No texto “A origem de filosofar”, do livro Ensaio de iniciação ao filosofar,
vemos a filosofia em sua forma primitiva, e evoluímos ao passo que cada
pensador é apresentado. A filosofia não é unívoca, e no texto nos é inserido de forma superficial suas “faces”. É para tanto, trabalho daqueles que usam o filosofar, fazê-lo da forma que melhor os agradem. Inicialmente, temos a definição de filósofo como aquele que é apenas um observador, ele o é de fato, mas não apenas isso, a ideia que Sócrates tinha foi quebrada. Platão mais à frente afirma que a filosofia vem da admiração e não com ela, sendo esta portanto, a sua origem. O filósofo se encontra entre a sabedoria e ignorância, não sabe de tudo mas também não sabe de nada, está sempre em busca do conhecimento. Nos é apresentado também o método de Descartes, que contrariando seus antecessores, que utilizavam os sentidos, este opta pela obtenção da lógica para acessar verdades, pois o mesmo afirma que os sentidos são fáceis de serem enganados, logo o que resta para o indivíduo são habilidades inerentes a este, que no caso é o pensamento, apesar de que o conteúdo deste poder ser afetado e equivocado, o indivíduo não deixa de ter feito por si só a conclusão. Já com a filosofia de Karl Jaspers, a medicina e psiquiatria influenciam muito seus escritos, e para este pensador, o ser se caracteriza na transcendência, ir além de si mesmo e de tudo ao seu redor. Para ele, três atitudes definem o filosofar, são estas: O amor pelo o saber, tal qual as ideias de Platão e Aristóteles; a dúvida, tal qual Descartes; e por último e autoral temos a “Experiência dos limites”, situações inerentes a existência humana. Por último temos Eric Weil, kantiano autor do livro “A lógica da filosofia”, no qual ele apresenta a sua filosofia que contém dezoito atitudes fundamentais do ser humano, mas a questão em si abordada no livro é a dualidade, entre a essência do ser humano, que é a violência e a razão por ele obtida. Para o filósofo e este fala por todos, o desaparecimento da violência é algo que eles almejam, sendo então papel dos filósofos guiarem os humanos para o contentamento.