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Bons estudos.
Desafio
Estudo realizado pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), de janeiro a maio deste
ano, mostra que 40% dos candidatos a uma vaga de estágio foram reprovados nos
testes de redação e no ditado. Os erros mais comuns são as trocas do x pelo z, do s
pela cedilha e acentuação errada. Alguns dos candidatos cometem vários erros em
uma só palavra. (JORNAL HOJE, 2012).
O mundo está cada vez mais veloz e as informações devem fluir de forma clara e
objetiva, assim erros gramaticais ou ortográficos podem depor contra a imagem de
um profissional. Dessa forma, melhorar a utilização do português na forma falada ou
escrita tem sido o foco de muitas empresas, que chegam até mesmo a fornecer
cursos de reciclagem aos seus funcionários, que apesar de graduados, apresentam
dificuldades de adequar sua modalidade de uso da língua portuguesa ao local de
trabalho e às necessidades do ambiente corporativo. Consideram que a língua
portuguesa é essencial ao exercício de qualquer profissão e que, além disso, é
cabal para o aprendizado de demais disciplinas e consolidação de competências e
habilidades, como o desenvolvimento do raciocínio lógico e argumentativo.
Josué acabara de se formar em Medicina e, graças ao seu estágio, acabou conseguindo seu
primeiro emprego em um conceituado hospital de São Paulo. O hospital além de atendimentos
realizados em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), também conta com
atendimentos realizados na modalidade particular e com outros convênios particulares de
grande abrangência no país, tais como UNIMED e GOLDEN CROSS.
Apesar de ser um bom médico, atento ao seu trabalho e com habilidades em diagnósticos
clínicos, Josué sempre apresentou certa dificuldade na utilização escrita da língua portuguesa,
mas nunca se preocupou com isso, pois segundo a crença popular médico tem letra feia
mesmo. Entretanto, as dificuldades de Josué não eram apenas de caligrafia, mas também
ortográficas.
Certa manhã, ao atender uma paciente com diagnóstico clínico de ansiedade excessiva, Josué
resolve prescrever um medicamento ansiolítico denominado BUSPIRONA, mas devido à sua
dificuldade ortográfica, acaba redigindo o nome do medicamento incorreto BUPIRONA.
A paciente se dirigiu à farmácia mais próxima e ao entregar a receita ao farmacêutico, esse,
lendo a prescrição médica, acabou por acreditar que o medicamento prescrito, da forma como
estava escrito, referia-se ao medicamento BUPROPIONA um antitabágico.
A paciente, confiando na prescrição de seu médico, ao chegar em casa, iniciou o tratamento
seguindo as dosagens e horários recomendados para administração do medicamento. Alguns
efeitos colaterais começaram a ocorrer e a paciente procura novamente o médico.
Ao chegar ao hospital, a paciente apresenta sua queixa e é encaminhada ao diretor da
instituição de saúde, já que Josué não se encontrava. Na sala do diretor, a paciente relata o
ocorrido, a pedido do diretor apresenta a receita médica, e esse observa que a receita
apresentava um erro ortográfico causador de todo o problema.
Ao chegar ao trabalho, Josué foi chamado à sala do diretor que o advertiu severamente e pediu
maior atenção ortográfica os prescrever as receitas, pois as consequências poderiam ter sido
muito piores. Josué admitiu o erro e prometeu se dedicar com mais afinco ao estudo de sua
língua materna, a fim de sanar suas dificuldades ortográficas.