O documento discute os desafios da gestão universitária contemporânea, incluindo a necessidade de adotar um modelo de gestão do conhecimento que promova a inovação, a aprendizagem contínua e o compartilhamento de informações. As universidades precisam se adaptar às demandas da sociedade e da economia, qualificando profissionais capazes de lidar com ambientes complexos e em constante mudança.
Descrição original:
Título original
2021.09.02_Temas Modernos Da Gestão Universitári;;A
O documento discute os desafios da gestão universitária contemporânea, incluindo a necessidade de adotar um modelo de gestão do conhecimento que promova a inovação, a aprendizagem contínua e o compartilhamento de informações. As universidades precisam se adaptar às demandas da sociedade e da economia, qualificando profissionais capazes de lidar com ambientes complexos e em constante mudança.
O documento discute os desafios da gestão universitária contemporânea, incluindo a necessidade de adotar um modelo de gestão do conhecimento que promova a inovação, a aprendizagem contínua e o compartilhamento de informações. As universidades precisam se adaptar às demandas da sociedade e da economia, qualificando profissionais capazes de lidar com ambientes complexos e em constante mudança.
entre proposições e realizações. RAP A universidade, em particular a pública, deve romper com o atual modelo que a enrijece;
São difíceis as condições para romper status-
quo, que requer transformações profundas e não ações pontuais. A principal ameaça à universidade não está fora dela, mas em seu próprio interior;
Práticas obsoletas e dificuldades em se
adequar a um novo contexto de relações sociais em um mundo economicamente complexo;
Perseverança a um conservadorismo persistente. Constata-se nas universidades problemas relacionados ao corporativismo e de um individualismo exacerbado;
Esses fatores reduzem o potencial inovador e
criativo;
Contudo, as universidade representam o nervo
central de transformação do mundo social por meio da educação, do conhecimento e da ciência. Levantamento do perfil dos gestores e das funções que compõem a estrutura da organização;
Realização de uma pesquisa de clima
organizacional;
Implementação do programa de avaliação de
desempenho; Criação do núcleo avançado de aperfeiçoamento e qualificação de recursos humanos;
Implantação da câmara orientadora de
recursos humanos;
Execução do programa de capacitação
direcionada. REFERÊNCIA 02: Os desafios contemporâneos da gestão universitária: discursos politicamente construídos A gestão da universidade, hoje, é marcada por uma série de desafios;
Ações de compromissos tanto em termos
educacionais como em termos sociais. A sociedade não precisa de uma universidade fechada em si mesma, um mundo à parte;
Não precisa de uma universidade autoritária e
soberana e com o poder total na mão do reitor. O gestor (os gestores) da universidade não deveria ser pessoa competente, no sentido jurídico do termo, para tomar decisões de seu interesse pessoal, sem permitir a participação de seus pares. Os colegiados têm se fortalecido enquanto órgãos consultivos e deliberativos, com o objetivo de construir um modelo de gestão democrático e partilhado;
Eles não podem “fechar os olhos” às
exigências sociais, políticas, culturais e econômicas de seu entorno. Como deve se comportar a universidade, no sentido de alcançar seus objetivos e cumprir sua missão e seu papel social de instituição formadora? Analisar os compromissos relacionados à gestão universitária, como estão postos nos estatutos de instituições públicas federais, bem como, a partir de tais concepções, identificar os principais desafios da gestão universitária na contemporaneidade. Legislação vigente; Rigidez da estrutura acadêmica Visão de agências de fomento Acolher e flexibilizar visão interdisciplinar Propiciar tendências interdisciplinar a graduação; Novos arranjos institucionais; Universidades em rede; Novas competências; Contratações por competência e habilidades. Processo decisório e forma de participação por meio de colegiados representativos dos seguimentos da universidade;
Autonomia universitária, como decorrência lógica
dos próprios objetivos e da missão da universidade;
Dimensão política da universidade, com
fundamentos nas próprias leis de funcionamento e forças específicas que se mobilizam para realizar ou reagir a mudanças; Performance institucional, que significa responder com agilidade às demandas efetivas da sociedade;
Controle institucional e social, que significa que ela
deve prestar contas à sociedade e criar mecanismos para que isso se torne efetivo, por meio de seus órgãos colegiados, consultivos e deliberativos;
Indicadores qualitativos e quantitativos, ou seja,
promover avaliação e transparência de seus dados, relatórios e realizações; Financiamento, como forma de manter sua sustentabilidade;
Perspectiva de longo prazo, como uma forma de
construir parâmetros de sustentabilidade e gestão de risco para médio e longo prazo;
Diferença e diversidade, pois a universidade é um
locus de conflito, onde a produção do saber exige o cultivo de ideias que transitem entre a dúvida e o dogma. A universidade encontra-se perante o desafio de interpretar as transformações e as demandas da sociedade contemporânea. REFERÊNCIA 03: Gestão em instituições de educação superior – proposta de referencial fundamentado na abordagem da gestão do conhecimento (Tese) Uma universidade inovadora exige dirigentes capazes de adotar um estilo de gestão que possibilite a obtenção de qualidade e integração das atividades de ensino, pesquisa, extensão e de gestão acadêmica;
Os gestores precisam de competência
administrativa para gerir recursos organizacionais de estratégia, capital humano, infraestrutura, recursos financeiros, tecnologia da informação. Organizações tradicionais enfrentam desafios radicais, complexos mas as universidades são as que mais precisam buscar alternativas para promover seu ajustamento ao novo paradigma inerente às organizações do conhecimento;
As universidades lidam com o conhecimento
através da sua produção, sistematização e socialização. Um novo paradigma – da gestão do conhecimento – requer um profissional com uma formação diferenciada (papel da universidade) e um novo modelo de gestão organizacional, com potencial de:
◦ Gerar rapidez no acesso às informações, pelas
possibilidades de processamento, armazenamento e acesso aos dados e informações amparados pelas tecnologias, tanto na dimensão pessoal, quanto organizacional; Potencial de:
◦ Criar um modelo de produção segmentada, onde a
criatividade e intelectualização dos indivíduos ditam a capacidade de inovação, competitividade e sustentabilidade organizacional;
◦ Gerenciar o conhecimento intangível, de natureza
pessoal, subjetivo e de difícil transferência do mundo das ideias para a prática organizacional – compartilhamento; Potencial de:
◦ Entendimento da sociedade informacional cujo ponto
central é a trajetória do desenvolvimento tecnológico em diversas áreas do saber, que se torna interligada e transforma as formas sobre as quais se pensa todos os processos; ◦ Formar uma cultura do compartilhamento, alicerçada na dinâmica do fluxo de informação, na descentralização do poder, e que prioriza e promove a interação, participação, transparência e pulverização de conhecimento; Potencial de:
◦ Valorizar o indivíduo e sua capacidade de buscar, atrair,
reter, criar e recriar soluções, o que remete ao conceito de aprendizado contínuo e o incentivo de desenvolvimento das competências dos indivíduos que compõem o ambiente interno da organização; ◦ Buscar mudança na pirâmide da estrutura hierárquica verticalizada, provocada pelo uso dos sistemas de comunicação e informação, para uma estrutura horizontalizada e em rede, que permita o compartilhamento de experiências, ideias e criações. Criar uma universidade com um modelo organizacional flexível e interativa, que permita a aprendizagem contínua; Analisar cenários e projetar uma liderança criativa e inovadora. Em resumo, qualificar os profissionais, bem como, na sua capacidade de interagir, aprender, desaprender e re-apreender, apresentar uma disposição para inovar, renovar, criar e participar, efetivamente, frente aos desafios do mundo.