)
derivação implícita. o 9 -2
65. xy+2x+3y = I -3 1/5
66. K+xy+ f -5x = 2 Encontre as primeiras derivadas das combinações a seguir
3
67. x' + 4xy - 3/ ' = 2.r nos valores dados de x.
Nos exercicios 81 e 82, determine dr/ds. 90. Encontre o valor de drldl em I = O, se r = (8' + 7)1" e {!',f+
8 = I.
81. rcos 2s + scnl s = 11 82. 2rs- r- s + s' = - 3
91. Se I+ y = 2 cos x, encontre o valor d 1y!tLr no ponto
83. Dclcrminc d'y!d:<' por derivação implícira: (0, 1).
(a) AJ + l = I (b) y' =I - .!_
X
92. Se x'" +r'"= 4, encontre d 2yldx' 110 ponto (8, 8).
84. (a) Derivando r - I ::- l implicitamente, mostre que
dy!d.< = x/y. Definição de derivada
(b) Depois mostre que d 2y!dx' = -1/y
Nos exercícios 93 e 94. encontre a derivada usando a de·
finição.
I
93. j(t) = +I 9-t. g(x) = 2x' +I
21
95. (a) Faça o gráfico da função
Snçw
256 Okulo
(b) fhontínuoemx =O? U)6. Retas tangentes e normais Encontre equações para a
langcnte e a normal à curvay • 1 +~os.x no ponto (n/2, 1).
(<) f é derivável em x = 01 Esboce a curva, a tangente c a normal juntas, identifican ·
Justifi<}uC suas respostas. do cndn uma com sua rcspc<:livtt cqunção.
97. (11) Faça o gráfico da runç-Jo 107. Par,bola tangente A paràbola y • x' + C deve ser tan·
O s .ns I gcnle 11 reta y: x. Enconlre C.
/ (x) = {-'·
2 - x. l <xs 2 108. Coelicientt angular da tangente Mostr< que a tangen·
1e à curva y : x' em qualquer ponto (a. a') interc<pla
(b) fécontínuaemx= I? a curva novamente em um ponto em que o coe6cicnlc
(c) f é derivável em x =I! angular t quatro vezes o coeficiente angular em (a, a 3).
Juscifiquc suas respostas. 109. Curva tangente Paraqualvalordccac un'lly=c/(x+ I)
98. Para qual \':\lor ou valorts (h\ constante m, sé houver, a é tangente à reta nos pon1os (0, 3) c (5, -2)?
runção t 10. Noronalaumcirculo Momcquea rclanormalaqual-
j(x) = { "'" lr.
.r s O quer ponto do circulo _,l + I•
112 pa$Sa pela origem .
lU,.'(, .r> O
(a) é continua em .r= O? Tangentes e normais de curvas definidas
(b) é derívá,·el em .r= O? implicitamente
Justifique suas respostas. Nos exercícios 111-116, encon1re as equações para as
retas que são tangentes c nor1nais à curva no ponto dado.
Coeficientes angulares, tangentes e til. xl+2y'e9, (1,2) t1 2. CI'+I•2, (0,1)
nor mais I 13. xy+ 2.<- 5y= 2, (3, 2) 114. (y - x)1 • 2r+ 4, (6, 2)
99. Tangentes com coeficientes angulares especificados 115. x+..fXY=6. (4,1) 11 6. x'"+21"; 17, (1,4)
Há algum ponto na curva y • (x/2) + 1/(lx - 4) onde o 117. Encontr< o c""ficientc angular da curva x'y' + Y = x + y
coeficiente angular seja -3/2? Se hou'~r. encontre-o. nospontos(l, l)e(l,- 1).
100. Tang<ntes com coclicicntes angulares especificados 118. O gráfico apreS<ntado sugere qu< a cu.--'ll y = sen (x- sen x)
Há olgum ponto na curva J' = x - e·• onde o coeficiente tem tangentes horizontais no eixo x. Isso ocorrt? Justifl·
angular seja 2? Se houver, encontre-o.
qut sua resposta.
1O1. Tangentes horizontais Determine os pontos na cl.l.l'Vn y;;: ,1'
)' • scn (x- SI!O x)
2x' - 3xl - I lx + 20 omie a langcntc é paralela ao eixo .r.
102. Pontos de interteção de tangentes Encontre os pontos
de interseção dos eixos x e y com a reta que é tangente à
curvay= :I no ponto (-2, -8).
103. Tangentes perpendiculan:s ou paralelas a retas En- -I
COillre os pontosàcurvay • 2x'- 3xl- 12.r+ 20 onde a
langenJe é
capitulo 3 ~ivaç~o 257
Tangentes às curvas parametrizadas de raposas cresceu. o nível de coelhos estagnou e depois caiu.
A Figura 3.63b mostra o gráfico da. derivada da população de
Nos exercícios 119 e 120, encontre uma equação para a coelhos. construído com o registro dos coeficientes angulares.
reta no plnno xy que r:mgenc.in :.l r.ur"\~ no ponto cnrre.'\"pon ~
dente ao valor dado de t. Determine também o valor de d 2y/ 125. (a) Qual é o valor da derivada da população de coelhos,
dx' nesse ponto. na Figura 3.63) quando o número de coelhos é máxi ..
mo? E mínhno?
119. x=(ll2)tg, y=(ll2)scct, l = rr/3
(b) Qual é o tamanho da população de coelhos na Figura
120. X = I+ Jtt' . y = I - 3/ t. t = 2 3.63. quando sua derivada é máxima? E mínima (va·
lor negativo)?
Analisando gráficos
2.000
aib ~ún'C~t
de Co.:lhqs
4-
*H+li~?+---<+-r-7-
:h:l:
.íttm
~~.
Nos exercícios 121 e 122. cada uma das figuras mostra
i' 1\' )'f'Jn~ci;lJ t~lhos1~ L ~: j
dois gráficos, o de uma função y = j{x) c de sua derivada f'(x). 'Cf:?imcia1 ~T::'fl(~:Js~40
Identifique cada um. Como voe~ sabe?
1
10)
c\~mt>f .r
121.
?
)' 122.
•I .
!' 1.000
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___
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l •:$
3
Ijl!cppb'Lt
t ~""l" ~.
'1'--1'1-
'+' ,. .
;o,..-.._ _ _ _ _ ,-1-l
--------
o 50 100 150 200
® Tc:-mpo (di:LS)
(O)
X --::-~~--!--+--·
o 2
- I
+100
_, .+t + H-. f, + '~ + +H+
'H'+ ..... +H+
50
...
âr.q.,a()) ...H· ..~H+
® -2 f "i: F'+ ~·
-f H+
o
,'\ ~+!-/ .........
123. Use as infonnaçõt:s a seguir para fazer o gráfico da fun· -so
H- lfi+' --<* .:r-th .1-' t±tªI=!:J±
ção y =j{x) para - 1 S x S6.
i. O gráfico de f é formado por segmentos de reta uni·
rt
. l:fi.i f.l:
+rr
50
. . .L: ..
100
'T.
c.li
150
t.4tt .J:'::!ili
·H .T
200
dos pelas extremidades. Tempo (dias)
Oéri"ada tb população de Cô!!lhos
ii. O gráfico tem inicio no ponto (-I, 2). (b)
iii. A derivada de f. onde é definida, corresponde à fun· fiGURA 3.63 Coelhos e raposas da cadeia ali·
ção escada mostrada aqui. mentar predador· presa no ártico.
)' 126. Em que unidades os coeficientes angulares das curvas das
populações de coelhos c rapocas deveriam ser medi.dos?
>' =r~Jt>
Limites trigonométricos
-l 2 3 4 5 6
-l .,._
f27. 1im~ 128. lim Jx - r!l. 7·"
-2 x-o 2x2 - x r-O 2r
124. Repita o Excrcfcio 123, supondo que o gráfico comece . scn (sen 6 )
ll9. 1im~ IJO. hm
em (-1, O) em wzdc (-1, 2). r-O tglr o-o 0
Mostre como estender as funçôes dos exercícios 135 e 136 suas arestas têm 20 em de comprimento. A que taxa os
para que sejam continuas na origem. comprimentos das arestas variam nesse momento?
tg ( tg .r) tg (tgx)
135• g {.\') • tsx 136• /{.\') a sen (scn .\') 147. Resistências conectadas em paralelo Se duas resis ~
têndas com R1 e /?.2 ohrns estão conectadas em paralelo
em um circuito elétrico. rCS\thando em uma rcsist~n
Derivação logarítmica
cia com R ohms, o valor de R será dado pela equação
Nos exercícios 137- 142. use a derivação logarítmica para
determinar a derivada de y em relação à variável apropriada.
l =..L + ..L
R R, R'l
139. y = ( ( I
(1 + l)(t -
-
I))'
2 )(1 + 3) ' I > 2
211? "
1-10. y = -
y;;r:;-j
141. y a (scno)V. 142. )'- (lnx) 1/ll"' Se R1 diminui a uma taxa de l ohm/se R2 aumenta a uma
taxa de 0,5 ohm/s, a que taxa R varia quando R, = 75
ohms e R,= 50 ohms?
Taxas relacionadas
148. lmpedãncia de um circuito em série A impcdãncia Z
I<13. Cilindro circular r< lo A área total da supcrllcic S de (ohms) de um circuito em série está relacionada com a
um cilindro circular reto está relacionada con'l o raio da resistência R(ohms)c a reatància X (ohms) pela equaç.io
base r e a ahura h pela equação S = 2rr>' + 2rrrll.
z .J
= R' + X' . Se R aumenta a 3 ohmsls e X diminui a 2
ohms/s, a que taxa Z '"'ria quando R= lO ohms e X = 20
(a) Como dS!tlt está relacionada com dr!dt, se /1 é cons· ohms?
tantc?
149. Vclo(:idadc: de uma partícula em movimento As
(b) Como dS!dt está relacionada com dll!dt, se r é cons· coordenadas de uma partícula que s·e desloca no plano
tantc? xysão funções deriváveis do tempo 1, com dxl dt = lO m/s
e dy!dt = 5 m/s. A que velocidade a partícula se afasta da
(c) Como dS!dt está relacionada com dr!dt e dltldt, se
origem ao passar pelo ponto (3, -4)?
netn r nem Jt são constantes?
150. Movimento de uma particula Uma partícula desloca·
(d) Como dr!dt está relacionada com dh/dt, se Sé cons·
se ao longo da curva y = x'"no primeiro quadrante, de
tante? modo que sua distância em relação à origem aumenta a
144. Cone circular reto A área da superfície lateral Sde um uma ta.xa de li unidades por segundo. Determine dx/dt,
quando x = 3.
cone circular reto eshi relacionada com o raio da base r e
a altura h pela equação S= 1rr~r2 + lr1 . 151. Drenando um tanque A água esco;a do tanque cônico
apresentado na figura a seguir a uma \'32àO de 5 pés'/min.
(a) Como dS!dt está relacionada com dr!dt, se IJ é cons ~
(a) Qual a relação entre as varüivcis h e r da figura?
tante?
{b) A que taxa o nível da água diminui, quando lt =6 pés?
(b) Como dS/tlt está relacionada com dll!dt, se r é cons·
tantc?
(c) Como dS!dt está relacionada com dr!dt, c dll! dt, se
nem r nem h são constantes?
Exercícios adicionais
1. Uma equação como sen 2 8 + cos2 8 = 1 é chamada identi· (b) Como você modificaria a equação do item (a) para
dade porque ' 'ale para qualquer valor de e. Uma equação que ela satisfizesse a equação
como sen 8 = 0,5 não é uma identidade porque vale so· y'"+4y=O?
mcnle para vaJorcs selecionados de 8, e não todos. Se você
derivar os dois men1bros de uma identidade trigonomé· GcncraJizc o resultado.
trica em 8 em relação a 8. terá como resuhado uma nova S. Um círculo osc,uJador Encontre os valores de h, k c a que
equação que também é uma identidade. f.'lZem o círculo (x - h)1 + (y - k)' = n1 se.r tangente à parábo·
la y = x' + I no ponto (1, 2) e as segundas derivadas d'ytdx'
Derive as equaçôes a seguir para mostrar que a equação
terem o mesmo valor para as duas cun'3S naquele ponto.
resuhanle vale para qualquer valor de e.
Círculos como esse, tangentes acunrct e com a segunda deri·
(a) sen 28 = 2 scn Ocos 8 vada igua1 à da curva no ponto de tangência, são chamados
(b) cos 28= cos' 9- sen'9 circulo; osculat/oTC$ (do latim osculari, que significa "beijat").
Eles serão vistos novarnente no Capítulo J3. Volume H.
2. Se a identidade scn (x + n) = scn x cos n + cos x sen n for
derivada em relação a .<, a equação resultante será Iam· 6. Rendimento marginal Um ônibus transporta 60 pes·
bém uma identidade? Esse princípio se aplica à equação soas. O número x de pessoas por viagem que tomam o
.<' - 2x - 8 = o• Explique. ônibus está relacionado com o preço cobrado (p dólares)
pela lei p = (3 - (x/40))' . Escreva urna expressão para o
3. (a) Encontre os valores das constantes a, b e c que farão rendimento total r(x) recebido por viagem pela compa·
j(x) =cos x e g(x) = a + bx +ex' nhia de ônibus. Qual é o número de pessoas por viagem
que torrHt o rendimento marginal drldx nulo? Qual é o
satisfnz.cr as condições
preço correspondente? (Esse preço é aquele que maximiza
j{O) = g(O), /'(O) = g'(O)
• j"'(O)=g"'(O)
o rendimento, portanto a companhia deveria repensar sua
(b) Encontre os valores para b e c que farão política de preços.)
7 . Produção industrial
j(x) = scn (x + n) c g(x) = b scn x + ecos x
(a) Economistas freqüentemente usam o termo ••taxa
satisfazer as condições de crescimento.. em termos relativos e não absolu-
f(O)= g(O) e /'(O)= g"(O). tos. Por exemplo, seja u = j(t) no instante to número
(c) O que acontece com a terceira e a quarta deri,.,da def e de pessoas na linha de produção em dada indústria.
g nos itens (a) e (b) para os valores determinados de n, (Tratan'los essa função como se fosse derivável. mes·
bcc? mo sendo uma função escada de valores inteiros.)
4. Soluções para equações diferenciais Seja v= g(t) a produção média por pessoa no instante I.
Portanto. a produção total é y ; uv. Se a força de traba·
(a) Mostre que y = sen x, y = cos x e y =11 cos x + b sen x
U1o estiver crescendo a urna taxa de 4% ao ano (du!dt c:
(a c Ir constantes) satisf.11.cm a equaç.io 0,04u), c a produção por operário, a uma taxa de S% ao
y""+ y=O an.o (du/dt = O,OSv). encontre a taxa de crescimento da
produção total. y.
snow
capítulo 3 ~ivação 261
(b) Suponha que a força de trabalho do item (;t) diminua IO. Movimento de unta partícula A posição de uma parti·
a urna taxa de 2% ao ano, enquanto a produção por cuia no instante t ;:e: Oque se de-sloca ao longo de uma reta
pessoa aumente 3% ao ano. A produção total está au- coordenada é
mentando ou diminuindo! A que laxa!' s = lO cos (I' + 1114)
8. Projetando uma gôndola O projetista de um balão esféri- (a) Qual é a posição inicial da partícula (I =O)?
co de ar quente com :30 pés de diâmetro quer suspender uma
(b) Quais são os pontos mais distantes da origem. à direi·
gôndola (que está 8 pés abaixo da parte inferior do balão)
ta c à esquerda, alcançados pela partícula?
com cabos tangentes à supcriTcíe do balão, como mostra a
figura a seguir. Podem-se ver dois cabos saindo das laterais (c) Calcule a velocidade e a aceleração da partícula nos
superiore-s da gõndola e chegando aos pontos de tangência pontos mencionados no il~m (h).
(-12, - 9) c (12, - 9). Qual deve ser a largura da gôndola? (d) Quando a partícula atinge a origem pela primeira
)' vez? Quais são sua velocidade. o módulo de sua velo·
cidade e a aceleração ne-sse momento?
11 . Atira.ndoumclipcpara papéis Na ·terra, você pode
facilmente atirar um dipe a 64 pés de altura usando
um elástico. Em 1segundos, depois do disparo, o clipe
estarás= 641 - 16t' pés acima de sua mão.
(-12.-9) (•) Quanto tempo o clipe leva para atingir a altura máxi-
ma? A que velocidade ele s:ai de sua mão?
Sp.!;
+ (b) Na Lua, a mesma aceleração permite lançar o clipe a
uma altura de s = 641- 2,6t2 pés em I s. Quanto tempo
o clipe levará para alcançar sua altura máxima c qual
altura é e.ssa?
9. De pára-qucdas em Pisa A fotografia mostra Mike
McCarthy saltando de pára·quedas do topo da torre de 12. Velocidades de duas partículas No instante 1 se-
Pisa em 5 de agosto de 1988. Faça um esboço para mostrar gundos. as posições de duas partículas em uma reta
a forma do gráfico de sua velocidade durante a queda. coordenada são dadas por s, = 31' - 1211 + 181 + 5 m
c s, = -r' + 9r -
121 m. Quando as partículas terão a
mesma velocidade?
13. Velocidade de uma partícula Uma partícula de
massa constante m desloca·.se ao longo do eixo x. Sua
velocidade u e a posição x satisfazem a equação
é derivável para qualquer valor de x? 26. Regra de Leibniz para derivadas de ordem superior de
produtos A regra de Lcibniz para derivadas de ordem
(b) Discuta a geometria do gráfico resultante def
superior de produtos de funções deriv:ávels diz que
18. (a) Para quais valores de a e b a função
d ?(uv) d 2u du dv tiZv
{•) - - = - 2 v+ 2 - - + u-
(\·)={a;r+b, x .S- 1 dr2 tlr dr d:r d.r2
g. a.r'+x+ 2b. x>-1 <1-'(uv) c/ 3u d2u Ju du d 2v d 3v
(b) - - &-
.. v+ 3- . , - + 3 - - + 2
u-
tlrl dl(" tb:· d:r tlt d.t tltl
é derivável para qualquer valor de x?
tl"(uv) d.:u d"-'u dv
(b) Discuta a geometria do gráfico resultante de g. (C) --;;;;- • "'J? v + "d-.:n-1d; + ...
20. Funções pares deriváveis Há algo especial na deri· As equações nos itens (a) c (b) são casos especiais da
vada de uma função par derivávcl de x? Justifique sua equação da item (c). Derive a equação do item (c) por indu-
resposta. ção rnatcrnátiC<'\, usando
21 . Suponha que as funções f c g sejam definidas em um in-
tervalo aberto contendo o ponto x,, que f seja derivávcl m ) m' + m!
( 111)
k
(
+ k+ I = k!(m .:_ k)! (k + 1)!(111 - k - I)!.
em Xo· que fi.-"ol =O e que g seja contínua em·"<>· Mostre
que o produto fg é dcrivável em x0 . Esse processo mostra~ 27. O pcrlodo do pêndulo de um relógi o O período T do
por exemplo. que. embora lxl não se;a derivável em x = O. pêndulo de um rel6gio (o tempo de u.ma oscilação com.
o produto x lxJ é derivável em x =O. pleta, ida e volta) é dado pela fórmulo. 2 = 4rr'Lig. onde r
22. (Cimti11uaçdo do Bxt rcício 21.) Use o resultado do Exerci- T é medido em segundos, g ; 32,2 pés/s2 e L é o compri-
cio 21 para mostrar que as funções- a seguir são derivàveis mento do pêndulo, medido em pés. Determine, aproxi-
emx =O.
madamente,
(a) o comprimento do pêndulo de un\ relógio cujo perío·
(a) l.<lsen.< (b) .r"·'scnx (<) ~(I- cos.r doéT ; Is.
..-' sen(l/.r). .r '~> O (b) a variação dT em Tse o pêndulo do item (a) for alon-
(o) ".<
( ) a { o. x=O gado em O,o! pé.
23. A derivada de (c) quanto o relógio adianta ou atrasa por dia, como re-
sultado da variação dT determinada no item (h).
I () • {·' ' scn ( l/.r), .r 'I' O
I.\' o. ,\" = o 28. Derretimento de um cubo de gelo Suponha que um
cubo de gelo mantenha a forma cúbica enquanto derrete.
capitulo 3 ~iva~o 263
Se chamarmos o comprimento da aresta de s, seu volume O sinal negativo indica que o volume está diminuindo.
será \1 = s-' e a área da superfície) 6.~. Vamos supor que V VaJnos supor que o fator de prop-orcionalidade k seja cons·
es sejam funções dcrivàveis do tempo 1c que o volume do tantc. (Provavelmente depende de vãrios fatores. como tem-
cubo diminua a uma mxa proporcional à sua área da su· peracura e umidade relativa do ar. presença ou austncla de luz
perficie. (A llltima suposição parece razoável se lembrar· solar etc.) Vamos supor um conjunto especifico de condições
mos que o derretimento ocorre na superfície: mudando a nas quais o cubo perde 1/4 de seu volume durante a primeira
área da superfkic, muda-se a quantidade de gelo exposta hora, e que o volume é V0 quando 1 = O. Quanto tempo vai
ao derretimento.) Em termos matemáticos, levar para o cubo de gelo derreter?
{/V
- = -k( Gs·') k > o.
(/1 '
Exercícios avançados
~::e::r{i:::•:s:::~ :~is :e_: d<•.:::o que a função
Nos exerdcios 6-8, decida se as afirmações são verdadeiras
L ou falsas. Justifique sua resposta.
6. Se /for uma função derivável par, entãof será ímpar e se
ax+b, se 0:5.<<2 Jfor uma função derivável ímpar, f' será par.
seja derivávcl em x =O. 7. Se f for um polinômio de grau u, então sua derivada de
w ••
I
10m 1
(a) Mostre que h = r ( cosscc 0 - I)
-----~---------------
(b) Se r = J, qual é a taxa de variação de Ir com rdação a 8,
quando O=-? "6 p
snow
264 Cálculo
Extremos de funções
Esta seção mostra como localiz.ar e identificar valores extremos de uma
função contínua a partir de sua derivada. Uma vez. que tenhamos conseguido
fazer iss~ poderemos resolver uma série de problemas de otimizaçt10, nos
quais encontramos a maneira ótima (a melhor 1naneirn) de fazer algo em
dada situação.
I
f
)' = X~
/)- (0, 2)
Companion
Website
lli<ls;rafi;.' histórkot
Segundo o teorema a seguir, uma função que seja contínua em qualquer
Oaniei.BernouJJi ponto de um intervalo (cchado (a, b] apresenta um mínimo e um máximo
(1700·1782)
absoluto nesse intervalo. Ao representar graficamente ltnla função, devemos
sempre procurar esses valores.
snow
Capitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 267
~.,...,,
'' y = j()t)
,M
' '
" .,
iPomosde n.:i,ximl.)e mínimo
11ns extremid:tdcs,
(.r,. m)
Pomos d~ máximo c mínimQ imcri~)i'\."'$
'
I
I
Y ~ f(:c) I
IM
I
I
I
I
i lll I
' X
ém uma "
Pontos de máximo interior c
"Ponto de m;lximo
XI
-lx,
y - O, x = l
OSX<l
Extremos locais (relativos)
é contínua em todo ponto do in- A Figura 4.5 mostra um gráfico com cinco pontos nos quais a função tem
tervalo [O,l],cxcetocmx = l,escu valores extremos em seu domínio [a, b). O mínimo absoluto da função ocorre
gráfico no intervalo fechado fO, I ] em a, embora em c o valor da função seja o mcn.or que crn qualquer ponto
não tem urn p01ltO mais alto. próximo. A cunra sobe para a esquerda c desce para a direita próximo a'· tor-
nandof{c) um máximo local. A função atinge seu máximo absoluto em d.
268 Cálculo
~láxinw absoluto
O maior ,·:dor de:f.
Máximo local Também é um m(ucirno loc:ll.
N:1o M n:. vildnh:mça
'':'llor def ttll\1()1' que t$1e.
Mfoimo local
y = f(X)
Não há na vh:inh~n
: valor de /n~tlór tlUé é$!é.
I
1\línhlu) absoluto I
0 OICI'I()r V3for- dej. ; Mínimo local :
T:un~ru éum 1 NãO M n:l. vizinh.'lll<a 1
mínimo local. : \'alordefmcnor <IUI! (SIC~
--------------------------~
l1 c• t'· -------7--~-------x
d b
Determinando extremos
O teorema a seguir explica por que normalmente precisamos investigar
apenas alguns valores para determinar o extremo de uma ( unção.
Vn.Jor m;i;~imo loc;~l PROVA Para demonstrar que f( c) é zero em um extremo local, primeiro
temos de provar quef( c) não pode ser positiva c depois que f( c) não pode ser
negativa. O único número que não é nem positivo nem negativo é zero, que
ent!lo é o valor quej'(c) deve apresentar.
Para começar~ suponha que f tenha um valor máximo local quando x =c
(Figura 4.6), de modo quej{x)-j{c) :s O. para qualquer x próximo de c. Como
''' c é um ponto interior do domínio de /.f'( c) é definida pelo limite bilateral
'
Cocl"'.cicntcs angul<al'($
d!IS scc:antes ~O COê'ficientes :'lngulares . /(x) - f(c)
(r1unca r1eg:uh·os) d;lS S!;(Olnu:s s O hm ,. _ c
:r-c •
(I'IUI.Ca pos:ili\X'IS)
'' Isso significa que ambos os limites. à direita c à ~esquerda, existirão quando
''
----'----------'--->., x = c e scrüo iguais a f( c). Quando examinamos esses limites separadamente,
X «" X
ternos que
FIGURA 4 .6 Uma curva com um
máxhno local. O coeficiente angular f'(c) = lim /(x} ::: f(c) s O 1\w··h - d > O (I)
x-C'• ,"( C
em c é simultaneamente o limite de o/C<I s: /(d
números não positivos e não negativos
De maneira scmélhantc,
e, portanto, é zero.
0 2 3 4 5 6 7 8 X
f'(x) = 10(2- lnx)- IOx(t) = JO(I - lnx)
FJGURA·I.7 Osvaloresextremosde
j(x); 10x(2 - In x)em [I, e2) ocorrem O único ponto crítico no domínio [1, e21é o ponto x = e,onde In x = I.
quando x ; e ex ; e' (Exemplo 3). Os valores de f nesse único ponto crítico e nas extremi<lades são
A partir dessa lista, podemos ver que o máximo absoluto dessa função
ê lOe~ 2)n, que ocorre no ponto crítico interior x =c. O mínimo absoluto
é Oe ocorre na exlremidade direita, quandox =e!-.
A partir dessa lista, podemos ver que o máximo absoluto dessa função
é if9::;: 2,08, que ocorre na extremidade direita x = 3. O mínimo absoluto
é Oe ocorre no ponto interior x =O (Figura 4.8).
Embora os extremos de uma funç;io poss."n ocorrer apenas em pontos
críticos e extremidades, nem todo ponto crítico ou extremidade indica a pre-
-I
sença de um valor extremo. A Figura 4.9 ilustra isso para pontos interiores.
En<:erramos esta seção com um exemplo qu.e ilustra como os conceitos
(o)
que acabamos de estudar podem ser usados para resolver um problema de
otimização do mundo real.
)'
'20
snow
272 Cálculo
I
I
I
I Vt44 + 400
12 :
I
I
I
20
12mi
Refinaria
h
j-20- y-1- 1 :1
~20 mi - - - -+!
..
(20 - y) = ±*. 12 = ±9
y- 20 ± 9
y=llouy=29
c(ll) = 10.800.000
c(O) = 11.661.900
c(20) = 12.000.000
O sistema menos dispendioso custa$ 10.800.000 c é obtido instalando·
se a tubulação subaquática até o ponto em terra a li mi da refinaria.
Exercícios 4.1
/\()
I. y 2. y
o ,. b
X
o b
X
" " r.
5. y 6. y
(~
-rt- • )'a g{.t)
o -'--'---+--·'
tJc b
yr-
o
"
c b ·' o (/ r. b
X
274 Cálculo
Nos exerdcios 7- 10, determine os valores extremos e onde esboce o gráfico da função, idenlifique os pontos no gráfico
eles ocorrcn1:. onde os valores extremos ocorrem c inclua suas coordenadas.
7. y S. 15. f(x) ~ tx - 5, - 2s x s 3
2
16. f(x) • -.<- 4, -4 s xs I
X
17. f(x) = x2I, - - I s xs 2
-I IH. f(x) = 4 - .t1, -3 S x S I
-2 2 ·' I
19. F(.v) = --.,, 0.5 :Sx:S 2
-~-
10.
9. y y
20. F(x) • -~ . - 2 S x :s - 1
5
21. il(.v) =Vi-. -I s ,, s 8
22. !J(x)., - 3x2/J, - 1 s :t s I
-3 _, 2 ·' 23. g(x) = v'4"="?. -2 S x S I
24. g(x) = -Vs- x'. -Vs s x !S O
-2 o 2
X
25. /(O)= sonO, -~ :s O :s s:
26. f(O) c ISO,
l
4 nu
I
I
I
I
I
Extremos locais e pontos críticos Cosoa
8 Rcfin:trin
Nos exercícios 55-62, encontre a derivada em cada ponto
1+---9 mi---.,.
crítico e determine os extremos locais.
;:;, y = .r 2i'(,r + 2) 56. y = .r'" (.r' - 4)
(a) Localize o ponto B para minimizar os custos da
57. )'=X~ SR. )' = ...2 ~ construção.
4 - 2.t. .< s I {3 - X. X < 0
59. )' - { ' 60. y- 3 + 2l' - ,.z. ,'( ~ o (b) O custo da tubulação subaquática deve aumentar,
;r+ 1. :'<>I
enquanto o custo da tubulação terrestre deve perma-
-.r' - 2r + 4, .rs
61. y = { 2 necer constante. A que preço é mais econômico cons·
- x + 6.t - 4 , .\' >
truir um duto subaquático que vá direto ao ponto A?
I
a curva ao longo do domínio adequado para o problema. O
T ' --
I
A
•
''
I
I
I
I
5 •m
gráfico fornecerá informações preciosas antes mesmo de você
iniciar os dkulos c oferecerá um contexto visual para o enten-
dimento da resposta.
'
;.
'
I
I
l
68. Comprimento de um cabo-guia Duas torres têm rcs·
65. Construindo uma tubulação Supcrpetroleiros descar- pectivamente 50 e 30 pés de altura~ e estão separadas por
regam petróleo em atracadouros a4 mi da costa. A refina- uma distância de 150 pés. Um cabo-guia deve ser estendido
ria mais próxima está 9 mi a leste do ponto da costa mais do ponto i\ até o topo de cada torre.
próximo do atracadouro. Uma tubulação precisa ser cons·
truida para cor1ectar a refinaria ao atracadouro. Os dutos
subaquátícos custam S 300.000 por mUha c os terrestres,
$ 200.000 por milha.
~-------·~··------~
276 Cálculo
(a) Localize o ponto A de modo que o comprimento total derivável em x = O. Isso é consistente com o Teorema 2?
do cabo seja mínimo. justifique sua resposta.
(b) Mostre que o comprimento total do cabo usado é ml- 76. Funções pares Se uma função par j(x) pos...ui um valor
nimo sempre que os ângulos em A são iguais, inde- máximo local em x = c, pode-se dizer algo quando x = -c?
pendentemente da altura das torres. Justifique sua resposta.
69. A função 77. Funções ímpares Se uma função hnpar g(x) possui um
V(x) = x(IO- 2x)(16- 2.<), 0 <X< 5, valor máximo locnl quando x = c. o que se pode dizer
quando x::;: - c? Justifique sua resposta.
define o \"Oiume de uma caixa.
78. Sabemos como determinar os valores má.ximos de uma
(a) Determine os valores extremos de V.
função contínua j(x) por meio do estudo de seus vaJores em
(b) Interprete os valores encontrados no item (>) em fun- pontos críticos e nas extremídades. Mas .c se mlo !Jouvcrpon·
ção do volume da caixa. tos críticos nem cxcrcmidades? O que acontece nesse caso?
70. A função Uma função desse tipo pode existir? Jus:tifique sua resposta
200 '
P(x) = 2x+- o<X<oo, 79. Fun~ões cúbicas Considere a seguinte função cúbica:
X
define o perímetro de um rct·ângulo cujos lados medem j(x) = ax' + bx' + C:X+ a
xe 100/x.
(11) DemonstrequcfpodeterO, I ou 2 pontos críticos. Uti-
(a) Determine todos os extremos de P. li?.e exemplos e gráficos para justificar sua resposta.
(b) Interprete as respostas do item (a) em termos dope- (b) Quantos valores extremos locais f pode ter?
rímetro do retângulo.
80. Funções sem valores extremos em e:ctremidadcs
71. Área de um triângulo retângulo Qual é a maior área pos-
sível de um triângt•lo retângtdo cuja hipotenusa mede 5 em?
D (•) Trace o gráfico de função
numérico para obter uma solução aproximada.) Ex· 86. j(x) ~ - x' + 4x' - 4x + I. (- 3/4, 3)
pcrimente traçar talnbém. r 87. j(x)~x"' (3-x), [-2.2)
(c) Determine os pontos interiores onde f' não existe.
68. j(x) ~2 + 2.<- 3~~". (-1, 10/3)
(d) Calcule a função .,, todos os pontos encontrados
nos itens {b) e (<) e também nas extremidades do in- 89. j(.<) ~ JX +COSX, [0, 21f)
tervalo. I
90. j(x) ~ x'" - sen x + -, (0, 2")
(c) Determine e localize os extremos absolutos das fun~ 2
ções no intervalo especificado. 91. j(x) o m:' e·"". [O, 5)
85. j(x) ~ x' - Si' + 4x + 2, [- 20/25, 64/25) 92. j(.<)=ln(2<+xsenx), [1 , 15)
o "
,. b
.f
teorema de Rolle.
(O)
y Teorema de Rolle
/'(<,,)~o
Ao traçar o gní.fico de uma função. encontramos fortes evidências geomé~
tricas de que, entre dois pontos quaisquer onde uma função derivávd cruza
wna reta horizontal. há pelo menos um ponto na curva onde a tangente é
horizontal (Figura 4.10). Mais precisamente, temos o seguinte teorema:
.'' y
)' •j(:r)
(a) Oc:sconlinu.1c-m uma (b) IÃ"SConlinu:te-m um ponlo (c) Comfnua em (ti. b). m.u n."io
cxutmld:tde d<> (tl.ll) irucrior de (a. b) d~th•á\·cl em ut11 ponto i1UC"rior
x'
j(x)= - -3x
3
M. -zV3)
representada na Figura 4. 12 é contínua em qualquer ponto de f-3, 3) c
FIGURA 4.12 Conforrne previsto pelo derívável em qualquer ponto de (- 3, 3). Uma vez que j{- 3) ~ j(3) ~ O. o
teorema de RoUe, essa curva apresenta teorema de Rolle diz que f' será obrigatoriamente igual a zero pelo menos
tangentes horizontais entre os pontos uma vez no intervalo aberto entre n::: - 3c b = 3. Na vcrdadc•.f(x) = Y!- - 3 é
onde ela cruza o eixox(Exemplo 1). igual a zero duas ve1;es nesse intervalo, a primeira em x =- .J3 e a segunda
em.<=../3.
x'+3x+ I =0
tcrn exatamente uma única soluç-Jo reaL
SOLUÇÃO Seja
y=j(x)=x'+3x+ I
Então a derivada
j'(x) = 3x' + 3
nunca é iguala zero (porque é sempre positiva). Agora, se houvesse exata·
mente dois pontos x = a c x = bonde j(x) fosse igual a zero, o teorema de
r
Rollc garantiria a existência de un'l ponto X;; c entre eles onde seria igual
Capilulo4 Aplicaçõesdasderivadas 279
j(b) - f(a)
g(x} = J(a) + b - (/
(x - a) (2)
FI GUHA 4.14 Ccomcoricarncnoe, o (eqmtção ponoo/cocficienle angular). A difcrençn na vcrlical enore os gráficos
oeorema do valor médio diz que, crn aJ. dcfegemxé
gum lugar entre A e 8, a curva aprcsen· h(x) = f(x) - g(x)
la pelo menos uma tangente paralela à J(b) - J(a)
cordat\8. = f(x) - f(a) - b a (x-a) (3)
11
''
''
'I ZI(X) =/(.t) - g(X)
: I
--':l<:~:.._
_ _ _, _ _:>t' : - - --+1 X
-,!'---.,+-----!-... x
(I .t b -1 o
FIGURA 4.1 6 A corda A8 é o grá· HGUHi\ 4 .17 A função j(x) =
----~--------~----->x fico da função g(<). A função lz(x) = ~satisfaz a hipótese (e a con~
" b
j(x)-g(x) fornece a disoância na ver· dusão) do teorema do ''alor médio
FIGUHA 4.15 0 gráfico de f e a tical entre os gráficos def e gem x. em (-I, l j, emborn f não seja deri-
cordaAB no inlcrvalo (a, b). vávcl em -I c I.
280 Cálculo
EXEMPW 3
A função j(x) = :l- (figura 4.18) é continua para O s x s 2 c dcrivâvd
para O < x < 2. Como /(0) = O e /(2) : 4, o teorema do valor médio diz
qu~. em algum ponto c no intervalo, a derivada j'(x) = 2x deve ter o valor
(4 - 0)/(2 - O) = 2. Nesse caso {excepcional), podemos identificar c resol·
vendo a equação 2c = 2 para obter c = 1.
' EXEMPW4
400
! 320 Se um carro, acelerando a partir do repouso, leva 8 segundos paro
PROVA Queremos demonstrar que f tem valor constante no intervalo (a, b).
Fazemos isso mostrando que. se x 1 ex: são dois pontos quaisquer em (a, b),
então j(x1) = j(x2) . Numerando x1 e ·"z da esquerda para a direita, teremosx1 <
x.1• Asshn f satisfaz a hipótese do teorema do valor médio no intervalo (x1, x1 ):
é derivável em qualquer ponto de (x1, x,J e, portanto, contínu• em qualquer
ponto também. De-ssa forma~
em algum ponto c entre x 1 ex,. Como f' = Oao longo de (a, b), essa equação
se traduz em:
.!L
dx
In (bx) = .1!..
bx
=} = .!L
tlx
ln .r.
lnbx = lnx + C
para algum C.
Como essa última equação é válida para qualquer valor positivo de x, en·
tão deve valer para x = 1. Assim,
In (b • I) In I + C
e
lnb • O + C
C = lnb
.!L
tb: In .r' xr .!L
= ..!. dr (r. ')
In x' =rln x +C
para alguma constante C. Tornando x igual a 1. identificamos C como uro1
como queríamos demonstrar.
No Exercício 65, temos de provar a regra do quociente para logaritmos,
Então
C:~kuh: <.K l~:trnmo... de a.moo,
.\'"J ~ lny t e .t z = ln .Yl 1K l:.t.los d.h cqu:.çüc., t.t)
x, + x2 ~ lny, + ln n
~ lny 1y 2
e-'t+-": • e i"YU': fJI.I.~ ~ -C'"()(>nt:n..:i;t..,~_\ü
, . .. ., . Jt
v( I) = 9,81 + C
para alguma cOI\stante C. Se a altura inicial é s(O) = lt, positiva para baixo a
partir da posição de repouso, então
Exercícios 4.2
Determinando c no teorema do valor é 1.ero quandox = Oex = I e derivável em (0, 1), mas sua
derivada em (0, I) nunca é zero. Explique por quê. O teo·
médio
rema de Rolle não diz que a derivada ·deveria ser zero em
Determine o valor ou os valores de c que satisfazem a algum lugar em (0, I)? Justifique sua resposta.
equação
IO. Para que valores de a, me b a função
/(b) - f(a) j'(c)
3, x=O
b- a f (x) • - x' + 3x + 11, O <.v <
que consta da conclusão do teorema do valor médio, para as {
IIIX + b. IS:xS2
funções e intervalos dos exercícios 1-4.
satisfaz a hipótese do teorema do valor médio no inter-
l. j{x) =x'.,.2x-l, [0,1) valo [O, 2)?
2 . j{x) = x'i'. [0. I I
Raízes (zeros)
3. j{x) = sen· •x, [-1, 1)
11 . (a) Trace as raízes de cada polinômio em uma reta, jun-
4. j{x)=ln (x-l), [2,4)
tamente com as raízes de sua primci_ra derivada.
i. y=x2 - 4
Verificando e usando hipóteses ii. y=.r2 +8.\·+ 15
Nos exercícios 5-8, quais das funçõe-s satisf.'lzem as hipóte- iii. y • .v3 - 3x2 + 4 • (.r+ l)(.v - 2)2
ses do teorema do valor médio no intervalo dado? Quais não h . y = .v' - 33.v2 + 216.v =-'(.v- 9)(.v- 24)
as S<ttisfazcm? Justifique sua resposta.
(b) Use o teorema de Ro!Je pa.ra provar que entre duas
; . /(.<) = .v21', (- I, 8) raízes quaisquer de >f + an.o~x"·1 + ... + a1x + a0 existe
6. f(x) = ,,.tJs. [O, 11 uma raiz de
7. /(x) = Vx( I - x), [O. I] ll.\',11-l + (u - l)ân ... t.\'11 -l + ... + a1
14. Demonstre que um polinômio cúbico pode ter no máxi~ Determinando a posição a partir da
mo três raí_zes reais. velocidade
Mostre que as funções dos exercícios 15- 22 têm exatamen~
te uma raiz no intervalo dado. Os cxcrdc:ios 37 40 fornecem o velocidode v - ds/dt e o.
posição inicial de um corpo que se desloca ao longo de uma
15. f (x) • x' + 3x + I, [ - 2. - 1)
reta coordenada. Determine a posição do corpo no instante t.
16. f (x) = x' + 4, + 7, (-oo, O) 37. u = 9,81 + 5, s(O) = lO
.r ·
17. g (t) = Vi + v'i+/ - 4, (0, oo) 38. u = 321 - 2, s(O,S) =4
18. g(t) = ~ + v'i+l- 3,1. (- 1, 1) 39. v= sen nt, s(O) =O
I I
.ao. v = - - ,
19. r(O) =O+ sen' (*)- 8. ( -oo, oo) 1 +2
1 > -2. s(- 1) =-
2
23. Suponhaquej\- 1)= 3equef~x) =Op<ll'Oqualquer x. Obrign- •11. a = e', u(O) = 20, s(O) = 5
toriamente,Jtx) = 3 para qualquer x? Justifique sua resposta. 42. a = 9,8, v(O) = -3, s(O) =O
24. Suponha quefiO) = 5 e quej'(x) =2 para qualquer x. Obri- •l3. a = -4 sen 21 v(O) = 2. s(O) = -3
gatoriamente,j(x) = 2x + 5 para qualquer x? Justifique sua 9 3/
resposta. 44. tt = n-: cos;-, u(O) = 0, s(O) =- I
25. Suponha quej'(x) =2x para qualquer x. Determine ./(2) se
(a) J(O)= O (h) /(l )a O (<) /( - 2) = 3
Aplicações
26. O que podemos dizer sobre funções cujas derivadas são
constantes? Justifique sua resposta. 45. Variação de temperatura Passaram-se 14 s desde que
Nos exercícios 27-32, encontre todas as possíveis funções um tcrmômelrO de mercúrio foi retirado do congelador
com as derivadas dadas. (- 19 •c) e colocado em água fen•cnte (100 •c). Demons-
tre que em algum lugar no tr~jeto a coluna de mercúrio
27. (a) y' =x (b) .v' = x' (c) y' = .tj
estava subindo a uma taxa de 8,5 IIC/s.
28. (•) y' =l r (b) y' = l r - I (c) y' = J.r' + 2x - I
46. Um caminhoneiro percorreu 159 mi em 2 h, em uma es-
29. (a) y' = - } (h) y' = 1 - lX (c) y' = S +l trada cujo limite de velocidade é 65 mi/h, e foi multado
·'
JO. (•) y' =
2
,J;
.\'
(b) y' = _ 1_
Vi
(<) y ' =·4.<-\7;
I
X
por excesso de velocidade. Por quê?
47. Relatos antigos contam que um trirrcme (antigo navio
31. (a) y ' = sen 2t (b) y' a cos~ (c) y' ., sen 2/ + oos~ de guerra grego ou romano) com 170 remos certa vez
percorreu uma distância de 184 milhas náuticas em 24 h.
J2. (;~) y' • sc2 o (h) y' - Vo (c) >" • Vo - sc2 o Explique por que. em algum momento durante esse per·
curso, a velocidade do lrirreme excedeu 7,5 nós (milhas
Nos exercícios 33- 36, encontre a função com a derivada náuticas por hora).
dada cuja curva passa pelo ponto/'.
48. Um atleta percorreu as 26)2 m:ilhas da Maratona de Nova
JJ. /'(x) = l r - I, P(O. O)
York em 2,2 h. Demonstre que pelo menos em duas oca-
34. g '(x) =} + l r. /'(I. - I) siões o maratonista estava correndo a exatas li mi/h.
49. Mostre que, em algum momento durante uma viagem de
J5. J'(x) s e''. I'( t) O, automóvel de duas horas, o velocímetro marcava o valor
.16. r'(r) s se< 11g 1 - I, 1'(0. O) equivalente à velocidade média da viagem .
snow
286 Cálculo
50. Queda livre na Lua Na lua, aaceleraçãoda gravidade é de 58. Demonstre que para quaisquer números tt e b a desigual·
1,6 m/s!. Se uma rocha caiem uma fenda, qual é a sua velo· dadc (sen b - scn a( s Ih- ai é verdadeira
cidade, imediatamente antes de atingir o solo. 30 s depois?
59. Suponha quefseja derívável em a S x S b c qucj(b) <j(a).
Demonstre quef' é negativa ern aJgum ponto entre a e b.
Teoria e exem pios 60. Seja fuma função definida no intervalo (a, bj. Que condi·
çõcs você acrescentaria af para garantir que
51 . A média geométrica de a e b A média geométric11 de
dois números positivos a e b é o número .J;b, Demons· min f' S /(b)- f(a) s max f'
tre que o valor de c na conclusão do teorema do valor b- a
médio paraj(x) = 1/x em um intervalo de números po·
sítivos (a, bl é c= .Jab.
r
onde mineFmax se referem (CSpecti"atnente aos valores
mínimo e máximo de f' em (n, bl? Justifique sua resposta.
52. A média aritmética de a e b A média aritmética de dois 6 1. Use as desigualdades do Excrdcío 60 para estimar j(O, I)
números a e b é o número (a + b)/2. Demonstre que o D seJ'(x) = 11(1 + x• cos x) para OS x S 0,1 e j(O) = I.
valor de c na conclusão do teorema do valor médio para
j(x) = x> em qualquer intervalo (a, bl é c= (a+ b)/2. 62. Use as desigualdades do Exercício 60 para estimar j(O, I)
11 sef'(x) = 11(1 - x•) para OS x,; 0,1 e.J\0) = 2.
53. Esboce o gráfico da função
11 /(x)=senxscn(x+2)-sen2 (x+ I) 63. Sejaf derivâvel em qualquer valor de x c suponha quej( I) =
Dc,screva o traçado do gráfico. Por que a função se com· I, que f"< Oem (-oo, I) c que f'> Oem (1, oo).
porta assim? Justifique sua re.sposta. (a) Mostre que j(x) ;;, I para qualquer x.
54. Teorema de Rolle (b) Necessariamente, f"( I) = 01 Explique.
(a) Construa um polinômioftx) que tenha raízes quando 64. Seja j(x) = pxl + qx + r uma funç.'\o quadrática definida
x=-2,-1,0,1 e2. em um intervalo fechado fa, bl. Mostre que existe exata·
(b) Esboce o gráfico de f e o de sua derivada f' juntos. mente urn ponto c em (a, b) no qual f :satisfaz. a conclusão
Como isso que você vê está relacionado com o teorc· do teorema do valor médio.
ma de Rollc? 65. Assim como lizcmos para provar as regras do produto c da
(c) A função g(x) = sen x c sua derivada g' ilustram o potenciaç.io para logaritmos, use o argumento da mesma
mesmo fenômeno? derivada para provar a propriedade da regra do quociente.
55. Solu~ únicas Suponha que f seja contínua em (a, b! e 66. Use o argumento da mesma derivada para provar as idcn·
dcrívâvcl em (a. b), quej(a) ej(b) possuam sinais contrá- tídades
rios e que f'"' Oentre a e b. Demonstre quej(x) =O apenas (a) tg-1 x + cotg- 1 x = .!!.
uma vez entre a e b. 2
(b)
56. Tangentes paralelas Suponha quef cg sejam deriváveis em
(a, bl c que fia) =g(a) c j(b) =g(b). Demonstre que há pelo 67. Começando com a equação e••e~~ = e.ltj ·~~. deduzida no
menos um ponto entre a e bonde as tangentes às cuf\'<lS de f text~ mostre que e-K = 1/e' para qoaJqucr número real :t:.
e g são parnltolas ou são a mesma reta Es:boce- um gráfico. Depois mostre que c$' /ex~ - elt• __,., para quaisquer númc·
ros x1 c x2•
57. Se os gráficos de duas funções deriváveisj(.<) cg(x) começam
no mesmo ponto do plano cartesiano e as funções apresen· 68. Mostre que (e.,' y: = ex-*., =(ex, >-"' pa.ra quaisquer númc·
tam a mesma taxa de variação em todos os pontos. os gráft·
cos são necessariamente idênticos? Justifique sua rcspos111.
PROVA Scjamx1 c x, dois pontos em [a, b), $Cndox1 < x,. O teorema do
valor médio aplicado af em [.'<' 1,x2) diz que
j{x,) - j{x1) =j'(c)(x, - x,)
para algum c entre x 1 ex1. O sinal do lado direito d~ssa equaç.ão é o me-smo de
f'(c). pois x,- x 1 é positivo. Portanto, se f for positiva em (a, b), entãoj(x1 ) >
j(x,). e, se f' for negativn em (a. b), então j{x,) <j{:c1).
Eis como se aplica o teste da primeira derivada para determinar onde uma
funç..\o é cr~scente ou decrescente. Se tt < b são dois pontos críticos de uma
funçãof, e se f existe, mas não é nula no intervalo (a, b), então f precisa ser
positiva ou negativa em (a. b) (Teorema 2 da Seç.'lo 3.1 ). Uma maneinl de
288 Cálculo
( ~. li)
EXEMPLO J Usando o teste da primeira derivada para funções mo·
notônic3s
Determine os pontos críticos de j(x) =x' - 12x - 5 e identifique os
intervalos onde f é crescente e decrescente.
SOI.UÇÃO A funçãof é contínua e derivável cn1 qualquer ponto. A
primeira derivada
j"(x) = 3x' - 12 a 3(x' - 4)
=3(x + 2)(x- 2)
FIGURA 4.22 A função j(x) : x'
é zero em x = -2 ex= 2. Esses pontos críticos subdhrjdem o domínio de
- 12x - 5 é monotônica em três in·
/nos intervalos (-oo, - 2), (- 2, 2) e (2, oo) nos quais/" é ou positiva ou ne-
tervalos diferentes (Exemplo I).
gativa. Determinamos o sinal de f" calculando f em um ponto conveniente
em cada subintervalo. O comportamento de f é determinado, então, apli·
c.ando-se o Corolário 3 a cada subintervalo. Os resultados são resumidos
na tabela a seguir, e o gráfico de f é dado na Figura 4.22.
FIGURA 4.23 A primeira derivada de uma função nos diz como a curva sohe ou desce.
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 289
y
y=v'-3l<"' A partir da tabela podemos ver que há um rná..xim() local (aproximada·
4 mente 0,299) para x = - 3 e um mínimo local (aproximadamente - 5,437)
3 par.> .v = I. O '"'lor mínimo locm também é o mínimo absoluto, poisj(x) >O
2 para I x I> .fj_ N:lo há máximo absoluto. A funç:lo é cr~S<:ente em (-oo, -3)
e (I, oo) e decrescente em (- 3, 1). A Figura 4.24 mo.~tra seu gráfico.
-s - 4 - 3 -2 2 3 ·'
Exercícios 4.3
Analisandof desde quef seja dada (a) Quais são os pontos crítícos de fi
(b) Em quais intervalos f é crescente ou decrescente?
Responda às seguintes pergtmtas sobre as funções cujas de-
rivadas são dadas nos exercicios I -8. (c) Em quais pontos, se houver. f assume valores má.xi·
mos e mínimos locais?
snow
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 291
(a) g(2) = 2, O < g' < I para x < 2, g'(x) -> 1- quando 55. Determine o valor máximo absoluto defix) = x' In (1/x) c
x-> 2', - 1<g' <Oparax > lcg'(x) - > - I' quandox-+ 2'; indique onde a função assume tal valor.
(b) g(2)=2, g'<Oparax<2, g'(x)->-~quandox->2-. 56. Determine os intervalos nos quais a função j{x);::: ax2 + bx +
g'> oparax> 2cg'(x)-> ~quandox-> 2-. c, rt ;c O, é c.rcsccntc c decrescente. Descreva o raciocínio que
50. Esboce o gráfico de uma fionção continua y = ll(x) tal que sustenra sua resposta.
(a) 11(0) =O, -2 s h(x) s 2 para todos os x, ll'(x) -> ~ 57. Quando.< se move da esquerda para a direita pelo ponto c =
quando X-> o-, e/r'(x)-> ~quandO X-> 0'; 2, a curva de fix) = x'- 3x + 2 está subindo ou descendo?
(b) 11(0) =O, -2 S ll(x) S O para todos os x, ll'(x) -> .. 58. (a) l'rove que e'~ I +X Se X~ 0.
quando X ~ 0~, e l1'(x) ,_. - oo quando X-+ 0"".
(b) Use o resultado do item (a) para pro,.. r que
Sl . Localize e identifique os valores extremos absolutos de
ex;t: I +x+t.t·z
{a) In (cos x) em 1-n/4, n/3]
(b) cos (In x) em (112, 21 59. Demonstre que funções crescentes c decrescentes são in-
jetoras. Ou seja, demonstre que. para quaisquer x 1 c x 2 em
52. (a) Proveque.Jtx) = x - lnxécrescenteparnx> I.
I, x, "x, implica fix2 ) "fix, ).
(b) Usando o item (a), demonstre que In x < x se x > I.
Use os resuhados do Exercício 59 para mostrar que as fun·
53. Determine os ,raJores máximo e mínimo absolutos dt j(x) = çõc,s dos excrdcios 60-64 apresentam irwe tsas crn seus domí-
e'- 2xem jO,Ij. llios. Determine uma fórmula para dF'Idx usando o Teorema
54. Onde a função Jl<'riódicafix) = 2e"•c..n> assume seus valo- 5 da Seção 3.7.
res extremos c que valores são esses? 60. /(.<) - (1/ JL< + (5/ 6) 61. /(.r) • 27.r'
y 62. /(.v) = I - 8.v 3 6~. /(.v)= ( I - .v) 3
~
6~. /(.r) = ·'"'
o ·'
Concavidade
Como você pode ver na Figura 4.26, a curva y =x' é crescente conforme x
aumenta, mas as porções definjdas nos intervalos (- oo, O) e (O, oo) se curvam
de maneiros distinttlS. Conforme percorremos a curva na direção da origem.
FIGURA 4.26 O gráfico de fix) = x' a partir da esquerda, vemos que ela se volta para a nossa direita c fica abaixo
é côncavo para baixo em (-oo. O) e côn~ de suas tangentes. Os coeficientes angulares das tangentes são decrescentes no
cavo para cima em (0, ~)(Exemplo la). intervalo {-oo, O). Se continuamos percorrendo a curva para a direita, vemos
que ela se volta para a esquerda c fica acima de suas tangentes. Os coeficientes
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 293
angulares das tangentes s..i.o crescentes no intervalo (O. oo}. Esse comporta~
mcnto de inclinação e mudança de direção define a co11cavidade da curva.
Se uma função y = j(x) possui uma segunda derivada, então podemos apli·
caro Corolário 3 do teorema do valor médio para concluir que f' é crescente
se f"> Oem I, e decrescente se f" <O.
)'
y • 3 + stn.f
Pontos de inflexão
A curva y = 3 + scn x do Exemplo 2 muda de concavidade no ponto (n. 3).
OenomiJl<lmos (;r, 3) um ponto de inflexão da CUI'\"3.
c a aceleração é
a(t) = v'(t) c s"(l) = 121 - 28 = 4(31 - 7)
Quando a funç.'\o s(l) é crescente, a partícula está se deslocnndo para a di-
reita; quando s(l) é decrescente, a partícula está se deslocando para a esquerda.
Veja que a primeira derivada (v= s') é zero quando I = I c 1 = 11/3.
f\ V
f' •O. f" < O
-=> miximo local
/ '•0./'" > 0
to minimo 1~1
3. Se f'( c) = Oe f"(c} = O, então o teste falha. A função f pode ter um
máximo JocaJ, um minimo local, ou nenhum dos dois.
PROVA Parte (1). Se f"( c)< O, entãof"(x) <Oem algum intervalo aberto
I que contenha o ponto c, uma vez que f" é contínua. Portanto,f é decre-s cente
em /. Como f'( c) = O, o sínal de f' muda de posit'ivo para negativo em c, de
modo que f apresenta um máximo local em c, de acordo com o teste da pri-
meira derivada.
A prova da Parte (2) é análoga.
Para a Parte (3)~ COilSidere as três funções y :: x"'. y =- x 4 e y = x'. Para cada
função. a primeira e a segunda derivadas são nul:as em x = O. Apesar disso,
nesse ponto, a função y = x-l apresenta um mínimo local. y = - x• apresenta um
máximo local e y :; ~é crescente em qualquer intervalo aberto que contenha
:~ ;; O (não apresentando nern um máxi1no nem um mh'limo nesse ponto). Ern
outras palavras, o teste falha.
Esse teste exige que conheçamos/" npena,s em c, e não em um intervalo em
torno de c. Isso o torna fácil de aplicar. Essa é a boa notícia. A má notícia é que
o teste é incondusivo quando r= r oou não existe para ·' = c. Quando isso
ocorre, deve-se voltar ao teste da primeira derivada para extremos locais.
r
Juntas) e f" nos dizem o formato do gráfico da funçãoJ isto é, onde os
pontos críticos se localizam c o que acontece em. um ponto critico, onde a
função é crescente c onde é decrescente, c como a curva muda de direção ou
se inclina, conforme definido por sua concavidade. Usamos essas informações
para e.sboçar urn gráfico da funçâo que capre todos esses seus aspectos·chave.
Podemos ver que f é côncava para cima nos intervalos (- oo, O) e (2, co)
e côncava para baixo em (0, 2).
(d) Resumindo as informações apresentadas nas duas tabelas. obtemos
decf.
''
I
decr. ' decr. ' cresc.
1
I
I
I
rormagnnl
I I I
cônc.pl : côn<. l" : cõnc. pl: '*"·I"
dllt~ I
I
bàixo i ~illl:a I
dm~
"-1 \ f\__ : _)
pOfiiO pon1o 1nin.
dl!infl. de inR. loc:ll
)'
Estratégia para construir o gr:lfico dc y : /(.<)
2() I. Identifique o dominio def c quaisquer simetrias que a curva possa ter.
os 2. Determine y' e y~
(0. 10)
3. Determine os pontos críticos de f e identifique o comportamento
Poo1ode lO
infk.x;lO .S da função em cada um deles.
4. Determine a subida e a descida da curva.
- I o
-s
• .f
S. Determine os pontos de inflexão, caso haja algum, e a concavidade
da curva.
- lO 6. Identifique todas as assmtotns.
7. Trace os pontos mais importantes, tais como os pontos de interse-
- IS
(3.-17) ção com os eíxos e aqueles encontrados nos passos 3 a 5; em segui-
- 20
Mfnimo local da. esboce a curva.
1
f(x) =( I + x ) ·Z(x + I) - (x + 1)' ·2<
•• •
(I + x2)2
2(1 - ·' ') 1'......1~('111.......:
= (I + x'l' , • - 1.- • I
y
SOLUÇÃO O domínio de f é (-oo, O) v (0, oo) c não há simetrias
nem em torno dos eixos nern da origem. As derivadas de f são
·~
5
FIGURA 4.33 0 gráfico de y = Ambas as derlvadas existem em qualquer ponto do domínio de f. Além
11 (''!Jx e r ~o ambos positivos pata qt•alqt•er X~ O, VC!'tnO$ que
disso. ('Otl\0
c x ~lprc,sent<l um ponto de infle·
xão em (- 1, e·'). A reta y = I é r< oem qualquer ponto ao longo do domínio, e a curva está sempre su-
uma assíntota horizontal e x -= O bindo. Examinando a segunda derivada, \remos quef'(x) =O em x = -1.
é uma assíntota vertical (Exem· Como e"'> Oc x' > 0, temos f"< Opara x < - I e f"> O parax > - I, x" O.
pioS). Portanto, o ponto (- C c· 1) ~um ponto de inflexão. A curva é cõncava para
baixo no intervnlo (-oo, -I) e côncava para cima ao longo de (- 1, O) v
(O, oo).
Pelo Exemplo 12 da Seção 2.4, vemos que lim,... 0 - Jt.Y) = O. Quando
X-> o•, vemos que 2/x-> oo, portantolím, .,,.f(x) = oo co eixo yé uma assín-
tota vertical. Além disso, quando X-> -oo, 2/x-> o·, portanto lim ··~ ·'Je )\
nx) =
t!'; I. Conseqüentemente, y = I é uma a.~síntota hori7.Qntal. Não há extre~
mos absolutos, já quef nunca assume o valor O. O gráfico def é esboçado na
Figura 4.33.
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 299
rvd" 7
Déri\•;h·\.':1 ::) SUa\'1!,
ooncx~ : o gn1fko pode
, .. > O:::) c~sce d3
esquerda par:t a direiln:
~
y' < o :Q "'"'"CI'I!Sl"C d:t
csquerd::. par::t a direi1n;
subire d.;sccr pOde ser ondulada J>Odc: Sér ondulada
/ ~ f \
ou ou
--{"'""de sinal
y" > O :;, cõnc:s,,a pl cin\3 y .. < O:;:) c6nc:a\';a pl baixo
sempre: sem oOOulaÇÕI.'S: o SCII\J)rt: sem ondul-ações~ o Ponto de inflc.x.ão
gr.iiico pode subir au descer gdfico pode :;;ubir ou descer
~ "" v
y' muda. de sil\al ::) o gt:ilico
"pn;$Cnt3 um m..1.~imo ou
um mfnimo locais
Í\
y'=- 0 e y .. <O em um
cl.,do ponto: o ~lico
ap~ma unt m:Sximo loatl
v
y' = O C )'.. >0 CIUU!U
d:)do pon1o: o gráfh:o
npn.::sc.ma um mínimo loçal
Exercícios 4.4
y
Analisando funções representadas 2.
graficamente
Identifique os pontos de inflexão e os mínimos eos má.,imos
locaís das funçoos representadas gmficamcnte nos exercícios
1- 8. Identifique os intervalos em que as funções são cóncavas
para cima e para baixo.
I.
y
.
= .!.
14
x ii 3J.2
.....
_ ?)
y
snow
300 Cálculo
5· y-x +sen2x. - 2: sxs 2; 6· y=lg.r-4,\". -'f< x <~ esboce a for ma geral do gráfico def seguindo os passos 2- 4 do
, , procedimento para construção de gráficos (página 295).
-IJ, y ' =2+X - ,\"! 44. y' =.r' - x - 6
1 2
4S.. )' - .r{.t - 3) 46. y' • x'(2 - x)
H . y' = .<(.•·'- 12) ~R. y' = (x 1 - 2.r)(x- 5)1
1 I = {~·
. ,.., . r . .r s o 65. )'
32. y= V I.VI
V:(, .Y > 0 p
.13. y = xe 1/x ,, 4. J' = xet
3$. y = In (3 - .r 1 ) J6. y = x (In .r ) 2
37. )' = cç- 2e-... - l r 38. y = ,\ 't-$
71. s
~
~
~
•o:i----------.< "'
~
x>6 y'<O, y"<O 14. O gráfico a seguir mostra a receita mensal da Widget
Corporation nos últimos 12 anos. Durante aproximada·
70. Esboce o gráfico de uma função duplamente derivável mente quais intervalos de tcn1po a receita marginal foi
y = j(x) que passe pelos pontos (- 2, 2), (- 1, 1), (0, 0), crescente? E decrescente?
(1, I) c (2, 2) c cujas primeiras duas dcri,oadas tenham a
seguinte distribuição de sinais:
y= r(l)
y': + +
-2 o 2
....
.) +
10
302 Cálculo
75. Suponha que a derivada da função y =j(x) seja Depois, esboce o gráfico da função em umaa região suficiente·
mente grande pa_ra visuali1..ar todos esses pontos. Adicione à sua
y·= (x - 1)1 (x - 2)
figura os gráficos da primeira e da segunda derivada da função.
Em quais pontos, se houver algum, o gráfico def apresenta Como se relacionam com o gráfico da função os valores onde es·
um mínimo local, um máximo local ou unl ponto de in .. ses gráficos cm1.am o eixox? De que outras maneiras os gráficos
Oexão1 (Dica: desenhe o padrão de sinais de y'.) das derivadas se relacionam com o gráfico da função?
76. Suponha que a derivada da função y =j(x) seja 85. y = x' - S.r' - 240 R6. y = .r' - 12r 2
y' = (x - 1)2(x- 2)(x - 4)
Em qua.is pontos. se houver algum, o gráfico def apresenta
87. )' = %·'' + 16.r1 - 25
f USANDO O COMPUTADOR pode ter de digitar x'l' como (x')"' para traçar os valo-
res negativos de x no plano de coordenadas.)
Nos exercícios 85-88. determine os pontos de inflexão (se (b) A cur\la apresenta um ponto cuspidal em x = O, ou se
holwer) no gráfico da função c também as coordenadas dos pon- trata apenas de urn bico com det'ivadas diferentes â
tos no gráfico onde a função possui máximos ou mínimoslocaís. direita e à esquerda?
snow
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 303
94. (a) Faça o gráfico de y = 9.."'(x - I) para - 0,5 ,; x,; 1,5. Em (b) A curva apresenta um ponto cuspidal em x =O> ou se
seguida. use procedimentos de cálculo para confirmar o trata apenas de um bico com derivadas diferentes à
que a tela mostra sobre concavidade, subida e descida da direih\ e à esquerda?
cun'3. QuaJ dpo de concavidade a curva lcm à esquerda
95. A curva y = x' + 3 scn 2x possui urna tangente horizontal
da origem? (Dependendo da sua ferramenta gráfica. você
próximo de x = -3? Justifique sua resposta.
pode ter de digitar ? ' corno (x'J"' para obter os '"'lorcs
ncgalivos de x no plano de coordenadas.)
JI-';.'--- - 12---"Y-li
:l Exemplos da indústria e do comércio
(a)
EXEMPLO 1 Confi.X'cion\'lndo urna C\'lixa
Assim.
A = 2n ,:z + 2rrrh
L:uanlltt
c fina
L::tm baixa
c larg.tt
A = 2wrl+~.r>O
I
r
o
Hnixa c largn
O= 4rrl' - -
2.000
,-
,.-
4:rr3 = 2.000
,. = ~ "' 5.42
O que acontece quando r = i/500/tr?
A segunda derivada
+ 1:.QQ!!
,.>
é positiva ao longo do domínio de A. Portanto, o gráfico é côncavo para
cima e o valor de A quando r ;;: ?./sOO In é um mínimo absoluto.
O valor corresrondente de lt (após um pouco de álgebra) é
h = LO~
nr
= 2 3~ = 2r
vn
A fabricação usa menos material quando ct lata de I I possui a altura
igual ao diâmetro, com r ~ 5,42 em c lt ~ I0,84 em.
A área máxima que o rct;,inguJo pode ter C4 quando este tem .J4- x! =
y J2 unidades de altura c 2< = 2 J2 unidades de compri1nento.
i\
Meio I
AP Va 1 + .Y 2
11 =-C)= Cl
De Paté 8, o tempo é
Va 2 + x' Vh 2 + (d - .<)2
I • f1 + l2 .. C! + C2
o ~ d
. aJ
-de = custo margm.
dx
dp
dx = lucro marginal
308 Cálculo
)'
I
I
Mrutimo lotai p..1ra a petd~l (lucro m(nírno).c·'(.ir) • r'(.t)
EXEMI'WS Maximi1.andoolucro
Suponha que r(x) = 9x e c(x} = x>- 6X' + !Sx, onde x representa mi-
lhares de unidades. Há um nível de produção que maximi1.e o lucro? Se
houver, qu~l é?
SOLUÇÃO Observe que r'(x) = 9 e c'(x) = 3x'- l2x + 15
3xl-12x+ 15 = 9 fJJçndoch)-1''(.\·)
3x'-12x+6=0
As duas soluções da equação quadrática sào
.\' 1 =
12
- vn =
6
2- Vi~ o.ss6 e
12
+ vn = 2 + Vi"' 3'414
6
y ép"(x) = - c"(x), uma vez que r"(x) é 7.A!ro em toda parte. Assim, p"(x) =6(2 - x),
que é negativa em x = 2 + J2 e positiva em x = 2 - J2. Segundo o teste da
segunda derivada, o lucro máximo ocorre quandox ~ 3,414 (onde a recei-
ta excede os custos) e a perda rná.xlma ocorre quando x = 0,.586. A Figura
4.42 mostra o gráfico de r(x).
\v p~2ú 7
y metade da quantidade entregue, ou seja> Sx/2. Assim. o custo de entrega e
~•.'(,rj, --;-;-
.000~+ ?5r de estocagern para cada ciclo é de aproximadan1ente
Custo por ciclo = Custo de entrega +Custo de cstocagcm
-~-
Computamos o custo médio diário c(x) dividindo o custo por ciclo pelo
número x de dias que o ciclo possui (veja a Figura 4.43).
~----~--------------~·
.r mfn
5 00
Ciclo c (x) = ·~ + 25x, x>O
FIGURA 4.43 O custo médio diá· Conforme x-+ Oex-+ (10, o custo médio d·iário aumenta. Então espe-
rio c(x) é a soma de uma hipérbole e ramos que haja um n1ínimo> mas onde? Nosso objetivo é determinar o nú-
de uma função linear (Exemplo 6). mero x de dias, entre as entregas, que permite o custo m!nhno absoluto.
Detcnninamos os pontos críticos identificando onde a derivada é zero:
c'(x) = - 5.000 + 25
.\'2
=O
X= ±\Í2ÕÕ "' ±14, 14
e
c( l4)- c(l4, 14) = S 707, 14- S 707, 11 = $ 0,03
Exercícios 4.5
Sempre que estiver maximi1...1ndo ou minimizando uma y
função com uma variável, enfatizamos que você deve esboçar
o gráfico dessa função no domínio apropriado ao problema
que está sendo resolvido. O gráfico vai situá ~lo antes de você
iniciar os cákulos, alétn de propiciar o contexto visual para
compreender sua resposta.
7. O melhor esquema para a cerca Uma área retangular 13. Dois lados de um triângulo medem t1 e b, c o ângulo entre
em uma fazenda será cercada por um rio c nos oulros três eles é 6. Qual é o valor de 6 que maximi1.ar;\ a área do
lados por uma cerca elétrica feira de um fio. Com 800 m triângulo? (Dica: A = ( 112)ab s~n 6.)
de fio à disposição. qual é a maJor área que vocé pode cer· 14. Projetando uma lata Quais são as dimensões mais leve
car e quais são suas dimensões? da lata em forma de dlindro reto, sem tampa, para conter
S. A cerca mais curta Uma horta de ervilhas retangular 1.000 cm)r Compare esse resultado com o do Exemplo 2.
com 216 m 1 será cercada e dividida em duas partes iguais 15. Projetando uma lata Você está projetando uma lata
por oulra cerca paralela a um dos lados. Quais as dimen- (um cilindro de revolução) de 1.000 em) cuja manufa1ura
sões do retângulo externo que exigirão a menor quantidade levará o desperdício em conlo. Não há desperdício ao se
tolal de cerca? Quantos metros de cerca serão n&~ssários? cortar a lateral de alumínio. mas tanto a base como o topo,
arnbos de r<lio r, serão recortados de quadrados que me-
9. Projetando um tanque Sua metalúrgica foi contrata·
dem 2r de lado. l'orlanlo, a quanlidadc 101111 de alumínio
da por uma fábrica de papel para projetar e construir um
usada para fazer uma lata será
tanque retangular de aço, com base quadrada, sem tampa
c com 500 pés' de c:apacidadc. O Ianque será construído A = 8r' + 210'11
soldando·se chapas de aço umas às outras ao Jongo das
em vez de A = 2nr + 2nrh como no Exemplo 2. Nele, a
bordas. Como engenheiro de produção, sua larera é de-
razão lr:r para a lata mais econômica foi 2:I. Qual é essa
hmninar as dimensões para a base e a altura que farão o
razão agora?
tanque pesar o mínimo possível.
16. Projetando uma caixa com tampa Uma folha de papelão
(a) Que dimensões serão passadas para a oficina?
D mede lO x 15 pol. Dois quadrados iguais são rccorlados dos
(b) Descreva. sucintamente, como você levou o peso em vértices de um lado que tem 10 pol, como indica a figura.
consideração. Dois retângulos iguais são recortados dos outros vértíces
10. Captando água da chuva Um tanque retangular com de modo que as abas possam ser dobradas para formar
1.125 pés' de capacidade, de base quadrada, medindo x uma caixa retangular com tampa.
pés de lado c tendo y pés de profundidade, será conslruí- ......... ,..,\'-i
~ 1
vação proporcional ao produto xy. T
(a) Sendo o custo total
,f
.......
.J.
....... I
c = 5(.<' + 4xy) + IOxy ms·
que valores de x e y vão minimi7...1·1o? (a) Escreva uma fórmula V(x) para o volume da caixa.
(b) Apresente um cenário possível para a função custo do (b) Determine o domínio de V para esse problema e es-
item (a). boce o gráfico de V nesse domínio.
11. Desenhando um pôsler Você está preparando um pôs- (c) Use um método gráfico para determinar o volu01e
ter retangular paro conter 50 pof~ de material impresso, máximo c o respectivo valor de."< que o fornece.
com margens superior e inferior de 4 pol cada e margens (d) Confirme analilicamenle seu resultado do Hem (c).
à direita e à esquerda de 2 pol cada. Que dimcnsõe.s gerais 17. Projelando uma mala Uma folha de papelão medindo
minimiu.rão a quantidade de papel a ser utilizada? D 24 x 36 pol é dobrada ao meio para formar um retângu-
12 . Determine o volume do maior cone de revolução que lo de 24 x 18 pol, como se vê na figura a seguir. Depois,
pode ser inscrito em uma esfera de raio 3. quatro quadrados congruentes com lados medindo x são
recor1ados dos vérliccs do rcl:ilngulo dobrado. A folha é
desdobrada e seis abas s..i.o dobradas para cima. formando
uma caixa com laterais e uma tampa.
(a) Escreva a fórmula V(x) para o volume da caixa.
(b) Determine o domínio de V para esse problema e trace
o gráfico de V nesse domínio.
(c) Use um método gráfico para determinar o volume
máximo e o respectivo valor de x que o fornece.
312 Cálculo
(d) Confirme analitkamente seu resultado do item (c). dimensões sejam 1t x h x w e cuja cintura seja 2h + 2w.
(e) Determine o valor de x que fornece um volume de Que dimensões darão à caixa o maior volmne nessas
1.120 pol'. condições?
lO Escreva um parágrafo discutindo as questões que sur-
gem a partir do item (b).
I
24"
1<-----36"----->1
l ,,
...
(b) Esboce o gráfico do volume em função de h e com pa-
A (o!lt't é ént1o dcsdobràd;&., I] rc o que se vê com a resposta dada: no item (a).
22. Uma janela possui a forma de um retângulo sob um semi-
círculo. O ret-ângulo será de vidro transparente, enquanto
o semicírculo será de vidro colorido, que transmite apenas
metade da luz incidente, por unidade de área) em relação
ao vidro transparente. O perímetro total é fixo. Determine
as proporções da janela que permitirão a maior passagem
de luz. Ignore a espessura do caixilho.
Cimura = áre3 ao n:dor 24. O cocho da figura a seguir será feito ~>as dimensões apre-
sentadas. Apenas o ângulo 8 pode variar. Que valor de 8
o menor possível. Chamamos esse comprimento de L. 30. Quais valores de a e b fazem jlx) = x' + ax' + bx ter
Experimente fazer isso com papel. (a) um máximo local em x :::: - 1 e um mínimo local em
(a) Demonstre que L'= 2x't(2x- 8,5). X = 3?
(b) Que valor de x minimlta I}? (b) um mini mo local em.< = 4 e um ponto de inflexão em
(c) Qual é o valor minimo de L? :<=I?
D C
R
Aplicações físicas
3 1. Movimento vertical A altura de um objeto que sedes-
loca verticalmente é dada por
Q (órisinalmcmectn A) • = -161'+%1+ 112
com sem pés e tem segundos. Determine
X
(a) a velocidade do objeto quando t = O.
A B (h) sua altura má:<ima e quando esta ocorre.
26. Construindo cilindros Compare as respostas dos pro· (c) sua velocidade quando s = O.
blemas a seguir.
32. A rota mais rápida Jane está em um barco a remo a 2 mi
(a) Uma folha retangular com perímetro de 36 em e di-
da costa c deseja chegar a uma cidade litorânea que está a
mcnsõts x x y em será enrolada para formar um ci-
6 mi em linha reta do ponto (na costa) mais próximo do
lindro, como é mostrado na parte (a) da figura. Que
ba.rco. Ela rema a 2 mi/h e caminha a 5 mi/h. Onde ela deve
\'C\Jores de x e y fornecem o maior volume?
aportar para chegar à cidade no menor rempo possível?
(b) A mesma folha sofrerá revolução em torno de um de
seus lados de comprimento y para formar outro cilín- 33. A viga mais curta O muro de 8 pés da figura a seguir
dro. como está indicado na parte (b) da figura. Que está a 27 pés do edificio. Determine o co1nprimento da
valores de x e y fornecem o maior volume? viga mais curta para alcançar o prédio, apoiado no solo
do lado esquerdo do muro.
Pn.."dio
l-27pés--j
(3) (bl
34. A resistência de uma viga A ccsistência Rde uma viga re-
27. Construindo cones Um triângulo retângulo de hipotenu- li tangular de madeiro é proporcional à sua largura multiplicada
sa ../3 m giro em torno de um de seu:; co.tctos gerando um pdv ttuadntdo tlt: sua profuudidadt.'. (Veja ligum a St:guir.)
cone circular reto. Determine o raio. a altura e o volume do (a) Detemline as dimensões da viga mais resistente que
cone de maior volume que pode ser gerado dessa maneira. pode ser cortada a partir de um tronco de 12 pol de
diâmetro.
(b) Esbuce o gráfico de R em função da largura w dosar-
rafoJ considerando a constante de proporcionalidade
k = L Concilie o que voe~ observar neste Item com
sua resposta ao item (a).
28. Que valor de a fazfix) = x' + (a/.t) ter
(c) Na mesma tda, esboce o gráfico de R em função da
(a) um mínimo local em x : 2?
profundidade d da viga, mantendo k = I. Compare
(b) umpontodeinflexãoquandox = I? um gráfico com o outro e também com a resposta do
29. Demonstre que fix) = x' + (alx) não pode ter um máximo item (a). Qual seria o efeito se admitíssemos valores
local para qualquer valor de a. de k diferentes de 1? Tente descobrir.
snow
314 Cálculo
rcs de k diferentes de I? 'lente descobrir. «1râ exposto à luz quando o sol passar diretamente acima?
Comece pela seguinte observaç;io:
36. Movimento sobre uma reta As posições de duas partí-
culas no eixos são s 1 = sen te$.: = stn (I+ n/3). com s 1 e s! 8 ~ 1T - cotg-1 ~ - cotg- 1 so3~ :c
em metros e tem segundos.
Oeterrnine. então, o valor de xque rnaximiza 8.
'00\ ; =
(a) No intervalo O ~I ~ 211, em que instante as partículas
se encontram?
(b) Qual é a distáncht máxima entre as duas partículas? 00
00
~g 30m
(c) No intervalo O s 1 s 211, quando a dístllncta entre as 60m
pártículas varia mais rapidamente? 00 O
~~--~~~~-,
37. Um carro na ausi'1lcia de atrito Um carrinho preso a uma O x SOm
parede por uma mola é afastado IOon de Sl., posição de re· 40. O princípio de Fermat na óptica O principio de Fennat
pouso e liberado no instante f =O, oscilando então durnnte 4 s. na óptica diz que a luz sempre se prop..1.ga de um ponto a
Sua posição no instante t é dada por s = lO cos1!1. outro por um trajeto que minimi1.a o tempo de propagação.
(a) Qual é a velocidade máxima do carrinho? Quando o A luz emitida por uma fonte A é refletida por um espelho
carrinho se desloca com c.s.sa velocidade? Onde exa~ plano para um observador em um ponto B, como se vê na fi-
tamente isso ocorre? Qual é a magnitude de sua ace 4
gura a set,JUir. Para que a luz obedeça ao p rincípio de Fermat.
leração nesse momento? demonstre que o ângulo de incidência deve ser igual ao ân~
(b) Onde o carrinho se encontra quando a magnitude da guio de reflexão, ambos mt-didos a partir da linha normal
aceleração é a maior possível? Qual é a velocidade do até a superfície refletora do espelho. (Esse resultado pode
carrinho nesse momento? ser deduzido sem a utilização do cáJculo. Há um argumento
puramente gcon'létrico que talve-1. você prefira.)
~
Nonnnl
>S
o 10 Ângulo de
renc:do
38. Duas n1ass.a.s penduradas em molas lado a lado possuem
posições s 1 = 2 sen I e s2 = sen 2t. respectivamente.
úpitulo 4 Aplicações das derivadas 31 5
Medicina
dt
-- X
tlr Cl Vt,:. +
é uma função crescente de x.
.t l
d - .\'
da distância} voce evita trabalhar com raí?.es quadra· 62. Circunscrevendo uma elipse Sejam P(x, n) e Q(- x, n)
das.) dois pontos da metade superior da elipse
(b) Trace juntos os gráficos da função distância e de y = x'
wu+
(.r - 5)'
O .JX c concilie o que você observa com sua resposta ao 2:> = I
item (a).
centrada em (0, 5). Um triângulo RST é fom>ado usando-se
as retas tangentes à elipse em Q e P. como mostra a figura.
)'
R
~~----~---------.x
o (~-o)
60. (a) Qual é a distância mínima de um ponto da semicir· S T .r
cunfcrência y = .Jt6-x' ao ponto (1, .J3 )? (a) Demonstre que a área do triângulo é
(b} E~occ juntos os gráficos da função distância c de)'
11 1
; 16 - x econcilieoquevocêobservacomsuares· A(x) =- j'(x)[x- J~x) ]'
f(.<)
posta ao item (a).
onde y =j(x) é a função que representa a metade su·
f USANDO O COMPUTADOR perior da elipse.
(b) Qual é o domínio de A? Esboce o gráfico de A. Como
Nos exercícios 61 e 62. talvez seja útil utili?.a( um SAC. as assintotas do gráfico estão relacionadas com a si-
61. O problema geral do cone Um cone de altura Ir e raio tuação do problema?
r é construido a partir de um disco plano de raio n pol, (c) Determine a altura do triângulo de área minima.
removendo·se o setor AOC do arco de comprimento x pol Como ela está relacionada com a ordenada do centro
e, então, unindo-se as extremidades OA c OC. da elipse?
(a) Determine uma fórmula do volume V do cone em (d) Repita os itens (a), (b) c (c) para a elipse
função de x c de a.
x' (y - B)'
(b) Determine r e Ir do cone de volume máximo para C'+ B' - I
n =4,5,6e8.
centrada em (O, B). Demonstre que o triângulo tem
(c) Encontre uma relação simples entre r c /J <.)UC seja á.rta mínima quando a altura é 38.
independente de a para o cone de volume máximo.
Explique como você chegou a essa relação.
-,
"'
'' c
f
(I)
) I un
.~-
.T-0
,.
.
=
. ~ - 1 - x/2
(a) hm
.-o x2
•
;;
. -(1/ 4)(1 +
.•>"'"
,..... (1/2)1 1 + 2:xr'" - 1/2
= hm
.,
= hm ., - -8
• lim I - ~O$X
x-0 3.
= lim~
"~ (~r
= .tlim~
-o 6
•!
6
---
f'(c)
g'(c)
J(x) - j(t1)
g(x) - g(<~)
Quando x tende a a, c tende a a porque ele sempre fica entre a ex. Con~
seqüentemente,
. J(x) . J'(c) . f'(x)
hm - - = hm - - = hm - -
...-.· g(x) c-a• g'(c) .v-a• g'(.<)
. I - cos.\·
I Jm 2
x-0 X +x
= lim senx
.-o 1 + 2<
Até agora o cálculo está correto, mas, se continuarmos a derivar na
tentativa de aplicar a regra de CHôpital mais uma vc-l, teremos
lim 1 - cosx = lim 2ffiL = lim ~ = l
x-o x + .\·2 x-o I + 2\' x-o 2 2
o que está errado. A regra de l'Hôpital só pode ser aplicada a limites que
resultam em formas indeterminadas, e 0/l não é urna forma indetermi·
nada.
desde que o último limite exista. Na notação x -+ a. o (t pode ser finito ou in.finito.
Além di.sso, x--> a pode ser substituído pelos limites laternis x--> a• ou x--> a·.
• e:r
(a) lim sccx
.x-•/2 I + tgx
(b) lim ..l!!L (c) hm -;.
x-oo 2V,;: x-oo x·
SOLUÇÃO
(a) O numerador e o denominador são descontínuos em x = rr/2, então
investigamos o limite lateral nc,s.s.e ponto. Para aplicar a regra de
CHõpital, podemos escolher I como qualquer intervalo aberto com
x ::: rr/2 corno extremidade.
lim secx
.x -(n/W I + tgx
(a) lim
:r-oo
(x sen +) ·
(b) lim
x-o·
y;, lnx
Capitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 323
sowç,\o
(a) lim
:r-oo
(xseu +) ·
= h-o·
Jim (+ sen 11) =
1t
Seja I; • lj x
. •r . Jnx
(b) Iuuv x 1nx er 1m\ .r
.<-O' x- o· 1/ v x
Jfx
= .-o·
lim
- l/ 2t•V2 = x-o·
lim ( -2Vx) = O
Encontre
I. ( I I)
1111 - - - -
x- 0 sen ,\' x
1
lim ( -1-
:t- O seu x
- l)x = lim ,\' - sen X
,,..:...o :r: sen ,\'
o
o
x-o senx 7
a hm I _- co""s"'x~
• _ _,_ . I o
O
J\111(3
+ xcosx
= lim scn x =Q = O
x- o 2(0S .\' - .T sen .x 2
Potências indNerminaôas
Os limites que levam às formas indeterminadas J'"". 0° e qt,)co podem, às
veze<s. ser tratados utilizando-se primeiro logaritmos. Usarnos a regra de
L'Hôpital para encontrar o limite do logaritmo; calculando a exponencial nes·
se valor. obtemos o limite da função original. Esse procedimento é justificado
pela continuidade da fu nção exponencial e pelo Teorema I J da Seção 2.6. e é
formulado como segue.
Então,
lim (I + x) 'l• lim Hr) = lim e '•f(•l = e 1 =e
= ,\'-:.o•
.'t- o· :c- o'*
=~=O
Então,
Exercícios 4.6
Encontrando limites 5. lim I - COS.\' . 2v 2 + 1t
6. Iun ,
Nos exerdcios J.. 6J use a regra de CHôpital pa.ra calcular ..-o .r1 x-oo .r + .\' + I
o limite. Depois, calcule o limite usando um método esl\ldado
no Capitulo 2.
Aplicando a regra de };Hôpital
. X- 2 Use a regra de I.:Hôpital para encontrar os limites dos cxer~
I . Iun -,--
x-z.t ~ - 4
dcios7- 46.
. 5.v2 - 3x , . '
.v· - I
3• I1m ., ~. 1IIU l :\"- ')
x-oo 1x .. + I x-14x - .l ' - 3 7. 1 im ~
x-l:r - 4
Capitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 325
9
r 13 - 41 + IS t>- I
I O. lim .,-,;-----'-..,.
Teoria e aplicações
. ,~f!!J 12 - I - 12 <-I 41 1 - I - 3
A regra de t:Hôpital não ajuda a encontrar os limites dos
11. lim Sxl - 2.\' X - 8.\'2
ll. lirn ...::...,,-=,- exerr.kios: 57-fiO. Tente: você volta~ $empreao me,;:mn ponto.
,,._oo 7.t·J + 3 x-oo 12r· + S.\'
Encontre os limites de outra maneira.
. sen t 2 14 r scn 51
l.l. hm - -
•-• 1 . ~~~21
•<7• 1'1111 ~
• ,......-; <"
.o.
I' y;
'"' . , - -
.r-oo v,,. + I ...-1)' v~nx
16. limsenx-x
.t- 0 XJ 59. lim ~ 'O
~, .
I'
1m .. .~.COig.r
x- (rr/2)- tg.\' Jl'-o· ..0~-.... ··
20
r ,, cos (21T- -" 0) 1s r +" 30
11
.•.:.r; · •-'~~/3 scn (O + (n/3))
61 . Qual está correto e qual está errado? Justifique suas res-
19
r 1 - sc.nO 20. lim ·' - 1 postas .
. o.!.'J:/2 I + CO:\ 20 x- 1 In X scn 1fX
62. Qual está correto e qual esJá errndo? Juslifique suas res-
25. lim
,t-(1f/1)-
(.t - !.!.2 ) scc :c 26. li1n _
,l-(11/l:)
(!!.2 - x) 1gx
postas.
. J~nff- J . (1/2)"- 1
(a) lim x - 2~ • lim 2 _. - 2
2
27. hm 28. lnn
tJ-•0 9 lt- •0 8 x-o .r1 - scn .r x-o 2x - cos .\'
29 r .a• . l'(- I
30. hm - , e I.un 2 a -2- s I
. .~2"- I ... -o 2 - 1 .---o 2 + senx 2 +O
In (x + I) log,.r
lb) lim .rl - 2x liln 2 -- - 2 • -=1.... a 2
3 1. lim
1o~x 32. lim 1 ( + . 11111
:a--oo x-oo Ol?J X 31 x-O:rz- scn x .r-o 2x- cosx O- I
ln (.r2 + lr) ln(e' - I)
33. lim 34. lim 63. Somente um destes cálculos csní correto. Qual deles? Por
"-o· 1nx x-o· 1nx
que os dcrnais estão incorretos~ Justifique sua resposta.
Vsr + 2s - s ~-a
~5. lim J' 36. 1im J' ,11 > 0
,-o , r-o (") lim .dn.r = 0·(-00) =O
...-o·
,......
37. lim (In lr- In (r + I)) 38. lim (In .r- lnscnx)
,(-o· (b) lim xlnx • 0 · (-oo) • -oo
x-·0 '
J9. lim
A-O
scn(a +h) - scn a
,
fl
40. lim
.r-o·
(Jx .r+ 1 - -sen1-).r; (t) lim x lnx •
.-o·
lim
x-o• ( 1/x)
.l!!.:L • ~ •
00
- I
~I. x-1' 1
lim ( -X- - l -
1
-In-)
,\'
42. lim (coscc .r - co1gx
x-•0'
+ cosx) .
(d) I1m I
.t-o· x '' x
I'
= s-o· ln.r
un ( I/ .t')
.. - (I +h)
~3. lim cosO-i 44. lim
( 1/.r)
= lim - - . - = lim (-,,)=O
u-oe"-0-1 •-o " 2 .<-O' (-1/x-) ..-o·
~~ ,. e' + ,z fim :c e-~
..t6. ,_,. 2
· · ,..!.~,.,_, 64. Seja
f(,,)={~.+ 2, ""o c g(x) = {'r + I, .< .. o
.r = O o. x=O
Limites envolvendo bases e expoentes
(a) Mostre que
Determine os limites nos exercidos 47-56.
. j'(x) . Ar)
-17. lim x 11< 1..•) .JH. lim... x 1~.Y-I) hm ""'()=I mas hm - - • 2
.r-- 1· .r-• 1
...-o g x .•-~ g(x)
49. lim (In ,,) I/Y 50. lim (ln.t) 11tt-d (b) Explique por que isso não contradiz a regra de
:t-oo .t-t•"'"
:;) , lim x-l/lu 52. lim x lfln.T I:Hôpital.
.r--0" ,,...... 00
seja contínua em x = O. Explique por que o seu valor de c 71. A extensão oontinua de (sen x)' para [O, n)
funciona.
D (a) Trace o gráfico de f(x) = (scn x)' no intervalo O S x
66. Forma eo- oo S n. Qual valor você atribuiria a f para que ela fosse
D (a) Esrime o valor de cont(nua em X = 0~
fim
..-oo
(.v - Vx 1 +.v) (b) Verifique sua conclusão do item (a) encontrando
fim,~•· f(x) com a regra de CHópital.
lraçando o gráfico de f(x) = x - -/x' + x em um in- (c) Voltando ao gráfico, estime o valor máximo de f em
tervalo suficientemente grande de valores de x. [O, n). Aproximadamente onde está maxft
(b) Agora confirme sua estimativa encontrando o limite (d) Melhore sua estimativa do ilem (c) fazendo o gráfico
pela regra de I:Hõpital. Como primeiro passo. muhi- de f na mesma janela para ver onde ele cruza o eixo
plique f(x) pela fraç;io (x + -/x' + x )!(x + -/x' + x ) x. Para simplificar seu trabalho, vocé pode retirar o
e simpUfique o novo numerador. fator exponencial da expressão de f' e representar
graficamente apenas o fator que tem um zero.
67. forma 0/0 Eslime o valor de
D n. A funç;io (scn x)'•' (Cot~lit~uação do Exercício 71.)
. 2< 2 - (3.< + I )~+ 2
lun
.r-1 x- I
11 (a) Trace o grá.fico de f(x) =(sen x)'<' no intervalo -7 S
x s 7. Como você explica as lacunas na curva! Qual a
traçando o gráfico. Ent-ão, confirme sua estünativa pela extens.lo dessas lacunas?
regra de CHôpilal. (b) Agora. trace o gráfico de f no inlcrvalo O :;; x s "· A
68. Esrc exercício explora a diferença entre o limite função não é dellnida em x = n/2~ mas a curva não é
interrompida nesse ponto. O que está acontecendo!
lim ( 1 +
;r-oo
~)'
X
Qual valor o gr.ifico parece fornecer para f em x =
n/2? (Dica: Use a regra de CHôpital para determinar
e o limite
lim f quando x--> (1r/2r ex--> (Tr/ 2)'.)
lirn
·•-oo ( + -I)'' = e
I
,t'
(c} Continuando com os gráficos do i tem (b), determine
max f e min f da 1naneira mais precisa possível c esti-
(a) Use a regra de CHôpital para mostrar que me os valores de .-.: nos quais eles ocorrem.
73. Seja
D ~ I - cos.v•
/ (X ) ,.,
X -
(b) Faça juntos os gráficos de
Explique por que alguns gráficos de f podem fornece.r in-
D
/(x) = (I + .:s c gf.<) = (I + ~)' formações falsas sobre lirn....., /(.<). (Dica: Tente a janela
(-1, 11 por [-0,5, 1].)
para x ~ O. Compare o comportamento de f com o de 74 . Encontre todos os valores de cque satisfazem a conclusão
g. Eslime o valor de lim,_," f(x). do teorema do valor médio de Cauchy· para as funções e o
(c) Confirme sua cslimativa de lim,,_," f(x) cakulando·o intervalo dados.
com a regra de I:Hôpital.
(:l) f (v) • ·'· g(.<) • ·''· (o, l>) • ( - 2, O)
69. Mostce que (b) f(x) = x, g(.<) = ·' '· (li. I>) arbitrário
70. Dado que x >o. encontre. caso exista, o valor máximo d e i5. Na figura a seguir, o circulo tem raio OA igual a 1, e A8 é a
tangente ao circulo em A. O arco AC mede 8 em radianos
(a) x 11'
e o segmento AB também tern comprimento 8. A reta que
(b) x""";
vai de 8 a C cruza o eixo x em P(x, O).
(c) xur- (sendo num inteiro positivo) (a) Mostre que o comprimento de PA é
(d) Mostre que lirn A->lt> x•'"~. = I para qualquer inteiro po- 0(1 - cos O)
1 -.-=
sitivo "· . o -sen8
,_,
(b) Determine lim (I - x)
snow
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 327
(c) Mostre que lim ((I - x)- (l - cos 8)] = O 76. Um triângulo retângulo tem um cateto de comprimento
·~~conclusão geometricanumte.
Interprete essa 1, outro de comprimento ye uma hipotenusa de compri·
)'
mento r. O ángulo oposto a y mede 8 em rndianos. Deter-
mine os ltmhes quando 6 -t TTI2 de
(a) r- y
(b) , - >"
(c) ,J- y'
O método de Newton
Um dos problemas básicos da matemática é r esolver equações. Usando
a fórmula quadrática) sabemos como encontrar um ponto (solução) onde
x' - 3x + 2 = O. Existem fórmulas mais complicadas para resolver equações
cúbicas e quárticas (polinômios de grau 3 e 4), mas o matemático norueguês
Ne.ils Abel demonstrou que não existem fórmulas sjmples para resolver po1i·
Companion nôrnios de grau cinco. Não existem fórmulas simples para resolver equações
Wcbsitc do tipo scn x =- x!. que envolvem funções transcendentes, com polinômios e
Biografia hhlóncn outras funções algébricas.
Nesta seção, vamos estudar um método numérico denominado método de
Ncil~ Hcnrik Abd
Newton, ou método de Newton-Raphson, que consiste em uma técnica para apro-
( 1802-1829)
ximar a solução de uma equaçãoJ(.<) = O. Em css~ncia, esse método usa retas tan-
gentes para substituir o gráfico y=j(x) próximo aos pontos onde/é zero. (Um va-
lor de x ondef é zero é uma raiz da funçãof e uma $0lução da equaçãoJ(xl =O.)
)' O método de Newton é usado pela maioria das calculadoras para de-
terminar raízes, pois converge muito rapidamente (adiante veremos mais
20 sobre isso). Se a aritmética da tabela do Exemplo I tivesse sido realizada
com 13 casas decimais, em vez. de .5, emao lnd!o um passo além terfamos
t5 obtido J2 com mais de 10 casas decimais corretas.
tO
F.XF.MPJ.O 2 Usando o método de Newton
5 -
Determine a abscissa do ponto onde a curva y = r - X cruza a reta
horizontal y = I.
SOLUÇAO A cun'3 cruza a reta quando :x' - x = I ou :x' - x- I = O.
Quando Jtx.) = x' - x - I é igual a zero? Como fll) = - I c}t2) = 5, sabemos
FIGURA 4.47 O grá!ico de}tx) =
pelo teorema do valor intermedicírio que existe uma raiz no intervalo (1, 2}
.-c' - x - 1 cru1.a o eixo x uma vez.;
(Figura 4.47).
essa é a raiz que queremos encon-
trar (Exemplo 2). Aplicamos o método de Newlon a f com valor inicial x0 = I. Os resul-
tados estão apresentados na Tabela 4.1 e na Figura 4.48.
Quando 11 = 5, chegamos ao resultado .<6 = x, = 1,3247 17957. Quando
x.., = x., a equação (I) mostra queJtx. ) = O. Chegamos à solução deJtx) =
Ocom nove casas decimais.
o l -I 2 1,5
1,5 0,875 5,75 I ,3478 26087
2 I ,3478 26087 0,1006 82173 4,4499 05482 I ,3252 00399
FIGURA •1.'18 Os primeiros três va· 3 1,3252 00399 0,0020 58362 4,2684 68292 1,324718174
lores de x. da Tabela 4.1 (quatro casas 4 1,3247 18174 0.0000 00924 4,2646 34722 1,3247 17957
decimais). 5 1.3247 17957 - I ,8672E-13 4,2646 32999 I ,3247 17957
... Na Figura 4.49, indicamos que o processo do Exemplo 2 poderia ter in_i·
25 o a.
ciado no ponto 8o(3, 23) da Ctlr\'3, com x, = 3. ponto está bem distante
do eixo x, mas a tangente em 6 0 cruza o eixo x aproximadamente em (2.12; O),
portanto x 1 ainda é melhor se comparado com ·'Co- Se utilizarmos a Equação (1)
20
repetidamente, como ::antes, comfi.'()=_.,; - .Y - 1 cj'(.<t) = 3.~ - I, confirmare.
mos a solução de nove casas decimais x7 = ,"(6 = 1,3247 17957 com sete etapas.
15 A curva da Figura 4.49 possui um máximo loca) em x = - IJ.J3 e um mí-
nimo Jocal em x = 1/../3. Não deveríamos esperar bons resultados do método
lO de Newton se começássemos com x0 entre esses dois pontos. mas podemos
começar em qualquer lugar à direita de.< = 1!../3 c então obter a resposta. Não
seria muito inteligente começar ainda mais à direita de 80, mas poderíamos
fazer isso, por exemplo. com x0 a 10. O processo torna·sc um pouco mais
longo. mas converge iguallnentc para a mesma resposta.
3
fiGU RA 4.50 O método de para qualquer ...: em um intervalo em torno de uma raiz. r. o método con-
Newton convergirá para r a partir vergirá então para r qualquer que seja o valor inicial de x0 nesse intervalo.
de qualquer ponto de partida. Observe que essa condição é satisfeita se o gráfico de f não é exagerada·
mente horizontal próximo do ponto onde ele cruza o eixo x.
O método de Newton sempre converge se, entre r c x 0, a curva de f é
côncava para cima quando f{x0 ) > O e côncava para baixo quando /(x0 )
< O. (Veja a Figura 4.50.) Na maioria dos casos, a velocidade com que
o método de Newton converge para a raiz r é expressa pela fórmula de
cálculo avançado
onde rnax c rnin se referem aos valores rnáximo e mí·n imo no intervalo
FIGURA •1.5 1 Se f(x. ) = 0, não há em torno de r. A fórmula diz que o erro no passo n + 1 não é maior do
ponto de interseção para definir x••1•
que uma constante multiplicada pelo quadrado do erro no passo 11. Isso
pode não parecer muito, mas pense no que representa. Se a constante for
menor ou igual a 1 e lxJ, - ri < 10-J, então lx..... 1 - ri < lO--'. Em um único
passe, o método vai de uma exatidão de três casas decimais para uma de
seis casas, e o número de cas-as corn exatidão continua a dobrar a cada
passo subseqüente.
o gráfico será como aquele da Figura 4.52. Se começarmos com x. = r - 11, te·
rernos x 1 =:: r+ 11, e as aproximações sucessivas ficarão indo e vindo entre esses
dois valores. Não importa o número de iterações, isso não vai nos aproximar
mais da raiz do que nossa e-stimativa inicial.
Se o método de Newton couvergir, ele converg;rti para uma raiz. Entretanto,
tome cuidado. Há situações em que o método parece convergir, mas não há
raiz nesse ponto. Felizmente. tais situações são raras.
Quando o método de Newtou cor-.verge para uma raiz, pode não ser a raiz
que voei tem em mente. A Figura 4.53 apresenta duas situações em que isso
pode acontecer.
úpitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 331
HGURA 4.53 Se você começar muito distante, o método de Newton pode perder a
raiz que você deseja..
Exercícios 4.7
Determinação de raízes 9. Oscilação Demonstre que, se h> O, a aplicação do método
de Newton a
1. Use o método de Newton para estima.r as soluções da
equação x' + x- I = O. Comece com·"<>= -I parn a solução f(x) = {~
v - ..-.
.r 2:
.r < O
O
à esquerda e com x0 = I parn a solução à direita. Depois,
determine x2 em cada caso.
2 . Use o método de Newton para estimar a única soluç-ão leva a x1 : -Ir se XQ = IJ c a x1 = h seXo = -Ir. Desenhe uma
rea] de r+ 3x + ) = 0. Comece COm Xo = 0 C depois deter.. figura que mostre o que este\ acontecendo.
mi_nex1. IO. Aproximações que se tornam cada vc-.t piores Aplique
3. Use o método de Newton para estimar as duas raízes da o método de Newton a j{x) = x"' com x0 = I e calcule x1,
função f(x) = x' + ·'- 3. Comece com x0 = -I para a raiz à x2• x3 ex,. Determine uma fórmula parn lx, l. O que acon-
esquerda e depois com xo = l para a raiz à direita. Então, tece com 1-<,1quando " -+ ~? Desenhe uma 6gura que
determine x 2 em cada caso. mostre o que está acontecendo ..
4. Use o método de Newton para estimar as duas raízes da 11. Explique por que as quatro questões seguintes pedem a
função /(x) = 2x - x' + I . Comece com Xo = Opara a raiz à mesma informação.
esquerda c depois com x0 = 2 para a raiz à direita. Então, i. Oetermine as raizes de/(x) = x' - 3x - I .
determine x1 em alda caso. i i. Determine as abscissas da interseção d\1 curva y =-~
Nos exercícios 5 c 6, use o método de Newton parn de- comaretay=3x + 1.
terminar todas as raízes corretas da equação até a sexta casa iii. Determine as abscissas dos .Pontos onde a curva y = x'
decimal. - 3x cruza a reta horizontal y = 1.
5. e''= 2x+ I iv. Determine os valore.s de x onde a derivada de g(x) =
( 1/4).<' - (3/2).<' - x + 5 é igual a zero.
6. tg' 1 X = I - 2x
12. Localizando um planeta Para calcular as Goordenadas
espaciais de um planeta, temos de resolver equações do
Teoria, exemplos e aplicações tipo x = I + 0,5 scn x. O traçado da função/(.<) = .r- I - O.S
sen x sugere que a função possui urna raiz próxima de
7. Advinhando uma raiz Suponha que sua primeira tenta· x = 1,5. Use uma aplicação do método de Newton para
tiva para a raiz esteja correta. no sentido de que x0 seja uma melhorar essa estimativa. Ou seja, comece com x() = 1,5 e
raizde/(x) =O. Supondo que f(x0 ) exista e seja não-nula, o determine x 1• (O valor da raiz -é 1.49870. com cinco casas
que acontecerá corn x1 e com as aproximações seguintes? decimais.) Lembre· se de usar radianos.
8. Estimando pi Você planeja estimar n/2 com cinco ca· 13. Um programa para us.1.r o método de Newton em um re-.
sas decimais usando o método de Newton para resolver a 11 gistradordegráficos Sejajlx)·=x' + 3x+ I. Eis um progra-
equação cos ·' = O. O valor inicial faz diferença? Justifique ma simples parn executar os cálc"los do método de Newton.
sua resposta.
332 Cálculo
(a) Seja )'o= j{x) e y, = NDER./{x). x = 1 ex= 2. Determine, então, essa raiz com cinco casas
(b) Armazene x0 = - 0,3 em x. decima.is de precisão.
(c) Armazene então x - (yoJy1) em x e pressione a tecla 24_. Fatorando uma equação de quarto gr au Determine os
~Enter..
repetidamente. Observe os números conver- valores aproximados de r1 a r,. na fator.ação
gi.rem para a raiz def 8x' - 14x' - 9x' + llx - I = 8(x- r 1)(x - r,)(x - r,)(x - r,)
(d) Usando valores diferentes pal'á x0 , repita os passos
y
(h) c (c). r • 8.~ - 14x3 - 9xl + l lx - 1
Primitivas
Já estudamos como encontrar a derivada de uma r,mção. No entanto. muitos
problemas exigem que recuperemos uma runção a P"rtir de sua dcrivnda conheci·
da (a partir de sua taxa de "ariação conh<..:ocida). Por c.xemplo) pode-mos saber a fim·
ção velocidade de um objeto que cai a partir de uma altura inicial e precisar saber
sua altura em um instante qualquer ao longo de dctem1inado periodo. Falando de
maneira mais genérica. queremos encontrar uma função Fa partir de sua derivada
f Se t.'\1 função Fexistir, será denominada primitiva ou cmtiderivada da funçãof
SOWÇÀO
(a) F(x) = x'
(b) G(x) = scn x
(c) H(x) = In lxl +e"'
snow
334 Cálculo
I. x• _ l_
, + \'w+l +C
1. .
11 #J - I s. eAT le<·
k
+c
2. sen kr I
- !cos kx +C 9. X ln lx l+ C, x "' ()
I
3. cos k.t• ;; scn k.< + C 10. lscn- 1 kx + C
V1 - kl.t.l k
4. sec2 kr l tgl..'t +c 11. llg- • kx + c
k
I + k'l,,.z k
5. coscc 2 kx -t cotg k.t + C 12.
.'fVk 2x 2 -
sec- • k.< + C. lx > I
I~ a) akv + C.
6. SCC k.t lg k.T l scck.r +C
k 13. (l l,;,t
(k a > O. a ..
7. coscck.Y cotgkx - lcoscck.t + C
k
Capitulo 4 Aplicações das derivadas 335
x'fl
G(.<) = 1/ 2 + c = 2'\,/;;X + c ft'ln'uula l
t:Oil\11 =- 1/ 2.
3. Reg,.a da soma ou da
Jtx) ± g(x) F(x) ± G(x) +C
difereuça
336 Cálculo
Primitivas e movimento
Já vimos que a derivada da posição de um objeto fornece sua velocidade, e
que a derivada de sua velocidade fornece a aceleração. Se conhecemos a acelera~
ção de um objeto. então podemos achar uma prim.itiva e assim recuperar ave·
locidade e, a pa.r tir de uma primitiva da velocidade, recuperar a f1mção posição.
Esse processo foi usado como uma aplicação do Corolário 2 na Seção 4.2. Agora
que contamos com a terminologia e a estrutura conceitual das primitivas. revisi·
taremos esse problema, desta vez do ponto de vista das equações diferenciais.
Integrais indefinidas
Um símbolo especial é usado para denotar o conjunto de todas as primi·
tivas de uma função f.
f 2vtlr=x 2 +C
f cosxd< a seox + C
Essa notaç-.lo relaciona-se à principal aplícação <las primitivas, que será ex-
plorada no Capítulo 5. As primitivas desempenham papel essencial no cálculo
dos limites de somas infinitas, uma utilidade maravilhosa e surpreendente
que scrâ dcs<:rira em um resultado central do Capitulo 5, denominado o teo-
rema fundamental do cálculo.
{ x'
px'-2x+S)dx=--x'+Sx+ C
3 ...:::011;
il"'lltJI>
= fx 2 <lx-2fxctr + Sfltlr
•' x 2 + 5x + C
= 3-
Encontre a primith'll mais simples posslvd para cada parte e ad.icione
a constante arbitrária de lntegração no final
snow
340 Cálculo
Exercícios 4.8
Determinando primitivas Determinando integrais indefinidas
Nos exercícios 1- 24, determine uma primitiva para cada Nos exercidos 25- 70, determine a primjtiva mais geral ou a
função. Faça mentalmente quantas você puder. Verifique suas integral indefinida. Verifique suas respostas por diferencição.
respostas por diferenciação.
25. fcx + l ) d< 26. f cs- C>X)d<
I. (a) 2x (b) x2 (<) x 2 - 2x +I
l . (a) 6x
J. (a) -3x""
(b)
(b)
x'
x'"'
(<)
(<)
1
x - 6x + 8
x'"' + 2x + 3
27. f (3t +i)
2 dt 2~. f('; + 41 3) ,,,
_, 29. f(lr1 - Sx + 7)d.r JO. f(l- ·' ' - 3x' )<l<
4. (a) 2x" 3 -x"' + x - I
f c,- x t)<lv
(b) \ + ·'' (<)
- (a} l I
!), (h) s. (<) 2 - -
5 Jl .
2
- 32. f(!-
5 1_ + lr) ,\'J
<IX
·' X"
·''
2
6. (a) - -
xl
(b) _I
2.vJ
(<) ,, .' - '
I
X
33. f x·'i' dr 34. jx-jf,. dx
7. (a) t Y.; (b) - l - (<) v.; + ~ 35. f (v.; + v;)''·' 36. f ('f+ ~}'-'
2v.;
8. (a) ~v; (b) _ l_
3v;
(<) v;+ _ 1
_
\Yx
.11. f(sy- >'~'.)">' 38. f (t- ),.)dy
9. (a) ~x·I/J (b) t-·-l/3 (<) _!3 x"''' 39. f 2.r( I - x"' ) d.r 40. j.,-,(.t + l)dt
10. (a) tx·l/l (b) -tx-l/2 (<) _}. x·512
2
41. f,...;;~
,- . .;; dt 42. f ~;...;; "'
4
12. (a) -
3
I
·'
(b) lS.r (<) I +---;
l r :r•
4 I
45. f7scn~ dO 46. f :,o 3 cos dO
j-cos ~..:
(c) scn TTX - 3sen 3.\'
47. f (-3 coscc2 .r)d.r 48. f (- ~'·')d'
1.1. (a) it cos rr.v (h)
(<) -scc' ~
49_ f coscc ~ cocg OdO ;o. f }sccOcgO<IO
18. (•) scc.rcgx (b) 4 scc 3.t IS 3x (c) see rr.r tg n:t 55. f(4sec.t~gx - 2scc2x )dx
2 2
19. (a) • "'
20. (a) d-h
(h) ,..-x
21. (a) 3' (b) 2"' (<) (t)' 57. f (scn2,· - cos.ecl .\') cú· 58. f (lcos lr - 3scn3.r)tlv
f (n ),.),9·
2 21 I
23. (3) . r:---< (b) 2(x + l) (<) I + 4.< 2
V I - .v~
62.
24. <•l ·' - (t)' (c) tr ~, - :r- 1
85. Diga se cada uma das fórmulas está certa ou errada o jus-
(Dica; I + cootf .r = cosce2 x)
tifique sucintamente as respostas.
69. f cosO (ogO + sceQ)dQ 70. f cosc~~nodQ (a)
f (2t + I )2 dr =
(2r+ 1) 3
3
+C
(1.t- 2)4
71.
f (7.t- 2)1 d.r •
,
28
+C
(lr + sr' +c
86. Diga se cada uma das fórmulas está certa ou errada e jus·
Hfique sucintamente as respostas.
12.
f (lt + sr-d.r =-
3
(a) f~ d.Y = V.r2 + x + C
f
7.1. sce1 (5.r- l)d.r = kog(S.r- I)+ C
f~ d.r = v.,' + ·' + c
74.f cosce 2 e;
I) rlr -3 coog (' ; I) + C e
(b)
Hl .
f -• = ~"/. d'(
I
lnx- 21n(l + .t· 2 ) -
t '"'1
V+ C
82. f xf! -
(scn-1 .t)l d'l • x(sen- 1 2t' + 2~ sen- 1 .t· +C .o
3
(I. 4)
3
83. Diga se cada uma das fórmulas está certa ou errada e jus- 2 2
tifique sucintamente as respostas.
(a) J .rscnxdr =
2
·~ scnx +C -I o
.r _, o .r X
(t) J .'(sc-nxdT = -xc:os .t· + scnx +C 88. Qual dos seguintes gráficos mostra a solução do problema
de valor inicial
84. Diga se cada un>a das fórmulas está certa ou errada c jus- dy
- = -x, y= I quandox= - H
tifique sucintamente as respostas. dx
, -r-
sccJ.o
(a)
f tg Oscc- OciO a +C
snow
342 Cálculo
Determinando curvas
(
)' (-A
· ~ .-
. <-~.1) )' 111 . Determine a curva y = j{x) no plano xy que possa pelo pon·
to (9, 4) cujo coeficiente angular em cada ponto é 3./X.
,t o ;~ o .. ,\'
112. (a) Determine uma curva y= j{x) com as seguintes pro·
(O) (b) (C) pricdades:
justifique suas respostas. d'
i. _.l. =6x
Resolva os problemas de '"'lor inicial nos exerdcios 89-110. dx-:
dy
89. d< - 2< - 7. y(2) - o
ii, Seu gráfico passa pelo ponto (O, I), tendo ai uma
tangente horizontal.
dy
90. <l< = lO -.<. y(O) =- I (b) Quantas cunras como essa existem? Como vocé
sabe?
dy t
91 . -
t1~
1111 - ;
x~
+ .\\ X> 0: y(2) • I
Curvas (integrais) solução
dv
92. -L
· = 9x 2 - 4~r + 5, y(-1) a O
Os exercícios 113-116 mostram curvas solução para cqua·
«
ções diferenciais. Em cada exercício, determine uma equação
' dy = 3 -'!/3 y(-1) =
9~'· d\" X •
-s para a curva que passa pelo ponto marcado.
dy I 113. 114.
94. -i • . r · y(4) - o
{,\' 2vx
'""
95. - = t + cou. s(O) = 4
1
i. Dete-nnine o deslocamento do corpo no intervalo de mesma aceleraç.ão (constante), ele os jogou de aproxi·
tempodet = lat= 3,dadoques=Squandot =O. madamente 4 pés acima do s.olo. A cobertura televisiva
ii. Determine o deslocamento do corpo de t:: I a t:: 3, do cvcmo mostra o martelo e a pena caindo mais lenta·
dado que s = -2 quando t = O. mente que na Terra, onde~ no ~cuo, eles deveriam ter
gasto só meio segundo para percorrer os 4 pés. Quanto
üi. Agora detemüne o deslocamento do corpo det = I
tempo gastaram o martelo c a pena para percorrer os 4
a/= 3, dado que s =;,quando I= O.
pés na Lua? Pa.ra descobrir, resolva o seguinte problema
(b) Suponha que a posição s de um corpo que se desloca do valor inicial paras em função de I. Depois dctenninc
ao longo de um eixo coordenado seja uma função de· o valor de t que tornas igual <'lO.
rivávcl do tempo/. Será mesmo verdade que, se voe~
conhecer uma primitiva da função velocidade ds!dt, E<)uaç.io diferencial: ti'~ = - 5,2 pésis'
dt•
poderá determinar o deslocamento de I -;:; a a I = b
ainda <Jue não saiba a posição exata do corpo nos dois
Cond .•çoes
• ·IIHC1
· ·a1s:
· -::
ds O e s = 4 quan do t = O
instantes? Justifique sua resposta. dt
123. Movimento com aceleração constante A equaçào-pa·
118. Decolando da Terra Um foguete decola da supcrficie
drão para a posição s de um co:rpo que se desloca com acc·
terrestre com urna aceleração constante de 20 m/s2• Qual
lcração a constante ao longo de um. eixo coordenado é
será sua velocidade I min depois?
119. Parando um carro a tempo Você está dirigindo em uma ( I)
rodovia a uma velocidade constante de 60 mi/h (88 pés/s)
quando vê um acidente à frente e aciona os freios. Que desa· onde u0 e s., são a veloc-idade e a. posição no tempo t = O. De·
celeração constante é necessária para frear seu carro no es- duza essa C<Juação resolvendo o problen>a do valor inicial
paço de 242 pés? Para determiná~la, siga os passos a seguir. - d'' . I -
d's= a
Equaçao ucrenc1a:
I. Resolva o problema do valor inicial dt'
Determine:
(o) f j(.r) cir (b) f g(<)<l<
USANDO O COMPUTADOR
Use um SAC para resolver os problem as de valor inicial
(<)f (-j(.r)Jd.r (li) } (-g(.r)Jd.r nos exercícios 127- 130. Faça. um gráfico das curvas integrais.
121. Jl - <»>.l .r+ scn .r . y(r.) = I
(<)f Utr) + g(.r)J dr (f) f(ft r)- g(.r)J<lr
ns. y' = ~ + x. y(ll = -1
Questões de revisão
1. O que se pode dizer sobre os valores extremos de um<t 14 . O que é um ponto cuspida!? Dê exemplos.
função que é continua em \lln lntcrvnlo fechado? J s. Enumere os passos que você daria para fazer o gráfico de
2. O que signlfic<> uma função possuir extremo local em seu uma função racional. Ilustre com um exemplo.
domínio? E um valor cxtrcrno absoluto? Como se rclacio·
16. Esboce a estratégia geral paro resolver problemas cnvol·
nam os extremos I<>cal c absoluto? Exemplifique. vendo máximos c mínimos. Excmplifi<1uc.
3. Corno vocC determina os extremos absolutos de uma
17. Descreva a regra de J:Hôpital. Como você sabe quando
função continua ao longo de um intervnlo fechado?
usá-la ou não? Dê um exemplo.
Excmplifoque.
18. Como vo<é pode Udar às'~ com limites que gcrrun fom1as
4. Quais são as hipóteses e a conclus3o do teorema de Rolle?
indi!tenninadas como OtJ/.o, oo ·O e oo - .oo? Dê exemplos.
As hipóte~ são mesmo necessárias? Explique.
19. Descreva o método de Newton para resolver equaçOO.
s. Quais são as hipóteses c a conclusão do teorema do valor
Ex•mplifique. Quais são alguns dos pontos a obM:rvar
médio? Que interpretações fisias esse teorema pode ter?
quando se""' <SSC mitodo?
6. Apresente os três corololríos do teorema do valor médio.
20. Uma função pode t<r mais de uma primitivn? Se puder.
1. Como. às V<U$. é possl\-el identificar uma funçãoftx) conhe- então como as primiti\'as estão relacionadas? ExpUquc.
cendo f< O \oafor dof em um ponto X • Jto? Exemplifique.
21 . o que é uma integral indefinida! Como \'OC<! a calcula!
8. O que li o teste da primeira derívnda para extremos locais? Que fórmulas gerais >"OCê conhece para calcular integrais
Dê exemplos de sua aplicação.
indtfinidas?
9. Como testamos uma função duplame1'0te dorivá,·el para,..,_ 22. Como você poderia ev~ntualmente resolver uma equação
riftcar se é côncava para cima ou para baixo? Exemplifiqu<.
dif<r<ndal da forma dyl d.x: j(x)?
lO. Oqu• ~um ponto de inOexão? Exemplifique. Que significa·
23. O que é um probl<ma do \'alor inicial? Como >"o<é resoh·e
do lisi co os pontos de inOexilo podem ~s >"<zes apresentar?
esse tipo de problema? Exemplifique.
11 , O que é o teste da segunda derivoda para extremos locais?
2~. Se voe~ conhece a aceleração de um corpo que se desloca
Dê exemplos de como aplicá-lo.
ao longo de uma reta coordenada em função do tempo,
12. O que as derivadas Informam sobr< a forma do gnlfico de o que mais voei: precisa saber para determinar a função
uma função? posição do corpo? ExcmpU.6quc.
13. Enumere os passos que voe.) dllrin para fazer o gnlfico de
uma função polinomial. Ilustre corn um cxctnplo.
Capitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 345
Exercícios práticos
Existência de valores extremos fechado. fsso é consistente com o teorema do valor exlre·
mo para funções co•ltfnuas? P-or que?
I. j{x) = i' + 2x + tg x possui algum máximo ou mínimo 13. Um gráfico que seja grande o· suficiente para mostrar o
local? Justifique sua resposta. D comportamento global de uma fu.nção pode deixar de
2. g(x) =cosec x + 2 cotg x possui algum má.< imo local? Jus· revelar importantes aspectos locais. O gráfico de j(x) =
ti fique sua resposta. (x'/8) - (L'/2) - x' + S>J é um desses casos.
3. j(x) = (7 + x) (lI - 3x)"' possui algum mínimo absoluto? (a) Faça o grólico de f no inten'Oio - 2.5 :S x :S 2.5. Onde o
E rná.ximo absoluto? Em caso afirmativo, detcrmine·os gráfico par«:e ter extremos ~ocais ou pontos de inflexão?
ou justifique sua ausência. Apresente todos os pontos (b) Agora, fatorej'(x) e mostre que f tem um máximo lo·
críticos de f cal em x = 1/5
~ 1,70998 e mínimos locais em x =
4. Determine os valores de a e l1 tal que a função
±./3"' ± 1,73205.
(c) Amplie no gráfico para achar uma janela de visualiza·
ção que mostre a presença. de extTcmos locais em x =
1j5 C X = ./3.
tenha um valor extremo local 1 quando x = 3. Esse cxh'C· A moral da histôria aqui é que, sem cálculo, a existência
mo é um máximo local ou um mínimo local? Justifique de dois dos três extremos prov.avclmcnte passaria despe r·
sua resposta. cebida. Em qualquer gráfico normal da função, os valores
ficariam juntos demais, ocuparldo um único pixd na tela.
S. g(x) = c' - x tem um mínimo absoluto? E um máximo
absoluto? Em caso positivo. encontre-os; do contrário. (Fonte: Uses of tcclmology ,., tl1e Mathcmatics curriculum,
explique por que eles não existem. Liste todos os pontos de Benny E''""' e jerry )ohns<>n. Oklahoma State Univer·
críticos de g. sity, editado em 1990 pela National Science Foundation
Grant USE·8950044.)
6. J{.t) = 2e'/(l + .r) tem tm'l m(nimo absoluto? E um máxh'n.o
absoluto? Em c.-a.so positivo, encontre-OS> do contrário~ explique t4. (Contimwç<io do Exercício I 3.)
por quedes não existem. Liste todos os pontos críticos def D (a) Faça o gráfico de j{x) =(.-'18) - (2/5)i' - Sx - (5/x') +
11 ao longo do intervalo - 2 s x s 2. Onde o gráfico
Nos exercícios 7 e 8. determine o máximo absoluto e o mí·
parece ter extremos locais ou pontos de inflexão?
nimo absoluto def ao longo do intervalo.
(b) Mostre que f tem um máximo local em x = if5 '=
7. /(x) = x - 21n .r, I s .r s 3
1,2585 c um mínimo local em x =ifi .. 1,2599.
8. /(.<) = (4/x) + In x2• 1 s .< :s 4
(c) Amplie para achar uma janela de visualização que
9. A função maior inteiroj{.<) = l4 definida para qualquer x, mostre a presen? de extremos locai.s em x = ?./5
admite um valor máximo local O em cada ponto de [O, I). cx=ifi.
Algum desses valores má..ximos locais poderia ser o mini·
mo local de f? Justifique sua resposta.
Teorema do valor médio
10. (a) Dê um exemplo de uma funçãoderi"ívelf cuja primeira
derivada seja zero em algum ponto c, emboraf não tenha 15. (a) Demonstre que g(t) = sen 2 t - 31 decres<e em cada
nem um máximo local nem um mínimo kxal em c. intervalo de seu domlnio.
(b) Como isso é consistente com o Teorema 2 da Seção (b) Quantas soluções a equação sen' t - 31 = 5 possui?
4.1? justifique sua resposta. Justifique sua resposta.
11. A função y = 1/x não assume um valor máxlmo nem mi·
16. (a) Demonstre que y= tg 8écrescente em cada intervalo
nimo no intervalo O < x < l mesmo sendo contínua ai.
de seu domínio.
Isso contradiz o teorema do valor extremo para funções
(b) Se a conclusão em (a) estiver mesmo correca, como
contínuas? Por quê?
você explica o fato de que tg rr = Oé menor que tg
12. Quais são os valores máximo c mínimo da função y = lxl (rr/ 4) = 11
no intervalo - 1 ~ x < I? Observe que o intervalo não é
346 Cálculo
17. {•) Demonstre que a equação x• + 2x'- 2 =O tem exata· (b) decrescente.
mente uma solução em (O, I ]. (c) Use o gráfico de f' apresentado para indicar onde
(b) Determine a solução com o maior número de casas ocorrem os valores extremos locais da função e se
O decimais que você conseguir. cada extremo é um 1náximo ou um mínimo relativo.
18. {a) Demonstre que j(x) = .</{x + I) é crescente em cada )'
(2. 3)
intervalo de seu domínio.
(b) Demonst-re que j{x) = x' + 2x não possui valores má·
ximo ou mínimo locais.
~(x:a)=:x(-x~l)
26. s s •f(i)
mesmo que
__ ,.. ___
X
x+ I
I
x+ 1
o~ "
Isso não contradiz o segundo corolário do teorema do \ 3-1
24. Estime os intervalos onde a função y = j(x) é 43. _v' = 16 - ·' ' 44. y' = x' - x - 6
Calculando limites r:
I
Determine os limites nos exercícios 73-84 .
o-!._
7J. lim
t-O
lO' - I
t'
·
7~ .
. J'- I
hm - -
•-o 0
r h
lll. t-O'
lim -I - -I(•' ') 40-IOx
)'
5- x
. ( h)''
8.1, ~!o I + X Seu lucro sobre o pneu qualidade A é duas vezes maior que o
lucro sobre o pneu de qualidade B. Qual é o número de cada
tipo de pneu que torna a produção mais lucrativa?
348 Cálculo
6 L
OL-----±--------+X
8
Nos exercidos 121-124. resolva os problemas de valor inicial.
d)• \'2 + I
12t. -
tlt
- -· -
y ( l)=l
= =
95. Seja j(x) 3.< - x'. Mostre que a equação j(x) -4 tem ér
124. - , • - <os <; r"(O) • r '(O) • O, r ( O) • - I
umasoluç.iono intervalo (2, 3] e use o m~tododc Newton dt
para determiná.Ja.
96. Scjaj(x) =x'- x'. Mostre que aequaçàoj(x) =75 tem uma
Teoria e exemplos
solução no intervalo (3, 4] e use o método de Newton para
dctcrnliná-la. 125. A integração do item (a) e a do item (h) podem estar
ambas corretas? Explique.
91. f <x3 + 5.< - 7) dx 126. A integração do item (a) c a do item (b) podem estar
ambas corretas? Exp~que.
99. f (3Vt + ~)"' (a) fh 1 - ,\·2
e -f h 1 - x-
e -eos'
1
x+C
IOt. f dr •
(r + 5)- (b) f tlx _ f VI - -du
X a - u.
tlx • - du
~-
103. f 38ViT+! t/8
(-u )2
cos""" 1 u + C
t07. f scc' (0 tis
=
= <os- 1(-x) +C " =- x
Capítulo 4 Aplicações das derivadas 349
~~~
Exercícios adicionais
1. O que você pQdc dizer sobre umo (unção cujos valores poro identificar os ponto$ ond.c f tem valores máximos c
máximo e mínimo em determinado intervalo são iguais? mínimos locais.
)uslifique sua rcspos1a. 5. Extremos locais
2. Seria correto dízer que uma função descontínua não pode (a) Suponha que a primeira derivada de y =.Jtx) seja
ter seus valores máximo e mínimo absohuos crn um inter- y' =6(x+ l)(x- 2)2
valo fechado? Justifique sua resposta.
Em que pontos. se houver, f possui um má., imo local.
3. O que você pode concluir sobre valores extremos de uma um mínimo local ou um ponto de inflexão?
função cont(nua em um intervalo aberto? E ero um inter-
(b) Suponha que a derivada de y =.Jtx) seja
valo semi-aberto? justifique sua resposta.
y' = 6x(H 1)(x- 2)
4. Extremos locais Esludc o sinal de
Eon que pon1·os, se houver,f possui um máximo local,
df
,..
-;- = 6(x - l )(.r - 2)2(.r - 3)'(.r - 4)' um mínimo local ou um ponto de inflexão?
350 Cálculo
6. SeJ'(x) s; 2 para qualquer x, então qual é o máximo que os va· (b) /tem um mínimo local em x = c se f( c)= Oef"(c)> O.
!ores def podem aument:>r em lO. 6]1Justifique Stlal'C$posta. Para demonstrar a afirmação (a), seja~= (l/2)1f"(c)J. En·
7. Limitando uma função Suponha que f seja contínua em tão use o fato de que
(a, bl e quec seja um ponto interior do intervalo. Oemons· j'(c + h ) - f'(c ) j'(c + lt)
f"(c) = fim = .11-0
fim
Ire que, sef'(.<) :SOem (a, c) cf'(x) ~O em (c, b], então j{x) h-0 1I 1I
nunca será menor quej{c) em [n, b] . para concluir que, para algurn ô > O,
8. Uma desigualdade f' (< + lt)
(à) Demonstre que- 1/2 S x/(1 + x') S l/2 para qualquer
o < litl < 8 = lt < f"(c) + • < O
valor de x. Portanto./'(c+ Ir) é positiva para - 8 <Ir< Oc negativa para
(b) Suponha que f seja uma função cuja derivada é O< h< 8. Demonstre a afirmativa (b) de maneira análoga.
j'(x) = xl ( I + x'). Use o resultado do item (a) para 15. Furo em um tanque de água Você qu.er fu.zer um furo na
demonstrar que parede do tanque apl'esentado na figura a seguir em uma
if (b )- /(t~ll :< t lb- ai altura tnl que o jorro de água resultante· atinja o solo o mais
longe do tanque possível. Se \'OCê fizer o buraco muito alto.
para quaisquer a e b. onde a pressão é baixa, a água sairá lentamente, mas perma·
9. A derivada de/(.<) = x' é zero em x = O, mas f não é uma necerá um tempo relativamente longo no ar. Se você fizer
função constante. Isso não contradiz o corolário do teore~ o furo muito embaixo. a ;.ígua sairá com velocidade maior.
ma do va1or médio, que afirma serem constantes as fun~ mas terá pouco tempo para cair. Onde é o melhor lugar, se
ções com derivada iguala zero? Justifique sua resposta. houver, para se fazer o furo? (Dica: Quanto tempo leva pam
atingir o solo uma molécula de água que sai pelo furo?)
I O. Extremos e pontos de inflexão Seja/t = Jg o produto de
duas funções deriváveis de x.
(a) Sefegsão positivas, com máximo local em x = a, e se
f' e g' mudam de sinal em a, pode Ir ter um máximo
local em t~? _.,...Vdoc~lle d:..~rda = V<H(Ir -;·)
)' /
(b) Se os gráficos de/ eg têm ponto de inflexão em x = a,
então o gráfico de Ir também tem?
Se a resposta for •'sim): então demonstre. Do contrá·
' __-_-_-j!ó~~;;::::
·--;=.:"-"5<>:::1•::....--~ ·'
rio, dê urn contra·excmplo. ...._ Ak:UlC'C
11. Determinando unta função Use as seguintes infor· 16. Marcando um gol Um jogador de futebol norte..america~
mações para determinar os valores de a) b c c na fórmu la no quer fazer um got estando a bola sobre a linha tracejada
j(x) = (x + a)l(bx' +ex+ 2). à direita. Considere que as traves e-stejam b metros distantes
i. Os valores de a. b1 c são ou Oou I. entre si e que a linha tracejada lateral esleja a uma distância
ii. O gráfico def passa pelo ponto (-1. O). a> Oda trave direita (veja a figura). Oetcnnine a distância h,
em relação à linha de fundo, que oferece no jogador o maior
iii. A reta y = I é uma assíntota do gráfico def.
ângulo p. Considere que o campo d-e futebol ~jn plano.
12. Tangentes horizonta.is Para que valor(cs) da constante Tr:wes
k a curva y = xJ + k .~ + 3x - 4 tem exatamente uma tan·
gente horizontal? ;
I
13. O maior triângulo inscrito Os pontos A e 8 estão nas I
I
I
extremidades de um diâmetro de um círculo unitário e o
I.
I
I
ponto C está na circunferência.l1 correto dizer que o peri· : Unlt-."'. t~jatb l!'it<nl ~ dl~i.tfl
das proporções das formas envolvidas. Por exemplo, supo~ (b) Demonstre que nesse caso a fónnu la da recurs:ão é
nha que um cilindro de revolução com raio r c altura h es· x,. 1 :::; xm(2 - 3x")
!cja inscrito em um cone de revolução com raio R e altura
f/, conforme a figura a seguir. Determine o valor de r (em porl<l.nto nã.o é preciso divjdir.
função de R e de H) que maximi1.a a área total da superficic 23. Para delermlnar x :::; if;;, aplicamos o método de Newton
do cilindro (inclusive o topo e a base inferior). Como voe~ aj(x) = ..(/ - a. Aqui, supomos que a seja um número real
verá, a solução depende de ser H s 2R ou H> 2R. positivo e q um intéiro positivo. Demonstre que x J é urna
«média ponderada" entre Xo e a I xr •;
depois, determine
os coeficientes m 0 , m 1 tais que
a ) mo > O, 1111 > O
.\'1 = IIIQ.\'0 + 1111 ( ., q .. l •
•0 mo + 1111 = I
1
A que conc:lusâo você chegaria se x0 e nlxr fossem iguais?
Qual seria o valor de x 1 nesse caro?
x-0
\'
w~
27. Suponha que o freio de um automóvel produza uma desa·
celeração constante de k pés/s1. (a) Determine qual k um a±-
automóvel que viaje a 60 mi/h (88 pés/s} precisa ter para
parar a uma d.ist'ância de 100 pés de-sde o ponto em que o
1: <1 1 " ~I• :I
tt, co. O
Em oosso modelo. admitimos que AC = a c BC= b são
freio é acionado. (b) Com o mesmo k> que distância um
constantes. Assim, temos as relações
carro que viajasse a 30 mi/h percorreria antes de parar?
d1 +d2 cos0=a d2 sen 8= b,
28. Sejam j{x), g(x) duas funções continuamente deriváveis
tais que
que satisfazem as relações f'(.<) a g(.<) e f"(x) a -/(x). Seja
d, = b coscc 8,
h(.<) = f ' (x) + g'(x). Se h(O) = 5, determine h( I O}.
d, =a- d, cos 8= a- bcotg e.
29. Pode existir uma curva que satisfaça as condições a seguir?
Podemos expressar a perda total L em função de 8:
d'ytdx' é igual a zero em toda parte, quando x = O, y = Oe
dyldx = I. Justifique sua resposta. L= k(n-bcorgQ + beosccO)
R' ,..
30. Determine a equação para a curva no plano cartesiano
(a) Demonstre que o valor crítico de 6 para o qual dUdO
que passa pelo ponto ( t, - 1), sendo seu coeficiente angu·
é igual a zero é
lar em x sempre 3K + 2.
o.. - .~"A.;:-1 _
,.•
3 t. Uma partícula se move ao loogo do eixo x. Sua aceleração ....,.~ RJ.
é n = -11• Em t =O, a partícula está na origem. No curso de
(b) Se a razão entre os raios dos tubos é r/R = 5/6, estime
seu movimento. ela alcança o ponto x = b, onde b >O, mas
para o valor inteiro mais próximo. o ângulo em graus
=O.
não vai além de 11. Determine sua velocidade em I
de ramificaç.io ótimo dado no item (a).
32. Uma partícula se move com aceleração n = .Jl- (I I ..fi). A análise matemática descrita aqui tarnbém é usada para
Supondo velocidade v = 4/3 e posição s = - 41 I 5 quando explicar os ângulos através dos quais as artérias se ramifi·
t = O, determine cam no corpo dos animais. (Veja E. Batschc1ct. llllroduc~
(a) a velocidadev em termos de 1. tion to MathemaUcs for life scientists. 2. ed., Nova York:
(b) a posição sem termos de 1. Springer-Verlag, 1976.)
33. Os melhores ;\ngulos para a ranuficação de vasos sar~gü· 34. Dado /(x) = ax' + 2b.< + c com a > O. Considerando o mi·
íneos e tubos Quando um pequeno tubo se ramifica em nimo, prove que j{.~) ~ U para qualquer x réal se e somente
um sistema de fluxo a partir de outro maior, pode-se querer se lJ2 - nc SO.
que essa ramificação ocorra no melhor ângulo para poupar 35. A desigualdade de Schwartz
energia (de certo ponto de vista). Pode-se desejar, porexem·
(a) No Exercício 34, considere
pio, que o consumo de energia devido ao atrito seja minimi·
zado ao longo da seção AOB (veja a figura a seguir}. Nesse j(x) = (t1 1x + b1) 2 + (a,x + b,)' + •·· + (a.,x + b. )'
diagrama, B é um ponto qualquer a ser conectado ao tubo c deduza a desigualdade de Schwartz:
menor. 1\ é um ponto no tubo maior, anterior a B, sendo O
(a1b1 + a2b2 + + a"b" )2
o ponto em que a ramificação ocorre. Uma lei fommlada
por Poiseuille diz que a perda de energia devida ao atrito em !. (a.' +a,'+ +a.' )(b,' +b,' + +b.'l
nuxo não turbulento é proporcional ao comprimcnt·o c in· (b) Demonstre que a desigualdade de Schwartz só poderá
versamente proporcional à quarta potência do raio. Assim, a ser uma igualdade se existir um nl1 mero real x que tor~
perda ao longo de AO é (kd1)1R' e ao longo de OB é (kd,)lr'. ne a.x iguala -b, para todos os valores de i, entre I e rr.
snow
úpitulo4 Aplicaçõesdasderivadas 353
Exercícios avançados
1. Dê exemplos de funções sem máximo nem mínimo em/> terminar uma aproxjmação de n com erro absoluto menor
quando que um ,.,.Jor e >O dado.
(a) I= (a. b), a e b reais (b) I= (0, -). 6. Mostre que se g'(x) > Opara todo x, então a seqüêncía ·' •
2. A ci.rcunfcrênda que melhor aproxjma o gráfico de uma é monótona crescente se x0 < a~ e é monótona decrc-S<ente
função y = j{x), com primeira e segunda derivadas contí- SC Xo >a.
nuas. perto de um ponto (aJ}tn)) é chamada circunferência 7. Mostre que scg'(x) <O para todox, então a seqiiênciax, os-
osculadora. S.: esta circunferência puder ser descrita por y = cila em torno de a, isto é, a está entre x~ e xM1 para todo n.
g(x) perto de x =a, ela pode ser caracteri1.1da por g(a) = 8. Mostre que a equação (cos x)/2 = x tem uma solução a no
j(a), g'(il) m f(a) c g"(a) m f"( a) (lembre-se de que (X- b)' + intervalo (O, n/2) c use o Exercícios 5 para obter uma apro-
(g(x) - c)' = ,; para algum b c c reais e algum r positivo).
ximação dessa solução com erro absoluto menor que lo-•.
Considere a parábola de equação y{x.) = 4 - X'. Ache a
c.ircunferência osculadora dessa panibola no seu vértice 9. Mostre que se f tem segunda derivada contínua ef"(x) >O.
(a = O) e para O< a < 2. para todo x E R, então a reta tangente ao gráfico def num
ponto qualquer (a,j(a)) fica abaixo do gráfico de f Dize-
Nos exercícios 3 e 4 considere o modelo de crescimento
mos que. nesse caso, f tem concavidade para cima.
populacional, proposto por Goonpcrlz em 1825, dado pela
(Sugesl<!o: estude a função g(x) = j(x) - j(a) - f(a)(x-a)
equação diferencial p' = a p In (blp). onde p = p(l) > O é o
I amanho da população no instante te a t b são constantes po- que descreve a diferença entre a altura do gráfico de f e a
sitivas característie<\s da população em questão. da reta tangente.)
3. Mostre que se p =p(l) é solução dessa equação, então p I O. Esboce o gráfico das funções
tem derivada de qualquer ordem. (a) j(x) = x'l(l - x') (b) g(x) = x/(1- X')
4. f: fácil ver que p(l) = b para todo 1 satisfaz essa equação c (c) h(x) = ..'1(1 +X')
que p(O) = b. t possível demonstrar que se O < p(O) < b a
Sejaf uma função com 11 + I dcrh.-adas continuas em wna vizi-
solução dessa equação satisfaz O < p(l) < b para todo 1, c
nhançadca. O polinômioP,(.<) =j(a) + f(a) (x - a)+ f'(a) (x-
que se p(O) > h a solução satisfaz p(l) > b para todo 1.
a)'/(2!) + ... + t•>(a) (x- ar/(11!) é d,amado polinômio de T.1ylor
(a) Esboce o gráfico de urna solução que satisfaz O< p(O) <b. de ordem 11 de f em torno de a. t possí,·eJ mostrar que R,(x) =
(b) Esboce o gráfico de uma solução que satisfaz p(O) > b. j(x) - P11(x) =f••'l(b) (x - a)"'1/((11+1)!), para algum bentrexea.
Nos exercícios 5- 7 são dados a e R e uma função g definida 11. Use o polinômio de Taylor de ordem 3 de j(x) = sen x em
em R, derivável, tal que g(a) = a (isto é, a é wn ponto fixo de g). torno de a= Opara determinar uma aproximação de scn O.S
Suponha, ainda, que lg'(.<)l s M s I, para todox. Para x. E R con- c delimite o erro absoluto comt.?tido.
sidere a seqiiêncía x.," E N, definida por x,,. , = g(x.), 11 E N. 12. Use o polinômio de Taylor de ordem 4 de j(x) = In x em
5. Mostre que, então I·' •- a I s; M" I Xo- 11 1. para todo 11 e N. torno de a = I para determinar uma aproximação deln 1,5
Em conseqüência, a seqüência x, pode ser usada para de·
1 e delimite o erro absoluto come-tido.
"'o<~----o
-t-.s,-----'!--+.<
EXEMPtO I Apro.<imando ár•o
Qual é a área da região sombreada R que se cnco.ntra acima do eixo
I'IGURA 5.1 A área da região R não x~ abaixo da curva de y =- 1 - X:. e entre as retas verticais x = O e x = 1?
pode ser encontmda com uma fórmula (Veja a Figura S. L) Um arquiteto pode querer saber essa área para calcu-
simples (Exemplo I)_ lar o peso de uma janela feita sob medida, cujo form..to é descrito por R.
snow
Capitulo 5 Integração 355
)' )'
I (0. I ) y = 1 - s'.!
o.s
R
'"'od-----f.,---+-- x -,d-......,;:-!,;,....,~-,.!;.,...-.l!-- X
0.5 o 0.25 o.s 0.75
(O) (b)
I'IGURA 5.2 (a) Usando dois retângulos que contêm R, obtemos uma
estimativa superior da área de R. (b) Quatro retângulos fornecem uma
estimativa superior mêlhor. Ambas as alternativas uhrapassam o valor real
da área.
I 3 I
A "' I · - + - · -
2 4 2
= -87 = O'87).
Essa estimativa é maior do que a área real A.. uma vez que os dois retân~
gulos contêm R. Dizemos que 0,875 é uma soma superior, pois é obtida
considerando-se a altura de cada retângulo como o valor máximo (o ponto
mais alto) de}tx), scndox um ponto no interva:lo da base do retângulo. Na
Figura 5.2b. melhoramos nossa estimativa usando retângulos n1ais cstrci·
tos, cada qual corn largura de 1/4, os quais, se considerados em conjunto,
contêm a região R. Esses quatro retângulos nos fornecem a aproximação
I 15 I 3 I 7 I 25
A"' I· - + - · -+- · - + - · - = - = O78125
4 16 4 4 4 16 4 32 .
que ainda é maior do que A, uma vez que os do;s retângulos contêm R.
Suponha. tm vez disso, que usemos quatro retângulos contidos dentro
da região R para estimar a área, como mostra a Figura 5.3a. Cada retângulo
tem largura l/4, como antes. mas os •·ctángulos são mais baixos c ficam
inteiramente abaixo da curva def A função }tx) = I - x' é decrescente em
(0. I], portanto a altura de cada um dos retângulos é dada pelo valor de f
na extrernidade direita do subintervalo que forma sua base. O quarto re-
tângulo tem altura zero e, assim, não contribui ·para a área. Somando esses
retângulos com alturas iguais ao valor mínimo de Jtx), sendo x um ponto
em cada subinterva.lo da base, temos uma aprox_imação de soma inferior
para a área
356 Cálculo
~;';.i
I
' ,.,(U~J yc l -.t!
'
' """' '\_(MJ
o.5 '
''
\
''
'
' '
1\(Hl)
o
'
0.25
'
o.s
'
0.15
\ I
0.12S 0.375 0.625 0.87.5
(~)
A"' -!5 I 3 I
16 · -+-
4
7 I
4 · -4 + -16 · -4 + O·
I 17
-4 = -32 = O•53125
G3 t 55 I 39 I 15 I I 72 I
644 +-
A "'- • - ·- +-
644 ·- +-
644 •- = -64 • -4
644 0 671875
= .
O I 2 3
~ât~
y y
)' • c•
c -~~-
mude muito do instante 11,:-~ para t,_ Assim, u(t,t) permite obter uma boa aproxi-
mação para a velocidade ao longo do intervalo. Portanto, a variação na coorde-
nada da posição do corpo durante o intervalo de tempo será aproximadamente
v(t,) ót
A variação será positiva se v(t,) for positivo, c negativa se v(t,) for nega-
tivo. Em ambos os casos, a distância percorrida durante o subintervalo será
aproximadamente
)v(t, )] 61
A distância total percorrida será aproximadamente a soma
]v(t,)] 61 + ]v(12)] ót + ... + ]v(l,)] 61
( seo -"
4 ) · -rr
4 + ( seo-"2
) · -rr + ( seo -" ) · --
4 24 3rr)
rr + ( sen --
44 · -rr
"' (0.38 + 0.71 + 0.92 + I + I +0.92 + 0.71 + 0.38) · ~ = (6,02) · i "' 2.365
Dividindo esse resultado pelo comprimento rr do intervalo, obteremos
uma estimativa mais precisa de 0.753 para a média. Como usamos uma soma
-Superior para aproximar a área, essa estimativa ainda é superior ao \ralor 1né·
dio real de sen xao longo de [0,11'j. Quanto rn,tis retârlgtllosusarmos, e qual\·
to mais estreitos eles forem. mais próximos ficaremos da média real. Usando
as técnicas da Seção 5.3, demonstraremos que a média real é 2/'fr !lrJ 0,64.
Assim como anteriormente, também poderiamos ter usado retângulos
que ficassem abaixo da cu"" de y = sen x e calculado uma aproximação de
soma inferior, ou p<>dcriamos ter usado a regra do p<>nto médio. Na Seção 5.3,
snow
362 Cálculo
)' ,.
/(d • :scn .t /()c) • scn .r
;;::]
"] " ;J
" ·'
X
o rr o tr tr
2 2
C•l (b)
veremos que não importa se nossa aproximação com retângulos é feita com
somas superiores~ inferiores.. ou com uma soma intcrmcdíâria. Em todos os
casos. as aproximações chegarão perto da área real, desde que todos os retàn·
gutos sejam suficientemente estreitos.
Resumo
A área sob a curva de uma função positiva. a distância. percorrida por um
objcco em movimento que não muda de direção e o valor médio de uma fun-
ção não negativa ao longo de u.m intervalo podem ser aproximt\dos por sornas
finitas. Primeiro, subdividimos o intervalo em subintervalos, tratando a fun-
ção apropriada f corno se fosse constante em cada subintervalo. Em seguida)
multiplicamos a largura de cada subintervalo pelo valor de f em algum ponto
dentro dele; depois somamos css<s produtos. Se o intervalo [a, bl for subdivi·
dido em n subintervalos de igual largura tu = (b - a)Jn, c sej(c•) for o valor de
f em dado ponto Ct no intervalo k-ésimo~ esse processo resultará em uma soma
finita com a seguinte forma:
Exercícios 5.1
Área
Nos exercidos 1-4. use aproximações finitas para estimar I . j{x) = x' entre x = Oex = I.
a área sob a curva da funç.fio usando
2 . j{x) =x' entrex = Oex = I.
(a) uma soma inferior com dois retângulos de igual largura.
3. j{x) = 1/xcntrex ~ I e.t = S.
(b) uma soma inferior com quat.ro retànSl•los de igual largura. 2
4. j(x)=4 - > entrex= - 2ex=2.
(c) uma soma superior com dois retângulos de igual largura.
Usando retângulos cuJa altura seja dada pelo valor da
(d) uma soma superior com quatro retângulos de iguallargtlra. função no ponto médio da base do retângulo (regra do ponto
snow
Capitulo 5 Integração 363
médio), estime a área sob as curvas das seguintes funções. 11. Comprimento de uma estrad:a Você e um companhei·
usando primeiro dois e depois quatro retângulos. ro estão pre.stes a dirigir em um trecho sinuoso de uma
estrada de terra em um carro cujo velocímetro funciona.
5. Jlx);x'entrex ; Oex ; I.
mas cuJo hodOmetro (comado:r de quiiOmclros) eslá que·
6. Jlx); x' entrtx; Oex ; I. brado. Para descobrir a extensão desse trecho da estrada,
7. Jl.<); 1/xentrex= I ex= 5. você registra a velocidade do carro a intervaJos de 10 se-
gundos, com os resultados apresentados na tabela a se-
8. j{x);4-.<'entrex;-2cx;2. guir. Estime ó comprimento desse percurso usando
(a) o valor na extremidade esquerda de rnda subintervalo.
Distância (b) o valor na extremidade direita de cada subintervalo.
o o 6 li
I 12 7 6 12. Oístânci• a partir dos dados .cJc velocidade A tabela a
2 22 8 2 seguir fornece dados sobre a velocidade de um carro es·
3 lO 9 6 porte que acelera de O até 142 mi/h em 36 segundos (lO
4 5 lO o milésimos de uma hora).
5 13
Velocidade Velocidade
Tempo(h) lempo(h)
(milhas/h) (milhas/h)
10. Dislância percorrída rio acima Você est·á sentado
junto à foz de um rio. Quando a maré sobe, as ondas le- 0,0 o 0,006 1)6
vam uma garrafa rio acima. Você rcg.istra a velocidade da 0,001 40 0,007 125
garrafa a cada 5 minutos durante uma hora, obtendo os 0,002 62 0,008 132
resultados apresentados na tabela a seguir. Aproximada- 0,003 82 0,009 137
mente que distância a garrafa percorreu durante aquela
0,004 96 0,010 142
hora? Faça uma estimativa usando 12 subintervalos de 0,005 lOS
cornprimento 5 corn
milh~
(•) valores nas extremidades esquerdas.
160
(b) valores nas extremidades direl!as.
140
Velocidade Velocidade 120
Tempo(min) Tempo (min)
(mls) (mls)
I ()O
o 35 1,2
5 1,2 40 1,0
lO 1,7 45 1,8
15 2,0 50 1,5
20 1,8 55 1,2
25 1,6 60 o
30 1,4 homs
o 0,CXl2 O.OC» 0.006 0.()()6 O.Ot
364 Cálculo
Velocidade e distância
I 3. Queda livre c resistência do ar Um objeto é solto de um
helicóptero que se encontra parndo no ar. O objeto cai cada
vez mais rápido, mas sua aceleração (taxa de variação da
Controle da poluição
velocidade) diminui com o passar do tempo devido à rcsis·
19. Poluição da água Está vazando combustível de um petro·
tência do ar. A acclcrnção é medida em pés por segundo ao
leiro avariado no mar. A labela a seguir mostra que a 3V'Aria
quadrado c registrnda a cada s<.'gundo durante S segundos
está piorand~ pois o vazamento aumenta a cada hora.
após o Jançamento~ como se pode ver na tabela a seguir.
~ ~~ I
I
n
I o
32,00 19,41
2
11.77
3
7,14
4
4.33 2,63
5
Tempo (h)
Vazamrnto (galões/h)
O
50
1
70
2
9'7
3
136
Tempo (h) 6 7 s
(a) Encontre uma estimativa superior pnrn a velocidade
Vazamento (galões/h) 265 369 516 720
quando I = 5.
(b) Encontre uma estimativa inferior para a velocidade (a) Superestime c subestime a quantidade total de pctró·
quando I a S. lco vazada 5 horas depois do acidente.
(c) Encontre uma csrimariva inferior para a altura da (b) Repita o item (a) para estimar a quantidade total de
queda quando I = 3. petróleo vazada 8 horas depois do acidente.
14. Distância percorrida por um projétil Um objeto é ati· (c) O tanque continua vazando 720 galões/h depois das
rado do nível do mar para cima com uma velocidade in i· primeiros 8 horas. Se o petroleiro <Ontinha 25.000 ga·
cial de 400 pés/s. lões de combustivel, aproximadamcme quantas horas
mais vão decorrer, na hipótese pessimista, até que todo
(a) Admitindo-se que a gravidade seja a única força que
o petróleo vaze? E na hipótese otimist-a?
atua sobre o objeto. superestime sua velocidade de-
pois de 5 segundos. Use g =32 pés/s1 para a constante 20. Poluição do ar Uma fábrica obtém ektricidade queiman·
gravitacional. do óleo. Os poluentes produzjdos com<> resultado da com·
(b) Encontre uma estirnatlva inferior a altura atingida bustão são removidos por limpadores colocados nas cha-
depois de 5 segundos. minés. Com o 1cmpo. o mecanismo de remoção torna-se
menos eficiente c, no final, quando a quantidade de poluen-
tes lançada excede os paràmetl'OS governamentais, os Jirn.
Valor médio de uma função padorc.$ devem ser trocados. Confo-rme O$ registros,, $Cguir,
Nos C:\:Crdcios 15- 18. use uma soma finita para estimar o medições são feitas no fim de cada mês P.'ra determinar a
valor médio de f no intervalo dado, dividindo o intervalo em ta."Xa com que os poluentts são lançados na atmosfera.
quatro subintervalos de igual comprimento e avaliando f nos
pontos médios dos subinte.rva.los. Mês ]an. Fcv. Mar. Abr. Maio Jun.
1~. f(x) a .v' em [0. 2] 16. f(x) • 1/.< em [I. 9] Taxa de lançamerno
17. /(t) = ( 1/ 2) + sen2 m em [0, 2] de poluentes 0,20 0,25 0,27 0,34 0,45 0,52
(toneladas/dia)
)'
y-= ! + St-n1 nt
2 Mês ]ui. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
15
Taxa de lançamento
0.5 de poluentes 0,63 0,70 0,81 0,85 0,89 0,95
(toneladas/dia)
o 2
Capitulo 5 Integração 365
(a) Admitindo-se um mês com 30 dias e que novos limpa· (c) Repita os cálculos feitos nos itens (a) e (b) para um
dore-s perrnitam lançar apenas 0.05 tonelada/dia. faça círculo de raio r.
uma supercstimativa da quantidade total de poluentes
lançada no fim de Junho. Qual é a subestlmatlvar
, USAND O O COM PUTADOR
(b) Na melhor das hipóteses, quando aproximadamen·
te terão sido lançadas 125 toneladas de poluentes
Nos exercícios 23-26. use um SAC para executar os passos
na atmosfera?
a seguir.
(a) Faça um gráfico das funções ao longo do intervalo
Arca de um circulo dado.
(b) Divida o intervalo em 11 = 100, 200 c 1.000 subinter-
21. Inscreva um polígono regular de u lados dentro de um
valos de igual comprimen to c calcule a funç-lo no
circulo de raio I e calcule a área do polígono para os valo-
ponto médio de cada intervalo.
res de n a seguir.
(c) Calcule o valor médio dos valores da função gerados
(a) 4 (quadrado) (b) 8 (octógono) (c) 16
no item (b).
(d) Compare as áreas obtidas nos itens (a), (b) e (c) com
(d) Resolva a equação /(x) = (valor médio) para x usan-
a área do círculo.
do o valor médio calculado no item (c) para 11 =
22. (Omtinunção do Exercício 21.) 1.000 partições.
(a) Inscreva um polígono regular de " lados dentro de 23. f(x) ~ scnx em (0, n] 24. j(.<) ~ scn2 .< em (0, n]
um circulo de raio I e calcule a área de um dos n triân·
gulos congruentes formados pelos raios que cruzam
25. j (x ).,. .tsen {. em (-i.n J
os vértices do polígono.
(b) Calcule o limite da área do polígono inscrito quando
... . /( x) - xscn ' !x
'6 c.•n ["
4 .tr l
11-)- oo.
•
2:a.t = li I + lll + GJ + ·· · + 0 11-1 + a"
>: I
O s.ímboto d~ somntório
(lctm ~g;a $-is:ma)
k=l
......
O índice k <."Onteç:a ern k := I.
e
100
/( I )+ /(2) + /(3) + .. . + / ( 100); 'J:,j(i)
i • li
A notação -sigma usada no lado d ireito dessas equações é muito mais com ..
pacta que as expressões de somatório da esquerda.
~ -·-·
I 2
k + I
, .• 1 m +2 + 1
±L
1• 4 k- I
42 s'
;r::-r + s=T
O limite inferior do somatório não precisa ser 1; pode ser qualquer n\1me·
ro inteiro.
....'
L (k + k2) = (I + 12) + (2 + 22) + (3 + 32)
Quatro regras de-sse tipo são apresentadas a scguk Uma prova de sua valida·
de pode ser obtida por meio da indução matemática (veja o Apêndice A.l).
2. Regra da diferença:
Pl-'' "'llfl..,l;nu~
n " n n
R.<:~rn d.a muhil,lrç;'l~!l·l
(b) ~(-o,)= ~(- l ) ·a, =-I · ~a,=- 2;ak J>llf con.'iot::lnh:.
~ ~ ~ 1• 1
J .l .l
(c) 2;(k + 4) = 2;k + ~4
.t• l f.:'f
.t• l
= (I + 2 + 3) + (3 · 4) RcsrnOO
\otlor c.'Ons1antc.
= 6 + 12 = 18
" I I Rcgrn do \'lllor cotl,l:.nt\!
(d) 2: n=" ·n=
k= l
Cl11.: c,m.,ttmh:).
Companion
\Vcbsitc
Biugr:.r.a histbtka Ao longo dos anos, foi descoberta uma série de fórmulas para os v-•lores
de somas finilas. As mais famos'IS s'io a fórmula para a soma dos primeiros
Carl Friedrich Gauss n inteiros (conta~se que Gauss a descobriu aos 8 anos) e as fórmulas para as
( 1777· 1855) somas dos quadrados e cubos dos primeiros u inteiros.
snow
368 Cálculo
11(11 + I )
~
"
k = .....:.....,.---'-
2
SOLUÇÃO A fórmula uos diz que a soma dos primeiros quatro in-
teiros~
(4)(5) 10
~=
+ 2 + 3 + + 11
11 + (11 - I) + (11 - 2) + +
Se somamos os dois termos da primeira coluna, temos 1 + n = n + 1. De
modo análogo. se somamos os dois termos da segunda coluna. temos
2 + (n - 1) = n + I. A soma dos dois termos de qualquer coluna resulta
sempre Cl'n , + I. Quando somamos as n colunas, obtemos n termos,
todos iguais a 11 + I, para um total de 11(11 + I). Como isso equivale ao
dobro da quantidade buscadaJ a soma dos primeiros n inteiros é (n)
(11 + I )/2.
As fórmu las para as Somas dos quadrados e cubos dos primeiros tJ inteiros
são provadas por meio de induç.,1o matemática (veja o Apêndice A. I). Vamos
enunciá-las aqui.
Obtemos uma expressão para a soma iJúerior que vale para qualquer 11.
Considerando o limite dessa expressão quando n ~ oo, vemos que as somas
inferiores convergem quando o número de subintervalos aumenta e a largu·
ra desses subintervalos tende a zero:
)'
-1------;--------f--
a
- - - - - - - - - - ' - - - - - .t
Somas de Riemann
O rnatemoltico aJemão Bernhard Riemann deu precisão à teoria do limi·
te das aproximações finitas. Agora, introdu?.iremos o conceito de sornn de
Companion Uiemnmr, fundamental para a teoria da integral definida_. a ser estudada na
Wcbsitc próxima .seção.
Biasrof1a histúri<:.~ Começamos com uma função arbitrária f de6nida em um intervalo fc·
chado [a, b). Assim como a função traçada na Figura 5.8, ela pode ter \•ai ores
Gcorg l~rlcdrich negativos e positivos. Depois, subdividimos o intervalo [a, b) em subintcr·
8\•-rnharcl Ricmann valos, não ncces.s ariamcntc da mesma largura (ou comprimento), t forma·
(1826· I866)
mos somas da mesma maneira que fizemos para as aproximações finitas da
Seção S. I. Para tanto, escolhemos 11- 1 pontos {x,, x,, x,, ... , x.,. ,). entre • e
b, sujeitos à condição de que
O conjunto
k-ésimo
$UbintCI"\'aj()
--j----1---1-----1~~~~---j---f-+x
Xn =b
Capftufo 5 lnte9ração 371
--1---1----!----+---+----t---11---->.r
.'(li... I A, =b
S, =f /(c, )t.x,
A.·· ·
A somaS, é uma soma de Riemaon para f no intervalo (e~, b] . Existem
muitas somas desse tipo, dependendo de nossas escolhas quanto à portiçiío P
e aos números ' .t nos subintervalos.
No Exemplo 5, onde todos os subintervalos tinham largura 6x = 1/u, pu-
demos torná-los mais estreitos simplesmente aumc·ntando o número"· Quan-
do uma partiç-ão tem subintervalos de largura variada, podemos garantir que
todos sejam estreitos controlando a largura do subintervalo mais longo (mais
comprido). Definimos a norma de uma partjção P,. denotada J>Or = IIPD
, como
)' =ft<)
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
c, ~ ~·
-;;-l-:-=r-1'--:o--1:....,-.-----,r-f=-f--l"":'---'--~-""+:-'::-;:----+.r
0 XI) = (J I .Ct X"l X,. ... l X 11 =b
I
I
I
I
)' a maior de todas as larguras dos subintervalos. Se IPII é Ulll número pequeno,
então todos os subintervalos da partição P s-ão estreitos. Vejamos um exemplo
dessas idéias.
Os comprimentos dos subintervalos são Ax1 =0.2, ó.x1 ; 0,4 • .ll.~J =0,4,
= =
Ax, 0,5 e Ax, 0,5. O comprimento do subinten<al.o mais longo é 0,5,
logo a norma da partição é ~PJI = 0,5. Nesse exemplo. há dois subinter\'alos
o (I
b X do mesmo comprimento.
Exercícios 5.2
(a)
• (k --
'>' 1)1 (b) 2:' (k + 1)2
7. Qualdasseguintesaliernalivasexprcssa I +2+4 +8+ 16 + t:í .t• -1
32 em notaç.i.o sigma?
Expresse as somas nos exercícios l l -16 em notação sigma.
6
(a) '5'
t:í
2 1- 1 '
(b) ')' 2.
t:'o
A forma de sua resposta vai depender de sua escolha quanto
ao limite inferior do somatório.
snow
Capitulo 5 lnte9ração 373
(a) j;sa, •
(b) ~2501>, 34. Encontre a norma da partição P= (-2; -1,6; -0,5; O; 0,8; 1}.
•
C<l ±ca,+I)
t• l
(d) ~(bt- I )
.1: • 1 Limites de somas superiores
Calcule as somas nos exercícios 19-28. Para as funções nos exercícios 35- 40, determine uma fór-
19. (a)
lO
">' k
r-1
(b)
lO
">' k 2
r-1 ..,
10
(e) ~k-~
1.1
mula para a soma superior. obtida dividindo·se o intervalo
(n, b) em 11 subintervalos iguais. Em seguida, considere o (i ..
mite dessas somas quaJldO n -+ oo. pa_ra calcular a área sob a
20. (o) "k
">'
f;j
(b) ~k2"
l• l
(e) "'>' k'
f;j curva ao longo de [a, b).
7 s 'rTk 35. j{x) = I - x' ao longo do intcr.•alo [O, 1).
21. '>' ( -2k) 22. ~15
r-1 l• l
36. j{x) ~ 2x ao longo do interva.lo (0, 3).
u • ~(3- k 2 )
•
24. '>'(k' - 5)
1• 1 r-1 37. j(.<) = x' + I ao longo do intervalo (O, 3).
' + 5)
2$. ~k(3k
1• 1
'
26. ~k(2k
1• 1
+ I) 38. j{x) = 3x' ao longo do intervalo [O, 1).
39. j{.<) ~ x +.r ao longo do intcrwlo (O, 1).
' k) + ( '
27. f-1225 t;k )' 28. (j;k )' - ~ ~ 40. j{x) = 3x + 2:c ao longo do intervalo (O, 1].
A integral definida
Na Seção 5.2, investigamos o límite de uma soma finita para a função de·
finida em um intervalo fechado {a, bj usando IJ subintervalos de igual largura
(ou comprimento)) (b - a)/n. Nesta seçãoj vamos examinar o limite de somas
de Ricmann mais gerais quando a norma das partições de [a, b] tende a zero.
Para somas de Riemann gerais, os subintervalos das partições não precisam
ter a mesma largura. O processo de .limite leva, então, ao conceito de integral
defi11ida de uma função em um intervalo fechado [a, b).
que é lido como ·~integral de a até b def de x d:t' ou, às vczc.s . como .. integral de
a até b def de x em relação a X: Os outros componentes do símbolo da integral
também têm nomes:
lim
DPII-o k=-1
"
2J<c•) Ax, ~ I ~ 1".,
f(x) dr
11
-"'"
.
lim Lf(c.) Ax = I
.t=l
a
lb
(r
/(r) tlr
1, sexéracional
O, se x é ~rracoonal
(x) = . .
f 1
não apresenta integral de Riemann no intervalo (O, 1]. iPor trás disso está o
fato de que entre dois números quaisquer dessa função existe um número
racional e outro irrac-ional. Logo, a função salta para ci·ma e para baixo em
[O. l] tão erraticamcntc que a região abaixo de sua curva e acima do eixo x
não pode ser aproximada por retângulos, por mais estreitos que eles sejam.
Estamos di.zendo, na verdade, que as aproxi mações de soma superior e de
soma inferior convcrgcrn para valores-limite diferentes.
Se pegamos uma partiç-lo P de [O, I ) e escolhemos ' • para ser o valor
máximo de f em rx.t_1, x. J, então a soma de Riemann correspondente é
• •
U = Lf(ct) l>x, = L( I ) l>xt = I
k• l k• l
pois cada subintervalo lx.t_ 1, X.ti contém um número racional onde j(c1) =
1. Observe que a soma do comprimento dos intervalos na partição dá 1,
:E ;.,.u, = I. Logo, cada soma de Riemann de:;se tipo será I, e uon limite
de son1ns de Riemann usando essas escolhas será igual a 1.
Por outro lado. se escolhemos c,_, para ser o valor mínimo d e f em
(x~;. 1 • -"k), então a soma de Riernann é
L=
" .
L / (c.) ax, = kL=l (O) "-·' • = O
.t= 1
pois cada subintervalo [xk_,, X~;) contém um número irracional 't onde
f( c,) = O. O limite das somas de Riemann usando essas escolhas será
igual a zero. Como o limite depende das escolhas de '•· a função f não
é intcgrável.
Capitulo 5 Integração 377
/: j(x)tlx= O
-;;t-----',.---
O a
· -0~~.~-------b~·
(3) lmen'<IIO de lá~tlrtl :f!,.O': (b) Mufrtillitü("tió por t ·Qnsumu:: (e) Soma:
!.'/(.v) tlt ~o /.' k/(.t) tl.t e k 1.•/(.<) tl< f.' (/(.t) + g(x)) d r e /.' ft.x) tl< + /.•$.{<) tlr
(A .área sob um ponto é O) ( Mostmdo pam k = 2) (Som;;l das. órcos)
y y
y =Jtx) jmv.
~)'•/(<)
J;.t)<lx l (x)dt
o ,, <
.v o b ·'
" (I
(d) Aditivídutlé JKII'(l infL'grtiÍ.S th:finidll.t: (e) /Hs;g ualdadR mtJ.N11í11: ( f ) DomináÇlio:
f.' /(.t ) dt + 1 ' /(.r)dt = J.' j(x)dx f min · (h- a) s: 1" j (:l()tl'C /(.<) ;,: ~~x) em [ti. bl
s fm:~x · (b- ttJ => 1.• !(x) tl' ;,; 1•g~<l d<
FIGURAS. li
378 Cálculo
Teorema 2
Quando f e g são integráveis no intervalo [a, b], a integral definida
satisf." as regras I a 7 da Tabela 5.3.
1•-Ar)tlr = -1•/(x)tlr - I
5. Atlilh'it/(ule: r
.L
j(x) dr + ("f(x) <Lr =
k
1' n
j(x) d.r
6. Desigtwldade max-min: Se f tem o valor rnáximo max f e o valor nlínilno
min f em [a, b], emão
nun/ -- /k1)
•
s ~ maxf · 6.r,
.t=l
" .tl.,·,
= maxf · ~ R~-sra d:l mull ipltC';l<,'âo J>Or col»t~tnh.•.
= maxf · (b - a)
Capitulo 5 Integração 379
1 I
/ (.r) ti.< = 5. J,' f(.r) dx = - 2,
Então
I. 1 ~ -1 ~
1
f (x) tlr
4
/ (x ) dx - (-2) = 2 Rc~r.o 1
2. 1 1
I
21
(2/(.r) + 3h(x)) dr =
~
1
f (x)dx + 31 -1
1
h(x) tLr RcgrJS>c4
= 2(5} + 3(7) = 31
3. 1 4
I
f(x) dr = 1 -1
1
f(x)dt + ('f(x)dx = 5 + (-2) = 3
la Rc~rn5
1Yt 1
+ cosxdr s v'i · ( t - O) = Vi
Como J:.J1 + cosx dx está limitada superiormente por .fi (que é
1,414 ...), a lmegral é menor que 3/2.
A= 1 bf(x ) dr
snow
380 Cálculo
y Pela primeira vez, temos uma definição rigorosa da área de uma região
cujo contorno é a curva de uma fi.mção contínua qualqu-er. Agora, aplicare~
mos tal conceito a um exemplo simples, a área sob uma reta, no qual pode-
remos verificar que nossa nova definlçâo está de acordo com nossa noçao
prévia de área.
b 2b 3b llb} kb
P = { o.ii>n•n• "' •n c C!=n- Portanto:
• • kb b
2:/Cck) ~x = S.2:
.t• l ·• l
l i "ii fl<•> = c;
- ( I + -')
=b'
2 11
Quando n-> oo •IIPII ->O. essa última expre.são à direita tem o límite
IY/2. Portanto:
Lxcmplo .J
a<b (I)
a< b (3)
,. Média= - 1- 1u •/ (x)dt
b- (.f
y = f(.'()
Podemos usar essa fórmula para dar uma defuúção precisa da média de
qualquer função continua (ou intcgrável), seja ela positiva, negativa ou ambas.
/·'I Alternativamente, podemos usar o seguinte raciocínio. Começamos con'l
0 X(l• fl l I ·' a id~ia proveniente da arihn~lica de que a rnêdia de n números é a soma dos
I
I :r,. • li números dividida por 11. Para uma função conthmaf em (n, b). pode haver
' infinitos valores a considerar, mas podemos amosl rá·los de maneira ordena·
da. Dividimos In, bl em 11 subintervalos de larguras iguais t:.x = (b - n)/11 e
calculamosf em um ponto c, em cada subintervalo (figura 5.14). A média dos
FJGURA5.14 Umaamostradevalores , valores amostrados é
de uma função em um intervalo In, b).
382 Cálculo
A x=
b - tt I
-;r . 101lo 11 A.•
" - (t
M(f) = I j'r.--7
· v4 I rr
- x' dx=-(2rr)=-
2-l-2l _, 4 2
snow
Capitulo 5 Integração 383
Exercícios 5.3
Expressando limites como integrais l i. Suponha que[,' f(x)dx = S. Calcule:
Expresse os limites propostos nos exercícios 1- 8 como ir\·
tegrois definidas. <•> 1 '/(ttl "" (h) j \nf<:J dz
I. lim ~ ci
11'11-• t:1
•
n
Ó..\',t, onde Pé uma partição de [0, 2] (c) /,'/ (1) <11 (ti) 1\ - /(.r)] <l.r
8. lim ~(lg c,) A.r,, onde Pé uma partição de (0, - rr/4) (I >) [ / ( 1) dl
111'11-• •· •
14. Suponha que Ir seja integrâv~l e que{'_, Jr(r)dr = O e
Usando propriedades e valores conhecidos
para encontrar outras integrais r ,lr(r)dr =6. Calcule:
1 ' / (.r) dr = -4.1 / (.r ) dx = 6.1!g(x) dr = 8 Uso da área para calcular integrais definidas
Nos exercidos 15-22, esboce o gráfico dos íntegrondos e
Use as regros da Tabela 5.3 paro calcular as seguintes in·
use áreas para calcular as integrais.
tegrois:
3/2
(a)f g (.r ) dr
1
(b) ] , g (.r) dr
16.
1 /2
( - l .r + 4) d.r
(e) 1' (/(.r) - g(x)J tlr (I) j'r4/(.r) - g(.v)J tlv 20. 1_, 1
(1 - lx)) <Lr
1 9
/ (.r) tl< =- I , /,'f(.r)dr = 5, /,' h(.r) dt = 4
Nos exercícios 23- 26, use áreas para calcular as integrais.
Vi Teoria e exemplos
27. .HI.r
/,
$Vi OJ 63. Que valores de n e b n1ax.imizam o valo:r de
JU.
/-Vi
r(/r Jl.
J. s' rl.r
f.\, - x 2) dx?
33.
!.'v"'" 1 2 ,,, 3~.
!.•~·xdt
lb
(Dica: qual é o integrando positivo?)
36.
!. .r d.t 3~.
!.
.
.r 2 dx 64. Quevaloresdeneb mínín>izam o valor de
Nos exercícios 55...62, fitça o gráfico da função e determine j(x) :S O em [a, b) => J : f(.<)dx:>O
seu valot médio ao longo do intervalo dado.
71 . Use a desígtoaldade scn x s x, que se aplica a x « O, para de·
55. f (x) =.r' - I em (o. \/3] terminar um limite superior para o valor de j~scn x dx.
,,
56. f (x ) = -2 em [0. 3] 57. / (x) = -lr 2
- I em [O. I] 72. A desigualdade sec x « L + (K/2) vale em (-tr/2, tr/2).
5K. f (x ) = 3.r 2 - 3 em [0. I] Use-a para determinar um límitc inferior para o valor de
õ9. / (I) = (I - I ) em [0. 3]
2 j~ scnxdx.
60. j (1)• 12 - 1 em [- 2,1]
73. Se M(f) é realmente um v.llor típico da função integrável
6 1. g (.r) =[.r ) - I em (n)[ -1. 1]. (1>)[1.3] c (cl[-1. 3) j(x) em [a, b], então o número M(/) deveria ter a mesma
62. h(x ) • - [x[ em (a)[- I, O) , (b)(O, 1) c (c)[- 1.1 ) Integral que f em [a, b]. Isso de fato ocorre? Em outros
termos,
7•t Seria bom se as médias das funç-ões integráveis obedeces· subintervalos de igual comprimento. Encontre uma
sem às seguintes regras no intervalo (a, hJ. expressão para U - f., análoga àquela que você cncon·
(a) M(j + g) = M(j) + M(g) trou para U- L no Exercício 77a.
(b) M(kf) = k M(j) (qualquer número k) (b) Suponha que. em vc1. de serem iguais, os comprimen-
tos Ó.Xt dos subintervalos de P variem em tamanho.
(c) M(j) s M(g) se j{x) s g(x) em [a, b)
Demonstre que a desigualdade
Essas regras sempre se aplicam? justifique sua resposta.
75. Como no Exemplo 4a, use limites de somas de Riemann
u- L s lflb) - j{tt) I 6x,..,
para estabelecer a Equação (2). do Exercício 77b ainda é vâlida e que portanto
limv ~0 (U- L) ;Q .
76. Como no Exemplo 4a, use limites de somas de Riemann 1
para estabelecer a Equação (3). 79. Use a fórmula
sen 11 + sen 211 + sen 3/t. + ... + sen mlr
77. Somas superior e inferior para funções crescentes
(a) Suponha que a curva de uma função contínuaj{x) suba
conforme x vai da esquerda para a direita ao longo de
11111 intervalo [a, bj. Seja Puma partição de (a, bj em 11
-
cos (h/ 2) - cos((m + ( 1/ 2))11)
2 scn (h/ 2)
parn determinar a área sob a curva y = sen x de x = Oaté
subintervalos de extensão 6x a (b- n)/11. Observando x = rr/2. Faça duas etapas:
a figura a seguir. demonstre que a diferença enlre as (a) Oi\•ida o intervalo [0, rrf2) em 11 subintervalos de
somas superior e inferior para f nessa partição pode igual comprimento c calcule a correspondente soma
ser representada graficamente corno a área de um re- superior U; depois
tângulo R cujas dimensões sejam (!tb)- fla)j por 6x.
(b) O.,termine olimitedc U quandon-+ ooc 6x; (b - a)/
(Dica: A diferença U - L é a soma das áreas de retân·
11 -> O.
gulos cujas diagonais Q~Q.,Q1 Q1,•• •,Q11 ~1 Q11 situam-se
ao longo da curva. Não há sobreposição quando esses 80. Suponha que f seja c.ontínua e não negativa ao longo de
retângulos são transladados horizontalme-nte para R.) [a. b], como na figura a seguir. lnserindo pontos
(b) Suponha que, em vez de serem iguais. as extensões
llxt dos subintervalos da partição de [a. b) variem em
como mostrado, divida [a, bl em n subintervalos de ex-
tamanho. Demonstre que
tensões óx,-= x, -n.ó.xl = x2 -x,. ,6x... = [,-xll.., , não
necessariamente iguais.
quando Axlll<U: é a norma de P. e que portanto (a) Se "'• = min (lt.<) parn x no k·ésimo subintervalo),
lim111.,0 (U - L) ; O. expU que a relação entre a somn inferior
t = m, â..\'1 + mz .tt~z + · · · + m,. ~x,.
e a região sombreada na pximeira parte da figura.
l
(b) Se M, = max (ltx) parn x no k·ésimo subintervalo},
)' D j(x) explique a relação entre a :soma superior
f(/' ) -f(") U =r M, â.,., + M2 â .r2 + · · · + M, d.v,.
Q,~~~J
e a regiiio sombreada na segunda parte da figura.
(c) Explique a relação entre U - L e as regiões sombrea·
.....jA.rj.- das ao longo da curva na terceira parte da figura•
81 . Oi?.cmosqucf é uniformemente: conHnua em [a, bj se, dado
:r,. = b qualquere>O,existeum 6>0taJ quc.scx1.x, est.ioem [a,bl
e lx1 - x,J < 6, ent.io lf(x.,) - flx, )[ <<. t possível demonstrnr
78. Somas superior e inferior para funções decrescentes que uma função continua em [a. b] é \uliformcmente contá-
(Co11rimutçc1o do Exerclcio 77.) nua. Use a figt>ra a seguir para mostrnr que. sef é contínua c
(a) Desenhe uma figura corno a do Exercício 71 para e> Oé dado, é possível fazer U - L s c · (b- a), tornando o
uma função contínuaj(x) cujos valores de.spenquem maior dos Ax~; pequeno o suficiente.
conforme x vai da esquerda para a direita ao longo de 82. Se você tem uma velocidade média de 30 mi/h em uma
um intervalo [n, b). Seja Puma partição de (11, bj em viagem de 15() milhas c depois percorre as mesmas I50
386 Cálculo
y 1
1
g3, (I -,,·)dr=?
/. -
11f cos clr = O
85.
-·
{'l.rJ
.t
87.
J_ , <L< = I
88. j I
2
~tlr
'
(0 valor aproximado da ilucgral é 0.693.)
y
Valor médio
Nos exercícios 89-96, use um SAC para realizar os seguin·
tes passos:
(a) Trnce os pontos das funçõ.:s no plano cartesiano ao
longo do intervalo dado.
(b) 'Divida o intervalo em 11 = 100, 200 c 1.000 subinter-
valos de igual extensão e calcule a função no ponto
médio de cada subintervalo.
(e) Calcule a média dos valores da função gerados no
item (b).
(d) Determine x na equaçãoj(x) = (\'õllor médio) usando
a média calculada no item (c) pa"' n = 1.000.
89. /(x) = scn x em [0. lt]
90. /(.<) = x em [0. ><n' rr]
91. /(.<) = xscn ~ em (~.rr]
92. f(x) = x scn' ~ em [{!. 1t]
93. /(x) = .<e -x em [0. I)
9~. f(x) = e-x' em [0. I]
f USANDO O COMPUTADOR
mini= - -
1
b-a
j•" f(x)dx Smaxf
Como f é contínua, o teorema do valor intermediário para funções
contínuas (Seção 2.6) diz que f deve assumir todos os valol'es entre o
mini e o maxf Portanto, deve assumir o valor (1/(b - n)) {.J(x)dx em
y = /(.t) algum ponto c em (a, b).
SOLUÇÃO
M(f) =-;-=-;;
I 1''
• j(x) dx
= 3 _1O}o e(4- x)tl< = 31(t
Jo 4tl< - e )
.lo x<lr
= 1(4(3 -
3 Ol - (32 02))
T - T
=4 -t=t
O valor médi.o de j(x) =4- x ao longo de [O, 3) é 5/2. A função assume esse
valor quando4 - x= 512 oux= 3/2, que é o ponto c no Teorema 3 (Figura 5.18).
EXEMPLO 2
Mostre que, se/é continua em (a, b], sendo tr ~ b, e se
}.,
rf(x) <lt =o
--lf---'---'--'------'-----'~---+ ·' entãoj{x) = Opelo menos uma vez em [a, b].
o 3 2 4
2
SOLUÇÃO Ovalormédiodefem[a,l>]é
FIGURA 5.18 O retângulo com
base [O, 3) c altura 5/2 (o vnlor médio M(j) a -I- [ " f(x)tlt • -I- · O a O
da funçãoj{x) = (4- x)) tem área igual b-t, •1 b-a
à área entre o gráfico de/e o eixo xde
Oa 3 (Exemplo I). Pelo teorema do valor rnédio,f assume esse valor em algum ponto c e
[a,b).
d di'
dx F(x) = tlt " /(1) dr = f(x)
Esse resultado, que vale mesmo que a função f não seja positiva. forma a
primeira parte do teorema fundamental do cálculo.
F'(x) = -
1 ''1'
(,_.'( (I
/(1} di = f(x) (2)
'1·'
(:t) _Ll
(,X d
COSI til (b) -d
dt
1'
o
-I- d/
I + 12
dy
(c) tl< se y = ['31 sen u/1
• .t
dy
(d ) dY SC )' = j"' COSI til
l'
dy I - dt
(•) d; se y = --
. +.h" 2 + e'
SDQW
390 Cálculo
SOLUÇÃO
di'
(a) - 1.
t .r.
cos u/1 = cosx
(qt.t.;lçlll 2 ...~)(n
tm =- t.'óSt
lx
11
f:qtL-u,.'iMl ! com
(b) -d -I-2 dl = -I-2 1
1+ I +x /IH - -
dx 0 1 J + ,z
(c) A Regra I das integrais (Tabela 5.3, Seção 5.3) reorganiza essas
funções para poder1nos usar o teorema fundamental
dy = .!!..1\lsenldl
dt dY ·'
=!L(-
dY
f ' 31scn1d1)
}l
= - .!;_ 11'
clt s
31 sen 1 dl
• - 3xscn.r
(" e
)' = }1 cos f dl
= (.!!..du}("
1
cos 1 d1) · du
dx
du
:::t cos li • tb:
= cos(x2} • 2x
= 2.t cosx2
d/,
(c) -
4
I - - dt
clY IH.Z 2 +e'
= .! . (-l l+lx'_l_
(L\' +
dt)
.. 2 e'
tlli H i I
-- --tl t
d\· 1
4 2 +e
y =
J.,r tgrdr
Como y(3) = J: tg I dt =O, somente precisam os adicionar 5 a essa funa
ção para construir outra con'l a derivada tg x com valor 5 em x :; 3:
y = In 'êõSX
l
cos31 + 5
Daremos agora uma prova do teorema fundamental para uma função con~
tínua arbitrária.
F(x + h) - F(x)
(3)
"
e mostrar que seu limite quando 11-) Oé o nl1mero j{x) para cada x em
(a, b). Logo:
. Ffct + h) - F(,t}
F'(x) • Iom
h-O 1l
= lim TI
h-0 ti
[[•+• 11
f(t) dt - ['
tt
f(t) dr ]
= lim T
llx+hf(t) dt
h-O'' ;r
7i11x+h
• /(t} dt = f(c) (4)
= /(.<)
G(x) = 1"'/(1) d1
Assim, se F for qualquer primitiva def, então F(x) = G(x) + C para algu·
ma constante C, sendo a < x < b (pelo Corolário 2 do tC<>rema do valor mé·
c.lio para derivadas. St-ção 4.2). Uma ve-t que tanto F quaJlto G s!o continuas
em [a, bJ , vemos que F(x) = G(x) +C também se aplica quandox= a ex= b,
considerando·se limites laterais (quando x-> a• ex-> b-).
Calculando F(b)- l'(a), temos
F(b) - F{ft) = [G(b) + C) - [G(a) + C]
= G(b) - G(a)
=
16/(1) dl - 1" a
/(1) dl
=
1"/(1) dl
Capitulo 5 Integração 393
O teorema diz que para calcular a integral definida de f em [a, b], tudo o
que precisamos fazer é:
1. Determinar uma primitiva F def
2. Calcular o número j)<x)dx = F(b) - F(a)
A notação usual para F(b}- F(a) é
F(x)J'
., ou [F(.<}]'' ,
dependendo de F ter um ou mais termos.
- di'
d-.:"
/(1) dr dF
= -.
(b.
= /(.•)
o que sugere que, se você primeiro intega·ar a função<>f e depois deriv'3r o resul·
tado, vai obter a funçãof de volta. De modo análogo, a equação
1•'a' 1'
/F dr =
I "
/(1) dr = F(x) - F(a)
diz que, se você primeiro derivar a função Fc depois integrar o resultado. vai
obter a função F de volta (ajustada por uma constante de integração). De certa
forma. os processos de integração e derivação são o "inverso.. um do outro.
O teorema fu1ldamental também afirma que qualquer função contínua f tem
uma primitiva F c que a equação diferencia] dy!dx = j(x) tem uma solução
(especificamente, a funç.io y = F(x)) para qualquer funç.ão continua f
Área total
A soma de Riemann contém termos do tipoj{cJ t.. que fornecem a área de
um retângulo quando fie,) é positiva. Quando ftc,) é negativa, o produto ftc,)
6 t é a área do retãngulo com sinal negativo. Quando somamos tais termos
para uma função negativa, obtemos o oposto da área entre a curva e o eixo x.
Se tamamos. então, o valor absoluto, obtemos a área positiva correta.
o que dá
)'
x =-3 ou x=2
A curVll é csboÇllda na Figura 5.21 e~ não negativa. em [-3, 2[.
A área é
25
T
~~--~~~~--·
- 3 -2 - 1 o 2
A curva da Figura 5.21 é um arco de parábola, c é interessante notar que
FIGURA 5.21 A área deste arco a área sob esse arco é exatamente igual a dois t·erços da base ve-Les a altura:
parabólico é calculada com uma integral
definida (Exemplo 6).
r·
}o sen .«i.< = - cou
]2n =
0
- [cos 2rr - cosO] = - [1 - I] = O
r
qual ela é não negativa, e [1r, 21r]. ao longo do qual ela é não positiva.
r~ senxdx =
}o -cos x = -(cosrr- cosO)= -[-1 - I]= 2
0
2•sen.rll< = - cos .<]2nn = - [cos271 -
1 cos11] = -[I - (-1)] = - 2
snow
Capitulo 5 Integração 395
Resumo
Para determinar a área entre o gráfico de y ; f(x) c o eixo x no inter-
valo [a, bl, faça o seguinte.
I. Subdivida [a, bl nas raízes de f
2. lntegref e-m cada subintervalo.
3. Some os valores absolutos das integrais.
Exercícios 5.4
Calculando integrais
Calcule as integrais nos exercícios 1-32. 9. l" sen .Hlr 10. J."(l +cosxldx
•n 5•/6 ..,
11.
J. J•I•
2 scc: x <lt 12.
1 /6
>/l
COSCC'" .\'d'(
13.
J.
< J.o
/<
e<>SCC 0 COlf! 0 dO 1.-.
1."0 I -
4Se<:ulgudu
I ••
•r.
I+ cos2t 1
2 " 16.
1 • il
cos 2t
2 (1/
17.
1
• /2
-11{!.
(Sy 1 + seny)<(l' 18. -•1'(
1_,J 4 sec1 t +
, ) dt
-1'
396 Cálculo
i "'
20. (1 + 1)(1 2 + 4)dl
Area
v> Nos exercidos 51-56, determine a área total do região en·
21. {
J 1/l
1
(-L l.)''"
tl ri
t re:l t;urv:) e o eixox.
30. rs ,\'(Ú;
Determine as áreas das regiões sombreado.1s nos exercícios
}, v'i"+7
57-60.
32.1°1T~· •I
(b:
57. y
Nos cxerdcios 33 c 34, adivinhe uma primitiva do inte- y= 2
grando. Verifique sua hipótese com derivação c, depois, cal· 2
cule a integral definida dada. (Dica: ao adivinhar. tenha em .'( D 1T
Derivadas de integrais
Determine as derivadas nos exercícios 35- 40
(a) calculando a integral e derivando o resultado.
59. y 60. y
(b) derivando a integral diretamente.
v.
3~. ~ '/.v:o,, ;
11,'(
costdl 36. tf.<
dj~'
I Jt• di
' 2
39. -d
dr !."'0
e-1 d1 -lO. "/.v; (.\'.. + h )"·'
di o
' o
Determine dy!dx nos exercidos 41 - 50.
!..""' vi-::?· li
de valor inicial dos exerdcios 61-64. Qual fttnção resolve qual
~5. y = lxl < -2" problema? Justifique brevemente suas respostas.
I - 12
46. y=
!. di
-- , (a) y =
!. X f
7d1 - .l ( b) y = J.' •cc 1</1 +4
q; x i + l
r v;,,, 1' ..
47. )' •
<·' l
!. v/' 48. )' =
j,.
I
r'·
(<) y =
· I
l
sectdt +4 (d) )' =
1 -di - 3
I
!.
~·-·· CO~tdt
ti}'
~9. y = 50.y=
i I
$Cn-1 tdt 6t. ;& •
63. )I' •
x•
SCC.\',
)l(rr) • - 3
)~0) • 4
6l. y' A SCC.<, )•(- 1) • 4
Expresse em termos de integrais as soluções dos problemas metros. Use o gráfico para re~ponder às perguntas a se..
de valor inicial nos exercícios 65- 68. guir. Justifique suas respostas.
d)l
y
65. ci.t: = ~c x. y (2) = 3
y =ji,r)
dy • r:-c-;
66. -;-
( (,\'
= v I + ·' ·· >i I)= - 2
tis
lo1. dt = f(t), s(to) = so
- X
dv
68. - • g(t). v{to) • vo
1
"
Aplicações
(a) Qual é a velocidade da partícula no instante t =5?
69. Fórmula da área para par.lbolas de Arquimcdcs
(b) A aceleração da partícula no instante t = 5 é positiva
Arquimedes (287-212 a.C.), inventor, engenheiro militar,
ou negativa?
m&Jico eo maior matemático dos tempos clássicos no mtm·
do ocidental, descobriu que a área sob um arco parabó!Jco é (c) Qual é a posição da partícula no instante 1 = 3?
dois terços da base vezes a altura. Esboce o arco parabólico (d) Em que instante, durante os primeiros 9 s, s tem o
y =h - (4hlb' )x'. sendo - b/2 S x S b/2, admitindo que h e b maior valor?
sejam positivos. Depois, use o cálculo para encontrar a área (c) Aproximadamente quando a ace1eraçâo é zero?
da região compreendida ent:rc o arco c o eixo x.
(0 Quando a partícula está se deslocando para a origem?
70. Receita a partir da receita margjnal Suponha que are- Eafastando-se da origem?'
ceita marginal de uma empresa pela fabricação e venda de (g) De que lado da origem a partlcula situa-se no ins-
batedeiras seja tante 1 = 9?
dr .,
- • 2 - 2/(x+ I)· 74. Suponha queg seja a função derivável apresentada no gráfi-
tb·
co a seguir e que a posição no instante 1 (segundos) de uma
onde r é medido em milhares de dólares c x em milhares partícula deslocando-se ao longo de um eixo coordenado
de unidades. Quanto dinheiro a companhia deve esperar
de uma produção de .<= 3 mil batedeiras? Para descobrir, s= !.~~,) tlr
integre o rendimento marginal de x = Oa x = 3.
metros. Use o gráfico para responder às pergumas a se-
71. Custo a partir do custo marginal O custo marginal da
impressão de um póster quando x pôsteres s..:to impressos é
guir. Justifique suas respostas.
)'
----
de 1
ilr 2\/X 8 (7: 6.5)
(6: 6)
6
dólares. Determine c(lOO)- c( I), o custo para imprimir 4 )' • g(x)
os pósteres 2- 100.
72. (úmlinunçào do exercício 71.) Det<rrnine c(400) -
c(IOO), o custo para imprimir os pôsteres 101 - 400.
-6
Tirando conclusões sobre movimento a
(a) Qual é a velocidade da partícula em I= 3?
partir de gráficos
(b) A aceleração no instante t = 3 é positiva ou negativa?
73. Suponha que f seja a função derivá,·el mostrada no gráfico a (c) Qual é a posição da partícula no instante I =3?
seguire que a posição no instante t(segundos) de uma par- (d) Quando a partícula passa iPela origem?
tícula que se desloca ao longo do eixo das coordenadas seja
(c) Quando a aceleração é zero?
s = ].'/(.<) ''·' (f) Quando a partícula ""tá se afastando da origem? E
aproximando-se da origem?
398 Cálculo
(g} De que lado da origem a partícula situa ..se em t = 9? (d) h tem um máximo local em x = I.
(c) h tem um mínimo localemx= 1.
lim - I[' 1
-
4
t '-,/t
lim -I
h-0 1I 1'••
X
f ( t) dt
78. Octermi.nc./(4) se J
: cos j(t)dt = .< rrx. 11x+-b _sen (.l' +h)l - sen x
CO$ /dt- (6)
II X I
79. Determine a lincarização de
9 O lado direito da Equação (6) é a razào incrementai para
f (x) = 2 -
J, x+l
- - <lt
I + I a derivada do seno c cspcFJmos que seu limite, quando
h -i' O, seja cos x.
cmx = I. Trace o gráfico de cos x para - n s x s 2n. Depois, se possl-
80. Dctcnninc a linearização de vel. use uma cor diferente e trace o gráfico do lado direito
da Equação (6) em função de x para /1 = 2; I; 0,5 e 0,1.
g (x ) • 3 +i" sc.:(t - l) <it Veja como as últimas curvas convergem para o gráfico de
cosseno quando h -+ O.
Cl\1 .t = ). 34. Repita o Exercício 83 paraj(t) = 3t' . O que e
SI . Suponha que f tenha uma derivada positiva para todos os D
valores de x e quc./(1) =O. Qual das afirmações a seguir
deve ser verdadeira para esta função?
Trace o gráfico de j(x) =3x' para - I S x S I. Então trace o
g(.r) a [ ' f (t ) dt gráfico do quociente ((x + h)' - x')lh em função de x para
h = I; 0,5; 0,2 c O, I. Veja como as últimas curvas com•cr-
Justifique suas respostas. gcm para o gráfico de 3x' quando h -+O.
(a) g é uma função derivável de x.
(b) gé uma função contínua de x. , .USAND O O COMPUTADO R
(c) O gráfico de g tem uma tangente hori1.ontal em x = I.
(d) g tem um máximo local em x -= I . Nos exercícios 85-88. seja F(x) = J: f(t) dt para a função
(e) gtemumminimo localemx = I. especificada f e o intervalo la, b). Use um SAC para executar
os passos a seguir c responda às questões propostas.
(f) O gráfico de g tem um ponto de inflexão em x = I.
(a) Faça um gráfico das funções f c F juntas ao longo de
(g) O gráfico de dgldx cruza o eixo x em x = I.
[a, b].
82. Suponha que [tenha uma derivada negativa para todos os (b) Resolva a equação F'(x) = O. O q_ue se pode afirmar
valores de xeque }(I) = O. QuaJ das afirmações a seguir
sobre os gráficos de f c F nos pontos onde F'(x) =O?
deve ser verdadeira para esta função?
Sua observação está baseada na parte 1 do teorema
fundamental e também nas informações fornecidas
fi(X) • [ ' j (t) dt
pela derivada? Explique sua resposta.
onde f'(x) =O? Sua observação está baseada na parte I (d) Usando a informação dos itens (a) a (c), esboce y =
do teorema fundamental? Explique sua resposta. I'(x) ao longo de seu domínio. Depois trace o gráfico
de I'(x) em seu SAC para apoiar seu esboço.
85. Jlx) = x' - 4x' + 3x, [0, 4)
89. a • I. u(x) • x 2, / (.r) • VI - x 2
86 . .Jlx) = 2x'- 17>J + 46x'- 43x + 12, [o.~] 90. a = O, u(x) = x 2• f (x ) = v'i""="?
X
87. Jl.<) = sen 2x cos _, [O, 2n) 91. a • O, u~r) = I - x. / (.r) = x 2 - 2r- 3
3
88 . .Jlx) = x cos nx, (O, 2n) 92. a = O, u(x) • I - x2• f (x) • x2 - lr - 3
Nos exercícios 89-92, seja F(x) = j,"'df(t) dt para a, u, f Nos exercícios 93 e 94, pressuponha que f seja contínua e
u(x) seja duplamente derivável.
cspecilicados. Use uro SAC para cxecutat os passos a seguir e
responder às questões propostas.
93. Calcule -d
dx .,
j '")f(t) dt e verofique
. sua resposta usando
(a) Determine o domlnio de F.
(b) Calcule F'(x) e de!ermine suas raízes. Ao longo de umSAC.
que intervalos F é crescente? E decre-scente? d2
(c) Calcule F"(x) e determine sua raiz. Identifique os ex·
94. Calcule '7'1'
1
<X
j' lli,.r)
f(t) dt c verifique sua resposta usando
Essa mesma equação, de outro ponto de vísta, diz que •t'' 1/(11 + 1) é uma
das primitivas da função u"(duldx). Portanto,
f ( dll)
u" -tlx cix :::
11"+1
-
n+l
-+C
f li" tlu
f
UIJ+ I
u"du c;:--
11+1
+C (n"' - l,,qualquernúmero). (1)
Para derivar a Equação (I), supusemos que 11 era uma .função derivável da
variável x, mas o nome da variável não importa e, portanto, não aparece na fór-
mula finaL Poderíamos ter representado a variável com 6, t, you qualquer outra
letra. A Equação (I) diz que se pudcrmoscalcular uma integral na fom>a
= fu• f2 clu
u <l/l)t 1 I ntC{:f\:. 1,1~:u1(1o o:
= t<' + y')3/Z +c
Capftufo 5 Integração 401
lf = 4 Vii. ("")
di "'
SCJ:I u • 4r - I.
du/Jr • -'
('()m ., 1 ·J ,, rf..:-0\\!, a
- tfu•ll du inlc~r:tlest:i:l$!,flr.l
JI.J lbnnJ·p:.drlo.
I uJ/2 lnh:gn:.u!>:lnJ,, ;a
= -·-+C 1'4U:1çl~l f Il cum
4 3/ 2
lt = 1/2
= iu 312 +C
- l(4i - 1) 312
6
+c
f J (g(x))g'(x) dt = f/(.,)du
= f(g(x))·g'(x). '""'r ~ I
= f!(u)du r I
A regra da substituição fornece o seguinte método para calcular a integral
f J (g(x))g'(x) dt
f f(u ) du
2. Integre em relação a u.
3. Troque 11 por g(x) no rcsullado.
402 Cllculo
-tf cosudu
('om ~)i 1."7) :'a frçmc. ll intc.-gro1
c-.t;i :tJ,t•l\r.i na tlwm:t·p..~drld
I lntcg~cm n:bç5o
= 7~nu+C o u ( T:~b<Ja.J.1).
-tsen (70 + 5) +C
Podemos comprovar essa solução derivando e verificando se. assim,
obtemos a função cos (79 + 5).
f x2eT' dx = f e·" • x2 dx
~ja, • ,\~.
=f e" · !du du = '\~ 1 dr.
n J:Hdu -= .(.! d:t·
= tfe"<iu
:;;;; leu + C
3
= -I e-<' +C 1
Truque tJ por x •
3
IIUI.'I:'!tc em rutac;Jo a u
fn)o.{uc 11 pnr t••,
f x-
2
ln x ·' (1,\' :c: f -21nx
X- t lX Rçt:.r.t d:il (I(~IC~K:i..,~;!io
p;mtJ()r:u'itnm..
=f 21n .r ·fd.r
f-- 1
cos2 2<
d.r = fscc 2x tlr 2
= tf SJ:C2 11 t/u
I
= 2 tgu +C
li = !\
I . Substitua u = i + 1.
f ~
2ztlz =f du 11 1/l
ScjatJ c :!+ I.
dli = ~d:
= fu- 113du
112/l
e 2/ 3 + C
= 1 11 2/3 + c
2
= f (z2 + I )2/l +C
404 Cálculo
~o:j31t ~-
/(J ,:: + L 'uldll • 2:rl:
T mqnl! 11 por C :~ + I )1 1
15XEMPLO 9
~" t '"=•- 1~vs~\
(a)
f sen2x dx = f l -cos2x <i<
2
(b)
f 2
cosxdx • fl+cos2r clr
=='+sen2r +C
2
C'l~) no h..:m ( :l), m:~
2 4 a'Jt1 unu mud:mç.t d~! :-ill:al.
)'
EXEMPLO 10 ,\,·cnsoba cur\'a y= scn' x
J\ Figura 5.24 mostra o gráfico de g(x) - scn 2 :.: no longo do intcrvnlo
(O, 2rr(. Determine
(a) a integral definida deg(x) em (O, 2rr(.
(b) a área entre o gráfico da função e o eixo x em (O. 2rr(.
SOLUÇAO
(a) De acordo com o Exemplo 7(a), a integral definida é
2
( "sen2x<lt
}o e
[X
'i - - 4-
2
SCO 2t ] " [2rr
SCil 4rr ]
o • T - - -4-
~ [11 - O] - [O - 0) = IT.
FIGURA 5.24 A área sob a curva (b) A função sen' x é não negativa, portanto a área é igual à integral defi-
y= scn' xaolongode (O, 2rr( éíguala nida. ou Tr.
rr unidades quadradas (Exemplo 10).
Capitulo 5 Integração 405
21'rmx
=- "-
Como podemos ver na Figura 5.25, o valor médio da voltagem ao lon-
go de um ciclo inte.iro é zero. (Veja também o Exercício 69.) Se medirmos
a voltagem con'l um galvanómetro·pad('ão. de bobiJla móvel. o medidor
deverá indicar zero.
Para medir a voltagem efetivamente. usamos um instrumento que
mede a raiz quadrada do valor médio do quadrado da voltagem. isto é
V.., = ~(V 1 ),
O subscrito ..'rms" quer dizer .. root mcan &quare' (rair. da média qua ~
drática). Como o valor médio de V' = (V~l' scn' 120rrt ao longo de um
ciclo é
2
Z) _ I {'/""( )' , 2 _ (V.,., )
( V M - (I/ 60) _
0
lo v=, scn J:20Jftclt- 2
f~cos(+- J;'V~t/1/
Calcule as integrais indefinidas nos exercícios 1-12 usando
as substituições dadas para reduzir as integrais à forma-p<\drâo. 33. t)tlt 34. f
I Oscn 2 9
I. f scnl\'dr, u = 3.\' 2. /xsen(2x2)<1.\'. u = 2\' 2 3:<. f <•' + 2< 2- Ss + 5)(3s' + 4s- S)tl.>
4. /(•- cos1) 2
senidJ, u = 1 -cosf 38. f.•'\f.,Z+ I dt J9. f (cos .<) •'"'' fi<
; .f 28(7x - 2)-> dr. 11 = 1x - 2 40. f (sen 20) e>«~• dO 41. f Y.;~-V. scc'(ev; + l )d•·
Ve?h-
·'"- I
1
1
dO
10.
f _,.I2 cos"'· (X
' ) dx. r~=- x
I
. f v5x+8
1/y tly
12 d.r
1:<. f ~ds
5s + 4
16. f (2
3tlr
-.r)'
a integral passo a passo. usando uma primeira substituição para
simplific.nr um pouco a integrnl e depois outro po.rn simplificar
f + (I + Vx) 3 .. j 18 tg'xscc' xd
19. Vx(
x I I vxldr
x)
20.
f . ,-
vx
tlr O>. > •
(2+ tg x)'
X
2t. f cos (3< + 4) dz 22. J 1gl.t scc1 x <Lt· (a) 11 =tg x seguida por u = u' e depois por w =2 + I)
11 =tg' x seguida por u =2 + u
n. j tgxdx 24. J tg7Íseczf<l\'
(b)
(c) 11 = 2 + tg' x
25.
f '(''íi - )'
,.~ 1 dr 26. jr• (1 - ~~)' dr 56. j~l +sen'(x-l)sen (x - l)cos(x - l)dx
(a) 11 = x- I, seguida por u = scn u e depois por w = I + .f
27. fx 'l' sen ~·'" + I) tlr 28. fx'fl scn (.r l/3 - 8) tlr
(b) ll=scn (x-l),seguidaporu= I +u'
Capftufo 5 lnte9ração 407
_f l)co> V3(2r 1) 2 + 6
=u2 + c l = scn 2 x + c.
f
(2r-
:-7.
V3(2r I)' + 6
<Ir
(b) 2sen.vcos.'( d\' =f - 2u du u • cos.t.
f v'
!<N. scn Vo
ocos' Võ
<10 = - u2 + c~ =- cos2 .\' + c~
(<:) /2se-n xcosxdr ~ f sen 1.rdx 2s..·.n xoosx • sen l t
cos2.r +C
• - - 2- '
Problemas de valor inicial Poderiam as três integrações estar corretas? Justifique sua
Resolva os problemas de valor inicial nos exercícios 59-64. resposta.
dy
60. d.r ~ 4x (.r 2
+ sr'''· y(O) ~ O
f sccZ- x tgxtt't = ju(/u =
1
~
2
+ C= t~ x + C
A substituição u = sec x re.sulta em
61 . ds
dt = 8scn
2 (1 + ~)
12 . s(O) = 8 2
+ C= -sce'
dr
62. dO o). r( f
= 3 cos·, ("'4 - O)=
f sec 2 xtgxd't =
f udu
u
=T 2
<
-· + C
66. A aceleração de uma partícula em movimento de um lado {b) O circuito que faz seu fomo elétrico funcionar é pa·
para outro em uma reta é a= d 1s!dt1 = rf! cos rrt rnts2 para dronizado para 240 vohs r.ms. Qual é o valor do pico
qualquer 1. Se s = Oe v=8 mts quando 1= O, determines de voltagem pcrmjssívd?
quando 1= I s. (c) Mostre que
( Vn~J:•Y
Teoria c exemplos !. 1/f:l.t l, 2 ? -
(Vm:~x) scn 1-0tudt-
120
Fórmula de substituição
Na CórmuJa a seguir, os limites de integração muda~n q.uando a variável de
integr:Jç:lo é mt.u kab p-or ~~·h~titt.tição .
1 11
/(g(x)) •g'(x) dx ;
1 g(b)
•"')
/(11) d11
Para usar a fórmuht, faça a mesma substituição 11 = g(x) e d11 = g'(x) dx que
voe~ usaria para calcular a integral indefinida correspondente. Depois integre
a integral transformada em relação a 11 desde o valor g(n) (aquele que u tem
em x = a) até o valor g(b) (aquele que 11 tem em x = b).
f 3x
2
W+'l tlr = f Vii d11
= 1 11)/2 +
3
c
= ~ (x 3 + 1) 312 +C
Capitulo S Integração 409
1 1
1 I
3x 2 W+J dt = f<x 3 + 1) 312]
-1
Uw :t intt"grJI h.,~m"(:n~o·Ofl l r.id:t
e{\m hmi1c<. de i rue~-'~' pJI':l \ ,
(n)
loln l
el:cdl: = 1''8o
e 14 • -I du
3
11 1f. 3I df~ - tiL UI O) •
11''8
= :::.
J o
e11du
I
• 3 e" o
]'"s
a -I (8 - I] a
7
-
3 3
----_-,L,-----0~----~.L----+x
(b) r tg
1f/
.1-tr/4
4
X dx = 1"/'~~ :~
- lf/4
dx
11 = (0\;f. lfll = - S4:t1 -~dt
(a)
{ Vl/2 du Qn;nwk1 '" - n;4. u • \Í'J./2
= )Vi/2 u Qu.111do~ nto~. , V'l/'2
vm
luI
lVl/2 • O
)'
= - In
1"•
j(x) dr = 1~° j(x) <Lr + {"f(x ) dt
h
"-'-~rJ tl:a ollith id.1dt: ror:~
iiUCJ;t:;liS l.kli nid;).'$
410 Cálculo
{" {"
)' e l o f( - u) du + l o fix) dt
Cun-:t superior
y~J(x) ..----~ {" {" f Cp.w_ l<>r~
= lo f (u) du + lo f(x) dt ft-11) - }iiiJ
{"
= 2l o j(x) tlr
A prova da parte (b) é totalmente análoga, c você terá de apresentá-la
no Exercício 114.
FIGURA 5.27 A região entre as As assertivas do Teorema 7 pcrmanecém verdadeiras quando fê uma Cunção
curvas y ~ Jl.x) e y ~ g(x) e as retas integrâvd {c não qutmdo tem a propriedade mais rorte de ser contínua)J mas a pro·
x = aex:b. va é um pouco mais difidl. por isso é melhor deixá·la para um curso avançado.
1:(.< 4.<
4
-
1
+ 6)tl< = 21\,•- 4x + 6)dt2
= 2 [·~ - 5 + ~< J:
X }
l' IGURA 5 .28 Fazemos uma aproxi-
mação dividindo a região com retân- = 2 (32 - 32 + 12) = 232
gulos perpendiculare-s ao eixo x. 5 3 15
A=
IIPI-ot.:"f
.
lim ">' [f(c,) - g(ct)l ó.tt = !.''
(r
[f(x) - g(x)) <l.r
(x + I )(x - 2) =O
X= -I ,
Integração em relação a y
Se as curvas que fonnam as fronteiras de uma região são descritas por
funçõe-s de y, os retângulos de aproximação são horizontais, e não verticais) e
a fórmula básica tem y no lugar dt x.
Para regiões como estas
y
Capitulo 5 Integração 413
use a fórmula
A= f'JJ(y)- g(y)[ dy
EXEMPI.O 6
)'
y
Combinando integrais com fórmulas da geometria
Combinar cálculo e geometria pode ajudar a c:leternúnar uma área mais
rapidamente.
)' • X- Z
Arca.= 2
EXEl\11'L0 7 A árca da região do Exemplo 5 encontrada mais rapi~
~--~~~==~2==~L-.,
4 damente
Área= J.'.,Pdx-~(2)(2)
= !x'" ]' - 2
3 o
10
= !.(8)-0- 2=
3 3
CONCLUSÃO cX'fRAfnA DOS EXEMPLOS S A 7 As vezes é mais fácil
determinar a área entre duas curvas integrando em rdaç.âo- a y. e não a x. A1ém
disso, uma combinação entre geometria e cákulo também pode ajudar. Após
esboçar a região, reflita alguns instantes sobre o melhor ca.minho a seguir.
Exercícios 5.6
Calculando integrais definidas
Use a fórmula de substituição do Teorema 6 para calcular
11 4
as integrais nos exerdcios 1-46. 19. [ 5(5- 4c:ost)lf-'sentdt 20. 1 tr/ ( 1 - sen2t).,r. eos2tdt
2. (a) J.'r~ dr
, ,, (b) 1' Vi""="?
r tir 22. J.'<)'J + 6y' - 12y + 9)"'' ' (y 2
+ 4y - 4) tfy
!.·' (b)1°
•I
~ _,, ( +)
.1. (a) 1g.r soe' .r dr
-•/4
1g.r secl.rdr
4. (a)
!. 3 cos: x scn :r: til· (b)
1
26.
J.',, ( I + e""'•)cosec 2 0dll
1.-V.
28.
!. I
4 senO
4 cosO dO
6. (a)
!. 1(1 2 + I ) 1il d1 (b) 1(1' + 1)1/l <il
30. /
4
_!f!_
1'' s
}2 x ln s
7. (a)
I (4
r
+I'2)·
,tlr (b) J.' (4 +Srr 2 )2
dr
32. [
,.
- ~
.dx
8. (a)
r. tOv'ii du (b) 1' IOv'ii 2 du
.
• co<g1dr
,, f'
2.vvln.r
. (I + u 312)2 1 (I
10 "''
+ u)Jl) H.
f.
!. !.''"
9. (a) v, - ~
"'' "·' (b) * r-r-:--; 1•i.'(
vxa +I v7 V .< '+ I 36. 6 1g 3x <l.r
1.",..
tO. (a)
1
. ~dr
\')
(b)1°Vx'.r'+ 9 dx 14
coscc2 x dx •
/.
.,. Vx4 +9 1 38.
/6 I + (colg.r)·
11 . (a)
!. ( I - oos)l)scn31dl
,.
(b)J.' ' ' <t - cosJ/)scn J1d1
40
' 1 1 1(~
4 til
+ ln2 1)
12. (a)[. 11
(2 + 1g~)sccl~d/ (b)1'~'(2 + 1s.L) sec2L,il
•11 2 2 ' IÍZ!' - ~
<is
14. (l\)1o
V4 + 3senz
scn w ~ dw
-:r(1. (3 + 2 cos w}"
·•
(b)/.rr/2
V4 + 3senz
scn w
(3 + 2cos w)·
~ dw
44.
1 Z/'liÍ
. r-;"""""7
2
X V .r - I
1'
·v2Jl dy
Área y
) ' • ( I -cou)~x
~~------+----+x
o
~9. ~o .
X
1 y • ~Cros.t>úenCif+IUtn.t))
y
_, • :<6. 57.
y ,.
_, .<
X
.<
51. ~2 .
)' y
Y• 4scc2, y 3; -2x"
-2
2
58. y
X
o
, . -4stn:l
o 2 •
-· 59. 60.
kl.
+
) y
105. Determine a área da região no primeiro quadrante limi ~ 11 O. A afinnação a seguir é verdadeira sempre, às vezes ou nun-
tada à esquerda pelo eixo y, abaixo pela reta y = x/4. ad~ ca? A área da região entre os gráficos das funções contínuas
ma e à esquerda pela curva y = I=..[; e acima e :i direita = =
y fi.x) e y g(x) e as retas vert:icais x = a ex= b (a< b) é
pela curva y = 2/ ./X. j)f(x)-g(:<))dx
106. Determine a área da região no primeiro quadrante limita~ Justifique sua resposta.
da â esquerda pelo eixo y, abaixo pela curva x = 2.jY, aci·
ma e à esquerda pela cun'll x = (y- 1) 2 c achna c à direita
pela reta x = 3- y. Teoria e exemplos
)'
I 11. Suponha que F(x) seja uma primiti"a de j(x) = (sen x)lx,
x > O. Expresse
em função de F.
112. Mostre que. se/é contínua, então
1
107. A figura abaixo mostra o triângulo AOC inscrito na regíão J.'f(x)dx = /. /(1 - x)d<
que vai da parábola y = x' até a reta y = •'· Determine o
limite da raz.:io entre a área do triângulo e a área da região 113. Suponha que
parabó1ica quando a tende a zero.
/.'/(.<) dr = 3
)"
Detennine
l/(.r)d.Y
unidades quadradas. Determine a área entre as curvas y = (b) Teste o resultado do item (~) com fi.x) = sen x e a = tr/2.
fi.x) e y = 2fi.x) de x =a até x = b.
115. Se fé uma função contínua, dctermiJlCo valor da integral
109. Quais das integrais a seguir, se houver alguma, serve para
• f(.r ) dr
calcular a área da região sombreada mostrada a seguir? Jus~
tifiquc sua resposta.
1
= !. /(.r) + f(a - .r)
-· -· positivos x e y,
Questões de revisão
1. Como você poderia eventualmente eslimar grandezas 8. Descreva as regras para se trabalhar com integrais defini-
como distância percorrida, área, volume c valor médio das (Tabela 5.3). Exemplifique.
usando somas tiniras? Por que você faria isso?
9. O que é o teorema fundamental do cálculo? Por que ele
2. O que é a notação sigma? Que vantagens ela oferece? é tão importante? Ilustre cada parte! do teorema com
Exemplifique. um exemplo.
3. O que é uma soma de Riemann? Por que você poderia I O. Como o teorema fundamental fornece solução para um
considerar esse tipo de soma? problema de valor inicial dytdx = j{x), )'(...-.) = y0 quandof
é continua?
4. O que é a oo.rma de partição de um intervalo fechado?
11. Como a integração por substituição está rolacionada com
5. O que é a integral definida de uma funçãof em um inter·
a regra da cadeia?
valo fechado [li, bj1 Quando você pode ter ccrteU> de que
ela existe? 12. Como voe~ poderia evcntuaJmcnte calcular integrais in-
definidas por substituição? Exemplifique.
6. Qual é a relação entre integrais definidas c área? Descreva
algumas O\Jtras interpretações sobre integrais definidas. 13. Como o método da substituição tunciona para integrais
7. O que é o valor médio de uma funçào integrável ao longo definidas? Exemplifique.
de um intervalo fechado? A função necessariamente as.su~ 14. Como você define c calcula a área de uma região entre os
me esse valor médio? Explique. gráficos de duas funções contínuas? Exemplifique.
Capftufo 5 lnte9ração 419
Exercícios práticos
~ zo
Somas finitas e estimativas 4. Suponha que :E "• =Oc L b, = 7. Determine os valores de
1. A figura a seguir mostra o gráfico da velocidade (em pés/s)
,. "' + b,.)
de um foguete experimental nos prin1ciros 8 segundos após
(a) ">' 3o,
t.:l
(bJ L<••
'"'
o lançamento. O foguete é acelerado para cima nos dois se·
gundos inídais c depois plana até alcançar sua ah\Jra máxi·
(c) L,. (I-- -2h>)
4• 1 2 7
(dJ "' 2>
L<••-
,.,
rnttcmt=8s.
integrais definidas
Nos exercícios 5-S. expresse cada lirnite como uma inte·
gral definida. Depois calcule a integral pa.ra encontrar o valor
do limite. Em cada caso. Pé uma partição do intervalo dado e
os n(m1eros c1são escolhidos a parlir dos subintervalos de P.
•
5. lim ')' (2c1 - Ir '" A.r., onde Pé uma pa(tição de )I, 5)
VIl-Ot.:l
•
6. lim Lc.Cc,'
n - o.. , - IJ''' Ax,, ondePéumapartiçãode[I,Jj
1' {'
2. (a) A figura a seguir mostra a velocidade (em mls) de um
corpo que se desloca ao longo do eixos durante um inter· (a) / (x)<lr (h)} , f(x)<lr
valo de tempo de t =O até I= lOs. Aproximadamente que
distância o corpo percorreu durante esses lO segundos? (c) 1- 1
g(x) <ir (d) 1:( -1rg(x)) d.r
(b) Esboce o gráfico da posição s do corpo em função de
1 para Os 1 :s lO admitindo s(O) =O. (c) E (/(.r) ; g(x)) tlr
5+ -r- 1\ - 1- 10. Se J:
/(x) d.r = n. J:
7g(x) tb: = 7<
termine os valores a seguir.
j~ g(x) dx = 2. de·
3
+. ~ ~
+
~f
+ \ (a) J.'g(x ) dr (u) j'g(x) tlr
f.' ViJ~r)
I+ V..._
.t- T f-1
(c) 1 °/ (.r) tLr (cl) tlr
10 10
3. Suponha que ~;a, = -2e :E b, =2~ Determineo,oalorde Are a
to Ot ,. Nos exercícios 11-14. determine a área total da região
(a) ')' - f.j<b, - 3t1t) compreendida entre o gráfico de f e o eixo x.
,.
(h)
(.:14
(c)
..
L,("' +b, - I) <d> L.•(5-2 - b,)
!•I
11. f(x) • .r2 - 4x + 3. O :s .r :s 3
12. /(.r ) = I - (.r 2/ 4), -2 :S .r :S 3
snow
420 Cálculo
13. /(x) = 5 - Sx>~', -I :S: X :S: 8 34. {a ) Demonstre que a área entre a cur va y = Ilx e o eixo
1~. j(x) =I - VX. 0 S X S 4 x de x = 10 a x = 20 é a mes ma ql!le entre a curva e o
eíxoxdex = l atéx = 2.
Dct~rminc ::\S áreas das resiõ.cs eômprccndidas cmtre 3'
(b) Dcmonstrequcaárcacntreacurvay = 1/xcocíxox,
curvas e as retas nos exercícios J5- 26.
de ka a kb. é a mesma que a área Cl'ltre a c.urva e o CÍ.'<O
t~. )' • .\', y • 1/.'( 1• .r • 2
xdex=a atéx =b(O < a < b, k > O).
16. y = x. y = 1/ VX. X = 2
l 7. \IX+ Vy = I. x = O, )' = 0
Problemas de valor inicial
35. Mostre que y+x'
inicial
+ f,' -dt
1
t
t
resolve o problema de ""lor
d ly I
- 1 = 2- - 2 · .v'( I)= 3, y( l ) =I
ilx .r '
-dy •
3H. d v 2 -scn·' x , y(-1)•2
33. Á.re.a Determine a área entre a curva y:;: 2(ln x)lx c o 47. I (I - ~)(I + ~) dl ~8. FI +:~ 2
- I
til
cixox1dcx= lax=c.
SDQW
Capitulo 5 Integração 4 21
f Vi f ,.,,
49. scn (2t'fl ) dt ;o. sçç()tgO V I + sec()dO 89. / OSCc .n g.Hl\"
1- tl
90.
1,, eoseczeotgzdz
!. . 21
f
tg (lnv) . $
J-Jnl
J."'
57. - , - - dt
I 25 -
S8.
f ~coscc ( 1
v
1
du 99.
!. c'(3c' + I )- l/2 dr 100.
'
e•(e• - 1)112 <10
S9.
f (lnxr '
- ..- <lY 60. + lnJ·)dr
101. j ' l
r<
. • + 71nxr '" llv 102.
J' (In (v+ I))'
v + 1 dv
6'>
··
f 2+(.v -1 )2
IL< 66
.
f d.v
I + (3x + 1)2 107. {' ~
J_, 4 + 3r
4.v
2
•os. } r~
1/5
v;J + ,_
V4 - 25.r2
67. f ilr du
f
(2v - I)Y(2< - 1)2 - 4 109.
f '
y Y4y 2 - I
I IO. J
y\ly' -
24dy
16
68
·
d.r
(.v + 3)Y(.v + 3) 2 - 25 111 . "' b•IY9dyy-• -
jvm 11 2
1
--.16!..;; dy
77. j'.tVt
.! !. .
I
78. j ' (I + v'ü) 'fl
•r
V Il
du
115. Seja fuma função deri,•âvel em )a, b ). No Capítulo 2,
definimos a taxa média de variação de f ao longo de
/ (b) - f(a) .
b = valor médtos de f em (a, bJ
11
1',
de 13 segundos, também abre o pám-qucdas. Ambos os
12.1. y = -,-I - dl pára-quedistas descem a 16 pés/s com seus pára-quedas
"";r l + l aberros. Admita que os pám-quedistas caiam livremente
v.
t26. y =
f..,. tn {1 2 + l)dt
r.
(sem resistência significativa do ar) antes que os pâra-que-
das se abram.
128.y=
!.
i('x
e'' tlt (a) Em que al1i1ude o pára·quedas de A se abre?
(b) Em que altitude o pára·quedas de B se abre?
(c) Qual pára-quedista aterrissa primeiro?
Teoria e exemplos
Estoque diário médio
129. ~ verdade que qualquer função y = j(x)derivãvel em Ja, b]
é ela mesma a derivada de alguma função em [a, b]? Justifi· O valor médio é usado na economia para estudar coisas
que sua resposta. como o estoque diário médio. Se /(1) é o número de rádios,
pneus, sapatos ou qualquer outro produto que uma empresa
130. Suponhaqucf(x)scja umaprimilivadc/(x) = .J1 + x' .
tenha no dia t (chamamos I de função estoque), o valor mé-
Expresse ~~ ,JI;7 dx em termos de F c justifique dio de I ao longo de um intervalo de tempo [O, 'f] é chamado
sua re-sposta. estoque diário médio da empresa para o período.
131. Determine dyldx se y = ~~ .J1 = t' dt. Explique as prin· Es1oquc diário médio= M(/) = .!.J'
T •
I(t) dt
cipais etapas do seu cálculo.
snow
Capitulo 5 Integração 423
Se IJ é o custo (em dólares) de estocagem de um item por típica para 14 dias é /(1) = 600 + 6001, OS I ,; 14. O custo
dia, o produto médio (I) · /1 é o custo diário médio de diário de cstocagem de cada caixa é de $ 0,04 por dia.
estocagcm para o período. Determine o estoque diário médio da Rich c o custo di-
ário médio de C-SlOcagem.
135. Como atacadista, a Tracey Burr Distribuidores (TBD)
recebe wn carregamento de 1.200 caixas de barras de 137. A Solon Container recebe 450 tambores com bolinhas
chocolate a cada 30 dias. A TBD vende o chocolate para plásticas a cada 30 dias. A fun.ção estoque (tambores dis-
varejista-s a uma taxa fixa e. 1 dias depois que um carre· ponivcis em função dos dias) é J(l) = 450 - 12/2. Deter-
gamento chega, seu estoque de caixas disponíveis é 1(1} = mine o estoque diârío médio. Se o custo de cstocagcm de
1.200 - 401, O,; 1 ,; 30. Qual é o estoque diário médio da um tambor é de S 0,02 por dia, determine o custo diário
TBD para 30 dias? Qual ser.\ o custo diário de estocagcm se médio de estocagcm.
o custo de estocagcm de uma caixa for de$ 0,03 por dia?
!38. A Mitchell Mailordcr recebe um carregamento de 600 cai-
136. A Rich Wholesale Foods, uma fábrica de biscoitos. ar- xas com meias esportivas a cada 60 dias. O número de
rnazcna suas caixas de biscoitos em um depósito refri- caixas disponíveis 1 dias depois de o carregan1ento chegar
gerado para serem embarcadas a cada 14 dias. A Rich é J(r} = 600- 20 .JíSi. Determine o estoque diário médio.
tenta manter 600 caixas de reserva para atender a even- Se o custo de cstocagem para uma caixa é de S 0,005 por
tuais picos de demanda, portanto uma função estoque dia, determine o custo di,\rio 1nédio de estocagctn.
Exercícios adicionais
Teoria e exemplos Mostre que d 2yttf.il é proporcional a y e determine a cons-
tante de proporcionalidade.
1 1
I. (;t) Se /. 7/(x) tlr e 7,/. / (x) tlr e 1'1 5. Determinej\4) se
(b)
1
Se /. / (x ) tlr = 4 c f (x) "= O. (a) J.'"j ( t) dt = .«OS"-'
J.' V/W tlr = V4 = 2? 6. Determine ./(11/2) a partir das informações a seguir:
i. f é positiva c continua.
Justifique suas respostas.
2 ii. A área sob acurvay = j(x) de x = Oatéx = a é
2. Suponhaquej J(x) t/x = 4, f ' f (.r ) tlx = 3. j 'g(.T) tLr = 2
-2 Jl -2 o:. a rr
Entre as afirmações a seguir há alguma verdadeira? Qual? 2 + 2scn a+ 2 oosn
7. No planoxy, a área da região compreendida entre o eixox,
(a) f'f(x) tl< = - 3 M j '(/(x) + g(x)) = 9
h ~ a curva y =j\x),j{x) ~ O, c as retasx = I ex = b são iguais a
(c) j(x) :i g(x) no intervalo -2 :i x S 5 ,/b' +I - .J2 para qualquer b > I. DetermineJtx).
8. Demons-tre que
3. Problema de valor inicial Mostre que
y • ã
'!.'
0
/(t) scn tl{x - t) dl
(Dica: Expresse a integral do lado direito da igualdade
resolve o problema de valor inicial
como a diferença entre duas integrais. Depois mostre que
d 2y tly os dois lados da equação têm a mesma derivada em rela·
-:;-;- + o'y = / (.•·), - = O e y = Oquando x = O
u.'( tl.r ção a.<}.
(Dica: sen (ax- at) = sen ax cos at- cos ax scn ai.)
9 . Determinando uma curva Determine a equação para
4. Proporcionalidade Suponha que x e y estejam relaciona- a curva, no plano xy, que passa pelo ponto (l, -I) se o
dos pela equação coeficiente angular em_, é sempre 3x' + 2.
x= I (//J.J'o Vi+4i1 JO. Removendo terra com uma pá Você arremessa corn
uma pá a terra do fundo de um buraco com velocidade
424 Cálculo
inicial de 32 pés/s. A terra deve ser atirada até I 7 pés aci~ O teorema fundame nta l se aplica às funções contínuas por
ma do ponto de de,scarga para cair fora do buraco. Essa part"' coma restrição esperada de que (dldx) { ' ft.t) de seja
velocidade é suficiente para tirar a terra ou seria melhor igual a j(x} somente nos valores de x em que f/ cÓntínua. Há
voe~ se abaixar! uma restrlç:to similar na regra de Lelbnlz, apresentada no úld 4
~~X
j(.r) = x1, O :s;.r < 2
{
- I, 2 S x S 3
=1-t§.- 1 =.!.2
2 3 6
·'
' t
L --+-
- -<f> - -4-1--+l X
o 2 3
)'
Limites
4
Determine os limites nos exercícios 19- 22.
3
19. lim_J.•~
h-1 1 -.1'2:
(l
20. fim
.r-*·
t/.'•g-
1(1
1
tdt
2
21. fim (- '-
"-• 11+l
-t _ I_ + ... -t
n+2 2,
_L)
y= l-x
__ .. !n (a''"+
22. , Hm elf" + · · · + e f•- l)ftt + enf•)
-I o 3
•.r
Aproximando somas finitas com
r •-1
-I ............. integrais
Em muitas aplicaçõe,s práticas de cálculo. as integrais são
FIGURA 5 .34 Funções contínuas por partes
usadas para aproximar somas finitas - o inverso do procedi-
como esta são integradas J>arte por parte.
Capitulo 5 Integração 425
mento usual de usar somas finitas para aproximar integra.is. 25. Seja}tx) uma função continua. Expresse
Por exernpl~ vamos estimar a soma das raizes quadradas dos
pómeiros 11 inteiros positivos, Ji +Ji + +..fn. A integral .~~ t.~U) + '(~) +· ·+ '(~) J
1
(c) lim--(1" +2" +3" + .....n" )
.... lfiS
nr2 211
"""'o1--'----!2--'----'--'------'--:--',---+ AJJ e scn 11
I 1t - I I
.t 2
n n - .-
Portanto, quando 11 for grande, s. ficará próximo de 2/3 e (b) Dctennine o limite de A. quando tt-+ oo. Essa resposta é
teremos coerente com o que você sabe sobre a área de um círculo?
28. Seja
Soma de raízes • Vi+ v'2 + ... +V, • s, ., m ~ ~,,a
(n - 1) 2
. + .!:.;..-;.;.:...
A tabela a seguir mostra qual precisão podemos esperar da - "'
aproximação.
Pata calcular lim,. ..... $10 demonstre que
N" Soma de rajz:es (2/3)11"' Erro relativo . I [(I)'
SIJ • jjii + (2)'
;; + ···+ ("
- -
,-, -I)')
lO 22,468 21,082 I ,386/22,468 ,. 6%
50 239,04 235,70 1,4% c interpreteS" como uma soma que aproxima a integral
100 671,46 666,67 0,7%
1.000 21.097 21.082 0,07% l' 2
x dt .
24. Reveja o Exercício 23. Calcule 30. Para qual x > O a seguinte igualdade é verdadeira;
x''' 1 ; (x" )'? justifique sua resposta.
lim ..!._(13 + 23 + 33 + · .. + n3)
,._.(10 u" 31. Determine/'(2) seJtx) = <f-'l e g(x) c j '- 1
' I +I
-, dt
426 Cálculo
32. (•) Determine df/dx se 36. A desigualdade de Napier Eis duas provas pictóricas
de que
/ (.r) = j c'. '>ln/
=,- til
1> > 11 > 0 = ! < lnb - lntl <!
b '' a a
(h) DeterminejtO).
Explique o que ocorre em cada caso.
(c) O que você conclui sobre o gráfico de f? Justifique sua
resposta. <•> y
3 (b) )'
::f--L----!--->x
o ll b
(a) Determineg(l).
(Fonte: Rogcr B. Nelson, College Mathemalics )oumal,
(b) Determine g(3). v. 24, n. 2, mar. 1993, p. 165.)
(c) Determine g(- 1).
(d) Determine todos os vaJores de x no intervalo aberto
Regra de Leibniz
(- 3, 4) em queg tem um máximo relativo.
(c) Escreva uma equação para a reta tangente ao gráfico Em aplicações práticas. às ve1.es encontramo.c; funções como
degemx= -I.
/(x) = {'' ( I + t) dt c
(() Determine a coordenada x de cada ponto de inflexão J~nx
do gráfico de g no intervalo aberto ( - 3. 4).
definidas por integrais que apre-sentam sirnultaneamente limi·
(g) Determine a imagem de g. t<.'S variáveis de integração superiores e inferiores. A primeira
34. Uma equação diferencial Demonstre que y = sen x + integra] pode ser avaliada diretamente. mas a segunda, não.
J:cos2t dt + I satisfaz simultaneamente as duas condi-
ções a seguir:
Entretant~ podemos determinar a derivada de qualquer uma
das integrais pela fórmula chamada regr• de Lcibniz.
i. y· =- -sen x + 2 sen 2x
Regra de Lcibniz
ii. y= I ey'= - 2quandox=n.
Se/forcontínua em {a. b) e se u(x) e ll(x) forem funções
35. Use a figura a seguir para mostrar qut deriváveis de x cujos valores situam-se em (al b]. então
)'
A Figura 5.35 permite uma interpretação geométrica dare·
grade Leibniz. Ela mostra um tapete de comprimento \lariàvcl
ftt) que está sendo enrolado à esquerda ao mesmo tempo x que
está sendo desenrolado à direita. (Nessa interpretação, o tempo
é .te não t). No instante x. o chão está coberto de u(x) até o(x).
A ta.xa duldx com que o tapete está sendo enrolado não precisa
ser a mesma taxa doidx com que ele está sendo desenrolado. Em
qualquer instante dado x, a área coberta pcl·o tapete é
snow
Capitulo 5 Integração 427
!."')
Para demonstrar a regra, faça que F seja uma primitiva de
A(x) = j(t) dt
"'') f em la, b). Depois
.C,)
!. >\<)
/ ( t) tlt = F(v(x) ) - /'(u(.r ))
-' '1,''')
1 llt/c)
(.'(
/ (l) t/1 = -d [ l'(v(x))- F(u(.r))
(,1\'
l
11
= F'( v(x))!!!!, - F'(u(.v)) t/
d;r dx
dv du
= j ( v(x )) - - f(u(x)) -:.
<l~ fl\
l'IGURA 5.35 Enrolando e desenrolando um tapete: uma
interpretação geométrica para a regra de l.cibn_iz: Use a regra de Leibniz para determinar as derivadas das
funções nos exercícios 37-44.
!. ' "'
d1l = j(v(x)) tlv _ j (u(.v)) tlu
dx dx tl< I : ,,,
37. j (x) a {' +dt 38. j(.<) = --
},,, ~:t 1- l
Com que taxa a área coberta está variando? No instante x, 2V,. i
fVr '
c'
A(x) está crescendo devido ao comprimcnto)tv(x)) do tapete
desenrolando vezes a taxa dvldx com que o tapete cs~á. sendo
.l9. g(y) •
1 v;
sen t 2 dt ~0. g (l') - - dt
desenrolado. Ou seja, A(x) está aumentando à taxa ~I. y = ( " In Vult 42. y= r '\%<
x lntdl
/ ( v(.<)) dv ..
Jrll ) v;
d.\'
Exercícios avançados
l. Dados os números reais a0• a 1, ••• , a, use o princípio da Parn cada inteiro positivo u. inscreva um polígono regu-
indução finita para mostrar que: lar de 11 lados no círculo de raio r. Mostre que o compri-
mento de um lado deste pollgono é I = 2r sen "'"·
f
/ •I
(a;- a1_,)=a,. - a 0
Calcule o perimelro deste polígono e mostre que seu li-
mite para 11 tendendo a infinito coindde com o compri-
A expressão anterior é chamada soma telescópica e será mento do círculo.
útil no tratamento das séries. 3. Uma genera1i7.ação do teorema da média para integrais.
2. Os gregos já usavam poligonais para aproximar o com- útil na estimativa de erros de •nétodos numéricos> é: ..se·
primento de curvas, como veremos na Seção 6.3. jamf c g funções continuas em la. b), com g(.<) ?. O parn
snow
428 Cálculo
todo x neste intervalo. Então. existe c: em (a, b) tal que 6. Se a função integrável f for periódica, de período p,
J.' f(x)g(x)dx = f(c) t g(x)dx.· isto é, j{x) = j{x+p) para todo x real, então a função
Demonstre-este resultado. o teorema ainda valeS(>s(x).!. o g(x) = J.''' f(t) dt será constante.
para todo x neste intervalo? E se não for feita nenhuma 7. Scféumafunç.'iocontinuacomj{.<) ?.0 para todo •.cm [n, b]
hipótese sobre o sinal de g? c/,' /(x) dx = Oentão fé identicamente nula em [a, b],ou
4. Uma generalização da inte-grabiJidade de funções conti~ seja.j{x) =O para todo x em la, b].
nuas em [a, b] é: "se f é limitada e continua em todos
S. Se f é uma função integrá,•el em la, b] com j{x)?,O para
os pontos de la, b], exceto em um número finito deles,
todo x em la, b] e /,• f(x)dx =O ent.fío f é identicamente
então f é imegrável em [a, b)': Como um exemplo desse
nula em la, b], ou ~eja, j{x) = O para todo x em la. b].
teorema, demonstre, a partir da definição de funç.âo inte·
(Sugestão: ver Exerdcio 4 acima.)
grável, que a função
9. Mostre que se f for uma função integrável par, então
O, se
a+b
X"lo-- J.' J.'
f(t)dt será fmpar e que se f for ímpar f(t) dt será
f(x)=
a+b
2
f
par. Se a > O, é verdade que se f for par f(t) dt será
I. se X"lo--
2 J:
ímpar e que se f for ímpar f(t) dt será par?
definida em (ti, bJ, é integrávcl. Quanto vale sua integral~ 10. ScjaG(x) = J:( sJ'.f(t) dt) ds, em que f tem uma derivada
Nos exerdcios 5 a 8 decida se a afirmação é verdadeira continua. Calcule G(O), G'(O), G"(O) e G"'(O).
ou falsa. Se for verdadeira, demonstre c se for falsa, diga por
1J. Determine uma função g contínua tal que g(x) = 1 + foA
quê.
tg(t) dt.
S. A funçãof(x)=f." ~dt+J.'-,--dt, para x >O, é
1
t+l •t+l 12 . Enconlrea área da região delimitada por .t e o, .t = TT/4,y=
constante. sen" x e y = cos1 x. (Sugestão: sen4 x = (sen: x) 1.)
MODULO MATHEMATICA·MAPI.F.
Curvatura de vigas
Estude diferentes formatos e curvaturas de vigas) determine sua dcnexão máxima, sua concavidade c pontos de innexão,
e interprete os resultados em termos da compressão c tensão da viga.
snow
;, X
Isso é uma soma de Ricmann pam a funçãoA(x) em (a, b). Espemmos que
as aprox_imações dessas somas melhorem à medida que as .normas de parti.ção
de (a, b) tendam a zero. Se levarmos em conta uma partição de (a, b) em 11
Essa definição se aplica sempre que A(x) for contínua. ou, de modo mais
genérico, quando ela for intcgrávcl. Para aplicar essa fórmula no cálculo do
A ba:sc dó cilindro V volume de um s61ido, siga cslcs passos.
é:. regi~o R(...:J.)
com área A(.'l't)
FORA OOESCALA
Calculanclo o volume de um sólido
FIGURA 6.4 A fatia fina do sólido I . Esboce o sólido e uma seção tramversal típica.
mostrada na Figura 6.3 é aproximada 2. Eucontre uma f6rnwla para A(x), a área de mna seção transversal
pelo sólido cilíndrico com base R(x, ) que típiea.
e
tem área A(x,) altura Ax, = x,-x,.,. 3. Encontre os limites de itltegmção.
4. /llt<>gre A(x) usando o teorema fundamental.
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 431
Companion
Wcbsítc EXEMPLO 2 Princip10 de Cnvulicri
mugr.lfi3 hht(lri,... O princípio do volume de Cavruieri diz que sólidos com mesma altura
c com áreas das seções transversais iguais em cada altura têm o mesmo vo·
BQil:.wcntura Cavalic-ri
(1598-1647) lume (Figuro 6.6). Isso se segue imediatamente à definição de volume, pois
a função área de s"'ão transversal A(x) e o interv-alo )a, b) são ig<1ais para
ambos os sólidos.
·~--
termine o volume da cunha.
1-/.
~ l esma ~rea de :-;~.,-ção
un.nswrs:-11 em (()dos OS nh'éiS
SOLUÇAO Desenhamos a cunha c esboçamos uma seção transver-
sal típica perpendicular ao eixo x (Figura 6.7). A seção transversal em x é
um retângulo de área
A(x) = (nltura)(largura) = (x)(2J9-x' )
V• lh >r[R{x})2 dx
l
'
''· )')1
/
/
------t---. .f
.t.\:r
V = 1 4
11'[R(x)f dx
=[ . .['-h - l jl dr
= [ [.r- 2'-h +
-.r 1] <LV
)'
"h
ot---!-----,'.---~
J-·'
(o) (b)
V ~ 1• 71[R(y)jl dy
4
= l r.(f.Y dy
=- 3r..
--
EXEMPLO 8 Revolução em torno de um eixo vertical
FIGURA 6.11 A região (a) c parte do Determine o volume do sólido obtido com a rotação, em torno da reta
sólido de revolução (b) do Exemplo 7. x = 3, da região compreendida entre a parábola x = yl + I e a reta x =3.
SOLUÇAO Desenhamos figuras mostrando a região, um raio típico
e o sólido gerado (Figura 6.12). O volume é
Y + I)
fl( y) a3 - (.r2
=2- y' ~'ll Vi
\12
y
(3. \12) V =
1 ~ .,.IR(y)Jl tly
V2
o S X - 2 - ,.:
Vi
= .,.
1 \li
[4 - 4y 2 + y'J tly
(a)
• r,4y --y3+-
4 y~ ]Vi
[ 3 5 -Vi
y ll(y) =2- y 1
641TVz
15
o 5 X
Sólidos de revolução: o método do anel
.r= y~ +I Se a região que giramos para gerar um sólido não Atíngir ou cruzar o
-Y2 eixo de revolução, o sólido resuhantc terá um orifício no meio (Figura 6.13).
As seções transversais perpendiculares ao eixo de revolução serão anéis (a
(b)
superfície circular sombreada na Figura 6.13), e não discos. As dimensões de
FIGU RA6. 12 Aregião(a)eosólidodc um anel típico são
re\•olução (b) do Exemplo 8. Raio externo: R(x) Raio interno: r(x)
Capítulo 6 Aplicações de ilitegrais definidas 435
:.lli:. J
A área do anel é
t\(x) =nfR(x)J' - n(r(x))1 =n([R(x))1 -(r(x})')
Conseqüentemente. de acordo com a definição de volume. temos
41 .c ,. .......
'I
• V= l'A(x)dx =l'n((R(x}J'- (r(x))' )dx
lido de revolução gerado aqui são anéis, não A região limítnda pela curva y = ~ + J e pela reta y = -:< + 3 giro can
torno do eixo>.: para gerar um sólido. Determine o volume do sólido.
discos, portanto a integrall' A(x)dx tem uma
fórmula ligeiramente diferente. SOLUÇÃO
I. Desenhe a região e esboce um segmento de reta que a atravesse
perpendicularrnente ao eixo de revolução (o segrncnto cinza da
)'
Figura 6.14).
2. Determine os raios interno e externo do anel que seria gerado pelo
segmento de reta se ele girasse em torno do ci.xo x juntamente com
R(.t) = - .rt + 3 a região. Esses raios são as distâncias dos extremos dos segmentos
ld•'+'
ao eixo de revolução (Figura 6.14).
Raio externo: R(x) = -x + 3
-y ., o AI\
Raio interno: r(x) = ;!- + I
lnh!o•aJo & 1 rJJ--.'( 3. Procure os Limites de integração determinando as abscissas dos
integrnção
pontos de interseção da curva com a reta na Figuro 6.14a.
(o)
x' + I= -X+ 3
x' +x - 2=0
(X+ 2)(x - I) = O
.~ = - 2, x = I
4. Calcule a integral do volume.
.~<i..Çfl~ 2 ~ ,_
>' t(.,•) = iy y
R(y) = Vj
~h R(y) • Vj
(2. 4)
4
~
c
!f
w
B y
.5 y • 2xou
-l! >'2
-!! ,\'=
t
B
.5
o
(n) l b)
= f"([v;J' [~n")'
= ... 1' (~· - )~') "' = ... ~: - ~·a = ~ 1T
Resumo
Em todos os quatro exemplos, independentemente de como á ârea da se·
ção transversal A(x) de uma fatia típica foi determinada. a definição de volume
J:
como a integral definida V= A(x)dx esteve no centro de nossos cálculos.
snow
Capítulo 6 Aplicações de ilitegraís definidas 437
Exercícios 6.1
Areas de seção transversal 2. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo x
em x =O ex = 4. As seções transversais perpendiculares
Nos exercícios 1 e 2, encontre uma fórmula para a área A(x) ao eixo x, entre esses planosJ vão da parábola )' =-[; à
das seções transversais do sólido perpendiculares ao eixo x. parábola y = -J;,
I. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo x {a) As seções transversais são discos circulares com diâ~
em x = -I e x = I. Em cada caso. as seções transversais
metros no plano xy.
perpendiculares ao eixo x. entre esses planos. vão do se-
micírculo y =-~h - x 1 ao semicírculo y::: ~-
(a) As seções transversais são discos circulares com diâ-
metros no plano xy.
y • 2 - .t !
438 Cálculo
5. O sólido situa·se entre planos perpendiculares ao eixo x l l. O sólido situa·se entre planos perpendiculares ao eixo x
em x = - I e x :: J. As seções transversais perpcndicu· em x = - I ex = I. As seções transvc1·sais perpendiculares
lares ao eixo x, entre esses planos, são quadrados cujas ao eixoxsão
base.s vào do semlcfrculo y = " -• - x·: ao semldrculo (a) círculos cujos diâmetros se estend.cm da curva à
y = JI-x'.
curvay= - IIJI+x'·
6. O sólido situa~se entre planos perpendiculares ao eixo
x em x = - I e x = J. As seções transversais perpendicu- (b) quadrados verticais cujos lados da base vão da curva
lares ao eixo x~ entre esses planos, são quadrados cujas y =- IIJI + x' à curvay= - 11 J1 + x' .
diagonais vão do semicírculo y = Jl-x'! ao semidrculo 12. O sólido situa·se entre planos perpendiculares ao eixo x
y = JI - .<'· em x =-../2 / 2 e x ; ./2/2. As seções transversais per·
pendiculares ao eixo x são
7. A base de um sólido é a região entre a curva y = 2../sen x
e o intervalo (0, 1r] no eixo x. As seções transversais per• (a) círculos cujos diâmetros se estendem do eixo x à curva
pcndiculares ao eixo x são y =21lfl-x' .
(a) triângulos eqüiláteros com bases que vão do eixo x à (b) quadrados cujas diagonais se estendem do eixo x t\
curva, como mostra a figura
curva )' = 2/l[l:7.
13. Um sólido torcido Um quadrado de comprimento de
lados situa-se em um plano perpendicular a uma reta L.
Um vértice do quadrado situa-se em L À medida que esse
quadrado percorre uma distância /1 ao longo de L, ele
faz uma revolução em torno de L para gerar uma colu-
na semelhante a um saca-rolhas com seções transversais
(b) quadrados com bases que vão do eixo x à curva. quadradas.
8. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo x (a) Determine o volume da coluna.
em x = - n/3 ex= n/3. As seções transversais perpendicu · (b) Qual será o volume se o quadrado .girar duas vezes em
Jares ao eixo x são vez de uma1)uslifique sua resposta.
(a) discos circulares com diâmetros que vão da curva y =
14. Princípío de Cavalieri Um sólido si.tua-sc entre planos
tg x à curva y = sec x. pcrpcndicuJares ao eixo x em x = O e x : 12. As seções
(b) qundrados cujas bases vão da curva y = tg x à curva y = transversais perpendiculares ao e.ixo x são discos circula·
sccx. rcs cujos diâmetros vão da reta y; .</2 à reta y ; x, como
mostra a figura a seguir. Explique por que o sólido tem
9. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo y o mesmo volume que um cone circular reto com raio da
em y o Oc y = 2. As seções transversais perpendiculares base 3 e altura 12.
ao eixo y são discos circulares com diâmetros que vão do
J
eixo y à parábola x ; ~5y'.
10. A base do sólido é o disco x' +I$ I. As scçõcstransvcr·
sais formadas por planos perpendiculares ao eixo y entre
y ; - I e y = I são triângulos retângulos isóscelescom um
cateto no disco.
1:\. Cm1omodocixox 16. Em1omodoei_x oy 35. A região no primeiro quadr~nte delimitada pelos ei ..
y , xos de coordenadas, pela reta y = 3 c pela curva x =
21./Y+i.
36. x=J2it(y'+l), x=O, y= l
o 4"
Volumes de sólidos de revolução (b) Taxas relacionadas A água cai em um aquário he·
misférico de raio 5 m a uma taxa de 0,2 m3/s. A que
51 , Oetcnninc o volurne do sóUdo obtido com a rotação da rc· taxa o nível de água no aquário aumentará quando a
gu\o lunllada por y = .JX c )l<!las retas y = 2 c .t = Oem torno água estiver com 4 melros de profundidade?
(a) docixox. 58. Volume de um cone Use cálculo para delcrminnr o volu·
(b) docixoy.
me de um cone cilíndrico reto de altura h e raio da base r.
y• I
52. Determine o volume do sólido obtido com a rotação da \" '1/i'+?
região triangular Limitada pelas retas)' = 2x, y c Oex .c l,
---1
cm1omo
(a) da reta x = I.
(b) da reta x =2.
........
:--------z
"'1....
I
v'3
.<
~r
(0, h) em torno
(a) docixox.
(b) do eixo y. h
• R
Teoria e aplicações
6 t. Projetando uma frigideira Você está projetando uma fri-
55. O volume de um toro O disco x'- +I S: a gira em torno1 gideira que terá o formato de uma tigela esférica com alças.
da reta x = b (b > a) para gerar um sólido com a forma de Experimentando em casa, você pe(cebeque conseguirá um
modelo com cerca de 3 I de capacidade se a profundidade
uma rosquinha c chamado toro. Oet·e nnine seu volume.
(Dica: 1: Ja 2
- l dy =na:12. pois é a área de um semi-
for de 9 em e se o raio da esfera for de 16 em. Para se cer-
tificar disso, você desenha a frigideira -como um sólido de
círculo de raio a.) revolução. como se vê na figura. e calcula seu volume com
uma integral. A rredondando pnra o inteiro mõlÍS próximo,
56. Volume de uma tigela Uma tigela tem um formato que
qual será o volume obtido em em' ? ( li = 1.000 em' .)
pode ser gerado pela revolução. em torno do eixo y, do
)' (c:m)
gráfico de y = :rl-12 entre y = Oey = 5.
(a) Determine o volume da tigela. x1 + y-'2 • 16"2 • 256
(b) Taxas relacionadas Se enchermos a tigela com
água a uma taxa constante de 3 unidade-s cúbicas
por segundo. a que taxa o nível de água na tigela au -
mentará quando a água estiver com 4 unidades de
profundidade?
57. Volume de uma tigela
(a) Uma tigela hemisférica de raio a contém água a uma
proftu'ldidade h. Detcrmi1'1C o volume de água na tigela.
Capitulo 6 Aplicaçóes de integrais definidas 441
0 ~6
\
------- y=c
.t (crn)
FIGURA 6.16 ~
64. Um tanque auxiliar para combustível
·'
Você está proje·
63. Max·min O arco y = sen x, Os; x S 1r gira em torno da tando um tanque auxiliar paro combustível que será co·
reta y =c, OS c S l para gerar o sólido da Figura 6.16. locado sob a ruselagem de um helicóptero para aumentar
( ~t) Determine o valor de c que minimiza. o volume do sua autonomia. Apôs algumas experiências na prancha de
sólido. Qual é o volume mínimo? desenho. você decide que o formato do tanque será como
a superfície obtida com a rotação, em torno do eixo x, da
(b) Que valor de c em (0, I ) maximizao volume do sólido?
curva y; I - (x'/16), -4 s x :5 4 (dimensões em pés).
(c) Desenhe o gráfico do volume do sólido em função
(a) Quantos pés cúbicos de combustível o tanque com-
n de '· primeiro para o s; c s 1 e depois em um domí·
portará (arredonde para o inteiro mais próximo)~
nio maior. O que acontece com o volume do sólido
(b) Um pé cúbico comporta 7.481 galões. Se o helicópte-
quando c sai de [O. I J? Fisicamente, isso tem sentido?
ro consome um galão a cada 2 milhas, quantas mllhas
Justifique suas respostas.
a mais ele poderá voar se o tanque for instalado (arre-
donde para o inteiro mais ;próximo)?
V= J: A(x)dx
onde A(x) é uma área de seção transversal intcgtável de Sdesde x =n até x =b.
Oblivcmos a área A(x) fatiando o sOl ido com um plano pcrpcnd_icular ao ctxo
x. Nesta scç-lo. usaremos a mesma definição de vo!tune, mas obteremos a área
fatiando o sólido de outra maneira. Agora, vamos usar cilindros circulares de
raios c.rcscentes, como se fossem moldes de biscoitos redondos, um ma.ior que
O Outro. r-atjarnos OSólido de cima para baiXO, perpendicularmente ao eixo Xi
estando o eixo do cilindro paralelo ao eixo y. O eixo vertical de cada cilindro
é sempre a mesma reta, mas o raio dos cilindros aumenta a cada fatia. Desse
modo, o sólido Sé fatiado em cascas cilíndricas finas de espessura constante,
que crescem de dentro para fora a partir de um eixo comum, como os anéis
observados no corte transversal das árvore-s. Se dC"Senrolarmos uma casca ci·
lindrica, veremos que seu volume é aproximadamente igua1 ao de uma fatia
retangular com área A(x) c espessura Ax. Isso nos permite aplicar, como antes,
a mesma definição do volume como uma integral. Antes de descrever C$Se mé-
todo de modo geral, vamos examinar um exemplo para visuaUz.á-lo melhor.
snow
442 Cálculo
-!,-+--.ir-+-!--+->-<
-2 -1 o 2 3
- I
Eixo de
n:\'oluç!io -2
xe- 1
(3)
45r.
= - 2-
,
1• 211(1 + x,.)
O método da casca
Suponha que a região delimitada pelo gráfico de uma função contínua não
negativa y =j(x) e o eixo x ao longo do intervalo fechado finito (a, b) fique
à direita da reta vertical x = L (Figura 6.20a). Pressupomos a ~ L, portanto a
reta vertical pode tocar a região. mas não atravessá· la. Geramos um sólidoS
girando essa região em torno da reta vertical L.
Seja P uma partição do intervalo (a, b] formada pelos seguintes pontos:
a = x0 < x1 < < x., = b. c seja Ct o ponto médio do k·ésímo subintervalo [xk.. ,,
x.~:l· Aproximamos a região da Figura 6.20a usando retângulos com base nessa
partição de [a, b). O retângulo típico para aproximação tem altura j(c, ) e lar·
gura axk = Xt - xk.. 1. Se esse retângulo for girado em torno da reta vertical x =
L, então uma casca será gerada, como mostra a Hg.u ra 6.20b. Uma fórmula da
geometria nos diz que o \'olumc da casca gerada ~lo retângulo é
snow
444 Cálculo
Eixo wttical
de re\'Oiuçlio
Allumdo
n:l!ins.ulo•/(ct)
-+1---::---,+-c--i:-x
,\' a- l. X~
(>) (b)
/)
a
1'
2'7l"(X - L)j(x) tLr
y•...;;.
Ahur:l
da ca,o;ca
lnter:a.lo de integ:l':'lç:io
(:() (b)
FIGURA 6.21 (a) A região, as dimensões da casca e o intervalo de integração do Exemplo 2. (b) A
casca gerada pelo segmento vertical da parte (a) com largura tu.
Como a variável espessura da casca é x, os Iimites de integração para a
fórmula da casca são a =Oe b =4 (Figura 6.21 ) . O volume é, portanto
V= J: 2n(raio da casca)(altura da casca) dx
4 - y2
Ahura cJ.;\ c.asca
=2rrJ:X"'dx=2'1f
[ I
~x'" =
12
: "
.g ., 2 ~(4.2) Até aqui. usamos eixos verticais de revolução. P.ara eixos horizontais, subs·
tituimos .<por y.
" 1.l-
"t "'
e >"
!,;.
.É ·ª
~...
y Raio da c.a:st.1
...o:.-1'--;r_-----.:-~-· EXEMPLO 3 Cascas cilíndricas girando c:m torno do eixo x
(o) A região limitada pela curva y = ..[;, pelo eixo x e pela rei a x = 4 gira
em torr~o do eixo x, gerando u1n sólido. Determine o volume do sólido.
Alturn da C:\SC.'l SOLUÇÃO Esboce a região e desenhe um segmento de .-eta que a
/ atravesse parafefame111e ao eixo de re,'Oiução (Figura 6.22a). Nomeie o com-
primento do segmento (altura da casca) e a distância do c íxo de revolução
(mio da cosca). (lJesenhamos a casca na l'igura 6.22b, mas vocé não precisa
fazer isso.)
Nesse caso, a variável espessura é y.logo os ümites de integraç-lo para o
método da fórmula da casca são a = Oc b = 2 (ao longo do eíxo y da Figura
6.22). O volume do sólido é
Exercícios 6.2
Nos exercícios 1- 6, use o método da casca para determinar 5. Ocixoy 6. Oeixo y
os volumes dos sólidos obtidos com a rotação das regiõessom -
y )'
brcadas crn torno dos eixos indicados. )' = 9x
5 v:;r:;:9
1. 2.
,. y
J~ y• l +L
4
' ~~ \·• 2-
•
x -!
4
·' =y'j
2
o -::IL-----<~-x
o 3
-,0;:-t---'---?:!-
_+X
.''
(senx)f.<, O< x s r.
13. Seja /(·' ) e { I. .r=O
( I.
,. . ~.
X 0< .t S "/1
• :c'""' O
""'odL--:!:,.---+x ~1---L---!,-+ .r
4 o 2
19. y = !x!, y= I 2S. Calcule o volume elo sólido ohtidtl com a rnrnção, em tor-
no de cada eixo coordenado. d.a região limitada por y = x
20. y = x, y :: 2t, )' = 2
e y = :(! usando
lJ. y = v;, ,Y = 0. J' = X - 2
22. )' = \h. y = 0, )' = 2 - X (a) o método da casca.
(b) o método do anel.
Revolução em torno de retas horizontais 26. Calcule o volume do sólido obtido com a rotação da região
tl'iangular limitada pelas retas 2y = x + 4, y =x ex :: O, em
Nos exercícios 23 e 24. use o método da casca para deter·
torno
minar o volume dos sólidos obtidos com a rotação das regiões
sombreadas em l<>mo dos eixos indicados. (a) do eixo.<, usando o métod.o do anel.
23. (a) Eixo x (b) Rctay = I (I>) d<> eixo y. usando o método da casca.
(c) Reta y = 8/5 (d) Reta y = -215 (c) da retax =4, usando o método da casca.
(d) da reta y = 8, usand<> o métod<> do anel.
448 Cálculo
I 1\
\ 1/
11=4 11=8 11 = 16
FIGURA 6.23 Arquimedes usou o perímetro de polígonos ins-
critos para aproxi.mar a circunferência de um círculo. Para 11:: 96,
esse método de aproximação diz que a drcunferCncia do drculo 1:
n ~ 3,14103.
)"
Uma curva lisa C não se dobra para trás nem muda de direção no intervalo
de tempo [n, bj, pois (f)'+ (g)2 >O ao longo de todo o intervalo.
Se x = j(t) c y ~ g(t), us<IJldo a notação de Leib11i2 temos o seguinte resul-
tado para o comprimento do arco:
L = 1• (dx)2 ("y)l
-+-
dr dr
til (l)
Ese houver duas pc\rarnetrizaçõcs diferentes para uma curva C, cujo compri-
mento que-remos determinar, importará qual delas vamos usar? A resposta (vinda
do cálculo avançado) é não, desde que a parametrização escolhida se adapte às
:ondiçôe$ estabelecidas na definição do comprimento de C(veja o Exercício 36).
L=f.' !!!.)
dt
' +( dydt ), dt
Determinamos
tlt dy
til = - rsen /, dl = r COSI
)'
e
Logo
{'"
L= j(J W dr = r[r]~• = 2rrr
-I
EXEM I> LO 2 Aplicanc.lo a fórmula p3ramétrica para o compl'imen-
FIGURA 6.26 Oastróidedo E.xemplo 2. to de uma cun·a
Determine o comprimento do astróide (Figura 6.26)
X • <Cô3' t, y• 3Cr'l) t, 0 S t S 2tr
• V9cos' t sen 2t
• 3 lcostscn ti (<.>~ t ~nt i2'! 0DJM:I
;;; 3costsent 0 :S:: I :S ;oj l
Portanto,
Comprimento da porção no primeiro quadrante =
rw/2
= Jo 3costsentdl
3 r~12
• 2Jo scn2tdt
l:Ol>IM:n l •
0 / lls.c:n 21
= -lcos2t]#/2 = 1
4 o 2
o que dâ
+ (''Y)'
llr'
= I + [J' (x)] 2
Substituições na Equação(!) levam à fórmula do contprimcnto do arco
para o gráfico de y = fl.x) .
y = t (e-' + e-·'), 0S xS 2
Y ~ t<•' +e-")
l + (-dy)2
dx 4
1
= - (e 2 ' + 2 + e- 2 ') = - (e'+
2
[I e-·' ) ]2
oom
fi • O, b e 2
L =
1"
c
I + (d d; )2dy = 1" J1
c + [g,'(y)f tly (3)
tly = '],
tl<32
(;r)-1/3(l)
2
= l ('1,)1
) X
/.l
não é definida em x = O, portanto não podemos ·determinar o comprimento
da curva com a Equação (2).
454 Cálculo
Companion = i
7 ( 10Víõ - I) "" 2,27
MU\!Imi!I\IC,
Wcbsite
Uiogr;afia hisl<•rica
tly)Z(dt)
(--
dt
2 = (dy )2
- til = (t/y) 2
dt
T.o1mbém 1: comum eliminar os parênteses em (dx)'~ c escrever dxl. de modo
que a Equação (I) passa a ser escrita assim:
o
Comprimento do arco= Jds
.•.
(o)
j
Se escrevemos L= ds e temos o gráfico de y = .ftx), podemos reescrever
a Equação (5) para obter
dyr) L'
1+ ( - '
tl\'
Exercícios 6.3
Comprimento de curvas parametrizadas 13. x=(y'/4)+ 1/(Sy') de y= I ay=2
(Dicn: I + (dxldy)' é um quadrado perfeito.)
Nos exercidos 1-8. detennine o comprimento das curvas.
14. x s (y'/6) + 11(2y) de y= 2ay s 3
I . x a l-1, y = 2+3t, -2/3 S I S I
(DiCil: I + (dxldy)' é um quadrado perfeito.)
2. x u cos t, y = 1 + scn t. Os: t s: n
3• •<• t', y =3t'l2, os 1 s .,fj 15. y= (3/4)x'"- (3/8)x'" + 5, 1 SxS 8
21. x=seny,
22. x=~l - y',
O:Sy:S rr
-ll2 :> y :S 1/2
l. =j'JI+ y1,dy
I
25. )' = 1s tgtdl, 0 S X ::S w/ 6 31. Determine uma curva que passa pela o rigem no plano de
coordenadas c cujo comprimento de x =- Oa x = 1 é
26. X= f.' Yse< 2
1- I dl, _,, 3 ::5 y ::5 "'4
L= J.'JI+ ±e' d.<
32. Determine uma curva que passa pelo ponto (1, 0) cujo
Teoria e aplicações comprimento de x = I a x = 2 é
27. Há uma curva lisa (continuamente derivável) y= f(x) cujo
co•nprime•ltO, ao longo do intervalo OS ...: s: n, é sc•npre
L · i'~ I + x·1, ti<
1
J<t..x,)' + (/'(x._,)t..x!l-
(b) MoSire que
•
lim L (comprimento do k-ésimo segmento tangente)=
, • • I} 1• 1 1'~I +
• (f'(x))' dx. 35. Determine o comprimento da curva
que é o comprimento L da curva y = j(x) de a a b. x = e' + c...,, y = 3 - 2t, O s r s 3
----'--------'-x'...--- x
,\'4- 1
I
(a) x = eos 21, y ; sen 21. O :< r ::5 'TT'/ 2
(b) x ; senr.1. y; cos r.1. - 1/ 2 ::5 r s 1/ 2
29. (a) Determine uma curva que passa pelo ponto (I, I)
cuja integ(al do comprimento é
f USANDO O COMPUTADOR
L=[JI +;,<i< Nos exercícios 37-46. use um SAC para executar os passos
a segtair para a curva dada ao longo do intervalo fechado.
(b) Quantas curvas desse tipo existem? Justifique suares-
posta. (a) Esboce a curva e as aproximações feHas com o traça-
do poligonal para " = 2, 4, 8 pontos de partição, ao
30. (a) Determine uma curva que passa pelo ponto (0, I),
longo do intervalo. (Veja a Figura 6.24.)
cuja integral do comprimento é
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 457
(b) Determine a aproximação correspondente ao com ~ -'0. f (:r) a ,\·2cosx, O :Si .t' .s 11
primento da curva, somando os comprimentos dos
X - I I
segmentos de retas. 4
1. /(., ) = 4x' + 1' -2 "'·' "'
(c) Calcule o comprirnento da curva usando uma in- 42. / t,) = ·'' - ·''· -I s X s I
tegral. Compare suas aproximações para 11 = 2, 4, 8
com o comprimento real dado pela intcgrnl. Como o
43. ;r= 3I 11• y = 2I 1z. O ::ã t :S I
comprimento real se compara com as aproximações 44. X= 213 - 1611 + 2)1 + S. y = 11 + I - 3. os I s 6
quando n aumenta? Explique sua resposta. 4:;, .~ • I - COSI. y • I + S.C-n l. - 'ft ~ I :S '1T
(b)
(Passamos aqui para a notação sigma para permitir somas com mais termos.)
Gemlrnente queremos saber onde colocar o apoio paro (azer o sistema fi.
car em equilíbrio, ou seja, em que ponto X colocá~ lo pa.ra que a soma dos
torques dê zero.
x,
•
.\', o,, :i .\)
I I l X
m, /__~. mz "'·'
t.oc.ll ização es()e(.i~l
para f.oquilfbrio
Quando escrevemos a equação que diz que a soma desses torqucs é. zero,
temos uma equação que podemos .resolver para X:
L (x, - 'i)m, g = O
gL (x, - x>m, =o
L (m,,v, - :Tm, ) • O
L mtXt - ~ Xmt = O
-
X r=
Momento do sistema
:.:::,
X.t L x~: 8{.\·,~,.) âx.t
2: âm,t -=;;:...;:.;-~~--"
::::: (2)
Massa do sistema 2: llm, 2: 8(...-, ) !J.x,
A soma no úhhno nurncrador na Equação (2) é uma soma de Ricmann
para a função contínua xô(x) ao longo do intervalo fechado [11, b). A soma
no denominador é uma soma de Riemann para a !função 8(x) ao longo desse
intervalo. Esperamos que as aproximações feitas na E<[uação (2) melhorem
à medida que a faixa é dividida em intervalos menores e somos levados à
equação
460 Cálculo
- 1 ·.,/i(.<) "''
X = r·
}.,
8(x) <i.<
_ Mo
Centro de n>assa: x= - (3c)
M
--
" Mostre que o centro de massa de uma f.'lixa reta e fina ou barra de den·
sidc\de const·ante situa·sc no meio do caminho entre um extremo c outro.
b ·' SOLUÇ,\0 Modelamos a faixa como uma parte do eixo x de x = a
FIGURA 6.30 O centro de massa a x = b (Figura 6.30). Nosso objeth•o é mostrar que =(a+ b)/2, o ponto x
médio entre a e b.
de uma barra fina e reta ou faixa
A chave(: a densidade ter um valor constante. Isso nos permite con·
de densidade constante silua·s< no
siderar a função 8(x) nas integrais da Equação (3) como uma constante
meio do caminho entre um extremo
(chame·a ó), com o resultado
e outro (Exemplo 1).
_ Mo
2(b'-
2 aZ)
x = -M = "';;:
li(;-;-
b- t's):-
<h 6 >Jt• a:.ar~d;hh"
a +b
=-
2- n:. rurmut:a ~ra X.
M
o= j '\s{:a:) dt = 110x(l + í~ )d.r = 1'0(x ·:~)tl:c
+
•\.'lollfticf.l\lf:l>dcU!\1
2 10
• [ ·;+~O o • 50 +T
' ]100 • '3
50 kg · m. tl~k<II03J•'
IIUSSI )( t~IJJI'fln~l\l
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 461
um momento em torno de cada eixo. A abscissa do centro de massa do sistema é dchnida como
_ N~. Lmkxk
(4)
X= s\1 = ~ lllk
...
Com essa escolha de X como no caso de uma dimensão, o sistema fie3
x
equilibrado em torno da reta x = (Figura 6.33).
A ordenada do centro de massa do sisterna é definida como
(5)
a
Com essa escolha de y, o sistema fica equilibrado em torno da reta y = Y
também. Os torques exercidos pelas massas em torno da reta y = Y se cance·
Iam. Assim, uma vez que o equilíbrio é atingido, o sistema se comporta como
se toda a sua massa estivesse no ponto (X, yl Chamamos esse ponto centro
fiG URA 6.33 Um arranjo bidimen- de massa do sistema.
sional de massas equilibradas em seu
centro de m:.ss~. PJaças fi nas e planas
Em muitas apJicações, precisamos determinar o centro de massa de uma
placa fina e plana: um disco de alumfnio ou uma folha triangular de aço. Nes-
ses casos, presumimos que a distribuição de massa seja contínua c as fórmulas
que usamos para calcular X eYcontenham integrais~ em vez de somas finitas.
As integrais aparecem da seguinte maneira.
Imagine a placa ocupando uma região no plano xy, cortada em faixas finas
paralelas a um dos eixos (na Figura 6.34, o eixo y). O centro de massa de urna
faixa típica é (i,j). Para nós é como se a massa da faixa óm estivesse concen-
trada em (i,J). O momento dt uma faixa em torno do eixo y é então X !J.m c
em torno do eixo x é Yóm. As equações (4) e (5) então se tornam.
2;xtJ.m L y IJ.m
L IJ.m L IJ.m
462 Cálculo
." Como acontece no caso de uma dimensão, as somas são somas de Ricmann
f aixa d~. rnassa ó.m para integrais c se aproximam dessas integrais como valores·limite, à medida
que as faixas em quca placa é cortada tornam-se cada vez mais emcitas. Escre-
vemos essas Integrais simbolicamente como
_ jX dm J y dm
:ç -= e
- J dm .f (/m
~~--------~---+ X Momentos, massa c centro de massa de uma placa 6na que cobre
o :<
uma região no plano xy
FIGURA 6.34 Urna placa cor-
tada em finas faixas paralelas Momento em tomo do eixo x: M, =f ydm
ao eixo y. O momento exercido
por uma faixa típica em torno Momento em tomo do eixo y: M,-=f x dm (6)
de cada eixo é o momento que
sua massa ó m exerceria se esti·
vessc concentrada no centro de
Massa: M =f dm
)' ( ClU)
Para avaUar essas integrais. dcse11harnos a placa no plano de coordenadas
c esboçamos uma faixa de massa paralela a um dos eixos coordenados. Então
2 ( I. 2)
expressamos a massa da faixa dm e as coordenadas <X, j) do centro de massa
da faixa em termos de x ou y. Por fim, integramos j clm, Xdm e dm entre linli·
tes de integ1·ação determinados pela localiU>ção da placa no plano.
M,. =f x dm = 1'6x 2
tl< = 2<3 I = 2g·cm.
snow
Capítulo 6 Aplkações de integrais definidas 463
con1primcnto:
y (cm) largura: dy
2 -y
2 ( 1.2) área: dA = - - ,Jy
2
e.m. da raix.a 2- y
massa: (/m = ôdA = 3 · - 2
- dy
. • . d . -
dtstancm e c.m. ao c1xo y: x ~ - +- 2
)'
4
0 momento da faixa em torno do eixo y é
y + 2 2 -y 3 ,
xdm = - 4- . 3. - 2- dy = g (4 - y- ) <ly
_ M,. 2g·cm 2
x = M = 3 S = 3 em.
~ -'
4 2
centro de massa (c.m.): (:\', Y) = (•. 4 )
comprimento:
largura: tl<
y -y =4 -- -.\'2
-
distância entre o c.m. e o eixo x:
2
4
O momento da faixa em torno do eixo x é
= 2s (4 - .r)
2
y dm = -4 - - ·-r • S(4 - x-}tLr
' 2 2
tl.r
2
y
2
-'L--,..I..:"--"---l-'+"----+ .r
-2 o .r 2
->ld.<l<-
(b)
(7)
fiGURA 6.38 i\ modelagem da placa
do Exemplo 4 com (a) faixas horizon- A massa d..'\ ph'l'a é
tais leva a uma integração inconve·
niente, portanto a nlOdelamos com (b)
faixas verticais.
M=
f ( 2
dm = ) _ S(4 - x 2) dx =
2
332 ô (8)
Portanto,
_ M, (256/ 15)S 8
Y= M' = (32/ 3) s = 5
O centro de massa da placa é o ponto
(x.Y) = (o. ~)
snow
Capítulo 6 Aplicações de integrais definidas 465
M =f dm = 1'
-2
8(4 - x2) tlt = 1'
-2
2x2(4 - x2) tlt
2
•
1 2
(S.t2 - 2.t4 ) dt a
256
-
1)-
Portanto,
Çr.:Y) = (o.~)
Portanto.
a
_ f f dm J"a sen 9 ·Stt tiO 8a 2[- cos o]o
"
y = = 0 = 1.(/
c.m.
(o.~~~ jdm f0" &1 <111 &nr 1r
exemplos desta seção. No que diz respeito a x e y, ô poderia muito bem ter
sido J. Assim~ quando a dens-idade é constante, a localizaç.ão do centro de
massa é uma característica da geometria do objeto c não do rnatcrial de que
ele é ICito. Em tais casos. os engenheiros podem chamar o centro de massa de
centróide do formato, como em ~Determine o centróide ~e um triângulo ou
de um cone sólido". Para isso, simplesmente faça ê igual a 1 e continue para
determinar Xe Y corno antes. dividindo momentos por massas.
Exercícios 6.4
Barras finas
11. <f )
V\•'" = {2 - x.
.\',
O s.r< l
I :S: x s 2
I. Uma criança que pesa 80 Jb e outra que pesa 100 lb estão
equilibradas em uma gangorra. A criança de 80 lb está a 5 "') {x2,+l.
12. V\x •
Os x < l
l s xs 2
pés do ponto de apoio. A que distância do ponto de apoio
está a criança de 100 lb?
2. As pontas de um tronco são colocadas em duas ba1anças. Placas finas com densidade constante
Uma balança registra I00 kg e a outra, 200 kg. Onde é o Nos exercícios 13- 26, determine o centro de massa de uma
ccotro de massa do tronco? placa fina de densidade constante ô que cobre a região dada.
3. As pontas de duas barras de aço finas de igual compri· 13. A região limiJada pela parábola y =..'- e pela reJa y =4 .
mento são soldadas juntas em ângulo reto para fater uma
I~ A região limitada pela parábola y= 25 - x' e pelo eixo x.
armação. Localize o centro de massa da armação. (Dica: ..Jx
Onde é o centro de massa de cada barra?) 15. A região limitada pela parábola y = x- x' c pela reta y = -.<.
)'
16. A região compreendida pelas parábolasy = .~ - 3 ey = -2x'.
,) 17. A região limitada pelo eixo y c pela cu rva x = y - y', O,;
y ,; I.
18. A região limitada pela parábola x = y' - ye pela retay =x.
Uni$o em ângulo rao
19. A região limitada pclocixoxc pclacurvay = cos.t, -rr/2 S
x ,; rr/2.
20. A região entre o eixo x e a curva y = seC x, - rr/4 S x S n/4.
4. Voe~ solda as pontas de duas barras de aço em ângulo reto
em uma armação. Uma barra tem duas vezes o compri~ 21. A região limitada pela curva y = 1/x e !PelO eixo x de x = I
mcnto da outra. Onde está o centro de massa da armação? n a X :: 2. Dê as coordenadas com duas casas decimais.
(Dica: Onde é o centro de massa de cada barra?)
22. (a) A região cortada do prime-iro quadrante pelo círculo
Os exercícios 5-12 dão funções densidade de barras finas x' + y' = 9.
situadas ao longo de vários intervalos do eixo x. Use as equa- (b) A região limitada pelo eixo x e o semicírculo y =
ções (3a) a (3c) para determinar cada momento das barras em ,/9-x'.
torno da origem. a massa c o centro de massa. Compare sua resposta no itern (b) com a resposta no
>. 6(.r ) =
4, O S .r S 2 item (;~) ,
6. 6(x) • 4. I s x s 3 23. A região no primeiro e no quarto quadrantes delimitada
7. 6(.<) = I + (.t / 3). 0 s X s 3 pelas curvas y = 11(1 + x1) e y = -11(1 + x'l c pelas retas
8. 8~t) • 2 - (x/ 4), O s x s 4 x = Oex = l.
9. 6(x) a I + ( if\h). s .< :S: 4 21. A l'l.'gião limitada pelas parábolas y = 2K- 4x c y = 2x- ..'-.
10. 8(.r) = J(x-3/Z + , ->12), 0.25 s .r s I
25. A região entre a curva y = 1/..Íx c o eL<<> x de x = I a x = 16.
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 467
26. A região limitada superiormente pela curva y = 1/,;, infe· que o centróide se situa na interseção das medianas
riormcnte pela curva y = - l/xl e à esquerda e a direita pela.~ mostrando que ele também se situa a um ter.ço do ca-
retas x = l c x = a > 1. Determine também lim11..."" X. minho de cada lado em dircçào ao vértice oposto. Para
Isso, siga os passos lndlc.ados.
Placas finas com densidade variável ,_ Coloque um lado do triângulo no eLxo .<,como na Fi-
gura 6.40b. Expresse rim em termos de L c dy.
27. Determine o centro de massa de uma placa fina que cobre ii. Use triângulos semelhantes para mostrar que L =
a região entre o ei.xo x e a curva y = 2/x". J s: x s 2, se a
(blh) (h - y). Substitua e.sa expressão por L na sua
densidade da placa no ponto (x. y) for 8(x) = x'.
fórmula para dm.
28. Determine o centro de massa de uma placa fina que co-
bre a região limitada inferiormente pela parábola y = :1? e
iii. Mostre que Y= IJ/3.
superior1nente pela reta y =- x se a densidade da placa no i v. Faça o mesmo com os outros lados.
ponto (x. y) for ó(x) = 12x. y
Fórmulas de engenharia
Verifique as afirmações e fórmulas nos exerdcios 43-46.
Jrds
x --""---:--- A,
comprimento I
I
I
." I
--t'====~c====~~~x I
"y ···'
/(a ) • scn(I a -acosa
a co.«r
. 4p
e use o recurso de traço para mos.trar que
S I
lim ..... f(u) ~ 213.
Comprimento do qmcnto: A área da superfície original, sendo a soma das áreas das faixas geradas
P L • V (ax4) ! + (ày4 )2 por arcos como o arco PQ, é aproximada peJa soma das áJ:eas dos troncos
T I
A.va. I
_l ~~--~Q (I)
TI =/(:tA • l) :
I
I
I
Esperamos que a aproximação melhore conforme a partição de [a, bl
torne-se mais refinada. Além disso, se a função f é derivávcl, então, de acor-
FIG URA 6.46 Dimensões associa· do com o teorema do valor médio, existe um ponto (c4.. j{clt)) na curva en-
das ao arco c ao segmento de reta f>Q. tre P e Q onde a tangente é paralela ao segmento PQ (Figura 6.47). Nesse
ponto,
xl - 1 (.l:
I-A.r,----+1
.f ,_
..,
"
L?T(/(x,
N
_,) + /(x.})Y(t:.x,)2 + (f'(c,) t.x.)2
s ~ 1""
2'1Ty ("")2
I +-'-
fl\.'
dt
Capítulo 6 Aplkações de integrais definidas 471
com
tly I
a= 1~ b ~ 2. )' = 2Vx, {i;= v;
A(O. I )
·'
c calcular
= 7TYl
Confonne esperado, os resultados coincidem.
Essa observação nos leva às fórmulas a seguir. usadas para calcular a área
de superficics de revolução de curvas parametri1.adas lisas.
=
rz·
2"'Jo (1 +senr)dr
A forma diferencial
As equações
(dy)2dr
•1 2
1 + -tlt e S te
1 21TX dx) dy
( -t/y
S= r
},
2TTyds e S =
i
.r
2TTXt/s
FIGURA 6.5 1 A área da superficie gerada Na primeira dessas equações. y é a distância do eixo x até um elemento de
pela rotação do arco AB em torno do eixo comprimento do arco ds. Na segunda. x é a distância do eixo y ;,\té um elemen-
mostrado aqui é J:27Tp ds. A expressão exata to de comprimento do arco ds. Ambas as integrais tê m a forma
depende das fórmulas para p c ds.
S =j2Tr{raioX1argura da faixa) =/ 27rp ds (7)
S = / 27rpds
.<
f\o C:))I) dt n:n~u-.:3\) em tomo do
) • .. .. 3
1 • ' ) e V dx2 + tly 2 • Vtlx2 + (3.r2 <lr}1
= V i + 9.<4 tlr
Com essas substituições. x torna ~se a variável de integração e
r
Suhstitu.1
= I + IJA·4 ,
2?T(3~)(t)(l + 9x
1.1
4 (/u( ).f• • t. J rlt :
= )31Z
1nt..:gre ~:~h:..lhua
de \Oit:t
(8)
e não à Equação (3) da definição. O problema com essa nova fórmula é que
seus resultados não s.ão coerentes com as fórmulas para a área de superfície
oriundas da geometria clássica: lembre que tal coerência foi um dos objetivos
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 475
Os teoremas de Pappus
(3)
No século 111, um grego chamado Pappus descobriu duas fórmulas que
relacionam centróides a superficies e sólidos de revoh1ç..\o. Essas fórmulas
fornecem atalhos para uma série de cálculos que. sem elas, seriam bastante
longos.
A ordenada do centróide de R é
=
1J y L(y )dy
A
-=o+-------~-... de modo que
V a 21T(h)(1Ta2 ) ~ 21T2/;a 2
476 Cálculo
Distàntià entre o eixo cJe EX~MPlO 6 Localize o ccntróitle de uma região scmicircuJar
: re\'Ohrç3o e o o:ntróidc
SOI.UÇÃ<) Modelamos a região co1no a região ~ntre o semicírculo
/-.... e
f - Ja~ - X~ (Figo ~"a 6.56) e O eixo,"( irn~gin:ll't\0$ .- l'iOtó\ÇiO den~ regi~O
em torno do eixo x) gerando uma esfera sólida. Por simetria, a abscissa do
x
centróide é = O. Com y=p na Equação (9),temos
_ v
y •-- •
(4/ 3).,a 3 4
• -a
21TA 2'1T(l/ 2)1Ta 2 31T
Área: 11"o1
Cin:unf('~OCi" : Zn4''
fiGURA 6.55 Com o primeiro teorema Teorema 2 Teorema de Pot.ppus para áreas de supcrfíc:il.'!
de Pappus, podemos determinar o volume Se um arco de uma curva plana lisa é girado uma vez em tomo de
de um toro sem necessidade de integração urna reta no plano que não atravessa o interior do ar.co, então a área
(Exemplo 5). de superfície gerada pelo arco é igual ao comprimento do arco vezes a
distância percorrida pelo centróide do arco durante a revolução. Se pé
a distância entre o eixo de revolução c o centróide~ então
S = 2'1TpL (li)
..!Lo CtntWidí:
3" A prova que damos pressupõe que podemos modelar o eixo de revolução
-_i.----~0+------i~•~ x como o ci.xo x e o arco como o gráfico de uma função continuamente derivá·
vcl de x.
FIGURA 6.56 Com o primeiro PROVA Desenhamos o eixo de revolução como o .eixo x, com o arco
teorema de Pappus. podemos lo· estendendo·sé de x c a até x = b no primeiro quadrante (Figura 6.57). A área
caliza.r o centróide de uma região da superfície gerada pelo arco é
semicircular sem necessidade de
integração (E.xemplo 6).
(12)
)' ..,. . . . .
A ordenada do centróide do arco é
Ai Y
-
=
11"~• 1
=u )í<ls
ds
=a
L
y tiS j
J. .s li.s Ç~ co•·nrrinn·cltO
dn ;u-c{l. c y • y
I I
I I
I j' I
-X~il
I I
I
,.,,
I
I Portanto
I
~b ~• •
1... yds = yL
FIGURA 6.57 Figura usada para
Substituindo a última integral da Equação ( 12) por y L, temos S = 2nyL
provar o teorema de Pappu,s para área.
Sendo p igual a y. temos S = 2rrpL.
Exercícios 6.5
Determinando integrais para área de 12~ Determine a área de superfície do tronco de cone gerado
(b) Detennine a área de superficie gerada pela rotação. (b) Demonstre que o comprimento L4• do segmento de
em torno do eixo x, da curv-J y = x'/9, -./3 S x S J3. reta tangente no k-ésimo subintervalo é
O que voe~ acha que acontecerá SC' tirar as barros de 1., = ~(Ax1 ) 1 + (J'(m, ) ó.xk)'
valor absoluto da Equação (13) e tentar determinar a
y = ft()
área de superficie com a fórmulaS =J2trf(x) ds? Ex·
perimente faze·lo.
32. A superfície de um astróide Determine a área de super·
ficie gerada pela rotação, em torno do eixo x. do pedaço
de astróide x"' + y'" = I mostrado a seguir. (Dica: Gire o
pedaço do primeiro quadrante y = (I - x"')"', O s x s I,
em torno do eixo x e dobre o resultado.)
1<-- - A.r,,- ---+
45. Determine o volume do toro gerado pela rotação do cir· Encontre o centróide de R. Observe que essa localizaç.ão
culo (x - 2)' + y' = I em torno do eixo y. independo de 11.
46. Use os teoren1as de Pappus para determinar a área de Sll· 50. Conforme visto no Exemplo 6, o centróide da região deli-
pcrflcie lateral c o volume de um cone circuJar rclo. mitada pelo eixo x c pelo semicirculo y :: .Jn 2 - x: fica no
47. Use o St-gundo Teorema de Pappus -e o fato de que a ponto (O, 411/311). Determine o volume do sólido gerado
área de superfície de uma esfera de mio a é 4tra' - para pela rotação dessa região em torno da reta y = -n.
encontrar o centróide do semicírculo y = .Jaz - x~ . 51. A região do Exercício 50 é girada em torno da reta y =x-a,
gerando um sólido. Determine o volume desse sólido.
48. Conforme visto no Exerdcio 47, o centróide do scmidr·
52. Conforme visto no Exercício 47, o centróide do semkír~
culo y = ~ fica no ponto (O, 2a/11). Determine a
área de superfície gerada pela rotação do semicírculo em culo y = .Jn' -x' fica no ponto (O, 2a/tr). Determine a
torno da reta y = a. área de superlicie gerada pela rotação do semicírculo em
torno d<t reta y = x - d .
49. A área da região R delimitada pela semi-elipse
53. Determine o momento ern torno do eixo x da região se·
y=(bla)~ micircular do Exemplo 6. Se usar os resultados já conht·
e pelo ei•o x é (112) 11ab e o volume do elipsóide gera- ddos. você não vai precisar integrar.
do pela rotação de R em torno do eixo x é (413)nab' .
Trabalho
Na vida diária, lrnbalho é uma atividade que exige esforço muscular ou
Joules
mental. Na ciência_, o termo se refc.re especificamente a uma força atuando so·
O joule (cuja abreviatura é J) recebeu esse
brc um corpo c ao subseqüente deslocamento desse corpo. Esta seção mostra
nome em homenagem ao ffsico inglês James
corno calcular o trabalho. As aplícações práticas vão desde comprimir molas
Prcscou loule (1818-1889). A equação que
de vagões de trem e esvaziar tanques subtcrrãneos até aproximar elétrons e
o define é
colocar satélites em órbita.
I joule = (I newton)( I metro)
Em sfmbolos, I I = I N · m
Trabalho realizado por uma força constante
Quando um corpo percorre uma distância d ao longo de uma reta. como
resultado da aplicação de uma força constante F no sentido do movimento,
calculamos o trabalho W rea1izado pela força sobre o corpo com a f6rmu1a
W = Fd (l'órmula da força constante para o trabalho.) (I)
Observando a Equação (I), vemos que em qualquer sistema a unidade de tra-
balho é igual à unidade de força multiplicada pela unidade de distância. No SI
(Sistema Internacional)~ a unidade de força é o newt'on_, a unidade de distância é o
metro c a unidade de trabalho é o newton-metro (N · m). Essa combinação é tão
freqüente que tem um nome especial, o joule. No sistema britânico, a unidade de
trabalho é o pé· libra, unidade freqüentemente usada por engenheiros.
Definição 'f<abalho
O trabalho realizado por uma força variável F(x) na direção do eixo x,
dex : aax = b, é
(2)
W=
1 10 I
-x 2 tLv=- -,
1]'0
.'1: 1
I
=- - + I =0.9!.
10
<b)
SOI.UÇÃO
(:t) A constante de força. Deterrninamos a constanlc-.de rorça a partir da
Equação (3). Uma força de 24 N estica a mola até 0,8 m, portanto
24 =k(O,S) f<lu~,•• (l ) ron1 r - 1 1. x =0,8
0.8 k = 24/0,8 = 30 N/m
24N
(b) O trabalho para esticar a mola até 2m. Imaginamos a mola em re-
pouso pendurada ao longo do eixo x com sua e-xtremidade livre em
x = O(l'igura 6.59). A força necessária para esticar a mola até x m
x(m)
além de seu comprimento original é a força necessária para puxar a
FIGUllA 6 .59 Um peso de extremidade livre da mola até x unidades a partir da origem. A lei
24 N estica esta mola 0,8 m de Hooke com k =30 diz que essa força é
além de seu comprimento e-m F(x) = 30x
repouso (Exemplo 3). O trnbalho realizado por F sobre a mola de x = O m a.~ = 2 m é
IV = 1 2
30xclt = 15.r 2 J: = 60J
L\ V =11'(raio)' (cspessura) · { ~y J =~
L\y y' L\y pés'
A força F(y) necessária para clevnr essa fatia é igual ao seu peso,
A distância ao longo da qual F(y) deve agir para elevar essa fatia para o
nível da borda do cone é aproximadamente (I C) - y) pés, portanto o traba-
lho realizado para elevar a fatia é de aproximadamente
5
AW • ~"' (lO - y)yZAy pés· lb
snow
484 Cálculo
389 pé> --;-""""'-;--.-:-:-:-.,...-.,..-- Supondo que existam 11 f.,tias associadas à partição de [O, 8] e que y = )'k
,_ 120pés-+f:l75 ~.s acima
do fundo denote o plano associado à k·ésiJna fatia de densidade Ay, , podemos aproxi·
mar o trabalho realizado ao se ele'"' todas as fatias com a soma de Riemann
32Spés..cima
do fundo
n 511f
IV= lim }_;--(IO - y, )y/ Ay1 =
IJ-004-• 1 4
!.0
8
-571f (IO -y)y 2tiy
4
(:I)
=57n
-
4
hs
o
(!Oy2 - y 3 )dy
/
Qu:mo de cfrculo
de mio 50 pé-s
EXEM1' 1.0 6 Bombeando âgua do interior de um "ladrão''
(b)
Um ladrão é um tubo vertica1 que impede que a águ:a. atrás de uma bar~
ragem, suba demals. O topo do ladnio para uma barragem fica 14 pés abaixo
FIGU RA 6.62 (a) Seção transversal do do topo da barragem e 375 pés acima do fundo (Figura 6.62). O orilicio
lad.rão para uma barragem e (b) o topo precisa ser bombeado de tempos em tempos para pcm"'itir a remoção de
do ladrão (Exemplo 6). entulho sazonal.
Pela seção transversal da l'igura 6.62a, vemos que o ladrão é um tubo
em forma de funil. A garganta do funil tem 20 pés de largura e a boca, 120
pés. Os limites externos da seção transversal da boca são quartos de círcu·
los fom>ados com 50 pés de raio, apresentados na Figura 6.62b. O ladrão
é fonnado pela rotação de uma seção transversal ao redor de seu eixo.
Conseqüentemente, todas as seções transversais hor.izontais s..1.o discos
circulares ao longo do ladrão inteiro. Calcularemos o trabalho necessário
para bombear a água
(n) da garganta do orificio.
(b) da parte afunilada.
SOLUÇÃO
(a) Bombeando água tia gnrgn11ta. Uma fatia típica na garganta entre os
planos em y c y + Ay tem um volume de aproximadamente
AV= IT(raio) 2(espessura) = IT(lO)' Ay pés'
A força l'{y) necessária para elevar essa fatia é igual à sua densidade
(aproximadamente 62,4 libras/pé' para água),
F(y) = 62.4 AV= 6.240/T Ay lb
A distância através da quall'{y) deve agir, para elevar essa fatia ao topo do
orificio, é (375- y) pés, portanto o trabalho realizado ao se elevar a fatia é
AW 2 6.240n(375 - y) Ay pés· lb
Podemos aproximar o trabalho realizado ao bombear a água do intc·
rior da garganta somando o trabalho realizado, elevando todas as fatias
individualmente e, depois. encontrando o limite dessa soma de Riemann
quando a norma da parl"ição tende a zero. Isso vai nos levar à integral
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 485
y• ~7S
w = )o
rm 6.2407!(375 - y ) dy
/
Arco circul:nr
y • 325-------- [
=6.2407! 375y - 2"2]}25
o
"' 1.353.869.354 pés ·lb
FIGURA 6.63 Parte afunilada do ladrão.
(b) Bombeando água do funil. Para calcular o trabalho necessário para
bombear água da parte afunilada do ladrão, de y =325 a y =375, pre·
cisamos cale<~ ar 6 V para fuzcr uma aproximação dos clcn>cntos do
funil, como se v~ na Figura6.63. O raio das falias varia com aalturny.
Exercícios 6.6
4,5 lb/pé. Quando o elevador está no primeiro andar, 180 Bombeando líquidos para fora de
pés de cabo estão estendidos c, por outro lado, O pé está
recepientes
estendido quando ele está no último andar. Quanto traba·
lho o motor rcaliZ..1 para elevar só o cabo ao transportar o
O peso específico da {,gua
elevador do primeiro ao último andar?
Devido à rotação da Terra c às variações em seu campo
1O. Força de atração Quando uma partícula de massa m gravitacional, o peso de um pé c(•bico de água ao nível
está em(,'(, 0), ela é atraida em direção à origem com uma do mar pode wriar de aproximadamente 62,26 lb no
força cuja magnitude é klx'. Considerando que a partícula Equador a 62,59 lb perto dos pólos, uma variação de
parte do repouso em x = b c não há outras forças agindo, aproximadamente 0.5%. Um pé cúbico. que pesa apro·
determine o trabalho rea1i1.ado sobre a partícula até o mo .. ximadamente 62,4 lb cm Melbourne ou na cidade de
mento em que ela atinge x =- a, O< a< b. Nova York, pesará 62,5 lb no Alasca ou em Estocolmo.
Embora 62.4 seja um valor típico e corrmm nos textos,
li . Comprimindo um gás Suponha que o gás contido em
há considerável variação.
um cílindro com área de seção transversal A esteja sendo
comprimido por um pistão. Se p for a pressão do gás em
libras por pol 2 c V o volume em pol 3, mostre que o tra· 15. Bombeando água O tanque rctangttlar mostrado na fi-
balho realizado na compressão do gás, do estado (p1, V 1) gura a seguir, com o seu topo no nlv:el do solo, é usado
até o estado (p,. v,), é dado pela equação para captar água pluvial. Considere que o peso especifico
da água seja 62,4 lblpé' .
cp.•v, )
Tmbalho =
J<A·"••
· p dV (a) Quando o tanque estiver cheio, quanto trabalho será
necessário para esvaziá· lo bombeando a água de volta
(Dica: Nas coordenadas sugeridas pela figura, dV = 11 dx.
para o nfvel do solo?
A força contra o pistão é pA.)
(b) Se a água for bombeada para o nfvel do solo com um
)'
• motor de 5111 HP (potência 250 pés · lb/s), quanto
tempo levará para esvaziar o tanque cheio (arredonde
para o minuto mais próximo)?
(c) Mostre que a bomba no item (b) reduzirá o nfvel da
água em lO pés (pela metade) durante os primeiros 25
minutos de bombeamento.
{ti) O peso especifico da água Quais são as respostas
12. (Continuaçdo do Exercício li) Use a integral do Exercí-
cio 11 para determinar o trabalho realizado ao comprimir para os itens (a) e (b) em um local onde o peso espe-
cífico da água é 62,26lb/p~? E 62,59lb/pé' 1
o gás de V, = 243 pol' a v, = 32 pol', se p1 = 50 lb/pol' e
p c V obedecem à lei dos gases p v••
= constante (para
processos adiabáticos).
13. Balde furado Suponha que o balde do Exemplo 4 es-
teja vazando. Ele começa com 2 galões de água (16lb) e
va1.a a uma taxa constante. A água termina de sair toda
exatamente quando o balde atinge a superfície. Quanto
trabalho foi realizado para ele"ar apenas a água? (Dica:
Não inclua a corda c o balde; determine a proporção y
de água que restava quando o balde estava a x pés do 16. Esvaziando urna cisterna A cisterna retangular (tanque
chão.) para armazenagem da água pluvial) apresentada abaixo
14. (Contimmçdo do Exercfcio 13.) Os trabalhadores do tem seu topo lO pés abaixo do nível do solo. Atualmente
Exemplo 4 e do Exercício 13 trocaram o balde por outro cheia, deve ser esvaz.iada para inspeção, bombeando-se o
maior, que comporta 5 galões de água (40 lb}, porém seu conteúdo até o nívc1 do solo.
vazamento é maior, de modo que ele também chega vazio (a) Quanto trabalho será necessário para esvaziar a eis·
ao topo. Considerando que a água vaza a uma taxa cons-
terna?
tante. quanto trabalho foi reali1.ado para e-levar apenas a
(b) Quanto tempo uma bomba com potência de 1/2 HP,
água? (Não inclua a corda c o balde.)
a uma taxa de 275 pés · lb/s, demorará para esvaziar o
tanque?
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 487
(c) Quanto tempo a bomba no item (b) demorará para (b) Bombeando azeite No Exemplo 5, quanto trabalho
drenar o tanque até a metade~ {Será menos que a será necessário realizar para que o a1..cite seja bom·
metade do tempo necessário parn esvaziar o tanque beado até 3 pés acima da borda do cone?
completamente.)
22. Bombeando água do mar Para projetar a supcrffcie in-
(d) O peso específico da água Quais são as respostas terna de um enorme tanque de aço inoxidá.,·d, você gim
para os itens (a) até (c) em um local onde o peso cs· a Curva y =xl, 0 S: X S: 4·, em to·r no do CÍXO y. 0 recipiente,
pecífico da água é 62,26lb/pé 3? E 62,59lb/pé"'? com dimensões ern metros) será enchido corn água do
mar cujo peso especifico é 10.000 Nlm' . Bombeando a
L
Nh~ t do solo
água até o topo do tanque, quanto trabalho será neccssâ·
10 / rio para que o tanque seja esvaziado?
IOp~$
w 23. Esvaziando um reservatório de água Descrevemos o
12 pé$ bombeamento do conte(1do de recipientes esféricos da
y 20 pés
17. Bombeando óleo No Exemplo 5, quanto trabalho será mesma maneira que f:1zemos com outros reservatórios,
preciso realizar para que o óleo do tanque seja bombeado com o eixo de integração ao longo do eixo vertical da csfe·
até o topo, se o tanque esth•er completamente cheio? ra. Considere a figura a seguir e determine qua1lt0 traba-
lho serâ necessário para que um reservatório hcmisférko.
J8. Bombeando óleo de um tanque cheio pela metade Su· de raio 5 m. cheio de água. sej:a esvaziado ao se bombear
ponha que no Exemplo 5, em vez de o tanque estar cheio. seu conteúdo até uma altura 4 m acima do topo do reser-
seu conteúdo esteja só pela metade. Quanto trabalho será vatório. O peso específico da água é 9.800 Ntm'.
necessário para que o óleo restante seja bombeado até 4 m
acima do topo?
19. .Esvaziando um tanque Um tanque cilíndrico reto ver·
tical mede 30 pés de altura e 20 pés de diâmetro. Ele está
cheio de querosene cujo peso específico é 51,2 lb/pé 3•
Quanto trabaJho será necessário para que o querosene .<
seja bombeado até o topo do tanque? 1.1·1 = -y
O)_ - )
-~'
21 . (a) Bombeando leite Suponha que o contcincr cônico
do E.xemplo S, em vez de azeite de oliva. contenha lei· Trabalho e energia cinética
te (cujo peso especifico é 64,5 lb/pé3 ). Quanto traba-
lho será necessário realizar para que o conteúdo seja 25. Energia cinética Quando um.a força de magnitude F(x)
bombeado até a borda? desloca um corpo de massa m ao longo do eixo x de x 1 a
snow
488 Cálculo
x 1• a velocidade v do corpo pode ser escrita como dx/dt (a) Determine o raio da seção transversal (parte do funil)
(onde t repreS<?nta o tempo). US<: a segunda lei do movi- do "ladrão" do Exemplo 6, em função da altura y aci-
mento de Newton F = m(dv!dt) e a regra da cadeia ma do fundo da barragem (de y = 325 a y = 375).
dv dv dx dv (b) Determine l>. V para a seção do funil do "ladrão" (de y =
- =- - = v - 325 a y =375).
dt tlx dt dx
para mostrar que o trabalho resultante realizado pda for- (c) Determine o trabalho necessário para bombear a se-
ção do funil, formu1ando e avaliando a integral defi-
ça ao movimentar o corpo de x1 a x1 é:
,, I , I ,
nida apropriada.
W= !, F{x)dx=-ml',
X1 2 -
.. - -ml11
2 34. Bombeando a água de um "ladrão» (Continuação do
Exercício 33.)
em que v1 e u2 são as velocidades dos corpos em x1 c x1. Em
(a) Determine o trabalho total necessário para bombe~r
fisica) a express.io (l/2)mv1 é chamada de energia cinética
o 'jladrào~ somando o trabalho necessário para bom·
de um corpo de massa m crn movimento com velocidade
v. Portanto. o trabalho realizado por uma força é igual à va- bear ambas as ~ões, da garganta e do funil.
riaçcio da energia cinética do corpo e podemos determinar o (b) Sua resposta para o item (a) está ern pés.-libras. Uma for-
trabalho calculando essa variação. ma mais usual é expressar em HP-horas, pois os motores
são padronizados em HP. Para converter de pés · libr~
Nos excrdcios 26- 32) use o resultado do Exercício 25. para HP-horas, divida por 1,98 x I 0". Considerando que
26. Unis Uma bola de tênis com massa de 2 onç.as foj sacada a o motor sej.'l totalmente eficiente, quantas horas levará
160 pé$/s (aproximadamente 109 rnilh). Qual o trabalho rca- urn motor de 1.000 HP para bombear o "ladr.lo"?
líz.,do sobre a bola para que atingisse ess.' velocidade? (Para 35. Tomando um milkshake O copo em forma de cone
calcular a massa da bola a partir de seu peso. expresse o peso truncado mostrado na figura a seguír está cheio de milk-
em libras e divida por 32 pé/s1, a aceleração da gravidade.) shake de morango cujo peso específico é 4/9 onças/pol'.
27. Beisebol Quantos pés-libras de trabalho são neces· Como se pode ver, ele tCIJ'I 7 pol de profundidade, diâme-
sários para arremess.'f uma bola de beisebol a 90 mi/h1 tro de 2,5 pol na base e 3,5 pol no topo (um copo de ta ma·
Uma bola de beisebol pesa 5 onças ou 0,3125 lb. nho-padrão). O canudo estende-se uma polegada acima
do topo. Aproximadamente, quanto trabalho é necessário
28. Golfe Uma bola de golfe de 1,6 onça é arremessada a
para tomar o milkshake com o canudo (dcspre-lando o
uma velocidade de 280pés/s (aproximadamente 191 mi/h).
atrito)? Responda em polegadas-onças.
Quantos pés·libras de trabalho são necessários para arre·
messar a bola?
29. l 'énis Durante urna partida) na qual Pete Samprasganhou
em 1990 o Campeonato Aberto de Tênis masculino dosEs- ,~--~· ( t.75. 7)
tados Unidos, s.~rnpras sacou a 124 mi/h e foi considerado y + 17.5
fenomenal. Quanto trabalho o tenista realizou sobre a bola -- 14-
(arredonde para a hora mais próxima)? (Inclua o tempo medido em metros. O trabalho necessário para elevar um
necessário para encher o cano.) Considere que o peso es· satélite de 1.000 kg da superfkic da Terra até uma órbita
pecifico da água seja 62,4 lb/pé'. circular 35.780 km acima do centro da '!erra é, portanto,
dado pela Integral
,.,....,. I,QOOMG
Trabal.ho =
f ...,,.,.., r
, dr joules
23xiO' "
F- ~ newtons
r·
Nesta seção, usamos a equação p = wh para ded uzir a fórmula para a força
total exercida por um Ou ido contra toda ou parte de uma parede vertical ou
horizontal.
490 Cálculo
S•IJ)I;rfTCic do nuido
Fórmula da profundidade variável
Suponha que queiramos conhecer a força exercida pelo lluido de peso espe-
cífico wcontra um lado de uma placa vertical nele submersa. Para detenniná·la,
modelarnos a placa como uma região que se estende de y = a a y = b no plano
xy (Pigura 6.66). Pazemos a partição de (n, b) da maneira usual e imaginamos
que a região seja cortada tm faixas finas na horiz.ontal por planos perptndi·
1- - -/.()')---1 cu) ares ao eixo y nos pontos da partição. A faixa típica de y a y + lly tem lly
Comprimento dól faixa M ní"él y unidades de largura por L(y) unidades de comprimento. Consideramos que
L(y) seja uma função continua de y.
FIGURA 6.66 A força exercida pelo fluido A pressão varia ao longo da faixa de cima para baix·o. Se, cntrctantoJ a
contra um lado de uma faixa estreita é apro- faixa for suficientemente estreita, a pressão ficará próximo do valor da borda
ximadamente t.F =pressão x área = w x inferior de w x (profundidade da faixa). A força exercida pelo fluido contra
(profundidade da faixa) x L(y) t.y. um lado da fai.xa será aproximadamente
t.F = (pressão ao longo da borda inferior) x· á.rca
=w · (profundidade da faixa) · l.(y)t.y
Suponha que haja 11 faixas associadas à partição de n :> y :> beque Yt seja a
borda inferior da k-ésima faixa, tendo comprimento de L(y,) e largura ÕYt· A
força contra a placa toda será aproximadamente
•
F "' '5" (w • (profundidade da faixa), · L(yt)l lly, (3)
(,:'l
snow
Capítulo 6 Aplicações de integrais definidas 491
A soma na Equação (3) é uma soma de Riemrum para uma função contínua
de (n, bJ> e esperamos que as aproximações melhorem conforme a norma da
partição tenda a zero. A força exercida contra a placa é o limite dessas somas.
.
lim '5' (w · (profundidade)" · L(yt)) A.y, =
n-oo .r-1 da faixa
lbd
w· (profundidade) ·/.(y) dy
da faixa
F=
1• 0
w · (profundidade)
..
da fhtxa
• L(y ) dy t:qu:s.,:ão (4 ~
)'~) tly
3
= 124.81 (5y -
li • prorundid:.de de. ttnltóide =w x(momento em tomo da reta que forma a superfície da região ocupada pela placa)
,-----.!.:.......:
=wx(profundidadedo centróide da placa)x(área da placa)
Centróide d" pla(3
(5)
I
A = - (base)(allura)
2
I
23x lO"" : - (6)(3) = 9
F =-'--:'- 2
r'
Portanto,
F= wii 1\ =(62,4)(3)(9)
= l.684,81b
Exercícios 6. 7
O peso espedfico dos fluidos nos exerclcios a seguir está na tabela da página 490.
t. Placa triangular Calcule a força do fluido em um lado 2. Placa t riangular Calcule a força do fluido em um lado
da placa do Exemplo I usando o sistema de coordenadas da placa do Exemplo I usando o sistema de coordenadas
mostrado aqui. mostrado a seguir.
.l' (pé<)
~1perficie da. jJJcin:. em)' = 2
-3
3. Placa triangular afundada A placa do Exemplo I é
-5 afundada mais 2 pés dentro da água. Qual é a força do
''
'' Ou ido em um lado da placa agora?
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 493
4. Placa triangular plLnda A placa do Exemplo I é pu- IO. Caminhão de leite Um auninhão-tanquc carrega leite
xada para cima até seu extremo superior atingir a super· em um tanque cilíndrico horizo.ntal circular reto de 6 pés de
fície da piscina. Qual é a força do fluido em um lado da diâmetro. Quanta força o leite exerce em cada extremidade
placa agora! do tanque quando este está pela metade?
5. Placa triangular A placa triangular isósceles mostrada
11 . O tanque metálico cúbico que se vê aqui tem um portão
a seguir está verticalmente submersa I pé abaixo da su- parabólico que é mantido no lugar por parafusos c é pro-
perfície de um lago de água doce.
jetado para resistir a uma força de fluido de 160 lb sem se
{a) Detennine a força exercida pelo fluido contra um lado romper. O líquido que você planeja armazenar tem peso
da placa.
es1>edfico de 50 Ih/pé"'.
(b) Qual seria a força exercida pelo fluido sobre um lado (a) Qual é a força que o fluido exerce sobre o portão
da placa se a água fosse do mar em vez de doce? quando o líquido está a 2 pés de profundidade?
Nível d:l su r(fcil' (b) Qual é a alhora máxima que se pode encher o tanque
sem que se exceda a limitação de projeto deste?
H. I ) (1 . I)
14. A água está entrando na piscina retangular mostrada a se· 18. Cocho As extremidades verticais de um cocho são qua·
guir a uma taxa de 1.000 pés1/h. drados com lados medindo 3 pés.
(a) Determine a (orça do fluido contra a placa de drena- (a) Determine a força de flu.ido contra as extremidades
gem triangular depois de a água estar entrando na quando o cocho está cheio.
piscina há 9 horas. (b) Em quantas polegadas você tem de baixar o nivel de
(b) A placa de drenagem foi projetada para resistir a uma água no cocho para reduzir a força de fluido em 25%?
força de fluido de 520 lb. A que nivel você pode en-
19. Caixa de leite Uma ca.ixa de leite retangular mede 3,75 x
cher a pisei nu sem exceder essa limitação?
3,75 pol na base e 7,75 pol na alntra. Determine a força do
leite em um lado quando a caixa este\ cheia.
20. Lata de azeite de oliva Uma lata de azeite de oliva co-
mum mede 5,75 x 3,5 J>OI na base e tem lO pol de altura.
PJ:~ca de drenagem trinng_ular Determine a força de fluido contra a base e contra cada
lado quando a lata está cheia.
y (pé.<)
21. Cocho As extremidades verticais de um cocho são trián·
gulos isósceles como o que se vê aqui (dimensões em pés).
)' (pés)
Orii'Tcio
dedreno Vi.s.lt"tl:ueml
snow
Capitulo 6 Aplicações de integrais definidas 495
Questões de revisão
I. Como você define c calcula os volumes de sólidos pelo 8. Como você localiza o centro de massa de uma chapa pia·
método de fatiamcnto? Dê um exemplo. na c fina de material? Dê um exemplo.
2 . Como os métodos do disco c do anel para calcular volumes 9. Como você define c calcula a área da superfície gerada
são d<-duzidos do método do fatiamento? Dê exemplos. pela rotação, em torno do eLxo x, do gráfico de uma fun-
ção lisa)'= j{x), a $ x $ b? Dê um exemplo.
3. Descreva o rnCtodo das cascas dlíndri<:3s. Dê wn exemplo.
lO. Sob quais condições você pode determinar a área da su·
4. Como você determina o comprimento de uma curva pa·
perfície gerada pela rotaçãoJ em torno do eixo x, de uma
rametrizada lisa x = /(1), )' = g(t), n $ t $ b? Por que é
cun<a x =j(t), y =g(t), n S x S I>? E em torno do eixo y? Dê
preciso que a curva seja lisa para ser possível calcular seu
exemplos.
comprimento? O que rnais você precisa saber sobre a pa·
rametrização para detcnninar o comprimento da curva? 11. O que dizem os dois teoremas de Pappus? Oé exemplos de
Dê exemplos. como eles são usados para calcular áreas de superfície c
volumes e para localizar centróides.
5. Como você determina o comprimento do gráfico de uma
função lisa em um intervalo fechado? Dê um exemplo. 12. Como você define e calcula o trabalho exercido por uma
E no caso de funções que não têm prirneiras derivadas força variâvel direcionada ao longo de uma parte do eixo
continuas? x? Como você calcula o trabalho necessário para bombear
líquido de um tanque? Dê exemplos.
6. O que é um centro de massa?
13. Como vocé calcula a força exercida por um líquido
7. Como você localiza o centro de massa de uma barra ou
contra urna parte de uma parede vertical plana? Dê um
faixa reta e estreita de material? Dê um exemplo. Se a dcn·
exemplo.
sidade do material é constante) você pode dizer imediata-
mente onde o centro de massa está. Onde ele está?
Exercícios práticos
Volumes planos são quadrados cujas bases vão do eixo x à curva
x u: + ym = .J6.
Determine o volume dos sólidos nos exercícios I - 16. y
I. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo x
(•
em x = O e x = I. As seções transversais perpendiculares
ao eixo x entr-e esses planos sito discos c:ircuhu-cs <ujos
diâmetros vão da parábola y = x' à parábola y = ,rx.
2. A base do sólido é a região no primeiro quadrante entre a
reta y = x c a parábola y = 2 ..Íx. As seções transversais do
sólido por planos perpcndicuJare.s ao eixo xsão triângulos
eqüiláteros cujas bases estendern·sc da reta à curva.
3. O sólido situa·se entre planos perpendiculares ao eixo x 5. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo x
en'l .'< = ;r/4 e x = 'Srr/4. As seções transversais entre esses em.< = Oex =4. As seções tmo'8\'crsais do sólido perpen-
planos são discos circulares cujos diâmetros vão da curva diculares ao eixo x entre esses planos são discos circulares
y = 2 cosxà curvay = 2 sen x. cujos diâmetros vão da curva x2 = 4y à curva I = 4.\'.
4. O sólido situa-se entre planos perpendiculares ao eixo 6. A base do sólido é a região limitada pela parábola I =
x em x = O e x = 6. As seçôe.s transversais entre esses 4x e pela reta x = I no plano .xy. Cada seção transversal
496 Cálculo
(b) Determine o centro de massa da placa se, em ve-~:. de cheio de água. Quanto trabalho é necessário para bombear
ser constante, a densidade for 8(x) = x. (Use faixas a água para um nível6 pés acima do topo?
verticais.) 42. Bombeando um reservatório (Coutimurção do Excrc-f..
tio 41.) O reservatório contém S pés de profundidade de
água, que está para ser bombeada para o nível do topo.
Áreas de superfície de revolução Quanto trabalho será necessário?
Nos exercícios 31 - 36, determine a área das superficies ge· 43. Bombeando um tanque cõnico Um tanque cônico cir·
radas pela rotação das curvas em torno dos eixos dados. cular reto, apontado para baixo. cuja boca tem raio de 5
pés c cuja altura é LO pés está cheio com um líquido cujo
31. y:;;; ~. Os .r s 3; eixo.\'
peso específico é 60 lb/pé'. Quanto trabalho é necessário
32. y=.r 3/3. O:S:.r :S: 1: eixo.r
para bombea.r o líquido para um ponto 2 pés acima do
33. x -= V4y- y1~ I s y s 2: eixo;' tanque? Se a bomba é movida por um motor que trabalha
34. .r = yY, 2 :s: y :s: 6: eixo y a uma taxa de 275 pés ·lb/s (1/2 HP),quanto tempo levar:\
3:\.•r= 12/2, )' = 21. O :s; 1 :s; Vs; eixo .r para esvaziar o tanque?
2
.16. x • 1 + 1/ (21), y • 4\ÍI. 1/ Vl :s: 1 s 1: eixoy
•14. Bombeando um tanque d1indrico Um tanque de ar·
ma7.enagem é um cilindro drcular reto com 20 pés de
comprimento e 8 pés de diâmetro, com eixo hori20ntal.
Trabalho Se o tanque está pela metade de azeite de oliva pesando
57 lb/pé', determine o trabalho reali7.ado para esvaziá-lo
37. Levantando equipamento Uma alpinista está prestes a através de um cano que vai do fundo do tanque até uma
erguer 100 N (aproximadamente 22,5lb) de equipamento saída 6 pés acima do topo.
que está pendurado abaixo dela na ponta de uma corda
de 40 m que pesa 0,8 N por metro. Quanto trabalho ser.\
Força de fluido
necessário realizar? (Dica: Resolva separadamente para a
corda e para o equipamento c depois some.) 45. Cocho de água A placa triangular ' 'ertical mostrada na
38. Carninhâo·pipa va1.ando Você dirigiu um caminhão- figura é a base de um cochocheiodeâgua (w= 62,4). Qual
pipa com 800 galões de <lgl•a do sopé do Monte Washing- é a força do fluido contra a placa?
ton até o topo e ao chegar descobriu que o tanque estava ...
pela metade. Você começou com o tanque cheio. subiu a
uma vc1ocidade constante e chegou à elevação de 4.750
pés em 50 minutos. AdnliHndo·se que a água tenha va-
za.do a uma taxa constante. quanto trabalho foi rcaliz.ado
ao transportar a água para o topo? Despreze o trabalho UNIOAI.MiS 1:;..\t I~S.
realizado de carregar a si próprio e o ca1ninhão para lá. A
46. Cocho de xarope d e bordo A placa trapezoidal vertical
água pesa 8lb/galão.
mostrada a seguir é a l.ateral de um cocho cheio de xarope
39. Esticando uma mola Se é necessário exeJ'CCI' uma força de bordo que pesa 75lb/pé-'. Qual é a força exercida pelo
de 20 lb para rn~.nter uma mola dithmdida I p.é <'ll~m de xarope contr-a a lnttral do cocho quando o líquido \(:m ) O
seu comprimento original, quanto trnbaU1o é necessário polegadas de profundidade?
realizar para distender a mola até esse ponto? E até I pé a 1
mais?
.\' •.t - 2 , ;
40. Mola da porta da garagem Uma rorça de 200 N vai es-
ticar uma mola de porta de garagem 0,8 m além de seu --_"!2 :--+--,-,i,?:<----+ .\' o
comprimento não esticado. Quanto uma força de 300 N / -
esticaria a mola? Quanto trabalho é necessá.rio para csti· /
ONIIlAOI!S HM I1":.~
cara mola até essa distihlc:ia, a partir de seu comprimento
não esticado? 47. Força contra um portao parabólico Um portão plano
41 . Bombeando um reservatório Um reservatório em fOr- c vertical na parte frontal de uma barragem tem o mesmo
ma de cone circular reto. apontado para baixo. com 8 pés formato da região parabólica entre a curva y = 4xl c a reta
de profundidade e cuja boca tem 20 pés de diâmetro, está y = 4, com medidas em pés. O topo do portão fica 5 pés
498 Cálculo
abaixo da superf'ície da água. Determine a força exercida 50. A placa trapezoidal isósceles mostrada na figura está sub·
pela água (w = 62,4). mers:a verticalmente em água (w = 62)4). com sua borda
superior 4 pes abaixo da superfície. O~termine a força do
48. Voce pretende armazenar mercúrio (w = 849lb/pes') em
fluido em um lado da placa de dois modos d l(eremes:
11 um tanque retangular vertical que tem unta base quadra-
da medindo I pe de cada lado. A parede interior do tnn· (a) Calculando uma integral.
que pode suportar uma força de fluido total de 40.000 lb. (b) Dividindo a placa em um paralelogramo c um triân-
Aproximadamente, quantos pés cúbicos de mercúrio você
gulo isósceles, depois localizando seus centróides e
vai poder armazenar no tanque de cada vez?
usando a equação F= w h A da Seção 6.7.
1
49. A vasilha que se vê abaixo está cheia com dois Hquidos
não miscivcis de ptso específico w 1 c w 2• Determine a
força de fluido em um lado da placa quadrada vertical
/'{,' I
ABCD. Os pontos 8 e D situam-se na fronteira entre os
Centróide$
Hquidos, c o quadrado tem 6J2 pés de lado.
,,
.
Uquído 1:
dcns:id:l(lc = 1,•1 1<----s---.
Dinll.'l\SúcS em pés
trquido 2:
dCI'IS:id.adc • w l
c
Exercícios adicionais
Volume e comprimento Momentos e centros de massa
1. Um sólido é gerado pela rotação, em torno do eixo x, da 5. Encontre o centróide da região Hmit'ada inferiormente
região limitada pelo gráfico da função continua positiva pelo eixo x c superiormente pela curva y -= I - K1, sendo
y ~ f(x), pelo eixo x, pela reta lixa x ~ 11 e pela reta variá· 11 um inteiro positivo e par. Qual é a posição-limite do
vel x = b, b > 11. Seu volume, para qualquer b, é b1 - nb. centróide quando 11 _,. oo~
Determine j{x).
6. Se um poste telefônico é t-ransportado .em um carrinho de
2. Um sólido é gerado pela rotação, em torno do eixo duas rodas atrás de um caminhão, o i<leal é que as rodas
.<,da região limitada pelo gráfico da função continua cslejam cerca de 3 pes atrás do centro de massa do poste,
positiva y = f(x), pelo eixo x c pc:las retas x =O c.<= n. para permitir uma distribuição d e peso adequada. Os postes
Seu volume, para qualque r a> O, é a 2 + a. Determine de madeira NYNEX classe I, de 40 pes, têm 27 polegadas de
j{x). circunferência no topo e 43,5 na base. Aproximadamente, a
que distância do topo fica o centro de massa?
3. Suponha que a função crescente f(x) seja lisa para x ~ Oe que
!(O) = a. Faça$(.<) denotar o comprimento do gráfico de f 7. Suponha que uma placa de metal fina de área A e densida-
de (0, 11) até (x, f(x)), x >O. Determine f(x) se s(x) ~ Cx para de constante 8 ocupe uma região Rno plano xy e conslde·
algum C constante. Quais s..io os valores permitidos para C? re Jv11 o momento da placa em torno do eixo y. Mostre que
o momento da placa em torno da reta x = b é
4. (a) Mostre que, para O<",;; n/2,
)'
snow
500 Cálculo
Exercícios avançados
1. Calcule, pelo método dos discos, o volume dos sólidos ob· 8. Seja" (I) ; (x(t), )'(I)), a~ I~ b, uma curva lisa, com "'(t)
tidos girando a região entre o eixo x e o gráfico de y = x"'. ot O, para a~ f 5 b. Dada urna função crescente, com deri-
para OS x ~ 1. em torno vada contínua positiva, u: (c, d]-> (a, b], a curva f3 (w) =
a(u(w)} (isto é,fj = a ou), c~ w ~ d, é chamada uma rc-pa-
(o\) do eixo x
ramctrização de"· Mostre que f3 é uma curva lisa, com fJ'(w)
(b) do eixo y ~ O, para c 5. t 5 d, que a imagem de a e d efJ coincidem e que
(c) darelax = l o compl'imento de« é igual ao comprimento de p.
2. Repila o Exercício I usando o método das cascas. 9. A pá de um ventilador pode ser modelada por uma placa
fina de densidade constante, com a forma de um t rapé-lio
3. Calcule o centróide da região plana descrita no Exercício I.
unido a um semidrculo, como mostra a figura. Encontre
Use o teorema de Pappus para reobtcr os volumes pedidos
o centróide da placa.
no Exercício I. Qual dos três métodos usados nos Exerci~
dos 1-3 para calcular e-sses volumes você <:onsidera mais
vantajoso? 3
4. Seja L o comprimento da curva y = x", para OS x 5 I. Ex·
pressc L como uma integral e mostre, usando a definição
de comprimento de urna curva e de integral. que 1,4 < L < I 10
2.7. A seguir. use um SAC para caJcuJar numerkamcnte
L, o centróide da curva e a área das superfícies obtidas-
girando essa curva em torno
~~ r~--:-=_-~--~-_
:-_:-:-:_-':-_;_
:-
(a) do eixo x
(b) do eixo y I O. Um cabo de aço tem densidade de quatro libras por pé e
(c) daretax ~ l comprimento de 30 pés, e está inicialmente em repouso SO·
brc o chão. Calcule o trabalho necessário para
Verifique diretamente que o teorema de Pappus para áreas
(a) erguer uma ponta do cabo a 30 pé-$ do chão, de modo
é válido no caso dessas três superficies.
que ele fique esticado;
S. Encontre o volume do sólido no primeiro octante cuja base
é a região limitada por y = scn x c y a 2x/Tr c cujas seções (b) a partir da posição em (a) ergue-r a outra ponta do
transversais pcrpcndícuJares ao eixo ,"( são cabo a 30 pés de altura, de modo que o cabo fique
(a) quadrados dobrado no meio, pendurado por ambas as pontas.
é medido a partir do centro do canal. Suponha que a su .. 12. Um triângulo is6scele T tem b:ase 2r e altura h. A base de
perficie da água esteja Jr metros abaixo do topo do canal. T coincide com o diâmetro de uma região semicircular O
Calcule a força do Ou ido contm um ponào vertic.>.l usado de raio r. Determine a relação que r c IJ devem satisfazer
para Impedir o fluxo de água no canal. para que o centróide de Tv D caJa denrro do triângulo.
-2 )' 2
~==F.=:a-- ,, X
nível da água
-3
MÓDIJI.O MATIIEMATICA·MAPLE
Modelando llm salto de 1 'bungec jmttp,.
Colete dados (ou use dados previamente coletados) para construir e refinar um modelo paro a força exercida por uma
corda de bungee jump durante um salto. Use o teorema do trabaU>O-energia para calcular a distância da queda sofrída por
dada pessoa para dado comprimento da corda.
Funções transcendentes e integrais
lnx = j ' l
7dr, x> O
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 503
)'
X ln x
o indefinido
0,05 -3,00
0,5 - 0,69
I o
2 0,69
3 1,10
4 1,39 y= In,\'
lO 2,30
Definição O mimcro c
O número e é aquele número no domínio do logaritmo natural que
satisfaz
<I
ln(e) = -<11 = I
/, I
A derivada de y = In x
l'ela primeira parte do teorema fundamental do cãlculo (Seção 5.4),
d I
(i; lnx = x· (I)
.!!. In u =
dv
l11 !!!!.
dr
11 > o (2)
1
<r
"t In lxl = -x X 'I' O (3)
O gráfico e a imagem de In x
A derivada d(ln .<}ldx = llx é positiva para.< > O, logo Ln x é uma função
crescente de x. A segunda derivada, -llx', é negativa, logo o gráfico de In x é
côncavo para baixo.
A função In x tem as seguintes propriedades algébricas:
3. ln} = -lnx
4. lnx' = rlnx. sendorqualquernúmeroraciooal
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 505
Esse resulmdo mostra que In (2") -> oo quando 11 -> oo. Como In x é uma
função crescente, temos que
lirn In x = CIO
·" -"
lemos também
l'IGURA7.2 Orctângulodealturay= Definimos In,< para x >O, logo o domínio de In x é o conjunto de núme-
1/2 cabe embaixo da curva de y = J/x no ros reais positivos. A discuss...-lo anterior e o teorema do valor intermediário
intervalo I s x s: 2. mostram que sua lmagem é a reta real inteira, o que leva ao gráfico de y =In x
mostrado na Fígura 7.1.
f ~du = In I uI + C (4)
f
u"+i
U
11
tlu = - - +C 11 " - I e racional
• 11 + I '
A Equação (4) diz o que fazer quando n é igual a -I. Ela riOs diz que as
intcgnlis que têm certa forma conduzem a logaritmos. Seu= j{x), e-ntão du =
f'(x) dxe
f 1
üdu • .
f f'(x)
/(x) dx
toda vez. que ft.x) for uma função derivável que mantenha sinal constante ao
longo de seu domínio.
(a) r
}o
__Ê_ dr
.~ - 5
e r-' 5f1!.
J-s u
s In Jul ]-1
-s
" = .t' -
.,(0)
S. Ju
- :ç, u(:!)
~ 2~<L>.
- 1
(bJ
1 •/2 4 cosO
' + 2 sen 0 do =
Tr/ 2 J
!.s
. 1
2
üd"
" -= ,_ 1-- 2 .,.-=.. tt.
lri - rr/ 2) .::. 1.
,,,
ll(l1/2t
~
=5
2 ~"-"e J~J.
= 21nJuJ I
y = 21n JSI - 2 1n 111 = 21n5
s )' = ln" 1.r Observe que u = 3 + 2 sen 8 é sempre positiva em J-rr/2, rr/ 2], portanto
ou a Equação (4) se aplica.
7 .r= ln y
6
A inversa de In x e o número e
5
A função In x, por ser uma função crescente de x com domínio (O. oo) c
imagem (- oo, oo), possui uma inversa ln- 1xcom domín io (- oo. oo) e imagem
(0, oo). O gráfico de ln"1 xé o gráfico de In x refletido na rei a y= x. Como você
pode obser\'8.r na figura 7.3,
lim In- •.r • oo e lim ln- 1 x • O
,\'- - .'C- - "'
A função ln~1 x também é indicada por e:<p x. Mostrarem-os agora que ln-1 x :;
cxpx é uma função exponencial de base e.
O número e satisfaz a equação In (e) = I, logo e = In-• (I) = cxp (I). No
Teorema 6 da Seção 3.7, já havíamos expressado e como um limite.
I'JGURA 7.3 Os gráficos de y = In x Podemos elevar o número e a um expoente racional x da tnancira habitual:
ey : ln~1 x -= expx. O número e é ln- 1
I = exp(l). e:::e .e) e..l =~. e"2 =.j;
•
e assim por diante. Uma vez que e é positivo. é é positivo t·ambém. Dessa for·
ma, t! possui um logaritmo. Quando tomamos o logaritmo. vemos que
lnf! = rlne = r·l = r
Valon.-s lÍpicos de e•
Uma vez que In x é injetora e In (In· • r) = r, essa equação nos diz que
x li' (arredondado)
-1 0.37 par3 r racional. (5)
=e'
lsto é~ para y =ff, descobrimos que dyldx =~' portanto a função exponen~
cial natural ~é a própria derivada. Na próxima seção, veremos que as únicas
funções que se comportam dessa maneira são múltiplos constantes de ~. A
regra da cadeia amplia esse resultado da maneira habitual para uma forma
mai-s geral.
(6)
fe"du=e"+C
e'.1/y
-dt s
'd
e' - ln(x 2-3)
dx
= e" ___.k_
x2- 3
- e'"(_.l- 3) ___1:!.._
2 .•· a ln (.t ~ J)
- x - 3
= (x 2 - 3) ___1:!.._
2
x - 3
= 2t
A solução confere.
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 509
I.
2.
Então
~~ y = In (e·' •)'
= rln (e·' •)
=/XI In t!' •., 11
Logo
As leis 2 e 3 são conseqüência da Lei I, que foi provada na Seção 4.2. A lei
4 é, na verdade, válida para qualquer número r<!lll r..J!sse fato é uma conseqüên-
cia da propriedade da completude do sistema de 11l1meros reais. estabeJecida
in_formalmente no Apêndice 4.A. A prova pode ser encontrada em livros mais
avançados.
= e ·"rtlna+;qln(l
tci I
= a.rr+x-: .
Juntas, a lei axfa'l =a~-y c a definição X': = t ' 1u permitem estabelecer nova-
mente a regra da potendaç.ão para derivação em sua forrna final, válida para
quaisquer expoentes reais r:
ponanto
y = a:t
ln y = xlna
1 dy
- - = lna
Y tlx
dy
= y ln (I = ax ln (I
d.<
f a" tlu c
a"
--
In a
+C
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 511
Definição log. x
Para qualquer número positivo a ~ I.
log_ x é a função inversa de ct.
J'JGURA 7.4 Ogrificode2xe O gráfico de y = lo&. x pode ser obtido refletindo· se o gr.ífico de)' = ax na
sua inversa, lOS! x.
reta a 45• y : x (Figura 7.4). Quando a = e, temos log.. x : inversa de e<= In x.
Como as funções axe log.. x são inversas uma da .outra. compô· las em qual-
quer ordem resulta na função identidade.
"
log,, y = log.,x - log..y A partir disso, percebemo.~ facilmente que as regras aritméticas satisfeitas
por lO&. x são iguais às satisfeitas por ln x. Tais regras, dadas na Tabela 7.2,
3. Regra tia reciproca: podem ser provadas se dividirmos as regras correspondentes para a função
logaritmo natural por In a. Por exemplo,
l
log,, y = -log.,y
ln .\y = lnx + lny
4. Regra da potenciaçtio:
ln xy lnx lny
log., ....... = y log.. .< - - =lnt1
- +ln11
- .. dh id1da J'C'r In 11•• •
lntl
log.., .\'Y = log., x + log..,y
-d lo u) :s - - =-
d (In") J d ( ln ;u) =- I ·--
I du
dr ( g., dt In" In " -
tlt In a u dt
d l I du
-dt (log,1 u) = -In a ·- -
u d.v
snow
512 Cálculo
EXEMPL03
d I I ti 3
(a) dr logiO(Jx + I) = In lO • ~ tlr (Jx + I) c (In 10)(3x + I)
(b)
f -
X
-tlr = - I
f082X
Jn2
f ln.t
- t lr
X
In.\'
l"'sp· = ,. ;;
"·
= -
1- frtdll 11 In.\. •lu
ln2
Resumo
Nesta seção, usamos o cálculo paro dar definições precisas das funções
logarítmicas e exponenciais. Essa abordagem é um pouco diferente do trata~
rncnto que demos anteriormente às funções trigonométricas, racionais c po·
linomiais. Antes, primeiro, definíamos a função c, depois::, estudávamos suas
derivadas e integrais. Aqui, começamos com uma integra) e, a partir dela, as
funções de interesse foram obtidas. A intenção dessa abordagem foi evitar di·
ficuldades matemáticas que surgem quando tentamos defi nír funções do tipo
d' para qualquer número re-al x, racional ou irracional. Definindo ln x como
a integral da função 1/t de I = I a I = x, podemos seguir em frente e definir
todas as funções exponenciais c logarítmicas, derivando depois todas as suas
principais propriedades analíticas e algébricas.
Exercícios 7.1
f •"',,.
Integração · i/i'
I
•
1-'
-3
tlx
X
2ytb'
J. f y 2 -2S
1
1•(•/21
,f 3sec2t dt
2~.
A(, /6)
2e'' CO;S CV e/v
..
7 I ,1,
6+3tgt
2S. f I ~• , dr
. . 2vX
.) + 2x
9.
1"' ti' tlr
f
!..,. )'''
li. Se(t+ l) dr
•12
(~3
13. , ... e"' tl<
31.
!. r'"'"'ntdt 32. sec2 1dt
!. 2 2'"'
JIA4
33. [ \" (I + lnx) tlr H. -x.dx
15. f -;d•· f. 'c 1/'i + I )xVi d.r 36. !." cLr
f 3$. x (ln .U-I
2t c'-~ dt
1
17.
snow
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 513
ln 2 log2 .t·
JS.
J. -,-dx
. limite superior para o e-rro que sua cakul~dora permitir.
JQ.
1 2
X
log, (.t + 2)
d~ 41:..
i
c 2ln IOIOgJO,\'
10
.t
log,o(IO.r)
(bt 58. A linearizaçào de e" quando x =O
(a) Deduza a aproxjmação linear lf =- I + x em x =O.
~I.
!. .r+ 2
92Jog 10 (x + I)
tl< 42.
1 / 10
\'
•
l 21og2 (x - I)
tb:
D
(b) Estime com 5 casas decimais a magnitude do erro envol·
vido na substituição der por I +.<aolongodointervalo
43. ,\' +1 dr 4-1. ], I tl< [0;0.2).
/. ·'
~··' f d.r
.r log,ox O
(c) f11ça os gráficos de e' e I + x juntos para -2,; x,; 2. uti·
li1.andocores diferentes, se J?OSSÍvel. Em que intervalos a
aproximação parece superestimar ev:? Esubestimar tf?
Problemas de valor inicial 59. Demonstre que, para qualquer número a> I,
Resolva os problemas de valor ínicíal dos exercidos 47-52.
dy
1"ln.\·d~ 1 +
11161
C'y dy a a In a
~1. - = e' scn (e' - 2). y (ln 2) = O
1
ti (Veja a figura a seguir.)
tly
48. - • , -•sec 2 (1Te-'l, y(ln4) • 2/r.
1
ti
d'y
49. - 2 = 2e-·' , y (O) = I e y'(O) = O
tb:
d:)'
$0. - 2 = I - cb, y ( I ) = -I c y'( I ) = 0
dt
dy I
'I - ;;; J + :-;. y( l) = 3
· • dx
d'y
:;2. - , = scc1 x, y (O) = O c y'(O) = I
dr-
60. A dC$igualdade satisfeita pelas m<!dias geométrica, lo-
garítmica e aritmética
Teoria e aplicações (a) Demonstre que o gráfico de ti é côncavo para cima
53. A região e-ntre a curva y::::: I/xl e o eâxo x de x = 1/2 a x = em qualquer intervalo de valores de x.
2 é girada em torno do eixo y, gerando um sólido. Deter· (b) Demonstre, em relação à fig.ura a seguir, que, se O< a< b,
mine o volume do sólido. então
54. No Exercício 6 da Seção 6.2, gjramos em torno do eixo y
a região clltrc a curva y = 9xt,Jx' + 9 c o eixo x de x =O a
x =3 para gerar um sólido de volume 36rr. Qual volume
teremos se agora girarmos a região em volta do eixo x?
(Veja o gráfico no exercício mencionado.) )' ... c..
Nos excrcfctos 55 e 56, dctemunc o comprimento das curvas.
55. y a (.<2/ 8) - In.v. 4 S xS8
:>6. ·' = (y/4)2 - 21n(y/ 4). 4 S y s 12
Essa desigualdade diz que a média geométrica de dois (b} Cite um argumento, baseado nos gráficos de y= lnxe
números positivos é menor do que a média logarítmica da reta tangente, pa.ra explicar por que In x <x/e: para
deles, que. por sua vez, é menor que a média aritmética. qualquer positivo x :t:. e.
(Para saber mais sobre essa desigualdade. veJa Frank (c) Mostre que In(-") < x para qualquer valor positivo.<" e.
Burk, "'The geometric, logarithmic. and arithmctic mean
(d} Mostre que :t <e' paro qualquer "lllor positivo .r"' e.
inequality", American Mathemalical Monrhly, v. 94, n. 6,
jun./jul. 1987, p. 527-528.) (c} Então. qual é maior: tf ou e'?
(a) Encontre uma equação para a reta que passa pela ori-
gem e é tangente ao gráfico de y = In.<.
tly
Equaç.ão diferencial: dl = ~y
(1)
Condiç.ão inicial: Y = Yo quando 1 = O
I tly
'f "t11 = k
Jl til= Jklil
tly
y dt
In b•l = kt + C
b•l = e lr+C
lrl = é -e"
y = ±ece" S<-L~·I r.c•Uâo) • =.r
A-: mn l'ltutk! mai!> curti) par.t
y = Ae'' ::t<'f
O raciocínio que nos leva à Equação (2) mostra que apenas funções que
sejam as próprias derivadas podem ser múltiplos const'antes da função expo-
nencial.
k = ln0,8 < O
Em qualquer dado instante t,
Levará pouco mais de dez anos para reduzir o número de casos a 1.000.
k-- A,
lim e lim
.t- -
Ao (1 + -k")''
t •n
I' '
=Ao lim ( I + ;:)
J:-• 1\
Os juros J"'SOS de acordo com essa fórmula são chamados juros compostos
continuamente. O número r é denominado taxa de juros contínua. O saldo
após t anos é calculado com a lei da variação exponencial, dada na Equação (6).
Rad ioatividade
A1guns átomos são instáveis e podem perder massa espontaneamente para
o ambiente, ou seja, podem emitir radiação. Esse processo chama-se decai-
mento radioativo, e o elemento cujos átomos passam por esse processo é cha-
mado radioativo. Às vezes, quando um átomo emite parte de sua massa na
forma de radiação) a parte restante passa a constitui.r um novo elemento. Por
exemplo, o a~rbono 14 decai para nitrogênio; o rádio, após uma série de etapas
intermediárias, acaba por decair para chumbo.
Experimentos mostram que, em qualquet dado instante) a taxa à qual
um elemento radioativo decai (medida pelo número de núcleos que se a he-
ram por unidade de tempo) é aproximadttmcnte proporcional ao número de
núcleos radioativos presentes. Assim, o decaimento de um elemento radioa-
tivo é descrito pela equação dy!dt = - ky> k > O. O convencional nesse caso ê
No caso do gás radônio 222, t é medido usar -k(k > O) em vez de k(k <O) para enfatir.ar que y é decrescente. Se y0 é o
em dias e k =0,18. No caso do rádio 226, número de núdcos radioativos presentes no instante zer·O, o número rema-
que costumava ser passado em mostrado· nescente em qualquer tempo t posterior será
res de relógios para que eles brilhassem y= y.. ·••• k >0
no escuro (uma prática perigosa), t é me·
dido em anos e k = 4,3 x 10-•.
EXEM PLO 3 ~leia-vida de um elemento r:ldioativo
A meia-vida de um elemento radioativo é o tempo ·necessário para que
metade dos núcleos radioativos presentes 1la amostra softa decaimento. 1!
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 519
muito jnteressante que a meia-vjda seja uma constante que não dependa
do n\unero de núcleos radioativos inicialmente· presentes na amostra) mas
sim do elemento radioativo em si.
Para entendermos o porque disso, consideremos y0 como o nó mero
de núcleos radioativos inicialmente presentes na amostra. O número y
t!m um tempo t posfcrior será y : YtJ e:"11 • Bus.c amos o valor de t para o
qual o nllmero de núdcos radioativos presentes seja a metade do número
inicial.
I
-kt =In - = -ln2
2
I = .!J!1
k
(7)
SOLUÇAO
. .da ;: T
M eta·VI ln2
= d/1- o
dt
=!!.!:!..
dt
a - k(H - HA) h~u:~çãvHh
;;I - ky 11 - u.
Agora sabemos que a solução de tlyldt = -ky é y = Yo''"· onde y(O) =y 0•
Substit11indo y por (H - H,), isso nos diz que
(9)
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 521
e -f0.21•t4)1 = j_
40
-(0,21n4)1 = ln I = -ln40
40
1 -~ - 13 .
- 0,21n4 - "''"
A temperatura do ovo chegará a 20 °C aproximadamente 13 minutos
depois de ele ter sido colocado na água. Como levou 5 minutos para atin·
gir 38 oç., demorará cerca de 8 minutos a mais para chegar a 20 °C.
Exercícios 7.2
As re-spostas da maioria dos exercícios a segui r são dadas continuamente e que- o proce-sso de e\'oluç.'lo não parou
em termos de logaritnws e exponenciais. Uma calculadora há 30.000 anos, como muitos cientistas acreditam. Por
pode ajudá-lo, permitindo que você expresse as respostas na exemplo, nos europeus do norte a redução no tamanho
forma decimal. dos dentes acontece a uma taxa de 1% a cada 1.000 anos.
1. A evolução humana c;ootinua A análise da diminuição (a) Sct representa o tempo em anos c y o tamanho do den-
dos dentes feitll por C. Loring Brace e colaboradores no te> use a condição em que y =0>99Y(I~ quando t:::; 1.000,
Museu de Antropologia da Universidade de Michigan in· para encontrar o valor de k na <.-quação y = yr/'. Depois,
dica que o taroanho dos dentes hmnanos está diminuindo use esse valor para responder às perguntas a seguir.
snow
522 Cálculo
{b) Em aproximadamente quantos anos os dentes hum a· Como mergulhador no mar do Caribe, a experiência lhe
nos terão 90% do tamanho atual? ensinou que a 18 pés de profundi_dadc a intensi_dadc da
(c) Qual será o tamanho dos dentes de nossos descenden- luz (que incide na superfície) fica red uzida pela metade.
tes daqui a 20.000 anos (como porcentagem do tama- Você n:\o consegue lrabalhar sem luz anlticlal quando a
nho atual)? intensidade da luz cai a menos de um décimo do valor da
(f-<111le: LSA Magazi11e, v. 12, n. 2, 1989, p. 19, Ann Arl>or, Ml.) superfície. Até que profundidade aproximadamente você
pode trabalhar sem luz artificial?
2. Pressão atmosférica A press..i.o atmosférica terrestre p
freqüentemente é n1odelada considerando-se que a taxa 6. Voltagem em um capacitor sendo descarregado Supo-
dplrlll à qualp varia (em função da ahitude h acima do ní- nha que as c-Mgas elétricas acumuladas em um capacitor
vel do mar) seja proporcional a p. Suponha que a pressão estejam escapando através de seus tcrmi nais a uma taxa pro·
ao nível do mar seja 1.013 milibars (cerca de L4.,7Jibras porcional il vohagem V e que, se t for medido em segundos,
por polegada quadrada) c que a pressão a uma allit11de de
20 km seja 90 milibars.
,w= _..Lv
dt 40
(a) Resolva este problema de valor inicial:
Encontre V nessa equação. usando V~» para denotar o va·
lorde V quando t =O. Quanto tempo a voltagem demora·
Equação diferencial: dplrlh = kp (sendo k uma constante) rã para atingir 10% de seu valor inicial?
7. Bactéria.'i do cólera Suponha que a.s bactérias em uma
Condição inicial: p = p0 quando h= O colônia possam crescer ilimitadamente, segundo a lei da
variaç;.\o exponencial. A colônia começa com I bactéria c
para expressar p em termos de. Ir. Determine os valores de dobra de número a cada meia hora. Quantas bactérias a
p0 c k a partir dos dados de ahitude e prossão fornecidos. colônia terá ao final de 24 horas? (Sob condições de labo-
(b) Qual é a pressão atmosférica em Ir = 50 km? ratório favoráveis, o número de bactérias do cólera pode
(c) A que ahitude a pressão é iguala 900 milibars? dobrar a cada 30 minutos. Em uma pessoa infectada. mui·
tas bactérias são destruídas, mas este exemplo ajuda a ex·
3. Reações qufmlcas de primeira ordem Em algumas rea- plicar por que alguém que se sente bem pela manhã pode
ções químicas, a taxa à qual a quantidade de uma substân· e-star gravemente enfermo à noite.)
cia vada em rclaç.i.o ao tempo é proporcional à quantidctde
8. Crescimento de bactérias Uma colônia ele bactérias é
presente. Para a transformação da ó-glucono lactona em
cultivada sob condições ideais em laboratório, de modo
ácido glucónico, por exemplo.
que a população cre-sce exponencialmente. Ao flm de
dy 3 horas existem 10.000 bactérias. Ao fim de 5 horas há
dt = -0.6y
40.000. Quantas bactérias havia inicialmente?
quando t é medido e m horas. Se houver 100 g de 6-gluco· 9. A incidência de uma doença (Co11ti11unçtlo do Exemplo J.)
no lactona presentes quando t = O, quantos gramas resta- Suponhaqueemdadoanoonúmerodccasosde umadoença
rão depois da primeira hora? seja reduzido em 25%, e não mais em 20%.
4. A inversão do açúcar O processamento do açúcar (a) Quanto tempo será necessário para reduzir o número
não refinado tem um passo chamado "inversão'~ que ai· de casos para 1.000?
tera a estrutura molecular do açúcar. Uma ve·z iniciado (b} Quanto tempo será necessário para eliminar a doença,
o processo, a taxa de variação de açúcar não refinado é isto é. para reduzir o número de casos a menos de L?
proporcional à quantidade de açúcar não refinado rema-
1O. A população dos Estados Un.i dos O Museu de Ciên-
nescente. Se 1.000 kg de açúcar não refinado se reduzem
cias em Boston possui um painel que mos-tra a cada mo·
a 800 kg de açúcar não refinado durante as primeiras
mento a população total dos Estados Unidos. Em 11 de
lO horas, quanto açúcar não refinado restará depois de
maio de 1993, ela crescia a uma taxa de 1 pessoa a cada
mais 14 horas?
14 segundos. A população apresentada no painel para as
5. Trabnll>ando debaixo d'água A intensidade L(x) de luz x ! Sh4S desse dia era de 257.313.431 pc.ssoas.
pés sob a superfície do oceano satisfaz a equação diferencial (a) Considerando um crescimento e.x.ponencial corn taxa
<IIL = -kl~ constante, encontre a constante de taxa para o cresci·
<X mento da população (pessoas por ano de 365 dias).
snow
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 523
(b) A ma taxa, qunl foi a populaçllo dos Estados Unidos às Em um trecho do codicilo se lê:
1Sh4S (horário do Boston) om li de maio do 2008?
Eu gostaria de ajudar. até mesmo após minha morte, se
11. Esgotamento de petróleo Suponha que a quantidade ~ívd, ~ (('lm"':.r t> ti~nvoh.~r outros jown~ t:'p~·u<
de petróleo bomb<ada de um dos poços do canyon em que possam ser úteis a seu pals. tanto em Boston quanto
Whitticr, Califórnia~ diminua a uma taxa contínua de I~ na FiladéiJia Para esse fim. dedico duas mil Ubras cstcr-
por ano. Quando a produçio do poço atingir.\ um quinto ~nas. as quais dôo. mil aos habitantes da cidade de Bos·
dt seu valor atual~ ton c MassachUSCits. c os outros mil aos hobilantes da
12. Desconto continuo no p~ Para estimular os com- cidade da Filadélfia, em confiança c pam os usos. inle-
pradores a faur pedidos de 100 unidades, o departamen- ....,.. e propósitos a seguir menclon3dos c dcclarndos.
to de ,·endas de sua empresa aplica um desconto contínuo
A idtia de Franklin era nnprestar dinheiro a jovens
que toma o prtÇO unitário uma funçio p(x) do número
aprendizes a juros de 5'10, com a condição de que aquele
de unidades x pedidas. O desconto diminui o preço a uma
que recebesse o cmprbtímo pagasse, a cada ano.
taxa doS 0,01 por unidade pedida. O preço unitário para
um pedido de 100 unidades é p( 100) = $20,09. ... além dos juros anuais. uma décima pane do princi-
(•) Determine p(x) resoh·endo o seguinte problema do pal, de modo que as somas do principal e dos jurostor-
vnlor inicial: nem·se novamente disponíveis parn outros jovens .. .
tlp 1 Se esse plano for executado c se tudo tmn.scorrer con-
EquaçflO difcrcncinl: dx • -iõõ1' forme planejado. sem intcrrupçio. durante cem anos. a
Condiçno inici:1l: p(IOO) • 20,09 soma será então de cento e trinta c uma millibms. dns
(b) Determine os pr<-ços unitários p( IO) para um pedido quais cem mil os gestores da doaçio aos habitantes da
cidade de Boston deverão investir em serviços pl•bli-
de lOunidades c p(90) pam um de 90 unidades.
co.s, segundo seu arbítrio... As restantes trinta c uma
(c) O departamento de vendas pediu-lhe que descobrisse
mil libras, goshlrill que fossem dcixadlls para pagar ju-
se o desconto oferecido é tanto que a re<cita r(.<) =
ros da maneira que acabo de descr~ver, durante outros
x. p(x) pllra um pedido de 100 unidades poderâ ser
cem anos... Ao fim desse segundo período, se ncnhurn
menor que pnr-.t um de menos unidades, por exem·
acidente infeliz tiver impedido a operaç~o. a soma seró
pio. pam um pedido de 90 unidlldcs. Tranqüilize-os
de quatro milhões e sessenta c uma millibms.
mostrando que r tc1n o valor mbimo em x = 100.
(d ) Faça o gráfico da função receita r(.<) = xp(x) para O~ Nem sempre foi possível encontrar tantos jovens dispos·
0 xS200. tos a contrair o empréstimo quanto Franklin havia pia·
nejado. mas os gestores fizeram o melhor que puderam.
13. Juros compostos continuamente Vocé acabou de depo-
Cem anos após o recebimento da doaçio de Franklin, f<i-
•itar A0 dólaroscm uma conta de inv<:stimcnto que paga 4'16
l1lem janeiro de 1894, o fundo havia aumentado de 1.000
de juros. compostos continu'Jmcntc.
libras para quase 90.000 libras. Em <em anos. o C\lpital
(a ) Quanto dinheiro voe~ ter.\ em S anos? inicial havia se multiplicado cerea de 90 \'CUS, c não 131
(b) Quanto tempo levar.\ para seu investimento dobrar? \'ezes. como Frank.lin havia imaginado.
E triplicar?
Qual tua d(!' jut'O$. compoitos c."onlinuamt"nl(' dur.a.ntc
14. A pergunta de Jobn Napicr Jobn Nopier(ISS0-1617),0 cem anos, foi rcsponsá,·el por multiplicar o apitai origi-
proprietário de terras cscoc~s que inventou os logaritmos, nal de Benjamin Franklin por 90?
foi a primeira pessoa a responder ll seguinte pergunta: o
que acontece se voe~ inv<:stc uma quanti• a juros de 100%, 16. (Contimmção do Extrcldo 15.) Ao estimar que as 1.000 li-
compostos continuamente? bras originais chegariam a 131.000 em cem anos. BcnjAJnln
Franklin csta'-a usando uma taxa anunl de 590 e compondo
(•) O que acontece?
os juros apenas uma ,.ez por 10r10. Qual taxa de juros por
(b) Quanto tempo demora pam \'OC~ triplic.\r seu dinheiro? an~ compostos continuamente durante cem anos, multi-
(c) Quais serão seus rendimentos em um ano! plicariaa quantia original por L31?
Justifique suas respostas. 17. Plutônio 239 A meia-vida do isótopo do plutônio é de
15. O testamento de Benjamin Franklin O Instituto Téc- 24.360 anos. Se lOg de plutônio forem lançadas na atmos-
nico franklin, de Boston, deve sun existência a uma pro· fera por um acidente nuclcarJ quantos anos vai levar para
visão em codicilo ao testamento de Benjamin Frank.lin. que 80% do isótopo d<-caia?
snow
524 Cálculo
18. Polônio 210 A meia-vida do polônio é de 139 dias, 22. Uma viga de temperatura desconhecida Uma viga
mas uma amostra que você recebeu não lhe será mais útil de alumínio foi trazida do frio externo para dentro de
quando 95% dos núcleos radioativos presentes no dia em uma loja de máquinas, onde a temperatura era mantida
que a amostra chegou tiverem se deslntegrado. Por quan ~ em 65 •f. Após 10 minutos, a temperatura da viga che-
tos dias. depois da chegada da amostra, você conseguirá gou a 35 °F e, en'l mais JOminutos, atingiu 50 °F. Use a
usar o polônio? lei do resfriamento de Newton para estimar a tempera-
19. Vida média de um núcleo radioativo Usando a equa~ tura inicial da viga.
ção de radioatividade y c: y0e..1..1, os fisicos chamam o nú- 23. Ambíente com temperatura desconhecida Urna pa-
mero 1/k de vida métlitt de um núcleo radioativo. A vida nela com t\gua quente (46 °C) foi colocada em um refri-
média de um núcleo de radônio é de aproximadamente gerador. 002 minutos depois a temperatura da água era
1/0,18 = 5,6 dias. A de um núcleo de carbono 14 é supc· de 39 °C; com mais dez minutos já atingia 33 °C. Use a
rior a 8.000 anos. Mostre que 95% dos núcleos radioativos lei do resfriamento de Newton para estimar a tempera-
presentes inicialmente em uma amostra terão se desinte· tura do refrigerador.
grado no tempo equivalente a três vidas médias, isto e,
no instante t = 3/k. Portanto. a vida média de um núcleo 24. Prata esfriando em contato com o ar Neste momento,
permite estimar rapidamente quanto tempo vai durar a
a temperatura de um lingote de prata é de 60 •c acima da
radioatividade de uma amostra. temperatura ambiente. Vinte minutos: atrás, era de 70 OC
acima da temperatura ambiente. Quantos graus acima da
20. Califórnio 252 O que custaS 27 milhões o gr•ma c pode temperatura ambiente o lingote estará
ser usado para tratar cáncer de cérebro. analisar o teor de
(a) daqui a 15 minutos?
enxofre do carvão c detectar explosivos em bagagens? A rcs·
posta é Clllifómio 252, um isótopo radioativo tão raro que (b) daqui a 2 horas?
somente 8 g dele j:\ foram produúdos no mundo ocidental (c) Quando o lingote estará lO •C acima da temperatura
desde sua descoberta, feita por Glcnn Seaborg em 1950. ambiente?
A meia·vída do isótopo é de 2.645 anos -longa o suficiente
25. A idade do Lago da Cratera O carvão de uma árvore
para prestar serviços- úteis. mas curta o bastante para ter uma
morta na erupção vulcânica que formou o Lago da Cra-
alta radioatividade por unidade de massa. Um micrograma
tera, no Oregon, continha 44,5% do carbono 14 que é en-
desse isótopo libera I70 milhões de nêutrons por segundo.
contrado na matéria viva. QuaJ é a id.ade aproximada do
{a) Qual é o valor de k na equação de decaimento para Lago da Cratera?
esse isótopo?
26. A sensibilidade do carbono 14 para datação de fós·
( b) Qual é a \ida média do isótopo? (Veja o E..'crcício 19.)
seis Para avaliar o efeito de erros relativamente peque-
(c ) Quanto tempo levaria para 95% dos núcleos radioati- nos na estimativa da quantidade do carbono J4 sobre a da-
vos de uma amostra se desintegrarem? tação de uma amostra, considere e.sta situação hipotética:
21. Esfriando a sopa Suponha que, depois de ficar lO minu· (a) Um fóssil encontrado no centro de lllinois (ano 2000)
tos em urna sala a 20 oç. a temperatura de uma tigela com tem 17% de seu conteúdo original de carbono 14. Es·
sopa tenha passado de 90 •c para 60 •c. Use a lei do resfria· time o ano em que o animal morreu.
mento de Newton para responder às questões a seguir.
( b) Repita o item (a) considerando 18% em ve% de 17%.
(a) Quanto tempo a mais levará paro a temperatura da
(c) Repita o item (a) considerando 16% em vez de 17%.
sopa baixar para 35 'C?
27. Falsificaçâodeobradcarte Umapintumatribuídaa Ver-
(b) Em vez de ficar na sala, a tigela com sopa a 90 •c
é colocada em um freczcr cuja temperatura é de meer ( 1632· 1675), que deveria conter não mais que 96,2%
- 15 •C. Quanto tempo levará para a sopa esfriar de seu carbono 14 origina), em vez d.isso contém 99,5%.
de 90 •c a 35 'C? Qual é a idade aproximada dessa f.1lsificação?
snow
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 525
e4 l"' 4.73 X 10 18 em
= 4 ,73 X 10 13 km
N1~ \ ':kl".' .:. hu; YI:IJ:S
"' 1,58 X I0 8 segundos-luz ;l ,1)() (10 (/ ~IU':oo.
y
y • t•'
70 A dislãnc.ia alé Próxima Ccnlauro é de cerca de 4,22 anos-luz. Apesar disso,
conl x = 43 crn da origem. a curva ;ti_oda está mcoO$ de 2 pés à direita do eLw y.
w
Por sua ve-t.. as funções log'.trilmicas como y = lo.& x e y = In x crescem Jn.;·tis
50 lentamente do que qualquer potência positiva de_x (Exercido 2l) quando x-+- w.
Com eixos em centímetros, você tem de avançar aproximadamente 5 anos-luz no
40
ci.xo x para determinar um ponto onde t\ curva de y =In x tem apenas y = 43 em
30 de ahuro. (Veja a Figura 7.6.)
Podernos tornar precisas essas importantes comparações entre funções
20
exponenciais. polinomiais e logarítmicas definindo o que significa. para uma
lO
y= ln,\'
função j(x), crescer mais rápido que outra função g(x) quando x-> oo,
X
o lO 20 30 40 ;o 60
Definição Taxas de crescimento quando x - t oo
Sejam j(x) eg(x) positivas paro um x suficientemente grande.
FIGURA 7.6 De-senhos em escala I. f cresce mais rápido do que g quando.<-+ oo se
dos gnlficos de e' c In x.
526 Cálculo
j(x)
g(x) ; oo
De acotdo com essas definições. y = 2x não c:rescc rnais rápido que y =:r:.
As duas funções crescem à mesma taxa porque
2r
I .1m ~ = I"un 2 = 2
,- r - CIO ,'1; ,' ( - CO
que é um limite finito c diferente de zero. A razão para essa aparente desconsi·
deraçào do senso comum é que queremos que "f cresce mais que(' signifique
que, para valores grandes de x, g seja illsignificantc comparado af.
3-' ;
lim ,..,
;r-oo "
lim
.r-oo
(3)'
- =
2
oo
. x2 • 2r . z
I nn - - = 1tm - = 1un 2'"=ço
x-oo ln.Y x-eo 1/ x . t -oo
= lim
.\·-
1. =
oo X
O
Se f cresce à mesma taxa que g quando x -+ oo, c g cresce à mesma taxa que 11
quando x-> ~. entãof cresce à n>C$rna taxa que /1 quando x-> ~. O motivo é que
f g
lim -
.r-• 8
= 1-1 e lim -
:r- • h
= V,-
juntos ímplicam
I•un f- = I"1m -f • -
g :;::
/.. 1l.;"2
.x-ewh ,\'- • 8 l1
I .1m
x- ~
v?"+5
\'
·
= I"un
.tt- oo
R+ 25
X
= I.
2 2 2
lim (2\1.<,.- 1) = lin1 (2\1.<
: r.- I ) = lim (
2 - • Ir. ) =4
.'C-oo · .-c-oo v .\' x-• vx
Definição Ozinho
Uma função f é de ordem menor que g quando x-> ~selim f(x) =o.
,..,. g(x)
Indicamos essa situação escrevendo f= o(g) ("f.é ozinho de g").
Observe que dizer f= o(g) quando x -> ~é outra maneira de dizer que f
cresce mais lentamente que g quando x -+ oo.
Definição Oôo
Sejam j(x) c g(x) positivas para um x suficientemente grande. Logo, f
é no máximo da ordem de g quando x -.. oo, caso exista um inteiro
positivo M para o qual
/(.<) M
--:s
g(.t )
Exercícios 7.3
Comparações com a exponencial t! (c) .\') - x 2 (I) (l/ lO)'
(1:) (1 ,1)' ( h) x' + IOOt
1. Qual das funções a seguir cresce mais rapidamente que C
quando x ~ oo? Qual cresce à mesma taxa que e-<? Qual
cresce mais devagar? Comparações com o logaritmo In x
(a) x + 3 (b) .<3 + scri' ·'
(<) v'X (d) 4' 5. Qual das funções a seguir cresce mais rapidamente que
(<) (3/ 2}' (I) • '" In x quando x ~ oo? Qual cresce à mesma taxa que In x?
(h) log,o.r Qual cresce mais devagar?
(al log,.< (b) In 2r
2. Qual das funções a seguir cresce mais rapidamente que cf (<) In v'X (d) v'X
quando x ~ oo? Qual cresce à mesma taxa que e'<? Qual (<) .r (I) 5 In .r
cresce mais devagar? (g) t/.t ( h) e'
(a) IOx' + 30.< + I (b) .d n ,T - ,,.
(<) v'i+7 (d) (5/ 2)' 6. Qual das: funções a seguir cresce mais rapidamente que
(<) .~ (I) xe·' In x quando x ~ oo~ Qual cresce à mestna taxa que In x?
(g.) e«>6x (b) • •• , Qual cresce mais devagar?
(n) log1 (.t 2) (b) log 10 10.<
(U) 2' (b) x' 18. OcnlOnstre que x• + x e x~ + x.J crescem à mesma
J J
(<) (In 2)' (d) e' taxa quando x -+ oo. mostrando que ambas crescem à
mesma taxa que x? quando x ._. eo.
Ozão e ozinho; ordem 19. Demonstre que, quando x--+ .., c' cresce mais rápido que
X' para qualquer " inteiro positivo, até mesmo x •.ooo.ooo.
9. Verdadeiro ou f.1lso? Quando x--+ .., (Di«~: Qual e a n·ésima derivada de x"?)
(n) .r = o(x) (b) .r = o(x + 5) 20. A função cf cresce mais rápido que qualquer polinôn1io
(c) x = O(.r + 5) (d) x = 0(2r) Demonstre que, quando x - ) oo~ tt cresce mais rápido que
(é) e• • o(eb) (I) .r + lnx • O(.r ) qualquer polinômio
(g) lnx = o{ In 2<) (lo) W+'5 = O(x )
uma idéia da velocidade com que cada uma cresce. busca seqüencial? E com uma busca binária?
24. Repita o Exercício 23 com as funçõe-s 26. Suponha que você esteja procurando um item em uma
[I lista ordenada com 450 mil itens (a extensão de todo o
Webster"$ Tliird New Jntcmati.o,ral DictiOtuU'y). Quantos
passos você pode ter de dar pa:ra encontrar esse item com
25. Suponha que voc.ê esteja procurando um item em uma uma busca seqüencial? E com uma busca binária?
11 lista ordenada com um milhão de itens. Quantos passos
você pode ter de dar para encontrar esse item com uma
Funções hiperbólicas
As funções hiperbólicas são formadas a partir de combinações de duas
funções exponenciais e' c e·•. As funções hiperbólicas simplificam muitas ex-
pressões matemáticas e são importantes em aplieãções práticas. São usadas.
por exemplo, em problemas tais como calcular a ter1são em um cabo suspenso
pelas extremidades, no caso de uma linha de transmissão elétrica. por exem-
plo. Também lêm um papel impor1antc na determinação de soluções para
equações difcnmciais. Nesta seção, faremos uma breve apresentação das fun-
ções hiperbólicas, seus gráficos, como suas dcrivad!as são calculadas e por que
elas são consideradas primitivas importantes.
Definições e identidades
As funções de cosseno hiperbóUco e seno hiperbólico são definidas pelas
duas primeiras equações da Tabela 7..3. Essa tabela também apresenta as defini·
çõcs de tangente, colangenle, secanlc e cossccante hiperbólicas. Como veremos.
as funções hiperbólicas possuem uma série de similaridades com as funções
trigonométricas das quais seus nomes derivam. (Veja também o Exercido 84.)
snow
532 Cálculo
J • .st11h:r
(>)
(b)
senhx e·v: - e -x
Tangente hiperbólica: tob x
~
=- - = ";-..,--"'=;
coshx e·' + e-·'
(C)
1 y
Secante hiperbólica: sech x = - -h- = , ; -x
COSX e· e 2
__>:.~!
-=f"-~H-!-,~2-·'
)' • S(.'Ch .l
(d)
2
Cossecante hiperbólica: cosech x = _j__h = - ,_,
sen .\' e· - e ·
2scnhxcosh .r = 2 (c• -e
2
-·•)(.e·' +2 e-•)
=
= senh2.<
TABELA 7.5 Derivadas das funções TABELA 7.6 Fórmulas das integrais das
hipecbóUcas funçõe$ hiperbólicas
d {/11
d.< (senh 11) = cosh 11 d< f sen.hudu = coshu +C
d
d t/11
- (cosh 11) = seoh 11 7
X ~X
f cosh 11 d11 m senh 11 + C
d ( ) z dll
dx tgh u - sech u dt f sech 2 11 d11 = tgh 11 + C
d ) ,
;K(cotgh11 = - coscch- II "J;
t/11
f cosech2 11 d11 = -cotgh 11 +C
d t/11
-l(,'( (sechu) = - seeh11tsb u -l·
(. .r. f sech 11 tgh 11 d11 = - sech 11 + C
-d (coscchu)
dx
d11
= -coscch u co1gh u -dr f cosech 11 cotgh 11 t/11 = - cosech 11 + C
534 Cálculo
1 cosh u du
=------
senh u senh dx 11
tlrt
- -cosc:ch u cotgh u -
dx
leva à ultima fórmula. As ou1ras são obtidas de modo análogo.
Para cada valor de x no intervalo (0, I ],y= sech-1xé o nl1mero não nega·
tivo cuja sccantc hiperbólica é x. Os gráficos de y = scch x, x ~O, e y = sech"1 x
são aprcscmados na Figura 7.8c.
y
.\' Y = oos1l x•
.t<::O y• x
,.
y • scçh· 1.r
(x = S«hy.
3 y"' 0)
-6
-· -2 4 6
X
2
''
/ '
/
1 ta)
o I 2 3 4 5 6 1 8
(b)
)' • CO.(h• l .f
(.f a
.•
COSh .V. ,\' 2: 0)
o
(<)
l
I
X=lls,h)' ,\' = coc,h y : .x = coscch ,r
y .:lgh- 1x )' • COigh- l X I !o' • coscch~1x
I I
I I
.•
I I
I I I
-•: o ;t ·' o it
~
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
Identidades úteis
Utilizamos as identidades da Tabela 7.7 para c.~lc1dar os '"'lores de scch"1 x,
cosech· I x c cotgh - I x em calculadoras que nos forneçam apenas cos h· I .<, scnh · •x
TABELA 7.7 Identidades satisfeitas e tgh-1 x. Essas identidades s.i.o conseqüência direta das definições. Por exemplo.
pelas funções se O< x s 1, então
hiperbólicas inver,;as
= cosh·•l
X
cosech - 1 x = senh- 1 ~ ou
snow
536 Cálculo
Derivadas e integrais
O principa.l uso das inversas das funções hiperbólicas está nas integrações
que revertem as fórmulas das deri\radas da Tabela 7.8.
d(senlf 1u) I du
dx =
v'i"+? dx
d(cosh-1 u) I du
tf.t u> l
v;;r::( dx '
d(tgh- 1 11) I du
dx ~dx' l11l < I
As rcstriçocsl11l < I e l11l > I nas fórmulas derivadas de tgh•' u e cotgh· ' u
originam-se das restrições naturais aos valores dessas funções. (Veja as figuras
7.9a e 7.9b.) A distinção entre fui < 1 e fui> 1 se torna importante quando con·
vertemos as fórmulas derivadas em integrais. Se Iui < 1, a integra] de 1/( l - ll 2) é
tgh·' 11 + C. Caso fui> 1. a integral apropriada será cotgh· ' •·• + C.
Ilustraremos como as derivadas das funções hiperbólicas inversas s..-\o en-
contradas no Exemplo 2, no qual calcularemos d(cosh · • u)!dx. As outras deri·
vadas são obtidas por cálculos similares.
= -, e-n7h7( c~o""s:-
h_::;,~.,-.):- j'(u) • !tt'Oh u
~h~ 11 - "(flb! tt = I.
I
Ycosh2 (cosh- 1 .Y) -
~nh u • v'"'""h:! 11 - I
I
co..h (oo~J1 1
") • x
Resumidamente,
d t du
- (cosh- u) = ,,,.
1
tx Yu 2 - I '"
dy O.:ti\a<;ào impJiçit:.t
-.:tn rd.,,..;,o :\ \ ...
I= scnhy dx
.r.:.mtl :tt.'>~d.:t;t ,
Calcule
1
1 V3 2 dx
+ 4.•'
= senh- t (v'32x) + C
538 Cálculo
Portanto.
2 <L< , 2- ) - senh- 1 (0)
f' = senh- 1( 2.< )]' = senh- 1 ( -
.lo ..,13 + 4x- V3 o v3
= senh- 1 (~) - O :.: 0,98665
I. f Va""+ , 2 u·
= senh-
1
(*) + C, a> O
4. f ""u
V '~ = - .!.
a- - ,-
,-•(.! ) +c, O < u < a
asect"
s. f V2 du = - I -a +C.
-a cosech-•1"1 " " Oeli > O
li (I + u-'
Exercícios 7.4
Valores e identidades das funções (a) senh 2x =2 senh x cosh x
hiperbólicas (b} cosh 2x =cosh' x + scnh1 x
Cada um dos cxcrdcios 1- 4 fornece um valor de scnh x ou 12. Utilize as definições de cosh x e scnh x para demonstrar que
cosh x. Utilize as definições c a identidade cosh 1 x - senh 1 x = cosh' x- senh' .< = I
1 para determinar os valores das outras cinco funções hipcr·
bólicas. Derivadas
L scnhx= -~
4
2. SCllh .\' = 3 Nos exercícios 13-24, determine a derivada de y em fun·
ção da variável adequada.
17 13
'l. eo<:.h"" a: I Y r > <l J. CMh \" D
5, l:l. J' =- 6senh j
I
1~. ya2 sc~h (2.< + I)
Rctscreva as expressões dos exercícios 5- JOem termos ex-
1!'. y = 2VtaghVt 16. y = l"' lsJl lI
ponenciais e simplifique os resultados o máximo que puder.
17. y = In (scnh:) 18. y • ln (oosh=l
~. 2 cosi> (In x) 6. scnh (2 lnx)
19. y = s<chO(l - ln scchO) 20. y = cosc>Ch 0( I - In coscch O)
7. cosla Sx + senh Sx 8. cosh 3x - senh 3.<
9. (senhx + cosh .<)• 21. y = lnoosh u- i•gh 2 u 22. y = lnsenhu- ±colg.hz u
10. ln (cosh.r + scnh.r) + ln (coslu - senh .r)
23. y = t <' + l) scch (ln .<)
11. Utílizc as identidades (Dica: Antes de derivar. expresse em termos de exponen-
scnh(,t + y) = scnh.tcoshy + coshxsenhy ciais e simplifique.)
cosh(.t· + y) .c cosh.t· coshy + scnhxsenhy 24. y = (4x' - I) cosech (In 2x)
Nos exercícios 25-36. determine a derivada de y em rela-
para demonstrar que
ção à variável apropriada.
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 539
JS. f 2
xscch- 1 :<d.r = ·; scch- 1 .v- t~ +C
Utilize as fórmulas da tabela anterior para expressar os m'•·
39. f .<eotgh- 1
.< <l< = x' ~ 1 1
cotg)>- x + Í +C meros nos exercícios 61-66 crn terrmos de logaritmos naturais.
61. senh· ' (- 5112) 62. cosh- 1 (5/3)
1 1 2
40. ftgh - .rtlr=-x tgh- x+! ln (l-x )+C
63. tgh- 1 (-1/2) 64. cotgh- 1 (5/4)
65. sech- 1 (3/5) 66. cosc:ch- 1 (-11 ./3)
Integrais indefinidas
Calcule as integrais nos exercícios 67-74 em termos de
Calcule as integrais nos exercícios 4 1- 50. (a) funções hiperbólicas inversas.
41 . J scnh 2rtlv 42.'
f s''x scnh (b) logaritmosnaturais.
1''
/.
47. J (t·- t)
scch
2
(lr f
48. coscch' (5 - x) d< 71 .
1
)/I'J (/.x
--:-~:==~ 72.
tl'
. r:-:-;
ss. j"''
I•• .,,
/.
f~,) =
/(,') + j( -x)
2 +
/(,<) - j( -x)
2 (I )
.,,cosh (tg 8) scc OtiO 2 56.
!. 2 scnh (senO) cosO tiO
<s 1'
2 cosh(ln 1) Demonstre então que (ltx) +fl- x))/2é I""c que (ltx) - fl- x))/2
57.
1' I t/1 . •
I
8cosh
. r ...;; tu
VX
...
é ímpar.
(b) A Equação ( I) simplifica-se consideravelmente se f.
59. j 0
- In 2
oosh' (~) <l< 60.
/.
1• 10
4 scnh~ ~ 1.l.r
( )
por si só, for (i) I"" ou (i i) ímpar. Quais seriam as
novas equações? Justifique suas respostas.
snow
540 Cálculo
76. Deduza a fórmula senh- 1 x = In (x+ ../x' + 1), -oo < x < ... Condição inicial: y = Oquando x = 1.
Explique em sua dedução por que o sinal de mais, em vez Resolva o problema de valor inicial para encontrar uma
do sinal de menos, é utilizado na raiz quadrada. equação para a curva. (Você precisa de uma função hi per·
bólica inversa.)
I
77. Pára-quedismo Se um corpo de massa m cai, a partir
)'
do repouso. sob ação da gravidade e encontra resistência
do ar proporcional ao quadrado de sua velocidade1 então )'=/(X)
a velocidade do corpo I segundos após o inicio da queda
satisfaz a equação diferencial
tlu ..
m dt = mg -I."V..
onde k é uma constante que depende das propriedades
aerodinâmicas do corpo e da densidade do ar. (Presumi·
mos que a queda seja curta o suficiente para que as va-
riações na densidade do ar não afcHcm o resultado final
significativamente.) .t----o::~,--"
o ( 1.0)
{a) Demonstre que
80. Áre-a Demonstre que a área da região do primeiro qua·
drantc determinada pela cU r\'-' y = { 1/tl) cosh tlX, pelos
eixos de coordenadas c pela urcta x c b é a mesma que a
satisfaz a equação diferencial e a condição inicial de que u = área de um retângulo de altura 1/a e comprimentos~ sen-
Oquando I = O. do s o tamanho da curva de x =O até x = b. (Veja a figura
(b) Determine a velocidade terminal do corpo.lim,.....,. v. a seguir.)
(c) Para um pára·quedista que pesa 160 libras, com o
tempo medido em segundos c a distância em pés. um \' - ! tó.~h li.X
valor típico para k é 0,005. Qual é a velocidade termi- . "
nal do pára-quedista?
78. Acelerações cuja magnitude é proporcional ao deslo-
camento Suponha que a posição de um corpo que se
de,sloca sobre um eixo coordenado no momento t seja
I
(a) s = a cos kl + b sen kl ü
Equação diferencial: dy • -
tb: :c
h
I _ .\'2
+ vb
l _ xl
ramo direito da hipérbole unitária,~ -I=
1.
snow
Capftulo 7 Funçõe-s transcendentes e integrais 541
y ,. "-·.,
-;;·~·'fi'
T, bem como a tensão H em seu ponto mais baixo A. 89. O arqueamento e a tensão horizontal de um cabo As
Demonstre que o coeficiente angular do cabo em Pé extremidades de um cabo de 32 pés de comprimento que
dy w pcS<l 2 libras por pé estão prcS<~S na mesma altura a postes
tg 4> = lit = gcnh7í ..- que distam 30 pés um do outro.
(b) Utiliz.1ndo o resultado do Item (:t) c o fato de que a (a) Modele o cabo de acordo com a equação
tensão horizontal em P deve ser igual a 1-1 (o cabo não I
)' = (iéOslla.r, -15 S: .t S. 15
está se movendo), demonstre que T = wy. Isso signí*
fica que o módulo da tensão ern P(x, y) é exatamente Utilize as informações do Exercício 88 para demonstrar
igual ao peso de y unidades do cabo. que a S<~tisfaz a equação
16a = scnh15(l (2)
Questões de revisão
7. Quais papéis as funções e" e In x desempenham em com-
I. Como a função Jogariuno natural é definida como uma
parações de crescimento?
int·egral? Qual é seu domínio, sua imagem c sua deriva-
da? Quais propriedades a ritméticas ela possui? Fale sobre 8. Descreva as notações ozinho e 07.âO. Dê exemplos.
seu gráfico. 9. O que é mais eficiente: uma busca seqüencial ou uma bus-
2. Que-integrais geram logaritmos? Exemplifique. ca binária? Explique.
3. Como 3 função exponencial~? é definida? Qual é s~u do- I O. Quais são as seis funções hiperbólicas básicas? Fale sobre
minio. sua imagem e sua derivada? A que leis de expoen· seu domínio. s-uas imagens e seus gráficos. Cite algumas
tes ela obedece? Fale sobre seu gráfico. das identidades que as relacionam.
4. Como as funções nx e log., x são definidas? Há alguma res- 11 . Quais são as derh'adas das seis funções hiperbólicas bá·
trição em n? Como o gráfico de los., x está relacionado sícas? Quais são as fórmulas integrais correspondentes?
com o de In x? O que há de verdade na afirmação de que Que analogias você percebe aqui com as seis funções tri-
realmente só há um.a função exponencial e uma função gonométricas básicas?
logarltmica? 12. Como são definidas as funções hiperbólicas inversas bá·
5. O que é lei de ,,.dação expone.ncial? Como ela pode ser sicas? Fale sobre seus domínios, suas imagens e seu grá-
deduzida a partir de um problema de valor inicial? Cite tic:o. Como você pode dc1crminar vaJorcs para sech- 1 x,
algumos das aplicações dessa lei. coscch- 1 x e cotg-• x utilizando as teclas de uma calcula-
dora para cosh· • x, senh· 1 xc tgh- 1 x?
6. Como podemos comparar taxas de crescimento de fun·
ÇÔCS pOSitivaS quandO X--) oo? 13. Que integrais geram naturalmente funçõe-s hiperbólicas?
Capitulo 7 Funções transcendentes e integrais 543
Exercícios práticos
Integração (c) x • o(.< + ln.r) (d) ln{lnx) • o(lnx)
1
11
;.
1'
I
, 12 - sen1
COSI
tlt 6
·
f....!!!L
v In u
(<) ,.,.,-• .r e ()(I) (f} scnh .r ~ O(c ' )
In(.<- 5) cos(l - In v)
7.
f ,\' 5 d~· 8.
f v tlv Teoria e aplicações
IJ. j '3ydx
. lU. j "l
-5 .<l\' 21. A função/(x) = tf + x, sendo dcrivávcl e injetora, tem uma
,., . I
·' inversa derivávelf- 1(x). Determine o valor de d]11dx no
11.
1 .\·vlnx
r,- tlx 12. f:'c1 + lnt)tlnttlt ponto j(ln 2) .
18. f cresce mais rápido. mais devagar. ou à mesma taxa queg (b) Se (In x)/x = - 2ln 2, deve ser x = 1/2?
quando x-+ eo? Justifique suas respostas. Justifique suas respostas.
(a) Jt<l = 3"-'. gt<) = 2-·•
27. A razão (log. x)/(log, x) tem um valor cons1antc. Qual é
(b) j(.<) = In 2.<, g(x) = In ,,-2
este valor~ Justifique sua resposta.
(<) j(x) = IQ,, J + 2,,>, g(s) = e'
(d) j(.<) = tg-1( lfx). g(x) = 1/ x 28. log,. (2) contra log, (x) Compare j(x) = lo&< (2) c g(x) =
(<) f(.<) • sctf 1(1f.\'), g(x) • lf.,J
11 log, (x) seguindo os passos indicados.
(f) ft<l = scch .<. g(x) = e-• (a) Use a equação log. b = (In b)l(ln a) para expressarj(x)
e g(x) em termos do logaritmo natural.
19. Verdadeiro ou falso? Justifique suas respostas. (b) r-aça os gnlficos def c g juntos. Comente o comporta·
Ca) J... + J... =
,\'2 x,.
o(.!.)
x2
(b) J... + J... =
x2 x"
o(.!.)
.r"
mcnto de f em relação aos sinais e aos valores de g.
544 Cálculo
29. Qual é a idade de uma amostra de carvão na qua190% do colocada numa varanda com temperatura de 40 °F para
carbono 14 originahnentc presente já decaiu? esfriar. Depois de l 5 minutos. a temperatura interna da
tona era de 180 •f. Quanto tempo levou para que a tem-
30. Esfriando uma torta Uma torta de maçã. cuja tempe-
peratura balxassc de 180 op para 70"P!
ratura interna era de 220 °F, quando tirada do fornoJ foi
Exercícios adicionais
I. Seja A(l) a ;\rca da região no primeiro quadrante delimi- (b} Demonstrequcg'(.<) • I+ (g(x)J' -
tada pelos eixos de coordenadas, pela c urva y = e' c pela (c) Dctermi.ne g(x) resolvendo a equação diferencial do
reta vertical x =1, 1 > O. Seja I'(I) o volume do sólido gera- item (b).
do pela rotação dessa região em torno do eixo x. Determi-
ne os seguintes limites. 7. Centro de massa Determine o centro de massa de uma
Exercícios avançados
1. Se n > J, pode-se calcular aproximações Me 111 para l.n a 4. Se lo(x) = J{x) + g(.<) cresce na mesma ta.•a que x•• quando
satisfazendo 111 <In n < M da seguinte fonna: (i) divide-S<! x _. c», qual é a relação entre '"'· p c q? O que aconteceria
o intervalo [ t~ n] em , partes iguais usando pontos Xo = l~ se permitíssemos que as funções f e g fossem negativas.
xi•' = xi +(a - 1)/n.j = 0,1, ...,11 - 1. (ii) calcuJa .. se M inte- embora não nulas?
grando-se em [I, n] a função que em cada intervalo [x;" , x1 [ é 5. Se h(x) = Jtx)lg(x) cresce na mesma taxa que xm quando
constante e igual a 1/xJ-t• e calcula-sem integrando-se em x-. oo. qual é a relação entre m, p c q? O que aconteceria
( I, a] a função que em cada intervalo (x1. 1 • x1( é constante
se permitíssemos que as funções f e g fossem negativas.
e igual a ll.<t embora não nulas?
(a) Represente graficamente em termos de áreas o vaJor
delnn,Mem. 6. Calcule a derivada de.ftxl = In lsec x + tg xj. Qual fórmula
de integração você obteve?
(b) Ache uma fórmula paraM c para 111.
7. Mos~·e que senh (x + y) = senh x cosh y + cosh x senh y e
(c) Determine um valor de" deforma que o erro absolu·
to cometido ao aproximar In 2 por m fique menor que que cosh (x + y) = cosh x cosh y + senh x senh y.
10'" 1, c calcule essa aproximação. 8. Determine um ponto do gráfico dej{x)= elX cuja reta t~m·
Como vimos nos exercícios do Capitulo 4, ""f for urna gente ao gráfico nesse ponto p3sse pela origem. Esboce o
função com derivadas contínuas de ordem L, 2•...• n + I em gráfico def e da reta tangente. Existem outros pontos com
uma vizinhança de a, essa propriedade?
P.(x)= f(a)+ f'(a)(x - a)+ f"(a)(x~;? + .. ·+ 9. Encontre o retângulo de maior área que pode ser inscrito
sob a curva y = e·,:l, no primeiro c segundo quadrnnte.s.,
com um lado sobre o eixo x.
/ (")(a) (x-a)"
n! I O. A traC-l'riz é a curva definida por
-1 X r;--:>
.! o polinômio de Taylor de ordem de 11 de f em torno de n. y = nsech - -v«'- x' ,n>O.
Lembre-se de que, nesse caso, n
Encontre y' e a reta tangente L a um ponto J> da curva.
R, (x) = f(x)- p (x) = j<•••>(b) cx-ar·· Mostre que se L intercepta o eixo y em um ponto Q. então
' " (n-1)! a distância entre Pe Q é a.
em que b está entre x e n. 11. Desenha-se uma reta L passando pelo vértice (O, 11) da
2. Mostre que scfHvcr derivadas continuas até ordem k + 1)
catenária y = a cosh ~ e perpendicular à reta tangente
IJ{n + 1/1)- Pk(n + 1/t)l = 0(1/t'' ') quando 1-> ~. a
3. Determine o polinômio de Taylor de ordem 2 em torno de à catenárla em um ponto P. N1ostre que o comprimento
n =O de.Jlx) = e'. Determine uma aproximação de.JlO,S) e do segmento de L determinado pelos eixos coordenados é
Udimih: v c:rro c:umelitfo. igual à ordcnad<l y do ponlo P.
Nos exerdcios 4 c 5,f e g são funções positivas tais que f 12. Mostre que tg-• (scnh x) =scn -• (tgh x).
cresce na mesma taxa que x P e g cresça na mesma taxa que~
quando x......) oo.
snow
Técnicas de integração
f f (x)tl.<
equivale a encontrar uma função F tal que F'(x) =/(x) c, em seguida, adicionar
uma constante arbitrária C:
f f(x)tlr = F(x) + C
que nos ajudarão a usar essa tabela. Há outra mais extensa no final deste livro;
seu uso será discutido na Seção 8.6.
• - In lcosec ui + C
2. fkdu = ku + C (qualquer n(unero k)
14. f e" du =e'1 +C
3. f (du + dv) = f du +f dv
15. f a11 tlu = a" +C
lna (a> O, a 'F I)
4. f u"du = -
u•••
- +C (n 'F - 1)
n+ l
16. f senh u t/11 = cosh u + C
t/11 In iui
5. f Ti= +C
17. f cosh u t/11 = senh u + C
6. f sen 11 du = -cos u +c
7. f cosudu = sen11 +C
18. f d11
Va2- , 2 = sen
(li)a + C
-1 -
9. f cosec' u du = - cotg u + C
20. f du = lsec-'
uVu2 - a 2 0 a
+C I!!.I
10. f secu tgudu = sec11 +C
21. f
va'dll+ u' = scnh- 1 (!!)
a
+C (a> O)
12. f lg u du = - In lcos ui +C
= In isecul +C
f 2.<-9
:-;;=~==:'===d.t
V.r2 - 9x + I
SOLUÇÃO
f Vx 2..t -9
2
- 9x + I
L •
tr
f v'ü -
du
u• r - 9\" .,.
tltl • (l:c - I)) ~l\.
I.
f 11-IP, t/11
(-1/2)+ I
11 l'l!.Jl'llul3 .a d:. ·r;1hcl :~ i< 1
= ( -1/2) + I + C com" • - 1/ 2
= 2u 112 +C
• 2V.r 2 - 9x + I + C
SDQW
548 Cálculo
Então
f dx
V8x- .~ •
f Vl6 - (x- 4)2
dx
= sen-
1
( *) + C
= sen- 1 ( ' ~ 4) +C
Calcule
f (secx + ljp-)Z dx
0051 0
= I + cos20 ou I + cos20 = 2cos2 11
2
Com Oo 2.<, essa identidade se torna
l + cos4x o 2cos'2.x
Logo.
1"'V1
o
{ "''
+ cos4xdx =lo V2Vcos2 2xdx
{"''
= V2lo jcos 2xl rlr
'"'
Fm i(J, :rr,.J),cCK2t .:tO,
{"''
m V2
.
lo cos 2.r clx emiio ~v-l> l' I C:\)~ l.\'
+ dx = f( x -
f 3x2Jx -7x
2
6) xl
3 + 3x + 2 dr = 2 - 3x + 2ln IJx + 21 + C
f v'i'"'=?
3x + 2 lL<
f 3x + 2 IL< • 3
. v'i'"'=?
f v'i'"'=? + f v'i'"'=?
x<Lr 2 dr
550 Cálculo
I
U e J - .l..l, (/u ., - 2r d,\' e .r tl.v: • -2 <fu.
3
1 x tlr
• ~e
v I - x2
3
.
I( -1/• r2) d11
vu
e -
3f 11 - l/2 t/11
-
2
3 11 1/2 • ~2
= - - ·- + C, = -3 V I - x + C,
2 1/ 2
f v'i'""'='?2
Jx + <ú· = -3v'i'""'='? + 2sen- 1x + C
=:....::.--'-7=""'->-==-
secx + tgx
= f<lu 11
" 1 ~1> ~(.'(,
ffll -a; (~A'i
$C"~ X t~ ;c) lL'C
= In j11) + C= lu Jsecx + tg xl + C
Exercícios 8.1
Substituições básicas
2J. f JX+I "' 21. f x<Lr 2~'
Calcule as integrais dos exercícios J- 36 usando uma subs·
tituição para reduzi-las à forma·padrão.
I. f V8x'16.r<lr l. f 3cos.r<Lr
23.
f2v;,<hv
v.;;
2 "'
24. f 211
t0 d0
3. f 3~cosvdv
+I
4. J
Vt + 3son.r
colgJ.ycoscc 2ytfy
z;;. f 9d"
l + 9u 2
26
'
f 4<lr
l+(lr+l)2
_J.'• s,,. +
:'1. l6.rd<
,
2
6.
/. ,, .
rr/1 secl:
tg _ ,/z
27.
!.'" d
.r
Vt - 9..>
28. ..ff.' ~ "'
7
.
f vX (VX d.r
+ tl
8
•
f X -
d.r
YX
29. f lsds
Vi"'='?
lO
• • xVI-4ln2.r
2,l,·
f
eZJ'- I
~7
· '
j'
1 x2 - 2~ + 2
8dr lR {'
• • }, .r2 - 6x
2d.r
+ 10 62. f I _ C:~SCC.l" de
3?
.
f V-t' dt
+ 4t- 3
<O
·
f V20-
dO
o' Eliminando raízes quadradas
41
.
f dr
(x + 1)Vx 2 +2x
42. f dr
(.r - 2)V .r' - 4x + 3
Calcule as integrais dos exercícios 63- 70 eliminando a raiz.
quadrada.
Identidades trigonométricas
6~. t• ,jr:l---2-co--s-
.r d.r 64.1" VI - coslrd.r
para reduzi-las à forma·padrão. 7.\. f cosO coscc (senO) dO 74. f (1 + t)cotg (x + lnx) <Lr
f~ l tlr f :<~cl.r
47.
x+
J8.
+ I 75. j (coscc x- sccx)(sen.v + cosx) dr
.\ 4\' 2 -
50.
1 ,Íx + 3 tlx
7
f
SI.
f ' .
4t - r + 16t dt •
2
f 20l - 10·' + 10 ,.
76. 3scnh(f + lns}tr
6dy
f
I2 + 4 '· 20-5 ''" 77.
f v';~ I + _v)
78. dx
.r V4.r l - I
Separando frações 79. f 1<Lr
(.r- l)vf.,-' - l r - 48
80. f d'
(lr + l )vf4.r 1 + 4,r
Calcule as integrais dos exercícios 53-56 separando a fra-
ção e usando uma substituição (quando necessário) para redu· 8L j scc 2 ttg (tg t) dt 82. f rl<
.r V3 +.r'
zi-las à forma-padrão.
::~. ! J2?,J.~
I - .r ~
$-1. f "+2,~
2~ d.<
Potências de funções trigonométricas
•1' 1 + ·· 2- S.r
<c;
~••
1 Sén
2
.t l
COS X
(X $6.
1 tfl-
I + 4.<
2df 83. (a) Calcule f cos' 9 d9.
(b) Calcule f cos' 8 d8.
(Dica: cos' 8 = I - sen' 9)
Multiplicando por uma forma de 1 (c} Sem realmente calcular a integral, explique como
Calcule as integrais dos exercícios 57- 62 multiplicando você calcularia f cos• 8 tiO.
por uma fonna de I c usando uma substituição (quando ne· 84 . (a) Cakule/sen' 8d8. (Dica:sen'·B= l-cos1 8.)
cessário) para reduzi-las à forma-padrão.
(b) Calcule f sen' 8 d8.
f j + ~osxd\'
I .
57. I + sen.r d1 58. I (c) Calculc/sen 7 9d8.
85. (a) f
Expresse tg' 8 dO em termos de f tg 8 d8. Depois 92. Comprimento do arco Determine o comprimento da
f
calcule tg' OdO. (Dica: tg' O= sec' O- 1.)
curva y = In (sec x), OS x ,;; rr/4.
(b) Expre"c / tg5 {)dO em termos de f tg' 9 J9. 93. Centróide Encontre o centróide da região limitada pelo
eixo x, pela curva y = sec x e pelas retas x = -rr/4, x = tr/4.
(c) Expresse f tg' 11 dll em termos de f tg' 11 dll.
94. Centróide Encontre o centró-ide da região limitada pelo
(d) Expresse f tg"' ' OdO, onde k é um inteiro positivo,
eil<o x, pela'"''"' y = cosec x e pelas retas.<= rr/6, x ~ Srr/6.
em termos de f tg"-• OdO.
95. A integral de cosec x Repita. a derivação do Exemplo 7
86. (a) Expresse/ cotg' OdOem termos de/cotg8d8. Depois usando co-funções para mostrar que
f
calcule cotg' OdO. (Dim: cotg' O= cosec' 8 - 1.)
(b) Expresse f cotg5 11 dOem termos de/ cotg' OdO.
f cosccxdr • - In Jcosecx + cotgxl + C
f
(c) Expresse cotg' 8 dO em termos de f cotg' 8 dO. 96. Usando d iferentes substituiç-ões Mostre que a integral
(d) Expresse f cotg"''' OdO, onde k é um inteiro positivo,
em termos de f cotg""' OdO.
f ((x'- l )(x + 1Wll1 .tr
é evidente que
1ntegr:u;5o por partes é \llll:l tkni~ p(lr<l simplificar integr~is d<l forma
f f(.< )g(.r) dt
f xe' dr
é uma integral de-sse tipo porque j(x) = x pode ser derivada duas vezes para se
tornar zero e g(x) =e' pode ser integrada repetidamente sem dificuldade. A
integração por partes também se aplica a integrais como
f e'senxtlx
Essa fórmula expressa uma integral, f u dv. em termos de uma segunda in·
tegral,/ vdu. Com uma escolha apropriada deu e v, a segunda integ-ral deve ser
mais fácil de calcular que • primeira. Quando usamos essa fórmula, várias esco-
lhas de "c tiv tornam-se disponivcis. Os exemplos a seguir ilustram cal técnica.
f xcosxdx
c à nova integral
f vdu = f<xcosx- x 2 senx) <Lr
Calcule
f 1nxdx
SOLUÇÃO Umá vC't que /In xdx pode ser escrita como /ln x • 1 dx,
usamos a fórmula /u dv = uv- v du com f
u =In x ~1mpliliCilda 'lu.mdu dtnv;ad;~ dv = dx l.lúl d~ int~·sJ..r-
I
du= -d.'(,
X
Então
f 2
x e' d.<
logo.
Calcule
Je' cosxdx
SOLUÇÃO Sejam u ;;; tf c dv a: cos X d.'(, Então. du a r dx, v : scn ...: e
A segunda integral é como a primeira, exceto pelo r.11o de que tem scn x
no lugar de cos x. Para calculá~la. usamos a integração por partes com
ll = tf. dv = scn x <lx. v = -cosx, du =et dx
Então
1'.,e-•dr
Seja u = x. du = e-x <IX, u = -e-$ e du = dx. Então.
Integração tabular
f
Vimos que integrais da forma j(.r)g(x) dx, nas quaisf pode ser derivada re·
petidamcntc até se tornar zero cg pode ser integrada repetidamente sem dificul·
dade, são candidatas naturais à integração por partes. Entretanto, quando são
necessárias muitas repetições, os cálculos podem ser trabalhosos. Ern situaçõts
como essas, existe urn rncio de organizar os cálculos que po·upa muito trabalho.
Trnta·se da chamada integração tabular, ilustrada nos exemplos a seguir.
x'
2t
2
---
----
(+)
(-)
(+)
e'
.... e•
... e'
o e'
Combinamos os produtos das funções ligadas por setas de acordo com
os sinais de operação acima ddas e obtemos
Resumo
Quando a substituição não funciona, tente a integração por partes. Co·
mece com urna integral na qual o integrando seja o produto de duas funções,
f f(x)g(.r)tL<
(Umbrc-se de que g pode ser a função constante I, como visto no Exemplo 3.)
faça que ela coincida com uma integral da fomta
f udv
Se a nova integral for mais complicada que a original, tente outra opção
para u e dv.
f cos"xtlr
u = cos"- 1 x c dv = cosxd\·
de modo que
Portanto,
Se acrescentamos
(n - I )/ cos• x dt
f . l _cosn-lxsenx
CO$ Xt.X - li + ~f
ll COS
n-l·d·
.\ .\
f cos3.,· dr
f 3 • dx -_
CO$ .\ '
cos· ,,. senx
3 f
+ l3 COS.\
.ll<
Exercícios 8.2
Integração por partes (d) Qual padrão você reconhece aqui? Qual é a áreõl entre
a curva e o eixo x para mr :S x S (n + l)n. sendo" um
Calcule as integrais dos cxerdcios 1- 24. número arbitrário inteiro não negativo? Justifique sua
I. J.r sen~tb: 2. j Ocos -rrOdO resposta.
)'
s.J 2
xln.r<b: 6. 1<-·" ) In x (lt·
7.f I~Y tg- 1.1• 8. f scn-• y úy
o
-5
f x e~
I S. 5 clr 16. f t e~'
2 dt
(d) Qual padrão você reconhece aqui? Qual é aáreõl entre
a curva c o eixo x, para
Calcule as integrois dos cxercfcios 25- 30 usando uma 33. Detcr:minando o volume D-etermine o volume do só-
substituição antes da integração por partes. lido gerado pela rotação. ern torno da reta x = In 2. da
21.
J.
•IJ
,\: lg1 .Hl\" 28. f In (.r + .r2 ) d.v
34. Determinando o volume Deterrnine o volume do sóli-
do gerado pela rotação da região do primeiro quadrante
36. Determinando o volume Determine o volume do sóli· A idéia é pegar a parte mais complicada da integral -
do gerado pela rotação da região delimitada pelo eixo x e nesse caso,/'(.<) - e simplificá-la primeiro. Para a integral
pela curva y =.r. sen x. Os: x s tr, em torno de In x. temos
(a) do eixo y.
(Veja o grá.fico do Exercício 31.)
(b) da reta.< = "·
j In ·"(L\· = f ycJ' dy
,l ·
dx •
In .t,
t> 't~'
.t ,. •
37. Valor médio Uma força de retardamento, simbolizada pelo = yer - eJ' + C
amortecedor na figura, diminui o mo,~mento da massa presa = x lll.r- x +C
à mola. de maneira que a posição da m<lS$él no instante 1 é
Para a integral de cos· 1 x, temos
y = 2e' ' cosI, I 2<0.
Encontre o valor médío de y no intervalo O:s 1 :s 211. f cos"' 1 xd"< = xcos- • x- j cosy~v y • cO> ~ ~
y
= :rcos-1 x- scny +C
= ."<COS- 1 x- sen (eos- 1.r} +C
Nos exercícjos 43- 46. use a fórmula
45. f 1
sec- Xlb: 46• . r I08,1.'1'(Í\'
(b) f CO'S-
1
xdx = xcos""' 1.r - ~+C L\lu:)("J11(S)
versas que geralmente dá bons resultados: Existe a possibilidade de as duas integrações estarem CO!'·
f f" =f 1
(x)d.r yf'(y)<(V ,. r f'(y)
Úl -
'<•>· ' 1(1'
J<.•> retas? Explique.
Nos exercícios 49 e 50, calcule as integra.iscom (a) a Equa·
- yf(y) - ff(y) dy
ll\h.'8J~!to por p._ln«.'íi.~o.ilm
u • ·''· •h• • /'(r) dy
ção ( 4) e (b) a Equação (5). Nos dois casos, verifique sua res·
posta, derivando~a em relação a.'<.
1
= xj" (.r) - f f(y) </y 49. j scnh- 1
xdt 50. J agh- 1 xd'<
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 563
(Faça de conta, por um momento, que não sabemos que a resposta certa
é A= 2 c B = 3.) Chamamos as frações A/(x + I) e Bl(x - 3) de frações par·
da_is porque seus denornilladorcs são apenas parte do denominador origi·
nal x' - 2x - 3. Chamamos 11 c B de coeficientes indeterminados até que
tenhamos encontrado valores apropriados para el es.
Para encontrar A e 8, primeiro e.liminarnos todas as frações da FÃJuação
( 1), obtendo
Sx- 3 = A(x- 3) + 8(x + I) = (A + 8)x- 3A +8
Isso será uma identidade em x se c somente se os coeficientes de potên-
.;ias iguais de x. Jl OS dois lados. também forem igui\is;
A+ 8 = 5 - 3A + 8 = - 3
Resolvendo essas equações simultaneamente, obtemos A = 2 e 8 = 3.
-At- + A2 A.,
+ ... + .,.....:""-.,:=
x - r (x _ r)2 (x - r )"'
Faça isso para cada futor quadrático distinto de g(x) que não pode ser
decomposto como produto de fatores lineares com coeficientes reais.
3. Iguale a fração original Jtx)lg(x) à soma de todas ess.1S frações par·
ciais. Elimine as frações da equação re-sultante e o.:g;anize os termos
em potências decrescentes de x.
4.1guale os coeficientes das potências correspondentes de x e resolvn
o sistema de equações obtido desse modo para encontrar os coefi-
cientes indeterminados.
Coeficiente de x 2: A + 8 +C= t
Coeficiente de x 1: 4A + 28 =4
Coeficiente de x 0: 3A - 3B - C • I
Existem muitas maneiras de determinar as variáveis desconhec.idas A, B
e C ern um sistema de equações lineares como esse, incluindo a eliminação
de variáveis ou o uso de uma calculadora ou computador. Seja qual for o
método usado, a solução será A ~ 3/4, 8 ~ l/2 e C ~ -l/4. Teremos, então
f ,,_.2 + 4.< + I
(.< - l )(.r + I)(.< + 3)
li< =
.
f [l _l_
4X - I
+l _ l_ - l _ l_ ],t<
2 X+ I 4X +3
3 I I
= i ln~-li +IIn~+ll-iln~+3I+K
f 6.Y + 7
(x + 2)2 tlr
f 6x++2)27 • =f (-6
(x
dt - 5 )ll\'
+ 2 (..: + 2)2 x
= 6 f x ~< 2 - f
5 (x + 2)- 2 dt
2x'-4x'-x-3 lx'-Zx-3
-2x'- 4x'- 6x 2x
Sx- 3
f 2,3-4,,2-x-3
'
r - b - 3
llr a
f 2xllr +
f '
Sx-3
r - b - 3
llr
= f 2r tlx + f- 2
x+-tL\:
l + f- 3
x -- 3 tl.r
=.l
2 +2 1n lx+ li +31 nlx-31 +C
Um polinômio quadrático é irredutível se não pode ser escrito como
o produto de dois fatores Hneares com coeficientes reais.
f- -;:--_,b:::.,_+:.....:.
(x
2
+
4-.
l)(x- 1)
2 tl.r
(2)
+ (A - 28 + C~r + (8 - C + 0)
8=1
0=4-B+C=I
Substituímos esses valores na Equação (2), obtendo
-2< +4 = kti - _ 2_ + .,..-.!..-:-;-
~·' + 1)(.< - I )2 2
.t + I x - I (.r - I)'
Por tirn, usando a decomposição anterior, pt~dcmos: integrar:
)d<
f -2x+4
(..' + 1)(x- l )l .
d•· = /(2<+ 1 _ _ 2_+
.f l + I X- I
I
(x- l)l
f .<(x/~ 1)2
SOLUÇÃO A decomposiçi\o em frações parciais tem a seguinte forma:
-:--:-"- ,., = á. + 8x + C + Ox + E
x(.t 2 + 1) 2 x x2 + I (x 2 + lf
Multiplicando por x(x' + 1)1, temos
I = A(.<' + I ) 2 + (8.1· + C}.t{,.' + I ) + (0 .< + E)x
, •.,J +I.
tlu • 1\',ú
= In lxl - t In lu I + i" + K
=1n lxl-lln(x2 +1) + 1 +K
2 2(x2 +1)
= I o_ ~ lxl + (, I + K..
v.r2 +1 2.,- +1)
snow
568 Cálculo
··' + 1 (4)
~T - l)(x - 2)(x - 3)
e calculado o restante em x = J:
( 1)' + 1 2
A = = .,...-,..;:,..-=
I (x- I) I ( I - 2}( 1 - 3) (- 1)(-2)
o
Oculto
(3)2 + I 10
C=~
(3----:-
1 }(~3"-'-_-2"7),=1,=.-=3l=;l = (2 )( I ) = 5
r
o..·ulu•
Capítulo 8 Técnicas de integração 569
Método de Heavisidc
I . Bscrev11 o quociente com g(x) fatomdo:
f(x) f(x)
-=
g(x) (x - ro)(x - 1~) · · · (x - r,)
2. Oculte os fatores (x - r 1) de g(x), um de cada .vez, substituindo a cada
vez todos os x não ocultos por r1• Isso dá um número A1 para cada
raiz r;:.
A - /(r.)
• - (r. - r 1)(r. - ~)···(r. - r.- 1)
3. Escreva a decomposiftiO em fmçJJes parciais de /(x)lg(x) como
j(x) A1 At An
- = + + · · · + ~:.:!!..."7
g(x) (x - rol (r - rz) (x - r.)
f .t· 3
x+4
+ 3x 2 - !Ox
tú
Az = 2 + 4 =_ 6_ = l7
I
21 (x - 2) (2 + 5) ( 2 )( 7 )
~
<koh1\
A3 = -5+4 - 1 I
(-5)(-5- 2) (ir + 5) ] (-S)(-7) = - 35
n
Ocuhn
Então,
x +4 a _.1_ + 3 _ I
x(x - 2)(x + 5) 5x 7(x - 2) 35(x + 5)
f x+4
x(.r _ 2 )(x
2
+ S)'lr = -51n lxl +
3 I
7 ln l.r - 2 1 - 35 1n lx +SI + C
snow
570 Cálculo
Exercícios 8.3
Decompondo quocientes em frações
parciais
27. f 29-' + 50' + 80 + 4 (/0
(o' + 20 + 2)2
Decomponha os quocientes dos exerdcios l - 8 em frações 28. ro' - 40' + 211' - 30 +
. (11'+ 1)'
'"o
parciais.
I. 5.<- 13 --,.:S:::..r_-_7'---
2. -.,
(.r - 3)(.< - 2) r - 3.<+2
.f+ Frações impróprias
3 4
4. ,lr+2
• (x+ 1)2 x· - 2,· + 1 Nos cxcrdcios 29-34. realize uma divisão longa no inlC·
~ z+I 6 z grando, escreva a fração própria como uma soma de frações
. . z'(z - I ) ' :l-zl:-6: parciais c então caku!e a integral.
--.-''-'.,_+_,8,__, ,, + 9
7. -, .r•
r - Sr + 6
8. I .. + 9t•' 30.
f - 2- - dr
.v - I
+
Fatores lineares não repetidos
31 •
•
f 9., >- 3.r
,t· -
y'+y'-t
l
X
1
I
1
(.,\' ~2.
f ~
16.•'
4x· - 4x+l
dr
9. !~
I - x..
10. / _!!L_
x2 + 2x Calculando integrais
11.f ,,\" + 4 tl\" 12.
f 2
lr + I
(/,'( Calcule as integrais dos exercícios 35-40.
. r+S.r-6
ydy
x - 1x + 12
+
" j e-u., +Je'+2
.... . e' til
)6. je 41
+..,2e21 - e' dt
1 +
4
l
1 )'
13. -,,......:'--'--,. 14. --dy e•+l
)' - 2y - 3 /! y2 y
j
I~ f f 3
37.
f '
oosy<ly
scn y + sçny- 6
38. 1
scn Ot/0
cos: O+ cosO- 2
•• t3 +
til
t2 - 2t
16. .<
l\'' - 8x
+ dt
39
. f
•
2 1
(x- 2) lg- (2.\·) - 12<' - 3x dv
(4.v 2 + I )(.v - 2)1
Fatores li neares repetidos (x + I )1 1g-1 (3x) + 9.v' + ·'
Nos exercícios 17- 20, expresse os integrnndos como soma
de frações parciais e calcule as integrais.
O
4.
f :
(9.< + 1)(.< + I)·
., (lt
y2
13.
!
+ 2v+ I
.
(t·' + t )'
dy 2~. JS.<'(4.v+2 +8x +22 dx 1) Aplicações e exemplos
2' 1
-· (s1 +2•l )(s
+ 2 t
- l)'q 26.
f s' + 81
s(s 2 + 9 •
)'tis
Nos exercfcios 45 e 46, determine o volume do sólido gerado
pela rotação da região sombreada em relação ao eixo indicado.
snow
572 Cálculo
-,+-----!--+.• ou
o
I ~=k
47. Determine. com duas casas decimais. a abscissa do cen- (11-x)(b-x) dl
D tróide da região no primeiro quadrante delimitada pelo onde k é uma constante de reaç.i.o. Integre os dois lados dessa
eixo x. pela curva y = tg- 1 x e pela reta x = Ji equação para obter wna relação entre x e 1 (a) se a= b e (b)
se n "' b. Considere nos dois casos que x = Oquando 1 = O.
48. Determine. com duas casas decimais. a abscissa do cen-
D tróide desta região. SI. lima i.ntegral que relaciona "à aproximaçào 2217
J (a) Calcule].'·"''(~ -I)' dx
(3; t.83)
\' =4.---' + 11\'2 9 o ·" + I
• x ) + 2x - lr (b) A aproximação" ~ 22/7 é razoável>Descubra isso ex-
(5:0.98)
pressando ( ~ _.,.)como uma porcentagem de "·
-::f-"""--,!------+--+ X
o 3 5
(c) Façaográficodafunção y -
x' (<-1)'
~ paraO s x s l.Ex-
x +I
49. Difusão social Às vezes. os sociólogos usam a ex- perimcnte colocar a imagem no eixo y entre Oe I, depois
R. pressão "difusão socialot para descre\'Cr o modo como entre Oc 0,5 e, em seguida. diminua a imagem até que o
a informação se dissemina entre uma população. A in- gráfico possa ser visto. O que você conclui quanto à área
formação pode ser um boato, uma novidade cultural ou sob a curva?
notícias sobre uma inovaç..i.o técnica. Em uma população
52. Encontre o polinômio de segundo grnu P(x) tal que P(O) =
suficientemente grande, o número de pessoas x que têm
I , P'(O) = O<
a informação é tratado como uma função diferenciável
l'(x)
do tempo I c a taxa de difusão, dxfdl, é considerada pro-
porcional ao número de pessoas que têm a informação f .rJ(.r - I)'
<lt
mult iplicado pelo 11úmero de pe.ssoas que não a têm. Isso seja uma funÇtlo rncional.
fornece a equação
dx
-=kx(N-x)
dl
onde N é a população total.
Suponha que 1seja medido em dias, k = l/250 e duas pes-
soas dêem início a um boato no momento t = O em uma
população de N = 1.000 pessoas.
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 573
Integrais trigonométricas
Integrais trigonométricas envolvem combinações algébricas das seis fun-
ções trigonométricas básicas. Em princípio. podemos sempre expressar tais
integrais em termos de senos e cossenos, mas muilas vezes é mais simples
trabalhar com outras funções~ como ocorre na integral
I - cos 2• z
co~.~ -
I + c os 2t
(2)
2 2
para reduzi•· o integrando a outro que tenha potências mais baixas de
cos 2x.
Veja alguns exemplos que ilustram cada um dos casos.
EXF.MI'l.O I m é ímpar
Calcule
snow
574 Cálculo
SOlUÇÃO
=f cos x)coslx(-d(cosx))
(I - 2
•f (I - u%1)(-du)
=f (u'- 1/)du
•s-3+C
.r ,,J
= cos5 x _ ccdx +C
5 3
SOLUÇAO
=f ( 1 - u1 )1 tlu lt a kl'H
•f ( I - 2u' + u')du
SOI.liÇÃO
j cos'2ulr ~ tj (I + cos4x)dr
H•
U m ltint.h> 11 'C)I}.!I .J nt~:
\1< ltuc,.r~çlo at.: o n:·
= + ±sen4x) suhJJo lirul
j sen xcos•xtL< • 1~
2 (• - ±sen4x + tsenl 2r) +C
EXE.IIIl'LO 4 Calcule
f ' VI + cos4xdx
00528
= I + cos211 ou I + cos28 = 2coilo
2
Com 8 = 2x. isso se torna
I + cos4x = 2eos2 2x
Portanto,
ooslx ~O
1.".11ll0o1l'/ 41
Integrais de potências de tg x e se c x
Já sabemos como integrar a tangente e a secante c seus quadrados. Parn
integrar potências maiores, usamos as identidades tgl x =sec2 x - 1 e sect x::
tlf x + 1 e integramos por partes quimdo necessário, a fin'l de l'eduzir potên-
cias maiores a potências menores.
576 Cálculo
SOLUÇÃO
f tg'xll< • f x llr • f
tg 2 x·tg 2 x- tg 2 x·(sec2 l)llr
•f tg x .ulx - .f
2
sec2 llr (sec2.< - I)
ri = tg ,\',
e assim temos
.f 2
u tlu = tu-' + C,
As integrais remanescentes são formas· padrão) logo.
EXEMPLO 6 Calcule
f 3
sec xllr
Então
.f
2 sec 3 xllr = secxtgx +f secx tlr
e
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 577
I
sennneosnx = 2(sen(m- n)x + sen(m + n)xJ (~)
I
eosmxeosnx = 2(cos(m - n)x + cos(m + n)x] (S)
Essas identidades provêm das fórmulas para soma dos ângulos nas fun·
çõcs seno c cosseno (Apêndice B.3). Elas resultam em funções cujas primili·
vas são facilmente encontradas.
EXEMPI.O 7 O.kule
= tf (scn&r - sen2r)llr
cos8x cos 2x
s - J G + - 4- +C
Exercícios 8.4
Produtos de potências de senos e
cossenos
Calcule as integrais dos exerc-ícios 1-14.
1. llf 8 scn" .\' tl'c S. 1• 8cos"211.\'d'C
1.
J.
•/2
scn$ .Hl\· 2. J."o sen' ~- tl.v 9. ['' 16 scn 2 .r eos! .r d.r 10. 1" 8scn"J'COs2ydy
•I•
1f/ ol
•1'
~.
f. •/2
3 cos' 3x d< ll.
f" 35~n 4 xcos)_,.,,x 12. [~ sen 2\'cos!2\'dr
Si.
!. scn 7 y dy 6.
J. 7 cos7 1 dt 13. ['' 8 cos' 20 scn 20118 14. [" scn 2 20 co; 20 tiO
snow
578 Cálculo
19.
1 IJ / ·1
•/2
VI + tg1 xd•·
y = In (cos .<), Os x s rr/3
21 .
!. OVI - cos 20d0 4 I. Comprimento do arco
curva
Determine o comprimento da
..,
,\'
j (x) = ~a. scnnx
35. r:sen3.\'scn 3x
1-.
dt 36.
!.
•/2
SCll .\' COS.\'d\'
= a,senx + a1scnlr + · · + <lN SCn Nx
14 •12
37. fo cos 3xcos4.\'flt' 38.
1 •I'
cos:t cos 1x ll't O(;'Jllonstre que o m-ésimo cocfi.c:icnt(' "-é d~\do pcla fórmula
'1'-·
a111 = li' J(x )senmxib:
Substituições trigonométricas
As substituições trigonométricas podem servir para transformar integrais
que envolvam Jnz -x 1 , "a 1 +x 2 c "x 2 -a 2 em integrais que podemos
calcu1ar diretamente.
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 579
Com x =a tg 8,
a' + x' =a'+ a' tg' 8 = a'(l + tg' 8) = n' sec' 8
Com."C= ascm8,
a'!- :(l = a2 - a1 sen 2 8= n2( 1- sen1 $) = ''1 cos 1 8
Com x= a sec e.
x' - a'= a' scc:' 8- a'= a'(sec'8- I)= a' tg' 8
.-: =''"tgO
.\'
~ 9
v,,z-
'
X=t1$éR I)
.\j
.K
~' 9
,\' = li"Sí.'C ()
VX'" - tl'"
.r,.--;
o
., O • scm· 1 !
x=ascn8 exige O= sen- • (*) com -~ s 9s;
2 (I
com
~
., 8 • scc- ~
) 1
EXEMPLO I t:sando a substituição >.: : tr tg 8
------------~,-1"o~,--------~~
SOI.UÇAO Determinamos
f v'4"'+? dr
Então
f V4 tlt
+.\.2
=f 2sec
V4sec 0
=f lsecOI2
0d0
2
2
scc 8d0
=f secOdO
= In lsecO + tgOI +C
= In~~ +fi +C
= ln iV4 +x2 +xl +C'
Note como expressamos In lsec O+ tg IJ!em termo~ de x: desenhamos
um triângulo de referência para a substituição original x = 2 tg 8 (Figura
8.4) e lemos as relações trigonométricas no triângulo.
tgiJ a f Calcule
....., o = v'4+"7
2 SOLUÇÃO Determinamos
.\ =f
f V9-1
tlr 9sen2 0· Jcos0t/O
.<' l3coslll
=9 f S<:n
2
OtiiJ
~· ~
= 9fl - ~os28dO
= Ho -sc;2o) +c
I'IGURA 8.5 Triângulo de
= ~(8 - sen8cos8) +C
referência para x = 3 scn 8
(Exemplo 2):
=% (scn-'1-1· ~)+C
"'"o = 3''
c = %scn-•y- ~v'9"=7 +C
cosO •
v'9-'?
3
EXEMI'LO 3 US<tndo uubstituiçãox = ";ec 8
Calcule
f Y25x 2
dx
- 4
,,,. > 1
5
SD$ W
úpitulo8 Técniasdelntegra~o 581
o< 8 < ;
dt f dt f(2/~)sec0tg8tHI
f V2s.l· - 4- sVx'- (4/ 25) - s · (2/ 5) 1g o
•tf secOt/0 = tln [secO+ 1gO[ +C
2
• .!.In
5 2
15x Y2Sx'2 - 41+C
+
fiGURA 11.6 Se X; {2/S) S<C 8.
Os 8 < n/2, então 8; sec:·• (Sx/2)
c podemos ler os valores de <><liras Uma substituição trigonométrica, /ls vezes, pode nos ajudar a calcular
funçoo trigonométricas de Onesse uma integral que contenha uma potência inteira de um binômio quadrático,
triângulo rct~ulo (Exemplo 3). como no próximo e:xcmplo.
V= l6nr dx
lo ~~ + 4) 2
1 2 = Oqu:tndoT •
16n { ' ' 2 scc OdO
0 0;
lo (4 s~ OJ2 lJ a lf 14 ~1 11.1nd~.\ .:~~ 2
(n\ = 16rr
1' 1' 2 scc1 1J dO
t6scc4 O
1•/•
=1r
o
2cos2 0dll
ou
A área da elipse é
= 4ab 1'" 2
cos OdO
-+----:d----+ - -··
-b
o "
.lo
=2ab[o + seo;211
2
r·
= 2ab[; + O- O] = rrab
Se a o b c t. concluímos que a área de um. circulo com raio,. é trr.
FIGU RA 8.9
do Exemplo 5.
Capítulo 8 Técnicas de integração 583
Exercícios 8.5
Substituições trigonométricas básicas Problemas de valor inicial
Calcule as integrais dos exercidos 1- 28. Nos problemas de valor inicial dos exerclcios 37- 40, de-
I. f dy
Y9 + y 2 l.
f 3 dy
Yl + 9y 2
termine y em função de x.
37, dy D
X;& \17=44.
.\'- - .f >!: 2. )'(2) G 0
J 1'.....!!L_ 4 /.'
· o 8 + l,.z
dr
3ft•w-=9")'
• 4 +x
-2 2
.r · - 9 ;j; = I, x > 3. y(5) = ln 3
Jtz lr r;:Vi 2<lr
.' . J. V9 - .-.>
(. 6.
/.
• r:--:-;
v I - 4.<' 39. (.r-' + 4) -
dy
~ = 3. y(2) = o
IX
f
7. Y25 - t 2 rlt 8. f ~di 40. (.r
l
+
, dy • r..-:-:
1)· - • vx· + I , y(O) • I
1
IX
9/ . V'4x2
<lr
- 49 ' '
r >l
2
10. f S ~rY2k - 9
•
.r
>
S3
Aplicações
Vy' - 49 Yy 2
11 .
! y dy, )' > 7 12.
/
y'
- 25
dy, y >5 4 I. Det.ermine a área da regiã<> no primeiro quadrante
u.j x·
,~·
.r2 - I
x> l I "'·' f , 2<Lr
r-:r----7 •
:r~vx2 - 1
X > I
que é delimitada pelos eixos coordenados e pela cur-
va y =·h-x'/3·
16
.
j .r'v?"+i <ir 42. Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em
torno do eixo x, da região do prirnciro quadrante delimi-
17. f Sdw
w1v'4 - w 2
18.
f V9 - , .• dw
w2
tada pelos eixos de coordenad•s, pela curva y = 2/(1 + x')
e pela reta x = I.
19.
!.
Wi'l 4x 2tb:
3/
( I - .r 2) 2
20 !.'
. (4 - .<'>'"
dr
A substituição z =tg (x/2)
21 . f tl'( Jl2 .
(.r 2 - I )·
x> I 22. f ~12 .;'tzdr
(.r · - I )·
• x > I A substituição
X
Z = lg - (1)
-x'x'>'" dr
23.
/
(1
24.
f .<'>'"(I -
i' dr
2
rcdu:z. o problema de integrar uma expressão racional de scn >.:e
25.
f 8dx
, ,
(4x· + i )·
26
.
f 6dt
(9t 2 + 1)2
cos x ao problema de integrar uma função racional dez. Isso,
por sua vez, pode ser resolvido com frações parciais.
27
·
f vl dv
( I - v'Jlt'
2ft
f (I - r
,
r
2
)'' '
dr
A partir desta figuro
33. j .rw-=-J
dx 34
·
/ ...É_
I + x1
podemos ler a relação
x scn x
2
• I + tg' (.r/2) -
1 2
• I + :1 -
1
- I :2 I dz
+: + I - (: +
d-
(lf2J)1 + 3/ 4
I - =2
=- -,
~ f •"+•'
COS.\' tlll
I + z• (2)
c
X X sen (.r/2) ,
senx • 2scn2cos2 • 2cos(x/ 2) ·cos· 2
(X)
x I 2tg~r/2)
~ '•s - · ~
- 2 scc1 (.r/ 2) I + tg' (r/ 2)
_1 I + 2 tg(.t/ 2) + C
scnx= -2z- (3) =-tg
2
1 + :2 v'3 v'3
Por fim. x =2 tg~ 1 .z. portanto ?\tos exercícios 43-50, use as substituiç.ões das equações
(1) a (4) para calcular as integrais. Integrais como estas apare·
2dz cem no cálculo da velocidade angular média do eixo de saída
t =--
t:t
1 + :2 (4) de uma junta un.ivcrs.aJ quando os eixos de entrada c de saída
não estão bem alinhados.
Exemplos ~J. f dr ~' f J +
clr
+
f f
I - SCilX SCllX COS.\'
!.""
I I + ::' 2 dz
(a) L
I+ COS.ft.\' = -2-) + z1 45. I dt ~ 6 • f"" .,._,d=--
x
0 + scnx J.n 1 COS.\'
~7 · /."" tiO
0 2 +cos O
( '•fl cosO tiO
~M. }.r- scnOcosO +senO
49• f (11
sen1 - eost 30, f COSI dt
1 - c.::osr
Nos exercícios 51 e 52, use a substituição z ~ tg (0/2) paro
calcular a integral.
as quais nem me.smo o mais potente dos SACs pode encontrar fórmulas explí-
citas de primitivas. pois I ais fórmulas não existem.
Nesta seção, discutiremos como usar tabelas e sistemas de álgebra por
computador para calcular Integrais.
Tabelas de integrais
Uma ..breve tabela de integrais" é oferecida mo tina) deste livro. após o
índice. (Tabelas mais extensas aparecem em compilações que trazem mi·
lhares de integrais, como a CRC Mnthematical1ltbles.) As fórmulas de inte-
gração são dadas em termos de constantes a, b. c. m, n e assim por diante.
Essas constantes geralmente podem assumir qualquer valor real e não pre-
cisam ser inteiras. limitações ocasionais de seus valores são apresentadas
com as fórmulas. Por exemplo. a Fórmula 5 exige 11 "' -I e a Fórmula li
exige 11 ~ 2.
As fórnmlas também assumem que as constantes não adquirem valores
que requeiram divisões por zero nem raízes pares de números negativos. Por
exemplo, a Fórmula 8 assume que a " Oe asfórmul.as 13(a) e (b) só podem ser
usadas se b for positivo.
As integrais dos exemplos J a 5 desta seção podem ser calculadas com
manipulação algébrica. substituição ou integração por partes. Aqui. vamos
ilustrar como essas integrais são encontradas usando-se a breve tabela de
integrais.
EXEJIII'LO I Determine
~-
! .<(CI.t + bt ' <Lt = b2 In f li.<+
(I
bf + C
Coma ; 2eb ; 5, temos
EXEJIIPtO 2 Determine
f ilt
xv'2r + 4 -
1 In I~ -
v'4 v'2r + 4 + \14
+c \141
= .!.2 ln ~~ - 2~ +C
v'2t + 4 + 2
A Fórmula 13(a). que exigiria b < Oaqui, não é adequada neste Exem-
plo 2. Ela é apropriada, contudo, para o próximo cxem.plo.
EXEMPLO 3 Oclcnninc
f ilt
xV2t- 4
SOI.UÇÃO Usamos a Fórmula 13(a):
.....L 1s-•~"x- b +
f xv'ax- b
ilr =
Vb b
c
Com n = 2 e b = 4, temos
EXEMI>to 4 Determine
.f dt
x 2Vt<r + b = -
v;;;+/,
bx
.2bE_! xVttxdt + b + c
Com n = 2 c b = - 4, temos
=- ~ + ....Lj
f tl<
xlv'z.x - 4 - 4 ·" 2 •4
tlx
.<VZ.x - 4
+C
~+l tg- 1 ~X
f x2~
dt :
4x 4
-
2
2 +C
EXEMPLO 5 Determine
Jxsen-1xdx
Capítulo 8 Técnicas de integração 587
f
,,,+I
x"sen- 1 axd\· = -·--sen- 1o.,.- - -
JJ + 1 11
O
+ I
f V1 - ·
\'n+l d\'
·
cr 2x 2
. 11 ~ - I
Com ti = I c a = I, temos
f xsen- 1):tb: = .t
2
2
sen- 1 .r -lf v'!=?
2
2
.r dr
f
02
dx = 2
x 2 +C
y 0 2x _ x2 2 2
-
Comtt = 1,
r 2 tL\·
f ·
. • - sen-
v'!=? 2
I 1
2
I • r.---i
.t- - .rvl - .r 1 +C
O rcsult·ado combinado é:
f xsen- 1
xdx m ·~ sen-1x - t (tscn-1 .< - t.rV!'='? +C)
e t
(~ - )sen-1 .r+ ixv'!="? + C'
Fórmulas de redução
O tempo necessário para fazer integrações por partes repetidas pode ser
encurtado aplicando-se fórmulas do tipo
f tg"xdr =
11
~ 1
tg · - • x - f tg • - 2 xdx (I)
f ·
1
m+n
1
senn .\' cos"' ,. tlr • - sen''- x cos"'+ x + -
11 - I
- - sen"
m +11
f _ 2 ,,. cos"' .\' d.\' (11 ,. - m)
(3)
Fórmulas como essas são chamadas fórmulas de redução, pois substi-
tuem uma integral que contém certa potência de uma função por uma inte-
gral da mesma forma, tuas com uma potência reduzida. Aplicando esse tipo
de fórmula repelidas vezes. mais cedo ou 1·nais tarde poderemos expressar a
integral original em termos de uma pot~ncia baixa o bastante para ser caJcu-
lada diretamente.
O resultado combinado é
Como sua forma sugere. fórmulas de redução são derivadas por meio de
integração por partes.
com
obtendo assim
EXEMI'LO 8 Determine
f 2
sen xcos ·' tlx-
3 . _ _ senxcos"'.~
2+ 3 + 2 + 3
_I_f o. 3
sen ·' c<>s .rei.•
.
= _scnx~os x
4
+ tf coslxdr
f cosntn
.
clr = coS"'- •a.\'
lt{l
sen ax + !!...=__!f cos"- 2 cu dx
,
Com" = 3 c n = 1. temos:
m+n
1
· ·,·ccd''- x + -
m-- -
m+n
'f sen" cos'"-
x 2 x dv.
f 3
scn2 xcos3 xtL\· = sen x cos x
5
2
+~f sen2 xcosxdx
3 2
a sen xcos x + 1 (sen 3x) +c
5 5 3
3 2
_ sen xcos x + .1... 3 +C
- sen .<
5 15
Como você pode ver, é mais rápido usar a Fórmula 69. mas muitas ve·
zes não conseguimos prever o que vai funcionar melhor. Não perca tempo
demais procurando a ''melhor.. fórmula. Apenas ache uma que vai fundo·
nar e siga em frente.
Observe também que as fórmulas 68 (Solução I) e 69 (Solução 2) le·
vam a respostas que parecem difc.rcntcs. rsso é bem comum no caso de
integrais trigonométricas e não deve causar preocupação. Os resultados
são equivalentes, e poderemos usar aquele que preferirmos.
erf(x) = y; r
2 Jo e-•' dr
snow
590 Cálculo
f e'
y d'(, f el<' 1dr, f l~_,.dx, f In (lnx) dr, f senx
:c dx.
parecem tão fáceis que ficamos tentados a verificar a()nde elas vão dar.
Pode ser provad~ porém, que não há como expressar tais integrais como
combinações finitas de funç.ôe-s elementares. O mesmo se aplica a integrais
que. por substituição, podem ser transformadas nelas. Em conseqüência
do teorema fundamen tal do cálculo, Parte I, todos os integrandos têm
primitivas, porque são contínuos. Contudo, nenhuma dessas primitivas
é elementar.
Nenhuma das intcgra.is que você teve de calcular neste capítulo cai nessa ca·
tcgoda, mas você pode encontrar integrais não elementares. em outras tarefas.
ka'xVa 2 + x 2 + tx 3Ya 2 + x~ - ka 4 ln (x + Ya 2 + x 2}
Se você quer a integral definida para O S x S 1112, pode usar o formato
> int({. X = O.. Pi/2)
O Maple (Versão 5.1) apresentará a expressão
Capítulo 8 Técnicas de integração 591
>int({.x;0.. 1)
O Maplc dá a resposta numérica
indicando que não tem uma solução pronta. No Capitulo 11, Volume 11,
vocC verá como expansões em série podem ajudar a calcular essa integral.
L No Exe1nplo 9, se inserimos
!11 {I/: = lntcgrate lx"2 • Sqrt (11•2 + x' 2J, x]
o Mathematica responde
Exercícios 8.6
Usando tabelas de integrais -..;,: -
f
~ 4
íntcgrais dos exercícios 1-38. IS. f Y25 - ,,, tlp f q'V2s - ''' "''
I. f xv:;:-=-3
tl<
17. f b 4 - ,.z
dr
t6.
IX. f Ys' - ds
2
19
• f dO
5 + 4 scn2b
20· f ~0..,,
4+ 20
8
.
f .r Y4.r-
2
tlr
9 2J. f .r cos-•.r d:r 2.1. f .ng- 1 xdx
...
.
f f .rV7 - ·'' 27 f ~ •
f ~' ·
li (/X 12. lfx
~ • , (1,\ 28 • '.1 (1,\
.v- x-
Capítulo 8 Técnicas de integração 593
29. !~til 30. !~til 67. J 3 sce4 lnl< 68. Jcoscc ~d0 4
.H . f X~ tg- 1.HI.\' .H .
! .!L!.
.\'2 d:r
69. f co;.;ec5 ,l( tb: 70. f :oec5.Y dl(
33. J scn 3.rcos2rd.r J.a. f scn lr cos 3.r llt· 7t. f t6xl( Jn.r)2 <lr 72. f (ln.ddr
Nos exercícios 39- 52. use uma substituição para transfor· 73. J xc3:' tb: H. J .<e-"<l<
nlar a integral em outra que você possa cncomrar na tabela.
Depois calcule a integral. 15. f xle:t/2 d.t 76. j x e"2
tlr
·3<•'·
3
jx +x +ll
(:r•' + 1,- ., ... 77. f x' 2' dr 1M. j x 2 2-x dr
43. J~dx
t -x Substituições com fórmulas de redução
~;. J co1g1Yt - SA:n' 1t11. O < 1 < <r/ 2
Nos exercidos 81-86, calcule as integrais fazendo uma
substituição (talvez. trigonométrica) e, depois. aplicando
46 f dl
uma fórmula de redução.
48 J
· tgtV4
cosOdO
scnz t
8t. J e'scc3 (e'- 1)<11
Funções hiperbólicas
Usando fórmulas de redução Use as tabelas de integrais par.a calcular as integrais dos
Nos exercícios 53- 72, use fórmulas de redução para calcu· exercidos 87- 92.
lar as inte.grais.
ô3. J sen'lrdr 54. Jscn'~dO 87. f !scnh 5 3xcb: 88. j cos~v; tLr
J.v 2
90. j senh Sx tb:
55. J 4
S cos 21ittlt 56. J 3cos>3ytf;v
89.
91. J
cosh3.td\'
scch7 ;ngh,Td1'
.of
94. Deduza a fórmula 17 usando uma substituição trigono· 106. Volunte A supervisora do departamento de contabili·
métrica para calcu.lar dade da sua empresa lhe pediu que encontrasse u1na fór·
mula que ela pudesse utilizar em un1 p>-ograma de compu·
rador para calcular o Inventário de fina.t de ano da gasolina
que havia nos tanques da empre-sa. Um tanque típico tem
95. Deduza. a I'órmula 29 usando uma substituição trigono· a forma de urn cilindro circular de raio r c comprimento
métrica para. calcular L, colocado horizontalmente, como mostrado a seguir.
fV a'- x 2 tl<
Os dados chegam ao escritório de contabilidade como
medidas de profundidade tiradas colll mna vara vertical
marcada em centimctros.
96. Deduza a Fórmula 46 usando uma substituição trigono·
métrica para ca1cular (a) Mostre, na notação da figura, que o volume de gasoli·
na que enche o tanque até uma profundidade d é
f x Vx 2
dr
2 - (lt
f .\"'(lntul"'<l<
f ,\'nSCI'i
1
axdx
10 7. Qual é o maior valor que
por integração por partes.
100. Deduza a Fórmula IOI calculando
1• Vx- x 2
dr
f ln x dx
.\'$
(b) En1 seguida, encontre a integral quando u = 1, 2, 3) s. 7.
Comente a complexidade d os resultados.
e depois veja se está correta cak-ulando·a com um
SAC. (c) Agora substitua x =(rr/ 2) - " e some a integral nova
com a antiga. Qual será o valor de
(e) Qual é a fórmula para
{rr/2 scn• X ?
f lnxd
:r" x. 11 ~ 2? }0 $tn"' .t + cos~r d "< ·
Esse cxerdcio ilustra como uma pequena cngenhosi·
Confira sua resposta usando um SAC. dade matemâtica resolve um problema que não pode
l i J. (a) Use um SAC para calcular ser solucionado imediatamente por um SAC.
Integração numérica
Como vimos, o modo ideal para calcular uma integral definida J: j(x) tlx
é encontrar uma fónnula F(x) para uma das primitivas de f(x) e calcular o
número F(b) - F(n). Mas algumas primitivas são difíceis de encontrar, e ou·
tras ainda, como as primitivas de sen (xl), J /ln x c .J1 + x... não têm fórmulas
elementares.
Também pode acontecer de urna função ser definida por uma tabela
cujos itens foram obtidos experimentalmente, por meio da leitura de ins·
trumentos. Nesse caso, pode ser que nem mesmo exista uma fórmula para
a função.
Seja qual for a razão, quando não podemos calcular uma integral defi-
nida com uma primitiva. recorremos a métodos numéricos, como a regra do
trapézio e a regm de Simpsou, descritas nesta seção. Em geral, quando com ..
paradas às diversas regras de rctàngulos apresentadas nas seções 5.1 c 5.2,
essas regras exigem muito menos subdivisões do intervalo de integração para
chegar a resultados precisos. Também estimaremos o erro em que se incorre
ao uf"'r t ~i$ método$ de aproxitn:tç:io.
Aproximações trapezoidais
Quando não podemos determinar uma primiliva para uma função f que
precisamos integrar, dividimos o intervalo de integração, substituímos/ por
um polinômio ajustado bem próximo a f em cada subintervalo.~ integramos
os polinômios e somamos os resultados para aproximar a intcgr;:tl de f. Enl
nossa explanação, vamos supor que/ é posiliva. mas na verdade o único rc·
quisito é que f seja contínua ao longo do intervalo de integração [a, bl.
A regra do trapézio para o vaJor de uma inte,gral definida baseia·se em
aproximar a região entre uma curva e o eixo x com trapézios. em vez de
triângulos, como se v/; na Figura 8. 10. Na subdivisão. não é necessário que
os pontos x0 , x 1, x.:, ...• x~~ da figura estejam separados por espaços idênticos,
596 Cálculo
mas a fórmula resultante será mais simples se eles estiverem. Vamos supor,
portanto. que o comprimento de cada subintervalo seja
b- n
Ax = - -
11
O comprimento Ax = (b- a)/11 recebe o nome de tamanho do passo. ou
tamanho da malha. A área do trapézio que fica acima do í-ésimo subinter-
valo é
FIGURA 8.10 A regra do trapézio aproxima onde )';. 1 = j(x,. 1) e y1= ft.x1). Essa área é o comprimento 6xda ..altura" horizontal
pequenos trechos da curva y = j(x) por scg- do trapézio vv.es a média de suas duas ''bases" verticais. (Veja a Figura 8.10.) A
rnentos de reta. Para fazer uma aproximação área sob a curva y = j(x) c acima do eixo x é, então, aproximada pda soma das
para a integral de f de a até b, somamos as áreas áreas de todos os trapézios:
dos trapézios obtidos pela ligação dos externos I I
de cada segmento com o eixo x. T = 2()~ + J'1lAx + 2(>'1 + n)il.x + .. .
I
+ 2(J',-l + J'n - 1lâx + 2I (y•• , + y,)óx
)'
I onde
'
'i :i . 1 2
'
·'
Para fazer uma aproximação para
r= ~· G 2y,
+ + zn + ... + 2y,_, + y.)
Os y' são os valores def nos pontos da partição
FIGU RA 3.11 A aproximação trape- x0 = n, x1 = a+ ax. Xz. = a+ 26x, .. . , x,,. 1 = n + (n -l)ax. x,. = b.
zoidal da área sob o gráfico de y =x' onde Ax = (h - a)hr.
de x - l até:< - 2 é ligcirnrncntc $upc 4
rcstimada.
EXJiMPLO I Aplicando a regra do trapézio
1
TABELA8.3 Use a regra do trapézio com , = 4 para eslimar/1 x1 dx. Compare a
X y=x' estimativa com o valor exato.
I I SOI.UÇÃO Divida I I, 2) em quatro subintervalos de igual compri-
5 25 mento (Figura 8.11). ()epois calcule y = x' em cada po11to da partição (Ta-
4 T6 bela 8.3).
6 36 Usando esses valores de y, " = 4 c Ax = (2 - 1)/4 = 114 na regra do
4 T6 trapéz.i~ temos
7 49
4 T6
2 4
Capítulo 8 Técnicas de integração 597
Tempo 12 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ll o
Temp. 63 65 66 68 70 69 68 68 65 64 62 58 55
M(j) = I 1•
b - a ~~
f (x) d<
sem ter uma fórmula paraj(.<). Entretanto, a integral pode ser aproximada
pela regra do trapézio, usando as temperaturas da tabela como valores da
função nos pontos de uma divist1o de 12 subintervalos do intervalo de 12
horas (fazendo 6x = I).
• I
= ~f(x.)ll.r + 2U(a) - f(b)] llx
.
~f(x,)óx- " f(x) dx
ih e t U(a) - /(b)]óx- O
Portanto,
lim
, --
r= ib
.,
f(x)d< +o = ib
/J
f(x)dx
1. f(x)d,·
b-"
= r - """1"2 . J"(c)(tJ..,)2
'
para algum número c entre a e b. Assim~ quando âx tende a zero. o erro de·
finido por
Er = - -
b- a •
12- · f"(c)(ó.x)·
tende a uro como o quadrado de ó.x.
A desigualdade
b- a ,
(Erl :s - - maxJ/"(.<)((ó.x}·
12
onde ma.x se refere ao intervalo la, bJ, fornece um limitante superior para
a •nagnitude do erro. Na prática. em geral, não conseguhnos achar o valor
exato de max [('"(.<)( e somos obrigados a estimar um límitantc superior ou
Capítulo 8 Técnicas de integração 599
IErI sb-1--2 a M ( ó x )2
Se substituirmos Ax por (b - r1)/11, teremos
M(b - t~)3
IErl s
1211 2
Essa é a desigualdade que normalmente usamos ao estimar JErl. Deter~
minamos o rnelhor M que podemos e. a partir dai. estimamos IErf. Isso pode
soar negligente, n>as funciona. Para tornar (Erl pequeno para dado M, sim-
p1csmentc tornrunos n grande.
lon xscnxdx
portanto
lr <x)J = 12cosx - xsen.<l
:s 21cos.r( + 1-<l sen .<l l•;'-'1\,\f 4.! ~n -ti
S 2·J +rr ·l • 2 +rr 1\UI\ol.~i."'\C.:~(!~ml , ~
fJ :s ,\ .- tr.
IErl s ~,
n' n 3(2 + rr)
200 M= ~,
200 < O, 133
O erro absoluto não é maior que 0,133.
Para maior precis..io, não tentaríamos melhorar M, mas consideraria·
mos mais passos. Por exemplo, com n =- 100 passos, temos
600 Cálculo
(2 + 7T)7Tl -l
lEr! ~ 120.000 < 0,00133 = 1,33 X 10
1 100
- -<
6n2
lO""
• v'6 < 11, ou 40,83 < 11
)'
Uma parábola típica passa por três pontos consecutivos (x1_ 1, y1_ 1), (x,, y,) e
(xi,,,y,.,) na curva.
V:lmOs calcular a árcâ sombrc~da sob uma padbola que passa por Irês
pontos consecutivos. Para simplificar nossos cálculos, primeiro conside·
ramos o caso em que .<0 =-h, x, = Oex,= h (Figura 8.15), onde /1 = Ax =
(b- a)/n. A área sob a parábola será a mesma se transladarmos o eixo y para
a esquerda ou para a direita. A parábola tem uma equação da seguinte forma
FIGURA 8.14 A regra de Simpson y=Ax' + Bx+ C
aproxima pequenos trechos da curva portanto a área sob ela de x = -h até x = h é
com parábolas.
A11 = 1•-· (Ax' + Bx + C)dx
y
J 8)
=4!...+2...+cx ]'
(0.)·1l 3 2 -·
(-fl.)'o)/
/ "\=Ax
-......<'•· y,J 2
+Bx+C 2AIIJ
= - -
3
+ 2Ch = 3h (2.Ah·
.,
+ 6C)
Yo Como a curva passa pelos três pontos (-h. y0 ), (O, y,) c (h. y,), também
temos
----~--~0~--~--~x
YO = Ah 1 - Bh + C, )'2 = Ah 1 + 8/r + C
_,, IJ
Ah1 + Bh = Y2 - .1'1
Ap = 3"<2Ah 2 + 6C) = 3
" ((yo + )'2 - 2y,) + 6y,) = 3
" (J'O + 4yl + yz)
De modo análogo, a área sob a parábola que passa pelos pontos (:c.,, y 2),
(x,. y,) e (x,, y,) é
= "
3 (Yo + 4y, + 2y, + 4y3 + 2y, + ·· · + 2y. _2 + 4y._ 1 + y.)
Companion
O resultado é conhecido como a regra de Simpson e, novamente, é válido
Website
para qualquer função continua y = j(x) (Exercício 38). A função não precisa
Hiogr3fia histõrka
ser positiva, como na nossa explicação. Contudo~ para que possamos aplicar a
Thomas $jmpson regra, o número u de subintervalos precisa ser par. pois cada arco parabólico
(1720· L761) usa dois subintcrva1os.
Regra de Simpson
J:
Para aproximar f(x)dx, use
l b
A<) tlt = S -
b - "
1"80 · f'>(c)(Ax)4
para algum ponto c entre a c b. Assim, quando Ax tende a zero, o erro
Capítulo 8 Técnicas de integração 603
tende a zero como a quarta potéttcin de ax. (Isso ajuda a explicar por que a
regra de Slmpson costuma dar melhores resultados que a regra do trapézio.)
A desigualdade
onde ma.x se refere ao intervalo Jn, bl, fornece um limitante superior para a
magnitude do erro. Assim como acontecia com max 1f ·1 na fórmula do erro
da regra do trnpézío, em geral não conseguimos determinar o valor exato de
max lf1' 1(x)l e somos obrigados a substituí-lo por um limitante superior. Se
M é qualquer limitante superior para os valores de v<•)l em [a, b], então
b - CI M( t.x}'
IEsI :S ISO
Substitt•indo t.x por (b- a)/u na última expressão, temos
M(b - a)5
IEs I s -'--,-
180,.~
j,'
A Tabelo 8.5 mo:o;tro valorcto de Te de S paro oproximações de (1/x) dx
usando vários valores de u. Veja como as aproximações da regra de
Simpson são nitidamente melhores que as da regra do trapézio. Em par·
ticular, observe que, ao dobrarmos o valor de " (reduzindo assim o '"'lor
de /1 ~ ó.x pela metade), o erro T é dividido por 2 ao qmtdrrtdo, enquanto o
erroS é dividido por 2 elevado ti quarftl.
IErro I IErrol
n T.
menor que...
s. menor que ...
Isso tem um efeito drástico quando ó.x ~ (2 -l)f11 se torna muito pe-
queno. A aproximação de Simpson para 11 = 50 arredonda o valor com preci·
são de sete casas e, deu = 100. de nove casas dec.imais (bilionésimo)!
Sej{x) for um polinômio de grau menor que 4, então sua quarta derivada
será zero e
EXEMPLO 8 Calcule
r 3
Jo .r tlx =
4 2
4r ] 0 = 416 - O= 4
Exercícios 8. 7
Esti mando integrais 11. Usando a regra de Simpson
As instruções para as integrais nos exercícios 1-10 têm (a) Estime a integral com 11 = 4 passos e determine um
duas partes, uma para a regra do trapézio e outra para a regra limitante superior paro IEsl·
deSimpson. (b) Calcule a integral diretamente c determine IEsl·
1. Usando a regra do trapézio (c) Use a fórmula CIEsl/(valor real)) x 100 para expressar
(a) Estime a integral com n = ~1 passos e determine um IEsl como porcentagem do valor real da integral.
limitante superior para lEr!.
(b) Calcule a integral diretamente c determine IE.,j. L l 2
xtlr 2. /,' (2.r - I) tlr
o
o
O/ Y I6 +O'
0,0
23. f.' v.;:+!"·' 24, f.' ~(/X
.v + I
0,375
0.75
1.125
0,09334
0,18429
0.27075
2S. J.' scn (.r + I) tlr 26.1°_, oos tx + -rr)dv
1,5 0,35112
1,875 0,42443 Aplicações
2,25 0,49026
27. Volume de água em uma piscina Uma piscina rctan·
2,625 0,58466
3.0 0.6 guiar Iem 30 pés de largura e 50 pés de comprimento. A
.,, 3
tabela a seguir mostra a profundidade lo(.r) da água com
13 •
1-'ttf l
COS I
(2 + scn 1)~
I
" (I
intervalos de 5 pés de uma extremidade da piscina até
a outra. Estime o volurne de :.igua na piscina usando a
regro do trapézio com 11 = lO, aplicado à integro!
scn tl'
!."
( 3 cost)/ (2 +
V= 30·h(.r) <lv
- 1.57080 0,0
- 1.17810 0.99138 Pos~o(pfs) Profundidadt Po.si<'ãO (pk:) Profun(lidadt'
-0,78540 1,26906 (p<o) (pu)
- 0,39270 1,05961 X h{.r) .< h(x)
o 0,15 o 6.0 30 11 ,5
0.39270 0,4882 1 5 8.2 35 11 .9
0.78540 0.28946 tO
1.17810
1.57080
0.1 3429
o
t5
20
9.1
9,9
10,5
40
45
50
12.7
12.3
13.0
25 11,0
Capitulo 8 Técnicas de integração 607
28. Suprindo un1 lago com peixes Como encarregado dos 30. Re~~istência aerodinâmica A resistência aerodinâmica de
peixes e da pesca no lago de sua cidade. você é responsá· um veiculo é determinada em parte pela área de sua seção
vel pelo devido suprimento de peixes antes da estação de transversal. Portanto, mantidos os outros fatores iguais. os
pesca. A profundidade m<a do lago é de 20 pés. Usando engenheiros tentam tornar ess~ área a menor possrvel. A
um rnapa com escala, você mede a distância de um lado a partir do diagrama, use a regm de Simpson para estimar
outro do lago a intervalos de 200 pés, como se vê no dia- a área da seção transversal do ~orpo do automóvel Solcc-
grama a seguir. tria•, movido a energia solar, projetado por }ames Wordcn,
do MIT (Massachuscus lnstitute ofTcchnology).
(a) Use a regra do trapézio para cstima.r o volume do
lago.
(b) Você planeja começar a estação tendo no lago um peixe
por 1.000 pés cúbicos, e pretende que no fim da tempo-
l
rada reste pelo menos 25% da população de peixes que
existia no dia da abertura. Qual é o número máximo
26]\I/====I=SUl_J.::!-1- --ll
de licenças que a cidade pode vender se a média por
temporada de pesca é de 20 peixes por licença?
O >é
si (~) = 1Nl sc;tclt em (0, n). O limitante superior que usamos era 2 +
11. Faça o gráfico de f" ao longo de [O, rr] e use os
for estimada pela regra de Simpson, com t1 = 4. comandos "Trace~ ou ·•zoom'' para melhorar esse
(I>) Estime Si(n/2) pela regra de Simpson, com"= 4. limitante superior.
Use o limitante melhorado C·Omo M para fazer
(c) Expresse o limite do erro encontrado no item (a) como
uma estimaliva melhor de (ErJ. Observe que a apro-
porcentagem do valor obtido no item (b).
x·imação com a reg(a do trapézio feita no item (a)
3-1. A função erro A fimf<io erro ainda é melhor que essa estimativa melhorada.
Us< os comandos "Trace" ou • zoom" para achar (d) Explique como o erro do limite para Er cxplica opa-
um limitante superior M pam os valores dc lf''11 drão observado no item (c).
em [0, 11(.
4-1 . (Cotrtimtaç<io do Exerr:lcio 43.) Repita o Exercício 43 com
( b) Us< o valor d< M obtido na parte (a) para achar um a regra de Simpson e Es-
limitante supcríor para a magnitude do erro ao se n·
ti mar o valor de 45. Considere a integral f ,sen (x' ) tlx
1.• x scn.rd.t
(a) Det<rmin<f" para j(x) = scn (x')
(b) Trace o gráfico de y = fi:x) na janela de (- 1, I) por
pela regrn d< Simpson, com 11 = I O pusos. l-3,3).
(c) Use os dados da tab<la do Ex<rdcio 35 para <sti-
J:
mar .tscn x dx pela regra de Simpson. com n e
(c) Explique por que o gráfico do item (b) sugere que
Vix)(S3para-l SxS I.
lO passos.
(d ) Mostre que o <rro ntimado para a regra do trnpétio
(d ) Com seis casas d<eimais, determine a magnitude da nesst' caso toma·st
diferença entrt sua estimativa no ittm (c) e o \'alor
( Ax)'
real da intcgrnl, "· Voe~ vai descobrir que a estimativa (E,(s - 2-
de <rro obtida no item (b) é muito boa.
(c) Mostre que o erro da regra do trapézio tertl magnitu-
37. Prove que a sorna T na regra do trapézio para{. f(x)dx
de menor ou iguala 0,01 se Ax s 0,1.
é uma soma de Ricmann para/ continua em [a, b). (Dica:
(f) Quão grande" dev< ser para Ax s O, I!
Use o 1corcma do \'lllor intcrmcdit\r'io parn demonstrar a
existéncia de '• no subintcrvolo [x, 1, x,l que satisfaz fie,)= <16. Considere a integral j' sen (x
•I
1
) tlx.
(!(x••,) + j(x,))/2.) (a) Determinef' 1 parn j(x) • sen (.<'). (Talvez você quei-
38. Pro,•e que a somaS nn regra de Slmpson para f(x) dx J: ra verificar sua resposta com um SAC, se liver algurn
é uma soma de RiemtUll\ para/ continua em (a, b(. (Veja disponível.)
o Exerddo 37.) (h) Trace o g«ífico de y = f"(x) na janela de l- i, IIJ>Or
l-30, 101.
D Integração numérica (c) Explique por que no ítem (b) o grófico sugere que
Como mencionado no Inicio da seção, as integrais defi- lf''l(.<)[ ,; 30 para -I sx S I.
nidas de muitas funções contínuas não podem ser calculadas (d) Mostre que o erro estimad o para a rcgr;~ de Simpson
com o teorema fundamental do a\ leu lo porque suas primitivas nesse caso torna~se
nilo tfm fórmulas elementares. A integração nuonérica oferece
(Ax)'
um caminho prático p~u'3 estimar os vollores das chamadas in· (E,( s -
1-
ttgrais trno tlemttrlllm. Se sua calculadora ou seu computador
<~l Mostre que o erro da regra de Simpson tcr.l magnitu-
dispócm de uma rOiina para lnt<graçilo numérica, experimen-
de menor ou igual aO,OIS<! Ax s 0 ,4.
te-a nas integraís dos exercícios 39- 42.
(O Quão grand< n deve ser para Ax S 0,4?
39. I . 1 + x• ·' -
Vr.---7
I + X~c.u
~ -.~a
'"--~...-o~~..,..S<-W10n
'I-
47. Um vaso Desejamos estimar o volum~ de um va.so p;lr.l
/.
..se:; " ioi<J:nl do l::.rnl<lo Jl. .....
..tuJMdo ........... -lpo&
O Oore-.c util~o comence um.a cakuladoraJ um barb:mle
JO.
!. X tJ.x
"' ...lllilnno
11m
-. lnlcv*"""
fO'I'i\"'0 ~
ComD 10 . C1n,~·ultO.
e uma régua. A altura do vaso é d< 6 polegadas. Usamos
tntão o barbante e a rigua para determinar dh·crsu cir·
conf<réndas do vaso (<rn polegadas) com intervalos de
l 1 iinlqr~ .auoc'"..ad. C0W1 .1 meia polegada. (Essas medidas são apresentadas ao lado
.."i<> ......
do vaso no S<ntido boca-fundo.)
42. J."·' 40V I - 0.64 cos 1
1 dt
C)..-:•~~~~torimdMod.adipM (r ~S)
1 ~l I f Circunferências
43. Considere a inttgral J
:scn x dx. 5,4 10,8
4,5 11,6
0 (a) Determine a aproximaç.'o da regra do trapézio parn 4,4 11,6
" . 10, 100 c 1.000. 5,1 10,8
(b) Registre os erros com o m.-\ximo de casas decimnis 6,3 9,0
que puder. o 7,8 6,3
(c) Que padrão voe~ v~! 9,4
snow
61 O Cálculo
(a) Determine as irea.s das seções transversais corres.. de água o Pipedream desloca? (0 deslocamento é
pondentes às circunferências dadas. dado em libras) para pequenas embarcaçõe-s, ou em
toneladas longas (I tonelada lo.>ga = 2.240 libras),
(b) Expresse o volume do vaso como uma integral em re-
para barcos maiores. (Dados obl-tdos de francls
lação a y ao longo do intervalo [O, 6). S. Kinney, Ske11ú e/cments of yncllt desíg11, Dodd,
(c) Faça uma aproximação para a integral usando a regra Mead, 1962.}
do trapézio, com 11 = 12. (c) Coeficientes prismáticos O c<>elkiente prismá-
tico de um barco é a razão entre o volume deslocado e
(d) Faça uma aproximação para a integral usando a regra
o volume de um prisma cuja altura seja igual ao com·
de Simpson, com n =12. Na sua opinião, que resultado
primento do barco na linha da água c cuja base seja
é mais preciso? Justifique sua re-sposta. ígual à área da maior seção transversal submersa do
4-8. Deslocamento de água por um veleiro Para determi- barco. Os melhores veleiros têm coeficientes pris·
nar o volume de água deslocado por um veleiro, é comum máticos entre 0.5 1 e 0.54. Determine o coeficiente
dividir a linha da água ern lO subintervalos de igual com- prismático do Pipcdrcam, dad<>s o comprimento
primento, medir a área da seção transversal A(.<) da parte da linha da água de 25,4 pés e a área da maior scçiío
submersa do casco em cada ponto da partição e depois transversa.! submersa de 16,14 pés' (na Estação 6).
usar a regra de Simpson para estimar a integral de A(x)
49. Integrais elípticas O comprimento da elipse
de um extremo a outro da linha da água. A tabela a seguir
apresenta as medidas crn ..estações·· (como os pontos da 11 x = açost. y = bscnt. O :s; 1 s 2rr
partição são chamados) de Oa 10, para o barco Pipedream.
O comprimento conmm para os subintervalos (distância
é
Comprimento= 4aJ o
.r·l' V I - ,cos·, dt
f!"' 1
entre estações consecutivas) é IJ.x = 2,54 pés (aproximada-
mente 2 pés e 6.5 polegadas. escolhido conforme a conve· onde e é a excentricidade da elipse. A integral nessa fór~
niência do constmtor). mula. chamada integral elípUca, é não elementar, exceto
quando e= Oou I.
{a) Use a regra do trapézio com n = lO pa.ra estimar o
comprimento da elipse quando a= 1 e e= 1/2.
{b) Use o fato de que o valorabsolutoda segunda derivada
-1 o 2 3 4 5 6 7 g 9 tO 11 t2
de /(t) = .J1 -e' cos' t é menor que I para determinar
' um limitante superior para o erro na estimativa que
'
(a) Estime o volume deslocado pelo Pipedream, arrcdon- você obteve no item (a).
dando para o inteiro (pés') mais próximo. 50. O comprimento de um arco da curva y = sen x é dado por
!....
primento da cossenóide.)
• - 1 06-
l
{.,\·
sen .> - • r.--;
. v I - ....2
Integrais impróprias
Até agora, as integrais definidas tiveram de exibir duas propriedades: primei..
ro, que o domínio da integração (a, bl fosse finito; segunda, que a imagem do in·
tegrando fosse finita nesse domínio. Entretanto. na prática. podemos encontrar
prob1ema.s que faz-em que não se cumpra uma das condições, ou mesmo as duas.
A integral para a <Írea sob a cun>a y = (In x)/:1 de x = I a x =co é um exemplo de
situação em que o dom(nioé infi11ito (Figura 8.17a). Já a integral para a área sob
a cun>a de y = I/ .j; entre x = Oex = I é um exemplo de situaçã<> em que a ima-
gem do integrando é infinita (Figura 8.17b). Nos dois casos, as integrais recebem
o non1e de impróprias e são calculadas como limites. No Capitulo li, Volume 11,
veremos que as integrois impróprias desempenham um importante papel quan-
do estamos investigando a convergência de artas séi"ics infinitas.
)'
y
y =.!!!.! y=-'-
0.2
·'' vx
0.1
-::-f---'---!---:!--.L..-!-~,-- .,
o 2 ~ 4 s 6
(a) (b)
y
(o) A(b) = 1• e-x!l dx = - 2e-xfl J: = - 2<!-hfl +2
(b)
b
- 1 M e-x/1. tl\· = lim 1''
b-• o
e-x/2 tlx = 2
}"
r f(x) dr = lim
b-•1"
r· f(x) dx
1/....
• - !!!.É. - ! + I
b b
O limite da área quando b -> ~é
j- In .r tlr = lim
x2 b- w
jh
1
lnx dx
x2
o hm
b-~
----+
. [ lnb
b
I
b
1]
=-[umlnb]-o + l
b-oo b
1• -
tlr
I +.\.1
SOI.UÇÁO De acordo com a definição (Parte 3), podemos escolher
c = Oe escrever
1- -10 -1!_
- I + .r
2
_!]!.._ + r
-- 1 + .<
2
)o
_!]!.._
I + .< 2
Depois resolvemos cada integral imprópria do lado direito da equação
acima.
1 0 -1!_ - lim
- I + ,,.'!. - .. - - - .,
10 _!]!.._
I + ,.(l
0
= lim tg - I x]
a- -• (I
)' logo,
1 ~_,z
0.
~ I +
= !!. + !!. =
2 2
1t
Como 11(1 + x') >O, a inlegral imprópria pode ser intcrprc1ada como
a área (finita) sob a curva c acima do eixo x (Figura 8.20).
H)I(A UH I::S...'Al.h
logo.
1" !!E
;.:P
• lim
b-('0 I
1• !!E
xP
I.un
b-oo b
1
p- l •
{o·
oo ,
p>l
p<l
Conscqiicntcmenle, a inlegral converge p;>ra o valor 1/(p - 1) se p > I
e diverge se p < I.
Se p = I, a integral também diverge:
1- 1- tL< =
J:'' I
dt
X
1
hd\'
= lim "'.\""':""
b-~
=
·--
lim lnx]~
-
--::-11--'-----'---+.r
o "
HGURA3.21 Aáreasobacurva Então encontramos o limite dessa área quando a -> o•:
1 vX
1 .ÉL = lim
o-o.. 1'
~,
.ÉL = 2
...;;
1, J(x) dx = 1'"
f (x ) dt + 1~ J(x) tlt
<
Em todos os casos. se o limite é finito~ dizemos que a integral impr6·
pria converge e que o limite é o valor da integraJ imprópria. Se o lj.
mite não existe, dizemos que a integral imprópria diverge.
{ t- 1- clr
}o I - x
616 Cálculo
lim r
b-•-}
1
_l - - tl<
- x
~ b-•-
lim !-In l l - xllo'
0
O b
-
-::-f---'--'----+.•
I
r ti<
)o (.r - I )2/l
= {' dx
) o (x - 1}2/ l
+
.
!J o
ti<
(x - 1)2/.•
Depois, calculamos cada integral imprópria do lado direito dessa
equação.
)'
1 1
tb:
(x- 1)2P
= lim 1" tb:
b- o· o (x- 1)213
= c lim
-1 ._
3(x - 1)''3 ]3
C
-·-
-.,1---!-11--'-----!!--'
o b < 3
· ··
SOLUÇÃO
!,- X +3
tr- l)(x·
?
+ l)
d; _
~-lll'l1
.
b-• '
!," X
(x- l)(x·
+ .,3
+ I)
t·
(.,\
a
(t - 1)2
lim [ In . ., - tg- 1 X
]b
b-.,., .x~ + I 2
= [ ((bb'-+ I>')
lim In
b-H I
- ]
tg- 1 b - In - (I5) + tg - 2
1
X
A(x)= r.(raio)' J
=r.(~ r = ~e''
Definimos o volume do sólido como o limite do vQiu.me da parte que
FIGURA 8.24 O cálculo do Exem-
vai de b aln 2, quando b--> --. Como na Seção 6.1 (o método de fatia·
plo 7 mostra que esse sólido infinito
mento), o Yolume dessa parte é
tem volume finito.
V=
11•1 A(.t) dx = 1''2
h
!!.. é' clx =
4
Eeh-
8
)'"2
"
Calcule
11 ]J= In 2 -
3
1 tlx
-.-- = In lx
·' - I
-
o
In I = In 2
onde
1' ~
x - I
= 1>-1-
lim !..
o
~
X - I
= b-
lim ln lx-
1-
= b-1-
lim (ln lb- 11 -ln l -1 1)
= lim ln ( l - b) = -oo.
b- 1·
Como J:
dx / (x - I) é divergente, a integral original/: d.t /(x - I) é di-
vergente.
O Exemplo 8 ilustra o que pode dar errado se você confundir uma in-
tegral impróprio.\ com uma integral comum. Sempre que encontrar urna
Capítulo 8 Técnicas de integração 619
)'
F.XEMPLO 9 Verificando a co Jwc:rgl:nc i ~t.
J1
r- e'"'~ d...: = b-oo
lim { " e-; tlx
}r
Não podemos cakular a última integral diretamente porque ela é
não elementar. Mas podemos demonstrar que seu limite quando b -) OQ
Companion
Wcbsilc converge para algum valor finito definido. Não sabemos exatamente
1\iugrafi..:t hi~túric.t qual é o valor, apenas que é positivo e inferior a 0,37. Estamos nos
apoiando aqui na propriedade de completude dos números reais, discu-
Katf Wcierstrass tida no Apêndice A.4.
(t8t5·1897)
1- 1' -
"
2. g(x)dt diverge se f(x)dt diverge
620 Cálculo
em [I , oo) e /,N~tl<
I .\'
converge. l ··w•~u _l
(h) /,NYx I
2 - 0,1
tlr diverge porque
então
e 1• g(x)dx
Mostre que
- clx
/, I + x2
Capítulo 8 Técnicas de integração 621
converge por comparação com j,- (11 x'} dx. Calcule e compare os valo·
res das duas integrais.
SOLUÇÃO Asfunçõesj(x) = 1/x'eg(x) = L/(1 +x')sãopositivase
contínuas em [I, oo}. Além disso,
a lim (J,x- + 1) a O+ I = I
x-•
. tL..:
um limite positivo finito (figura 8.26). Conseqüenternente.
• dx
f 1 + xl con ..
1
)'
vcrgc porque J ;r converge.
1
M tl< - _ L_ - I
/, ,,.2 - 2 - L -
e
/, ~ -1 -+dr-x = 2
.
hm
b-• 1 1
1,• - d<
--
+ x2
o -
b-M
lim [lg" 1 b- uc•
-
ID -E.- E. • E.
2 4 4
fiGURA 8.26 As funções do Exemplo LI.
converge.
SOI.UÇÃO No F.xemplo9,éfácil notar que j,".-· dx =/."(11 e'')d<
converge. Além disso, temos
. 1/e-' . e..X +5 . ( I 5 ) I
Iom
x-* 3/( e·' + )' )a x-116
Iom - 3e·' - Iom
.t-00) -3 + -3e·' - -3
y= I
(X - I)VJ
~--7---~-x
o __,. 1 3
S. Extremidade inferior
2. Limitante inferior
r)
J
~ dx ::: lim dx ..
(x - I )213 d - ,-Jd (x - I )21·'
y
,.
.
__,_
I +.xl
6. Ponto interior
3. Os dois limitantes
{ ·' dt = {' d.<
l o0 (x- 1)213 l o (x- 1) 213
+ dr
' (x- 1) 213
JJ
1• 1. 1c
0
- -d·•' - = lim dt· - + lim
-- d'
--·'-
-- I + .\:2' b_. - • 11 1 +x
2 ('-oo o l + x2 )'
,. . J
· (x _
11 u3
-::-1-_.J'----+--+x
y=~ o _... 1 ...... )
I + .r
-
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 623
Exercícios 8.8
Identificando integrais impróprias
Nos exercícios 1- 34, calcule as integrais sem usar tabelas.
37
_ {" scn OdO
lo v;=õ 38.
1•r. •12
I
cos8d0
(n - 20) 1/J
e - V.r
39. lolnl x - 2(!-1/s ilx 40. • r ti.<
l , ... _!f!_
z/," ...!ÉL
/. vx
· Jo .r2 + I • ,,.1.001
f -y,"","~"''-,.,-n-r
!.'
41 '
1 {' dl: dr
.. lo vx 4. ~
(Dic<l: 1 ~ scn 1 par.~ I ~ O)
1
f t-sent
' 1'
.•
tl'(
-1 ,..;Z/3
6 1' (/;(
· -s x'll
41.
43.
lo dr
.1.
/, V"- V
ltdr 14 1..
22 t - 1
xtb:
49 /,*y;;::-j'
. '
dv
1.).
-~· + i)•
1
O+ I
1 .,
. - (.• ' + 4J'"
f ' -' + 1 ds
$1. r.-W+l
.o
<lt ~.z. ~,- (Ú'
'
lo ( l + v )(1 + tg" 2 1 v)
lo I + x- ~7 r 2dt -
58. /, -1 - tl<
I
2$. 1 1
:rlnxcb: 26. J.' ( - hu)<L<
61. /,• ~dx ~'-X
' }o \14-sl o~
29
.
12 sv?""=l cl\· 30. /,'
,y,;-:-;j
dt
Teoria e exemplos
31 1'...!!L
. _,'\IM 3,
•• o
!. V[.• - iJ
1
dr
65. Enconlre os valores de p para os quais cada integro! con-
33 1" dO 34 !." tl' verge .
• -r o'+S0+6 • o (.< + 1)(.<2 +I)
<•J 1' ___!k_
.•·(lnx)P
M ~,- .___!k_
2 x(lnx)P
Testando a convergência 66. j"- f(x)dx não deve ser igual a limj' f(x)dx. MoslreH~·•
que
Nos exercícios 35- 64, use a inlegração, o 1es1e de compa-
ração direta ou o teste de comparnçào no limite para testar as
r- 2ulx
lo .\'2 + 1
integrais quanto à convergência. Se mais de um método puder
diverge c, conseqüentemente, que
ser aplicado. use o de sua preferência.
r'"tg
35. lo OtiO r·"cotg
36. lo OdO 1- 2xd't
.. .\'2 + I
snow
624 Cálculo
lim
h- •
1"·"~ttl"
·+
-~.o I
=O
por que isso significa que podemos substituir ~o·e..r dx ~o· sctnt dt
por J:e-r dx sem introduzir um erro de magnitude
Se ela for convergente, qual será() seu valor?
maior que 0.000042.
76. Função erro A função
(b) Calcule /.Je-r dx numeric-amente. {' 2e-•'
il " crf (.r) • lo Vn d1
7·1. A lata de ti.n ta in6n.ita ou a corneta de Gabriel Como
o Exemplo 3 mostra. a Integral J : (dx!x) diverge. Isso charnndaJimfilO ~rr(), tem importa:ntes. aplicat;Õ('$ ~m pro·
significa que a integral babilidade e estatística.
!." IR ·'
2n r 1 +-;tlr
.
(a) Represente graficamente a função erro paraO s x s 25.
il
a qual mede a área de superflcie do sólido de revolução ge-
rado pela rotação, em torno do eixo x. da curva y ~ 1/x, I s
•
(b) Verifique a convergência de
1 Vn 2e-•'
- -til
x, também diverge. Comparando as duas inte-grais. vemos
que. para qualquer valor finito b > 1. Se ela for convergente, qual parecerá ser seu valor?
Você verá como confirmar sua estimativa no Exercí~
cio 37 da Seção t5.3, Volume 11.
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 625
77. Função da distribuição de probabilidade normal A 79. Demonstre que, se j(x) é integrável em qualquer intervalo de
função números reais, c a e b são números reais, com a < b, então
!<•·> = -~ - .-H'>"l'
,v:;;; (a) ~~ j(x) dx c lftx> clx convergem $<: c $01ll<:ntc $C
1: /(.r) tl< = I
80. (a) Demonstre que, se f é par e as integrais nece-ssárias
existem, então
Nos itens a seguir, considere que I' =O e q = I.
(a) Desenhe o gráfico def Encontre os intervalos em que 1" "
f(x)tl< = 2]."o f(.r)d.r
n f é crescente, aqueles em que fé decrescente c todos os (b) Demonstre que, se f é ímpar e as integrais necessárias
extremos locais c os pontos onde estes ocorrem. existem, então
(b) Calcule
f /(.rltlr
f /(.r) tl.v = O
8;l.1-
--
1• c-·'dx
1""' c-.-r.. dl-:,.0 as b~oo.) --
8!'.1"
t•x :/:ce-x 8~.
-
-,--
:~ + I
• .
IIm [ In-
... _...
X --
X
21• •
" ' USANDO O COMPUTADOR
oh-..
lim [In ('" - ?) - In..-]')
1 Explorando integrais de xPIn x
• lim [> (-.\' --
b-""')3
- .!)tlr
2 X Nos exercícios 89- 92, use um SAC para explorar as inte·
grais paro vários valores de p (incluindo valores não inteiros).
l'ara quais valores de p a integral converge? Qual é o valor da
= ], " - 1 x-
,\" -
-d2
lw J
1
-;<lr
,\:
integral quando ela converge? Repr.esente graficamente o inte·
grando para vários valores de p.
= Jim [tn (x -
h-..
2)]" - b-...[1nxr)
3
rim
111: 00-00
626 Cálculo
Questões de revisão
1. Quais fórmulas de integração básica você conhece? 1O. Quais substituições são às vezes utili1...1.das para trans·
2. Quais procedimentos você conhece para adequar inte· formar integrais envolvendo -~ .Ja:+ K;e e.Jx2 - a2
J,,: .
grais a fórmulas básicas? em integrais que podem ser calculadas diretamente? Dê
um exemplo de cada caso.
3. Qual é a fórmula para integração por partes? De onde ela
é derivada? Por que você pode querer usá·la? I J. Qua_
is restrições você pode determinar para as variáveis
envolvidas nas três substituições trigonométricas básicas
4. Quando você aplica a fórmula da integração por partes, para ter certeza de que as substituições são reversíveis
como escolheu c dv? Como você pode aplicar a integra· (têm inversas)?
j
ção por partes a uma integral da forma j{x) dx?
12. Como as tabelas de integrais são utilizadas? O que você faz
S. O que é integração tabular? D~ um exemplo. se uma integral que deseja calcular não 4!stá na tabela?
6. Qual é o objetivo do método de frações parciais? 13. O que é uma fórmula de redução? Como, em geral. chega·
7. Quando o grau de um polinômio j{x) é menor que o grau se a fórmulas de redução? Como elas .são uS<ldas? Dê um
de um polinômio g(x}, como você escreve j{x}/g(.<) como exemplo.
uma soma de frações parciais se g(x) 14. Você está colaborando para produzir um pequeno manual
(a} é um produto de fatores lineares distíntos? sobre 'Como·• fazer integração numérica. escrevendo sobre a
regra do trapézio. (a) O que você diria sobre a regra em si e
(b) consiste em um fator linear repetido?
como us.'Í·la? Como obter precisão? (b) O que você diria se
(c) contém um fator quadráclco irredutível? em \'CZ: disso estivesse esc:revendo sobre :a tcgra de Simpson?
O que você fax quando o grau def não é menor que o grau 15. Como você' compararia os méritos relativos da regra de
dcg? Simpson e da regra do trapézio?
8. Se um integrando é um produto da forma sen• x cos"' x, 16. O que c uma integral imprópria do tipo I? E do tipo 11?
onde m e ,., são inteiros não negativos, como você calcula Como os valores dos diversos tipos de integrais impró-
a i11tegral? Dê um exemplo específico de cada caso. prias são definidos? Dê exemplos.
9. Quais substituiçõe-s são feitas para calcular integrais de 17. Quais t~tes podem ser us<tdos para determiMr a convcrgên·
sen mx sen 11x, sc-n mx cos ux e cos mx cos 1rx? Dê um da e a divergência de integrais impróprias que não podem
exemplo de cada. ser resolvidas diretamente? Oé exemplos do uso deles.
Exercícios práticos
Integração usando substituições
I. fxY4x' - 9tL'
Calcu1e as integ('ais dos exercícios l- 82. Para transformar
cada integral em uma forma básica conhedda, pode ser nc·
ccssârio usar uma ou mais técnicas de substituição algébrica,
3.f .<(2, + 1
1) 12 tL'
f
y tl)'
7. 25 +y'
Capítulo 8 Técnicas de integtação 627
f ~
,~ dt
lO. f Ztdt 2t' + \11=7 dt
9.
f f
6"'·
f t'OIJ{X
cotgx + coscc xtx
l
IJ. sen20d0 ,
( I - cos20)·
14
·
cosOdO
( I + scn0) 11' 66. f .<COSCC (.v' + 3) dt
15. f .:~lC~'S
3 f dt 16. f I
cos 21 tlt
+ sen2t 68. f og (2< - 1)d<
.! 74.
f Vzs-;==='==;
+ 9y'
23. f....!!E....
" In v
,4
- · u(2
tfv
+ In u) 76 • f x'1lr
,. f
·-· t v2 + 1)(2 +
dr
os· •.r) 26 • .f ~tlr I - .v 18. f
~
Y4 - x2 tlr
27.f Yl - 2dx
4.v2
28 .! V49 -
.
tlv
.v' 80 f 12tlr
f f • (.r 2 - I )l!l
.!
29
.
tlt
V 16- 9t'
lO
. . V9-
dt
4t' 82.
~
-, d:
3 1. f _!!!,
9+ t•
32.f I
til
+ 25t•
'
Integração por partes
3l
•· ·
f 5xY25x2
4dv
- 16
l4
· ·
f 6dv
xV4:~2 - 9
Calcule as integrais dos exercidos 83 .. 90 usando a integra·
35. f
. Y4x- x·
ilr ' 36 f · Y4x -.r1 -3
ilr
ção por partes.
83. f ln (.r + l)tlt 84. f .r' In .t ilt
37.
f ...
dy
y · -4y+S
!8
• •
f t2
dt
+ 41 + s 85. f og· • lttlr 86. f cos- • (f) ilr
39
·
f dx
(x - I)Y.r' - 2r
40 .!.
dv
(u + I)Yv2 +2v 87. f (.~ + I )2:e-' ll~ 88. fx' sen ( l - x) tlv
4 1. J 2
scn .Hlr 42.f coS'3.rilr 89. j e"'ços2xdx 90. j e"" 2
' scn 3.\' ll\'
51. 1nV'
}.;.
,.VI ' f f
., Yl - cos2tdt
I - C:<Yt.'• 2t•tl\' 52.
!. I - scn! 2tlt· 93.
f
x(x
iLt
+ I)
' 94. X+ I <ir
. .r '(.r - I)
f ,
$.l.
1.,, :;'* . [ 1.• VI + C0$2Jtlt 9_
!'1.
"'"h dO
cos2 0+ cos0 - 2
96. cosO tiO
· scn- O + scn O - 6
f f
f '
3.rz + 4x + 4 ib:
56. f~d'C 98.
- .'t- 97. 4.rd.r
5!'. - ,- -dr .fl +X xJ + 4x
X '" + 4 9 + .1'"'
$ 7•
f 4.t' +3
2T I <!r $8. f -l!.....
x -4 tlt•
99. j 2tt", +- ~v du IOO. f (v
(3v- 1)tlv
l)(v 2)(u 3)
59.
f
2y- I
-,--dy
. y- + 4
60.
.f r+
}'+
- ,--dy
4
I
10 1• .! dt,
t 4 + 4t• + 3
102. f {~ -ll.- 2
tdt
628 Cálculo
109.
f tis
e'_ 1 129. Um c:llculo direto mostra que
Substituições trigonométricas
Quão próximo desse valor você chega usando a regra do
Calcule as integrais dos exercícios lll- 114 (a) sem usar
trapézio, com 11 : 6? E a regra de Si•npson, com 11 = 6?
uma substituição trigonométrica e depois (b) usando uma
Experimente c descubra.
substituição trigonornétrica.
lll. f ydy
Vt6- >''
112. f v'4+? .\'<Í\'
130. Você está pensando em usar a regra de Simpson para es·
ti mar o valor da integral
113. f 2.!f:!_
4 - ,\'2 114. f " '
y'4,T::I
1
j ' f(x) d.r
com unla magrütudc de erro inferior a 1 o-5. Você detcl'-
Termos quadráticos minou que lf1' 1(x)l s 3 ao longo do intervalo de integra·
Calcule as integrais dos exercícios 115-118. ção. Quantos subintenralos você usaria para garantir a
11!'. f .<ti.<
9 - x'
116. f .v(9 -
d'
x 2)
precisão exigida? (Lembre-se de que na regra de Simpson
o número precisa ser par.)
117. f~ 118. f de
131. Tempe111tura médla Calcule o valor médio da função
9 -x· V? -x' temperatura
Tempo Gal/h
Convergência ou divergência
Tempo Gal/h
Quais das integrais impróprias dos exercícios 145-ISO
o 2,5 35 2,5 rnnv.-rgf"m e qn~is tiivrrgf"m1
5 2,4 40 2,4
lO
15
20
2,3
2,4
2,4
45
so
55
2,3
2,4
2,4
14< !.-
. . • Ve'+
diJ
I
25
30
2,5
2.6
60 2,3 147. j-I~:
I -
d:
(a) Use a regra do trnphio P""" f'o= uma :aproximação P""" 149. 1-- 2tú
r +e~
o tOO!l ck combwth-d <OnSUmido durnnte aquela hora.
(b) ~o automó\-tl percorreu 60 milhas nessa hora, qual
foi a efici~ncia do combustivcl (em milhas por galão) Integrações variadas
para aquela parte da •i agem? Calcule as integrais dos exercícios 151-218. As integrais
134. Um novo tStacionamento Para atendtr à demanda estão relacionadas de maneira aleatória.
por vagas, sua cidade d~tinou a área apresentada a se·
guir. Como voe~ é o engenheiro da cidade. a Câmara 1~1• f xd-r
I +v';
'l
l;o. f ·. . + 2,
- - n.r
4 - :t 2
lhe pediu para calcular se o estacionamento pode ser
construido com a soma de S 11.000. O custo para limpar 15.1. f , .t{.r·
dr
+
)'
I ·
IS4. f <~>'fV.t
dr
a área senl de S 0,10 por pé'. c custar.\ S 2 por pé' para
pavimentar o estacionamento. O trabalho poderá ser ISS. f V-lr dr
x1
156.
f
(1- I )til
-~
v 1- - 21
feito com $ 11.000?
157. f ~
(/u 1$8. f e'COS<•1 tll
61.S pés
167. f 2scnv'idx
v'isecv'i
16&. f x'- x$dx
16
42pés 169. f tly f,; -~ +
,_.... senyc:osy 170.
f I)Vr
4
171. f ..JSf-
CO$" X
ilt 172.
(r+
dr
2 + 1r
c- ,;,+~2);,;dr~
)'tfy
Integrais impróprias 173.
f V-r1-
-'(?r
4r
174.
f - -.
4+ y
Calcule as integrais impróprias dos exercícios 135- 144 ou
afinne que são div.,rgcntes. 175. f (I
sen28diJ
+ cos28l' 176. f (.r>~ I l'
""'1. 2
tiO
(O + I l'"
179. f ~
.tdt 180.
f
~, tlv
v·
140. 1• 3
~ - ', tlu
4tl - ti
181.
f r-
dy
-=-,- ' ' - -
2y + 2
182. f In y;-:-j ilr
171. j rs~r
COS X
tlr 172. f (r+
dr
I)Y,· 2 + 2r
ZOJ. f cotg v tlv
In scnu
173.
f • r =+F2)="';='
_,(j=
V-r~- 4r
174. /
4
ydy
+ )'~ 205 f 1
1! f'Vi dx
175 • j (I
scn20t/O
+ oos20) 1
176. f ~,,-
tl< •
I)• 207 • f I
scnS1d1 ,
+ (cosSI)·
177. /."" Yl,, + cos4.«l< 178. f (IS)z.+ 0 d< 209. f (21)1<t+ 0dO
179. f ~
.tdt 180.
f
~ du
01 211 . f I
dr
+ y;.
2l2. f x"- 4xJ. - 2Qr tLr;
10.T2 + 9
181 . f t(Y
y 2 - 2y +2
182. f v7=J
In clt 213.
f
.
!
)' (y + 2)
8dy
1)4,
f
(1
.,
+
(t• +
1)<11
21)~-
.,n
ISS. f '<:;=·
z +I 4) tlz
186. f .t~é':' tl\' 216. f di
1( 1 + lni)Y(Int)(2 + ln t)
IK?. f v'9 - 4''ldl 188.
J.
,qoo
Yl + cos SOdQ 217. !. 1
3(.<- I )'(J.' Yl + ( 1- l)'dt)rtx
189. j cocgOt~
I + scn·o
190. J •s~'"
·'
"' 2HJ.
],
- J
., 4 v + u - 1
u·(u - l)(u 1 + I)
tlv
191.
f
cg\1;
--:-r c/y
2vy
192. f' e~'+3e'+2
e'dl
219. Suponha que para certa função f se saiba que
193. f 4-
o'dO
o'
,
19.... J1-cos2r 1
I +cos2vt:r
/'(x)
co~a
= "'X'-· /Ür/ 2) = a c f(3n / 2) = b
197.
v I - .\· 2
j scn~cos~d< 198. f .\'l- X+ .,2
(.•·' +
.r -
2)·
d'C
!.
.n
f(x) dx
Exercícios adicionais
Integrais de difícil cálculo Limites
Calcule as integrais dos exercícios 1- 10. Encontre os limites dos exercícios li e 12.
f
0
10. /-!=-X - 1
mento da curva
SD$ W
Capítulo 8 Tknlas de lntegraçAo 631
35. Deduza a fórmula da integral Paramos de derivar e integrar assim que conseguimos uma
(.vx·
r;---;)···
- a· linha que seja igual à pri1neira, exceto pelas constantes multi ·
!!. <
6
!.' dx
o Y4 - x 2 - x3
< "v'2
8 +f (4e'-')(-cos.<)<l•
(Dica: Observe que, paraO<x< I, tcmos4- x'>4 -x' -x' > Tomamos das setas diagonais os produtos com sinais e
4 - ZX:, com o lado esquerdo se tornando uma equação para também uma integral com sinal para a última seta horizon·
x = Oe o lado direito se tornando uma equação para x = L) tal. Transportando a integral do l.ado direito para o lado es·
querdo, temos
37. Para qual(is) valor(es) de a a integral
J e'!' cosxtlx = e 2K scnx + 2e 2'cos.~
1•(
S
-ar- - - ' ) dr
x2 + 1 2x • ou
"' ,,.
é convergente? Resolva a(s) integral(is) correspondente(s). f t.·'lx cos.\·dx = c scnx ~ 2e cosx + C
38. Para cada x >O, seja G(x) ={. .-~ dt. Prove que xG(x) = I após dividir por 5 e adicionar a constante de integração.
para cada x > O. Use a integração tabular para calcular as integrais dos
39. Área infinita c volume finito Quais valo_res de p têrn exerdcios 41-48.
a seguinte propriedade? A área da re-gião entre a curva
y = x~'. I S x < oo e o eixo x é infinita. mas o volume do
41 . J eZlcos3x dY 42. J e lA' scn4.\' ll\'
40. Área infinita e volume finito Quais valores de p têm a .J5. J tt'IX scnbx lix .&ti. J e'tt coshxlll'
seguinte propriedade? A área da região no primeiro qua·
drante delimitada pela curva y = x·•.
pelo eixo y, pela reta 47. f In (a<)dr 4K. f x' In (ar) d<
x = J c pelo intervalo (O, I I no e ixo x é infinita, mas ovo·
lume do sólido gerado pela rotação dessa região emlorno
de um dos eixos coordenados é finito. A função gama e a fórmula de Stirling
A funç.'\o gama de Euler l'(x) (•gama de x"; r é a letra grega
Integração tabular g maiúscula) usa uma integral para estender a fu nção fatorial
de inteiros não negativos para outros ,..Jores reais. A fórmula é
A técnica da integração tabular também se aplica a inte-
grais da forma f f(x)g(x) dx quando nenhuma das funções r(.<) = J.wr-•.-• dt, X >0
pode ser derivada rcpclidamcntc para se tornar zero. Por
Para cada X positivo. o número r(x) é a integral de r ' 1e' 1
exemplo, para calcular
em relação a I, de Oa -. A Figura 8.27 mostra o gráfico de r
Je ~cosxd-<
2 próximo à orlgem. Vocé verá como calcular r( 1/2) .se Rzer o
exercício adicional 31 do Capítulo 15, (Volt~ me 11).
começamos como antes, c01n uma tabela que relaciona succs· )'
e 1·te suas
derh·adas
cos.l' e suas
integrais
·v·
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
3
2
)' = f (.<)
I I
I I
I I
{\
snow
Capítulo 8 Técnicas de integração 633
FIGUHA 8.27 A função gama de Euler f(x) é uma função Retirando €(x). temos a aproximação
contínua de x cujo valor em cada positivo inteiro n + I é n!. A
fórmula de definição da integral para r é válida somente p<~ro
f(x) "' (~)' J'iff- (Fórmula de Stirling) (3)
r
do Exercício 49. c o fato de que n! = 11 1'(11) paro mostrar que
49. Se n é um inteiro não negativo, r(11 + 1) = n! 11! ~ (i yz;;;; (Apro•imação d• Stirling) (4)
(a) Mostre que f(l) =I. Como você verá se 6zer o Exercício 64 da Seção 11.1 , Vo-
lume ll, a Equação (4) nos leva à aproximação
(b) Depois use a integração por parces para a integral
paro l'(x + I) paro mostrar que r(x + I) = X r(x). Isso (5)
fomece (b) Compare o valor de sua calculadora para 11! com o
r(2) • I f( I) • I O valor dado pela aprox.imação de Stirling paro 11 = 10,
1'(3) Q 21'( 2) D 2 20, 30,... , até onde sua calculadora puder resolver.
f(4) - 31'(3} - 6
(c) Um refinamento da Equação (2) fornece
1"(11 + I) = 11 r(n) = 11! (1) o r(x) = (~)' Jiff-el/ll'-l(l + <(.<)).
(c} Use a indução matemática para verificara Equoção (I)
para qualquer inteiro não negativo u. ou
50. F6rcnula de Stirling O matemático ~coe~ James Stirling l'(x)"' (~r Jiff-•''""')
(1692-1770) mostrou que
que nos diz que
. (•)'Jj;r
Jt-..
Iom
. ;-I.
;:
_;c
(.r )=
u! ç:::: (%)» yz;;;; c l/(ll,o;,) (6)
Então. para x grande,
Compare os \'<llorcs para lO! fomocidos pela sua caku·
t (x)-.O as:r-OQ (2) ladora, pela aproximação de Stirling e pela Equação (6).
Exercícios avançados
Nos exercícios 1 a 3 , calcule as integrais.
L f dx
~l+Fx
2. f cosO dO
. 2+cos0
3. ] ...2!....
x' - l
7. Deduzaalormuladcredução
.f
dx
( ,.---;). -
vx, - a,
x(~)•-•
i
f (Jx' -a•)"''
(2-n)a
n-3 dx
4. Uma mura substituição útil para calcular integrais envol· 2
(n-2)a' n" '
vendo ~nl +(x +b)~, a> O, é x + b =a senh y. Use esta 3. Mostre que existe um único va1or de c para o qual a integral
j .Jx•+ x+I dx .
f*(~
substituição para calcular
c Jrlx é convergente. Detem>ine esse
5. Deduza a fórmula de redução] ~ I ,'{+)
xn a +bx valor de c. (Sug<Jttlo: use o teste de comp<~roção no limite.)
-
-l
-
a(tz-1)
[.;;;+;;;
- +
x,. 1
(2n-3)b/
2
dx
~ '
x"-• vax+b
]
"" "
9. Mostre que a .mtegra1 ~-sen --dxx é convergente. (Sugestao:
I X
_
5 em. Nesse caso, a probabilidade de um individuo escolhido tegração e-y~~l2 J!T para obter urn limitante superior para
aleatoriamente ter altura entre a e b, em centímetros) é dada essa probabilidade.
I'<'' P(n,b) = ~I j' e~ ,. tlx . tI. Use o n\ étododos CI'Qpézios co Exercício 10 para determi.
5"2" • nar a probabilidade de um indivíduo ter mais de 1J80 com
I O. Mostre que a probabilidade de um indivíduo escolhi· um erro menor que Jo-1. Use uma calculadora ou um SAC
do aleatoriamente ter altura 1naior que 1,95 metros é para efetuar os cálculos.
:-1w
vn ·d i
e· l dy. Use o fato de que neste intervalo de in- 12. Repita o Exercício 11 usando o método de Sin1pson.
y' = j (x,y) e dd y
X
= f(x.y)
snow
636 Cálculo
dl y(x) ~ f (x,y(x)
c.<
nesse intervalo. Isto é, quando y(x) c sua derivada y'(x) são substituídas na
Equação (1 ), a equação resultante é verdadeira para todo x no intervalo /. A
solução geral de uma equação diferencial de primeira ordem é uma solução
que contém todas as soluções p<>ssivcis. A solução geral contém sempre urna
constante arbitrária, mas apenas ter essa propriedade não significa que a so·
lução seja a solução geral Ou seja, uma solução pode conter uma constante
arbitrária senl ser a solução geral. Para constatar que uma solução é a solução
geral são necessários resultados mais profundos da teoria de equações dife-
renciais, que são mais bem estudados em um curso mais avançado.
y =f+ 2
é uma solução da equaçi\o diferencial de primeira ordem
dy I
<lt ~ y (2- )')
no intervalo (O,~). onde C é uma constante qualquer.
SOLUÇAO Derivando y = C!x + 2, obten>os
dy
tlt
~ c i!...
dx
(l) + o ~- c
x .<2
PortantÔ> precisamos apenas verificar que, pata todo .'1.: f (0, oo),
SOLUÇÃO A equação
ti)'
tÍx = y - x
é uma equação diferencial de primeira ordem com j{x. y)= y - x.
À esquerda:
-tlt
dy
=-drd ( ,'( +
À direita:
y- x = (x + I)- te·'- x = I -te-'
A função satisfaz a condição inicial, pois
... y (o.n
(b)
(b) , .. __ _2.u•
._ _
<a> y' • r - .r- (c) }''• ( I -A).)' + ~
I+ .(·
Equações separáveis
A equação y' = j(x, y) é separável (ou de variáveis se-paráveis) quando f
pode ser expressa como um produto de uma função de x por uma função de
y . A equação diferencial tem então a forma
tly
{i; • g(x )fl(y)
sua forma diferencial nos permite coletar todos os termos em y com dy c to·
dos em x com dx:
h(y) dy a g(x) tlt
Agora. simplesmente integramos cada um dos lados dessa equação:
= j g(x) tlr
J ~=
+ y- fe'd.t
I
lg - I)' = e" +c C 1\:pr,·S<:nl:l "cumbm.a,.iq ,ll)
duas constJnl~ J( int<'~raç-?u).
(x + 1/1Y= x(y
IX
2 + 1)
SOU JÇÃO C:olormno.~t na (nrm:t. cfirer~nt:i:ll, sep<lr<lmos :l.S. vari:lvP-i.s
e integramos:
(x + i)dy = x(y 2 + l)d.t
dy X cf.t
.\' ~ - 1
y'+ l = x + l
! ....!!!_ =
I + y'
j (1- -X+1 )dr I .
tg - I y = x - In lx + 11 + C
I
Lei de Torricelli
FIGURA 9.4 A taxa:\ qual a água vaza é
k $~onde k é uma constante positiva. No A lei de Torricclli diz que se vocC drenar um tanque· como o da Figura
Exemplo 5, k = 1/2 c xé medido em pés. 9 .4. a taxa em que a água sal é uma constante vezes a raiz quadrada da pro-
fundidade da água x. A constante depende do tamanho do buraco de drena-
gem. No Exemplo 5, assumimos que a constante seja I/2.
Companion
Wcbsite EXEMPlO 5 Drenando um tanque
Biografia hi~tôrirn Um tanque na rorma de um cilindro circular reto d.e raio 5 pés e altura
16 pés. que estava inicialmente cheio de água, es1á sendo drenado a uma
Evangdisla ·lótr'icclli
(1608- 1647) ta..a de 0,5 ~ pés'lmin. Determine uma fórmula para a profundidade e
para a quantídade de água no instante 1. Quanto tempo é necessá.río para
o tanque ser esvaziado?
SOLUÇÃO O volume de unl cilindro circular reto de raio r e altura
h é V = n ?/,,de modo que o volume de ,\gua no 1<\llQlOC (Figura 9.4) é
V = nr21i =
n (5f.< 25n.< =
Derivando, obtemos
x• (4 - 10~7.-r e
Ern um instante I, qualquer a profundidade da água é de (4- t/(J001T))'
pés, e o volume deágua é de 251T (4 -t/(I001r))'/pés'. Em t = O, temos que
x = J6 pés e V = 400rr pés'. como requerido. O canque estará vazio (V= O)
em t = 400iT minutos. o que é aproximadamente 21 horas.
Exercícios 9.1
Verificando soluções
Nos exercícios I e 2, mostre que cada y = f(x) é urna solu-
ção da equação diferencial dada.
1. 2y' + 3y = e-x
(:1) y • e-x (b) J' • e-x + e-<3/l'ts
(c) y = .~ + Ce~>/2!<
Nos exercícios 19-22, associe as equações diferenciais com
2. y' = yl
seus campos de direções apresentados aqui.
I
(a) Y = -xI ( h) ) • = - - 1-
x +J
(c) y = - - -
x +c
Nos exercícios 3 e 4, mostre que a função y = f(x) é uma
solução da equação diferencial dada.
IJ.'
3. y = X • Je' <fl. + ,tly• ·\Y = e-t
4. ,Y a I J.'. +
vl+ x"1
Vr--;;
~ r:-:--1 I 4
1' di, y ' + - -
l + x4
y = 2v 3
~. y' +y=
2
>{-ln2)- I y = . -.• tg - o(k ' )
I!If~/i
,,_ ...-...
p\-/ ~
I + 4e!( X
6. )'1
7. xy' + y
.r > O
- c _,: - 2\y
e -scn x.
J·{ 2) - o
>{~) a O
)' - (,\" - 2 )c -.r
ya -x-
COS.\'
X
!}l7p
-· ~r~ \,
~~~ !!li
_,fi11l lfíttt,_
8. .~y· = .'!;)' - i. >{•) = • y = lilX (b)
x> l
·''
W!W~
Equações separáveis
lU!!l!l
uw* mHm
Nos exercícios 9-18, resolva a equação diferencial.
_r- dy dy _r
. ~ /. ~ 1.1.1.1. .
9. 2v.ty dx = I . x. y > O 10. llt =- x2 v y. y > O
- ;&................. z................ ................. 1 ......:..-......... ·'
, .......................................
""
11. -'- - c'_,,
d-r
............................................
'""''''.-.2 ·''"''""'
~mm~ ''"""
13. -d
dy
=-
. r •.r
V )'COS"' V)'
. ~ dy
1~. V I.X)' - = I mm~~~ nmm
\\\\\\\\
.T dx (c)
snow
642 Cálculo
ll,,l,,~
com a condição inicial y(O) = O. se f(.<) for
________
...... ~--------
Desenhe todas as quatro soluções no intervalo -2 s x s 6
para comparar os resullados.
36. (a) Use um SAC para desenhar o campo de direções da
equação djferencial
l" = 3.t"1 + 4.r +2
. 2(y - I)
na região - 3 s x S 3 e -3 s y s 3.
f"usANDO O COMPUTADOR (b) Separe as variáveis e use o integrador de um SAC para
encontrar a solução geral na forma implícita.
Campos de direções e curvas integrais (c) Usando o recurso para desenhar gráfiCOs de funções
implícitas de um SAC, faça o gráfico das curvns inte-
Nos exercícios 25-30, obtenha um campo de direções c
grais para C = -6, -4. -2, 0, 2, 4, 6.
adicione a ele os gráficos das soluções que passam pelos pon·
tos dados. (d) Determine e esboce o gráfico da solução que satisfaz a
condição inicial y(O) =- L
25. y'= ycom
(a) (0, 1) (b)(O, 2) (c) (O,- l)
Capitulo 9 Outras aplicaçOes da integração 643
vemos que ela é uma equação linear com P(x) = - k e Q(x) =O. A Equação (I)
é li11enr (em y), pois y c sua derivada dy!dx ocorrem <tpcnas com potência de
primeiro grau, não estão multiplicadas uma pela ()utra c não aparcccrn como
argumentos de nenhuma função (tais com sen y, é' ou ~dylllt).
dy
x- = ,,~ + Jy
d.t
tly 3
dx=x+-; y
dy 3 fQmU,·f3dr.iocom
;& -xy • x P(x} =- · .~IX e Q(x) =.'(.
Observe que P(x) =- 3/x, mas não é +3/x. A forma-padrão é y' + P(x)y =
Q(x), de rnodo que o sinal de menos é parte da fórmula parn P(x).
multiplicando os dois lados por uma função positiva v(x) que transforma o
lado esquerdo na derivada do produto v(x) · y. Logo mais, mostrnremos corno
determinar v, mas, primeiro, queremos mostrar que uma vez que v esteja de-
terminada, como ela fornece a solução que procuramos.
644 Cálculo
v(x) · y = f v(x)Q(x) dt
dv
Y"J; = Pvy
A última cquaç.'io será válida se
dv = Pv
<lt
t~ = Pdt
!'~=f Pdt
In v = f Gonw ,. > O não rrt<i~amos
Pdt do \Jiut ó\bs<>hlln çtl\ In~·.
Tom~ c:Xpc)rt,·n~,:l.d<. d<.>~ ,fob
elnu = efPJx
l.tdo~ pJra obt~·r 11.
(4)
c elnx~J c: J_
.r'
A seguir, multiplicamos os dois lados da forma·padráo por v(x) c in·
tegrarnos:
.l..
xl
y= j .l..
x2
tlr
.l..y=-l+c
.rl ,'( .
Isolando y nesta última equação, obtemos a solução geral:
2 = - ( 1) 2 + C(l)3 p lqu>nJox : I
2
C = 2 + (1) = 3
A solução do problema de valor inicial é a função y = -K + 3x'.
646 Cálculo
l\y' - y = In x + I, x>C
que satisfaz y{l) =-2.
SOLUÇÃO Com x >O, escrevemos a equação na forma-padrão:
y' _ ...!.. )' = In x + I
3x 3x
Então o fator integrante é dado por
v = ef-df{.b = e(-1/ l)tn.t = .\.-1/ 3 \·>O
Portanto
Logo
- 2= -(O+ 4) + C
de modo que
C=2
Substituindo C por 2 na equação para y, obtemos a solução particular
y = 2rt!S- lnx - 4
u(x)y = f u(x)Q(x) dx
dy
-tl< + P(x)y = O Q(xl • O
Circuitos RL
O diagrama na figura 9.5 representa um circuito elétrico cuja l'<:sisténcia
total é uma constante Rohms c cuja auto· indutância, ex.ibid..1. como uma espiral,
é L. hcnries~ também constante. Há um interruptor cujos terminais a e b podem
ser ligados para conectar a uma fonte de eletricidade constante de V volts.
A lei de ohm, V= RI, tem de ser modificada para esse circuito. Sua forma
modificada é
Ldi+Ri=V (5)
dt .
onde i é a intensidade de corrente em ampere, e t é o tempo em segundos.
Resolvendo essa equação, podemos prever como a corrente circulará depois
de o interruptor ser ligado.
FIGURA 9.7 O tanque de cstocagcm do = ( 2 _00~ St) 45 A IJ.X!I Jc i.titl.t. C:• ·15 gallmi.n
t' v • 2.000 S4
Exemplo 6 mistura o líquido que entra com
o líquido armazenado para produzir o líquido 45_,. lb
que sai. =
2.000 - 51 min
Capitulo 9 Outras apticaçOes da integração 649
Também
Taxa de entrada ;a; ( 2 -lb )(40 -gal)
.
ga 1 mm
= 80~
1:mn
A equaç.io diferencial que modela o processo de mistura é
dy 45y
d1 = SO - 2.000 51
em libras por minuto.
Para resolver essa equação diferencial. vamos primeiro escrevê·la na
forma-padrão:
dy 45
t/1 + 2.000 - 51 y = SO
Portanto, P(1) =45/(2.000 - 5t) c Q(t) =80.
O fator integrante é
u(l) = ef I'Jt = eh :dJ? "'
= e -91n(2,000- Sr) 2.000 - 51 > o
= (2.000- 5tr 9
Multiplicando os dois lados da cquaçào-pa.dnlo por v(t) c integrando
os dois lados, obtemos
_9 _ {2.000- 51t *
(2.000 - 51) y - 80 · ( -S)( _ ) + C
5
A solução geral é
y = 2(2.000- 51)+ C(2.000 - 5t)9
Como y = 100, quando t = O, podemos determinar o valor de C:
100 = 2(2.000 - O) + C(2.000 - 0)9
3.900
cs - (2.000)9
A solução particular do problema de valor inic-ial é
3 900
y = 2(2.000 - 51) - · (2.000 - 51)9
(2.000)9
A quantidade de adiUvo 20 minutos após o in feio do bombeamento é
y(20) = 2[2.000 - 5(20)] - (;,~~.(2:000 - 5(20)] "' 1.3421t
9
650 Cálculo
Exercícios 9.2
tl\· 1 posta.
11 . (1 - l ) 3dt + 4(1 - 1) s • I+ 1, I > l
12.(1 + l ) J: + 2s = 3(1 + 1) + l , . 1 >- 1
(a) co~:t:~ COS:((b: = I S..\' +C
"' (1 + I )··
dr
13. senO <W + (cosOlr = tgO. O < O < -;r/ 2
(b) co~:r/ cosxdr • t.g.\' + co~ .,
dr
14. tg O,
18
+ ,. = sen 2 o. O < O < TT/ 2 25. Mistura salina Um tanque contém inicialmente 100
galões de salmoura, na qual 50 libras de sal estão dissol-
vidas. Uma salmoura contendo 21b/gal de sal é despejada
Resolvendo problemas de valor inicial no tanque a uma taxa de 5 gal/min. A mistura é mantida
Resolva os problemas de valor inicial nosexercicios 15-20. uniforme ao ser agitada e sai do tanque a uma ta.xa de 4
dy gal/rnin.
15. - + 2y = 3. }'(0) = I
1
<I
(a) A que taxa {libras por minuto) o sal entra no tanque
dy
16. 1- + 2y = 13 I > 0. }{2) = I no instante t?
dl '
dy (b) Qual é o volume de salmoura no instante 1?
17. Odõ + y = seno. o > O. y(tr/ 2) = 1
(c) A que taxa (libras por minuto) o sal sai do tanque no
dy instante t?
18. OdO- 2y = &'secO tgO. O > O, y(Tt/ 3) =2
tly .., e:>~ :
(d) Escreva c resolva o problema de valor inicial que dcs·
19. (x+ l)d,- 2(.<' + x)y = x + 1• x > - 1, y(O) • 5 creve o processo de mistura.
dy {c) Ache a concentração de sal no ttanquc 25 minutos
20. d< + .t)' • X, y(O) • - 6
após o início do processo.
21. Resolva o problema de valor inicial de crescimento/decai- 26. Problema de mislura Um tanque de capacidade de 200
mento exponencial para ycomo uma função de t conside· galões está com água destilada até a metade. No instante
rando a equação diferenc-ial como uma equação linear de I = O, uma solução que contém OJS ib/gal de um conc:en·
primeira ordem com P(x) = -k e Q(x) = O: trado entra no tanque a uma taxa de 5 gallmin. e a mistura
dr =k)• (k constante) J~O) =Y• bem agitada é expelida a uma t<Lxa de 3 gal/min.
22. Resolva o seguinte problema de valor inicial para " como (a) Ent que instante o tanque estará cheio?
uma função de t: (b) No instante em que o tanque está cheio. quantas libras
do conc:entrado ele conterá?
Capitulo 9 Outras aplicaçOes da integração 651
27. Mistura fertilizante Um tanque contém 100 galões de O significado da constante de tempo é que a corrente atin·
água potável. Uma solução que contém 1lb/gal de um ferti· girá 95% do seu valor final em tres constantes de tempo a
liz.antc solóvcl para gramado é despejada no tanque a uma partir do instante em que o circuito for ligado (Figura 9.6).
taxa de I gal!mln, e a mistura é bombeada para (ora do Ponanto. a constante de tempo (ornecc uma medida de quâo
tanque a uma taxa de 3 gal!min. Determine a quantidade rapidamente um circuito individual atingirá o equilíbrio.
máxima. de fertilizante no tanque e o tempo necessário para (a) Determine o valor de i na Equação (7) que correspon·
alcançar esse máximo.
de a I = 3UR c mostre que é cerca de 95% do valor de
28. Poluição por monóxído de carbono Uma sala de con· cquilibrio I = VIR.
ferências de uma corporoção contém inicialmente 4.500
(b) Aproximadamente. que porcentagem da corrente
pés3 de ar livre de monóxido de carbono. Começando
no instante t = O, urna furnaça de cigarro contendo 4% estacionária estará circulando no circuito duas cons-
de monóxido de carbono é exalada na sala a uma ta'a de tantes de tempo após o interruptor ser ligado (isto é,
0.3 pés~/mín. Um ventilador de teto mantém o ar da sala, quando I = 2UR)?
bem circulado, e o ar dei!<a a sala à taxa constante de 0,3
32. Dedução da Equação (7) do Exemplo 5
p~s')/min. Deterrnine o instao te em que a concentração de
monóxido de carbono na sala é de 0,01 %. (a) Mostre que a solução da equação
di R, V
29. Corrente em um circuito RL ligado Quantos segundos -dt + -L t ·= L-
depois do interruptor de um c.ircuito RL ser ligado a cor· é
rente i le\•ará para atingir a metade do valor estacionário?
Observe que o tempo depende de R c L e não de quanta
voltagem é aplicada. {b) Use a condição inicial i(O)= Opara determinar o valor
30. Corrente em um circuito RL desl.igado Se o interruptor de C. Isso completa a dedução da Equação {7).
de um circuito RL for desligado depois da corrente atin· (c) Mostre que i= VIR é um• solução da Equação (6) e
giro valor estacionário I = R/I,., o decaimento da corrente que i :: Ce-(AIL)I satisfaz a equaç.i.o
(esboçado graficamente aqui) obedece a equação
tli+f!.i = O
L di+ Ri= O dt L
dt
que é a Equação (5) com V= O.
Companion
Website
(a) Re-solva a equação para e!<pressar i como urna função Biograrl-3 hht6rica
de 1.
Jamcs Bemoulli
(b) Quanto tempo depois do interruptor ser desligado ( 1654· 1705)
a corrente levar~\ para atingir a métade de seu valor
inicial? Uma equação diferencial de BernouUi é da forma
dy
(c) Mostre que o valordacorrentequandol = UR é 1/e. (0 dX + f'(x)y - Q(x)y"
significado desse instante será explicado no próximo
Observe que, sen-O ou 1, a cquaç5o de Bernoulli é linear.
exercício.) Para outros valores de 11, a substituição u = y'""' transforma a
equação de Bernoulli na equação Unear
v
li ""
"
- +( I -n)P(x)ll = (1 -n)Q(x)
1
Por exemplo, na equação
dy
- -v • e -x y2
t/.'( ~
du + u = - e - 1t
-(/,r
A última equação é linear na variável dependente (incóg·
nita) u.
Resolva as equações diferenciais nos exercícios 33-36.
33. y' - y = -y1 3.a. y~ - y = .ty 2
Método de Euler
Quando não é necessário ou não for possível determinar imediatamente
uma soluo;<\o exntn para um problema de valor inicial y' = j(x, y), y(x.) = y0 ,
Companion podemos muitas vezes usar um computador para gerar uma tabela de valores
Website aproximados de)' para valores de x em um intervalo adequado. Tal tabela é
RloJ;trJiia lust(lnCa uma solução numérica do problema, e o método pelo qllal geramos essa ta·
bela é um método numérico. Os métodos numéricos são geralmente rápidos
lCOilhatd l~ulcl'
( 1703-1783) e precisos c são freqüentemente escolhidos quando as fórmulas exatas são
desnecessárias. indisponíveis ou demasiadamente complicadas. Nesta seção,
estudaremos um desses métodos, chamado método de Euler, no qual muitos
outros métodos numéricos são baseados.
Método de Euler
Dada uma equação diferencial dyldx :::: j(x, y) e uma condição inicial
= y0,podeonos aproximar a solução y = y(x) por sua lincarizaçi\o
y(x0 )
L(x) = y(x0 ) + y'(x0 )(x - xo) ou L(x) =y 0 +j(x., )'oHx - x0 )
A função L(x) fornece uma boa aproximação da solução y(x) em um pe·
qucno intervalo em torno de Xo (Figura 9.8). A base do método de Euler é
emendar uma seqüência de lineari1.ações para aproximar a curva em um in·
tcrvalo maior. A seguir, explicamos corno o método funciona.
Sabemos que o ponto (x,,y0) está na curva integral. Suponha que especifique·
mos um novo valor para a variável independente x1 = x0 + d:c. (Lcmbre·se de que
dx = óx na definição de diferenciais.) Se o incremento dx for pequeno, então
y, a L(x,) = Jl> + J(xo,Yo) dx
é uma boa aproximação para o valor exato da solução y = )'(x1). Assim, a partir do
ponto (xe> y0) , que está exatamente na curva integral, obtemos um ponto (x1, y1)
que está muito próximo do ponto ~<1 , y(x,)) na curva integ•·.tl (Figura 9.9).
Usando o ponto (x,, y,) c o coeficiente angular j(x1, y 1 ) da curva integral
que passa por (x1, y 1), vamos ao segundo passo. Fazendo x.1 = x 1 + dx, usamos
a linearização da curva integral que passa por (xH y 1) para calcular
Yl = y, + J (x,, y,) tlt
Isso fornece a próxima aproximação (x1, y1) para valores ao longo da curva
integral y = )'(x) (Figura 9.10). Continuando desse modo, vamos ao terceiro
passo a partir do pont·o (x2 y1) com coeficiente angular ft.x2 y1) para obter a
J J
terceira aproximação
Y.• = y, + f (x,, n ) dx
Capitulo 9 Outras aplicaçOes da integração 653
e assim por diante. Estamos literalmente constnaindo uma aproximação para uma
das soluções seguindo a direção do campo de direções da equação diferencial.
Os passos na Figura 9.10 foram desenhados g;andes para ilustrar o pro·
cesso de construção c:, por Isso. a aproximação parece ser grosseira. Na pr.hl·
ca, dx deve ser suficientemente pequeno para fazer a curva cinza enco..o;tar na
curva azul c fornecer uma boa aproximação do co•ncço ao fim.
)'
~--"·-:~:;:·'
EXEMPLO I l,;sando o método de Euler
Determine as três primeiras aproximações y., y1, y, usando o método
de Euler para o problema de valor inicial
, Erro
Xn = Xn-t + tb:
Calcule então a aproximação da solução
•
'
I )'I = )'o + f(xo , Yo) ti<
C~rv:1 in1egr:i1 \'Crcl:wkirn
.\·• y (x) I :
)'2 = Yl + /(x,,y,) tlt
I
FIGUilA 9.10 Os três passos na O n\amero de passos n pode ser tão grande quanto se queira, mas os erros
se acumulam se n for muito grande.
aproximação de Euler para a solução
do problema de valor inicial y' =j{x, y), O método de Euler pode ser implantado facilmente em um Gomputador
y{Xo) =r .. Quanto mais passos, mais os ou uma calculadora. Um prognuna de computador gera uma tabela de solu-
erros envolvidos se acu.muJam, mas não ções numéricas de um problema de valor iníciaJc nos permite entrar com os
exageradamente como exibido aqui. valores de x0 e y0 , o número de passos" c o tamanho do passo dx. O programa
então calcula soluçõe-s aproximadas .Yv y2, ..., .Yn de modo iterativo, exatamente
como descrevemos.
snow
654 Cálculo
o o
0,05 1, 1 1, 1025 0,0025
0, 10 1,205 1,2103 0,0053
0,15 1,3153 1,3237 0,0084
snow
Capitulo9 Outras apticaçOes da integração 655
Catl RUI~ge
(1856-t 927)
Poderia ser tentador reduzir ainda ma.is o tamanho do passo no Exemplo 2
para obter uma precisão maior. Cada cálculo ad.icional. entretanto. não apenas
requer mais tempo de computador, mas) majs importante que i ss~ acumula
os erros de arredondamento em virtude das representações aproximadas de
números dentro do computador.
A análise de erros e a investigação de métodos são importantes para
reduzir esses erros quando são feitos cálculos numéricos. no entanto, são
mais adequadas para um curso mais avançado. Existem t'nétodos numéri-
cos mais precisos que o método de Euler, como você verá em um estudo
mais avançado de equações diferenciais. Estudaremos aqui um aprimora-
mento do método de Euler.
o I o
0,1 1,21 1,2103 0,0003
0.2 1.4421 1.4428 0.0008
0,3 1,6985 1,6997 0,0013
0,4 1,9818 1,9836 0,0018
0.5 2,2949 2,2974 0,0025
0,6 2,6409 2,6442 0,0034
0,7 3,0231 3,0275 0,0044
0,8 3,4456 3,4511 0,0055
0,9 3,9124 3,9 192 0,0068
1.0 4,4282 4.4366 0.0084
Exercícios 9.3
Nos txtr<:kios 1-6, u"' o método de Euler para calcular as 14. )"e.}'+ t"- 2. }{0) - 2~ d't - o.s. :c·- 2
três primeiras aproximaçõt$ do problema de valor inicial dado 15. y' = Vxf.•. J' >O. .110) = I. dx =O. I. x' • I
para o tamanho do incr<mento especificado. Calcule a solução 16. y' = I + J'', J{O) = O. dr = 0.1. x' • I
exata e in\'C$1igue a precisão de suas aproximaçh<s. Arredonde Nos exercícios 17 e 18, (a) ache a soluçio <xata do problc•
seus resuhados até a quarta casa decimal. ma de ,-aJor inicial. Compare então a precisão da aproximação
)' com )'(x·) usando o método de Euler. começando em x., com
I. y' = I - i· )~2) • - I. dr • O.S
tamanho de passo (b) 0,2; (c) O, I e (d) 0,05.
2. )'' • x( I - y). )~ 1)
• O. dr • 0.2
3. >' = 2\y + 2y. )~0) •
3. <lr • 0,2 17. y'= 2/(x- I), )'(2) = -112. x.• 2, x' • 3
4. y • J"ll + 2r). )'1-11 • I. dx • 0.5 18. y' = y- I, )'(O)= 3. x.=O, x· =I
0 5. ,.. - 2,....., ,1~0)- 2. dr- O. I
D 6. Y = )' + <-' - 2. )'(0) • 2. dr • O,S Método de Euler melhorado
7. Use o método de Euler com dx • 0,2 parn estimar y( l) se Nos exercícios 19 c 20, compare a prccísiio da aproximação
y' = y e y'(O) = 1. Qual é o valor cxnto de y( I)? de y(x') usando o método de Euler melhorado começando em
8. Use o método de Euler com dx • 0,2 para estimar y(2) se y' x0 , com tamanho de pa-sso
= y!x c y( I) = 2. Qual é o valor exato de y(2)1 (a) 0,2 (b) 0, 1 (<) o.os
9. Use o método de Euler com d.r • 0,5 p11ra estimar y(5) se (d) Descreva o que acontece com o erro quando o hlllH'I·
D r· = y't..f; c y(l) =-I. Qual é o valor exato de y(S)? nho de passo decresce.
10. Use o método de Euler com dx • 1/3 para estimar y(2) se 19. y ' =2y'(x-l), )'(2)=-1/2, x.=2, x'=3
0 y' = y- e"' e y(O) = I. Qual é o \'1llor exato de )'(2)?
(Veja o Exercício 17 para a solução exata.)
20. f= y- I, )'(O)= 3, x.= O. x' = I
Método de Euler melhorado (Veja o Exercício 18 para a solução exata.)
Nos excrcfcios 11 e 12, usr o método de Euler melhorado
parn calcular as trés primeiras aproximações para o problema
de valor inicial dado. Compare as aproximações com os valo·
Investigando graficamente as equações
res da solução exata. diferenciais
Use um SAC parn in>cstigar graficamente cado uma das
ll.y'= 2y(x+ 1), )'(0)=3, dx • 0,2
rquações diferenciais nos exercícios 21- 24. Ex«ute os ~ssos
(Veja o Exen:ício 3 para a solução exata.) a sq;uir parn ajudar em suas im-ntigações.
J2. y'=.x(l-y), )'(1)•0, dx • 0,2 (a) Desenhe um campo de direções da equação di(cren·
(Veja o Exercício 2 para a solução exata.) cial na janela xy dada.
(b) Determine a solução geral da equação direrenclal
usando o recurso de resolução de equações di(cren·
f USANDO O COMPUTADOR ciais do seu SAC.
(c) Faça os gráficos das soluções para os valores orbitr4·
Método de Eu ler rios da constante C= -2, - 1. O. I, 2 sobrepostas ao
Nos exercícios 13-16, use o método de Euler c:om o tama- desenho de 5<'U campo de direções.
nho de passo especificado para estimar o valor da solução no (d) Determine c d<"scnhc o gráfico da solução que satisrn
ponto x' dado. Ache o valor da solução exata em x'.
a condição inicial especificada no interv"lo )O. b).
snow
658 Cálculo
(e) Determine a aproximação nurnérica de Euler da solu· mações de Euler. Discuta a melhora na porcentagem
ç.ão do problema de valor inicial com quatro subinter.. de erro.
valos e desenhe a aproximação de Euler sobreposta ao 21. y = x+y, y(0) = -7/10: -4SxS4. -4SyS4: h = I
gráfico obtido no item (d).
22. y' = -x/y, y(O) = 2; -3 S x S 3, -3 S y S 3; b = 2
({) Repita a parte (e) para 8, 16 e 32 subintervalos. Dese-
23. Uma equação log!stica /= ~~2 - x), y(O) = 1/2; OS x S 4,
nhe essas três aproximações de Euler sobrepostas ao
O:> yS3; b=3
gráfico da parte (c).
24. y' = (sen x)(sen y). y(O) = 2: - 6 s x s 6, - 6 s y s 6;
(g) Determine o erro (y(exato) - y(Euler)) no ponto es- b = 3n/2
pecificado x = b para cada uma de suas quatro aproxi·
Isolando y' = dy!dx, obtemos que y' = Sy - 15 = S(y - 3). Nesse caso, aderi -
vada y' é uma função só de y (da variável dependente) e é zero quando y ~ 3.
Urna equação diferencial para a qual a derivada tly!d.< é uma função só
dP. y 1-: r.h:-.m~tb um:. f'!]U:.ç~o rlifertmc:i:li anlônoma. V:.n'IO.S invP.sli&M o ttne
acontece quando a derivada, em uma equaç<io autônoma, é jgual a zero.
dy
- ; (y + I )(y - 2)
1
lX
sãoy= - ley = 2.
)'
Equilíbrio estável e instável
y·>o
y"> Q Observe a Figura 9.12 mais uma vez, em particular o comportamento das
curv;lS integrais próximo aos valores de equiJibrio. Quando uma soluç.ão <lS·
y' <O surne um va_ lor pcóximo a - 1, ela tende assintoticamente a esse valor; y ;;: - l
y"< O é um equilíbrio estável. O comportamento perto de y = 2 é exatamente o
oposto: todas as soluções, exceto a solução de equilíbrio y = 2 se afastam dela
à n'ledida que x cresce. Chamamos y = 2 equi.Ubrio instável. Se a solução cs·
tiver neste valor, ela permanece, mas se não estiver exatamente nele, mesmo
estando muito próxima, ela se afasta. (Algumas vezes, um valor de equilíbrio é
instável porque uma solução se afasta dele apenas de um lado do ponto.)
Agora que sabemos o que procuramos, já podemos ver esse comporta-
FIGURA 9.12 As soluções gnífi· mento na reta de fase inicial. As setas se afastam de y o 2 c, à esquerda dele,
cas do Exemplo 2 incluem as retas apontam para y = -I.
horizontais y = -I c y = -2. que pas- Apresentamos. agora. vários exemplos de aplicações para os quais pode·
sam pelos valores de equiJíbrio. mos esboçar uma famflia de curvas integrais para as equações diferenciais que
os modelam usando o método de Exemplo 2.
snow
Capitulo 9 Outras apticaçOes da integração 661
FIGURA 9. 15 Temperatura
.!!_
tlt
(tlfl)
dt
= ti (-k(/1- 15))
di
veNrrs tempo. Qualquer que seja 2
d H = -k!!Ji
a temperatura inicial, a tempera· tfr' di
tura do objeto H(t) tende a 15 •c, 2
Como -k é negativo, vemos que d 1-1/dtl é poositíva quando dN/dt <O e
a temperatura do meio ambiente. negativa quando dH/dt >O. A Figura 9.14 adiciona essa informação à reta
de fase.
A reta de fase completa mostra que se a temperatura do objeto estiver
adma do valor de equilíbrio de 15 °C, o gráfico de H(I) será decrescente e
côncavo para ciJna. Se a tcntpcratu.rn estiver abaixo de J5 oç (a temperatura
do meio ambiente). o grâfico de H(t) será crescente c côncavo para baixo.
Usamos essa informação para esboçar curvas integrais típicas (Figura 9.15).
Da curva integral superior na Figura 9.15, vemos que à medida que
o objeto esfria, a taxa â qual ele esfria diminui, pois dH/dt se aproxima
de zero. Ess.:a observação está implícita na lei de resfriamento de Newton
e contida na equaç.ã o diferencial, mas o achatamento do gráfico fornece
uma representação visual do fenômeno. A habilidade de discernir o com-
portamento físico por meio de gráficos cuma ferramenta poderosa para o
entendimento de modelagens de problemas práticos.
662 Cálculo
F= m -dv ou F= ma {3)
dt
conhecida como seguuda lei de movimento de Newton.
Em queda livre, a aceleração constante exercida pela gravidade é deno·
tada por g, c a única força agindo para baixo é
FIGURA 9. 17 Reta de fase inicial
Fp = mg
para o Exemplo 4.
a força de propulsão exercida pela gravidade. Entrctallt<>, quando pensa·
mos sobre um objeto verdadeiro caindo através do ar- por exemplo, uma
moeda de uma grande altura ou mesmo um pára-quedista de uma altura
maior ainda -, sabemos que, em algum ponto, a resistência do ar é um
fator que interfere na velocidade da queda. Um modelo mais realista de
queda livre indu iria a resistência do ar exibida como uma força F,. no dia-
grama esquemático da Figura 9.16.
Para velocidades bem abaixo da velocidade do som, experimentos fl.
sicos mostram que F, é aproximadamente proporcional à velocidade do
corpo. Portanto, a fOrça líquida de um corpo em qucdn é
F : F,- F,
que fornece
tfv
m dt = mg- kv
tfv k
dt = g -;;; u (4)
Podemos usar uma reta de fase para analisar as funções velocidade que
são soluções dessa equação diferencial.
O ponto de cquilibrio, obtido tornando o lado direito da Equação (4)
igual a zero é
mg
u= -
k
Se o corpo se mover inicialmente mais rápido que isso, du!dt é ne·
gativa e o corpo cai mais devagar. Se o corpo se mov.e r a uma velocida·
de inferior a mg/k, então dv/dt > O, e a vel_ocidade do corpo aumenta.
Essas informações são resumidas no diagrama da reta de fase inicial
na Figura 9.17.
Determinamos a concavidade das curvas integrais deri\•ando os dois
lados da Equação (4) em relação a /:
snow
Capitulo 9 Outras apticaçOes da integração 663
!!.!!.>o
dt
Vemó~ ctne rPuJdt2 <O C')u:..ndrl u < mg/k e ,(l1Jfdt2 >O qurmdc') u > mglk.
A Figura 9.18 adiciona essa informação à reta de fase. Observe a seme·
lhança co1n a reta de fase para a Jci de resfriamento de Newton (Figura
9.14). As curvas integrais são também semelhantes (Figuro 9.19).
FIGURA 9.18 A reta defase com- A Figura 9. 19 exibe duas soluções típicas. Qualquer que seja a veloci-
pleta do Exemplo 4. dade inicial, ve•nos que a velocidade do corpo tende ao valor limite v =
mglk. Esse valor, um ponto de equilíbrio estável, é chamado velocidade
terminal do corpo. Os pára-qucdistas podem variar sua velocidade de
95 mph a 180 mph mudando a quantidade da área do corpo que se opõe
·· -li/f:
à queda.
1--==:=:::::::::·i
EXEMPLO 5 Analisando o crescimento populacional em um
ambiente limitante
Veii)Cid3d.:
inicial Na Seção 7.2, examinamos o crescimento populacional usando o mo·
delo de variação exponencial. Isto é, se P representa o número de indiví·
FIGURA 9.19 Curvas de veloci- duos c se neglígenciamos partidas c chegadas, então
dade típicas do Exemplo 4. O valor
v = mglk é a velocidade terminal. clP: kP (5)
dt
onde k > O é a taxa de naS<:imento menos a ta:xa de morte por indivíduo
por unidade de tempo.
..
I
'
o
dt I
•'
M
r/r
p
para sustentar a vida, é razoável supor que apenas uma população mcíxima
M pode ser acomodada. Quando a população se aproxima da população-
limite ou capacidade de carga,, os recursos tomam-se menos abundantes
FIGURA 9.20 A reta de fase ini- e a taxa de crescimento k decresce. Uma relação simples que exibe esse
cial paro a Equação (6). comportamento é
k=r(M - P)
onde r> Oé uma constante. Observe que k decresce à medida que Paumenta
em direção a M c kê negativa se Pé maior queM. Substituindo ~M-P) por
k na Equação (5), obtemos a equação diferencial
d2 p = d (rM p - ,.p2)
dt2 rlt
= rMdP- 2rPdP
dt dt
= r(M - 'P) !f.E. (7)
- clt
snow
664 Cálculo
t/P >O dP <O S., P =M/2, então d1P!dt' =O. S., P < M/2, então (M - 2P) e dP!dl são po-
dt dt
sitivos e d'Pidi' >O. 5<! M/2 < P< M, então (M - 2P) <O. dP!dt >O ed'Pidi' <
I
' ti·P
, >O
•'
o
,f!~> o I' !!:_<()
dt' I
'p
tJtl ' dt2
• .
,
O. S., P > M,entiio (M- 2P) c dP!dt são3mbos negativos, d'Pidt' >0. Adicio-
namos essa ln(ormaçAo à reta de fase (Figura 9.2l).
I'
Tcni{)O
FIGURA 9.22 Cun'3s de população do E~emplo 5.
Exercícios 9.4
Retas de fase e curvas integrais Exernplo 5). Quais equiHbrios são estáveis e quais são ins~
távcis?
Nos cxerdcios 1- 8,
(a) identifique os , ..Jorcs de equilíbrio. Quais são estáveis
9. <IP = I - 2P
til
10. "!' ~ P(l -
(</
21')
14. Controlando uma populaçiio O de)Xlrtamento de c;~ça e à raiz quadrada da velocidade e determine a vclocidado
pese;~ de certo estado está planejando emitir permissões de terminal por meio da análise gráfica.
caça )Xll'l\ controlar a populoção de c<rvos (um cervo por
17. Velejando Um barco à vela está se movendo ao longo
permtssll<>). Sólbe-«: que se a população de cervos calabat-
de um c;~minho roto com o vento fornoccndo uma forÇII
xo de certo nível m, cntio os cervos serJ.o txtintos. Tam·
constante de 50 libras na direção do movlmento. A ou-
bém é sabido que se a populaçiio de cervos cresce acima da tra única força agindo no barco é a rt$iStênci:a. tnquanto
capocidade do carga M, cnt~ a população docrescerá de
o barco~ move na água. A força de resistência t nu me·
•-olta pam M por causa do doonç:~o má nutrição.
ricamontc igual a cinco , ...,., a volocidado do barco o a
(~) Discuta se o modclo S<guintc para a t3l01 de crescimento velocidade inicial é I pé/s. Qual é a •·<locidade mwma do
da população doem-os em função do tompoé raz.oo\'d: barco sob a açiio dess< vento em pés por segundo?
1
::: • rP(M - PKI' - m) 18. Difusão de infonnaçiio Os sociólogos r<eonh<eem um
fenômeno chamado difusão soda/, que é a disseminação do
onde Ph populoçãod<cor--os o ré umaconstant<do alguma informação. inovação tocnológica ou cultural, que
proporcionalidado positiva. Inclua uma reta de f~. so toma moda entre a população. Os membros da popula-
(b) Expliquo por quo esse modelodiferodo modelo logís- çiio podem ser divididos em duas classes: oqudcs que têm
tico dP/dl ~ rP(M - P). Esse modelo é melhor que o a informação o aqueles que não a têm. Em uma populoção
lixa cujo tamanho seja conhecido, é razoável supor que a
modelo logistlco?
taxa de difusão soja proporcional ao número do quem tem
(c) Mostre que se P> M p;~m todo l,cntoo lím •~w /'(1) = M. a informação vezes o número daqueles que ainda não a
(d) O que acontece se t> < m )>al'll todo I? receberam. Se X denota a quantidade de Indivíduos que
t~m • informaçiio em um li populaçiio de N pessoas, então
(c) Discuta as soluções da equação diferencial. Quais são os o modelo matemático para a di fusão social é dado por
pontos de equilfbrio do modelo? Explique a dcpendên·
cia do valor do cqullfbrlo de P em relação aos valores t/X = kX(h' - X)
tlt
iniciais de P. Quantas permissões devem ser emitidas?
onde 1 representa o tempo em dias. e k é unH\ constante
positiva.
Aplicações e exemplos
(• ) Discuta se o modelo é razoável.
IS. Skydivir~g Se um corpo de massa m que está caindo {b) Construa uma reta de fase identificando os sinais de
desde o repouso sob a nçllo da gmvldade encontrar uma x·ex·.
força de resistência do •r proporcional ao quadrado da ve-
locidade, então a velocidade do corpo após I segundos da (c} Esboce curvas integrais representativas.
queda satisfaz a equação (d) Preveja o valor de X para o qual a informaç.\o está
m du '
- • n1g - tu·. k> O so di.sseminaodo mais rapidamente. Quantas pessoas
1
" Yiio do fato rec<ber a informação!
ondo k <uma constontc quo dependo das propriedad<S ao- 19. Cornntt: em um circuito RL O diagrama a seguir re~
rodinãmicas do corpo c da donsidado do a.r. (Assumimos plCSC<a um ci.u:ujlo délli(u c..uj..a u:~J~i.~ttli\.Íd tvl.a.l l uu1.a.
que a queda~ muito cu na para ser af<tada polas mudan- constant( R ohms ( cuja auto·indutância,, exibida como
ças na rcsjstência do ar.) uma <Spiral, é L henri<S. também constante. Há um in-
(a) Desenhe uma reta de fase )Xlta a equação. terruptor cujos t<rminais a o b podom sor ligados JXlra
(b) Esboce uma curva do vclocidado típica. con<etar a uma fonte cl<triea de V >'Olts.
(c) Para um p:lra-qu<dista de 160 libras de peso (mg • A Lei de Ohm. V~ Ri, tem de ~r modificada para tal cir-
cuito. A forma modificada é
160) o com o tempo em segundos e a distância om
pés, um valor típico de k é 0,005. Qual é a v<locidade L!1J. + Ri • V
til
terminal do pára·qucdista!
onde ; é a intensidade de corrente em amphcs. c 1 é o
J6. Distânda proporcional a.[; Um corpo de massa m é tempo em segundos. Resolvendo essa equação, podemo•
disparado verticalmente parn baixo cotn velocidade ini· prever como a corrente circ-ulará no drcuitodepois que o
cial v0• Assuma que a força de resistência é proporcional interruptor for ligado.
snow
666 Cálculo
Use uma análise da reta de fase para esboçar a curva inte· Figura 9. 16.
gral assumindo que o interruptor no circuito RL foi ligado no (b) Usando v(t) para a '·clocidadeda pé<ola como função do
instante t = O. O que acontece com a corrente quando 1 _,. co? tempo t, escreva uma equação diferencial que modele a
Esse valor é chamado soluçiio de estado estnciomfrio. velocidade da pérola considerada"'" corpo em queda.
20. Uma pérola no xampu Suponha que uma pérola esteja (c) Cons1n1a uma reta de fase mostrando os sinais de u·v':
afundando em um Uquido denso, como o xampu, sujeita
a uma força de atrito oposta à sua queda c proporcional (d) Esboce"'""" integrais típicas.
à sua velocidade. Suponha também que exista a força de (c) Qual é a velocidade terminal da pérola?
, !!E.= - 1..-v du k
ou dr = -m v (k >O)
dt
Esta é unla equação diferencial separável que representa variação exponcn ·
cial. A soluç\o da equação com a condição inicial u = u0 em 1= Oé (Seção 7.2)
u= V,C ·Wm~ (I)
O que podemos aprender com a Equação ( 1)? Podemos ver imcdiatarncn·
te que> quando m é bem grande, como a massa. de um barco com 20.000 to~
neladas de minério no lago Erie, será necesscírio um longo tempo para que
Capitulo 9 Outras aplicaçOes da integração 667
0= - ~+C e C=~
k k
Portanto, a posição do corpo no instante t é
( )
SI 110111
=-- vom
- e- (>',,..)• + - -=- - ( l-e- (W..Jr)
110111 (2)
k k k
Para determinar quanto o corpo desliz:arâ, vamos calcular o limite de s(t)
quando 1-> ~.Como -(klm) < 0, sabemos que ••w..u ->O quando 1-> ~.
de modo que
• . 110111 .., ' ·
lnn s(t) • lnn - -( I - .,-<~m')
,-w t-oo k
= -
vom ( l - 0=
) -vom
k k
Logo,
1.-(.111
Distância deslizada = k (3)
11 claro que esta é uma situação ideal. Apenas crn matemática o tempo pode
cstcnder·se ao infinito. O mímcro v~mlk é apenas urn limite superior (ainda
que um limite (llil). Entretanto, é realidade ao menos que, se m for grande,
será necessária uma grande quantidade de energia para parar o corpo. Esta é a
rnzão pela qual os transatlânticos tCm de ser levados ao cais por rebocadores.
Qualquer navio convencional que entrasse em um porto com velocidade sufi·
ciente p-..'lro mo.nobmr se choco.rin ao píer o.ntes que pudesse po..nu-.
I;XIiMPI-0 l Um csquiadordeslitando
Para um esquiador de 192 librns de peso, o k na Equação (I) é aproxi-
No sistema i.nglés, quando o pe-so é medi· madamente 1/3 slugls e m = 192132 = 6 slugs. Quanto tempo levará para
do em librns, a massa é medida em slugs. que a velocidade do esquiador passe de 11 pés/s (7,5 mph) para I pé/s?
Logo. Que distância o esquiado r vai deslizar até parar completamente?
Libras= slugs x 32 SOl.UÇÃO Respondemos a primeira pergunta obtendo I da Equação (I):
assumindo que a aceleração da gravidade lle·lll* = l f4u11(J.<, ( I ) «unk • l/ 3, m 6.1J ll,u • l
seja 32 pés/s2• •.• ,. = 1/11
- 1/18 =ln(l/11) =-In 11
I= I 8 In 11 ~ 43 s
668 Cálculo
D .astancm
• . d esaza v,m tt·6
I' d a~-=-
k 1/3
= 198 pés
dl'
Equação diferencial: - a 0,017P
d/
Condição inicial: P(O) =4.454
TABELA9.4 População mundial (referente a
meados do ano)
PopuJação
Ano (milhões) AP/P
p Populaç!iQ mundial ( 1980- 1999) que a populaç.'io real de 6.00 I milhões, dada pelo U.S. Bureau ofCensus (Tabela
6.000 9.5). Vamos examinar dados mais recentes para ver se há uma mudança na ta..'\:a
de crescimento.
A Tabela 9.5 exibe a populaçâo mundial para os anos 1990 a 2002. Por
essa tabela, vemos que a taxa de crescimento relativo é positiva, mas decresce
conforme a população cresce devido a fatores ambientais, econômicos e ou·
tros. Na média, a taxa de crescimento decresceu de aproximadamente 0,0003
4·000ol---------,t!;
0-----,20/;;+r por ano durante os anos 1990 a 2002. Isto é, o gráfico de k na Equação (4) está
mais próximo de ser uma reta com coefic-iente angular negativo - r = -0~0003.
FIGURA 9.23 Observe que o valor No Exemplo S da Seção 9.4, propusemos um modelo mais realista que é o
da solução P = 4.454eM"' é 6. t 52,l6 modelo de çrcscimento logístico
quando t o: 19. que é um pouco maior dP = r (M- P)P (5)
que a população real em 1999. dt .
onde M é a população máxima ou capacidade de c.arga, que é a capacidade
de sustentação do ambiente em um longo período. Comparando a Equação
(5) com o modelo exponencial, vemos que k ~ r(M - P) é uma função linear
decrescente da população em vez de ser constante. As soluções gráficas do
modelo logístico da Equação (5) foram obtidas na S<!ção 9.4 e estão exibidas
(novamente) na Figura 9.24. Pelos gráficos, observamos que se P < M, então a
população cresce em direção a M; se P > M, eotão a taxa de crescimento será
negativa (r> O, M >O) e a população decresce.
(~ + 100 ·- p) ~~ = 0,1
In IPI- lniJOO - Pl = 0, 11 +C
100 _ l = Ae-0.1r
p
p = -:--'-'
' 00
'-":::;-;-: Ot:"tcrtnint' l~
+ Ae....O,lt
Esta é a solução gemi da cquação diferencial. Quando 1 =0, P = lO c
obtemos
I+ A= lO
A=9
Logo, o modelo logístico é
p 0=
p - _ _,1"'0"-
111 H l i H l i ! ! I! ti! l i
+ 9e...O.It
t \t \ l l l l \ \ \ t \\ It
\ \ 1 \ \ ' t \ \ \\ t \ t \ t \ t 1 t Seu gráfico (Figura 9.27) está sobreposto ao campo de direções da Fi-
\\\\\\\1\\\\\t\t\\\\
\ \ \ \ \ \ \ \ t \\ \ •. \ \ \ \\ \ \ gura 9.25.
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
(d) Quando a população de ursos chegará a 501 Desse modelo,
M= 100
/// /. ~ ///////////////
J/1 7 1!1111/ll/ll//1/ 50 = 100
11 IIJIII/JIIIJI/111
1111//////Jilllll/11 l + 9e-o·''
I I/IIII//JIJII/1111
I 111111/IJ/J/J/1/JI l + 9e...,·" = 2
l/IJ/IIIJI/IIIf/l/11
/11111//l/lll/11/1/
'////////////////////
o
e-o·" = i-
eo.tt = 9
100
FIG URA 9.27 0 gráfico de P = I + .-o.l< ln9
9 t = õ,T "' 22 anos
sobreposto ao campo de direções da Figura 9.25
(Exemplo 2).
672 Cálculo
dP = r (M- P)P
dt
pode ser obtida como no Exemplo 2. No Exercício 1O, pediremos que você
demonstre que a soluç.:1o é
P •--'M~-=
+ Ae-""''
O valor de A é determinado por uma condição inicial ~dequada.
Troje:tória ooogonal
Trajetórias ortogonais
Uma trajetória ortogonal a uma família de curvas é uma c.urva que in·
tcrsecta cada cui"Va da ramilia ern ângulos retos ou ortogonalmente (Figura
9.28). Por exemplo, cada reta que passa pela origem é uma trajetória ortogo·
nal à família de círculos centrados na origem .i- +I=
a 2 (Figura 9.29). Esses
sistemas de curvas mutuamente ortogonais são particularmente importantes
em problemas físicos relaciot,ados a potencial elétríco. nos quais as curvas em
FIGURA 9.28 Uma trajetória
uma família corrcspondem ao fluxo de corrente elétrica, e- as da outra família
ortogonal intercepta a família de
corrcspondcm a curvas com potencial constante. Elas também ocorrem em
curvas em ângulos retos.
hidrodinâmica e em problemas de fluxo de calor.
y
ID(EMPLO 3 Determinando trajctóriasortogormis
y'-x' =b (6)
onde b = 2C é uma constante arbitrária. As trajetórias ortogonais são a
família de hipérboles dada pela Equação (6) e esboçada na Figura 9.30.
FIGURA 9.30 Cada curva é ortogo·
nal a toda curva da outra família que
ela encontra (Exemplo 3).
Capitulo 9 Outras aplicaçOes da integração 673
Exercícios 9.5
1. Bicidcta deslizando Um ciclista de 66 kg sobre uma bi· (b) Quanto tempo levará para a população de peixinhos
ciclcta de 7 kg começa a deslizar no nível do solo a 9 m/s. chegara IOO?Ea 125?
O k na Equação (I) é aproximadamente 3,9 kg/s.
6. População de gorilas Certa reserva de animais não
(a) Que distância o ciclista deslizará antes de parar com· pode abrigar mais que 250 gorilas de planície. Sabe-se que
pletamente? 28 gorilas estavam na reserva em 1970. Assuma que a taxa
(b) Quanto tempo le,•ará para a velocidade do ciclista de crescimento da população s·e ja
Questões de revisão
1. O que é uma equação diferencial de primeira ordem? 2. Corno você resoh•e equações diferenciais de primeiro or·
Quando uma função é solução de tal equação? dcm separáveis?
Capitulo 9 Outras aplicaçOesda integração 675
3. O que é a lei de mudança exponencial? Como ela pode 8. O que é uma equação diferencial autônoma? O que s..io va-
ser deduzida de um problema de vaJor inicial~ Quais são lores de equilíbrio? Qual é a diferença entre eles e pontos
algumas aplicações dessa lei? crilicos? O que é um \'alor de equilibrio estável? E instável?
4. O que é o campo de direções de uma equação diferencial 9. Como você constrói uma reta de fase para uma equação
y' ~ j{x, y)? O que podemos aprender com esses campos? diferencial autônoma? Como a reta de fase lhe au..xilia a
esboçar um gráfico que descreve qualitativamente uma
S. Como você resolve equações diferenciais lineares de pri-
solução da equação diferencial 1
me.ira ordem?
I O. Por que o modelo exponencial não é realista para pre·
6. Descreva o método de Euler para resolver numericamente o
ver o crescimento populadolllal em longo prazo? Como
problema de \'alor inicial y' =f!.x, y), i'(Xo) = y0• Dê um excm·
o modelo logístico corrige essa defici~ncia do modelo
pio. Comente a precisão do método. Por que você pode que-
exponencial para o crescime·rtto populacional? O que
rer rcsoh-er um problema de valor i1licial numericamente~
é a equação diferencial logística? Qual é a forma de
7. Descreva o n1étodo de Euler melhorado para resolver mune- sua solução? Descreva o gráftco da solução da equação
ricamente o problema de "alor inicial y' • j{x,_y), )'(.<o) = Yo- logística.
Qual é a vantagem desse método em comparação ao método
de F.uler?
Exercícios práticos
Nos exercícios 1- 20. resolva a equação diferencial. dy
25. -f. + 1t 2y = .t2, y(O) ~ - 1
'-<
2
~cos2 \ / ; :,3Jc::'(X:....:_+TI'-)
I . dy =
dr • •
2. y';-
y I 26. xdy +V'- cos.t)d< • O, y(y) • O
3. yy' = ,v2 scc1 ;r 4. ycos2 xt<l' + scnxtix =O
$CC
27. xtly- (>• + v'j} llt • O, )'( I) e I
;., y' - .te"v.;-::"2 6. y' •.ty~
7. sec:cdy+.ttos2.vdr • O 8. 2r2 tb: - 3'V; cos:see x dy • O 28. -l dr ~ _L_ {O) ~ I
Y dy e 1,. + 1' )
9. y'; -~ lO. y' ~ xe...-J'c.scy 29. X)'' + (x - 2)y • 3x )e-<, )-{ I ) • O
n
32. F.ulermclhorado:y';(2-y)(2x+3), y(- 3); I; - 3S:
Problemas de valor inicial n x s- 1; Xo = -3
Nos exercícios 21- 30, resQiva os problemas de valor inicial. Nos exercícios 33 e 34, use o método especificado com
dy
dx ~ 0,05 para estimar y(c), onde y é uma solução do pro·
21 - e é-:r-.-'1
• d-e • .l~ O) e - 2 blema de valor inicial dado.
~ly ylny 33. Euler melhorddo:
2
22. -d = - - • J{O) = e
:r I +X2 n d)'
c = 3; tlt =
X -
X+!·
2)'
y(O) = I
tly
23. (.< + I)-
1
+ 2y = x. x > -I. J(O) = I
'-<
t/y ., 34. Euler:
24. x- +
tlr
2)' ; .v· + I, x > O. J{ I) = I
n C= 4;
dy
d
- =
X
x' - 2}'
X
+ I
>{ I )= I
676 Cálculo
o..Jl
tly 1
D d'l: -- C't+yT2 '
y (O) = -2
Exercícios adicionais
Teoria e aplicações Nessa equação, m é a ma$s.a do sistema no instante t. v é
Stla velocidade, e v + u é a vcJ.oddade da massa que está
I. Transporte por uma membrana celular Sob algumas entrnndo (ou saindo) do sístcma 11 taxa tlmldt. Suponha
condições, o rcsullado do movimento de uma substância que um foguete de massa inidal m0 comece em repouso~
dissolvida alravés de uma membrana celular é descrito mas é lançado para cima disparando parte de sua massa
pela equação diretamente para trás à taxa constante dmldt = -b uni-
ti)' A dades por segundo e com velocidade constante relativa-
- = k-(c - y)
dt v mente ao foguete u = - c. A úni.ca força externa agindo no
foguete é F = - mg devido à gravidade. Sob essas hipóteses,
Nessa equação. y é a concentração da substância dentro
mostre que a altura do foguete acima do solo após t se-
da célula c dy!dt é a taxa à qual y varia com o tempo. As
gundos (t pequeno em comparação com mofb) é
letras k, A, V e c denotam constantes, sendo k o coe-
ficiente de permeabilidade (uma propriedade da mem- _ [1 + mo b- bt In mo, - bt]- ! gl z
y- c
brana), A a área da superfície, V o volume da célula c c 0 2
a concentração da substilncia fora da célula. A equação 5. (a) Assuma que P(x) e Q(x) sejam funções contínuas no
diz que a taxa à qual a concentração varia dentro da cé~ intervalo [a, b). Use o Teorema Fundamental do Cál-
lula é proporcional à diferença entre ela e a concentra· culo (Parte I) para mostrar que toda função y que sa-
ção fora da célula. tisfaza equação
(a) Determine a solução y(t) da equação, usando J{O) = y,.
(b) Determine a concentração de estado estacionário.
v(.<)y ~ f v(x)Q(x) dx +C
lim, ... .,y(t). (Baseado em Some malhemlllical mode.ls para v(x) = el""1"-" é uma solução da equação li•ocar de
in bíology, editado por R. M. Thrall, j. A. Mortimer, primeira ordem
tly
K. R. Rcbman e R. F. Baum, rcv. cd., dez. 1967, PB- -t + P(x)y = Q(x)
202364, p. 101-103; distribuldo por N.T.I.S., U.S. Dc- "
(b) Se C • )'ovix0) - f~ v (t)Q(t) dt, então mostre que
partmcnt of Commerce.)
toda solução y do item (a) satisf.1Z a condição inicial
2 . Mistura com oxigênio Por um tubo. o oxigênio flui
y(x.,) ~ Yo·
para dentro de um frasco de I litro cheio de ar. A mis-
tura de oxigênio com o ar (considerada bem agitada) 6. (Continuação do E.<ercicio 5) Assuma as hipóteses do Exer-
escapa do frasco por outro tubo. Admitindo que o ar cício 5 e assuma que y 1(x) e y2(x) são soluções da equação
contém 21 % de oxigênio, que porcentagem de oxigênio linear de primci•·a ordem que satisfazem a condição inicial
o frasco conterá após terem passado 51 de oxigênio pelo y(x, l = >"-
tubo de entrada? (a) Verifique que y(x) = y,(x) - y2(x) é solução do proble-
3. Dió-Xido de e&cbouo eu-. um.:. s.tla d~.: ~üla Se em m6.lia ma de \•nlor inicial
uma pessoa respiro 20 vezes por minuto exalando de cada vez y' + P(x)y • O. Ji xo) • O
100 pol' de ar contendo 4% de dióxido de carbono, dctcnni-
(b) Parn o fator integrante v(x) = efP<M!"-", mostre que
ne a porcentagem de dióxido de carbono no ar em urna sala
d
fechada de I0.000 pés' , L hora depois de uma aula com 30 d•· ( v(x)[J>o(.<) - y,(.<)]) = O
estudantes ter começado. Admita que o ar seja puro no jnkio, Conclua que v(x)[y1(.<)- y2(x)J • constante.
que os ventiladores admitem 1.000 pés' de ar puro por minu-
to e que o ar puro contenha 0,04% de dióxido de carbono. (c) Do item (a), temos que y 1(x. l - y2(x.,) =O. Como v(x) >
O para a< x < b, use o item (b) para provar que y,(x) -
4. Peso de um foguete Se uma força externa Fage sobre um
y,(x) • O no intervalo (a, b). Portanto y 1(x) =y2(x) para
sistema cuja massa varia com o tempo. a lei do movimen·
to de Newton é todoa<x<b.
cl(mv) = p + (v + u) tlm
'" fll
678 Cálculo
Exercícios avançados
I. O gráfico de certa função continua creS<ente y = j{x) passa 7. A equação y' + P y = Q y In y não é uma equação linear
pela origem. Para cada ponto (x,fix)), com x positivo, consi- e não pode ser resolvida pelos métodos discutidos neste
dere o retângulo com vértices opostos na origem c neste pon· capítulo. Mostre que a substituição v= In y transforma a
to e lados pamlelos aos eixos coordenados. O gráfico desta f equação anterior em uma equação l_inear.
divide esses rctílngulos em duas regiões, uma das quais tem
8. Utilize o método do Exercício 7 para resolver xy' = 2x' y +
área r-1 vezes a da outra, em que" é um inteiro po:;itivo. Deter·
y lny.
mine as possíveis funçõesJ
9. A equação de Riccati y' =p(x) + q(x) y + r(x) y' não é
Nos exercícios 2 c .3, as equações diferenciais de segunda
linear c, em geral, não pode ser resolvida por métodos
ordem podem ser reduzidas a uma equação de primeira or-
elementares. Entretanto, se for conhêclda uma solução
dem pela substituição u = y'. Encontre as soluções pedidas.
particular y 1(x) da e.quação será possível enconlrar sua
2. y"ly' =3, com condições iniciais y(O) = O, y'(O) = I. solução geral. Moslre que a solução geral tem a forma
y(x) = y 1(.<) + u (.<),onde u(x) é solução de uma equação
3. y", y' = x (x + 1), com condições iniciais y{O) = l,y'(O) =O.
de Bernoulli (veja os exercícios da Seção 9.2).
4. Uma solução da equação diferencial y' sen 2x = 2y + 2 cos x
tO. Use o métododoExerckio9 para resolver y'= (I- y)(2x+ y).
permanece limitada quando x ,_. rr/2. Encontre essa solu·
(Sugestão: y 1 (x) = I é uma soluç.'io.)
ção. O que ocorre no ponto x = tr/2 ? Por que existem solu-
ções que não s.io limitadas? I L Identifique os pontos de equilíbrio de y' = y( I - y'). Quais
são estáveis e quais são instáveis? Trace um esboço de di·
Nos exercícios 5 e 6, encontre as equações diferenciais das
versas curvas soluções. Em particula·r, trace um esboço
famílias de curvas dadas. Encontre as equações das famílias
da solução que satisfaz y(O) = 0,1.
correspondentes de curvas ortogonais e determine-as explici·
tamente, se possh1el. Use um SAC para traçar cada família de 12. Aplique o método de Euler para encontrar uma solução
curvas junto com sua fumília ortogonal. aproximada da equação do exercício anterior que satis-
5. y = x cos (x + c), ern que c é uma consta•tte real.
faça y(O) = 0,1, usando o passo h= O, I, até x = 3. O que
acontece com. a solução aproximada? Você saberia expli-
6 . Todos os círculos com centro na reta x = y, tangentes aos car por quê? Use um SACou uma calculadora para seus
eixos coordenados. cálculos.
Apêndice A
Indução matemática
Podc·sc provar que muitas fórmulas, como
11(11 + I)
1+2+ .. · +11 ~
2
são válidas para qualquer n n(lmero positivo ao se aplicar um a.xioma chama·
do principio da iudrtçiio matemática. Uma den10n:stração que empregue esse
axioma denomii'I3·Se demoustraçdo por iudução miltemática ou demonstraçrio
por indução.
Os passos envolvidos na demonstração de um:a fórmula por indução são
os seguintes:
1. Verifique que a fórmula é verdadeira para " ~ I.
2. Mostre que, se a fórmula é verdadeira para qualquer número inteiro
positivo n :: k, e ntão ela é verdadeira para o próximo inteiro. n :::: k + 1.
Segundo o axioma da indução, quando esses passos estiverem concluídos,
a fórmula será válida para todos os n números inteiros positivos. De acordo
com o Passo I, ela é válida para 11 ;; 1. De acordo .com o Passo 2. ela é válida
para u = 2, para u = 3, para n = 4 e assim por diante. Se a primeira peça de
dominó cair e a k·ésima peça de dominó sempre t<>car a (k + I)-ésima quando
cair. todas as peças de dominó cairão.
De outro ponto de vista. suponha que tenhamos uma seqüência de senten·
ças S1• S2••• •• S,1• • ••• uma para cada inteiro pos-itivo. Suponha tambérn que pos-
samos. demonstrar que a pressuposição de que uma sentença seja verdadeiro
implica que a sentença seguinte também seja. Por fi m, suponha que possamos
demonstrar que $ 1 seja verdadeüa. Com isso. podemos concluir que as sen·
tenças de S1 em diante são verdadeiras.
11(u + I)
1 + 2+· · · + 11 = 2
se I + 2 + ... + k = k (k; I)
então
I + 2 + .. . + k + (k + I) • k(k + I) + (k + I) • k 2 + k + 2k + 2
2 2
= (k + I )(k + 2) = .:..(k_· +_I:..:.
)( (:...,
k ,.... l )_+_1
+___..:. ...:..)
2 2
A itltima expressão na seqüência de igualdades é 11(11 + I)/2 para 11 =
(k + 1).
O princípio da indução matemática nos garante agora que a fórmula
original é válida para todos os n inteiros positivos.
No Exemplo 4 da Seção 5.2, damos outra prova de que essa fórmula re·
sulta na soma dos primeiros ti inteiros. No entanto, a p rova por indução
matemática é mais geral. Ela pode ser usada para deten\'lü\ar as somas dos
quadrados e cubos dos primeiros n inteiros (exercícios 9 e 10). Acompanhe
outro exemplo.
então
logo, a fórmula original é válida para 11 = (k +I) toda vez que for V<l·
lida para 11 = k.
Com esses passos verificados, o princípio da indução matemática ga·
rante que a fónnula seja válida para todos os n n\1mcros inteiros positivos.
snow
Apêndice A 681
,,
11
I
2
2
3
6
4
24
s 6 7
120 720 5.040
3" 3 9 27 81 243 729 2.187
Parece que u! > 3npara n 2: 7. Para termos c-erteza, aplicaremos a indu-
ção matemática. Tomamos 111 = 7 no Passo l e tentemos o Passo 2.
Suponha que k! > 3' para algum k;, 7. Então
(k + I)! = (k + J)(k!) > (k+ 1)3' > 7 · 3' > 3" 1
Logo. para k ;, 7,
k! > 3' implíca (k + I)! > :>'•'
O princípio da indução matemática garante .que 11! ~ 3" para todo 11 ~ 7.
Exercícios A. I
I. Assumindo que a desigualdade triangular In+ bl S In! + j(x 1x, x,) =j(x,) + j(.<2) + + j(x, )
Ih i seja válida para dois números quaisquer a e b, demons- para o produto de quaisquer 11 números positivos x1 .~, •• •• x~.
tre que
5. Demonstre que
h+ -'2 + ··· + -'• I s lxd + I-'>I + ·· + lx, l
para quaisquer n números. -21 + -22 + .. ·+ -2 • 1 - 3"
I
3 3 3~
Jim(J~t))"' =L'''
.r -c
desde que L'" seja um mí mero real.
(Se s for por, presumimos que L> O.)
= LM + L(g(x) - M) + ,1-/(J(x) - L)
+ {J(.r) - L)(g(.r) - M) - LM
lim J(x) G lim (!(x). - '- ) G lim J(x) . lim - 1- G L . ..!.. a 1:..
.< -< g(x) .<- c g(x) .<-< x- e g(x) M M
Seja e> O. Para demonstrar que lim..,.., (1/g(.r)) = l/M, precisaremos mos·
trar que existe um ô >O tal que para todo x
O < lx - cl < ô ~ _1
1g(x)
-.li<M
e
Uma vez que 1M I> O, existe um número positivo ó, tal que para todo x
Para quaisquer números A c B, pode·se mostrar que IAI- IBI ,; IA - Blc IBI
-IA I S IA - Bl, a partir do que se segue que IIAI-IBII S IA - Bl. Sendo A =g(x)
e ll =M, temos
llg(., )l - IMII :;; jg(.<) - Ml
que pode ser combinada com a desigualdade i\ d ireila da Equação (3) para
obtermos:
IMI
llg(xJI- IMI I < 2
IMI IMI
-2 < lg(xl i- IMI < 2
IMI 3JMI
2 < ig(xll < - 2-
I 2
< IMI ' IMI ' IM- g(xJI lksl~u•IJ•Jd<) (5)
Uma vez que (I 12)1 MJ' e> O, exiSI.c um número 8, >O tal que para todo x
O<!x -cl<ô = _1 -
1g(x)
.!..1
M
<e
Isso conclui a prova da regra do quociente de limites.
Então, para qualquer e> Oexiste um ô >O tal que, para qualquer x o inleJ'-
valo c- 6 <. x <:. c está comido em I e a desigualdade; implica quç
Concluímos. como antes, que, para qualquerx. c -li< x <c implica Jjlx) - L I <e.
Exercícios A.2
I. Suponha que as funções j,(x),j,(x) e j,(x) possuam limites 5. Limites de funções racionais Use o Teorema I e o re-
Ll, ~c LJ, respeclivamente. quando x _,.c. Moslre que sua st~tado do Exerdcio 4 para pr<>\'·ar que, se j{x) e g(x) são
soma possui limite L1 + L2 + LJ. Utilize indução matemá- nmçôcs polinomiais e g(c) .. então o,
tica {Apêndice A. I) para generalizar esse resultado para a . / (.<) /(c)
hrn - • -
soma de qualquer número finito de funções. .~, g(x) g(c)
2. UtiiJ.ze indução matemâtic:a ea regra do produto de limites do 6. Compostas de funções continuas A Figura A. I apre-
Teorema 1 para mostrar que, caso as funçõesf,(x},j,(x),... , senta o diagrama para a demonstração de que a compos·
j.(x} possuam limites L,, L,•..., L, quando x-> c, então la de duas (unções contínuas é contínua. Reconstrua a
lim /,(x)fz(.<) • · · · · /.(.<) • L, · L2• .. · ·L• demonstração a partir do diagrama. A afirmação a ser
.r--c
demonstrada é: sef é contínua em x c c g é contínua em
:1;1:
o, ~ ( +;;")"
l
snow
686 Cálculo
Então
lim ulu(l +- = hm
-<) . ln(l + -'fn)
~~-oo
11 11-oo ifn
,,
Limite 6: J>ara qu~llquer número x, Jim~: O Uma vez que
11-Jo• n!
lxl" x• 1-<1'
- n!
-< - sn!-
- n!
tudo o que precisamos mostrar é que lxl"/n! ~O. Então podemos aplicar o
teorema do confronto para seqüências (Seção 11.1, Volume 11, Teorema 2) e
concluir que x"h1! _.O.
O primeiro passo para mostrar que lxl'/n!--> Oé escolher '"" inteiro M >
jxj, de maneira que (jxj/M) < I. Pelo limite 4, que acabamos de demonstrar,
temos então (lxl/ M}n ~O. Atemo· nos, então, aos valores de 11 > M. Para esses
valores de n, podemos escrever
!x!' lxl"
nf = ..,.,-."'2.- .-. -. -. M;-;--·"(M 1)07(M;-;--+:-:::2') .- .-.-. -.11
:-:-":+-'..,.;
sem padrão. Dessa forma, 2,00, 0,3333333 ... e 3,1415926535898 ... repre·
sentam três números reais que nos são fcuniliarcs. Para entender o verdadeiro
signific..do das reticências (".. :·)após esses dígitos, precisamos estudar a teo-
ria de seqUtnclas e-séries, o que será feito no Capftulo li, Volume 11. Cada ntl ~
mero real é construído como o limite de uma seqüência de números racionais
dada por suas aproximações decimais finitas. Um decimal infinito é, portanto,
o mesmo que uma série
Essa construção dccima.l dos números reais não- é inteiramente direta. t fá-
cil verificar que ela dá números que satisfazem as propriedades de completude
c ordem, mas verificar as propriedades algébricas é bastante complicado. Até
mesmo a soma ou a multiplicação de apenas dois números exige um número
infinito de operações. Para fnzer sentido, a divisão r equer um cuidadoso argu·
mento envolvendo limites de aproximações racionais para decimais infinitos.
Uma abordagem diferente ao assunto foi dada pelo matemático alemão
Rich:u-d Dedekind (1831-1916), que, em 1872, estabeleceu a primeira cons-
trução rigorosa dos números reais. Dado qualquer x nl1mero real, podemos
dividir os números· racionais em dois conjuntos: os menores ou iguais a x
c os maiores. Engenhosamente. Dedekind inverteu esse raciocínio c definiu
um número real como uma divisão dos números racionais em dois conjun·
tos como esses. A abordagem pode parecer estranha, mas métodos indiretos
como esse, que constrocnl novas estruturns a partir de antigas, são comuns na
teoria matemát-ica.
Essas c outras abordagens (veja o Apêndice A.5) podem ser usadas para
construir um siste1na de núrneros que tenha as propriedades algébrica, de or·
dem e de completude desejadas. Surge então uma dúvida final: será que todas
essas construções resultam na mesma coisa? Ou será que diferentes constru·
ções resultam em diferentes sistemas de números.. todos eles capazes de sa·
tisfazer as propriedades exigidas? Em caso positivo, qual desses sistemas será
o dos números reais? Felizmente, a rcspost:a é não, as diferentes abordagens
não levam a resultados distintos. Os reais são o único sistema numérico que
satisfaz as propriedades algébricas, de ordem e de completude.
A confusão crn torno da natureza dos números reais c dos limites causou
considerável controvérsia nos primórdios do cálculo. Pioneiros do cálculo.
como Newton, Leibniz e seus sucessores, ao observar o que acontecia com a
nt7..ão incrementai
Ay f(.r + A.r l - f(.d
AX = A.r
j(x) · dx
quando x variava em um intervalo fechado. Embora as razões incrementais
Ay!A.r usadas para aproximação fossem tão bem compreendidas quanto hoje,
achava-se que era o quociente de quantidades infinitesimais. e não um limite.
que concentrava o significado da derivada. Esse modo de pensar leva\ra a di·
snow
690 Cálculo
Números complexos
Este apêndice pode ser encontrado no Companion Websitc do livro
(www.aw.com/thomas_br).
3. Um triângulo cujos lados são,lul v", lu! w.. e !ui (v+ w)", satisfazendo
a equação vetorial
lu! v• +luI w" ~lu! (v+ w)"
Substituindo nessa última equação lul v .. = u x v, lu! w" = u x w e
lu! (v+ w)" = u x (v+ w) da discussão anter ior, temos
UXV+U X W ::= U X (V+W)
J' ROVA A igualdade defx, (a, b) ef,, (a, b) pode ser estabelecida por
quatro aplicações do teorema do valor médio (Teorema 4, Seção 4.2). Por
692 Cálculo
onde tanto (c,. d,) como (c2, d,) situam-se no retângulo R' (Figura A.l2).
A Equação (li) não é bem o resultado que queremos. já que e la diz somente
qucf'1tem o mesmo valor em (c,, d1) que tem em (c,, d,). Os números lt c k em
nossa dlscussao. emrcramo, podem ser lào pequenos quanto deseJamos. A
hipótese de que.fx1 cf,,são ambas contínuas em (a, b) significa que/ "'(c 1, d1) =
J.,<a. b) + e1 cf,J.c1, d1 ) = f,,(a, b) e,. onde e1, c1 -t Oquando it, k -tO. Por·
tanto, se fazemos h e k-+ o. temos J..,<a.l>) = J,.(a, b).
A igualdade de f" (a, b) cJ,.<a, b) pode ser provada com hipóteses mais fracas
que as consideradas aqui. Por exemplo, basta que f, fx eJ,.exjstcun em Re que/xy
seja continua em (a, b). Então.f, .cxistirá em (a, b) c será igual af"'. nesse ponto.
Podemos pensar em L\z como a soma 4.\:z: a óz1 + óz2 de dois incrementos,
onde
t.t, =fixo + l!.x, Yo) - fix., y,)
é a variação do valor def de i\ a 8 e
t.z, =fixo+ llx, Yo + t.y) - ftxo + /l.x Yo)
é a variação do v:llor def de B a C(Figura A.l4).
snow
694 Cálculo
f
'5]
s
I ..__ ; I ~
taf(x.y)~ ~~~-~~~--N
'Q' !
Q-I .. . - ... t
Po A !1
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1"1
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o ----.
nt '
I
I
' >'
I
I
.< I
Yo + Ô.) ' I
(.q, + Ax. y0) ~' C(.<o + A.t.y, + Ay)
mostrada quando P"Q = P'Q', é causada pcla variação de.< de x, para x., + 6.x
enquanto se mantém y igual a y0 . Entã~ com x mantido ig111al a x0 + óx>
l!.z, =ft.xo + ó.x, Yo+ lly)- j(x., + llx, Yol
Similarmente, G'(y) =/, (x0 + l!.x, y) é uma função de y diferen.ciável (c, por·
tanto, contínua) no intervalo fechado y que une )o<y0 + l!.y, com dcriwda
ou
Ó.Z, = f,(.<o + ó..<, d)ó.y. ( 13)
Agora, quando Ax e lly -tO, sabemos que c-+- x0 e d-+ Yo- Assim, uma ve~
quefx e/, são contínuas em (x, y0 ), as quantidades
e,= f. (c,y0 ) - f , (x, , y, )
e,= f,(x, +Óx,d)- f , (x,,y.) (14)
Teorema
A área da projeção ortogonal do paralelogramo determinado pelos ve·
tores u e v no espaço sobre um plano com vetor \lnitário normal pé
Arca = l(u xv) ·pl
temos
(u X '') · p =
2
I
o
- 1
3
o
_, - I
= I~ -li3
=7
snow
Apêndice A 697
portanto, a área é
l(u x v) · Pl =171 =7
Álgebra
Operações aritmétic.as
a c 11t
11(b + c) = ab + ac -·-=-
b d bd
a c ad +bc a/b a d
-+-=-- -c/d =-b ·-c
b d bd
Lei d os sinais
-n a a
- (-a)=a -= - - = -
b b -b
.~a·= a•·•' (abr =a"b" ' (t~" )" =a- ' a""• = r,;:=( q,;r
Sca ,. o,
0
-m =_I_
a"
O teorema binominal Para um n número positivo inteiro
11!11 - I) •
(a + b)N =a" +na" 1b + a" .. b1.
I· 2
11(11 - I )(11 - 2) ,.- 3 3
+ I · 2 ·3 ' b + + nab" - 1 + b"
Por exemplo,
ax 2 + bx + c= a(r 2
+ *x) +c
= .!L)+c
a(x 2 + f2.a x + JL
4a2
- 4a2
1..1,, é
4az
( h)'
:r -~ lf~
- 4a
Cham:&f':'MII.~ .;.~t:t~l fiCd( ( ',
(u = x + (bf2ct))
A fómtula quadrática Se a Q6 Oc ax: + bx +c =- O, então
-b ±•N -4ac
·"·- 2a
Geometria
Fórmulas para área. circunferência e volume: (A = áre-.a. B =área dn base.
C=- circunferência, S =área lateral ou área da supcrlicie. V= volume)
Triângulo Triângulos semelhantes Teorema de Pitágoras
"
A= ~(u + b)fl
snow
Apêndice A 699
I V= Oh
B
V= wr1 h
S = 27rlt=Área do lado
-r
--------- 1
v= ! Ir,:, V=1.-rrJ.S=4trr:
3 3
S • nrs • Án::t do làdo
Fórmulas trigonométricas
Definições c identidades fundamentais
1 y
Seno: seue=l=--
r cose<. O
X I
Cosseno: cos8 • - • - -
r secO
y L
Tangente: tg8·----
x cNgO
Identidades
sen( -8) -= -sen O, cos ( -9) -= cosO
I I
cosAcos8 = 2cos(A- 8) + 2cos(A + 8 )
Funções trigonométricas
Grnus Radianos
Medida do Radiano
L n 90
I
I
D.
2
l
n
s o
-=- =1 OUQ= -
s 30
r.
r I r'
2 v'3 2 v'3
n n
180 = 1T radianos. 60 90 3 2
y y
y ,.
Números reais
Uma grande parte da disciplina de cálculo baseia-se n.as propriedades do
sistema de números reais. Números reais são aqueles que podem ser cxprts·
sos como decimais. por exemplo:
3I = 0,33333 .. .
Ví = 1,4142 .. .
Nos três casos. os pontos( ... ) indicam que a seqüência de dígitos decimais
prossegue infinitamente. Qualquer expansão decimal concebível representa
um n(uncro real, embora certos números tenham duas representações. Por
exemplo, os decimais infinitos 0,999 ... e 1,000... rcprcsentarn o mesmo nú·
mero rcnl I. Umot nfirmnçiio nn&los"' nplicn $C n <.lualquer número com '"'mo
seqüência decimal infinita de noves.
Os números reais podem ser representados geometricamente co1no pon·
tos em uma reta numerada denominada teta real
-2 o t IYÍ 2 4
3
O símbolo R indica o sistema de números reais ou - o que é a mesma
coisa - a reta real.
As propriedades do sistema de n(mteros reais pertencem a três catego~
rias: propriedades algébricas, propriedades de ordem e <le completude. As
propriedades algébricas dizem que os números rea.is podem ser somados,
subtraídos, multiplicados e divididos (exceto por O). resultando em outros
números reais sob as regras usuais da aritmética. Você tumca pode dividir
porO.
snow
Apêndice B 703
Regrns para desigualdades As propriedades de ordem dos n(tmeros reais fornm dadas no Apêndice A.4.
Se a, b e c são números reais, então: A partir dessas propriedades. pode-mos irúcrir as regras ao lado, na.~ quais o sim-
1. ll<b=>t~+c<b+c bolo=> significa "implica~
2. a<b => t~-c<b-c Observe as regras de muhlpllcac;:to de uma desigualdade por urn nó mero.
3. a<bec>O=>ac<bc Se multiplicarmos por um número positivo, a desigualdade permanecerá a
4. t~<bcc<O=>bc<t~C
mesma; se multiplicarmos por urn número ncgativ.o, ela se in\•ertcrá. Domes-
mo modo, recíprocos inverlcm a desigualdade para números que tenham o
Caso especial:" < b => - b < - a
mesmo sinal. Por exemplo, 2 < 5, mas -2 > -5 c 1/2 > 1/5.
I
S. n>O=>- >0 A propriedade de completude do sistema de nt'uneros reais é mais pro·
a funda c difícil de definir. Contudo, essa propriedade é fundamental para en-
6. S.: n c b são ambos positivos ou ambos tendermos o conceito delimite (Capítulo 2}. Grosso modo, ela diz que existem
I
negativos. então a < b => ;; <;;I . números reais suficientes para "completai' a reta de números reais, de ma·
neira que não fiquem "buracos"' ou "lacunas.. nessa reta. Muitos teoremas de
cálculo não funcionariam se o sistema de números reais não fosse complcto.l!
melhor deixar esse assunto para um curso mais avançado; de qualquer modo,
o Apéndice A.4 dà aJgurna idéia do que está em jogo e de como os números
reais são construidos.
Distinguimos tr~s subconjuntos especiais dos números reais.
l. Os números naturajs, isto é: l, 2, 3, 4, ...
2. Os inteiros, isto é: O, ±I, ±2. ±3,...
3. Os números racionais. isto é, aqueles que podem ser expressos na for-
ma de uma fração mln, onde m c n são inteiros c n ~O. São exemplos
de.sses números:
4 -4 200
1
-,
3
------.
4
9 9 -9 13
e 57
57 = -
1
Os números racionais são, justamente, os números reais C()lll expansões
decimais que
(a) são finitas (tcnninam em uma seqüênda infinita de ze.ros), por exemplo.
Intervalos
Um subconjunto da reta real é denominado um intervalo quando contém
pelo menos dois números e todos os números rtais que ficam entre qualquer
par desses elementos. Por exemplo, o conjunto de todos os números reais x
tais que x > 6 é u1n interval(Ã assirn como o conjunto de todos os x, tais que
-2:; x s 5. O conjunto de todos os números reais diferentes de zero não é um
intervalo; como O não está presente, o conjunto deixa de conter todo número
real entre - I e I (por exemplo).
reta na reta real. assim como à reta real em si. Intervalos de números c.orres·
pondentcs a segmentos de reta são intenralos finitos; intervalos corrc.s pon·
dentes a semi-retas c à reta real são intervalos infi n.itos.
Dizemos que um Intervalo linho é fechado quando contém seus dois ex-
tremos; semi..abcrto quando contém um extremo. mas não o outro; c aberto
se não contém seus extremos. Os extremos também são chamados pontos de
frontci.ra; eles formam a fronteira do intervalo. Os demais pontos do interva-
lo são os pontos interiores e, juntos, formam o intér'ior do intervalo. lntcrva·
los infinitos são fechados quando contêm um extremo tinitOj caso contrário,
são abertos. Co1no um todo, a reta real O é um intervalo infinito aberto c
fechado ao mesmo tempo.
Resolvendo desigualdades
Determinar o intervalo ou os intervalos de números que satisfazem uma
desigualdade em x é o mesmo que resolver essa desigualdade.
EXEMPLO I
Resolva as seguintes desigualdades e mostre sua solução (os conjuntos
que a solucionam) na reta real.
_ 6_ c: 5
x-1
62: 5x- 5 ~ b!IIIJ-!'' Iu.: ;antbt.n (1\ Ldi)\ ('\1r (,t .. I J,
4 x <!: O
lxl = { x.
FIGURA B.2 Valores absolutos
- x, x<O
fornecem a distância entre pontos
na reta numérica.
EXEMPLO 2 Cakul•udo v-•lor<s absolutos
1 -u- + - -u- . j
A desigualdadelxl < a diz que a dist•\ncia de x a Oé menor que o número
--~--4-----~---------<~·
-a :c O ,, positivo n. Isso significa que x precisa estar entre -a e"· como podemos ver
1<-1•1--i ntt Figura B.3.
FIGURA B.3 lxJ < n significa que .t As regras da tabela ao Jado são todas conseqüéncia da definição de \'alor
está entre - a e a. absoluto c, muitas vezes. são (ateis quando estamos solucionando equações ou
desigualdades que envolvam valores absolutos.
Em geral. o símbolo <:::::> é usado por matemáticos para indicar a relaç.io
Valores absolutos e intervalos lógica '"se c somente se·: Ele também significa "imp1ica e é implicado por':
Se á é qualquer número positivo. então
5. lx l • á <=> x • :l:á I!XEMJlLQ 4 Rcsolvcnüo uma equação com \•alon.•s absolutos
6. lx I < a <=> -a < x < a
Resolva a equação J2x- 31 = 7
7. lxl > a <=> x > a ou x < -a
SOLUÇAO De acordo com a Propriedade 5, 2x- 3 =±?,logo cxis·
8. lx I s a <=> -a s x s a tem duas possibiJidades.
9. lx I 2: a <=> x 2: a ou x s - (, b;au:.çôts .:qui\'ll.knh.:s ~~:m ,..,.
2x- 3 = 7 2r- 3 = -7 lort.~ ..bwluto.jõ.
2x = lO
x=5 X = -2
2
= - 6 < - -X < -4 SubtrolJ;~ S.
I
=3>:r > 2
=t < x < !
Observe como as diversas regl'as de desigualdades foram usadas aqui.
A multiplicação por um número negativo invc.rte a desigualdade. O mes·
mo acontece quando se tomam os recíprocos. em uma desigualdade na
qual os dois lados sejam positivos. A desiguaJdade original aplica..se se
e somente se (1/3) < x < (1/2). Assim, o conjunto solução é o intervalo
aberto (113, 112).
Exercícios B.l
Representações decimais Desigualdades
I . Expresse 1/9 como uma dízirna periódica. usando uma bar· 2. Se 2 < x < 6. quais das seguintes afirmações sobre x são
rapara indicar o perfodo (os digitos que se repetem). Quais necessariamente verdadeiras e· quais não são necessaria·
são as rcpre.entações decimais de 2/9? 3/9? 8/9? 9/9? mente verdadeirns?
snow
708 Cálculo
'''
t;i~u y JI'V~ili\'U e "para 3 esquerda" sâo negativos. A origem O. t:-ambém denominada O, do
-----.:.3 I'
sistema de coordenadas é o ponto no plano onde x e)' são ambos zero.
2 I Se P é qualquer ponto no plano, ele pode ser localiudo por exatamente
'
I um par ordenado de números reais da seguinte maneira. Trace duas retas que
Origem : cruzam P e são perpendiculares aos eixos coordenados. Essas retas cmzarâo
os eixos con pontos com coordenadas a e b (Figura 8.4). O par ordenado (a ,
b) é atribuído ao ponto I' c recebe o nome de par coordenado. O primeiro
-I
número, a, é a coordenada x (ou abscissa) de P; o segundo número, b, é a co-
liixo ,. nc~:uivo
·~ ordenada y (ou ordenada) de P. A abscissa de qualquer ponto no eixo y é O. A
ordenada de qualquer ponto no eixo.< é O. A origem é o ponto (O, O).
-3
Começando com um par ordenado (n. b). podemos reverter o processo
e chegar a um ponto P correspondente no plano. Em geral, identificamos P
FIGURA ll.4 As coordenadas car- com o par ordenado e escrevemos P(a, b). Às vezes também nos referimos ao
tesianas no plano baseiam·se em dois •ponto (n, b)" e fica claro, pelo contexto, quando (n, b) se refere a um ponto
eixos pcrpendiculare.s que se cru-zam no plano c não a um intervalo aberto na rt:ta real. A Figura B.S mostra vários
na origem. pontos identificados por suas coordenadas.
O sis-tema de coordenadas é chamado sistema de coordenadas relat\gular
)' ou sistema de coordenadas cartesiano (em homenagem ao matemático franct-s
(1, 3)
do século XVI René Desrnrtes). Os eixos coordenados desse plano coordenado
3 • ou cartesiano dhridem o plano em quatro regiões denominadas quad.rante.s. nu-
merada.~ em sentido anti-horário confonne mostrado na l:igurn B.S.
Se.gundo Primeiro
qu.adrante 2 quOOrnmc O gráfico de uma equação ou desigualdade n.as variáveis x e y é o con-
(- . +) (+.+) junto de todos os pontos P(x, y) no plano cujas coordenadas satisfazem essa
equação ou desigualdade. Quando traçamos dados no plano de coordenadas
• •
(2. I) ou representamos graficamente fôrmulas cujas variáveis possuem diferentes
(-2. I)
(0.0)"' ( 1. 0) unidades de medida, não precisamos usar a mesma escala nos dois eixos. Se
-2 -I o 2 ·' traçamos tempo contra empuxo de um motor de foguete) por exemplo, não
há motivo para colocar a marca que mostra I .s no eixo do tempo à mesma
(-2. - I)
-I distância da origem que a marca que mostra I lb no cLxo do empuxo.
• Terceiro Qt.~MIO
quadrante qundrnntc
Em geral, porém, quando representamos graficamente funções cujas va-
(-. -) (+. -) riáveis não representatl'l grandezas físicas, e quando desenhamos figuras no
-2 •
( 1.-2) plano de coordenadas para estudar sua geometria c trigonometria, tentamos
fazer que as escalas dos eixos sejam idênticas. Uma unidade vertical de dis-
FIGURA ll.S Pontos identificados no tância parecerá, nesse caso. igual a uma unidade horizontal. Como em um
sistema xy ou plano cartesiano. ·rodos os mapa ou um desenho em escala, os segmentos de reta que supostamente têm
pontos dos eixos têm pares coordena- o mesmo comprimem o vão de 13to parecer iguais. c os ângulos supostamente
dos, mas geralmente são identificados congruentes vão parecer congruentes.
com um número real apenas (assim) (1, Já as telas de computadores e calculadoras são outra história. Normalmente,
O) no eixo x é identificado como 1). Ob- as escalas vertical e horízontal dos gráficos gerados -digitabncnte são dífcrcntes,
serve os padrões de sinal das coordena- e existem distorções correspondentes em distâncias. coeficientes angulares e ân-
das em cada quadrante. gulos. Círculos podem parecer eJipses, retângulos podem parecer quadrados)
ângt~os retos podem parecer agudos ou obtusos c assim por diante. Discutire-
mos essas telas e suas distorções com mais detalhes na Seção 1.4.
Companion
Wcbsite
Diogratia hi.o;tórica
Incrementos e retas
Quando unla partícula se desloca de um ponto paro outro em unl plano.
Renê Descartes as variações líquidas de suas coordenadas são chamadas incrementos. Eles são
(1 596· 1650)
71 O Cálculo
4
EXEMPLO I Indo do ponto A(*, - 3) parn o ponto B(2, 5), os incre-
3
mentos das coord~nadas x c y s..'\o
2
ax =2 - 4 =- 2, ay =5 - (- 3) =$
0(5. I) De C (5, 6) para D (5, I), os incrementos são
-;;t-~+--::-1-7---!--->x
o 3 4 5
Ax = 5 - 5 = 0, Ay = I - 6 = - 5
-I
Veja a Figura B.6.
-2
.__ __. ,\(4. - 3)
-3
(2. -3) Dados dois pontos P1(x1, y 1) e P,(x,, y,) no plano, chamamos os incre-
àx= ..2
mentos Ax = x2 - .Y 1 e Ay = Y: - y1• respectivamente, de variação horizontal e
FIGURA 8.6 Os incrementos variação vertical de P 1 a P1. Esses dois pontos sempre determinam uma t'mica
podem ser positivos, negativos linha reta (em geral chamada simplesmente reta) que passa por ambos. Ela é
ou nulos (Exemplo 1). denominada reta P,P,.
Toda reta não vertical no plano tem a propriedade de que a razão
,~a.·iaçào venica1 ô.y y,. - y,
m- --=-·- -
variação horizontal 6x x:-x 1
tem o mesmo valor para qualquer escolha de dois pontos P1(x1, y 1) e P2(x2, y2)
na reta (Figura 8.7). Isso porque. no caso de triângulos semelhantes, as razões
dos lados correspondentes são iguais.
)'
~· t
•I
I
•I
I
••
Ay I
(' 'e kal} !!J.y'
•I
P1(.f 1.y1;}
J,__ __. :
~.\'
(homontal)
Q<x;~. r,>:
1
I''
I ---
•
------------4Q'
""'
----;0:1--------....<
,. O coeficiente angular nos diz a direção (para cima ou para baixo) c a indi·
nação de uma reta. Uma reta com coeficiente angular positivo d irige-se para
cima e para a direita~ uma reta com coeficiente angular negativo dirige-se para
61..(11. >) baixo e para a dtreha (Figura 6.8). Quanto maior for o valor absoluto do coe·
'$: ~ ficicn te angular. mais rápida será a subida ou a descida da reta. O coeficiente
angular de uma reta vertical é indefinido. Isso porque, como a variação hori-
3
2 ~ P1(4. 2) zontal 6.x em uma reta vertical é zero. não podemos formar a ra?.ào do coefi-
ciente angular m.
A direção e a indinação de unla reta tambérn podern ser medidas por meio
4 5 6........ X
de um ângulo. O ângulo de inclinação de uma reta que cn•za o cixox é o menor
ângulo no sentido anti-horário a pru1ir do cixox na direção da reta (Figura 8.9).
A inclinação de uma reta horizontal é OV. A inclinaç.:io de uma reta vertical é 90".
Se • (a letra grega fi) é a inclinação de uma reta, então O,; </1 < ISO•.
FIGURA n.s O coeficiente
angular de L 1 é e-ste
<l.y 6- (-2) 8
m=ax= 3- 0 =3 I
... __ _.,. ..."nilo CSlC
Ou seja. y aumenta 8 unidades
cada vez que x aumenta l unida·
FIGURA 6.9 Ângulos de inclinação
des. O coeficiente angular de L, é
são medidos no sentido a.nU·horário a
ây 2-S -3
1' 1 = âx : -.r:-õ" = - 4- partir do eixo x.
A Figura S. lO mostra a relaç.ão entre o coeficiente angular m de uma reta
0u seja, y diminui 3 unidades
não verlical e o ângulo de inclinação 1/J dessa reta:
cada vez que.'< aumenta 4 uni·
dades. m ; tg4>
y - y, =m(x - x 1) ou y =y, + m(x - x,).
Retas têm equações relatávamente simples. Todos os pontos em uma reta
vertical que passa pelo ponto a no eixo x tCm abscissas iguais a a. Logo, x =a é
uma equação da rct11 vertical. De modo análogo, y = b é uma equação da reta
horizontal que cruza o eixo y em b. (Veja a Figura 8.11.)
Podemos escrever uma equação para qualquer reta não vertical L s:e CO·
nhecemos seu coeficiente angular me suas coordenadas no ponto P1(.t 1, y1).
Se P(x, y) é qualquer outro ponto de L. então podemos usar os dos pontos P,
e P para calcular o coeficiente angular,
ây 2- 5 -3
m e ÓX 8 4-0 s - 4 -
)' )'
;~
4 .r\o longtl dcstn rct;..
y· = 3
A.< ·3·-f----+-'--=--
12. 3)
ó.v 2
m= -!. =lgt/1
lu
-1-------+.<
FIGURA B.IO O coeficiente FIGURA 8.11 As equações-padráo
angular de uma reta não verti· para retas verticais e horizontais atra~
cal é a t1lngentc de seu lngulo de vés do ponto (2, 3) sàox ~ 2 ey = 3.
inclinação.
snow
712 Cálculo
de maneira que
y- y1 =m(x-x1) ou y = y 1 + m(x- x,).
A equação
y=y1 +m(x - x 1)
é a equação ponto/coeficiente angular da reta que passa pelo ponto
(x 1.y1) e tem coeficiente angular m.
EXEMPLO 2 Escreva uma cquaç:=io para a reta qtte pass:l pelo ponto
(2. J ) com cocfldcnte angular - 3/2.
SOI.UÇÃO Substituímos x1 = 2, y, = 3 e m = - 3/2 na equação ponto/
coeficiente angular e obtemos
A equação
Ax + By = C (com A e B não simultaneamente nulos)
é chamada equação geral da reta em x e y. pois seu gráfico sempre representa
Cocfidcnlé uma reta, e todas as retas têm uma equação nessa forma (mesmo aquelas que
C ~fkicntc
tl.1t,&ul3r m: apresentam coeficientes angulares indefinidos).
Y A dis•5ncia é
d D v"l-.•,---.."",1',-+""'1,-)',---,"""
,,ll Distância e círculos no plano
>'z • V (.r,- .r,)'+ (.''z- y,)' A distância entre pontos no plano é calculada com uma fórmula que vem
do teorema de Pitágoras (Figurn 8. 15).
V (x - W + (y - 0)2 = v'.~2 + y2
(I)
(X - h) 1 + ()' - k)l =a1
~---'----'---"------,r
o A Equação (I) é a equação-padrão de um circulo com centro (h, k) c mio
O círculo de mio a = I e centro na origem recebe o nome de círcu.l o unitá-
(l.
FIGURA B. 16 Um círculo de raio
rio. Sua equação é
tt no plano xy. com centro em (Ir. k).
7 14 Cálculo
EXEMPLO 5
(a) A equação-padrão para o círculo de raio 2 centrado em (3, 4) é
(A - 3)1 + (y- 4)' - z' - 4
(b) O círculo
(x - 1)2 + (y + 5)2 • 3
)'
Exterior: (:r - lr) 1 + (y - k)2 > a 1 Os pontos (x, y) que satisfazem a desigualdade
~' - il) 2 + {y - k)2 < a 2
formam a região interior do círculo com centro (/1, k) e raio a (Figura B.l7).
O exterior do círculo consiste nos pontos (x, y) que satisfazem
a
(h.k) (x - 11) 2 + (y - kf > a 2
Parábolas
A definição e as propriedade-s geométricas das panibolas gerais são abor·
~------~----------~x dadas na Seção 10.1. Volume 11. Aqui, vamos nos concentrar nas p..1.rábolas
o " que surgem como grãficos de equações da forma y = ax' + bx +c.
FIGURA B. l7 O interior e o exterior
do círculo (x - 11)1 + (y - k )' =a'
Apêndice B 71 5
tisfazem essa equação são (O, 0). (I, 1). (~·~} (- 1, I), (2, 4) e (-2, 4).
Esses pontos (c todos os outros que satisf.'ltcm a equação) formam uma
curva suave denominada parábola (Figura 8.18).
Conto n <O, a parábola abre-se para baixo. De acordo com a Equação (2),
o eixo é a reta vertical
(-1)
= -1
2( - 1/ 2)
O vértice é ft. ID I
- ~x 2 - x + 4 ~ O
Ponto simétric-o\ :
JntctOCf)I Oem r = 4
.<2+ 2x - 8 = O
ao infere..-í\(o do :
~< - 2)(x + 4) ~ O
~0.4)
1
cixo y \.
(- 2. 4)
,,
I I
:
y = -~x1 - x + 4
X e 2, :< .. - 4
~2
lmc~pcos çm
0/
x •-4cx • 2
Exercícios B.2
Incrementos e distância 13. Tem coeficiente linear 4 c intercepto do eixo x igual a -I.
Nos exercícios 1 e 2, uma particula se desloca de A até B 14. Passa por (5, - I) e é paralela à reta 2x + 5y = 15.
no plano de coordenadas. Determine os incrementos llx c lly 15. Passa por (4, lO) c é perpendicular à rela 6x - 3y= S.
nas coordenadas da partícula. Determine também a distância
Nos exercícios 16 e 17, detennine os interceptos dos eixos
entre A e 8.
x c y da reta e use essa informação para representar a reta gra~
I. ,1( - 3. 2), /J(- 1, - 2) 2. A(- 3, 2;- 2), 11(- 8, 1:- 2)
ficamente.
Nos exercícios 3 e 4, descreva os gráficos das equações. 16. J,, + 4y = 12 17. v'i,- VJy = V6
Nos exercícios 7 c 8. encontre uma equação para (a) a reta 20. As coordenadas de uma partfcula variam por óx ::;: S c l:ly =
verlical e (b) a reta horizontal que passa pelo ponto dado. 6 quando ela se move de A(.<, y) para 8(3, - 3). Determine
1. (-1.4/ 31 s. (o. -Vi) xey.
Parábolas
Represenle graficamente as parábolas dos exercfcios 27-30.
Identifique o vértice, o eixo e os interceplos em cada caso.
17. y :; : ;. .\'2 - 2 r - 3 28. y a -x2 + 4.\'
29. )' = - .•' - 6.< - 5 30. y = ~x1 + x + 4
temperatura que apresente a mesma leitura nos termôme· 48. MO$lre que o triângulo com vértices A(O, O), 8( I, .J3) e
tros Fahrenheit e Cclsius? Se existe> qual é? C(2, 0) é eqüilátero.
46. Uma ferrovia com crentalheira Os engenheiros civis 49. Mostre que os pontos A(2., -1), B(l, 3) e C(- 3, 2) s5o vér·
calculam o coeficiente angular do leito das estradas como tices de um quadrado e determine o quarto vértice.
a razão entre a distância que ela sobe ou desce vertical·
mente e a distância que ela cobre na horizontal Eles cha· 50. Três paralelogramos diferentes têm \•értices em (- 1, 1),
mam essa razão grau do leito da estrada, em geral expres- (2, O) e (2, 3). Esboce-os e encontre <l$ coordenadas do
so como porcentagem. Ao longo da costa, os graus das quarto vértice de cada um.
estradas de ferro comerciais geralmente são menores que SI. Para qual valor de ka reta 2x+ ky= 3 é perpendicular à reta
2%. Nas montanhas, podem chegar a 4%. Os graus de ro· 4x + y = I? Para qual valor de k as retas são paralelas?
dovias normalmente são mcnorC$ que 5%.
52. Ponto médio de um segmento de r~ta MO$lre que o
A parte mais íngreme de uma ferrovia com cremalheira apre·
ponto com coordemtdas
senta um grau excepcional de 37,1 %. Ao longo dessa parte do
percurso, os assentos da parte anterior do vagão estão 14 pés ( x, ; .<, • y, ; y, )
acima daqueles que estão no fundo. Qual é a distância aproxi·
mada que separa a primeirn e a última ftleira do vagão? é o ponto médio do segmento de reta que une P(x1, y 1) e
Q(x,.y,).
Teoria e exemplos
47. Calculando o comprimento dos lados, mostre que o Lriân·
guio com vértices nos pontos A(l, 2), 8(5, 5) e C(4, - 2) é
iSÓ$CeiC$, e não eqüilátero.
Funções trigonométricas
Ncs13 seção, vamos rever as funções trigonométricas básicas. As funções
trigonométricas s...1o imporlantes devido à periodjc.idade) ou repetição. Assim,
elas podem representar vários processos naturais periódic·os.
A unidade radiano
Em navegação c astronomia, os ângulos são medidos em graus. Em cálcu·
lo, entretanto, é melhor fazer uso de w1idades denominadas rad;nnos, jâ que
elas simplificam alglms c1Ílcu1os.
FIGURA 8.2 1 A medida, em radianos, do
A medida, em unidade •(radiano", do ângulo ACB no centro de um círculo
e
ângulo AC8 é o comprimento do arco A8
unitário (Figura 6.21) cquívlllc ao comprimento do arco que AC8 forma no
no círculo unitário de centro C. O valor de
circulo unitário. A Figura n.21 mostra que s = r6 é o comprimenlo do arco
e pode ser obtido a partir de qualquer outra
que se forma em um círculo de mio r quando o ângulo subscrito 8 é medido
circunferência, entretanto sua medida será
em radianos.
a razão s/r. Assim sendo, s = r6 é o compri·
Como a circunferência do circulo é iguala 2tr c uma volta inteira equivale
mento do arco em uma circunferência de raio
a 360', a relação entre radianO$ e graus é dada por
r quando 8 é medido em radianos.
trradianos = ISO'
Fórmulas para conversão Por exemplo, 45° em radianos equivale a
rr 1r
I grau = ,; (~ 0,02) radianos 45·- = -rad
0 180 4
De graus para radianos: rnultiplicar por _'!!__
180 c tr/6 radianos é iguala
I radiano = ~(~ 57) graus ?:.. 180 = 30'
180
r. 6 rr
De radianos para graus: multiplicar por -
180
snow
Apêndice B 719
I Graus Radianos
A Figura B.22 mostra os ângulos de dois triângulos comun_s em ambas as
medidas (graus e radianos).
Um ângulo no plano x)'está na posição·padrão· se o seu vêrtice está posici·
nado na origem e sua seml ~ reta Inicial percorre o eLxo x positivo (figura 6.23).
São atribuídas medidas positivas aos ângulos medidos no sentido anti ~horário
a partir do eixo x positivo. Os ângulos medidos n.o sentído horário recebem
medidas negativas.
Semi·reta final
Tf Sctni·rcta inidal
30
6
2 V3 2 V3 Sc.-mi·f'Cta
final
Tf
(,0 90 3" 2
FIGURA B.2Z Os ângulos de dois tri· fiGURA 11.23 Ângulos na posição· padrão no ei.xo xy.
ângulos simples em graus e radianos.
Quando utilizamos ângulos para descrever rotações no sentido anti·horá-
rio. as medidas podem variar arbitrariamente entre 2n rodíanos c 3600. Ana-
logamente, ângulos que descrevam rotações no sentido horário podem ter
medidas negativas de todos os tamanhos (Figura 8.24).
)' )'
-----+....,.---->.<
-~
•
FIGURA B.24 Quando diferentes de zero, as medidas em radianos podem assumir valores positivos c negativos e
ultrapass.:1.r 2n.
e= -r
.Y
cosseno: cose= - sccante: sec
r X
TI I
~cn
tr
6 =
I
2
Tr
=
V3
2
sen4 = VÍ ~t:nT
tr I
cos - = - -
4ví cos6 = " 2V3 n
cosy ='i
I
..
tg -Tr = - I tg ~ =
tr
tg4 = I 6ylj
V3
s.nO o -- 2
Vi- -1
- Vi o I -2-
-2-
Vi V3 V3 v2 I
o -I o
2 2 2 2 2
eos o -I -Vi
- 2- o 2Vi V3 -Vi
- 2- 2- 2
I
o -2
I -Vi --V3
- 2- 2- -I o
o o -V3 V3 - V3 -VJ o o
·~ o - I 3- - I - 3-
Pa_ra cg 8;::: 3/2e O< 8 < "/2, encontre as outras cinco funções trigono-
métricas de O.
SOLUÇAO A partir de tg O= 3/2, constmimos o triângulo retângulo
de altura 3 (oposto) e bMe 2 (adjacente) representado na figura 8.30. O teo-
rema de Pih\gor<>s nos dá o comprimento da hipotenusa, V4+9 a ví3.
A partir do triângulo, escrevemos os valores das outras cinco funções trigo-
nométriCM:
cosO • . ~. 3
senO • • r.:·
vo
2-,
secO - -
vo
cosecO • - 3- . cotgO • t
vl3 Vl3
y
Periodicidade e gráficos das funções trigonométricas
Quando um ãngulo de medida 9 e um ângulo de medida O+ 2n estão na
posição-padrão, suas semi-retas tinais coincidem. Portanto, as funções trigo-
nométricas desses dois ângulos têrn os 1ncsmos valores:
cos (9 + 2rr) = cos 9 sen (9 + 2rr) =sen 9 tg(9+ 2rr) = tg9
sec (0 + 2n) = scc 9 cosec (9 + 2rr) = coscc 9 cotg (9 + 2rr) = cotg O
Similarmente, cos(9- 211) = cos 8, sen(9- 2rr) = sen 8 e assim por diante.
Descrevemos esse comportamento dizendo que as seis funções trigonométri·
cas básicas são periódicas.
FI GU RA ll.30 0 triângulo para
calcular as funções trigonométricas l)efmição Função periódica
do Exemplo l.
Uma função j(x) é periódica se existe um número positivo p tal que
j(x + p) =j(x) para qualquer valor de x. O menor valor possível de pé
o período de f
)' )'
)' = sen..r
()om(nio: -cw. < :r < oo Domínio: -oo < .f <co r~-· r ···
,.,.,.nnK>. .r ... :r .. 3n
-2·-T
hn:.gcm: - I :S y :s I hMg<:m: - 1 :s y .s I
PeríodQ: 2;:
hn:tJ,'(m: -co<>·<-
Período: 2n
(a) (b) Periodo: ;; (c)
)' )'
y = scc:r:
u
y = \:()Seç .l y = cotg :t
' I X
-
F\i
nO n
2
(\
~--,r ·o·' ~+J! ·-T··
VVII m ., r -
... Jn · ()()mfnio:x *O. :n. :t21f, ... Domínio:,\'':/< O, :!:R. :t2rr •..
2 lm.1scm: y~- l ey~ I lm3s,em: -• <y < -
Imagem: y s-I e r ;c: 1
P<rfodo: 2n Período: "
Período: 2n
(d) (<) (O
FIGURA 8.31 Gráficos das funções (a) cosseno, (b) seno, (c) tangente, (d) secante, (e) cossc·
cante c (0 cotangente utilizando a medida em radianos. O sombreado em cada uma das funções
trigonométricas Indica a sua periodicidade.
Períodos das funções trigonométricas Como podemos ver na Figura B.31. as funções tangente e corangentc têm
Período n: tg (x + JT) = tg x período p = rr. As outras quatro funções apresentam período 2n. As funções
COtg (X + tr) a COtg X periódicas são importantes porque muitos dos comportamentos estudados
Período 2n: sen (x + 2JT) ~ sen x em ciência são periódicos. Um teorema do cálculo avamçado diz que toda
cos (x + 2rr) = cos x
função periódica utilizada na modelagem matemática pode ser escrita como
uma combinação algébrica de senos c cossenos. Demonstramos como isso e
$CC (X+ 2tr) = SC<: X
possível na Seção 11.11, Volume li.
coscc (x + 2n) = coscc .<
As simetrias nos gráficos da Figura B.31 revelam que as funções cosseno e
Par Ímpar sccantc são pares. enquanto as outras quatro funções são ímpares.
I+ tg'O:sec2 8
I + cotg' 8 : cosec' 8
Exercícios B.3
Radianos, graus e arcos de circunferência
1. Em uma circunferência de raio 10m. qual o comprimen-
to do arco que subentende um ângulo centml de (a) 4rr/5 11 . -sen;t 12. cos("" - !f)
radianos e (b) I 10•1
2. Um ângulo central em uma circunferência de raio 8 cor·
U. sen(t -f)+
responde a um arco de comprimento 10". Calcule a me- F.sboce os gráficos das funções apresentadas nos exercícios
dida Msse ângulo em mdianos c graus. 14-17 no plano ts (eixo t horizontal. ci.xo s vertical). Qual é o
período de cada função? Quais são as simetrias apresentadas
3. Você d"'e)a fazer um ângulo de 800 marcando o períme·
pelos gráficos?
tro de uma circunferência de 12 polegadas de diâmetro e
14. s = cotg2J 1$. s = - tg,nt
traçando retas das extremidades do arco até o centro do
diâmetro. Quanto deve medir o arco? Aproxime para o
décimo de polegada mais próximo.
1(;. s = scc(~') 17. scoscc(~)
=
8. tg.r = 4- 3
.r e ["· ; J 25. cos(rr + x) 26. scn(3; - x)
27. Deduz.1 scn 12 4 + 3")
111 como sen ("
Esboçando gráficos de funções
28. Calcule cos ~
trigonométricas 2
Esboce os gró!icos das funções dos exercícios 9- 13. Qual é
Usando as fórmulas de ângulo duplo
o período de cada uma?
Nos exercícios 29 e 30, encontre o vnlor das funções.
9. s.:n 2x 10. COSTrX
Teoria e exemplos A
CAPÍTULO I 21. (a) Para cada valor positivo de x, existem dois valores de y.
Seção 1.1
I . D:( --,-1. R:[ l . -) 3. 0 : (0. -), R: (O. -)
~. D: [-2. 2]. R: [0. 2]
-+~~~~~~~--,
-S-' -..l ~:! -1,. I Z J .t .S
_,1
o
-1 -1 '
25. r
19. c-~. ~1
,
...t - .l ..2 •I I 2: .\ oi
Respostas selecionadas 727
(b) O gráfico corrobora o pressuposto de que y é propor· 15. (a) y • -(x + 7)2 ( b) y • -(x- 4)2
cional a x112• A constante de proporcionalidade é es· 17. (•) Posiçiio4 (h) Posição I (<) l'osiç~o2
tirnada a partir do coeficiente angular da reta. que é (d) Posição 3
2,03. 19. (,\'-+- 2 )2 +(.v+ 3)2: 49 2 1. )' + 1 = (.y- + I);
:i o,.: • .&9
•
'
•'
''
I
'
·~~----~,~--~,-----,~--~,~~w
33. (a) k L 1.1
2.l. y • Vx + 0.81 25.ys 2\'
(b) k L 0.059 r
35. (n) 1
10
•• •
•
•
•' •
•
'' •
• 1
27. y- I = - - 29•
x-1
• r
I' e
• 1
(h) k L 0.87
Seção 1.3
I. !J1 : - oo < .\' < oo.
/)~ :.r~ 1. Rt: - (10 < y < oo.
R8 : y -z: o.
o 1.$ = o 1., =o, . n1., :y -z: 1. n1•• :y'if:.O
3 1. r 33. r
J. /)1 :-oo <.t·< oo, o, :-oo <.r< oo, R1 :y= 2, .or• I.A · 11
'
~
R•= >'"' I, DJ!g :-oo <x< oo. R11,: 0 < y s 2,
Ogff ' -oo <X < oo. Rz~t'Y Õi! 112
' ' ( L I.
S. (a) 2 (h) 22 (c) ·'' + 2 (d) ·'' + I0.< + 22 (e) 5
(f) -2 (g) x + 10 (h) x' - 6x' + 6 ., o ,, '
I
' '
4 - 5
7. (o) x' ( b) 4 x' - S (<) (4 x- S) ' (d) (
I
4x - S )'
35. r 37. r
~ 5) 2
1
(<) 4.v1
9. (a) f(g~<))
- 5
(h) j(g(.<))
(f) (4x
(c) g(g(.v)) (d ) j(j(.<))
·' •I I
' '
(e) g(h(/(.•·))J (f) h (j(j(.<))) _, _, r= l ...lm
. . . . . . . . . . . ;! ' ·;:.J:;.. ·· z
<.~ · w
,r•/Cd- 1 •
• '
•I
• ' ' '
-·
(<) D: (0. 2). R: (0. 2) (d) D: (O. 2). R:(-1.0)
' -· ·•
, ..,... 13.
' 7~.
• ' _,
' _,
(r) O: (-2. OJ,
' R: [O.I J (f) D:(I.3(.R:(O.I]
.. 1
'
t•/t••ll
~ •/tlt
" 77. (x+ 4l' + ~ = 1 Cemro:(-4,3)
16 9
•• -/U•U•I
_, l
l ' -·
I I 79. (a) lmpar. (b) fmpar. (c) Impor. (ti) Par. (c) Par. (f) Par.
~I . )' • 3x 2 - 3 ~.l. y=2+-, SS. y • ~ (g) Par. (h) Par. (i) lmpar.
2r·
~7.
61.
)'- R 59. y- I - 27xl
63.
83. A= 2.8 = 2rr.C= -rr,D • - I
1
snow
730 Cálculo
s;;, A =-}_R= 4, C • O. D • * li. [-10, lO) por (-6. 6) 23. [-6. 10) por(-6.6)
y
...
u- 1~(~) • 1
r 1
'"·· ··~·
.:~ tu•-~
r -,~:-6 L-...:
• ·• ' ..
'
Seção 1.4
I. (d ) J . (d ) n n
z;;. -12S' 12S por [ -I.2S. I.ZS)
~. [-J.S)por[-IS.40) 7. [- 3.6) por( - 250.50)
9. [ -3. 3) por [-6. 6) 11 . [-2.6)por (-5. 4) 27. (- IOOrr, IOOrr) por (-1,25,1,25]
13. [-2.8) por[-S,IO) 1~. [- 3. 3) por (O. lO) 29. [ - 1~. 1~ l por I - 0.2S. 0.2S)
lO
•
,•
... _,_,
.•
snow
Respostas selecionadas 731
_,
35. y
UI M•,..,••nlr+C\~Jx
(c) Se a velocidade for 72 mph, a distância de frenagem
IS
aprox.imada será 367,50 pés. Se a velocidade for 85 rnph,
w
o.. a distânáa de frenagem aproximada será 522,67 pés.
(d) y = - 140,4 121 + 6,889x
·<•
r
-w ""
.... •
37. 1 JOO
"" ••
100
•
'
_,
_, "'
Se a velocidade for 72 rnph, a distância de frenagem
_, ,_,
• r·-'- aproximada será 355,60 pés. Se a velocidade for 85 mph,
_., a distância de frenagem aproximada será 445)I5 pés.
39. 1
A equação de regressão quadrática é a mais adequada.
• Se~ão 1.5
. • L 1
s
' I r •<•hJ"
' ,. .z•
\ \
r•!"''
' / '
-S-S-J -2 - 1 _, 12)45s
_,
41. (a) y = 1.059,14x- 2.074.972,23
(b) m = 1.059,14; esta é a quantidade que a rcmuncraç.io
vai crescer a cada ano. :l. '
s
(c)
' ,.r' 'J
SO.OOCI
... - -
l<I.OOO
lú,tnl
(d) $53.899, 17
732 Cálculo
,
11. (a) Simétrico em torno da reta y = x.
7. 1
,.
••t----1--·
_,
tJ. r'tr) e v'r=l 15. r'<x) s ~
t7. r'(.r) = ..;; - I
9. y
19. / - 1(x) = ~: dominio: - oo < x < oo; imagem: -oo < y < oo
~:domínio: -oo <X< oo:
' 21. r '(.r) =
imagem: -oo < y < oo
1
13. f- 1 ~.:) = . r ; domillio:x > O: im-n~cm: y > O
v.r
25. (n) ln3- 21n2 (b) 2(1n2- ln3) (c) -ln2
2 I I
(d) 3 ln J (<) h13 + 2 1n2 (f) 2(31n3- ln 2)
27. (a) ln 5 (h) ln(x- J) (<) ln(1 2)
I r
11. 16114 =2 13. 4 1"=2 15. 5 17.14. 19. 4 29. (;1) 7.2 (b) -; (e) -1,
x·
21. Domínio: -oo < x < ~. 23. Domínio: -oo < t < oo 31. (a) I (b) I (e) -x' - y 2
Imagem: O< y < 16 Imagem: I < y < oo 33. e"" 35. e'' + 40 37. y = 2re" +
25. x ~ 2,3219 27. x ~- 0,6309 29. Após 19 anos. 39. (11) k • ln2 (b) k • ( I/ IO)In2 (e) k • I.OOOina
ln2
31.(a) A(t) =6,6(t)'" (b) Cercade38diasdcpois. 41. (•) t • -10 1n3 (b) I - -T (c) 1 • !!!..Q,i
ln0.2
33. x ~ I 1,433 anos 35. x ~ I 1,090 anos 43. 4(1nx)2
45. (a) 7 (b) V2 (e) 75 (d) 2 (c) 0,5 (f) - 1
37. ~ 19,108 anos 39. 2"8 ~ 2.815 x lO"
47. (a) ..;; (b) x2 (c) scnx 49. (a) :n ~ (b) 3 (c) 2
41. (a) Equação de regressão: I'(x) = 6,033( I ,030)', onde x =O n.
representa 1.900. 51. .Ç - 12 SJ. X • 3 ou .\' • 2
55. (a) 1.89279 (b) -0.35621
(<) 0.94575 (d) -2.80735
' <•>
5,29595 (f) 0.97041 (g) - 1,03972 (lo) - 1.61181
59. (a) -n/ 6 (h) n/ 4 (c) -n/ 3 61. (a) n (b) n/ 2
(b) Aproximadamente 6,03 milhões, um número que não 71. "' 44.081 anos 73 . .r "' - 0,76666
está muito próximo da população real. 7;.. (o) y = In x - ) (h) y = In (.r - I)
(c) y a 3 + In(.< + I) (d) y a In(.< - 2) - 4
(c) A taxa de crescimento anual é de aproximadamente 3%. (c) y = In (-.r) (r) .v = e'
Seção 1.6
Exercícios práticos
I. Injetora. 3. Não injetora. 5. Injetora.
I. A • trr 2, C c 2nr, A = c'
tr 3. x = tgB,y = tg2 8
4
snow
Respostas selecionadas 733
5. A origem. 7. A nenhum destes. 9. Par. 11. Par. 13. lmpar. 61. (a) y = 20.627.< + 338.622
15. Nem par nem ímpar. '
17. (a ) Dominio:todososreais. (b) Imagem: (-2. oo).
19. (a) Dominio: (-4,4(. (b) Imagem: (O, 4).
21. (a) Domínio: todos os reais. (b) Imagem: (-3, oo).
23. (a ) Domlnio: todos os reais. (b) Imagem: (-3, I).
25. (a ) Dominio: (3, oo), (b) lmll&"m: todos os reais.
(b ) Aproximadam<nte 957.
27. (a) Domlnio: (-4, 4(. (b) Imagem: (O, 2).
(c) O coeficiente angular ó 20,627. Ele representa o au-
29_ f(x) • {L - x. O :S x < I mento anual aproximado no número de thulos de
2-x. I:Sxs2
doutor obtidos por nortc·amcrican<K de origem his·
.l i. ( a) (b) _I_-
v'2.S vsfi (<) x .• .. o pânica por ano.
35. Substitua a parte x <O pela Imagem e$pclhada da parte _, H.OJ n,.Oj
x > O c, assim, construa o novo gnifico. simétrico em
rclaç4o ao eixo y. _,
, . ,Cj
0.1)
(.o i. --li
17.(a) y= 100.000 - IO.OOOx,O,;x,; 10 (b) Após4,5anos. 15. (a) j(.r) s (.v2 - 1)/Q.r l -1)
19. Após In (10/3 ) ~ 15,6439 anos. (Se o banco pagar juros
In 1,08
apenas no fim do ano. levar;á IQ anos.)
21 . .r= 2,.r = I 2J. 1/ 2 27. -4 < m < O
1. Não se pode dizer nada. 9. Não~ não; não. 35. Os gráficos podem se alterar durante a impressão. portanto
suas estimativas podem não coincidir totalmente com estas.
I t. (O) /(.r) = (x' - 9)/(.r + 3)
X -3.1 -3.01 -3.001 -3.0001 -3.00001 -3.000001
(a)
''º• I'Qz PQ, PQ.
43 46 49 50
f(x) -6.1 -6.01 -6.001 -6.0001 -6.0000 1 -6.000001 As un1dades aproxunndas são m/s.
(b) "50 m/s ou 180 km/h.
X -2.9 -2.99 -2.999 -2.9999 -2.99999 -2.999999
/(.r) - 5.9 - 5.00 - 5.900 - 5.9999 - 5.99999 - 5.900009 37. (a)
(I>) ~ S 56.000/ano.
(c) ~ S 42.000/ano.
r
Seção 2.2
.Ou<l
I. -9 J. 4 ~. 8 7. S/8 9. S/2 11. 27 n . 16 r
,. •••<l
15. 3/ 2 17. 3/ 2 19. 1/ 10 21 . -7 2J. 3/ 2 25. -1/2 ••l
27. 4/ 3 29. 1/ 6 .11 . 4 J .1. 1/ 2 35. 3/ 2 •
'
37. (•) Regra do quociente.
(b) Regras da potenciação c da diferença.
(<) Regras da muhiplicaÇ\\o por oonstante e da soma.
39. (o ) -10 ( b) -20 (r ) -1 (d) S/7
• '
~1 . (a ) 4 (b) -21 (r) -12 (d) -7/J
11 . if3 IS. 2/Vs 17. (1) I (b) -I
IJ. I
19. (a i (b) 2/ 3 21. I B . 3/ 4 25. 2 27. 1/2
~J. 2 4>. 3 47. l/(2v'7l 49. vS 29. 2 J l. I JJ . 1/2 35. 3/8 J 7. (a) - 3 (b) -3
51. ( a) O limilcl I. 53. c • O. I, - I; o limile lO em t ~O e I .19. (a ) 1/ 2 (bl 1/2 41. (o) -S/3 (bl -S/3 H O
emc;J, - 1. 55. 7 57.(a) S (b) S 45. - 1 47. O 49. - 1 51. (a ) 2/ S (b) 2/ S
53. (a) O (b) O 55. (a) 7 (bl 7 57. ( :~) O ( b) O
Seção 2.3 59. (a) -2/ 3 (b) -2/3 61 . O 63. I 6~. .. 7.1. I
I. 6= 2 lim vi='S = O
77. 8 = •'· ..-s•
81. (a) 400. (b) 399. (c) O limite n ão existe.
J. 6 = 1/ 2
-1n -.) v: 83. I 85. 3/2 117. 3
~- 8 = 1/ 18 w
...
lll ..,.,
Seção 2.5
7. 8 • 0.1 9. 8 • 7/16 11. 6 • vS- 2 IJ. 6 • 0,36
l!õ. (3.99, 4,0 1), 6-0,0 1 17. (- 0.19.0.2 1). 6 ~ 0.19 J. - oo S. -oo 7. OCJ 9. (tt) oo (h) - oo
,.
(<) Verdadeiro. CO Verdadeiro. C sl Falso. (h) Falso.
(i) Falso. (j) Falso. (k) Verdadeiro. (I) Falso. Z9.
'
1. (a) 2 . I
Cd) Sim. 3 .-r
(h ) Niln Iom / (r) " Iom /(• )
..--r
(r ) 1 , 1
.. <
__,_,. • '
5. (I ) Nào (b) Sim. O (r ) N~
..
_u -1!
7. (1) ( b) I. I (<) Sim. I
..l.....
- 1 -1 O. I :2 _.
,l, l ~I
.,
• lO
9. (o) D: O $ x $ 2. R : O < y s I c y • 2.
(b) (O. I)U(I.2) (r) .r•2 (~).r•O
snow
736 Cálculo
"
45. Eis uma possibilidade.
'
33.
r
'
• (!.4) / '
'' 1 /I / / ----7:1.1---- ..
' ., 1 r•:;-:,•.
I '
).' '
,.. H •· ;:r
•
- - ----4 ·1
I
-+-~tt+.- , +,+,-
11 +,+
I
·
I
I
I 5 l. (a) Para qualquer número n.'al positivo B. existe um nú·
onero correspondente ô > O tal qu.c, para qualquer x,
J5. 1
< x < xo=> / (x) > B
.l'o - ll
(b) Para qualquer número real negativo -8, existe utn nú-
mero correspondente ô > O tal qu-e, para qualquer x•
.ro < X < XO + fJ=> /(x) < - 8
57. 1
37.
i.:.! y•~J;·~
Y"' . • lt/2 <x< t:l! ,
.,
.,
39. Eis uma possibilidade.
T
.
r•-s..l .-'. .'--l'+ 'V:
,, y =2r+S 7 y•~+ l
61.
.· -:
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' ,.. :.. I •
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_, .
63.
...2:
'
.. OI '
' 9. y = llr + 16
yalh~l(t
,..'
' _,
Seção 2.7
I. P1: 1111 • I. 1':: m: • 5 3. P,: m, • S/ 2.1':.: m: • -1/2
3. (a) - 21 (b) 49 (c) O (d) I (c) I (f) 7 (g) -7
738 Cálculo
..
I
_.., $J
"""8--
o--o 37 $$
dy
21. -
([\'
1= 1r e' + x'e'
29. y' = 2.r'- 3x- l,y• = 6.r'- 3.y• = 12.r. y<•l = 12.
y <") • Opara , 0!: 5
o-o 31. y' = 2.r- 7[2.J" = 2 + 14x- •
->.J
d•· = 3..... d1r = _ 1, 0_,
3"' tiO • ' tllf -
snow
Respostas selecionadas 739
,
J~. dw • 6ze: + 3z2c: d·w a: 6á: + 12zc: + 3z 2e: 2 J. C = posição, A = velocidade, B = aceleração.
tlz • dzz
23. (a ) S 1 lO/máquina; (b) S 80; (c) S 79,90.
d 2p
dp
n. -
dq
; -6I q + -6 q '+ q J _ _
'. - ; -6 - -q
dql 2
I l-4
- Sq
-6
25. (• ) b' (O) = 104 b•elérõ••lh; (b) b '(S) = o b•e•cria/h;
39. (a) 13 (b) -7 (<) 7/25 (d) 20 (c) b'(lO} =-lO' bactérias/h.
~I. (a) y ; -:!:
s + ~4 (b) m = -4 em (0. 1) 27. (a ) dy =..!...- !.
dr 12
(c) y = &<- 15.y = &< + 17 dy
.. 3. y•4x,y• 2 4S. a • l , b • l,c • O (b) O maior valor de dt é O m/h (mais lenlamente)
~7 . (a) y; l< + 2. (<) (2. 6) quando r = 12 e o menor valor de dy é - I m/h (mais
~9. P'(.T) = llá,..r"- 1 + (u - 1)('"-1,\'N-1. + · · · + 2ap· + 11 1
rapidamente) quando r =O. dt
(c) 1
51 . A regra do produto é, portanto) a regra da multiplicação
pela constante, logo essa última é UJn caso especial da rc·
gra do produto.
53. (a) dJ (uvw) c: uuw' + uu'w + u'vw
<
l ,, ( ) • • •
( )) dt• Ulftz tt) ll4 • IIJif21lJII.& + IIJUzUJU.t + llfii ZIIJll.4 +
ujuz"J"" _, ,,
(c) -tti
H
(u, ··· rt... ) = UitiJ.' ''U11-III~ + lltttz ···u"-'l"~ .. ,uJI +
· · · + uíuz· · · u, Z9. 1 • 2Ss D = 6.~50 1,
dP 2
nRT + 2o11
:-:o. dV =
(v - n/))1 v'
31.
Seção 3.3
I. (a) -2 rn, -1 mls: (b) 3 m/s, I m/s; 2 mls'. 2 m/s 1;
(c) muda de direção em r = 3/2 s.
3. (a) -9 m, -3 m/s: (b) 3 m/s, 12 m/s; 6 m/s2, -12 m/s2; (c)
não muda de direção.
S. (a) -20m, -5 m/s; (b) 45 m/s, (1/5) m/s; 140 m/s2, (4/25)
m/s1; (c) não muda de direção.
7. (•>) n(l) = -6m/s2.i1(3) = 6m/s2 (a) v = Oquando 1 = 6,25 s.
(b) v(2) • 3 m/s (c) 6 m (b) v> O quando O s I < 6,25 =>o corpo se move para
9. Marte: '>' 7.5 s. J(lpilcr: '>' 1,2 s 11. g, = 0.75 mls 2 cima; v< Oquando 6,25 < t S 12,5 ~o corpo se move
1.1. (a) v • - 321,J IIJ• 321 pésjs, " • - 32 pé<fs'
paro baixo.
(I>) 1 ., 3.3> (<J v "" -I 07.0 pés/s
15. (a) I = 2, 1 = 7 (b) J S I S 6 (c) O corpo muda de direção em r = 6,25 s.
(c) (d )
(d) O corpo acelera em (6,25, 12,51 e freia em (O, 6,25).
_..._
Jul (llll'>..l
\'doe~
•
,.
.. (c) O corpo se desloca mais raptdameme nas exuemtda·
'' ~ dcs r= Oe r = I 2,5, quando está se deslocando a 200
lO
>N _
_,,
I 2 •
~
.' 1 8 9 10
.-.
pés/s. E se desloca mais lcn lamente em r = 6,25, quan-
do a velocidade é O.
(f) Quando r = 6,25, o corpo es1á s = 625 m a parlir da
-· origem. ou seja, na posição mais afastada dela.
17. (a) 190 pés/s (b) 2 s (c) 8 s, O pés/s (d) I0,8 s, 90 pés/s
33.
(e) 2,8 s.
(C) a maior aceleração acontece 2 segundos após o lança·
rnenl"o.
(g) aceleração constanle entre 2 e 10,8 s. - 32 pésls'.
6 ±.Ji5 s. 29.
(a) v=Oquandot:
3
. [o, 6-.JiS)
,,remem 3
u (2.6+../iS)·
3
(e) O corpo se desloca mais rapidnmentecm 1 • Oct = 4,
quando está se deslocando 7 unidadcs/s, c maislcntn-
mente em t •
6±../iS s.
3
(f) Quando 1 = 6 + .Ji5. o corpo está na posição s •
3
-6,303 unidades. a mais distante dn origem.
37. (n) y = - .< + n / 2 + 2 (b) y = 4 - V3
35. (:t) Ele leva 135 s. (h) Vclocldndc média c 39. O 41 . - 1 H . O
I.IF S-0 5 4S. - Ví mf<, Ví mfs, Ví mfs', Ví m{s 3
- = - - =- • 0,068 furlongs/s. (c) Usando um quo·
6 1 73- 0 73 47. c = 9 49. "'""
dcmcdediferençaccnlrado, temos que nvelocidade do cava·
I.IF 4 -2 2 I Seção 3.5
lo é de ;.\proximadnmente -=--•-•- • 0,077
AI 59-33 26 13 I. 12x' J. 3cos (3.< + I) 5. -sen(senx)cosx
furlongs/s (Exercício 53 da Scç!o 3.4). (d) O cavnlo cor- 7. 10scc2(1Q,- 5)
re mais rápido durante o l•ltimo furlong; (entre a nona c a 9. Comu = (2\· + l).y =,.~ :-
tly
tlx
d)' du
= -- =
tlu dx
Su"·2 ~
décima mal't'Os de furlong). Esse furlong leva apenas li s
10(2x + I)'
para ser percorrido, o menor tempo para um furlong. (e) d) • du
1 ti)'
O ca\'nlo acdua mais durante o primeiro furiong (entre as I I. Com11 =(I - (xf7)).y = 11" : dx = dtt dx =
marcas Oe I).
Seçilo3.4
-7·"'·(-t)- (1-jr
2 d)• ""
dy = J;;
IJ. Comu = ((x /8) + x - ( 1/x)),y = u': ;& dx =
23.
1
25. ,}(oos3t- scnSt)
coscc o
27• coogO+ eosccO
2~
29. 2tscn4 .t + 4:r 1serf.rcosx + cos-1.\' + 2\'COS- 1.t·sen,Y
Respostasselecionadas 741
1
101. y c -x+ d'yl,
2\12.-
d.v· r•tr/"'
c - Vi
4>. dl<t • ( + \
) cos( vf+-1) 47. 2oe·"' scn(e'"J
tt 2(1 + I ~ 12 t+ I
8 scn (21)
I -
IO). y=.r+:r. d'yl
J.r2
1• 11~
= -2
49. 2n scn(nt- 2)cos(nt- 2)
•
51.
(I + cos2t)
• q
,
fO!'. y = x- 4. ~
(/.r· , .._,
I
= ?'
...
(/2•'1 107. y= 2.-,
,p,l =- I
53. di • - 2.n scn(;rt - l ) · oos(nt - l )·e~.,.,_
d.r· ,..Jf/2
55. - 2cos(cos(2J - 5))(sen(2t - 5)) I 09.A duplicação da freqüência multíplíca a velocidade, a ace-
leração e o torque por 2, 4 e 8, ·respectivamente.
57. ( 1 +•s'(t'2 ) )'(ts'C'Jsee'(i2)) 2
111. v(6) = -sm/s, a(6) =- 4 m/ s '
tscn(t 2) 125
59. --:ti===:;:;.,
VI + cos(t 2)
l!l. (~, l ).y a 2,·atJ • O.y • - 2ratl • Tt
63. 2 coscc' (3.< - 1) cotg(3.< - I) 65. y• = + 1)'e' 2 (2.< 2
67. 5/ 2 69. - :r/ 4 71. o Seção 3.6
7~. (a) 2/ 3 (b) 2n + 5 (c) 15- 8n (d) 37/ 6 (c) -I
(f) Yl/ 24 (~) 5/ 32 (h) - 5/(3\117) . 9
-4 x S/4 ~-
210
--;;; >. 7
, 1. -(2.< + srJ!Z
3x~·· 2(.< + 6) 1 •
75. 5 2
79. (a) y = rrx + 2 - ;r (b} 1f / 2 ll' + I l i. tis = l. 1-sj7
77. (" ) I (b)
9. (x' + 1)'1' dt 7
81. > 83. (/)' 4
~l·f·• IJ. dt = - 3 c21 + s)·'l 'cos[(2J + SJ-li' J
' ~+f • I 15. f'(x) • - I
t•ll/J. ••• 4Vx( l - vX)
., ·I '
2
17. 11'(0) • -·dscn20)(1 + cos2o)·ll>
-2w- y 2
19. ~,"-
· ~:...
.._, 21 • 2x
I - 2y
+ 2y - I
.>
13·
- 2.\·~ + 3.r1y - .'J':
.1'2)1 - .\') +.v
+x
;r + 2l}'
o "
89. 91.
' !
•••
--- ' r•JI:;!
'' ,'
_, _••• ' 49. <•> )'- 3.< + 6,
,__, '
I -I
_, o ' _, $1. (o) y=7x+7.
6 6
_, - Í$1<0
!\3. (a) y =-f,\· +n , (b) y 2 2 2
=-;r.<-"+ "
742 Cálculo
n 2 ? n 1
53. (a) y = - 'F + ", (b) y = ;r x - F + 2 21. 29. - - 31. 2cos(ln0)
.<(1 + lnx)·' :c In.\'
57. Pontos: (-v?. O) c (v?, 0). cocfocieme angular: -2 3x + 2
33. - 2\'(.v> + I ) 35.
2
.. 37.
tg(ln O)
n
59. m • - 1 at ( ' ; (, '?). m • vJ 31 ( ' ; ( . t) 39 ~+ I
' (I - hu)~
Seção 3.7
0+5[1
49· O I
cosO O + 5 - Õ + 'S 0
l
I. (a) r'Cx) • ~- ~
(b) , 51 xv?+l fl + _x_ _ 2 ]
• (x + 1) 2/3 [ v .r' + I 3(.r + I)
r•/i!:I• 2H.l
3
53. l4t(x -+ (.! + -
3 ,\'2
21
I X X -
1- - -1L)
2 ,\'2 + I
55. - 2tg0
I - I
57.
I
59. 1/( I + c9 ) 61. cc.. '(l- tscnt)
63.
) -e' COS.r dy
65. - e
.v'- .r)'lny 67. 2' 1n2
I >'e'" senx dx .t 2 - xyln.\
(e) 2. 1/2
69. (.M.
2Vs
)s"' 71. lf.Y(IJ•I)
I
73. ifj?"
"-
75. 1
3
.v n4
2(1n r)
77. 79 -2
r (ln 2)(1n 4) · (.v+ l)(x- I)
3. (o) F'(.<)=-~+~ I I
8 1. scn(log,O) + ln7cos(log, O) ~J. ln S
(b)
85. +(lolll 3)3 10"'' 87. + 89. (,< + I)' c~ I + In(.<+ I))
1$. sena=
2
~ r;• cosa=-~ t:,1gu=
I
-2 .. coscca
Vs
= -:;-.
(c) Coeficiente angular def em ( l, I): 3; coeficiente angu· vs v5 -
lar de g em (1, 1): 113:cocficicntc angular def em ( -1.
- 1): 3; coeficiente angular de g em ( -1, -1): 1/3.
cotga • -1
4 + v3
(d) y =O é tangenteay = x' emx= O:x =O é tangente ay 17. l/ Vi 19. -I( VJ 21. 23. I 25. -Vi
= l/X em x = O. 2vJ
~
I 2?. rr/ 6 29. 31. ~ n v'l-?
7. 1/9 9. 3 11. 1/ x 13. 2/1 15. - 1/x
"· m V.<2 - lv
2
V9 - 4y' v.•'- 16
19. 3/x 21. 2(in1) + (ln1) 2 35. 37. 39. X ~1. n/2
x- 1 3
snow
Respostasselecionadas 743
- e' -1 -2s" 21 . I péslmin, 40n pés2/min 2.1. li pé&'s 25. v,; aumcn~<~r em
63. = . r;:---, 65. . r , - - ; 67. o 46611.68 1 L/min. 27. I rad/s 29. - 5 m/s
lc'l\/(c'f - I V e- - I V I - s2
69. scn"' 1x 31. - 1.500 pésls
1
JJ. 7 poljmi11. pol 2/min
3
g" °
;r
71. (a) y s "
"2 {b) )' s -2 (c) Não hã nenhuma 35. 7,1 pol/min
37. (a) - 32/W "' -8.875 pésls,
73. (n) Y = 2" (b) .v =2" (c) Não há nenhuma (b) dO,ftlt = -8/65 radjs, t/O,jdr = 8/65 rad/ s
(c) dO,jdr = -1/6 rad/s. <IO,jdr = 1/ 6 rad/s
81 . (a) Definida; existe um ângulo cuja tangente é 2.
(b) Não definida; não existe um ângulo cujo cosseno seja 2. Seção 3.10
I. L(.v) = IO.r- 13 3. L(,, ) = 2 ;. l.~v) =.v- tr 7. l '
83. (a) Não definida; nenhum ãngulo tem secantc O.
I 4
(b) Não definida; nenhum ã11.gulo tem seno .fi. 9. - 5 11. .v + 3 13. I -.\'
12
93. (a) Domínio: todos os números reais, exceto aqueles que =
15. j(O) = I. Além disso,f'(x) k( l + x)'·', portantoj'(O) k. =
r
tcnI1am a •orma - +
" kr., ondk ' um utteLrOi
c · SCJa · · ·amagcm: Isso significa que alincarizaçào em x = O é L(x) = I + kx.
-;r/2 < y < Tf/2. 2 17. (a) 1.01 (b) 1.003
(b) Domínio: -co< x <co; imagem: -oo < y <CIO. • 2 3 ) 2 - 2:.r 2 I - y
19. ( >X - • r tlr 21. , , tl, 23. •r tlr
2v.v ( 1 +.,..)· 3vy+.v
<X < oo; imagem: os y $
2 ~cos(5y;)<l'
95. (a) Domínio: -OC) lt,
25. 27. (4x')sec'(x;')dx
(b) Domínio: - I Sx S I; imagem: -I S y S I.
97. Os gráficos são idênticos. 29. ~ (eos<.-.: ( 1 - 2y;) cotg(l - 2...;;)) tLv
Seção 3.9
1- · ev;tlr lr 2n~-"'
dA_., dr 31. - 33. - -, <L< 35. ~ . llr
I · dl - _rrr d/ 2...;; l +x I + e.:r
(/fi , e/h dV lir -I
3 (a) - = 1rr· - (b) - = 2nfw - 37. d.r 39. (a) 0,41 (b) 0,4 (c) 0.01
' dt dl dt dt Ve-lx - 1
dV 2 dh tlr 41. (a) 0.231 (b) 0.2 (c) 0.031
(c) dt • nr til + 2tthr dt H. (a) - 1/ 3 (b) -2/5 (c) 1/ 15
4S. t/11 = 4rrrol t!J· 47. tiS= ll\'o (l{ 49. '"' = 2nroh ,,,.
5. (a) I volt/s (b) _.!_ amp/s 51. C•) O,OSn m2 (b) 2% õ3. dV "' 565,5 pol 3
3
5~. t% S7. 0,05%
·- = ~ -
(c) -dR dV- -
Vd!) ,
- (d) 312ohms/s,Rcstaaumentando.
dt I dt I dt 59. A ra1.ão é igual a 37,87. portanto uma variaçiio na ace-
1. (n) (,dl" a ~ (,dl' leração da gravidade na superfície da Lua tem cerca de
f ·' ' + y' f 38 vezes o crcito que uma variação da mesma magnitude
tb· .\' tlr Y dy teria na Terra.
(b) - m +
tlr V.v' + y' tfr ..;:;r:;y; dr 6' 3°' ~ Vi+õ
61 ••, 67 I' I I
(c)
tl'(
di • -xd,
ydy . J,• ·'· " . -~~I + (~f I + (~f T s
d.4 I dO 71. (a) L(.,) a I + (In 2).< "' 0,69.< + I 75. 0.07c
9. (o) dr = IabcosO dr
(b) !!i c !"&coso !fi+ !h seno!!!!.
Exercíc.ios práticos
~ 2 ~ 2 ~
1. S.r• - 0.25.v + 0.2S ~- Jx(x - 2)
(c) ' 111 = !abcose"0 + !h seno"• + !aSA:nOdb
dr 2 tlr 2 tfr 2 tft 5. 2(x + 1)(2'' + 4.v +I)
11 . (a) 14 cnl/s. aumentando (b) Ocm/s, constante
1. 3(11' + seco + ll2 (20 + seco •s O)
1
(c) - 14/13 cm/s, diminuindo 9. Vi Vi 2 li. 2sec2 x•g.v
2 1(1 + 1)
744 Cálculo
IU5.
13. Scosl( I - 11) sen(l - 21) 15. 5(sce 1) (sec 1 + og1)5
I?. O~nO 19. cos.J{f!
'20 S<ll o 20
v= ('{3) ·'+H
-I 1 1 1
57. • r . - ; 59. tf( (l) + - - , - 21 119.
v I - .r-cos- 1x I+ I
1 - z + scc· •.· y+2 121. /1 = gr:ífico de/. A = gr:ífico de/'
61 63. -1 65. - ., + 3
. V:'- I 123. r
-3.r2 - 4y + 2 .Y
67. ,
4.\' - 4y 13
69. - x 71. I
2y(x+ 1)'
73. -1/2
89• 3
V2.Víii• (•Víii) I
_, 141. ~(scno)v9 ('"~ + Ocotgo)
H7. o cose
4 91 . -2 93. - '
(21 + I)·
9S. (;l) y 14.1. (n) dS • (4nt· + 2nlo) dr (b) tlr = 2nr dlo
til (/t dt dt
tiS dt·
(c) -d
I
= (4nr + 2nlt) -<I
1
+ 2nr
_, I til'
( C) dt
r
=-2r+htfl
dh
.,.:!L-+-'~
, -->'
(b) Sim (c) Não
_, -I
_•, I l
' '
_,
_, lJ,-3)
Ml.11,1ob'l.
....
_,
r·1.r-s
c ._ ttrlro
l-1.-19131
Mica. ~
..._, ...2".ul
1:17. /,(.v)= I.Sx + 0.5 159. dS - • IT'C7T dh
vrt + h~
161. C•) 4% (b) 8% (c) 12% 17. Máximo absoluto: 3; mínimo absoluto: -I
Excrdcios adicionais '
I, (n) Sól\20 = 2sc~t0eos0:2eos20 = 2scn0(-scn0) +
cos0(2cos0):2cos20 = -2scrr0 + 2coslO:cos20 =
co$1 O - ser?- O
(b) cos20 = co.' O- serrO: -2scn20 =
2cosO(-scnO)- 2scnO(cosO):scn20 =
eosOscnO + scnOeosO;scn20 a 2scn0cos0
!\. lt = -4. k =
9
2· 5Vs
a= ~ l9. Máximo absoluto: - 0,25• rninimo absoluto: - 4
1
7. (a) 0,09y (b) Aumentando a 1%aoano.
9. As respostas podem variar. Eis uma possibilidade.
" . f (Z.-0."'
..,
-4
Ma'-ab!..
• Mi1L11bo•
ll.(o) 2s,64pés/s. (b) 12.31 s,393,85pés. 21. Máximo absoluto: 2; mínimo absoluto: -I
·~- = 1r
(3) 111 = - } (b) IJl = -l.b T
,..~
1?. (u) u - ~' b - * 19. f impor=:$> J' é pur.
-"·'
~:" :.:":.:
' - - - - it. 2}.....
)oh,.._
CAPITUL04
Seção 4.1
1. Mínimo absoluto em:<= c2 ; máximo absoluto em x = b.
3. Máximo absoluto em x =c; não há mínimo absoluto.
25. Máximo absoluto: 1; mínimo absoluto: -1
snow
746 Cálculo
• I
;r=- 54 o Máx local g25 10'''-- 1,034
<~•n ...u
Mi11.~. x=O Indefinida M:íxlocal o
27. Máximo absoluto: 2/ J?,; mínimo absoluto: I 57.
Ponto crilico Dtrh·ada Exlrcmo Valor
r M;~>.,Jbot. Ma.\. ~1},.
..
I,O
:
O.l
J'•('(llo«'-t
rr/3 ~ u 'ltt/J Mln.
(lftl.l)
*"""
59.
.< = V2
x =2
o
Indefinida
Mftximo
Mín.local
2
o
o Pon1o crilico Otrh•ada Exlremo Valor
X: -I o Mixirno s
x= l Indefinida Mín.locol I
_, o .< = 3 o Máximo 5
31. Máximo absoluto·: l/e; mínimo absoluto: - e (b) A derivada é definida e diferente de zero para x,. 2.
y Além disso,j(2) = Oeftx) > Opara qualquer x" 2.
(c) Náo, pois ( -oo,..,) não é um intervalo fechado.
Mh. •
(1.1/l'l (d) As respostas S<io iguais às dos itens (a) c (b), com a no
lugar do 2.
65. {a) C(x) = 0,3JI6+ x' + 0.2(9 -x) milhões de dólares, onde
Os x ~ 9 mi. Para minimi1.ar os custos da construção. a tu·
bulação ptecisa ligar o atracadouro até o ponto 8, que deve
estar a 3.58 mi de distância do ponto A, c do ponto Bem
33. Máximo absoluto em (4, .!.. + In 4); mínimo absoluto em diante a tubulação deve seguir por terra até a refinaria.
(1,1~ 4
(h) Em teoria, o custo da tubulaçã.o subaquática por
35. Crescente em (0, 8), decrescente em (- L, 0); máximo ab· milha p teria de ser infinito para justificar que a tubuJa ..
soluto: 16em x= 8; mínimo absoluto: O em x= O. ção fosse dírctamcntc do atracadouro até o ponto A (isto
37. Crescente em (-32, t); má.ximo absoluto: 1 em 6 = 1; mf· é. para que xt fosse zero). Para todos os valores d~ p >
nimo absoluto: - 8 em 8 = - 32. 0,218864. existe sempre um x( em (0, 9) que proporciona
39. O valor mínimo é 1 em x = 2. um valor mfnimo para C. Comprovamos isso observando
4 1. Máximo local em ( - 2, 17); mínimo local em(!.~) . a seguinte fórmula: C~(x,)= 16 P , que é sempre
3 27 positiva para p > O. 0 6 + x: )m
4 3. O valor minirno é Oem x= - I ex= I.
4 5. Existe um mínimo local em (0, I). 67. O comprimento da =
tubulaçã<>
L(x) é
20
4 7. O valo.r máximo é .!. em x = 1; o valor mínimo é _.!._ em J4 +x' +J25+(10-x)' paraO ,;; x ,; IO,x= -=2,857
X c - I. 2 2 7
49. O valor mínimo é 2 em (O, 2). mi ao longo da costa, da a Cidade A até a Cidade 8.
•ml
53. o valor máximo é ~ em (o.~) .
•
Respostasselecionadas 747
iii.
-· ·• o
7. (a) - 2, O
•I (b) crescente em<-~. - 2) e (O, ~l. decrescente em (- 2, O);
h. (c) máximo local em x = - 2, mínimo local em x = O.
o
' • 18
" "
748 Cálculo
(c) não há extremos absolutos. 35. Máximo local: 1 em x = I; mínimo local: Oem x =2:
17. (a) Crescente em (-2, O) e (2, ~>. decrescente em(-~. -2) (b} não há máximo absoluto; mínimo absoluto: Oem x = 2.
e (O, 2); 37. Máximos locais: - 9em 1 = - 3 e J6em t = 2; mínimo local:
(b) máximo local: 16 e m x = O, mínimo local: O em x = :t2; -16emt = -2:
(c) não há máximo absoluto; mínimo absoluto: Oem x = ±2. (b) máximo absoluto: 16 em 1 = 2: não há mínimo abso·
19. (;~) Crescente em(-~. -I), decrescente em(- !, O), cres· luto.
cente em (0, 1), decrescente em { I) oo); 39. Mínimo local: Oem x = O;
(b) máximo local em x =± I (I, 0,5), (- 1, 0,5), minimo {b) não há máximo absoluto~ mínimo absoluto: Oem x = O.
local em .<= O (0, O); 4!. Mínimo local: (tr/3) - ../3
em x = 2tr/3; má.ximo local: O
(c) máximo absoluto: 1-1 em x = :1: I; não há mínimo absoluto. em x =O; máximo local: trem x = 2tr.
21 . (a) Decrescente em (-2 .fi. -2), crescente em ( -2, 2), de· 43. (a) Mínimo local: Oem x = 1r/4.
crescente em (2, 2 .fi); 45. Máximo local: 3 em e=O; minimo local: - 3 em e=2tr.
(b) mínimos locais: g(-2) = -4,g(2 .fi) =O; ~7 .
~'
v .'
máximos locais: g(- 2 .fi) = O, g(2) = 4.
(c} máximo absoluto: 4 em x = 2;
mínimo absoluto: - 4 em x = - 2.
, Y•/1.'1
6 O
23. (a) Crescente em ( -oo, J), decre-scente quando I < x < 2, I x O
decrescente quando 2 < .'( < 3. dcscontinua em x = 2, ,,,
"' '"
(>)
""
' l
2tr/3), côncava paro baixo em (-2tr/3, - rr/2) c (O, rr/2). (-,,!!,o) ~~., loll.
~-r~+-~-~~.~(,-,11~.•~)·
Min.lotA
7. Máximos locais: 1 cm x•-!.ex • !.;oemx • -2trex •
2 2
37r 3.-
2n; mfnhnos locals: - I em x • - - ex• - ,Ocn'l x • O,
2 2
pontos dt inOexilo em (- rr, O) c (rr, 0), subindo em (-311/2,
-rr/2), (O, rr/2) c (3tr/2. 2tr), caindo em (-21f, - 3rr/2), ( -tr/2, 29. 1 .li.
9.
O) e (IT/2, Jrr/2). côncava para cima con (- 2tr, - tr) e (tr, 2tr),
côncava pnm baixo em (-tr. O) c (O,IT).
, 11.
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: u.. 6;MR.Irc<:<~~
' ,. ·'-J• •) ;u. !) '~·'«,..
0
1 .a 6 • J
...
...
JJ. J$.
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13. I< ,
t:r.JJ~....... , •• •-:.!
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I I,
37. 39.
tO. -JJ
\l oll,lool ,.. :_.• ...1: . , "
I I I I I I I I I 1
r•
111n.
W"'·( !l"')
snow
750 Cálculo
,..
.......
M•-2
1$ ,..,.,
-2 .r <O
61. y• = { 2..
x>O
47. y• = + ,,..
...
3(.v - 2)(x 2)
Mi"-kc·<d
lnfl..x• 2
,, • ..,_..,fj
63.
49. y" • 2 scc1 .,· tg.t
'"'·, ..
65.
, n n
SJ. y• = 2 tgOscc-o. -2 < o < 2 67. P01HO y .v·
f> +
Q + o
11 +
••• s o
'"" s -~
T
) 1... 10«1
69. y
55. y" • -scn t, O s 1 s 2n
I•!
.~~ '
).lln, l~l ltdl
"'
1~
,.Mfll.-l.x..ll
,
57. y• = -) (.r + I)"'''
__ç
73. ~ 60 milhares de unjdadcs. 75. Mínimo loc-al em x = 2~
pontos de inflexão em x = I c x = 5/3.79. b = -3.
81.(a) (-.!., 2a
4a
4ac-b' );
(b ) •
'"""'
8.000
6.000
Ose k =O;. f tem duas raízes se k <O, uma raiz se k =O, ne· •
nhuma raiz se k >O; ou ,seja, o sina] de k controla o número 23. Se r é o raio do hemisfério, h é., altura do cilindro, e V é o
de extremos locais.
volume, então r = ( 3V
S'ii )'" e /1 = (3V)'
-;- ".
93. (b) Trara-se de urn ponto cuspida!, uma vez que
litny' =OI) c limy' =~. 25. ( b) .< = SSI (c) I. "' li pOI.
x-o· ,....o·
95. Sim, a curva de y' cruza o ponto zero perto de -3, logo y 27. Raio= Ji m, altura= l m, volume 21i m'.
tem uma tangente horizontal perto de - 3. 3
3 1. (a) v(O) = 96 pés/s,
Seção 4.5
(b) 256péscml=3s.
I. 16 pol; 4 pol por 4 pol.
(<) Velocidade quando s = Oé v(7) = - 128 pés/s.
3. (a) (x, I - .v) (b) ,f(x) a 2r(l - .<) 33. "'46,87 pés 35. (a) 6 x 6 V:i [1<)1.
(c) t unidadesquadr:ldas. I po<t 37. (a) 1011 ~ 31,42 cm/s; quando 1 = 0,5 s; 1,5 s; 2,5 s; 3,5 s;
14 35 5
; .TxTx3pol, 2.450 I 3 7.SO
27po .OOO m·;4
, OO mpor., 00 m s =O, a "ccleração é O.
(b) lO <m da posiç.1o de repouso; a velocidade é O.
9 . (a) As dimensões ótimas do tanque são IO pés nas bor· 39. 20 ( 5 - v'i7) 111.
das da base e 5 pés de altura. ka 2
2c + 50
á
(b) M_inimizar a c\rea de supcrficie do tar1que rninimiza
41. X • 2· "• T 43.
ps Parax>O,xínu~= ~d
-d =-x. - =x. .Ocustomé·
x 2 ps
snow
752 Cálculo
dio por dia é minimizado quando o custo médio diário I L Os pontos de interseção de y=x' e y= 3x + I ou y=.-c' - 3x
de entrega é igual ao custo médio diário de estocagem. e y = I têm os mesmos \'alorcs de x que as raízes do item
51. M o ?
c ~7. (a) y o -I (i) ou as soluçõts do item (iv).
~menor dislância é J5
15. 1,165561 185
59. (a}
2 17. (:o) Duas (h) 0,35003S01505249e- 1,()126 1731615301
(b} A menordislândnai do ponto (3/2,0)aoponlo (1,1) 19. ±1.3065629648764, ±0.5411961001462 21. 0, 0.53485
no gráfico de y = ,f;, e ocorre no valor·' = L, quan- 23. A raiz é 1, 17951.
do D(x), a distância ao quadrado, apresenta seu valor 25. (a) Para·"<>= - 2 ou x0 = - 0,8, x, - > - I quando i aumenta.
mínimo. (b} Para x.c-0,5 ou x. = 0,25,x,--> O·q uando i aumenta.
(c) = =
Para Xo 0,8 ou x0 2, x1 --> I qua ndo i aumenta.
(d) Para x0 = -.fii /7 ou ·"<> = J2ã /7, o método de
Newton não converge. Os valores de x1alternam entre
-.fii /7 e J2i /7 quando i aumer>ta.
27. As re-spostas vão variar conforme a velocidade da calcula-
dora.
29. 2.45. 0,000245.
Seção4.8
,\'3
3t3 - x' + x
61. (a) l'(.r) =f e·;.- )')a'- e·~-
X
4v'6 4v'3
X)'
I. (a) x 2
3. (a) x·•
(h)
(b) -
T
±x·'
(<)
(<) - ±.<" 3
+ x' + 3x
61. (b} está correio. 63. (d) esta errado. 63. c= E. 67. - I
23. (a) 2 sen·•x (b) t•s·•.r (<) t•t(' 2.v
lO l l 4 s"
Scção4.7 25. ·; +x+C 21. ' ' + ~ + C 29. -~ - ;· + 7r + C
I \') r 3
5 13 51 5.763 31 . --;- .3 - ':í + c 33. 2"2/) +c
I. -'2 s - j'· ij .1. ·"> = - Ji·4.94s
35. fx'" + *x''' + C 37. 4y2 - ~y'l' +C
7. x1 e todas as aproximações seguintes serão iguais a x0 .
39. X! +~+C 41. 2Vt - ,J, + C 43. - 2 SCII / + C
.[ .J; , .no I
1
~~<0 55. 4sccx- 2 tg.r + C 57. -2cos2.r + eo1p + C
snow
Respostasseleclonadas 753
59. f+~ +C
41 27. r
61. 1nlxi-S•a'x+C
lriVl•l)
63. . r. +C 6~. lgO +C 67. -OOI#X - x +C
v3+1
69. -cos8 + 9 +C
xstnx
x'
+ TCO$X .,
d 29.
(b) Emdo: ;t;:C-.rc:o.x +C) • -cosx + .rscn.r '
(<) Cem:;, t-xcosx + scnx + C) • -cosx + xscnx +
cos.t • :r"nx
d (12.• + 1 +
HS. (o) Em do: ;L;
3
>'
• 312:< + 1l't2l •
3
c·) -1.\-o-i-''-~.'--A
2(2.r + I )2 \
1
(b) Emdo: 't ((2:< + I J' + C) • J(2.r + I )2(2) • 31. 1
t.l
6(2.r + 1)1 $00 (6.."'!•
-'00 ya -"•- I)
(<I Cena: <LI ((2.r + I )1 + C) • 6(lr + I )2 ....
<r
:561
r1
{.1.
I
K7. (b) R9. y • x' - 7.r + lO
I
91. y • - x +2 -2 ".
9,1, )' • 9x 1!3 +4 95. $ • I+ SCil / +4
97. r • cos(nO)- I ~9. u •2scc1+
I I ' •
2
.
101 . = 3 scc-•,- n 103. )' • ..-1 - x' + 4x + 33. 1
tJ •
105. r • f+ 21 - 2 107. )' • .r'- 4.r2 +S _, " " '
....
J09. y • -sent +CO~ I+ IJ - I 111. )' • 2:.:.lfl- 50
I . N"in.
r•(t-.ltV•
3. Nenhum mínimo; máximo absolulo:j( I)= 16: ponlos cri·
litos: X= I c 11/3.
S. Mínimo absoluto: g(O) = 1: nenhum máximo absoluto;
ponto c.ritico x • O.
7. Mínimo absoluto: 2- 21n 2 em x • 2; m:lxlmo absoluto I 39.
$
emx:;;; 1.
9. Sim, exceto em x • O. 11. Não. I S. (b) uma. 11'1) '
}
"
17. lbl 0.8SSS 99677 2 23. Valormlnimoglob;lldc.!. cmx=2. . j -' -1 l I $ 'J
2
2~. (:1) I • 0,6,12 (h) I• 3.9 (<) 6 <I < 12 _,- 2
(d) 0 < I < 6. 12 < I < 14 -1
snow
754 Cálculo
~I. 57.
......
45. (a) Má:ICimo localemx=O. minimos locais emx= - 1 ex
=2, pontos de inflexão em x = (I :1: ·fÍ)t3. _,
(b) 61 . S 63. O 6,. I 67. 3/7 69. O 71 . I
73. In lO 75. In 2 77. S 19. -~ Bl. I 83. e'*
~:;, (a) O. 36 (b) 18. 18 87. 54 unidades quadradas.
89. a ltura = 2, raio = .fi
91. x = 5 - J5 centenas " 276 pneus;
y = 2(5 - J5 ) centenas= 553 pneus.
47. (a) M <Í-'<imo local em x = - ./2, mínimo local em x :: Ji 93. Dimensões: a base tem 6 pol por 12 pol, altura = 2 pol;
pontos de inflexão em.<= :1:1 c O. volume máximo = I44 pol3•
(b) Máx. loc;l ' .
97. ·~ + ~~' - 7,r + C
.....
'""·
95. ,T$ = 2, 1958 23345
27. (:l) k
2
= - 38.72 (b) 25 pés
' /(.t l • .l·2 - 1.
o ,uc~
PooaomtdiQ
CAPITULOS
Seção 5.1
1. .J.'.,•d.v J. l'cx'
7. 1°_,,
_, - 3x)ll•
soox ti\·
-1'
'·
z -1 _I
X
dr
tangente a t = 5 é negativo.
/.
3
(c) s = f(.r) dx = I (3)(3) = 9 m. uma vez que a ·mte-
2 2
gral é a área do triángulo formado por y = j(x), o eixo
9. (o) O (b) -8 (<} -12 (d) 10 (O} -2 (I'} 16 xex = 3.
11. (a} 5 (b) s\13 (<) - 5 (d) -5 (d) 1 = 6, uma vez que, depois de t = 6 a I= 9, a região fica
13. (a) 4 (b) - 4 abaixo do eixo x.
15. Arca= 21 unidades quadradas. {e) Em t =4 e 1 =7, já que existem tangentes horizontais
17. Álea = 9rr/2 unidades quadradas. 19. Área = 2,5 unida· nesses pontos.
des quadradas. (f) Na direo;<io da origem entre 1 = 6 e I = 9, pois a veloci -
21. Área • 3 unidndcsqundradas. 2-'. 1) 2/4 2~. b1 - ,,z 27. 1/ 2 dade é negativa nesse intervalo. Para longe da origem
29. 3r.2/ 2 31. 7/ 3 33. 1/ 24 35. 3a 2/ 2 37. b/3 entre 1 =O e t = 6» pois a velocidade é positiva ai.
J?. -14 41. 10 ~3. -2 45. -7/ 4 47. 7 49. o
(g) Lado d ireito ou positivo, porque a integral de f de ()
51. Usando n subintervalos de comprimento tl.x;;; bln e valo· a 9 é positiva, havendo mais área acima do eixo x do
res da extremidade direita: que abaixo.
Área= J>x'
d.< = b' 77. 2x- 2 79. -Jx + 5
53. Usando tr subintervalos de comprimento llx == bln e valo·
res da extremidade direita: 81. (a) Verdadei,ra. Comof é continua,gé derivável de acordo
com a Porte I do Teorema Fundamental do C.-llculo.
Área = j'_2x dx = b' (b) Verdadeira: g é contínua porque é dcrivávcl.
55. M(/) c O 57. M(/) c - 2 59. M(/) • I (c) Verdadeira, uma VC'l queg'(l) = f(l) = O.
61. (a) M(g) = -1/ 2 (b) M(g) = I (e) M(g) = 1/ 4
(d) Bllsa, uma vezqueg--+ (I) = f'( I) >O.
63. a = Oe b = 1 maximi1..a a integral. (c) Verdadeira, uma vez qucg11) = Ocg-+ (I) =f( I)> O.
65. Limite superior = l,limite inferior = J/2. (f) Falsa:g-+ (x)=f(x) >0, logog-+ nunca muda de sinal.
1
67. PorexcmJ>Io.fo scn(.r2)(l\' .s 1• dr • I
(g) Verdadeira, pois g '( l) =}l i )= Oe g'(x) = j(x) é uma
função crescente de.< (pois j'(x) > 0).
69. J."/(.r)dx ;, ;.•Od< =O 7 1. Limi1e supcrior = 1/2 Seção 5.5
Scção5.4
I. - tcos3x +C 3. tscc2t +C S. -(1x- 2)..., +C
7. - 6( I - r'l'" + C
I. 6 3. 8 S. I 7. 5/ 2 9. 2 11. 2VJ 13. o 9. t<x"'- I)- kscn(l''" - 2) +C
21fJ
15. - lf/ 4 17. - 3- 19. - 8/ 3 21. - 3/ 4
11 . (a) - t (co!g 2 20) +C (b) - t (cosec 2·2o) +C
23. Vi - '\Ys + I 25. 16 27. 7/ 3 29. 11
31 • .J,c4" - 2'> 33. !<•- I) .1:<. (eosVx) C~) 13. -t(3- 2s)'f ' +c 15. ~(5s + 4 ) 112 +c
37. 4r' 39. 3.t ' e"">! 41. •v r.--c-";
1 + ,t' 3 -2x
.a .. I - 1/ 2 senx 17. - ~ (1- o'>"' + c 19. ( - 2/{ 1 + -h))+ c
~;. ~7. z..e<•IZ>r ~9. I SI. 28/3 :<3. 1/2
21 . .J..sen (3r + 4) +C 23. ln (scc.r( +C
S5. 51/ 4
61. d,dcsdcy'
57. n 59.
=} c >{n} = t"'- 3 = -3
'\!f"
J.' 25.
>
29 I
· 2cos(2t + I)
+C 31. 2 +c
63. b, desdey' = sec.v c )~O) = J. sccult + 4 = 4
0
(s3 + 2s2 - Ss + 5) 2
33. - sen(+ - I)+ C 35. 2 +c
y = l 'sec I dt + = 1'/t,) IÍ< + so
H·-+Y"+c
65. 3 67. S
$1. t<son" 1x)1 +C 53. lnj1g" 1yj + C ~5. - ~ 7 >7. In (9/ 25) 59. -~ (In x)"2 + C
""'
100
, ___,c->, (s)
--:i
ol-'":!,,...--7---!-
IJ. t-~
3. (a) - 1/ 2 (h) 3 1 (c) 13 (d) O )'
41 . -
y-SCC- • .\' + 2" ,.l· > I ~3. - 4(cosx)'IZ + C
3
45. cr + O + s<:n(20 + I) + C 47. !!.3 + .i + c
49. - tcos(2t 3~') +C SI. 1g(e'- 7) + C 53. e'•' +C l X
!'S. -~n 7
57. ln(9/ 25) ~9. -~(ln.<)-2 +C
758 Cálculo
17. 1/ 2 19. n/ 2 21 . ln2 13. 1/6 25. /. 'f(x)tl< (b) Em torno do eixo x: V::::; em torno do eixo y: V:::: ! .
, I I 6
27. (b) nr · 29. T,;"i· 2 111 2 2: I 31. 2{ 17 4 2
li. (a) '.." (bl " (<I 2n (d) ; '
> 3 >
33. ('>) O (b) - I (c) - n (d) .< = I 4;r 71f
(<) y = 2.< + 2- n (f) .r = - l •.r = 2 (g) [-2n.O] 29. (:oi 15 (b) 30
scn4y seny lxl Jl. (•) 2411 (b) 48n
J7. 2/.r 39.
•r - • r 41. 2.r lnlxl- x In. '- s s
V)' 2vy V2
l
9rr 9n
~3 . (sen.r)/ .r ~5. I 33. (a) 16 (b) 16
35. Disco: 2 integrais; arruela: 2 integrais; casca: I integral
CAPfTUL06 39. n(l - ~)
Seção 6.1
Seção 6.3
1. (il) A(.r) • ;r( I - x 2) (b) A(x) • 4(1 - x2)
(<) A(x) = 2( I - .r )
.1. 16 5. T
16
2
(d) A(x) = VJ(I - x 2 )
• r.:
7. (:>) 2 v 3 (b) 8 9. 8n
1.
5
~ J. 1 5.
2
i 1. e'+2 <J. 12 11. t
5
123 99
11. (a) n 2/ 2 (b) 2n 13. (a) szlo (b) s211 2rr
15. T
13.
32 15. T 17. 11/ 3
3
17. 4- n 19. ~" 21. 36n 23. n 25. -}(1- ;,)
19. Cal l'v1
-o
+ 4.r 2 d< (c) "'6.13
f.
- -o
4n 49 1n 25. (a) secxtl< (c) ., 0.55
43. n(n - 2) 45. T 47. 8n . 6
51. (a) S;r (h) .&!. (<) ~ (d) 2~~11 27. Sim,jtx) = :tx + C, onde C é qualquer :número real.
5 3
5
53. <•> ls
16n
(t1J ~; (<) 64n
15 29. (a) y= $de (I, I) a (4, 2).
5$. Jl = 2a 2b:r 2 {b) Apenas uma. Conhecemos a derivada da função e o
n11 2(3, - h) I valor da função em um único valor de x.
57. (á) v- =....:::,3::---= (b)
120., mfs
59. 11 2/ 2 61. V • 3.308 em' 31. y • e<P- - I 33. - In (2)
?
63. (a) c• if (bl c• O
Seção6.4
(c) o•
I. 4pés 3. (L/4.L/4) ; . Mo= 8.M = S. :T =I
i. 7. Mo • 15/ 2.M • 9f2,."i • 5/3
' 9. Mo= 13f 6,M = = 73/ 30 S.x
11. AI• = 3,M = 3..\' =I
13. X=- O.ji e 12/ 5 15. .i~ l.ji,. -3/ 5
17. x = 16/105,_;; = 8/ 15 19. x ~ O,y ~ r./8
21. (o) x., 1,44,y"' 0,36
(b) 1
Seção6.2
Sn 1n
1. 6n 3. 2tr •' . 14tr
3 7. 8n 9. 6 11. 15
35 . .'i= y = 1/ 3 37. ;T = <1{3.y = b/3 39. 131)/6 7. (a) 2rr (b) rr (c) 12rr/ 5 (d) 26n/ 5
0 9. (a) 8rr (b) 1.088rr/15 (<) 5 12rr/ IS
41 . .'i= O. j' = : ~
11. rr(3V3 -n )/3 13. n(e- I)
2Sn
15. - -pts
3
J
17. io
Scção6.5 9tr
19. 3 + t ln 2 l i. 10 z;;. x = O,y = 8/ 5
I. (a) 2rr f. >i' tg.<Y I + see'.ul< (c) "'3,84
l7. x = 3f 2.y = 12/ S
23. T
I. L684.8 lb 3. 2.808 lb 5. (a) 1.164.8 lb (h) L 194.711 I.(n) -0,00001 (h) 10.536 anos (c) 82%
7. 1.3091b 9. 41,61b I L (a) 9.l.J3 1b (b) 3 pés 3. 54,88 g 5. 59,8t>és 7. 2,8147498 X lO"
13. L035 péJ IS. wbf2 9. (a) 8 anos (b) 32.02 anos
11. 15.28 nnos
li. Não. O tanque transbordará, pois a extremidade móvel l.l.(a) Aoe.., (b) 17,33 an<>s: 27.4 7 anos
terá se rnovido apenas 3~ pés no momento em que o tan· IS. 4.50'4 17. 0.585 dias
que estiver cheio. 3 21. (a) 17,5 noin. (b) 13,26 no in.
23. - 3'C 25. Cerca de 6.659 ano$. 27. 4 1 anos.
19. 4.21b 21. (a) 374,41b (h) 7,5 pol (c) Não.
Seção 7.3
Excrdcíos práticos
9rr _ 72rr I. (a) mais devagar (b) mais devagar (c) mais deva·
I. 280
3· "' o. 35 gar (d) mais rápido (c) mais devagar (f) mais deva·
gar (g) à mesma taxa (h) mais devagar
760 Cálculo
29.
1
• r- colgh- 1\Í!
2VI
31. -scch- 1 x JJ
· J
,,2( ) ld IJ. 31n scc
I J+ 1g JI+ C
11. - lnJros«: (e + I) + co1g (e• + I) J + C
Y
1
+ ~ 15. -lnJcoSC<: (s- n) + co1g (s- n )J +C 11.
JS. J:=xJ 4 1. cosh 2 ' +C
2
' - ln3) + C
4.\. 12scnh('-
2
3t<+ll
19. .... +c 21. TnT +c 23. j;;2 +c
zw
45. 71nJe"" + ,-xflJ +C 47. 1gh (.'- ~) + C 25. 31g- 1l11 + C 21. n/ 18 29. sc1f 1s' +C
31. 6sec-' J5.<1 + C 33. lg- ' e' + C 35. 1n(2 + v'3)
49. -2 so:chVt +C 51. In ~ 53. }2 + ln 2 55. e - .-• 37. 2n JY. sc 1r'(t - 2) +c
1
$7. 3/4 59. ~ + lnv'i 61. In (2/3) 63. -~a3 65. In 3 41. scc- Jx + IJ +C. quando J.< + IJ > I
61. (a) scntr1("Vl) (b) In( v3 + 2) 43. 1g.< - 2 1n Jcoscc ·' + colg.<J - coogx- ·' + C
45. x + scn 2x + C 47. ·' - In Jx + IJ + C 49. 7 + In 8
x • O. y • In (2 -h + ) I"'"Y-
37· 5I 1" scny+321 + c
2 3 (tg·• 2.•)' 6
39. 4 - 31nJx- 21 + <=2 +C
. 6t
Seção 8.2 41. x • lnlt - 21 - lnlt - 11 + In 2 43. x • i+2- I
I. -2«os (.r/ 2) + 4 scn(.r/2) + C
45. 3n ln25 47. 1.10
3. r2:sent+ 2toost - 2s.ent +C .5. hl 4-~ IOOOe"'
7. )• tg- 1()•)- lnv'i'+? +C 49. (a) r e (b) I ,55 dias
. 499 + •"'
9. x tgx + In JcouJ + C
51. (a)
22 n
T- (b) 0.04%
11. (.v' - 3.v 1 + 6x - 6lc' + C
13. (x 1 - 7.v + 7)e' + C (c) A área é inferior a 0,003.
1!1. (x'- S.v• + 20x3 - 60x2 + 120.<- 120le'' + C
Seção 8.4
17. -" '8-
- 4 19. 511' -93VJ I. 8/ 15 3. 4/ 3 5. 16/ 35 7. 311' 9. 11' 11. 2
13. I IS. 4 17. 2 19. 2 1n(1 + \/2) 21. \/2
21. ~c-c•coso + e• senO)+ C
23. 2VJ + In ( 2 + v.J) 25. 4/ 3 n 4/ 3
n. •"'
13(3senlr + 2coslv) + c 29. 2( I - In 2) ~I. 1- lnVJ J.l. -6/5 JS. n
.17.
..$I.
2~ (I- e- 1'f)
1
2
45. xscc· • x - In l.v + V .r - 11 +C 47. Sim 9. !In~~ + V4x~ - 49 1 +C
1 1
49. l•J .rscnh- x- cosh(senlí .<) + C
(b) xscnh- 1x- (I + x 2 ) 112 + C
11. { V y',-
49
- scc-'(~) J+C 13. ~+C
Seção 8.3
I 1 3., . ~ -2 ~
I. --L,. + - 3 - 3 - '- + 3
15.
3 (.v + 4) • ' - 4 vx' + 4 + c 11. ,. + C
x - .> x- 2 ' x + l (.r + l )! 19. 4VJ- 411'/3 21. ~+c
~ -2+.::.!. +_1_ 7· I + _!1_+ -12
... : z2 :- 1 t- 3 t-2
762 Cálculo
43. son-
1
~- v;-:::-;; + -~
I'
c;....
·
39. y = fls-•(J)- 3
8
" 41. 3rr/ 4 , - 1n
-'S. •v11 - scrrt + Yl -
sent
scn'rl + C
,+ (0/2) I
51 . In II _ IS (0/ 2 ) +
1g
C
] _SCil 2t"COSlt' _ 2scn 2\'COSlt' _ ~+c;··
5.• 10
4
15 15
2
7. 1: (n) 0,509. 0.03125 (h) 0,5. 0,009 (<) 0.018 "' 2% 49. (a) "'5.870 (h) llirl s 0.0032:
11: (a) 0,5, 0,002604 (b) 0,5, 0,0004 (<) O% SI. 21,07 pol. S.1. 14.4 SS. 54,9
9. 1: (a) 1.8961 , 0,161 (b) 2.0,1039 (c) 0.052"' 5%
11 : (a) 2.0045.0.0066 (b) 2. 0.00454 (<) 0"/o Seção 8.8
11. (a) 0.3 1929 (b) 0,328 12 (<) 1/ 3, 0,01404, 0,0052 1
13. (a) 1.95643 (b) 2.0042 1 (<) 2. 0.04357, -0.00421 I. tr/ 2 3. 2 5. 6 7. n/ 2 9. 1n3 ll. ln4 D. O
15. (a) I
17. (a) 11 6
(h) 2
(b) 2
r;. v'3 11. ,. 19. In( I + f) 21 . -1 n
19. (a) 283 (h) 2 2!". -114 27. rr/ 2 29. rr/3 .li. 6 3.1. In 2
21. (a) 71 (b) 10
23. (a) 76 (b) 12 35. Diverge. 37. Converge. 39. Converge. ~I . Converge.
25. (a) 82 (h) 8
21. 15,990pes' 29. 5.166,346pes"' 0,9785mi 31. "' 10,63pes 43. Diverge. 45. Converge. 47. Converge. 49. Diverge.
33. (a) "'0,00021 (b) "'1,37079 (c) "'0,0 15% 51. Converge. 53. Converge. 55. Diverge. 57. Converge.
35. (a) 3, 11571 (b) 0,2588
(c) Com M = 3.11, temos lEr I s (11' 3/ 1200)(3. 11 ) < 0.08 1 59. Diverge. 61. Converge. 63. Converge.
39. 1.08943 4 1. 0.82812
~3 . (a) r, r,,. " 65. (a) Converge quando p < I. (b) Converge quando p > I.
0 ., 1.983523538. 1.999835504.
r,,..., 1,999998355 67. I 69. 2n 71. In 2 73. (b) '>0,88621
(b) 7!". (a)
10 lerl = 2- r. 1 p
....••
l,l
I ' ' •••
(<) llioo.l "' 10-'lli,l 0,1
(d) b-" = rr ~ h-
, = tn'·M = J o
10 1).~ -0.~
4 2
31. h·•(f) +C JJ.tsec· • ~~~ +C 103. 2X: + 3 tn l.r + 2f + J In !x - lf + C
x1 9
'~- •••'(x ; 2) +c !•s·'(~'; 2) •· c J?.
to;. T - l''" lx + J f + l3 ln f.<+ 11 + C
,19. soe· ' I·•- ti +C ~t. f- •c~l• +C 107. ! In
3
I y;-:;:-j'-
Vx'+i +l
'I +C 109. tnfl - e·'t + C
~~- -
og'(lt)
4- -
t
2'" 1=211 + c m. tn~ +C 11 7. t •n l;~ ~~+C
~7. - ! tn fc:os«(lr) + co\g(l<)l +C ~9. tnv'i ;t. 2 I"· - "";' + "";' + cXlll. T' + c X
99.
1
n 'n
l(v- v' 2)1+c. l)'(v + 203. lnfln scnvl + C
30
20:0. jx'/ól + C
2111. - I •s·•cos (51) + 1ii2f'
zo9. 3I (27 c
•' ) + c
tot. ~ •tf ' 1•s -•JJ + c
1 -
5
211 . 2Vr- 21n(l + Vr) +C
r1
IOJ. 2 + 34 ln lx + 2 f + Jln
2
fx- 11 +C
x2
10~.
9
2- 2'nf.r + lf + 2'"'
3
. . + 11 +c
107. y;-:;:-j'- 'I +
ltnl y_;-:;-j' C 109. lnfl - e·•t +C
3 + I
Respostas selecionadas 765
~I.
é' scn 3x + 2 cos3.r ) + c
rr<J (r+~~)'
• cosxsen3x - 3scn.\'cos.lr +C y(25)
43 (c) Conccntmção = =
8 q1de. de salmoura no tanque
188,6
.a~. ., e'" ., (asen bx- bcosbx) +C 47. xln(ax)- x +C !25"' I,S ib/gal
a· + b·
27. )~27,8)"' 14,81b, 1 "' 27,Smin 29. 1 = ~lnZse<:
Jl. (a) i • ~- ~,-J • ~( I -e-·' ),. 0.95~amp (b) 86%
CAPITUL09
Seção 9.1
.u. J' = I + 'ce-• 35. J'l = t + c t'->
2)0•- 4}~·-
(b) y" e 2{)"
...
f>O
+
f<O
3)
)'>0
•
f <O
r '<O
I, !
: )">U: y'<O
2,
t '>O
: J,
;r·<o:
.'
,.,..•
I I I
..ti !I " ' '
-~
I
·•J 1'<0
• I
:Y'>O
-os 1.~
1'' .>1)
..,
I I
.. 73 jj ,.. <0. 1'' >0
(<)
'
l.lS I.S l.lS
d' P dP
dt' =2(2P-3)dr=4P(2P-3)(P-3).
5. y'=.fY,y>O
snow
Responasselecionadas 767
,
Quando r-+ ~.i(I)-+ i....,. _ _ e ~ •
R
Seção95
I. (a) 168,5 m (b) 41, 13 s.
J. s(r ) = 4.91(1 - e-i!2JO,J9,, .)
ISO
13. Antes da ca1is1rofe. a populaç;lo exibe cr<scimento ;;. <• l P(r) = I + 24<>""'"
logiSiico e P(l) cresce na dir<ç;lo de M., o cquih'brio (b) Cerca de 17,21 semanas;21,28scmanas.
eslâvel. Após a catástrofe. a populaç;lo declina logis· 8 X 101 1
ticomenle c P(t) diminui na direção de M 1, o novo 7. (o) J{l) • I + 4<>-o·'" ""J{l)., 2.69671 X 10 kg
equilíbrio es1ável. (b) t ,. 1.9525Janos
400<__
9. (a) y = 2e'- I (b) JÚ) • I +
199
Po
li. (a) P(r) = I kPot
.... .................................................
.. ....... !..........................\ 1
(b) Asslnlota vertical em t =-- .
kf>o
4------!---- ------------~~ L........ J•...~.
' ' _ _ ;_ _ _ __ '
IS. 7ii
"" • g - n;tr.
k • g.ll.m > Oe v(l )
·-" iie O
k " 2 • O•
Equilibrium: -du • g - -m li •
f!-
-
"11
til k
tlt 2 • - 2(*
Cot>eovity·· d'• m tlt • - 2(1..•)(
•) du m 11 - !v•)
m
(~) ~.. !!.'ce
6 111 t I '*
I ... I ..,
1~. lnJyJ - 2r = 2·T' + C
( b) •
I'
l""• R
Se o Interruptor foi ligado no instante I = 0, enlào i(O) = O,
c o gráfico dn solução tem nseguinte apnr~ncia:
768 Cálculo
11. y • C:r ;
1
13. y • -~" (!'12 + Cf!·Tfl
~·'-'_--=.2x';--'+-'C>c
15. y =- 17. y =
e-~ + C
+ et 19. .lJ' + y.l = C
lt'l 1 H.O.~·pof' 1-10. ~I
2t) + ltl + 6
21 . y c -2 + ln(2- e -.r) 13. )' 1: =.,.,.:...::::~<--"'
6(x + 1) 2 37. y{cxato) = .!.x•-i; y(2) ,.0,4; o valor exato ó .!. .
25. y • t(l - 4e-.o') 27. •v • 4x - 4\(; + I
2 2 2
39. y(exato) = - et..l -w: ;y{2) =s -3,4192; o valor exato é -e·m ~
29. y • e-'(3x3- 3x2)
-4,4817.
31.
.'I: y X }' 41. (a) y = - l é estável e y = l é instável.
t12y dv
o o 1,1 1.6241 (b) - = 2y-'- 2
= 2){v - I)
0.1 O. I 000 1.2 1,8319 d.r-1. dr ·
0.2 0.2095 1.3 2,0513
0.3 0.3285 1,4 2.2832
0.4 0.4568 1,5 2.5285
0.5 0,5946 1,6 2.7884
0.6 0,74 18 1.7 3,0643
(c)
0,7 0,8986 1,8 3,3579
35.
0.8 1.0649 1.9 3.6709
0,9 1,24 11 2.0 4.0057 '
1.0 1.4273
<•> t:==
3.1. Ji3) " 0.9063
_,
Exercícios adicionais c avançados
1-(t.:. .&.SI""' 1- l.S. O.SJ
I. y = c= (y~- e)e·<(,IM•
(b) Observe que escolhemos um pequeno intervalo de
(b) Solução de estado estacionário: Y~ =c.
valores de x. pois os valores de y diminuem muito ra-
pidamente e nossa calculadora não consegue manl!jar 3. 0,179%.
SD$ W
Índice remissivo
A B
Acelernção Balão
determinand o a velocidade e a posição n partir da, 283 em ascensão, jogando um pacote de um, 337· 338
explicação dc, 171 subindo. 233·234
Água, volumc da, 442 Barras finas. 459-461
Algoritmos, cficiência de um, 528
Altitude de um projétil c
estimando, 358·359 Cálculo. Veja tambt!m teorema fundamental do cálculo
Análises de rcgre$$ão, 34, 36, 37,61
diferencial, 73, 303, 317
explicação de, 34
lntegr.d,265, 387,454
Ângulos para ramificação de vasos sanguíneos. 352
Campos de direção, 638
Antidcrivada , 281,333
Capacidadc térmica, 422. 628
Aplicações de integrais, 429·501
Cascas cilíndricas, 441-446
;ircas de superfície de revolução c os teoremas de
Catalisado<, 315
Pappus. 468-476
Catenária, 14,541,542.5 45
comprimento dc curvas planas e, 449·455
Centro de massa
forças e pressões de fluido, 489·492
de fios c barras finas, 459·461
momentos e centro de massa. 457-466 explicação de, 457
trabalho. 480-435 Centróides, 465-466, •167. 475,491, 492,495.496 .498
,·ofumc por ca.sc~ dllndr-ic-~ 441-446
Circuitos RI., 647
volume por fatiamento c rotação em torno dc um
Coeficiente angular
eixo, 429·441 da curva, 131, 132, 133,135, 147, 161, 167, 199,205,
Aproximação de Stirllng, 633
208,215,220 .256,320,337
Aproximação linear padrão, 24 1, 242, 249, 251, 259, 513
de reta, 8, 37, 41,62., 64, 68,211
Aproximações de retas tangente, 192, 228, 672
convertendo mll$$;1 em cnergia, 248·249
Coeficiente de pcm•eabilidade, 677
dc Simpson, 581 Coeficiente indetenninad o. 565
lineares comum, 249
Comportas, 354
Assíntotas oblíquas, lOS
Compostas defunçõcsco ntlnuas, 122, 123
Assíntotas verticais. 109·115, 298,615
Compriment o de curvas planas, 449·455
SD$W
770 Cákulo