A pluralidade cultural consiste na diversidade de culturas e expressões
culturais existentes na sociedade. Em diversos países no mundo, cada um
possui seus valores, suas culturas e uma forma de ver, entender e agir, formando assim as diferentes aptidões. Sem dúvida alguma vivemos em um mundo multicultural, cada região, cada local do globo, com sua particularidade e peculiaridade, cada país, com a sua culinária, com suas festas, com seu idioma e forma de ser. Dessa forma nos temos nossa identidade, o que nos deixar únicos com o nosso jeito de ser. Em números reais, é impossível quantificarmos o número de culturas existentes no mundo, pois a cultura trata-se de um conjunto de elementos que tangem as relações sociais, seja por meio de hábitos, estilo de vida e uma infinidade de características, porém existem 193 países no mundo, onde cada um com infinidade de hábitos e relações diferente em cada região, formando assim uma imensa pluralidade cultural, que é relevante para a identidade do seu povo e país. A pontualidade inglesa, quem nunca ouviu falar? como seria bom se nós brasileiros também tivéssemos essa cultura em nossa sociedade. Quantas vezes já marcamos compromissos 30 ou 40 minutos do horário desejado, já contando que o nosso convidado iria se atrasar. No Brasil, é possível ver a diversidade existente entre as regiões brasileiras nas manifestações folclóricas, na culinária, na religiosidade, na música, nas festas tradicionais e em outros aspectos. Nosso país é imenso, tanto em extensão territorial, quanto culturalmente, cada região, com o seu sotaque, sua culinária, suas festas. Infelizmente toda essa diversidade cultural brasileira ainda é muito preconceituosa, são recorrentes as manifestações preconceituosas derivadas das diferentes identidades culturais. A este respeito, é reveladora a pesquisa realizada pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP na qual se demonstra “[...] que a palavra ‘nordestino’ está impregnada de preconceito e de construções sociais que levam alguns brasileiros de outros Estados a enxergarem os migrantes do Nordeste como “seres inferiores” [...]”. (FERREIRA, 2020). Na vida cotidiana ainda é comum ouvirmos expressões depreciativas como “cabeça chata”, “mulher macho”, “baiano”, “paraíba”, dentre outros. Na região onde moro (interior de Minas Gerais), infelizmente existe um preconceito muito grande com pessoas do estado e cidade do Rio de Janeiro, ao perceber o sotaque carioca, as pessoas da minha região logo ficam desconfiadas, isso tudo por conta de existe um conceito de que cariocas são trapaceiros e logo querem se dar bem encima de todos. Essa realidade eu já vivenciei várias vezes em diversos locais da minha cidade. No interior de Minas Gerais, é cultural as pessoas oferecem, café, broa e o queijo minas para os seus visitantes, toda casa em Minas, será oferecido pelo menos um destes itens ou até mesmo os três, é importante ressaltar que caso o visitante não aceite os alimentos, o anfitrião ficará chateado. Quem no Brasil, nunca ouviu falar do “Queijo Minas”, sem dúvidas a culinária mineira é sensacional. Felizmente não vi preconceito com o povo de Minas de uma maneira a menospreza-los, o que já vi várias vezes foram brincadeiras, dizendo “Ah mineiro come quieto”, levando em consideração o fato dos mineiros serem muitos quietos e observadores.