Numero 60— Anuo 1910 Quinta feira 17 de março

A correspondencia ofiicial da capital c das provincias, franca de porte,
bem como os periódicos que trocarem com o Diario, devem dirigir-se á
imprensa Nacional.
Annunciom ae todas as publicações literarias de que se receberem na
mesma Imprensa dois exemplares com esse destino.
Assinaturas por ................................ 18)5000 I Annuncios, por linha......................................... 60
Ditas por semestre..................................... 10^000 | Commuuieados e correspondencias, por linha 60
Numero avulso, cada folha de quatro paginas 40
Em conformidade da carta de loi de 24 dc maio e regulamento de 9 de agosto do 1902, cobrar-se-hão
10 réis de sôllo por cada annuncio publicado no Diario do Governo
A correspondencia para a assinatura do Diario do Governo deve ser
dirigida á Administração Geral da Imprensa Nacional. A que respeitar
á publicação de annuncios será enviada á Rua Nova do Almada n.°’ 39
o 41, devendo p ib qualquer dos casos vir acompanhada da respectiva
importancia.

S U M M A R IO
MINISTERIO DO REINO:
Despachos pela Direeçào Geral da Instrucçào Primaria, sobre mo­
vimento de pessoal.
Eectificação ao despacho que criou um logar de ajudante na eseola
primaria da freguesia de Lourosa.
Annuncí- s de concurso para provimento de escolas primarias.
Carta regia de 10 de março, felicitando o Dr. Antonio dos Santos
Viegas, lente de Prima, decano e director da faculdade dephilo-
sophia da Universidade de Coimbra, pelo quinquagésimo a n i ­
versario do seu accesso ao magisterio da Universidade.
Despachos pela Direeçào Geral da Instrucçào Secundaria, Superior
e Especial, sobre movimento de pt-ssoal.
Declaraoáo pela referida Direeçào Geral, sobre pagamento de emo­
lumentos-
Habilitações para levantamento de créditos.
MINISTERIO DA JUSTIÇA:
Portaria de 15 de março, mandando abrir concurso por provas pu­
blicas para provimento das igrejas parocbiaes de Outeiro de A l­
bergada dos Fusos e do» Prazeres de Orada.
Despachos pela Direeçào Geral dos Negocios de Justiça, sobre mo-
vimeut-' de pessoal.
Convite para a reunião do conselho geral penitenciario que se ha
de realizar no dia 22 do corrente.
MINISTERIO DA FAZENDA:
Portaria de 14 de março, autorizando a sociedade de seguros mu­
tuos sobre a vida Providencia Mutua a substituir esta denomina­
ção pela de A Equitativa de Portugal e Colonias.
Arrematações (Folha n.° 45, appensa ao Diario de hoje):
Lista n.° 30:749.—No dia 20 de abril, arrematações na Re­
partição de Fazenda do distrieto de Faro.— Foros perten­
centes ao Asylo da Infancia Desvalida de T avira; á Junta
dc Parochia da freguesia de Albufeira; á Confraria da Se­
nhora do Pé da Cruz de Faro e ao Hospital Real do Espi­
rito Santo de Tavira.
Lista n.° 30:750.— No dia 20 de abril, arrematações na Repar­
tição de Fazenda do distrieto de Portalegre.— Foros perten­
centes á Misericordia de Castello dc Vide.
Lista n.“ 30:751.— No dia 21 de abril, arrematações na Repar­
tição de Fazenda do distrieto de Leiria.— Foros pertencentes
ás Irmandades do Santíssimo das freguesias da Sé de Lei­
ria, S Vicente de Aljubarrota, Nossa Senhora dos Prazeres
de Aljubarrota e Macieira; á Junta de Parochia da fregue­
sia de Monte Real e á (Jamara Municipal de Leiria.
Lista n.° 30:752. —No dia 21 de abril, arrematações na Repar­
tição de Fazenda do distrieto de Braga.— Foros pertencen­
tes ás Camaras Municipaes de Guimarães e de Cabeceiras
de Basto.
Lista u.° 30:753.— No dia 21 de abril, arrematações na Repar­
tição de Fazenda do distrieto de Coimbra.— Foros perten­
centes á Misericordia de Tentugal e á Junta de Parochia de
Soure.
Lista n.° 30:754.— No dia 21 de abril, arrematações no Minis­
terio da Fazenda.— Foros pertencentes ás Camaras Munici­
paes de Mafra e Benavente; á Junta de Parochia da fregue­
sia de Chelleiros e á Misericordia da villa dc Entradas.
Lista n.° 30:755.— No dia 21 de abril, arrematações na Repar­
tição de Fazenda do distrieto dc Evora.— Foros pertencen­
tes á Camara Municipal de Reguengos.
MINISTERIO DA GUERRA:
Habilitações para levantamento de créditos.
MINISTERIO DA MARINHA:
Annuncio de concurso para provimento do logar de mestre mecánico
(trabalho de ferro) da Escola Profissional 1). Carlos I, de Loanda.
Despachos pela Direeçào Geral do Ultramar, sobre movimento de
pessoal.
Annuncios, programmas e condições de concurso para aforamento
de varios terrenos situados em Cachcu, provincia da Guiué.
Habilitações para levantamento de créditos.
MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS:
Despachos pela Direeçào Geral de Obras Publicas e Minas, sobre
movimento de pessoal.
Alvará de 9 de julho de 1908, approvando os estatutos da Associa­
ção de Soccorros Mutuos S. Francisco de Paula, de Lisboa, os
quaes vào annexos ao mesmo alvará.
Relações de marcas industriaes concedidas e recusadas.
Nota dos titulos de deposito de modelos de fabrica concedidos em
fevereirc.
Decreto de 24 de fevereiro, autorizando o abono de trabalhos ex­
traordinarios na secretaria da Direcção da Fiscalização dos Pro­
ductos Agrícolas.
Despachos pela Direcção Geral dos Correios e Telegraphos, sobre
movimento de pessoal.
CORTES:
S e cretaria d a C am ara dos Dignos P a r e s Ao Reino, represen­ dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
tação dos proprietários da freguesia de Ranhados para a inclu­ com o capitulo III do regulamento do ensino primário de
são d’pftta freguesia na região vinícola do Douro fixada no de­
creto de 27 de novembro de 1908.
TRIBUNAES:
Supremo T ribunal A dm inistrativo, accordão n.° 13:322.
Tribunal de Contas, relação dos processos distribuidos e julga-
aos na sessão de 15 de março.
AVISOS E ANNUNCIOS OFFICIAES:
C am ara M unicipal de Lisboa, annuncio para arrematação do 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de 19 de setembro de 1902, para o provimento de logar de
serviço de impressão das actas das sessões da camara.
E sco la P olytecbnica, accordão do conselho da escola no processo professora da escola para o sexo feminino da freguesia de professora da escola mista da freguesia de Tronco, conce­
disciplinar instaurado contra um alumno.
S a n ta Cas» da M isericordia de L isboa, relação dos números
premiado» na 35.a extraeção da lotarhi de 1909-1910.
Com m lssão do recenseam ento do ju ra d o s d a oom arca de
Lisboa, aviso para exame das pautas de jurados supplementares.
Ju izo de direito d a com arca da F ig u e ira d a F o z, editos para com o capitulo iii do regulamento do eneino primário de
citação de refractarios. 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
Ju izo de d ire ito d a com aroa de O liveira do H o sp ital, ídem.
Ju izo de direito d a com arca de O var, idem. professora da escola para o sexo feminino da freguesia de
Juizo de d ireito i a com arca de P en afiel, idem. Vaccariça, concelho da Mealhada, circulo escolar de Ana-
C asa da Moeda e P a p e l S ellado, nota da folha das ferias ex­ dia. _____
traordinarias do pessoal operario na semana finda em 19 de feve­
reiro. Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
E xploração do po rto de L isb o a, annuncio e programma de con­ dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
curso para arrematação da empreitada de construcção de urna
cobertura do enclave do caes de Santa Apolonia. com o capitulo III do regulamento do ensino primário de
C a p ita n ia do P o rto de L isb o a, boletim do movimento da barra 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
E stação T eleg rap b ica C en tral de L isb o a, boletim do movi professora da escola mista da freguesia de Guilheiro, con­
mento das barras. celho e circulo escolar de Trancoso.
AVISOS E PUBLICAÇÕES.
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
ANNUNCIOS JUDICIAES E OUTROS.
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo iii do regulamento de ensino primário de
SUMMARIO DOS APRENDICES 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
N.° 109 — Cotação dos fundos públicos ñas Bolsas de Lisboa e Porto, professor da escola para o sexo masculino da freguesia de
em 14 de março. Carrapichana, concelho de Celorico da Beira, circulo es­
colar de Trancoso. -------
MINISTERIO DOS NEGOCIOS DO REINO Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
D ir e c ç ã o G e r a l d a I n str u c ç à o P r im a r ia dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo III do regulamento do ensino primário de
2. a Repartição 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
professor da escola para o sexo masculino da freguesia
Por despacho de 15 do corrente : sede do concelho de Pedrogam Grande, circulo escolar de
Luis Botelho Mota, director e professor da escola de En­
Arganil. -------
sino Normal de Ponta Delgada — licença de trinta dias,
por motivo de doença. (Tem a pagar os respectivos Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
emolumentos). dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo m do regulamento do ensino primário de
Direcção Geral da Instrucçào Primaria, em 16 de março 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
de 1910. = O Conselheiro Director Geral, Ildefonso Mar­ professora da escola para o sexo feminino da freguesia de
ques Mano. S. João da Fresta, logar da Fresta, concelho de Man-
3. a Repartição
gualde, circulo escolar de Viseu.
Por despacho de 4 do corrente, com o visto do Tri­
bunal de Contas: Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
Maria Emilia Pinto de Avellar, com o curso complemen­ com o capitulo u i do regulamento do ensino primário de
tar, classificada com 16 valores, professora primaria da
19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
escola da freguesia de Espargo, concelho da Feira — professor da escola para o sexo masculino da freguesia de
collocada, precedendo concurso, em que foi a primeira S. Jorge do Selho, concelho e circulo escolar de Gui­
classificada, na escola para o sexo feminino da fregue­ marães. —
sia de Lourosa, logar de Vendas Novas, denominada
«D. María Granja», concelho da Feira, circulo escolar Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
de Oliveira de Azemeis.
com o capitulo III do regulamento do ensino primário de
Por haver saido com inexaetidão no Diário do Governo n.° 58, 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
de 15 do corrente, novamente se publica o seguinte despacho: professor da escola para o sexo masculino da freguesia de
Alvellos, concelho de Barcellos, circulo escolar da Villa
Por despacho de 12 do corrente: Nova de Famalicao. -------
Criação de um logar de professor-ajudante na escola pri­
maria para o sexo masculino da freguesia de Lourosa, Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
concelho da Feira, circulo escolar de Oliveira de Aze­ dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
meis. com o capitulo iii do regulamento de ensino primário de
19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
Direcção Geral da Instrucção Primaria, em 16 de março professora da escola para o sexo feminino da freguesia de
de 1910. = 0 Conselheiro Director Geral, lldefonso Mar­ Alvellos, concelho de Barcellos, circulo escolar Villa Nova
ques Mano. ______e .____ de Fam.alicão. -------
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­ Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo III do regulamento do ensino primário de com o capitulo Iii do regulamento do ensino primário de
19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
professora da escola para o sexo feminino da freguesia de professor da escola para o sexo masculino da freguesia de
Sacavem, concelho de Loures, circulo escolar de Alem- Pombal, concelho de Cárrazeda de Anciães, circulo esco­
quer. - ■ lar de Moncorvo. -------
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­ Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo m do regulamento do ensino primário de com o capitulo m do regulamento de ensino primário de
19 de setembro de 1902, para o provimento do um logar 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
de professora da escola para o sexo feminino da freguesia professora da escola para o sexo masculino da freguesia de
sede do concelho de Azambuja, circulo escolar de Alem- Avelleda, concelho e circulo escolar de Villa do Conde.
quer. -------
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­ Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
com o capitulo iii do regulamento do ensino primário de
19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de 19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de
professor da escola para o sexo masculino da freguesia professor da escola para o sexo masculino da freguesia de
sede do concelho da Moita, circulo escolar de Setúbal. Melres, concelho de Gondomar, circulo escolar de Villa
Nova de Gaia. -------
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­ Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
com o capitulo n i do regulamento do ensino primário de com o capitulo iii do regulamento do ensino primário de
Algoz, concelho de Silves, circulo escolar de Faro. lho e circulo escolar de Chaves.
Declara-se aberto concurso documental, em conformi­ Declara-se aberto concurso documental, em conformi­
dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e dade com o decreto n.° 8 de 24 de dezembro de 1901 e
946 N.° 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
com o capitulo m do regulamento de ensino primário de do-se as prescrições do decreto de 9 de dezembro d’a- annuncio no Diario do Governo, está aberto concurso
19 de setembro de 1902, para o provimento do logar de quelle anno. nesta Secretaria de Estado para o provimento do logar de
professora da escola mista do logar de Brijões, freguesia O que se communica ao Reverendo Bispo de Beja, mestre mecânico (trabalho de ferro) da Escola Profissio­
de Abaços, concelho e circulo escolar de Villa Real. i ara sua intelligencia e devidos effeitos. nal D. Carlos I, de Loanda, com o vencimento annual de
Paço, em 15 de março de 1910. = A rth u r Pinto de 360$000 réis de categoria e 720$0C0 réis de exercício.
Miranda Montenegro. Este mestre será contratado por tres annos, findos os
O prazo do concurso acima designado começa na data quaes, se o seu serviço tiver sido considerado bom, po­
da publicação do presente annuncio, e termina vinte dias derá ser confirmado pelo Governo, com direito á reforma,
depois, ás quatro horas da tarde. Direcção Geral dos Negocios de Justiça
quando completo o tempo legal determinado para a apo­
Os candidatos deverão apresentar os seus documentos 4 .a Repartição
sentação dos empregados civis.
aos sub inspectores dos respectivos círculos escolares, or­ Terá uma percentagem de 5 por cento do valor do trabalho
ganizados de harmonia com as instrucções do Conselho Despachos effeetuados nas seguintes datas
Março 10 executado pelos alumnos nas respectivas officinas, 45#000
Superior de Instrucção Publica, approvadas por despacho réis de ajuda de custo, tanto na ida como na volta, quando
ministerial de 18 de janeiro de 1910 e publicadas no Dia- Nomeados para exercerem os cargos de substitutos dos esta se realize depois de tres annos de exercício, um
rio do Governo n.° 41, de 23 de fevereiro. juizes de direito, durante o corrente anno e pela ordem adeantamento de importancia correspondente a um mês-
Direcção Geral da Instrucção Primaria, em 16 de março das suas nomeações, nas comarcas abaixo designadas, de ordenado por occasiâo da partida para o ultramar, a
de 1910. = O Conselheiro Director Geral, lldefonso Mar­ os individuos seguintes: qual se effectuará na 2.a classe dos paquetes, ou classe
ques Mano. _____ ---------- correspondente nos transportes do Estado, concedendo-se-
A rouca
Direcção Geral da Instrucção Secundaria, passagem nas mesmas condições á mulher ou filhos legí­
José Correia da Silva.
Superior e Especial timos ou legitimados do contratado, quando casado ou.
Joaquim José Teixeira Pardal. viuvo.
Por ordem superior se publica a seguinte carta regia: Antonio Alves de Almeida. Terá, alem d’isso, direito a moradia no edificio da es­
Angelo Pereira de Miranda. cola, e a fornecimento de agua, luz e lenha para seu con­
Dr. Antonio dos Santos Viegas, do Meu Conselho, Gran-
Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de S. Tabuaço sumo.
Tiago, do Mérito Scientifico, Literário e Artístico, socio Joaquim Pereira Rebello. Os requerimentos, escritos e assinados pelos proprios
da Academia Real das Sciencias de Lisboa e do Instituto Antonio Augusto da Silva Barrada. interessados, deverão ser instruidos com os seguintes do­
Aurelio Coelho de Carvalho. cumentos :
de Coimbra, Lente de Prima, Decano e Director da F a­
culdade de Pliilosophia da Universidade de Coimbra, Secundino dos Rios Gonçalves. 1. ° Attestado de bom comportamento passado pelas au­
toridades respectivas;
amigo : Março 15 2. ° Certificado do registo criminal da terra da sua na­
Eu, El-Rei, vos envio muito saudar.
Completando-se no proximo dia 17 do corrente mês o Pedro Teixeira Durães— nomeado ajudante do escrivão- turalidade ;
quinquagésimo anniversario do vosso accesso ao magisté­ notário da comarca de Lousada, Nephtali João dos Reis. 3. ° Certidão que mostre terem satisfeito ás disposições
rio da Universidade, e tendo Eu na maior consideração Eduardo F erreira— nomeado ajudante do escrivão do da lei do recrutamento militar;
os relevantes serviços por vós prestados á sciencia e ao juizo de direito da comarca da Guarda, Jaime Bigotte 4. ° Attestado das officinas em que tiverem servido.
ensino, em tão longa e laboriosa carreira, resolvi felicitar- de Carvalho. Os candidatos serão examinados, na parte technica, no
Arsenal da Marinha.
vos por esta occasiâo, certo de interpretar assim o senti­ Licenças de que teem de ser pagos os emolumentos
mento de todos os que comprehendem o valor do pro­ Secretaria de Estado dos Negocios da Marinha e Ultra­
que forem devidos: mar, em 16 de março de 1910. = P e lo Director Geral,
gresso scientifico e o mérito dos que o promovem com Bacharel Francisco Ferraz Tavares de Pontes, juiz de di­
honra e vantagem para a nossa querida patria. João Thaumaturgo Junqueira.
reito da comarca de Estarreja— autorização para gozar
O que Me pareceu communicar-vos para vossa intelli- doze dias de licença anterior.
gencia e satisfação. Bacharel Manuel Joaquim Teixeira de Vasconcellos, juiz 2 .’ Secção
Escrita no Paço das Necessidades, em 10 de março de de direito da comarca de Tabuaço — trinta dias por mo­
1910. = EL-REÍ. — Francisco Félisherto Dias Costa. tivo de doença. -------------- D espachos effeetuados n a s d a ta s abaixo in d icad as
(Logar do sêllo das armas reaes). Por decretos de 10 do corrente m ês:
2.a Repartição
Para o Dr. Antonio dos Santos Viegas, do Meu Conse­ Bacharel Manuel Celestino de Montalvão e Silva— exo­
lho, Gran-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Or­ Em conformidade do disposto no artigo 10.° e no § único nerado, a seu pedido, do logar de ajudante do procu­
dem de S. Tiago, do Mérito Scientifico, Literário e Ar­ do artigo 12.° do decreto de 20 de novembro de 1884, rador da Coroa e Fazenda, junto da Relação de Nova
tístico, socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa são convidados os Ministros e Secretarios de Estado ho­ Goa, para o qual fora nomeado por decreto de 16 de
e do Instituto de Coimbra, Lente de Prima, Decano e Di­ norarios que tenham desempenhado as funeções de Minis­ novembro de 1908, e de que nao chegou a tomar posse.
rector da Faculdade de Philosophia da Universidade de tros dos Negocios Ecclesiasticos e de Justiça, os presiden­ Bacharel Mario Jorge Placido, delegado do procurador da
Coimbra. _____ _______ tes das Camaras dos Dignos Pares do Reino e Senhores Coroa e Fazenda da comarca de Bicholim— nomeado
Deputados da Nação Portuguesa, o presidente da Com- para servir em commissão o cargo de ajudante do pro­
3.a Repartição missão Districtal de Lisboa e o presidente da Camara Mu­ curador da Coroa e Fazenda junto da Relação de Nova
nicipal d’esta cidade a comparecer, querendo, nesta Se­ Goa.
Por despacho de hoje: cretaria de Estado no dia 22 do corrente mês, pelas duas Bacharel Antonio Simões Raposo, ex-juiz do extincto jul­
Oscar Manuel de Medeiros Mello, amanuense da secreta­ horas da tarde, a fim de tomarem parte no Conselho Ge­
ria do Lyceu Central de Ponta Delgada— noventa dias gado municipal da Ilha do Principe — collocado no lo­
ral Penitenciario, que tem de ser ouvido sobre processos gar, que se acha vago, de delegado do procurador da
de licença sem vencimento. que devam ser submettidos ao Poder Moderador, para con­ Coroa e Fazenda da comarca de Bicholim.
Direcção Geral da Instrucção Secundaria, Superior e cessão de indulto a reus sujeitos a pena de prisão cellu- João Augusto de Figueiredo Sampaio e Mello— aposen­
Especial, em 15 de março de 1910. = O Conselheiro Di- lar. tado, por necessidade do serviço publico, no logar de
reetor Geral, Agostinho de Campos. Direcção Geral dos Negocios de Justiça, em 16 de escrivão de direito da comarca de S. Thomé, com a
março de 1910. = O Director Geral, ATbano de Mello. pensão annual de 100$000 réis.
Adolfo Pinto da Pinha, secretario do Lyceu Central de Secretaria de Estado dos Negocios da Marinha e Ultra­
D. Manuel II, Porto, pagou na Recebedoria da Receita MINISTERIO DOS NEGOCIOS DA FAZENDA mar, em 15 de março de 1910. = Pelo Director Geral,
Eventual a quantia de 3#608 réis, pelos emolumentos e João Thaumaturgo Junqueira.
addicionaes da licença de trinta dias, concedida por des­ Secretaria Geral
pacho de 12 do corrente, Diário do Governo n.° 57. Sua Majestade El-Rei, a quem foi presente o requeri­
Secretaria de Estado dos Negocios do Reino, em 15 de mento da sociedade de seguros mutuos sobre a vida Pre­ 3.a Repartição
março de 1910. = O Conselheiro Director Geral, Agosti­ videncia Mutua, allegando a necessidade de substituir a Para os devidos effeitos se annuncia que, pelas quatro
nho de Campos. _____ ---------- denominação social, visto haver outra sociedade congenere horas da tarde do dia 5 de abril do corrente anno, na
com titulo semelhante, e pedindo que se autorize a res­ secretaria do Governo da provincia da Guiné, e perante
3? Repartição da Direcção Geral pectiva substituição; uma commissão para esse fim opportunamente nomeada,
da Contabilidade Publica Conformando-se com a consulta favoravel que sobre o deverá ter logar o concurso para a adjudicação por afo­
Annuncia-se, em observância da carta de lei de 24 de assunto emittiu o Conselho de Seguros: ramento de 300 metros quadrados de terreno baldio, re­
agosto de 1848, haverem requerido : Ha por bem autorizar a mesma sociedade a substituir querido por Adolfo Huchard, sito em Cacheu, na provin­
Maria dos Anjos Tarouca, o pagamento de vencimentos por A Equitativa de Portugal e Colonias o titulo de Pre­ cia da Guiné, confinando pelo norte, sul, éste e oeste com
que ficaram em divida a seu fallecido marido Antonio da videncia Mutua, de que tem usado, subsistindo comtudo, terrenos baldios, em conformidade do programma do con­
Costa Campos, na qualidade de professor de instrucção para todos os effeitos, as condições que por portaria de curso e condições abaixo transcritas.
primaria que foi da freguesia de Alpedrinha, concelho do 21 de janeiro do corrente anno foram impostas á mesma
Fundão; sociedade por occasiâo de ser autorizada a constituir-se Programma do concurso
Guilhermina Moreira e Silva, o pagamento de vencimen­ definitivamente.
tos que ficaram em divida a seu fallecido marido Manuel Paço, em 14 de março de 1910. = João Soares Branco. 1. a
José da Silva, na qualidade de professor de instrucção pri­ As propostas serão recebidas pelo presidente da com­
maria que foi da freguesia da Cacella, concelho de Villa missão supra mencionada durante um período de um quarto
MINISTERIO DOS NEGOCIOS DA GUERRA de hora, procedendo-se decorrido esse periodo á sua aber­
Real de Santo Antonio.
A rim de que qualquer pessoa que também se julgue com 5 .a D ire c ç ã o tura.
direito á percepção de algum dos referidos créditos re­ 2. a
2.a Repartição As propostas serão escritas em português nos seguintes
queira por esta repartição, dentro do prazo de sessenta
dias, findo o qual serão resolvidas as pretensões. José Joaquim de Madureira requer o vencimento dei­termos:
3.a Repartição da Direcção Geral da Contabilidade Pu­ xado na Fazenda por seu fallecido filho Antonio Madu­ a O abaixo assinado obriga-se a aforar o terreno sito
blica, em 15 de março de 1910. = O Chefe da Reparti­ reira, soldado, que foi, n.° 23 da l . a companhia e n.°
em .. ., districto de . . . , na provincia de . . ., a que se
ção, Manuel Maria Augusto da Silva Bruschy. 2:288 do 2.° batalhão do regimento n.° 18 de infantaria refere o annuücio de . . . , de . . . , publicado nos n.os . . .
do Principe Real. de . . ., nas condições annexas ao mesmo annuncio, pelo
Esta pretensão será definitivamente resolvida se findar foro annual de. . . . réis, por . . .».
O&TERÍ0 DOS NEGOCIOS ECCLESIASTICOS E DE JUSTIÇA sem impugnação o prazo de sessenta dias de éditos, a
contar da publicação do presente annuncio. Estas propostas serão fechadas em sobrescritos sem de­
Direcção Geral dos Negocios Ecclesiasticos signação alguma exterior.
4.a Repartlc-to 3.a
MINISTÉRIO DOS NEGOCIOS DA MARINHA E ULTRAMAR Cada proposta deve ser acompanhada por um certificado
Manda Sua Majestade El-Rei que, nos termos do ar­
D ire c ç ã o G e ra l do U ltr a m a r de haver o concorrente depositado á ordem do Ministério
tigo 16.° do decreto de 2 de janeiro de 1862, se abra da Marinha e Ultramar, ou do governador da provincia
concurso, por provas publicas, perante o respectivo pre­ 4? Repartição
lado diocesano, para provimento das igrejas parochiaes de da Guiné, conforme o deposito for respectivamente feito
1." SecçSo na Caixa Geral de Depósitos ou no cofre da Fazenda
Nossa Senhora do Outeiro, de Albergaria dos Fusos, con­
celho de Cuba, e Nossa Senhora dos Prazeres, de Orada, Por ordem superior se annuncia que, pelo espaço de provincial ou do supracitado districto, a quantia de 5
concelho de Moura, ambas da diocese de Beja, observan­ trinta dias, a contar da data da publicação do presente réis, em moeda corrente.

4. a
No caso do concorrente ser estrangeiro, deverá juntar
á proposta uma declaração autentica de que se sujeita ás
leis e aos tribunaes portugueses, em tudo quanto tiver re­
lação com a sua concessão, no caso de esta vir a ser-lhe
adjudicada, e um documento pelo qual prove que está na­
turalizado ou reside em territorio português ha mais de
seis meses.
5. a
O concorrente poderá fazer-se representar por procura­
dor bastante, devendo neste caso juntar também á sua
proposta procuração com poderes especiaes para todos os
actos do concurso e da licitação, quando esta deva ter
logar.
6. a
As propostas de preço do foro, a que se refere a con­
dição 2.a, serão encerradas com os documentos designa­
dos nas condições 3.a, 4.a e 0.a, num sobrescrito com a
seguinte legenda:
«Proposta para o aforamento de . . . , no terreno sito
•em . . . , districto de . . . , na provincia de . . . , a que se
refere o annuncio publicado nos . . . n.os . . . , de .. . » .
7.a
Serão excluidas do concurso as propostas que não sa­
tisfizerem ás condições 2.a, 3.a, 4.a, 5.a e 6.a d’este pro­
gramma.
8. a
Não serão consideradas quaesquer offertas de vantagens
alem da offerta de preço, que nunca poderá ser inferior á
base para a hasta publica.
9. a
Quando dois ou mais concorrentes tiverem offerecido o
mesmo preço de foro e este seja máximo entre todas as
propostas, proceder-se-ha em acto continuo a licitação
verbal, somente entre os ditos concorrentes, pelo espaço
de um quarto de hora, sendo os lances offerecidos pelos
concorrentes segundo a ordem de recepção da8 respectivas
propostas.
10. a
O Governo reserva-se o direito de não confirmar a adju­
dicação féita pelo governador da Guiné, quando isso con­
venha aos interesses do Estado.
11.a
Perderá o direito á concessão e ao deposito designado
na condição 3.a o concorrente preferido que não apresentar
na Direeção Geral do Ultramar, ou na secretaria do Go­
verno da provincia da Guiné, o certificado do deposito de
caução, na importancia de 10 réis, feito respectivamente
na Caixa Geral de Depósitos, no cofre da Fazenda provin­
cial ou do districto supracitado, devendo este deposito effec-
tuar-se no prazo de sessenta dias, contados da data da
publicação do despacho de adjudicação no Boletim Oficial
da província, quando realizado na. Caixa Geral de Depósi­
tos, e no prazo de trinta dias, contados da data da publi­
cação do mesmo despacho no Boletim Oficial, quando o de­
posito for effectuado no cofre da Fazenda provincial.
1 2 .a
As propostas de preço designadas na condição 2.a e os
documentos mencionados nas condições 3.a e 4.a deverão
ser escritos em papel sellado.
Direeção Geral do Ultramar, em 8 de março de 1910.=
Pelo Director Geral, João Thaumaturgo Junqueira.
Condições de aforamento do terreno a que se refere
o annuncio d’esta data
1.a
A base para a hasta publica ó de 5 róis por metro qua­
drado.
2.a
A adjudicação referir-se-ha somente á area de terreno
sobre que não haja sido interposto impedimento pelas au­
toridades ultramarinas, ou reclamações de particulares
cujo processo demonstre não terem fundamento, ficando o
adjudicatario obrigado a adquirir, pelo preço da adjudica­
ção, as parcelas de terreno que forem objecto de recla­
mações não fundamentadas.
3 .a
Os emphyteutas ficam obrigados ao cumprimento, na
parte que lhes diz respeito, da carta de lei de 9 de maio
de 1901 e regulamento geral provisorio de 2 de setembro
do mesmo anno, na parte não alterada pelas instrucçÕes
provisorias approvadas por decreto de 30 de outubro de
1902, d’estas mesmas instrucçÕes e do disposto no de­
creto de 27 de novembro de 1902.
Direeção Geral do Ultramar, em 8 de março de 1910.=
Pelo Director Geral, João Thaumaturgo Junqueira.
Para os devidos effeitos se annuncia que, pelas quatro
horas da tarde do dia 5 de abril do corrente anno, na
secretaria do Governo da província da Guiné, e perante
uma commissão para esse fim opportunamente nomeada,
deverá ter logar o concurso para a adjudicação por afo­
ramento de 300 metros quadrados de terreno baldio, reque­
rido por Paulo da Silva, sito em Cacheu, na provincia da
Guiné, confinando pelo norte, sul, este e oeste com terre­
nos baldios, em conformidade do programma do concurso
e condições abaixo transcritas.
N.° 60 — 17 DE MARÇO DE 1910 947
Programma do concurso adjudicatario obrigado a adquirir, pelo preço da adjudi­
cação, as parcelas de terreno que forem objecto de recla­
1. a mações não fundamentadas.
As propostas serão recebidas pelo presidente da com- 3.a
missSo supra mencionada durante um periodo de um quarto
de hora, procedendo-se decorrido esse periodo á. sua aber­ Os emphyteutas ficam obrigados ao cumprimento, na
tura. parte que lhes diz respeito, da carta de lei de 9 de maio
de 1901 e regulamento geral provisorio de 2 de setembro
2. a do mesmo anno, na parte não alterada pelas instrucçÕes
As propostas serão escritas em português nos seguintes provisorias approvadas por decreto de 30 de outubro de
termos:
1902, d’estas mesmas instrucçÕes e do disposto no de­
«O abaixo assinado obriga-se a aforar o terreno sito creto de 27 de novembro de 1902.
e m __, na provincia de . . . , a que se refere o annuncio Direeção Geral do Ultramar, em 8 de março de 1910. = j
de . . ., de . . . , publicado nos n.os . . . de . . . , nas condi­Pelo Director Geral, João Thaumaturgo Junqueira.
ções annexas ao mesmo annuncio, pelo foro annual de . . .
réis, por . . . » .
Para os devidos effeitos se annuncia que, pelas quatro
Estas propostas serão fechadas em sobrescritos sem horas da tarde do dia 5 de abril do corrente anno, na
designação alguma exterior. secretaria do Governo Geral da provincia da Guiné, e pe­
rante uma commissão para esse fim opportunamente no­
3. a meada, deverá ter logar o concurso para a adjudicação por
Cada proposta deve ser acompanhada por um certificado aforamento de 1:000 metros quadrados de terreno baldio,
de haver o concorrente depositado á ordem do Ministerio requerido por Augusto José Barreto, sito em Arage, cir­
da Marinha e Ultramar, ou do governador da provincia da cunscrição de Cacheu, na provincia da Guiné, confinando
Guiné, conforme o deposito for respectivamente feito pelo norte com a rua principal, por sul e éste com terre­
na Caixa Geral de Depósitos ou no cofre da Fazenda nos baldios, e oeste com as casas do posto fiscal, em con­
provincial ou do supracitado districto, a quantia de 5 formidade do programma do concurso e condições abaixo
réis, em moeda corrente. transcritas.
4. a
No caso do concorrente ser estrangeiro, deverá juntar Programma do concurso
á proposta uma declaração autentica de que se sujeita ás 1.a
leis e aos tribunaes portugueses, em tudo quanto tiver re­
lação com a sua concessão, no caso de esta vir a ser-lhe As propostas serão recebidas pelo presidente da com­
adjudicada, e um documento pelo qual prove que está na­ missão supra mencionada durante um periodo de um
turalizado ou reside em territorio português ha mais de quarto de hora, procedendo~se decorrido esse periodo á
sua abertura.
seis meses.
5. a 2.a
O concorrente poderá fazer-se representar por procu­
As propostas serão escritas em português e nos seguin­
rador bastante, devendo neste caso juntar também á sua tes termos:
proposta procuração com poderes especiaes para todos os
actos do concurso e da licitação, quando esta deva ter logar. «O abaixo assinado obriga-se a aforar o terreno sito
em . . . , circunscrição de. . . , na provincia de . . . , a que
6. a se refere o annuncio de . . . , de . . . , publicado nos . . .
As propostas de preço do foro, a que se refere a con­ n.08 . . . de . . . , nas condições annexas ao mesmo annun­
dição 2.a, serão encerradas com os documentos designados cio, pelo foro annual de . . . réis, por .. .».
nas condições 3.a, 4.a e 5.a, num sobrescrito com a se­ Estas propostas serão fechadas em sobrescritos sem de­
guinte legenda: signação alguma exterior.
«Proposta para o aforamento de . . . , no terreno sito 3. a
em . . . , districto de . . . , na provincia de . . . , a que se Cada proposta deve ser acompanhada por um certifi­
refere o annuncio publicado nos . . . n.08 . . . , de .. .». cado de haver o concorrente depositado á ordem do Mi­
nisterio da Marinha e Ultramar, ou do governador da provin­
7. a cia da Guiné, conforme o deposito for respectivamente feito
Serão excluidas do concurso as propostas que não sa­ na Caixa Geral de Depósitos ou no cofre da Fazenda pro­
tisfizerem ás condições 2.a, 3.a, 4.a, 5.a e 6.a d’este pro­ vincial ou do supracitado districto, a quantia de 5 réis, em
gramma. moeda corrente.
8. a 4. a
Não serão consideradas quaesquer offertas de vantagens
No caso do concorrente ser estrangeiro, deverá juntar
alem da offerta de preço, que nunca poderá ser inferior á proposta uma declaração autentica de que se sujeita ás
á base para a hasta publica.
leis e aos tribunaes portugueses, em tudo quanto tiver
relação com a sua concessão, no caso de esta vir a ser-
9. a lhe adjudicada, e um documento pelo qual prove que está
Quando dois ou mais concorrentes tiverem offerecido o
naturalizado ou reside em territorio português ha mais
mesmo preço de foro e este seja máximo entre todas as de seis meses.
propostas, proceder-se-ha em acto continuo a licitação
verbal, somente entre os ditos concorrentes, pelo espaço 5. a
de um quarto de hora, sendo os lances offerecidos pelos O concorrente poderá fazer-se representar por procura­
concorrentes segundo a ordem de recepção das respecti­ dor bastante, devendo neste caso juntar também á sua
vas propostas. proposta procuração com poderes especiaes para todos os
10. a actos do concurso e da licitação, quando esta deva ter
O Governo reserva-se o direito de não confirmar a logar.
adjudicação feita pelo governador da Guiné, quando isso 6. a
convenha aos interesses do Estado. A.s propostas de preço do foro, a que se refere a con­
dição 2.a, serão encerradas com os documentos designados
11. a nas condições 3.a, 4.a e 5 ’, num sobrescrito com a se­
Perderá o direito á concessão e ao deposito designado na guinte legenda:
condição 3.a o concorrente preferido que não apresentar na
Direeção Geral do Ultramar, ou na secretaria do Governo «Proposta para o aforamento de .. ., no terreno sito
da província da Guiné, o certificado do deposito de cau­ em . . . , districto de . . . , na provincia de . . . , a que se
ção, na importancia de 10 róis, feito respectivamente na refere o annuncio publicado nos . . . n.os . . . , de .. . » .
Caixa Geral de Depósitos, no cofre da Fazenda provincial
ou do districto supracitado, devendo este deposito effec- 7. a
tuar-se no prazo de sessenta dias, contados da data da Serão excluidas do concurso as propostas que não sa­
publicação do despacho de adjudicação no RoZetôm Oficial tisfizerem ás condições 2.a, 3.a, 4.a, 5.a e 6.a d’este pro­
da provincia, quando realizado na Caixa Geral de Depó­ gramma.
sitos, e no prazo de trinta dias, contados da data da pu­ 8. a
blicação do mesmo despacho no Boletim Oficial, quando o Não serão consideradas quaesquer offertas de vantagens
deposito for effectuado no cofre da Fazenda provincial. alem da offerta de preço, que nunca poderá ser inferior á
base para a hasta publica.
12. a
As propostas de preço designadas na condição 2.a e os 9. a
documentos mencionados nas condições 3.a e 4.a deverão Quando dois ou mais concorrentes tiverem offerecido o
ser escritos em papel sellado. mesmo preço de foro e este seja máximo entre todas as
Direeção Geral do Ultramar, em 8 de março de 1910.= propostas, proceder-se-ha em acto continuo a licitação
Pelo Director Geral, João Thaumaturgo Junqueira. verbal, somente entre os ditos concorrentes, pelo espaço
de um quarto de hora, sendo os lances offerecidos pelos
concorrentes segundo a ordem de recepção das respecti­
Condições de aforamento do terreno a que se refere vas propostas.
o annuncio d’esta data 10. a
1. a O Governo reserva-se o direito de não confirmar a ad­
A base para a hasta publica ó de 5 réis por metro qua­ judicação feita pelo governador da Guiné, quando isso
drado. convenha aos interesses do Estado.
2. a
A adjudicação referir-se-ha somente á area de terreno ll.a
Bobre que não haja sido interposto impedimento pelas au­ Perderá o direito á concessão e ao deposito designado
toridades ultramarinas, ou reclamações de particulares na condição 3.a o concorrente preferido que não apresen­
cujo processo demonstre não terem fundamento, ficando o tar na Direeção Geral do Ultramar, ou na secretaria do
948
Governo da provincia da Guiné, o certificado do de­
posito de caução, na importancia de 30 réis, feito respec­tam de dez capítulos e setenta e nove artigos e baixam
tivamente na Caixa Geral de Depósitos, no cofre da Fa­
zenda provincial ou do districto supracitado, devendo esteEstado dos Negocios das Obras Publicas, Commercio e In ­
deposito effectuar-se no prazo de sessenta dias, contados dustria, ficando a associação sujeita ás disposições do refe­
da data da publicação do despacho de adjudicação no Bo­
letim Official da provincia, quando realizado na Caixa Ge-pelo qual sempre e em qualquer hypothese se deverá re­
ral de Depósitos, e no prazo de trinta dias, contados da gular, e com a expressa clausula de que esta approvação
data da publicação do mesmo despacho no Boletim Offi­
cial, quando o deposito for effectuado no cofre da Fazendaque é instituída, não cumpra fielmente os seus estatutos,
provincial.
12.a
As propostas de preço designadas na condição 2.a e os
documentos mencionados nas condições 3.a e 4.a deverão
ser escritos em papel sellado.
Direcçâo Geral do Ultramar, em 8 ¿e marco de 1910.=
Pelo Director Geral, João Tkaumaturgo Jungueira.
Condições de aforamento do terreno a que se refere
o annuncio d’esta data
1.a
A base para a hasta publica é de 5 réis por metro qua­ armas reaes).
drado.
2.a
A adjudicação referir-se-ha somente á area de terreno Francisco de Paula.
sobre que não haja sido interposto impedimento pelas au­
toridades ultramarinas, ou reclamações de particulares
cujo processo demonstre não terem fundamento, ficando o
adjudicatario obrigado a adquirir, pelo preço da adjudi­ Estatutos por que passa a reger-se a Associação de Soccorros Mutuos
cação, as parcelas ¿e terreno que forem objecto de recla­
mações não fundamentadas.
Os emphyteutas ficam obrigados ao cumprimento, na
parte que lhes diz respeito, da carta de lei de 9 de maio
de 1901 e regulamento geral provisorio de 2 de setembro
do mesmo anno, na parte não alterada pelas instrucções
provisorias approvadas por decreto de 30 de outubro de
1902, d’estas mesmas instrucções e do disposto no decreto
de 27 de novembro de 1902.
Direcçâo Geral do Ultramar, em 8 de março de 1910.=
Pelo Director Geral, João Ihaumaturgo Junqueira.
7.a Repartição da Direcçâo Geral
da Contabilidade Publica
Annuncia-se, em observancia da carta de lei de 24 de
agosto de 1848, haver requerido Mariana Neves, viuva,
residente na Quinta do Paço, freguesia de Tapeus, con­
celho de Soure, districto de Coimbra, a entrega do espo­
lio e vencimentos em divida de Antonio Fernandes, que
foi primeiro cabo n,° 43/263 da bateria mista de artilha­
ria de montanha e guarnição do Estado da India e falle­
cido em 17 de julho de 1909; a fim de que qualquer
pessoa que também se julgue com direito ao dito espo­
lio e vencimentos requeira por esta repartição dentro
do prazo de sessenta dias, findo o qual será resolvida a
pretensão.
7.a Repartição da Direcçâo Geral da Contabilidade Pu­
blica, em 16 de março de 1910.= O Conselheiro Chefe
da Repartição, José Augusto de Sequeira Cilia.
BffiSTERlO BiS OBRAS PUBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA
Direcçâo Geral das Obras Publicas e Minas
Repartição do Pessoal
Para os devidos effeitos se publica o seguinte despa­
cho :
Mareo 16
Antonio José Pereira da Costa Luz, engenheiro-ajudante
da secção de obras publicas do corpo de engenharia ci­
vil, e José Alexandre Soares, architecto de 2.a classe
do quadro auxiliar do referido corpo — passados á si­
tuação de destacados, nos termos do artigo 15.° do de­
creto de 24 de outubro de 1901, por terem sido requi­
sitados pelo Ministerio do Reino para desempenho de
uma commissão de serviço estranha ao respectivo qua­
dro, nos termos do § único do artigo 23.° do decreto
de 2 de setembro do referido anno.
Continuam na situação de destacados em que encontram
o engenheiro-ajudante da referida secção e corpo, Fran­
cisco Valente Marrecas Ferreira, e o engenheiro-aju­
dante addido ao quadro dos engenheiros ajudantes da
mesma secção, Rodrigo Limpo de Lacerda Ravasco, os
quaes nas condições dos anteriores foram igualmente re­
quisitados pelo referido Ministerio.
Direcçâo Geral das Obras Publicas e Minas, em 16 de
março de 1910. = O Conselheiro Director Geral, inte­
rino, Severiano Augusto da Fonseca Monteiro.
Direcçâo Geral do Commercio e Industria
Repartição do Commercio
Eu Él-Rei faço saber aos que este meu alvará virem
que, attendendo ao que me representou a associação de
soccorros mutuos, estabelecida em Lisboa, com a denomi­
nação de Associação de Soccorros Mutuos S. Francisco de
Paula, pedindo a minha approvação para os estatutos por
que pretende reger-se em substituição dos que foram ap-
provados por alvará de 3 de abril de 1902;
Visto o artigo 3.° do decreto com força de lei de 2 de
outubro de 1896; e
Tendo sido ouvido o Conselho. Regional de Lisboa:
Hei por bem approvar os estatutos da referida Associa­
N.° 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
ção de Soccorros Mutuos S. Francisco de Paula, que cons­ 2. ° A exercer, gratuitamente, os cargos para que for
eleito pela assembleia geral, salvo quando por motivo jus­
com este alvará assinados pelo Ministro e Secretario de tificado o não possa fazer.
3. ° A apresentar ao facultativo da associação ou fiscal,
sempre que o consulte ou dê parte de doente, o recibo da
rido decreto com força de lei de 2 de outubro de 1896, penúltima semana, sem o que não poderá ser attendido,
cujo recibo deverá ser acompanhado do estatuto.
4. ° A. cumprir, rigorosamente, as prescrições do facul­
lhe poderá ser retirada quando se desvie dos fins para tativo da associação.
5. ° A facultar, em sua casa, durante a doença, a en­
ou quando a respectiva direcçâo deixe de satisfazer ao trada aos visitadores ou a algum dos membros dos corpos
que preceitua o artigo 19.° do mesmo decreto. gerentes, fornecendo-lhes todas as informações que lhe
Pelo que mando a todos os tribunaes, autoridades e forem pedidas e digam respeito á doençâ de que estiver
mais pessoas a quem o conhecimento d’este alvará compe­ em tratamento.
tir que o cumpram e guardem e façam cumprir e guar­ 6. ° A participar á direcçâo, no prazo de quarenta e
dar tão inteiramente como nelle se contém. oito horas, quando tenha dado entrada em algum hospital
Não pagou direitos de mercê nem de sêllo por os não ou casa de saude, indicando o nome da enfermaria e o
dever. numero da cama.
E, por firmeza do que dito é, este vae por mim assinado a) Exceptua-se do caso de que trata o n.° 6.° d’este
e sellado com o sêllo das armas reaes. artigo, o socio que, por motivo de força maior, o não
Dado no Paço, aos 9 de julho de 1908. = E L -R E I. = possa fazer naquelle prazo, devendo, comtudo, apresentar
João de Sousa Calvet de Magalhães.— (Logar do sêllo das á direcçâo, h.go que lhe seja possível, certificado do hos­
pital em que prove a data da sua entrada.
Alvará pelo qual Vossa Majestade ha por bem appro­ Z») A participação, na occasião da saida dos referidos
var os estatutos da Associação de Soccorros Mutuos S. estabelecimentos, deverá ser feita no prazo de quarenta e
oito horas.
Passou-se por despacho de 25 de junho de 1908. 7. ° A participar, por escrito, á direcçâo, no prazo de
oito dias, a sua mudança de residencia.
8. ° A. apresentar attestado da autoridade administrativa,
devidamente reconhecido, quando em uso de ares do cam­
S. Francisco de Paula, po, por onde prove ter residido no local que escolheu, ou
em substituição dos approvados por alvará de 4 de março de 1902 lhe foi indicado pelo facultativo.
CAPITULO I 9. ° A apresentar attestado do director do estabeleci­
Denominação, organização e fins mento balnear, devidamente reconhecido, por onde prove
o numero de banhos tomados.
Artigo l.° A associação de soccorros mutuos S. Fran­ 10. ° A requisitar, no prazo de vinte e quatro horas,
cisco de Paula, fundada em Lisboa em 1 de junho de depois de ter dado parte de doente, a respectiva papeleta
1896, e cujos primitivos estatutos, approvados por alvará nos locaes determinados pela direcçâo, quer seja ou não
de 19 de novembro do mesmo anno, foram substituidos tratado pelo facultativo da associação.
pelos actuaes, approvados por alvará de 4 de março de 11. ° Cumprir fielmente o determinado no estatuto e re­
1902, passa a reger-se pelos presentes estatutos, conti­ gulamento interno da associação.
nuando a denominar-se Associação de Soccorros Mutuos 12. ° A legalizar, com a sua assinatura, ou, não sabendo
S. Francisco de Paula, e a ter a sua sede em Lisboa. escrever, fazendo-o fazer a seu rogo, todos os documentos
Art. 2.° E illimitado o numero de socios de ambos os que tenha que apresentar para recebimento de qualquer
sexos, de que esta associação pode ser composta, sem dis- quantia do cofre da associação.
tincção de nacionalidades.
Art. 3.° À associação estende os seus beneficios por
toda a antiga area da cidade, ficando incluida a parte CAPITULO I II
entre muros, das freguesias de S. Pedro em Alcántara,
Santa Isabel, S. Sebastião.da Pedreira, S. Jorge de Ar­ Direitos dos socios
roios, Santa Engracia, Belem e Ajuda, esta limitada por Art. 12.° Decorridos que sejam noventa dias depois da
Telheiros de Ajuda e aquella por Largo da Princesa. data da sua admissão, e tendo satisfeito os encargos pre­
Art. 4.° Os socios dividem-se em quatro classes, pela ceituados no n.° l.° do artigo 11.°, todo o socio tem di­
forma descrita na tabella, que faz parte d’este estatuto. reito :
Art. 5.° Para ser admittido socio, ó necessário que o 1. ° A soccorros médicos e pharmaceuticos.
candidato satisfaça aos seguintes requisitos: 2. ° A fazer parte da assembleia geral, sendo maiores
1. ° Não ter molestia chronica; segundo a lei civil, discutindo, votando e podendo ser vo­
2. ° Residir na area da associação; tado para qualquer cargo da associação.
3. ° Ter bom comportamento.
3. ° A examinar a escrituração quando patente, e pedir
Art. 6.° Os fins d’esta associação consistem em soccor-
qualquer esclarecimento sobre a mesma.
rer os socios doentes ou impossibilitados temporariamente 4. ° A reclamar, perante a direcçâo, com recurso para
de trabalhar, e fazer o funeral aos que fallecerem. a assembleia geral, de todas as infracções da lei e regu­
Art. 7.° A admissão de socios é da exclusiva compe­ lamento.
tencia da direcçâo, sob proposta de qualquer associado. 5. ° Contando cento e oitenta dias de admissão, alem
§ l.° Para a admissão de mulheres casadas e menores das vantagens prescritas nos numeros antecedentes, tem
é necessária respectivamente a autorização dos maridos, direito a receber os subsidios consignados na tabella, até
paes ou tutores, e podem ser por estes representados com trezentos e sessenta dias, quando impossibilitados de tra­
procuração legal, em todos os assuntos que directa e pes- balhar, exceptuando se o subsidio para funeral, a que só
soalmente lhes digam respeito. tem direito depois de tres annos de associado.
§ 2.° Nenhum candidato poderá ser admittido, sem que 6. ° A recorrer a qualquer facultativo no caso de doença
seja inspeccionado pelo facultativo da associação. grave e repentina, não encontrando de pronto o facultativo
Art. 8.° Os socios do sexo feminino que actualmente da associação, satisfazendo a associação a respectiva re­
pertençam á 2.a classe, continuarão nella por direitos ceita e a importancia da visita medica, que nunca poderá
adquiridos, porem, não se poderão fazer novas admissões exceder a l$000 róis sendo de dia, e 2$000 réis sendo de
do mesmo sexo para esta classe. noite, e cuja urgencia, e se foi ou não procurado, serão
Art. 9.° O candidato que não for admittido tem re­ certificados pelo facultativo da associação.
curso para a assembleia geral, interposto pelo proponente. a) Os socios tratados por sua conta ou por qualquer
Art. 10.° O socio que for residir para fora da area de­
outra associação, nãó gozam da regalia expressa nestê
terminada neste estatuto fica suspenso dos seus deveres e numero.
direitos, durante a sua ausencia, participando o, anteci­ 7. ° A serem-lhe passados os attestados médicos de que
padamente, por escrito, á direcçâo. carecer, fornecendo o socio o papel-sellado respectivo.
§ l.° Ainda que o socio não dê a participação de que 8. ° A receber subsidio para ares de campo e banhos de
trata este artigo, e continue pagando as suas quotas du­ aguas mineraes, quando tenham sido receitados pelo facul­
rante a sua ausencia, só terá direito, fora da area, a ba­tativo da associação, em harmonia com a tabella.
nhos ou ares de campo, quando receitados pelo facultativo a) Os dias de ares de campo não poderão exceder a
da associação. trinta em cada anno, e só serão prescritos em convales­
§ 2.° Logo, porem, que o socio regresse á area da as­ cença de doença grave; e os banhos a doze, também em
sociação, entrará immediatamente no gozo dos direitos que cada anno.
lhe pertenciam na classe em que estava matriculado, satis­ ò) E facultativo ao socio escolher a localidade onde
fazendo aos deveres impostos nestes estatutos. quer gozar os ares receitados, contanto que seja no con­
§ 3.° Quando o socio se tenha ausentado para fora do tinente do reino, e o facultativo se não oponha por julgar
continente do reino por mais de um anno, e regresse á prejudicial á saude.
capital, não poderá ser readmittido sem que seja inspec­ 9. ° A requerer a convocação da assembleia geral, nos
cionado pelo facultativo da associação. termos do artigo 25.°
§ 4.° Se da inspecção medica, de que trata o paragra- Art. 13.° Todo o socio tem direito a transitar de uma
pho antecedente, se reconhecer que o associado adquiriu para outra classe, nos seguintes termos, estando quite com
enfermidade de carácter chronico nos climas por onde o cofre:
transitou, perde o mesmo a sua qualidade de socio, sem 1. ° Transitando para classe superior, sujeitar-se-ha a
direito a qualquer indemnização. ser inspeccionado pelo facultativo da associação, entrando
no gozo dos seus direitos, sendo approvado, seis meses
CAPITULO II depois da data da transferencia.
Deveres dos socios 2. ° Se o socio transitar para classe inferior, perde as
Art. 11.° Todo o socio ó obrigado: regalias que gozava na classe de onde foi transferido, e
l.° Ao pagamento pontual das quotas e um exemplar não tem direito a indemnização alguma.
do estatuto, ainda que esteja em tratamento ou subsidiado 3. ° Se qualquer socio que transitar de classe der parte
pela associação. de doente, einquanto não tenham passado seis meses de­

pois da data da transferencia, será soccorrido em confor­
midade com as regalias que gozava na classe de que foi
transferido, se for de inferior para superior, no caso con­
trario, terá direito aos soccorros respeitantes á classe para
que foi transferido.
Art. 14." Quando o socio se não conforme com as pres­
crições do medico, e se julgue lesado nos seus direitos,
far-se-ba inspeccionar por dois facultativos estranhos, sendo
um á sua escolha e outro á escolha da direcção, satisfa-
zendo-lhes a importancia da inspecção, quando esta não
lhe seja favoravel; no caso contrario, é a associação a
quena compete satisfazer essa despesa.
CAPITULO IV
Penalidades
Art. lõ.° São eliminados de socios, e perdem o direito
ás quantias com que tenham contribuido:
1. " Os que forem condemnados em juizo nalguma pena
correspondente a crime infamante.
2. " Os que empregarem meios illegaes para receberem
qualquer soccorro ou beneficio da associação.
3. " Os que por qualquer forma prejudiquem a associa­
ção.
4. " Os que incorrerem em tres altas por abuso.
5. " Os que oecultarem algum padecimento chronico no
acto da inspecção, ou qualquer outro facto, pelo que não
pudessem ser admittidos.
6. " Os que se atrasarem no pagamento de doze quotas
semanaes, e que sendo avisados as não satisfaçam no prazo
máximo de quinze dias.
7. " Os que pelos seus actos, palavras ou escritos pro­
movam ou incitem a desordem na associação, ou que in­
juriem ou diffamem os corpos gerentes ou funccionarios
no exercicio das suas funeções.
Art. 16." Incorrem na pena de suspensão:
1. " Os socios que não cumprirem as prescrições medi­
cas, estando em tratamento.
2. " Os que no ultimo dia de cada mês, ou na semana
em que derem parte de doente, deverem mais de cinco
quotas semanaes.
3. " Os que não permittirem em sua casa a entrada ao
facultativo ou a algum dos membros dos corpos gerentes
ou visitadores.
4. ° Os que requererem a convocação da assembleia ge-
ral e não se apresentem nella a justificar o seu requeri­
mento.
Art. 17.° Os socios suspensos, em virtude do n.° 2." do
artigo 16.°, reassumem os seus direitos, satisfazendo a
importancia em divida, porem, não terão direito a subsi­
dios senão decorridos tantos dias, quantos forem o do
atraso.
§ l.° A suspensão de que tratam os n.os 1." e 3.° do
artigo 16.°, impõe-se por meio de alta de subsidio, e dura
emquanto durar a doença.
§ 2.° O socio incurso no n.° 4.° do artigo 16.° fica sus­
penso de subsidios pecuniarios por espaço de trinta dias,
salvo quando prove por documento legal a absoluta im­
possibilidade de comparecer á sessão.
Art. 18.° O socio que não satisfaça o preceituado no
n." 10.° do artigo 11.", apenas terá direito ao subsidio a
contar da data em que requisitar a respectiva papeleta.
Art. 19.° Serão expulsos os socios:
1. " Que não cumprirem as disposições d’estes estatutos.
2. ° Os que distrahirem ou extraviarem fundos da asso­
ciação, pelos quaes forem responsáveis ou que desencami­
nharem livros ou documentos da mesma.
Art. 20.° A pena de suspensão e eliminação ,é imposta
pela direcção, com recurso para a assembleia geral, qué
será convocada para esse fim nos termos do artigo 25.°
A rt.'21.° A pena de expulsão é da competencia da as­
sembleia geral.
CAPITULO V
Assembleia geral
Art. 22.° A assembleia geral 6 a reunião de todos os
socios maiores, segundo a lei civil, e no pleno gozo dos
seus direitos.
§ l.° A assembleia geral terá annualmente duas reuniões
ordinarias, e as extraordinarias convocadas em harmonia
com o presente estatuto.
§ 2." A primeira reunião ordinaria effectuar-se-ha em
janeiro ou fevereiro, para apresentação, discussão, modi­
ficação ou approvação das contas da gerencia anterior e do
parecer do conselho fiscal, devendo previamente ter estado
a escrita patente aos socios durante quinze dias. A se­
gunda reunião realizar-se-ha em novembro ou dezembro,
para se proceder ó eleição da mesa, direcção e conselho
fiscal que devem entrar em exercicio no dia 1 de janeiró
do anuo seguinte:
Art. 23.° A convocação da assembleia geral far-seha
sempre, pelo menos, com uito dias de antecedencia, desi-
gnando-se nos avisos de convocação o fim d’ella.
§ único. Não podem ser tratados assuntos estranhos
áquelles para que se fez a convocação, nem também são
permittidas discussões de assuntos alheios aos fins exara--
dos neste estatuto.
Art. 24.° A assembleia geral considerar-se-ha consti­
tuida estando presentes vinte e cinco socios estranhos aos
corpos gerentes.
§ 1." Quando a assembleia geral não puder funccionar
por falta de numero de socios, será a mesma novamente um dos quaes desempenhará as funeções de presidente e
.onvocada para dez dias depois da data da primeira con­ outro as de secretario.
vocação.
§ 2." A assembleia geral, convocada em harmonia com
N.° 6 0 - 1 7 DE MARÇO DE 1910
o paragrapho antecedente, funccionará com qualquer nu­
mero de socios, e são validas as suas deliberações.
Art. 25.0 A assembleia geral reunirá extraordinaria­
mente, quando o presidente da mesa, a direcção ou o con­
selho fiscal assim o entendam necessário, ou quando for
requerida por quinze socios, ao presidente da mesa, justi­
ficando sempre as causas por que assim procedem.
§ único. Os socios que requereram a reunião da assem­
bleia geral são obrigados a apresentar-se na sessão.
Art. 26.° Compete á assembleia geral:
1. ° A eleição dos corpos gerentes.
2. " A rejeição ou approvação das contas e actos da di­
recção e parecer do conselho fiscal.
3. ° A resolução de todas as duvidas que se suscitem e
não possam ser resolvidas pelos corpos gerentes, tendo
sempre cm vista a doutrina do decreto de 2 de outubro
de 1896.
4. ° A julgar das reclamações dos socios e das penas cie
expulsão.
õ.° A fiscalizar a maneira como é cumprido o estatuto.
6. ° A acceitar ou recusar as escusas pedidas pelos as­
sociados dos cargos para que foram eleitos.
7. ° A resolver sobre a applicação a dar aos capitaes da
associação.
8. ° A approvar os regulamentos feitos pela direcção.
9. ° A resolver sobre a reforma do estatuto, quando a
direcção, ou pelo menos um terço dos associados o requei­
ram, fundamentando o seu requerimento.
Art. 27.° A mesa da assembleia geral compõe-se de
um presidente e dois secretarios. Poderá haver um vice­
presidente e dois vice-secretarios.
§ 1." Quando não esteja presente qualquer dos mem­
bros da mesa abrirá a sessão um associado qualquer, á
escolha dos que se acharem presentes, o qual convidará
dois socios para secretarios.
Art. 2S.° Ao presidente da mesa compete a convocação
da assembleia, a direcção dos trabalhos e a distribuição
dos serviços pelos secretarios, e igualmente lhe compete
rubricar os livros da associação; assinar os termos de
abertura e encerramento, e o expediente da mesa.
Art. 29.° Aos secretarios compete-lhes a redacção da
acta e todo o expediente da mesa.
CAPITULO VI
DirecçSo
Art. 30.° A direcção compõe-se de um presidente, um
secretario, ura thesoureiro e dois vogaes. Poderá haver
também um vice-presidente e um vice-secretario.
Art. 31.° A direcção compete:
1. ° Nomear os facultativos, visitadores e mais empre­
gados da associação, estipular-lhes os respectivos venci­
mentos, suspendê-los, demitti-los e determinar-lhes as suas
attribuições.
2. ° Promover, pelos meios que julgue conveniente, o
engrandecimento da associação.
3. ° Fazer os regulamentos internos, e submettê-los á
approvação da assembleia geral.
4. ° Vigiar sobre o fiel cumprimento do preceituado no
estatuto.
5. ° Resolver sobre as propostas para admissão de so-
cios, suspendê-los ou eliminá-los sempre em harmonia com
o estatuto.
6. " Gerir todos os negocios da associação com a maior
economia, arrecadando convenientemente os seus haveres,
effectuando os pagamentos como julgar mais conveniente.
7. ° Avisar por escrito os socios incursos nas penas de
suspensão e eliminação, excepto aos que lhe seja applica-
vel a doutrina dos n.os l.°, 2.",e 3." do artigo 16.°
8. ° Tomar contas aos cobradores e visitadores todos os
meses.
9. ° Pedir a convocação extraordinaria da assembleia
geral, sempre que o julgue conveniente.
10. ° Representar a associação perante as instancias su­
periores.
11. ° Nomear o associado que deve representar a asso­
ciação, e tomar parte na eleição do conselho regional das
associações de soccorros mutuos.
12. ° Cumprir fielmente as disposições do estatuto, tendo
sempre em vista o decreto de 2 de outubro de 1896.
13. ° Reunir em sessão ordinaria uma vez cada mês, e
as extraordinarias que julgar precisas.
14. ° Elaborar o relatorio annual da sua gerencia e apre­
sentá-lo ao conselho fiscal para dar parecer, submettendo-o
depois á approvação da assembleia geral, e enviando em
seguida um exemplar á Repartição do Commercio e ao
Conselho Regional.
Art. 32.° A direcção entra em exercicio no dia 1 de
janeiro, e termina as suas funeções cm 31 de dezembro do
cada anno.
Art. 33.° Todas as resoluções da direcção são validas,
estando presente a maioria dos membros.
Art. 34.° De todos os actos da direcção haverá recurso
para a assembleia geral.
Art. 35.0 Os membros da direcção ficam responsáveis
para com a associação, pela forma estabelecida no a r­
tigo 16.° e seus paragraphos, do decreto de 2 de outubro
de 1896.
CAPITULO VII
Conselho fiscal
Art. 36.° O conselho fiscal é composto de tres socios,
Art. 37.° Compete ao conselho fiscal:
l.° Examinar, sempre que o julgue conveniente, o pelo
949
menos de tres em tres meses, a escrituração da asso
ciação.
2. ° Convocar a assembleia geral extraordinariamente,
quando julgue necessário, exigindo-se para isso o voto
unanime do conselho.
3. ° Assistir ás sessões da direcção, sempre que o en­
tenda conveniente.
4. ° Fiscalizar a administração da associação, verificando
frequentemente o estado da caixa.
5. " Dar parecer sobre as contas e relatórios apresenta­
dos pela direcção.
6. ° E, geralmente, vigiar por que as disposições da lei
e do estatuto sejam observadas pela direcção.
§ único. Cada um dos membros do conselho fiscal pode
exercer, separadamente, a attriòuição designada no n.° 3.°
Art. 38.° A responsabilidade dos membros do conselho
fiscal cessa, pela forma e no prazo designado no § 4.° do
artigo 16.°, do decreto de 2 de outubro de 1896.
CAPITULO V III
Eleições
Art. 39." As eleições serão sempre feitas por escrutinio
secreto.
Art. 40.° São eleitores e elegíveis os socios maiores,
segundo a lei civil, no pleno gozo dos seus direitos.
Art. 41.° Não podem, sob pretexto algum, ser eleitos
os socios que recebam estipendio da associação ou que
tenham com ella qualquer transaeção ou contrato.
Art. 42.° As eleições para os corpos gerentes ou para
qualquer commissão fazem-se por listas, que deverão ter
escrito, antes de cada nome, a designação do respectivo
cargo.
§ l.° As listas devem conter designadamente :
a) Para a eleição da mesa da assembleia geral um nome
para presidente, dois nomes para secretarios, podendo
também conter um nome para vice-presidente e dois para
vice-secretarios.
b) Para a eleição da direcção um nome para presidente,
um para secretario, um para thesoureiro e dois para vo­
gaes, podendo também conter um nome para vice-presi­
dente c um para vice-secretario.
c) Para a eleição do conselho fiscal tres nomes.
Art. 43." São consideradas brancas as listas que não
satisfizerem aos requisitos exigidos no artigo antecedente.
Art. 44.° Considerar-se-hão eleitos os socios que obte­
nham maior numero de votos.
§ único. Em caso de empate, será preferido o socio
mais antigo.
Art. 45.° Os socios eleitos para a direcção e conselho
fiscal em dois annos successivos não poderão ser nova­
mente eleitos sem que tenham passado, pelo menos, um
anno depois de findarem as suas funeções.
CAPITULO IX
Fundos
Árt. 46.° Os fundos da associação dividem-se em fundo
permanente e fundo disponível.
§ 1." O fundo permanente é formado pela totalidade dos
haveres em papeis de credito, á data da approvação d’este
estatuto, pela importancia dos estatutos e pela terça parte
dos juros do mesmo fundo, bera como de qualquer outra
receita não prevista.
§ 2.° O fundo disponível é formado pela importancia
das quotas semanaes e supplementares, pelas duas terças
partes do juro do fundo permanente, e pelos juros que
vencerem os capitaes d’este fundo.
Art, 47." O fundo permanente só pode ser distrahidono
caso de epidemia, para o que será consultada a assembleia
geral, a fim de votar a quantia necessária para occorrer
ao aumento da despesa.
Art. 48.° O fundo disponível é destinado a prover a
todos os encargos da associação.
CAPITULO X
Disposições geraes
Art. 49.° A soberania da associação pertence á assem­
bleia geral, e, por delegação d’esta, a uma direcção que
funccionará juntamente com um conselho fiscal, sendo to­
dos esteâ cargos providos annualmente por eleição.
Art. 50." As praças de pret do exercito e da armada,
ou de qualquer corpo com idêntica organização, não po­
dem ser admittidas como socios d’esta associação.
§ 1." O socio que for chamado ao serviço militar será,
pela direcção, suspenso de todos os deveres e direitos, até
que prove estar isento do serviço effectivo. .
§ 2.° O socio que provar a isenção do serviço effectivo
entra immediatamente no pleno gozo das regalias a que
tinha direito na classe em que estava inscrito.
Art, 51.° E facultativo ao socio pagar o exemplar do
estatuto por uma só vez, ou em prestações mensaes.
Art. 52.° As quotas vencem-se aos sabbados, podendo
o socio pagar aos meses, comtanto que o faça até o dia 15.
§ único. Com a ultima quota de cada mês pagará o as­
sociado a quota supplement-ar de 10 réis.
Art. 53." A associação terá os livros que julgar conve­
nientes para a boa regularidade da sua escrituração.
Art. 54." O subsidio para funeral será pago aos her­
deiros legítimos do associado, quando provarem que lhe
fizeram o enterro decente.
§ único. No caso de não haver herdeiros, receberá a
importancia estabelecida para funeral a pessoa que pro­
var ter feito o enterro decente.
Art. 55.° Os subsidios em divida a qualquer socio fal-
*
950 N? 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
lecido serão pagos aòs seus herdeiros legitimos, em con­ Repartição da Propriedade Industrial N ? 11:817. — Classe 68?
formidade com o artigo 46.° do decreto de 2 de outubro l.a Secção A n th e ro & F ilh o , estabelecido em Villa Nova de Gaia.
de 1896.
Art. 56.° Os socios eliminados por falta de pagamento íie g - is t o d e m a i-c a s Destinada a vinhos.
de quotas podem ser readmittidos, ficando considerados, Títulos concedidos
para todos os.effeitos, como socios novos. N? 11:819. — Classe 68?
Art. 57.° Os socios podem sair livremente da associa­ Para conhecimento de quem interessar se faz publico
que, nas datas abaixo indicadas, foram concedidos os re­ Constantino de Almeida, estabelecido em Villa Nova
ção ou podem d’ella ser expulsos, mas respondem pela de Gaia.
importancia das quotns até á data da saida, e não teem gistos provisorios das marcas que seguem:
Destinada aos produetos d’esta classe.
direito a reclamar qualquer quantia com que tenham con­
Em 5 de março de 1910 :
tribuido.
Art. 58.° Todos os corpos gerentes eleitos assinam o N.° 11:081.— Classe 72? N.° 11:820. — Classe 68?
termo de posse, que lhe será dada pelo presidente da as­ O mesmo.
sembleia geral. Manuel Luiz Borges da Silva, estabelecido no Porto.
Destinada ao mesmo.
Art. 59.° A direcção que finde a sua gerencia, entre­ Destinada aos artigos d’esta classe.
gará as contas, devidamente encerradas, bem como o in­
ventario dos valores e mobilia pertencente á associação, á N.° 11:518.— Classe 68.a N.° 11:860. — Classe 68?
nova direcção, lavrando-se de tudo a competente acta, A. A. Calem & F ilh o , estabelecidos no Porto.
que será assinada peías duas direcçÕes, a que entrega e C o n s ta n tin o de A lm eid a, estabelecido em Villa Nova
de Gaia. Destinada aos produetos d’esta classe.
a que recebe.
Art. 60.° A direcção organizará, em harmonia c-om os Destinada aos produetos d esta classe.
N.° 11:861. — Classe 68?
estatutos, o regulamento interno,, que fará parte integrante
d’esta lei. N.° 11:747.-- Classe 68.a Os mesmos.
Art. 61.° Suscitando-se qualquer' duvida sobre a dou­ Marques & Freitas, estabelecidos em Lisboa. Destinada ao mesmo.
trina do estatuto, a direcção pedirá a comparencia de to­
dos os membros dos corpos gerentes, para resolverem em Destinada aos produetos d’esta classe.
N.° 11:862.— Classe.79?
harmonia com o mesmo estatuto.
§ único. Se os corpos gerentes entenderem não dever N.° 11:748. — Classe 68.a Manuel Antunes da Costa Nazareth, estabelecido
tomar a responsabilidade de qualquer resolução, será con­ Os mesmos. em Coimbra.
vocada a assembleia geral. Destinada ao mesmo.
Destinada aos produetos d’esta classe.
Art. 62.° O socio que der parte de doente sem que
sejam decorridos duzentos e quarenta dias depois da data N.° 11:864.- C la s s e 68?
N.° 11:753.-C la sse 9.a
da ultima alta, ser-lhe-ha considerada a nova parte de Sandeman & C.° (Brothers), estabelecido em Lisboa.
doente como continuação da primeira, para efieito de abono The Singer Manufacturing Company, com sede em
Destinada a vinhos.
de subsidios. Nova-York, Estados Unidos da America.
Art. 63.° A associação fornece as senhas para banhos. Destinada a oleo de lubrificação. N.° 11:883.— Classe 68?
Art. 64.° Os socios que completarem tresentos e ses­
senta diás de subsidios não o poderão ter novamente sem N.° 11:760. — Classe 68a Romariz & Q?, estabelecidos em Lisboa.
que tenha decorrido igual periodo de tempo. Destinada aos produetos d’esta classe.
Art. 65.° O receituário será aviado em qualquer phar- J. Silva Guimarães, residente em Villa Nova de Gaia.
macia da capital, á escolha do associado. Destinada aos produetos d’esta classe. N.° 11:884.— Classe 79?
Art. 66.° Nenhum socio tem direito a subsidio, senão
quando a doença o impossibilite de exercer a sua profis­ N.° 11:761.— Classe 68.a
Manuel Antunes da Costa Nazareth, estabelecido
em Coimbra.
são ou serviço domestico, e o medico assim o tenha de­
clarado na respectiva papeleta. Calleia, Brito, Macieira & C.a, Limitada, com sede Destinada aos produetos d’esta classe.
Art. 67.° O socio que se tratar com facultativo estra­ em Lisboa.
nho á associação não tem direito a medicamentos. Destinada aos produetos d’esta classe. N.° 11:886. — Classe 68?
Art. 68.° As quantias não requisitadas no prazo de um Robert Atkinson, residente em Villa Nova de Gaia.
anuo revertem a favor do cofre da associação. N.° 11:764. — Classe 68.a Destinada a vinhos.
Art. 69.° É principio fundamental d’esta associação A . A - C alem & F ilh o , estabelecidos em Villa Nova de
que nenhum socio possa accumular dois ou mais subsidios N ? 1 1 :8 8 7 .- Classe 68?
Gaia.
pecuniarios diversos.
Art. 70.° Os presentes estatutos, depois de approvados Destinada aos produetos d’esta classe. O mesmo.
pelo Governo, ficam sendo lei da associação, c não pode­ Destinada ao mesmo.
rão ser alterados sem que a direcção, ou pelo menos um N ? 11:765. — Classe 68.a
terço dos socios existentes o proponham, fundamentando José Pereira da Costa Júnior & Irmão, estabele­ N ? 11:889.— Classe 68?
as suas propostas. cidos em Villa Nova de Gaia. O mesmo.
§ único. Neste caso eleger-se-ha uma commissão espe­ Destinada aos produetos d’esta classe. Destinada ao mesmo.
cial, que formulará um velatorio circunstanciado, decla­
rando qual o seu parecer sobre as alterações pedidas. N ? 11:774. — Classe 68.a N.° 11:893. — Classe 68?
Art. 71.° Nenhuma deliberação que importe alteração
cu modificação na doutrina dos estatutos poderá ter exe­ Humberto Bottino, estabelecido em Lisboa. Antonio José da Silva & C?, estabalecidos no Porto.
cução sem ser previamente approvada pelo Governo. Destinada a vinhos. Destinada aos produetos d’esta classe.
Art. 72.° Nos casos omissos, e para interpretação do
presente estatuto, regula o decreto de 2 de outubro de N.° 11:780.— Classe 79? N.° 11:892. — Classe 68?
1896. Os mesmos.
Art. 73.° Poderão sempre fazer parte do direcção, pelo Luiz & Real, estabelecido em Lisboa.
Destinada ao mesmo.
menos, metade dos membros da direcção transacta. Destinada a produetos d’esta classe.
Art. 74.° As sócias de 3.a classe e as de 2.a classe, N.° 11:898. — Classe 79?
actualmente existentes, que o facultativo entenda não es­ N.° 11:797. — Classe 68?
tarem em doença aguda, e que por esse facto possam ir José Augusto S a lle s, estabelecido em Lisboa. Dr. José de Seixas Palmas, com séde em Lisboa.
ás consultas estabelecidas, vencerão pelo ultimo periodo Destinada a um sôro catalytico.
da tabella. Destinada a vinhos.
Art. 75.° Os socios do sexo feminino, nas doenças pro­ N.° 11:799. — Classe 68? N? 11:909. — Classe 68?
venientes da gravidez, teem somente direito a soccorros Santos Amaral & C?, estabelecidos em Matozinhosj.
médicos e medicamentos, podendo, todavia, utilizar subsi­ W. Stuve & C?, estabelecidos no Porto. Leixões, Porto.
dios pecuniarios nas doenças provenientes do parto. Destinada aos produetos d’esta classe.
Art. 76.° Quando a qualquer socio for a doença classi­ Destinada aos produetos d’esta classe.
ficada de chronica, em qualquer altura do seu tratamento, N.° 11:800. — Classe 68?
receberá pelo ultimo periodo da tabella, até prefazer tre­ N.° 1 1 :9 2 1 .- Classe 68?
Os mesmos. Antonio José da Silva & C ?, estabelecidos no
sentos e sessenta dias.
§ único. Os socios chronieos teem direito a todos os Destinadas ao mesmo. Porto.
soccorros, quando doentes de outra molestia estranha N ? 11:804. — Classe 62? Destinada aos produetos d’esta classe.
áquella por que foram classificados.
Art. 77.° A assembleia geral convocar-se-ha por meio Marianno, Lopes & C ?, estabelecidos em Setúbal. N ? 11:923. — Classe 79?
de annuncios em dois jornaes dos mais lidos. Destinadas a conservas.
Art. 78.° Os socios das classes que dão direito a subsi­ Maria do Patrocinio Miranda, estabelecida em.
dio, tê-lo-hão quando doentes desde o dia da parte, sendo N.° 11:809. — Classe 68? Lisboa.
esta dada antes do meio dia, e deixarão de vencê-lo no Santos, Santos, (Filho) & C?, estabelecidos em Lis­ Destinada a um preparado pharmaceutico.
dia da alta. boa.
Art. 79.° A associação não poderá ser dissolvida, sem Destinada a vinhos. N? 11:933.—Classe 68?
que em assembleia geral, expressamente convocada para M iguel d a R o c h a & F ilho, estabelecidos no Porto.
esse fim e constituida por metade, pelo menos, dos socios N.° 11:812. — Classe 79?
Destinada aos produetos d'esta classe.
nessa data existentes, convocada com a antecedencia de Paris, Medeeine & C°, estabelecidos em St. Louis,
vinte dias, a contar da data do aviso, se prove que, por Missouri. N ? 11:935. — Classe 14?
se achar completamente exhausta de recursos, não pode Destinada a um unguento artificial.
satisfazer os seus encargos; dado este caso, a assembleia □elwerk Stern — Sonnehorn A. G., residente em
nomeará uma commissão liquidataria, composta, pelo me­ N.° 11:813. — Classe 79? Hamburgo, Allemanha.
nos, de tres membros, que, sob a interferencia da autori­ A mesma. Destinada a pomadas para limpar metaes, pomadas para as
dade administrativa, procederá á liquidação, em harmonia unhas dos cavallos e para couros.
Destinada a remedios para tosses convulsas, constipações e ce-
com o que dispõem os artigos 24.°, 25.°, 26.° e 27.°, do phalalgias.
decreto de 2 de outubro de 1896. — (Seguem-se as assina­ N ? 11:936. — Classe 68?
turas). N.° 11:814. — Classe 68? Constantino de Almeida, estabelecido em Villa Nova,
Paço, aos 9 de julho de 1908. — João de Sousa Calvet V erg ilio G onçallo, estabelecido em Lisboa. de Gaia.
de Magalhães. Destinada a vinhos. Destinada aos produetos d’esta classe.
 N? 60 — 17 DE MARÇO DE 1910 951
N ? 11:941.— Classe 68.a N ? 12:061. — Classe 11? Em 5 de março de 1910:
Conde da Guarda, estabelecido em Lisboa. Henry Bachofen & C ?, com séde em Lisboa. N ? 11:733“ — Classe 68?
Destinada a vinhos. Destinada a productos chimicos. Real Companhia Vinicola do Norte de Portugal,
com séde no Porto.
N? 11:942. — Classe 65.a N ? 12:066.— Classe 79? Destinada aos productos d’esta classe.
Allen & Hamburys, Limited, com sede em Londres, Eduardo Moreira Lopes, estabelecido em Lisboa. Recusado pelo motivo anterior.
Inglaterra. Destinadas a productos pharmaceuticos.
Destinada aos productos d’esta classe.
N? 12:067.— Classe 28? N? 11:746.— Classe 59?
Sebastião Santos da Çunha, residente em Braga. C. Gisbert Terol, successores, residente em Alcoy, E s­
N ? 11:944.— Classe 79.a panha.
A mesma. Destinada a cartuchame e munições de caça e tiro.
Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada ao mesmo. Da data da publicação do presente aviso começa a con­
Recusado pelo motivo anterior.
tar-se o prazo de tres meses para os recursos perante o
N.° 11:947.— Classe 47.a Tribunal do Commercio.
N ? 11:806.— Classe 33?
Direcção Geral do Commercio e Industria, em 9 de
Tootal Broadhurst Lee Company, Limited, com março de 1910.= O Conselheiro Director Geral, E . Ma­ Agostinho Silvestre Cardoso, residente em S. Cos­
sede em Manchester, Inglaterra. deira Pinto. _____ , ______ me de Gondomar.
Destinada aos productos d’esta classe. Destinada a tintas.
Recusa de registo
N ? 11:953. — Classe 59? Recusado pelo motivo anterior.
Para conhecimento de quem interessar se faz publico
J. Wimmer & C.a, com sede em Lisboa. que nas datas abaixo indicadas foram recusados os regis­
N ? 11:811.— Classe 62?
Destinada aos productos d’esta classe. tos das marcas que seguem:
Correia Figueira & C?, estabelecido em Setúbal.
N? 11:960.— Classe 79.a Em 24 de fevereiro de 1910: Destinada a conservas de sardinhas em latas.
Abilio Augusto Guimai’ães, estabelecido em Lisboa. N ? 10:304. — Classe 62.a Recusado por estar incurso no n.° 8? do artigo 85? da
Destinada a um elixir contra o vomito do enjôo do mar. Manuel Perez, residente em Buenos Aires. carta de lei de 21 de maio de 1896.
Destinada aos productos d’esta classe.
N ? 11:965.— Classe 68.a Em 24 de fevereiro de 1910:
Recusada porque o requerente não apresentou certifi­
Rodrigues Pinho, residente em Villa Nova de Gaia. cado de registo do país de origem. N ? 11:816.—Classe 11?
Destinada a vinhos. Campos & Fonseca, estabelecido no Porto.
N ? 10:305.— Classe 63?
N ? 11:970. — Classe 9.a Destinada a barricas com productos chimicos.
O mesmo.
Vaccum Oil Company, com sede em Rochester e suc- Destinada aos productos d’esta classe. Recusado por estar incurso no n ? 9? do artigo 85? da
cursal em Lisboa. acima citada carta de lei.
Recusado pelo motivo anterior.
Destinada aos productos d’esta classe.
N ? 10:306.— Classe 64? Em 5 de março de 1910:
N ? 11:972.— Classe 9 ? O mesmo. N ? 11:829. — Classe 62?
A mesma. Destinada aos productos d’esta classe. D o m in g o s J o s é d a C o s ta , estabelecido em Setúbal.
Destinada ao mesmo. Recusado pelo motivo anterior. Destinada a sardinhas de conserva em lata3.

N ? 11:993.— Classe 10.a N ? 10:307.— Classe 65.a Recusada porque a palavra que constitue a marca ó o
nome de uma localidade.
P o tie r R ib e iro & Ça., L im ita d a , estabelecido em Lis­ O mesmo.
boa. Destinada aos productos d ’esta classe. Em 24 de fevereiro de 1910:
Destinada a cortiças em pranchas,’’quadros e rolhas.
Recusado pelo motivo anterior. N ? 11:831. — Classe 14?
N ? 11:996.— Classe 12.a N ? 10:308. — Classe 66? C. Correia Pereira, estabelecido no Porto.
Manuel José Vieira, estabelecido no logar da Boavis- O mesmo. Destinada a sabão.
ta, Ferreiros, Braga. Recusada por estar incurso no n ? 9? do artigo 85? da
Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada a polvora de mina e pedreira. carta de lei de 21 de maio de 1896.
Recusado pelo motivo anterior.
N ? 11:997.— Classe 8.a Era 5 de março de 1910:
N ? 10:309. — Classe 67?
Williams, Harvey & 0°, Limited, com séde em In­ O mesmo. N ? 11:835. — Classe 29?
glaterra.
Destinada a estanho.
Destinada aos productos d’esta classe. Compagnie Continentale d’Electricité Appliqué,
Recusado pelo motivo anterior. com séde em Passy, França.
N ? 12:001.— Classe 79.a Destinada aos productos d’esta classe.
N.os 10:310. —Classe 70?
Carleton & Hovey, com séde em Lowell, Estados Uni­ O mesmo. Recusada por esta marca já estar registada internacio­
dos da America. nalmente.
Destinada aos productos d ’esta classe.
Destinada a um medicamento para affecções dos pulmões e gar­
ganta, reconstituinte, conservador da saude, tonico nutritivo do san­ Recusado pelo motivo anterior. Em 24 de fevereiro de 1910:
gue e dos nervos. N ? 11:856. — Classe 65?
N ? 10:311.— Classe 71?
N ? 12:002.— Classe 59.a O mesmo. Corn Products C° m it beschrãnkter Haftung, com
J. Wimmer & C.a, com séde em Lisboa. séde em Hamburgo.
Destinada aos productos d’etta classe.
Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada aos productos d’esta classe. Recusado pelo motivo anterior.
Recusado porque a palavra que constitue a marca é o
N? 12:029.— Classe 69.a N ?s 11:723.— Classe 9? nome de um producto e não pode ser considerado como
F ritz Erle, G. m. b. h ., estabelecida em Cõln-Nippes, J. Villano v a & 0 ? , estabelecidos em Lisboa. denominação de phantasia.
Allemanha. Destinada e oleos de lubrificação.
Destinada aos productos d’esta classe. N ? 11:852. — Classe 62?
Recusado porque a palavra que constitue a marca ó uma
simples indicação do producto a que se destina. M e n d a n h a & C ?, com séde em Setúbal.
N.° 12:032.— Classe 69.a
Destinada a conservas alimenticias de peixe.
União Industrial Lisbonense, Limitada, com séde N.° 11:724.— Classe 9?
Recusado por estar incurso no n ? 9? do artigo 85? da
em Lisboa. Os mesmos. carta dc lei de 21 de maio de 1896.
Destinada aos productos d’esta classe. Destinada ao mesmo.

N ? 12:037. — Classe 10.a Recusado pelo motivo anterior. N ? 11:857.— Classe 66?
Companhia Nacional de Cortumes, estabelecida em N ? 11:730.— Classe 58? Corn Products C° mit beschrãnkter Haftung, com
Lisboa. séde em Hamburgo.
Manuel A. de Faria Villaça & Filho, com séde r.o
Porto. Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada a pasta dentífrica. Recusada porque a palavra que constitue a marca ó o
N? 12:044.— Classe 62.a nome de um producto.
Recusado por estar incurso no n.° 9? do artigo 85? da
Guilherme Graham Júnior & C?, residente em Lis­ carta de lei de 21 de maio de 1896.
boa. N? 11:885. — Classe 62?
Destinada a conservas de peixe. N ? 11:731.— Classe 68? Mendanha & C ?, com séde em Setúbal.
A. Nicolau de Almeida & G?^ Limitada, com séde Destinada a conservas alimenticias de peixe.
N ? 12:059. — Classe 79.a em Villa Nova de Gaia.
Recusada por estar incurso no n ? 9? do artigo 85? da
Antonio Maria da Gama Júnior, estabelecido em Destinada a vinhos. carta de lei de 21 de maio de 1896.
Lisboa. Recusado pelo motivo anterior.
Destinada a productos pharmaceuticos. Em 5 de março de 1910:
N.° 11:732.— .Classe c68?
N ? 12:060.— Classe 10? Nova Companhia de Vinhos Finos do Douro, es­ N ? 11:938. — Classe 79?
M an u el L o u ren ço V ie g a s & R ollo, estabelecidos no tabelecida em Villa Nova de Gaia. Alfredo Lopes Velloso, estabelecido em Matozinhos.
Rocio de Abrantes. Destinada a vinhos. Destinada aos productos d’esta classe.
Destinada a farlo3 de cortiça, rolhas e quadros. Recusado pelo motivo anterior. Recusada pelo motivo anterior.
952
N.° 11:992.— Classe 51.a
Augusto Luiz Nogueira, estabelecido no Porto.
Destinada aos productos d'esta classe.
Recusado porque o nome que se lê na marca é o de
uma cidade na Europa, o que pode dar origem a sup-
por-se uma errada proveniencia do producto.
N.° 11:990. — Classe 2.a
Dundas, Wiborg’ & Ç .a, estabelecido no Barreiro.
Destinada aos productos d’esta classe.
Recusado por estar incurso no n.° 9.° do artigo 85.0 da considerada como denominação de fantasia.
carta de lei de 21 de maio de 1896.
N.° 11:998. — Classe 42.a
Augusto Cunha & C.a. estabelecidos em Guimarães.
Destinada aos productos d’esta classe.
Recusado pelo motivo anterior.
N." 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
N.° 11:999. — Classe 13.a Em 24 de fevereiro de 1910:
J . T o rn e lli, estabelecido no Bombarral. N.° 12:062. — Classe 79.a
Destinada a adubo3 chimicos e orgânicos. Hugo Mosca & O.a, estabelecido no Rio de Janeiro.
Recusado pelo motivo anterior. Destinada aos productos d’esta classe.
N.° 12:043. — Classe 68.a Recusado nos termos do artigo 258.° do regulamento
Accacio José Pereira Freixo, estabelecido em Val­ áe 28 de março de 1895.
ladares. N.° 12:063. — Classe 79.a
Destinada aos productos d’esta classe.
F. J. Garcia Secad.es, estabelecido em Cadima, Coim­
Recusado, porque a palavra que constitue a marca pode bra.
ser considerada como indicação de uma região do Brasil
Destinada aos productos d’esta classe.
e não pode ser de uso exclusivo de um individuo, nem
Recusado por estar incurso no n.° 9.° do artigo 85? da
carta de lei de 21 de maio de 1896.
N.° 12:047. — Classe 58.a
Da data da publicação do presente aviso começa a con
Luiz Gonçalves Novaes, estabelecido em Lisboa. tar-se o prazo de tres meses, para os recursos perante o
Destinada a perfumarias. Tribunal do Commercio.
Recusado porque a marca não tem elementos caracte­ Direcção Geral do Commercio e Industria, em 10 de
rísticos e que pode dar origem a suppor-se uma errada março de 1909. = O Conselheiro Director Geral, 7?. Ma­
proveniencia do producto. deira Pinto.

2 .a Secção

Títulos de deposito de modelos de fabrica concedidos no mês de fevereiro de 1910

Numero Numero Começo

do Classe de vigencia De que é o modelo Nome do depositante Morada
deposito da concessão

362 ll.« 52 3 - 2-1910 Garrafa de v id ro ............................................................ Jacintho José de Oliveira, suceessora Margarida Pulcheria Rita do Lisboa.
Carmo Sampaio.

Direcção Geral do Commercio e Industria, em 28 de fevereiro de 1910. = O Conselheiro Director Geral, E . Madeira Pinto.

Direcção Geral dos Correios e Telegraphos ' dezembro de 1909, tendo o respectivo decreto sido publi- Ranhados, por isso que o vinho nella colhido se compara
l.a Repartição : cado no Diario do Governo de 8 do corrente mês. No meu com o das freguesias de Meda, Longroiva e Poço do
; officio n.° 1:109 de 20 de novembro proximo passado ex- Canto, não havendo razão para que elle deixe de perten­
1. * Divisão ; pus circunstanciadamente a V. E x.a os motivos que força- cer á região duriense.— E. R. M.cê
Para conhecimento das repartições, tribunaes e autori­ ¡ vam os funccionarios que servem na secretaria a desern- Ranhados, 10 de janeiro de 191O.= (/Se0wewi-Sô as as­
dades a quem pertencer e das partes interessadas se de­ • penhar, durante o actual anno económico, serviços fora sinaturas).
clara, para os devidos effeitos, que nas datas abaixo men­ i das horas do expediente ordinario, e persistindo elles
cionadas se effectuaram os seguintes despachos: ainda, affigura-se-me da maxima conveniencia que sejam
Por decreto de 10 do corrente: satisfeitos todos os serões por mim indicados no citado of­ tribunaes
ficio ; tenho pois a honra de renovar a minha proposta na
Francisco Luis Ferreira de Almeida e Vergilio Proença, parte respeitante á quantia de 320$000 réis a satisfazer
aspirantes auxiliares provisorios —•confirmadas as suas SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
pela dotação do artigo 60.° da tabella da distribuição da
nomeações de aspirantes auxiliares do quadro telegra- despesa ordinaria d’este Ministerio, tanto mais que a 9.a Recurso n.° 13:322, em que é recorrente o Bacharel Gil
pho-postal, nos termos do § 5.° do artigo 52.° do de­ Repartição da Direcção Geral da Contabilidade Publica, Antonio da Silva e recorrida a Fazenda Nacional. Re­
creto orgânico de 30 de dezembro de 1901. na sua nota de 29 do referido mês de novembro, infor­ lator o E x.mn Coselheiro, vogal effectivo, Thomás Pizarro
Por despacho de 15: mou que a mesma importancia tem cabimento na respec­ de Mello Sampaio.
Carlos Maria Machado, aspirante auxiliar, que se achava tiva verba orçamental, e solicito a V. E x.a que para os Mostra-se que o Bacharel Gil Antonio da Silva, recla­
na situação de inactividade — mandado regressar á acti- devidos effeitos se digne submettê-la á justa e elevada mou perante aju n ta dos repartidores da contribuição in­
vidade do serviço. apreciação de S. E x.a o Sr. Ministro. dustrial de S. Pedro do Sul, contra a sua inscrição como
2. a Divisão advogado na matriz industrial d’aquelle concelho, relativa­
Chefe de secção, Rodrigo Augusto de Almeida,
Em despacho de 12 do corrente: 28 serões a l$500 réis..................................... 42$000 mente ao anno de 1909, por dever ser, como tem sido ha
Pedro Alves da Conceição Passos, encarregado da aber­ Chefe de secção, Antonio Agueda Ferreira, 28 mais de trinta e cinco annos, collectado em Vouzella, con­
tura de receptáculos postaes e marcador de correspon­ serões a l$500 réis........................................... 42$000 celho de sua naturalidade, onde tem o seu escritorio de
dencias da cidade de Lisboa — mandado passar á situa­ Escriturários: advogado;
ção de àctividade. Francisco Mendes Alçada, 40 serões a réis Para justificar a sua reclamação, offereceu rol de teste­
I$000.....................’................................... 40$000 munhas e juntou uma certidão passada pelo escrivão de
Em despachos de 15 do corrente : fazenda de Vouzella, por onde se vê que desde o anno de
José da Conceição, 40 serões a l$000 róis 40$000
Mario da Silva, Bernardino Rodrigues, José Maria Go­ 1876 tem sido inscrito como advogado na matriz d’aquelle
Antonio Eduardo de Aguiar, 20 serões a
mes, Manuel Marques e Carlos Augusto de Sousa Re- 1^000 réis................................................. 20&000 concelho e que em virtude dos elementos e informações
bello — nomeados para os logares de carteiros supranu­ officiaes existentes naquella repartição novamente deveria
Fernando Augusto Callado Nunes, 20 se­
merários de Lisboa. ser inscrito no anno de 1909:
rões a l$000 r é is ..................................... 20$000
Direcção Geral dos Correios e Telegraphos, em 16 de José Paes Leal, 20 serões a 1$000 róis . . 20$000 Mostra-se que a junta indeferiu esta reclamação em 5
março de 1 9 1 0 .= O Conselheiro Director Geral, Álfredo Fiscal de l . a classe, Manuel Anibal de Almeida de agosto do mesmo anno, por accordão em que declara
Pereira. _____ „______ Sousa Trigo, 30 serões a 10000 réis............ 300000 que o reclamante tem escritorio de advogado em S. Pedro
Fiscaes de 2.a classe: do Sul, onde reside, onde tem o seu domicilio político e
Direcção Geral da Agricultura Ernesto Gomes da Silva, 30 seroes a réis onde é um dos quarenta maiores contribuintes;
Repartição dos Serviços Agronómicos 10000.......................................................... 30$000 Mostra-se que d’esta decisão recorreu o reclamante para
José Pinto da Silva, 4 serões a l$000 réis 40000 o juiz de direito. Juntou novos documentos e fez allega-
Tendo-mo sido presente a informação do presidente da ções nas quaes especialmente insiste em lembrar que sem­
Direcção da Fiscalização dos Productos Agrícolas acerca Fiscal de 3.a classe, Luis Cordeiro Godinho, 5
seroes a 800 réis............................................... 40000 pre tem pago a contribuição industrial em Vouzella, e que
da continuação dos trabalhos extraordinarios para a re­ é ali onde a deve pagar, porque é lá que tem o seu escri­
gular execução dos serviços da secretaria da direcção a Pessoal menor na razão de 120 réis a h o ra .. . . 280000 torio de advogado;
seu cargo, autorizados por decreto de 30 de dezembro Total............................... 3200000 Mostra se que a junta, informando o recurso, sustenta
do anno findo; e tendo em vista a informação da 9.a Re­ o seu accordão baseando-se em varios documentos, dos
partição da Direcção Geral da Contabilidade Publica, a Deus guarde a V. Ex.a
Lisboa, Direcção da Fiscalização dos Productos Agrí­ quaes o principal é uma certidão passada pelo escrevente
que o mesmo decreto se refere, sobre a verba orçamental informador de S. Pedro do Sul, do qual consta que o re­
por onde pode ser paga a respectiva despesa: hei por bem colas, em 25 de janeiro de 1910.— 111.mo e E x.n,° Sr. Con­ clamante tem o seu escritorio de advogado na villa de
autorizar a remuneração dos serviços extraordinarios pres­ selheiro Director Geral da Agricultura.= O Presidente da S. Pedro do S ul;
tados desde 1 de janeiro proximo findo até esta data, e Direcção, José Jeronymo Rodrigues Monteiro. Mostra-se finalmente que o juiz de direito negou pro­
dos que é indispensável realizar ainda no corrente anno vimento ao recurso pelos fundamentos da sentença de f l.. .,
económico, na importancia total de 320$000 réis, que de­ entre os quaes avulta o facto de não se ter produzido prova
verá ser paga pela verba inscrita no capitulo 4.°, artigo CORTES de que a matriz de S. Pedro do Sul fosse indevidamente
60.° da tabella da distribuição das despesas do Ministerio organizada, ficando assim de pó a presunção de que o re­
das Obras Publicas, Commercio e Industria para o anno SECRETARIA DA GAMARA DOS DIGNOS PARES DO REINO corrente tem o seu escritorio naquella villa;
económico de 1909-1910. É d’esta sentença que vem o presente recurso e tudo
O Ministro e Secretario de Estado dos Negocios das Em virtude de resolução da Camara, se publica o se­ visto e ouvido o Ministerio Publico:
Obras Publicas, Commercio e Industria assim o tenha en­ guinte : Considerando que, segundo o n.° 11.° da tabella geral
tendido e faça executar. Paço, em 24 de fevereiro de R e p r e se n ta ç ã o das industrias, o advogado deve ser collectado no logar
1 9 1 0 .= REI. = Àntonio Moreira Júnior. 111.m0 e Ex.m0 Sr. Presidente da Camara dos Dignos onde tiver o seu escritorio;
Pares.— Os abaixo assinados, todos proprietários e resi­ Considerando que os documentos juntos ao processo
Informação a que se refere o presente decreto e sobre dentes da freguesia de Ranhados, concelho de Meda, dis- provam que o recorrente tem sido e continua a ser collec­
a qual recaiu o seguinte despacho. tricto da Guarda, tendo, pelo decreto ditatorial de 10 de tado, desde 1876, em Vouzella, onde tem pago a respec­
maio de 1907, sido a referida freguesia incluída na região tiva contribuição;
Concordo, attenta a indispensabilidade affirmada pelo do Douro, bem como as de Meda,a Longroiva e Poço do Considerando que a informação do escrevente informa­
director.— P., 2 3 -2 -Vt) 1 0 .= Moreira Júnior. Canto, e pelo decreto de 27 de novembro de 1908 tendo dor de S. Pedro do Sul de que o recorrente exerce a ad­
Ill.mo c E x.ra0 S r .— Por despacho de 12 de dezembro sido incluídas as mesmas freguesias, excepto a de Ranha­ vocacia em escritorio situado na Rua Serpa Pinto d’esta
ultimo, determinou S. Ex.a o Ministro que fossem pagos dos, mui respeitosamente pedem a V. E x.a, Ill.m0 e E x.m0 villa não pode distrahir a presunção legal de que o re­
os trabalhos extraordinarios effectuados na secretaria d ’esta Sr. Presidente da Camara dos Dignos Pares do Reino, se corrente tem sido e continua a ser bem collectado em Vou­
direcção nos seis meses decorridos de 1 de julho a 31 de digne mandar incluir na região do Douro a freguesia de zella, tanto mais que contra os factos que determinaram
 N.° 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
a inclusão do recorrente na matriz de S. Pedro do Sul, o R e la to r o E x.ro0 C onselheiro Jo ã o A rroyo
mesmo recorrente offereceu, nos termos do § 2. do a l­ Recebedores dos concelhos de: PIorta, de 1907-1908;
tivo 108.° do regulamento um rol de testemunhas, que a Olhão, de 1907-1908.
junta enténdeu não dever ouvir, mas que poderiam inva­ rhesoureiro da Penitenciaria Central de Lisboa, de 1888—
lidar aquella informação; . 1889.
Considerando que pela inscrição do recorrido na matriz Jamara Municipal do concelho da Figueira da Foz, de
de Vouzella estão assegurados os direitos da Fazenda Na­ 1905.
cional : R e la to r o Ex.“° v o g al adjunto Conselheiro G ouveia
Accordam, os do Supremo Tribunal Administrativo, em V a lla d a re s
conceder provimento ao recurso, revogando a sentença re­
corrida e mandando eliminar da matriz industrial de S. Pe­ Recebedores dos concelhos de: Santa Cruz, de 1907-
1908; S. Roque, de 1907-1908.
dro do Sul a inscrição do recorrente como advogado.
Director da Imprensa Nacional de Loanda, de 3 de maio
Sem custas nem sellos.
Sala das sessões do tribunal, em 16 de fevereiro de de 1905 a 30 de junho de 1909.
1910. = Thomás Pizcirro = Abel de Andrade= Alar cão. — delator o Ex.m0 vogal supplente Conselheiro Abel Andrade
Fui presente, Sousa Cavalheiro. Recebedores dos concelhos de: Mesão Frio de 1907-
Está conforme. — Secretaria do Supremo Tribunal Ad­ 1908; Figueira da Foz, de 1907-1908; Ribeira de Pe­
ministrativo, em 23 de fevereiro de 1910. = O Secretario na, de 1907-1908; Alijó, de 1907-1908; Villa Nova
Geral, Julio Cesar Cau da Costa. de Gaia, de 1907-1908; Madalena, de 1907-1908;
Villa Verde, de 1907-1908.
fiel dos armazéns do papel sellado da Casa da Moeda,
TRIBUNAL DE CONTAS
de 1896-1897.
S essã o em 1 5 d e m a r ç o c ie 1 9 1 0 4.a Repartição da Direcçâo Geral do Tribunal de Con-
as, 16 de março de 1910. = Francisco Augusto Soares
Processos distribuídos
R e la to r o E x .w C onselheiro V isconde de V illa Mendo Branco.
e no seu im pedim ento
o E x .m0 C onselheiro H intze R ibeiro
Recebedor do concelho da Barquinha, de 1907-1908.
AVISOS E ANNUNCIOS OEEICIAES
R e la to r o E x .m0 Conselheiro V isconde de V illa Mendo
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
e no seu im pedim ento
o Ex.“° C onselheiro Jo ã o A rroyo A Camara manda annunciar que recebe propostas em
Recebedor do concelho de Resende, de 1907-1908. jarta fechada, nos Paços do Concelho, até a uma hora da
arde do dia 9 de abril proximo, para arrematação da im­
R e la to r o Ex.m0 Conselheiro Visconde de V illa Mendo pressão das actas das sessões da Camara que se realiza- 10MMISSÃ0 DO RECENSEAMENTO DE JURADOS DA COMARCA DE LISBOA
e no seu im pedim ento
o Ex.mo vogal supplente C onselheiro Abel A ndrade •em até o fim do corrente anno.
As condições da mesma arrematação e os demais escla-
Recebedor do concelho de Mangualde, de 1907-1908. 'ecimentos acham-se desde já patentes na Secretaria d’esta
R elato r o Ex.“° Conselheiro H intze R ibeiro Oamara.
Recebedores: do concelho de Pencdono, de 1907-1908; Paços do Concelho, 16 de março de 1910. = O Secre- commissão, nos Paços do Conselho, as pautas dos jurados
da Alfandega de Collem (índia), de 19 de março a 30 ;ario da Camara, F . Pedroso de Lima.
de junho de 1903.
CASA DA MOEDA E PAPEL SELLADO
R e la to r o Ex.°’° C onselheiro J o sé Lobo
e no seu im pedim ento lha das ferias extraordinarias do pessoal operario da Casa da Moeda
o E x.m0 Conselheiro H intze R ibeiro
e Papel Sellado, relativas á semana finda em 19 de fevereiro de 1910
Camara Municipal do concelho de Viseu, de 1908.
R e la to r o E x .m0 C onselheiro J o s é Lobo Salarios
e no s e u im pedim ento Nomes
o E x .m0 Conselheiro J a c in to Cândido 5 Por
Por dia
Camara Municipal do concelho de Moura, de 1908.
R e la to r o E x.m’ Conselheiro J o sé Lobo
e no seu im pedim ento
o E x.“° C onselheiro Jo ão Arroyo Armazéns
Recebedor do concelho de S. João da Pesqueira, de 1907- Augusto Pires P alliare s.................. 6 ,2900
José Francisco Gualberto............... 4 2900
1908. Nicolau da Cruz José Ferreira . . . . 6 2900
R e la to r o E x .“° Conselheiro J o s é Lobo 2850
e no s e u im pedim ento Joaquim Francisco A m aral............ 6
Antonio Maria da S ilv a .................. 6 2850
o E x .m0 vo g al supplente C onselheiro A bel A ndrade 2700
Manuel I n ê s ..................................... 5
Recebedor do concelho de Bragança, de 1 de junho de Antonio Matias da Silva.................. 5 2700
1899 a 12 de fevereiro de 1902. Carlos Cândido de O liveira............ 3 2700
Egidio Mendonça Belinge da Mata.. 6 2650
R e la to r o E x .m0 Conselheiro J a c in to Cândido José A ugusto................................... 6 2650
João Baptista dos Santos................ 6 2650
Recebedores dos concelhos de Armamar, Penalva do Cas­ Antonio da Silva Loureiro.............. 4 2650
tello e Nellas, de 1907-1908. Jaime Brito da Nobrega................. 6 2650
Armando Julio Moreira.................... 5 2650
R e la to r o E x .m0 Conselheiro Jo ão Arroyo José Antonio Lopes......................... 2 2650
Henrique José da S ilv a .................. 6 2600
Recebedores dos concelhos de Villa Nova de Paiva, Mor- Antonio Xavier M artins.................. 6 2400
tagua e Moimenta da Beira, de 1907-1908 ; Manuel Ilugo da S ilv a .................... 4 2400
Thesoureiro da Caixa Geral de Depositos e Tnstituições Antonio B aptista............................. 3 2600
de Previdência, de 1 de junho de 1908 a 20 de novem­ Domingos Rocha............................... 1 2700
Francisco dos Santos Gonçalves. . . 1 2700
bro do 1909.
R e la to r o E x .K0 v ogal adjunto C onselheiro
G ouveia V allad ares Contadoria
Recebedores dos concelhos de: Vouzella e Tarouca, de
1907-1908. José Thomás de Miranda Costa---- 4 12400
Segundo Julio Vigorí Ib an ez.......... 4 12200
Camara Municipal do concelho de Braga, de 1906. Luis Filipe Virgolino de Brito . . . . 4 2800
R e la to r o Ex.“0 vo g al supplente Conselheiro Abel Andrade Innocencio José F e rre ira ................ 4 2800
Carlos Alberto Carvalho Tavares .. 4 2800
Recebedores dos concelhos de: Sardoal, de 1 de julho de José Sanches y Pons....................... 4 2800
1907 a 30 de abril de 1908 ; Santa Comba Dão e Oli­ Manuel Gomes de A b re u ................ 4 2800
Manuel Martinbo P e re ira ................ 4 2800
veira de Frades, de 1907-1908. Antonio dos Santos F e r r e ira .......... 4 2800
José Faria da S ilv a ....................... 4 2800
Processos julgados
R e la to r o Ex.m0 C onselheiro H intze R ibeiro
Oíücina de galvanoplastia
Recebedores dos concelhos de: Corvo, de 1907-1908;
Faro, de 1908-1909.
Manuel José Monteiro........ 6 12600
Chefe da estação telegrapho-postal de Villa Franca de Nereu da Encarnação........ 6 12100
Xira, de 1 de julho de 1907 a 24 de junho de 1908. Manuel da Silva Cecilio .. 5 2900
Chefes e encarregados das estações telegrapho-postaes José Joaquim Tavares....... 6 2900
urbanas de Lisboa, de 1906-1907. Antonio Francisco Pereira. 6 2900
José Antonio....................... 6 2850
R e la to r o Ex.m0 Conselheiro J a c in to Cândido José da Silva Afonso ---- 6 2700
José Rafael Marques. , ---- 6 270C
Recebedores dos concelhos de: Villa Real, de 1907-1908; Domingos S equeira.......... 6 2650
Lages das Flores, de 1907-1908; Villa do Conde, de 48290C
1 de julho de 1902 a 31 de dezembro de 1907; Lages 152215C
do Pico, de 1907-1908; Figueira de Castello Rodrigo,
de 1907-1908; Faro, de 15 de julho de 1902 a 30 de Importa esta folha na quantia de 152$150 róis.
junho de 1907. Contadoria da Casa da Moeda e Papel Sellado, em 19 de
Thesoureiro da Casa da Moeda e Papel Sellado, de 1900- fevereiro de 1910. = O Chefe da Contabilidade, Femandc
1901. Luiz Schiappa de Azevedo.
Pagador das obras publicas de Ponta Delgada, de 1 de
julho de 1892 a 31 de maio de 1893. Confere. = Fernando Carlos Deshorta.
Patrão-mor de Santo Antonio do Zaire, de 24 de agoste Está conforme. = O Chefe da Contabilidade, Fernandc
a 29 do setembro de 1906. Luiz Schiappa de Azevedo.
953.
ESCOLA POLYTECflNICA
O conselho da Escola Polytechnica, constituído em tri­
bunal académico, nos termos das leis vigentes, para jul-
jar o alumno d’esta escola, Manuel José Vieira da Luz,
ío processo contra elle instaurado ante o mesmo tribunal,
ior haver, no dia 24 de fevereiro findo, dirigido ao repe-
;idor de mathematica, encarregado dos trabalhos práticos
la 2.a turma da l . a cadeira, frase offensiva;
Tendo em vista as peças do processo e attendendo ao
)om procedimento anterior do alumno;
Considerando que é indispensável evitar o mau exemplo
pie qualquer falta disciplinar nas aulas praticas possa
iroduzir entre a corporação académica;
Considerando que o delicto commetticlo é attentatorio-
10 respeito devido a qualquer repetidor ou demonstrador
; portanto se acha incluído implicitamente no regulamento
le policia académica de 25 de novembro de 1839, alinea
?.a do § 2.° do artigo 3.°, tornado extensivo ás demais
jscolas alem da Universidade pelo decreto de 20 de se-
embro de 1844:
Condemna o alumno Manuel José Vieira da Luz na
?ena de exclusão durante o actual anno lectivo.
Escola Polytechnica, 7 de março de 1910. = Adriano
Augusto de Pina Vidal=Achilles Alfredo da Silveira Ma-
diado— Alfredo Augusto Schiappa Monteiro de Carva-
ho — Antonio dos Santos Lucas= Augusto José da Cu-
Jia — Balthazar Machado da Cunha Osorio (vencido) =
Toão Maria de Almeida Lim a— Luis Cabral e Sousa Tei-
ceira de Mor aes = Pedro José da Cunha= Thomás Antonio
la Guarda Cabreira— Rwy Telias Palhinha.
Está conforme. — Secretaria da Escola Polytechnica,
11 de março de 1910. — O Secretario, Antonio Joaquim
Pereira M a c h a d o .______e _____
A commissão do recenseamento de jurados da comarca
le Lisboa faz publico que se acham patentes na sala da
âupplementares requisitados pelos juizos dos 2.°, 3.° e 4.°
districtos criminaes para completarem a primeira pauta
do corrente semestre, a cujo sorteio se procedeu na pre­
sente data.
E para constar mandou publicar o presente edital
no Diário do Governo e affixar idêntico no logar do cos­
tume.
Lisboa, 15 de março de 1 9 10.= O Juiz de Direito Pre­
Total sidente, Vicente Dias Ferreira.
semana
EXPLORAÇÃO DO PORTO DE LISBOA
Construcção da obra de cobertura do enclave
do Caes de Santa Apolonia
52400
32600 O Conselho de Administração do Porto de Lisboa faz
52400
52100
publico que no dia 15 de abril proximo futuro, âs tres ho­
52100 ras da tarde, recebe propostas para a execução da obra
32500 de cobertura do enclave do Caes de Santa Apolonia e apre­
32500 sentação do respectivo projecto definitivo em conformidade
22100 com o ante projecto approvado por portaria de 23 de março
32900
32900 de 1908 e com o programma do concurso abaixo trans­
32900 crito.
22600 As condições e caderno de encargos acham-se patentes
32900 na sede d’esta administração, no Caes do Sodré, em todo3
32250
12300 os dias uteis das dez horas da manha ao meio dia e das
32600 tres ás cinco horas da tarde.
22400
12600 P ro g ra m m a
12800
2700 1. °
2700
672250 Perante o Conselhe de Administraóao do Porto de Lis­
boa é aberto concurso publico para apresentação de pro­
jecto definitivo e .execução da obra de cobertura do en­
clave do caes de Santa Apolonia, primitivamente destinado
á installaçao de um desembarcadouro fluctuante, em con­
52600
42800 formidade com o ante-projecto approvado por portaria de
32200 23 de março de 1908.
32200 2. °
32200
32200 No dia 15 de abril proximo futuro, ás tres horas da
32200 tarde, proceder-se-ha aos actos do concurso na sede do
32200 Conselho de Administração do Porto de Lisboa perante
32200 uma commisão composta do presidente e de dois vogaes
32200
36200C do mesmo conselho.
Para ser admittido ao concurso é preciso que os con­
correntes apresentem os seguintes documentos autênticos:
1. ° Certificado de deposito na Caixa Geral de Deposi­
92600
62600 tos da quantia de l:000$000 réis em dinheiro ou em tí­
42500 tulos da divida pubiica.
52400 2. ° Se o concorrente for estrangeiro declaração visada
52400
52100 e registada na legação do seu país de que, em todos os
42200 assuntos respeitantes á empreitada, desiste de quaesquer
42200 direitos ou regalias que lhe possam pertencer na qualidade
32900 de estrangeiro, renunciando a qualquer foro especial, e de
que se submette, em tudo que respeite á execução do
seu contrato, á3 clausulas e condições geraes de emprei­
tadas e fornecimentos de obras publicas de 9 de maio de
1906.
3. ° Declaração pela qual o concorrente se obriga a con­
fiar a direção da obra, quando lhe seja adjudicada, a in­
dividuo de comprovada capacidade e competencia technica
e que como tal seja aceeite pelo conselho.
4.°
A base de licitação é de 40:000$000 réis.
954 N.° 60 - 1 7 D E M A R Ç O D E 1 9 1 0

5.° 7. ° dias, contados da data do concurso, os concorrentes que

As propostas serão redigidas em português nos termos
seguintes: «O abaixo assinado F . . . » (nome, nacionali­
dade, profissão e residencia) obriga-se a executar os tra­
balhos da empreitada geral àfo rfait da obra de cobertura
do enclave do caes de Santa Apolonia, em conformidade
com o projecto que apresentar e subordinado de encargos
de 21 de outubro de 1908 e dentro do prazo de . . . pela
quantia total de réis (por extenso), data e assinatura do
proponente, devidamente reconhecida.
6.°
A proposta será fechada num sobrescrito e os decumen-
tos a que se refere o artigo 3.° noutro e os dois sobres­
critos num envolucro com a designação exterior: «Pro­
posta para a construcção da obra de cobertura do enclave
do caes de Santa Apolonia».
Todas as propostas serão abertas pela commissão, to­
mando se nota da falta das formalidades que porventura
nalguma se encontre, podendo os concorrentes que estejam
presentes ou representados por procurador devidamente
habilitado, apresentar quaesquer duvidas ou pedir explica­
ções que julgarem necessárias para subirem á apreciação
do Governo com o parecer do Conselho de Administração.
8. °
O Governo reserva-se a faculdade de não fazer a adju­
dicação, se assim convier aos interesses do Estado, e de
escolher a proposta que for julgada mais vantajosa e idó­
nea pelas garantias da .sua boa e rapida execução, embora
não seja a de menor preço.
9.°
Se o Governo não fizer a adjudicação no prazo de trinta
quiserem levantar o deposito provisorio, findo esse prazo,
podem fazê-lo, ficando ipso facto de nenhum effeito as res­
pectivas propostas.
10.°
O concorrente a quem for feita a adjudicação reforçará
o deposito de modo que perfaça 5 por cento da importan­
cia da adjudicação, em dinheiros ou em títulos da divida
publica, de valor equivalente, no prazo de oito dias, con­
tados da data de notificação da adjudicação, sob pena de
perder o deposito provisorio.
Logo que seja feita a adjudicação, serão restituidos os
depósitos provisorios aos restantes concorrentes.
Lisboa, 14 de março de 1910. = Pelo Conselho de
Administração do Porto de Lisboa, O Engenheiro Direc­
tor da Exploração, £uiz

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA

Relação dos numeros que saíram premiados na írigesima quinta extracção da lotaria do anno de 1909-1910, constantes da lista oficial publicada pela dita Santa Casa,
emiítida tm virtude do decreto de 6 de abril de 1893, realizada no dia 16 de março de 1910

N0JER0S PREMIOS NDHEROS PRÉMIOS SOMEROS PREMIOS NDMKROS PREMIOS NDHEROS PREMIOS SOMEROS PREMIÉ NDHEROS PREMIOS NDUEROS PREMIOS NDHEROS PREMIOS

3 ter. 65000 423 ter. 65000 893 ter. 65000 1:306... 125000 1:755.. 125000 210.. . 125000 2:613 ter. 65OOO 3:043 ter. 65000 463 ter. 65000 3:922. .. 125000 4:304.. 125000
6 ... 125000 433 ter. 65000 901.. . 125000 1:313 ter. 65000 1:756.. 125000 213 ter. 65000 2 :621... 125000 3:047... 125000 473 ter. 65000 3:923 ter. 05000 4:308. 125000
9 . . . 125000 435.. . 125000 125000 1:323 ter. 65000 1:757. . 125000 216.. . 125000 9J . . 125000 3:051... 125000 483 ter. 65000 3:924. .. 125000 4:313 ter. 65000
13 ter. 6 £000 438 .. 125000 JUÓjter. 65000 1:330... 125000 1:758.. 125'’00 217 .. 125000 2’b2ájter. 65000 3:053 ter. 65000 487.. . 12500O 3:927 . . 125000 4:314. 125000
19.. . 125000 443 ter. 65000 904.. . 125000 1:333 ter. 6¿000 1:763 ter. 65000 223 ter. 65OOO 2:627... 125000 3:056... 125000 4 :2 ... 1250C0 3:929. .. 125000 4:316. 125000
23 ter. 65000 445.. . 125000 913 ter. 65000 1:343 ter. 65000 1:765... 125000 233 ter. 65OOO 2:630... 125000 3:063 ter. 65000 493 ter. 65000 3:930. .. 125000 4:317. 125000
453 ter. 65000 923 ter. 65000 1:352... 125000 1:773 ter. 65000 234.. . 125000 2:633 ter. 65000 3:065. . 125000 498.. . 125000 3:933 ter. 65000 4:319. 125000
31.. . 125000 3:071... 125000
33 ter. 65000 461.. . 125000 930.. . 125000 1:353 ter. 65000 1:775... 125000 238.. . 125000 2 :634... 125000 503 ter. 65000 3:943! .. 305000 4:323 ter. 65OOO
35.. . 305000 463 ter. 65000 933 ter. 65OOO 1:363 ter. 65000 1:778... 125000 242.. . 125000 2:635... 125000 3:073 ter. 65000 506.. . 125000 ter. 65000 4:325... 125000
36.. . 12£000 473 ter. 65000 943 ter. 65000 1:373 ter. 65000 1:783 ter. 65000 243 ter. 65000 2:643 ter. 65OUO 3:076... 125000 510.. . 125000 3:953 ter. 65000 4:328... 125000
43 ter. 6¿O00 480.. . 125000 9 4 ;... 125000 1:377... 125000 1:793 ter. 65000 246.. . 125000 2:646... 305000 3 :078... 125000 513 ter. 65000 3:959. .. 125000 4:333 ter. 65000
51.. . 125000 483 ter. 65000 953 ter. 6 ¿000 1:381... 125000 1:801 .. 125000 253 ter. 65000 2:648... 125000 3:083 ter. 65000 518.. . 125000 3:963 ter. 65000 4:341... 125000
53 ter. 65000 485.. . 125000 962.. . 125000 1:383 ter. 65000 125000 I . . 125000 2:653 ter. 65000 3:092... 125000 523 ter. 65000 3:969. . . 125000 4 .3, J . . 125000
1:385... 125000 1:803 ter.
. 6¿000 2bó ter. 65000 2 :658... I25OOO 3:093 ter. 6¿000 525.. . 3O5OÓO 3:973 ter. 65000 3 3 ter. 65000
55.. . 125000 489. 125000 963 ter. 65000
59.. . 125000 490. 125000 964.. . 125000 1:386.. 125000 1:813‘ter. 65000 266.. . 125000 2:661... 125000 3 :101... 125000 533 ter. 6¿000 3:973. .. 125000 4:350... 125000
63 ter. 6£000 493 ter. 65000 973 ter. 65000 1:390.• 125000 1:818... 125000 268. 125000 2:663 ter. 6¿000 3:103 ter. 65000 536. 125000 3:983 ter. 65000 I 4:351. I25OOO
65.. . 125000 503 ter. 65000 9S3 ter. 65000 1:391.. 305000 1:823 ter. 65000 269.. 125000 2 :668... 125000 3:113 ter. 65000 537. 125000 3:986. .. I25OOO 4:352. 305000
67.. . 125000 508.. . 125000 984.. 1005000 1:393¡ 125000 1:833 ter. 6¿000 273 ter. 65OOO 2:669... 125000 3:121.. 4005000 538. 305000 3:993 ter. 65000 4:353 ter. 65000
68.. . 125000 512.. . 125000 986 125000 ter. 65000 1:835... 125000 277.. . 125000 2:673 ter. 65000 o.123i . . 125000 543 ter. 65000 4:361... 125000
73 ter. 65000 513 ter. 65000 989 125000 1:394i . . 125000 1:839. 125000 283 ter. 65000 2 :676... 125000 ter. 65000 544.. . 125000 4:363 ter. 65000
1:396... 125000 1:842. 125000 2 8 õ ... 125000 2:683 ter. 65000 3:133 ter. 65000 550.. . 125000
75.. . 125000 521.. . 125000 993 ter. 65000
1:403 ter. 65000 293 ter. 65000 2:687.. 1005000 3:143 ter. 65OOO 553 ter. 65000 QUATRO MIL 4:364.. 305000
76.. . 125000 523 ter. 65000 995.. . 125000 1:843 ter. 65000 4:365.. 125000
83 ter. 6 £000 530.. . 125000 997.. . 125000 1:409... 125000 1:849... 125000 295.. . 305000 2:693 ter. 6 ¿000 3 :146... 125000 563 ter. 65000 4:371.. 125000
93 ter. 6 £000 533 ter. 65000 125000 1:852... 125000 297.. . 125000 2:703 ter. 65OOO 3:149... 125000 573 ter. 65000 4:003 ter. 65090 4:373$, 125000
1:413 ,ter. 65000 1:853 ter. 65000 303 ter. 65OOO 2:710... 125000 3:153 ter. 65000 575.. . 125000 4:013 ter. 65000 ter. 65000
95.. . 12¿000 534.. . 125000
103 ter. 65000 538.. . 125000 1:415i- . 125000 1:863 ter. 65000 306. 125000 2:713 ter. 65000 3:163 ter. 65000 583 ter. 65000 4:023 ter. 65000 a . o q q Í . . 125000
MIL 1:418... 125000 1:864... 125000 307. 125000 2:723 ter. 65000 3 :167... 125000 584.. . 125000 4:029... 125000 4,303 -ter. 65000
112 ... 125000 543 ter. 6£000
113 ter. 65000 547.. . 125000 1:423 ter. 65000 1:867... 125000 310. 125000 2:733 ter. 65OOO 3:173 ter. 65000 593 ter. 65OOO 4:033 ter. 65000 4 :389... 125000
117.. . 125000 553 ter. 65000 1:003 ter. 65000 1:433 ter. 65000 1:873 ter. 65OOO 313 ter. 65OOO 2:743 ter. 65000 3:177... 125000 603 ter. 65000 4:043 ter. 65000 4:391... 305000
121.. . 125000 554.. . 125000 1:013 ter. 65000 1:439... 125000 1:875... 125000 323 ter. 65000 2:745... 125000 3:180... 1250OO 606.. . 125000 4:053 ter. 65000 125000
123 ter. 65000 125000 1:021... 125000 125000 1:883 ter. 65000 333 ter. 65000 2:753 ter. 65000 3:183 ter. 65000 613 ter. 65000 4 :060... 125000 4:393 ,ter. 65000
1:443 ,ter. 65000 1:892... I25OOO 341. 125000 2:759... 305000 3:193 ter. 65000 623 ter. 65000 4:063 ter. 65000 4-403^•’ 305OOO
129.. . 125000 Obdjter. 65000 1:023 ter. 6 ¿000
133 ter. 6 ¿000 573 ter. 6 ¿000 1:026... 125000 l:4 4 6 i.. 125000 1:893 ter. 65000 12 305000 2:761... 125000 3:199... 125000 627.. . 305000 4 :070... 125000 4,403 ¡ter. 65000
134.. . 12¿000 577.. . 125000 1:028... 125000 1:149... 125000 1:896... 125000 313 ter. 65000 2:763 ter. 65000 3:203 ter. 65000 629 125000 4:073 ter. 65000 4:410... 125000
143 ter. 65000 580.. . 305000 1:030... 125000 1:453 ter. 650U0 1:902... 125000 348.. . 125000 125000 3.913Í‘ * 305000 631. 125000 4 :080... 125000 4:413 ter. 65000
2:773 ter. 6 5000 3,210 ler 65000 632
147.. . 125000 583 ter. 65000 1:033 ter. 65000 1:463 ter. 65000 1:903 ter. 65000 353 ter. 65000 125000 4:083 ter. 65000 4:423 ter. 65000
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 N.° 6 0 — 17 D E MARÇO D E 1910
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4 :906... 120000 5:185... 120000 5:473 ter. 60000 5:783 ter. 60000 6:028... 120000 6:373 ter. 60000 6:673 ter. 60000 7:283 ter. 60000
5:789 .. 120000 6:029... 120000 6:378 7 :912... 120OoO
4:913 ter. 60000 5:187... 300000 5:482. .. 120000 .. 120000 6:678 .. 120000 SETE MIL 7:285 .. 120000 7:913 ter. 60000
4:919... 120000 12J000 5:483 ter. 60000 5:792 . . 120000 6 :032... 120000’ 6:383 ter. 60000 6:681 .. 120000 7:293
4:923 ter. 60000 5’193 (ter. 60000 5:493 ter. 60000 5:793 ter. 60000 6:033 ter. 60000 6:384 .. 120000 6:683 ter. 60000 7:914... 300000
7:303 ter. 60000 7:920... 120000
4 :927... 120000 5:197... 120000 5:498 .. 120000 5:794 .. 120000 6:034... 120000 6:388 .. 120000 6:685 .. 120000 .. 120000 . . 120000 21.
4:933 ter. 60000 5:203 ter. 60000 5:503 ter. 60000 5:796 .. 120000 6:043 ter. 60000 6:393 ter. 60000 6:693 ter. 60000 ter. 60000 120000
5:802 .. 120000 7:923 ter. 60000
4:934... 120000 5:209... 120000 5:506 .. 120000 6:044... 120000 6:395 .. 120000 6:696 .. 120000 7:013 ttr. 60000 7:314 .. 120000 7 :928... 120000
4:936. 300000 .. 120000 .. 120000 6:047... 120000 6:402 .. 120000 6:700 .. 120000 7:017 .. 120000 7:323 ter. 60000 7:632
4:942. 120000 213 (ter. 60000 5:513 ter. 60000 (ter. 60000 6:053 ter. 60000 6:403 ter 60000 6:703 ter. 60000 7:023 ter. 60000 7:324 .. 300000
7:933 ter. 60OOC
4:943 ter. 60000 5:222... 300000 5:519 .. 1200 >0 5:805 . . 120000 6:059... 120000 6:413 ter. 60000 6:713 ter. 60000 7:934... 120000
7:027 7:326 .. 120000 7:943 ter. 60000
4:953 ter. 60000 5:223 ter. 60000 5:522. .. 120000 5:813 ter. 60000 6:061... 120000 6:423 ter. 60000 6:715 . . 120000 7:028 .. 120000 7:330 . . 120000
4 :955... 120000 5:226... 120000 5:523 .. 120000 5:815 .. 300000 6:063 ter. 60000 6:429 .. 120000 6:722 .. 120000 7 :948... 120000
7:035 ter. 60000 7:333 7:953 ter. 60000
4 :957... 120000 5:233 ter. 60000 ter. 60000 5:817 .. 120000 6:067...1000000 6:433 ter. 60000 6:723 ter. 60000 7:036 .. 120000 7:336 .. 120000
x 2000000 5:243 ter. 60000 . . 120000 .. 120000 6:068... 120000 6:441 .. 300000 6:733 ter. 60000 7:039 .. 120000 7:338 .. 300000 7 -9 6 3 Í'- 120000
4 '963(ter. 60000 5:253 ter. 60000 v ,l,w (ter. 60000 9 (ter- 60000
ter. 60000 6:073 ter. 60000 6:443
.. 120000 6:743 ter. 60000 7:043 7:341 .. 120000
4:966...1000000 5:255... 120000 5:536 .. 120000 5:829 .. 120000 6:083 ter. 60000 ter. 60000 6:745 .. 120000 7:047 .. 120000 7:342 7:973 ter. 60000
4 :971... 120000 5:262... 120000 5:543 ter. 60000 5:833 ter. 60000 6:093 ter. 60000 6:453 ter. 60000 6:753 ter. 60000 7 :977... 120000
7:052 .. 120000 7:983 ter. 60000
4:973 ter. 60000 5:263 ter. 60000 5:553 ter. 6 £000 5:835 .. 120000 6-103 ter. 60000 6:459 .. 120000 6:763 ter. 60000 7:053 ter. 60000
4 :978... 120000 5:554. .. 120000 5:843 ter. 60000 6:110... 120000 6:462 .. 300000 6:766 .. 120000 7:056 . . 120000 7:351 7:989... 300000
4:981... 120000 ° 'z ' ó(ter. 60000 5:561. .. 120000 5:853 ter. 60000 6:113 ter. 60000 6:463 ter. 60000 6:773 ter. 60000 7:059 .. 120000 7:353 7:990... 120000
4:983 ter. 60000 5:283 ter. 60000 5:563 ter. 60000 5:859 .. 120000 6 :114... 120000 6:467 . . 120000 6:777 .. 120000 7:063 ter. 60000 7:354 .. 120000 7:993 ter. 60000
7:683 ter. 60000 7:994. 120000

Lisboa, 16 de março de 1910. = Pereira de Miranda — L. A. de Avellar Telles.

JÜIZOde direito dâ com&rca da figueira da foz
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz,
e car torio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de
trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este
annuncio no Diario do Governo, citando o refractario José
Lopes Maranhas, filho de Francisco Lopes Maranhas e de
Augusta de Oliveira Té, da freguesia de Figueira da Foz,
mas ausente em parte incerta, para no prazo de dez dias,
que começa a contar-se depois do prazo dos éditos, pagar'
á Fazenda Nacional a quantia de réis 300$000, como re­
fractario ao serviço militar, ou para dentro do mesmo
prazo nomear á penhora bens sufficientes para pagamento
da referida quantia, sob pena de se devolver esse direito
ao Ministerio Publico, que é quem promove a respectiva
execução, seguindo esta os demais termos, na forma do
disposto no artigo 173.° do regulamento de 24 de dezem­
bro de 1901.
Figueira da Foz, 29 de janeiro de 1910. = 0 Escrivão,
Rodolpho Bettencourt Rosa.
Verifiquei. = 0 Juiz de Direito, Fonseca.
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz,
e cartorio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de
trinta dias, a contar da segunda e.ultima publicação d’este
annuncio no Diario do Governo, citando o refractario Ma­
nuel, filho de Antonio Ferreira Damião e de Francisca da
Costa, do Casenho, freguesia do Paião, mas ausente em
parte incerta, para no prazo de dez dias, posterior ao dos
éditos, pagará Fazenda Nacional a quantia de 300$000 réis,
como refractario ao serviço militar, ou para dentro do mesmo
prazo nomear á penhora bens sufficientes para pagamento
da referida quantia, sob pena de se devolver esse direito
ao Ministerio Publico, que é quem promove a respectiva
execução, seguindo esta os demais termos, na forma do
disposto no artigo 173.° do regulamento de 24 de de­
zembro de 1901.
Figueira da Foz, 12 de fevereiro de 1909.== O Escri­
vão, José Netto Rocha.
Verifiquei. — O Juiz de Direito, Fonseca.
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz,
e cartorio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de
trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este
annuncio no Diario do Governo, citando o refractario
Augusto, filho de João Rodrigues Pereira e de Maria
Elisa Gaspar, da freguesia de Buarcos, mas ausente
em parte incerta, para no prazo de dez dias, posterior ao
dos éditos, pagar á Fazenda Nacional a quantia de 300^000
réis, como refractario' ao serviço militar, ,ou para dentro
do mesmo prazo nomear á penhora bens sufficientes para
pagamento da referida quantia, sob pena de se devolver
esse direito ao Ministerio Publico, que é quem promove a
respectiva execução, seguindo esta os demais termos, na
forma do disposto no artigo 173.° do regulamento de 24
de dezembro de 1901.
Figueira da Foz, 12 de fevereiro de 1910.= O Escrivão,
José Netto Rocha.
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Fonseca.
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz, e car­
torio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de trinta
dias, acontar da segunda e ultima publicação d’este annuncio
no Diario do Governo, citando o refractario José, filho de
Francisco Fernandos e de Rosa Andrade, de Barra, fregue­
sia do Paião, mas ausente em parte incerta, para no prazo de
dez dias, posterior ao dos éditos, pagar á Fazenda Nacio­
nal a quantia de 300$000 réis, como refractario ao serviço
militar, ou para dentro do mesmo prazo nomear á pe
nhora bens sufficientes para pagamento da referida quan­
tia, sob pena de se devolver esse direito ao Ministerio
Publico, que é quem promove a respectiva execução, se­
guindo esta os demais termos, na forma do disposto no
artigo 173.° do regulamento de 24 de dezembro de 1901.
Figueira da Foz, 30 de fevereiro de 1909. = O Escri­
vão, José Netto Rocha.
Verifiquei.= O Juiz de Direito, Fonseca.
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz e
e cartorio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de cartorio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de
trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação
annuncio no Diario do Governo, citando o refractario A r­
tur da Silva Coelho, filho de Antonio da Silva Coelho e
de Isabel de Oliveira Seca, da freguesia de Tavarede, mas
ausente em parte incerta, para no prazo de dez dias, que
começa a contar-se findo que sejam os éditos, pagar á
Fazenda Nacional a quantia de 300$000 réis, como refrac­
tario ao serviço militar, ou para dentro do mesmo prazo
•nomear á penhora bens sufficientes para pagamento da
referida quantia, sob pena de se devolver esse direito ao
Ministerio Publico, que é quem promove a respectiva exe­
cução, seguindo esta os demais termos, na forma do dis­
posto no artigo 173.° do regulamento de 24 de dezembro
de 1901.
^Figueira da Foz, 19 de fevereiro de 1910.= O Escri­
vão, Rodolpho Bettencourt Rosa.
Verifiquei.=O Juiz de Direito, Fonseca.
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz,
e cartorio do escrivão abaixo assinado, correm éditos de
trinta .dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este
annuncio no Diario do éroverroo,. citando o refractario Sa-
turio, filho de Martinho José Guerra e de Guilhermina
Candida de Oliveira Guerra, da freguesia da Figueira da
Foz, mas ausente em parte incerta, para no prazo de
dez dias, que começa a contar se findo que seja o dos
éditos, pagar á -Fazenda Nacional a quantia de 300$000
réis, como refractario ao serviço militar, ou para dentro
do mesmo prazo nomear á penhora bens sufficientes para
pagamento da referida quantia, sob pena de se devolver
esse direito ao Ministerio Publico, que é quem promove a
respectiva execução, seguindo esta os demais termos, na
forma do disposto no artigo 173.° do regulamento de 24
de dezembro de 1901.
Figueira da Foz, 3 de fevereiro de 1910.= O Escrivão,
Rodolpho Bettencourt Rosa.
Verifiquei.= O Juiz de Direito, primeiro substituto, E .
Nunes. __________
956 N,° 60 — 17 DE MARÇO DE 1910
d’este annuncio no Diario do Governo, citando o refracta­ Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio sido recenseado para o serviço militar no corrente anno
rio Constantino Andrade, filho de Joaquim Andrade e de do primeiro officio, escrivão Coelho, correm editos de de 1909, por esta freguesia de Ovar, cabendo-lhe no sor­
Maria da Cunha, da freguesia de Paião, mas ausente em trinta dias, a contar da ultima publicação d’este annuncio teio o n.° 22, e não se ter apresentado no regimento de
parte incerta, para no prazo de dez dias, que começa a no Diario do Governo, citando o executado David Men­ infantaria n.° 24 a que foi destinado, ou, no mesmo prazo
contar se findo que seja o dos editos, pagar á Fazenda Na­ des, filho de José Mendes e Maria Pereira, natural da E s­ nomear á penhora bens sufficientes para pagamento
cional a quantia de 300$000 réis, como refractario ao ser­ trada Nova, freguesia de Esmoriz, mas ausente em Espanha, d’aquella quantia, custas e sellos da execução, sob pena
viço militar, ou para dentro do mesmo prazo nomear á em parte incerta, para no prazo 'de dez dias, a contar da do direito de nomeação ser devolvido ao exequente.
penhora bens sufficientes para pagamento da referida quan­ citação, pagar á Fazenda Nacional a quantia de 3000000 Ovar, 22 de dezembro de 1909. = O Escrivão substi­
tia, sob pena de se devolver esse direito ao Ministerio réis, preço da sua remissão do serviço militar, como re­ tuto, Soares Lopes.
Publico, que é quem promove a respectiva execução, se­ fractario ao mesmo serviço, visto não se ter apresentado Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio
guindo esta os demais termos, na forma do disposto no ató o dia 12 de novembro do corrente anno no regimento Monteiro.
artigo 173.° do regulamento de 24 de dezembro de 1901. de infantaria n.° 24, a que foi destinado pelo sorteio, que
Figueira da Foz, 10 de fevereiro de 1910. = 0 Escri­ teve logar por aquella freguesia no corrente anno, caben­ Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio
vão, Rodolpho Bettencoúrt Rosa. do-lhe em sorte o n.° 3, ou nomear á penhora bens suffi­ do escrivão Lopes, correm seus termos uns autos de exe­
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Fonseca. cientes para tal pagamento, sob pena da nomeação se de­ cução que o Dr. delegado ao procurador regio, como re­
volver ao Ministerio Publico, que ó o exequente. presentante da Fazenda Nacional, move contra José Maria
Pelo juizo de direito da comarca da Figueira da Foz, Ovar, 16 de dezembro de 1909. = O Escrivão, João Lopes, filho de Manuel Antonio Lopes Júnior e de Mar­
e cartorio do escrivão abaixo assinado, correm editos de Ferreira Coelho. garida Rodrigues da Graça, natural da Rua do Areal
trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio d'esta villa de Ovar; e por isso, pelo presente correm
annuncio no Diario do Governo, citando o refractario Anto­ Monteiro. _________ editos de trinta dias, a contar da segunda e ultima publi­
nio do Nascimento, filho de Joaquim do Nascimento (já cação d’este annuncio no Diario do Governo, citando o
fallecido) e de Maria Rosa Biscaia, natural d’esta cidade, No juizo de direito da comarca de Ovar, e pelo cartorio referido José Maria Lopes, actualmente ausente em parte
mas ausente em parte incerta, para no prazo de dez do terceiro officio, escrivão Freire de Liz, correm editos incerta dos Estados Unidos do Brasil, para no prazo de
dias, que começa a contar-se depois de findo o dos edi­ de trinta dias, a contar da segunda publicação d’este an­ dez dias, findo que seja o dos editos, pagar á Fazenda
tos, pagar á Fazenda Nacional a quantia de 300$000 nuncio no Diário do Governo, citando Celestino de Sousa Nacional a quantia de 3000000 réis, por ter sido recen­
réis, como refractario ao serviço militar, ou para dentro Marques, .filho de Bernardo Francisco de Sousa Marques seado para o serviço militar nó anno de 1909, por esta
do mesmo prazo nomear á penhora bens sufficientes para e de Maria Francisca, do logar do Arrabalde, freguesia de freguesia de Ovar, cabendo-lhe no sorteio o n.° 23, e não
pagamento da referida quantia, sob pena de se devolver Esmoriz, mas ausente nos Estados Unidos do Brasil em se ter apresentado no regimento de infantaria n.° 24, a
esse direito ao Ministerio Publico, que é quem promove a parte incerta, para dentro de dez dias, depois de findo o que foi destinado, ou, no mesmo prazo, nomear á penhora
respectiva execução, seguindo esta os demais termos, na prazo dos editos, pagar na recebedoria d’este concelho a bens sufficientes para pagamento d’aquella quantia, custas
forma do disposto no artigo 173.° do regulamento de 24 quantia de 3000000 réis, como refractario ao serviço mili­ e sellos da execução, sob pena do direito de nomeação
de dezembro de 1901. tar, para que tinha sido recenseado no corrente anno, visto ser devolvido ao exequente.
Figueira da Foz, 14 de fevereiro de 1909.= O Escri­ não se ter apresentado até o dia 12 de novembro ultimo Ovar, 22 de dezembro de 1909. = O Escrivão substi­
vão, Elysio da Costa Duarte. no regimento de infantaria n.° 24, que lhe foi destinado, tuto, Amadeu Soares Lopes.
Verifiquei. = 0 Juiz de Direito, Fonseca. sob pena de se seguirem os termos da execução que lhe Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio
move a Fazenda Nacional. M o n t e i r o . _________
Ovar, 17 de dezembro de 1909. = O Escrivão, Antonio
JOIZO DE DIREITO DA COMARCA DE OVAR Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio
Augusto Freire de Liz.
J S ílito © d e t r i n t a do escrivão Lopes, correm- seus termos uns autos de exe­
Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio
No juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio do Monteiro. cução que o Dr. delegado do procurador regio, como re­
_________
escrivão Zagallo de Lima, correm editos de trinta dias, presentante da Fazenda Nacional, move contra José da
contados da segunda publicação d’este annuncio no Dia­ No juizo de direito da comarca de Ovar, e pelo cartorio Cunha Branco, filho de José da Cunha Branco e Gracia
rio do Governo, citando Manuel Rodrigues" Duarte, filho do terceiro officio, escrivão Freire de Liz, correm editos de Oliveira de Assunção, natural da Rua da Mota, d’esta
de José Rodrigues Duarte, fallecido, e de Anna Rodrigues de trinta dias, a contar da segunda publicação do annun­ villa de Ovar, e por isso, pelo presente, correm editos de
da Silva, natural da Rua da Mota, da villa de Ovar, re­ cio a este respeito no Diario do Governo, citando José trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este
sidente em tempo na Travessa dos Campos, da mesma Teixeira, filho de Francisco Teixeira e de Maria da Silva, annuncio no Diario do Governo, citando o referido José da
villa, e hoje ausente em parte incerta do Brasil, para no do logar do Salgueiral de Cima, freguesia de Ovar, mas Cunha Branco, actualmente ausente em parte incerta, para
prazo de dez dias, posterior ao prazo dos editos, pagar na ausente nos Estados Unidos do Brasil em parte incerta, no prazo de dez dias, findo que seja o dos editos, pagar
recebedoria do concelho de Ovar a quantia de 300#000 para dentro de dez dias, depois de findo o prazo dos edi­ á Fazenda Nacional a quantia de 3000000 réis, por ter
réis, visto que, tendo sido recenseado para o serviço mili­ tos, pagar na recebedoria d’este concelho a quantia de róis sido recenseado para o serviço militar no aúno de 1909
tar no corrente anno pela freguesia de Ovar, e . tendo-lhe 30Ó$G00, como refractario ao serviço militar, para que ti­ por esta freguesia de Ovar, cabendo-lhe no sorteio o n.° 6,
cabido no sorteio o n.° 31, foi notado refractario áquelle nha sido recenseado no corrente anno, visto não se ter e não se ter apresentado no regimento de infantaria n.° 24,
serviço, por não se ter apresentado até o dia 1 do cor­ apresentado até o dia 12 de novembro ultimo no regi­ a que foi destinado, ou, no mesmo prazo, nomear á pe­
rente no regimento de infantaria n.° 24, ou nomear bens mento de infantaria n.° 24, que lhe foi destinado, sob pena nhora bens sufficientes para pagamento d’aquella quantia,
á penhora sufficientes para pagamento da referida quantia de seguirem os termos a execução que lhe move a Fazenda sob pena do direito de nomeação ser devolvido ao exe­
e dos sellos e custas da respectiva execução que lhe move Nacional. quente.
o Ministerio Publico na dita comarca, sob pena de se de­ Ovar, 17 de dezembro de 1909. = O Escrivão, Antonio Ovar, 11 de janeiro de 1910. = O Escrivão, substituto,
volver ao exequente o direito de nomeação. Augusto Freire de Liz. Amadeu Soares Lopes.
Ovar, 15 de dezembro de 1909. = O Escrivão, Angelo Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio Verifiquei a exactidão. = O juiz de Direito, Ignacio
Zagallo de Lima. Monteiro. _________ Monteiro.
Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Ignacio JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE OLIVEIRA DO HOSPITAL
Monteiro. --------------- Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio do
No juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio do escrivão Frederico Abragão, correm editos de trinta dias, Pelo juizo de direito d’esta comarca, e cartorio do es­
escrivão Zagallo de Lima, correm editos de trinta dias, contados da segunda publicação d’este annuncio no Diario crivão Cunhal, correm editos de trinta dias, a contar da
contados da segunda publicação d’este annuncio no Diario do Governo, citando Francisco de Oliveira Pinto, filho de segunda publicação do respectivo annuncio no Diario do
do Governo, citando Albino Paes da Silva, filho de Anna Antonio de Oliveira Pinto, natural de Ponte Nova, d’esta Governo, citando o mancebo refractario Alexandre Mendes
da Silva Paes, solteiro, natural do logar do Cadaval, fre­ villa, mas ausente em parte incerta na Republica dos Es­ de Figudiredo, filho de Luis Mendes Bernardes, fallecido,
guesia de Vallega, da comarca de Ovar, residente em tados Unidos do Brasil, para no prazo de dez dias, findos e de Maria Julia, natural de Lagares, mas ausente em
tempo em S. Miguel de Ovar, e hoje ausente em parte os editos, pagar á Fazenda Nacional, na qualidade de re­ parte incerta nos Estados Unidos do Brasil, para no prazo
incerta dos Estados Unidos do Brasil, para no prazo de fractario, a quantia de 3000000 réis, ou nomear á penhora de dez dias, findo o dos editos, pagar á Fazenda Nacional
dez dias, posteriores ao prazo dos editos, pagar na rece­ bens sufficientes para o seu pagamento e custas, sob pena a quantia de 3000000 réis, equivalente á sua remissão
bedoria do concelho de Ovar a quantia de 3000000 réis, de se devolver a nomeação ao E x.ra0 Sr. delegado. do serviço militar, com custas e sellos da execução, ou,
visto que, tendo sido recenseado para o serviço militar no Ovar, 20 de dezembro de 1909.= O Escrivão, Frede­ no mesmo prazo, nomear á penhora bens sufficientes para
corrente anno pela freguesia de Vallega, e tendo-lhe ca­ rico Ernesto Camarinha Abragão. áquelle pagamento, sob pena de, não o fazendo, o direito
bido no sorteio o n.° 10, foi notado refractario áquelle Verifiquei a -exactidão.= O Juiz de Direito, Ignacio de nomeação se devolver ao Ministerio Publico exequente,
serviço, por não se ter apresentado até o dia 1 do cor­ Monteiro. -_______ e a execução seguir seus termos;
rente no regimento de infantaria n.° 24, ou nomear bens Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910. = O E s­
Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio do
á penhora sufficientes para pagamento da referida quantia escrivão Frederico Abragão, correm editos de trinta dias, crivão, Alexandre Cunhal de Aguiar.
e dos sellos e custas da respectiva execução que lhe move contados da segunda publicação d’este annuncio no Diario Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, Barros e
o Ministerio Publico na dita comarca, sob pena de se de­ do Governo, citando Manuel Alves Ferreira Lopes, filho Sousa. --------------
volver ao exequente o direito de nomeação. de Jerónimo Alves Ferreira Lopes, da Rua do Areal, Pelo juizo de direito da comarca de Oliveira do Hospi­
Ovar, 15 de dezembro de 1909. = O Escrivão, Angelo d’esta villa, mas ausente em parte incerta na Republica tal, e cartorio do primeiro officio, correm editos de trinta
Zagallo de Lima. dos Estados Unidos do Brasil, para no prazo de dez dias, dias, a contar da segunda publicação d’este no Diario do
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito, Ignacio findos os editos, pagar á Fazenda Nacional, na qualidade Governo, citando o mancebo David Marques, filho de
Monteiro. -------------- de refractario, a quantia de 300/5000 réis, ou nomear á José Marques e de Amalia de Jesus, de Villa Pouca da
Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio penhora bens sufficientes para o seu pagamento e custas, Beira, mas ausente em Lisboa, em parte incerta, para no
do primeiro officio, escrivão Coelho, correm editos de sob pena de se devolver a nomeação ao E x.mo Sr. prazo de dez dias, findo que seja o dos editos, pagar á Fa­
trinta dias, a contar da ultima publicação d’este annuncio delegado. zenda Nacional a quantia de 3000000 réis, preço da sua
no Diario do Governo, citando o executado Adelino de Ovar, 20 de dezembro de 1909.= O Escrivão, Frede­ remissão do serviço do exercito do contingente de 1909,
Oliveira Dixo, filho de Custodio de Oliveira Dixo e Ma­ rico Ernesto Camarinha Abragão. como refractario, e bem assim as cusías e sellos da exe­
ria de Oliveira da Trindade, natural da Rua do Lamarão, Verifiquei a exactidão.= 0 Juiz de Direito, Ignacio cução respectiva, ou para no mesmo prazo nomear á pe­
d’esta villa, mas ausente em parte incerta na Republica M o n t e i r o . _________ nhora bens sufficientes para taes pagamentos, sob pena
dos Estados Unidos do Brasil, para no prazo de dez dias, da nomeação e os rnais termos da execução se devolver
a contar da citação, pagar á Fazenda Nacional a quantia Pelo juizo de direito da comarca de Ovar, e cartorio ao exequente o Ministerio Publico.
de 300$000 réis, preço da sua remissão do serviço mili­ do escrivão Lopes, coi’rem seus termos uns autos de exe­ Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910. = E eu,
tar, como refractario ao mesmo serviço, visto não se ter cução que o Dr. delegado do procurador regio, como re­ José Marciano Gonçalves Velloso, o subscrevi.
apresentado até ao dia 12 de novembro ultimo, no regi­ presentante da Fazenda Nacional, move contra Eugenio Verifiquei. = O Juiz de Direito, Barros e Sousa.
mento de infantaria n.° 24, a que foi destinado pelo sorteio Rodrigues Aleixo, filho de Manuel Rodrigues Alei xo e de
a que se procedeu por esta freguesia de Ovar, do corrente Antonia de Oliveira da Trindade, natural da Rua do Ou­ Pelo juizo de direito d’esta comarca, e cartorio do es­
anno, cabendo-lhe em sorte o n.° 26, ou nomear á penhora teiro, d’esta villa de O var; e por isso, pelo presente, cor­ crivão Cunhal, correm editos de trinta dias, a contar da
bens sufficientes para tal pagamento, sob pena da nomea­ rem editos de trinta dias, a contar da segunda e ultima segunda publicação do respectivo annuncio no Diario do
ção se devolver ao exequente, que é o Ministério Publico. publicação d’este annuncio no Diario do Governo, citando Governo, citando o mancebo refractario Antonio Paulino
Ovar, 16 de novembro de 1909. = O Escrivão, Jodo o referido Eugenio Rodrigues Aleixo, actualmente ausente Garcia, filho de José Paulino Garcia, fallecido, e de Eu­
Ferreira Coelho. em parte incerta dos Estados Unidos do Brasil, para no genia Garcia, natural de Lagares, mas ausente em parte
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito, Ignacio prazo de dez dias, findo que seja o dos editos, pagar á incerta nos Estados Unidos do Brasil, para no prazo de
Monteiro. Fazenda Nacional a quantia de 3000000 réis, por ter dez dias, findo o dos editos, pagar á Fazenda Nacional a
 N.° 60 17 DE MARÇO DE 1910 957
quantia de 300^000 réis, equivalente á sua remissão do cios, nos autos de execução que o Ministerio Publico V illa R e a l de S an to A ntonio
serviço militar, com custas e sellos da execução, ou, no promove : Dia 15 — Entrou o vapor allemão «Soneck», do Lis­
mesmo prazo, nomear á penhora bens sufficientes para Pelo cartorio do primeiro officio, contra os mancebos: boa. -
aquelle pagamento, sob pena de, não o fazendo, o direito Henrique, filho de João Pereira Vaz e de D. Victorina Mar chão, vento SW. fresco.
de nomeação se devolver ao Ministerio Publico, exequente, Sant’Anna da Silva Mello, natural e recenseado pela fre­
e a execução seguir seus termos. guesia de Penafiel. F ig u eira d a F oz
Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910.= O E s­ Germano, filho de Posa Ferreira dos Santos, natural e Não houve movimento marítimo neste porto.
crivão, Alexandre Cunhal de Aguiar. recenseado pela mesma freguesia. Ceu pouco nublado, vento N. moderado.
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito, Sarros e Valentim Ribeiro da Silva, filho de Víctor Ribeiro da
Silva e de Filipina dos Santos, natural e recenseado pela L e ix õ e s
Sousa. | -----—— —
dita freguesia; e Dia 13— Entraram os paquetds: «Orissa» e «Calde-
Pelo juizo de direito d’esta comarca, e cartorio do es­
Antonio Pinto, filho de João Pinto e de Maria da Silva, ron», ingleses, e «Hohenataufen», allemão.
crivão Cunhal, correm éditos de trinta dias, a contar da
natural e recenseado pela freguesia de Cabeça Santa, co­ Saiu o vapor italiano «Lusitania» e vae sair o paquete
segunda publicação do respectivo annuncio no Diario do inglês «Orissa».
marca de Penafiel.
Governo, citando o mancebo refractario João Alves, filho
Pelo cartorio do segundo officio, contra os mancebos: Continuam fundeados o vapor espanhol «Finisterre» e
de Henrique Alves e de Maria Lopes, natural de S. Gião,
Victorino Augusto de Oliveira, filho de Antonio Augusto a escuna norueguesa «Ideal». Vento N. fraco.
mas ausente em parte incerta nos Estados Unidos do Bra- i
da Silva e de Carolina Rosa da Conceição, recenseado
sil, para no prazo de dez dias, findo o dos éditos, pagar L u z (F o z do Douro)
pela freguesia de Penafiel;
á Fazenda Nacional a quantia de 300$000 réis, equiva­ Dia 15 — Entraram: vapores «Audaz», português,
lente á sua remissão do serviço militar, com custas e sel­ Antonio Rodrigues, filho de Zeferino Rodrigues Pinto
«Rhein» e «Portimão», allemães, «Eli» e «Sundet», no­
los da execução, ou, no mesmo prazo, nomear á penhora e de Josefina de Sousa Almeida, natural da freguesia de ruegueses, patacho inglês «Perilla».
bens sufficientes para aquelle pagamento, sob pena de, Lagares, comarca de Penafiel e recenseado pela freguesia
Nada saiu.
não o fazendo, o direito de nomeação se devolver ao Mi­ de Paço de Sousa, da mesma comarca; e Fora da barra nada se avista. Vento N. fraco, mar
nisterio Publico, exequente, e a execução seguir seus ter­ João Nunes Vieira, filho de Antonio Nunes Vieira e de
Prudencia do Couto, recenseado pela freguesia de S. Mar- plano.
mos.
Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910. = O Es- i tinho de Recesinhos, da diia comarca. Estação Telegraphica Central de Lisboa, em 15 de
cri vão, Alexandre Cunhal de Aguiar. Pelo cartorio do terceiro officio, contra os mancebos: março de 1910. = O Chefe dos Serviços. A . A . Pedro dos
Verifiquei a exactidão=O Juiz de Direito, Barros e Joaquim Ferreira Pacheco, filho de Sebastião Ferreira Santos. _____ _______
Pacheco e de Justina Soares, natural e recenseado pela CiPITíffii 00 PORTO DE LISBOÀ
/Sousa. -------------- ■ freguesia de Gallegos, comarca de Penafiel.
Pelo juizo de direito da comarca de Oliveira do Hospi-, Matheus Cabral, filho de Joaquim Cabral e de Maria M ov-T vjejato í i a em «cie m a r ç o
tal, e cartorio do escrivão do primeiro officio, correm édi­ de Oliveira, natural e recenseado pela freguesia de Urro,
tos de trinta dias, a contar da segunda publicação d’cste da dita comarca; e E n tra d a s
no Diario do Governo, citando o mancebo Antonio Soa­ Zeferino da Silva, filho de Joaquim da Silva e de Ma­ Vapor hollandês «Zeus», de Amsterdam.
res, filho de José Soares e de Maria do Carmo, de Lou- ria Rosa, natural e recenseado pela freguesia de OldrÕes, Vapor norueguês «Hilda», de Cardiff.
rosa, mas ausente em parte incerta, para.no prazo de dez da referida comarca. Vapor allemão «Soneck», de Hamburgo.
dias, findo que seja o dos éditos, pagar á Fazenda Nacio- E pelo cartorio do quarto officio, contra os mancebos: S a íd a s
nol a quantia de 300$000 réis, preço de sua remissão do Antonio Teixeira, filho dc Manuel Teixeira e Joana
serviço do exercito, do contingente de 1909, como refrac­ Nogueira, natural da freguesia de Canellas, comarca de Vapor allemão «Klio», para Setúbal.
tario, e bem assim as custas e sellos da execução respec­ Penafiel; e Vapor allemão «Erika», para Sevilha.
tiva, ou, para no mesmo prazo, nomear á penhora bens José da Rocha Porto, filho de Manuel da Rocha Porto Vapor hollandês «Zeus», para Nápoles.
sufficientes para taes pagamentos, sob pena da nomeação e de Camilla Rosa da Silva Beça, natural da freguesia de Vapor norueguês «Eli», para o Porto.
e os mais termos da execução se devolver ao exequente o Gallegos, da dita comarca, todos como refractarios ao ser­ Vapor austríaco «Deak», para Génova.
Ministerio Publico. viço militar, para que foram recenseados e sorteados no Vapor inglês «Restournel», para Cardiff.
Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910.= Eu, anno de 1909, pelo concelho de Penafiel, correm éditos
José Marciano Gonçalves Velloso, o subscrevi. E in 13
de trinta dias, contados da segunda e ultima publicação
Verifiquei.= O Juiz de Direito, José de Barros e Soiisa. d’este annuncio, a citar os ditos executados, para no prazo E n tra d a s
de dez dias, posteriores ao referido prazo por que correm Vapor allemão «Gibraltar», de Huelva.
Pelo juizo de direito da comarca de Oliveira do Hospi­ éditos, entrarem na recebedoria da comarca de Penafiel Lugre inglês «Ninco Z.», do Porto.
tal, e cartorio do primeiro officio, correm éditos de trinta com a quantia de 300^000 réis cada um, a que estão su­ Vapor inglês «Dustan», de Liverpool.
dias, a contar da segunda publicação d’este no Diario do jeitos na referida qualidade de refractarios, ou nomearem Escuna francesa «Auguste», de Erquy.
Governo, citando o mancebo Antonio Pereira, filho de An­ dentro mesmo prazo á penhora bens sufficientes para o Escuna francesa «Volontaire», de Leguó.
tonio Pereira e de Maria Virginia, de Lourosa, mas au­ seu pagamento, sob pena de se devolver ao exequente o Vapor inglês «City of Oxford», de Liverpool.
sente em parte incerta, para no prazo de dez dias, findo direito de tal nomeação, e de, á sua revelia, se proseguir Vapor inglês «Veria», de Liverpool.
que seja o dos éditos, pagar á Fazenda Nacional a quan­ nos ulteriores termos das respectivas execuções. Vapor hollandês «Ryusland», de Amsterdam.
tia de 300^000 réis, preço da sua remissão do serviço de Penafiel, 12 de março de 1910. = O Escrrivão do pri­ Vapor inglês «Lion», de Cardiff.
exercito, do contingente de 1909, como refractario, e bem meiro officio, Manuel da Siiva C ru z= O Escrivão do se­ Vapor francês «Cornoran», de La Rochelle.
assim as custas e sellos da execução respectiva, ou, para gundo officio, José da Silva Carvalhal— O Escrivão do Vapor francês «Chili», de Bordéus.
no mesmo prazo, nomear á penhora bens sufficientes para terceiro officio, Luis Pereira de Almeida Borges — O Es­
taes pagamentos, sob pena da nomeação e os mais termos crivão do quarto officio, Joaquim da Cunha Ferreira. S a íd a s
da execução se devolver ao exequente, o Ministerio Pu­ Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito, primeiro Vapor
italiano «Monviso», para Piladelphia.
blico. substituto, Vinhós. ______* Vapor
inglês «City of Oyford», para Alexandria.
Oliveira do Hospital, 16 de fevereiro de 1910.— Eu, Vapor
inglês «Veria», para Malta.
José Marciano Gonçalves Velloso. ESTAÇÃO TELEGRAPHICà CENTRAL DE LISBOA
Vapor
hollandês «Ryusland», para Buenos Aires.
Verifiquei.= O Juiz de Direito, José de Barros e Sousa. Vapor
francês «Chili», para o Brasil.
P o rto Vapor
francês aSonneck», para Hamburgo.
JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE PENÃFIEL Dio 14 — Entraram os vapores: «Garone», de Anvers; Vapor
inglês «Dunstan», para Iquitos.
É d it o s d e tr in ta , d ia s «Stromboli», norueguês, de Lisboa, e «Faro», allemão, de C a p ita n ia <io porto de Lisboa, 14 de março de 1910. =
Pelo juizo de direito da comarca de Penafiel, e cartorio Rotterdam. O Capitão do porto, Chefe do Departamento, Amaro J.
dos escrivães do primeiro, segundo, terceiro e quarto offi- Saiu o vapor norueguês «Fane», para Cardiff. de Azevedo Gomes, capitão de mar e guerra.

AVISOS
COOPERATIVA UNIÃO
DOS VINICULTORES DE PORTUGAL
C a p ita l m ín im o 1 . 0 0 0 : 0 0 0 2 0 0 0 r é i s
Sede — Rua Víctor Cordon n.° 1 — Lisboa
Assembleia geral
Em harmonia com o artigo 89.° dos estatutos é
convocada a assembleia geral ordinaria para o
dia 3 do proximo mês de abril, ás duas horas da
tarde, na sede social, para os seguintes fins :
1. ° Discutir e votar o relatorio e contas da di-
recçào e respectivo parecer do conselho ficai, re­
lativos á administração do anno findo.
2. ° Eleger os vogaes supplentes do conselho
de administração.
3.° Approvar os regulamentos de que tratam
os artigos 16.° e § único, e 33.° dos estatutos.
Todos os documentos a que se refere o artigo
189.° do Codigo Commereial acham-se patentes
no escritorio da cooperativa, onde podem ser exa­
minados pelos Srs. accionistas.
Lisboa, 15 de março de 1910. = 0 Presidente
da mesa da assembleia geral, Francisco Augusto
de Oliveira Feijão.
ANNUNCIOS
1 Pelo juizo de direito da 3.’ vara da co­
marca de Lisboa, cartorio do escrivão Diogo
Vieira, ha de proceder-se no dia 18 do corrente,
pelo meio dia, á porta do tribunal e pelos autos
de execução que Antonio Vaz Abrantes move
contra Mario Tavares Costa, á arrematação de
vários moveis penhorados.
Pelo presente são citados quaesquer credores COMARCA DA H O 'TA morador na casa n.° 275 da Rua Principe Real,
incertos. 4 Por éditos de trinta dias, a contar da segun­ freguesia de Bomfim, d’esta cidade, correm édi­
tos de trinta dias, a contar da segunda e ultima
Lisboa, 4 de março de 1910. da publicação d’este annuncio no Diario dv Gover­
Verifiquei. = 0 Juiz de Direito da 3.a vara, no, cita-se o interessado,ausente em parte incerta publicação do respectivo annuncio no Diario do
S. Albergaria. dos Estados Unidos da America, Francisco Sil­ Governo, citando os interessados Antonio José de
veira Luís, solteiro, para todos os termos até fi­ Paiva, filho perfilhado do inventariado, e sua mu­
nal do inventario orfanologico a que se procede, lher, cujo nome se ignora, ausentes em parte in­
certa nos Estados Unidos do Brasil, para assisti­
2 Pelo juizo municipal do julgado da Calheta, pelo cartorio do terceiro officio d’este juizo, escri­
S. Jorge, correm éditos de trinta dias, a contar vão que este assina, por obito de seu pae Manuel rem a todos os termos, até final, do referido in­
da segunda publicação d’este no Diário do Go­ Dutra Luis, viuvo, que foi morador na freguesia ventario, e nelle deduzirem os seus direitos, que­
verno. citando o-i-nteressado José Silveira de Aze­ da Fi teira, d’esta comarca, em que é inventa­ rendo, sob pena de revelia e sem prejuízo do seu
vedo, casado, ignora-se o nome da mulher, ausente riante seu filho José D utia Luis, casado, da mes­ andamento.
nos Estados Unidos da America do Norte, para ma freguesia. Porto, 11 de março de 1910. = 0 Escrivão do
assistir a todos os termos, até final do inventario Horta, 17 de fevereiro de 1910. = 0 Escrivão, primeiro officio, Manuel Correia Lopes.
orfanologico por obito de Maria Silveira de Aze Guilhf.rmino Forjaz de Lacerda. Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito
vedo, viuva, que foi da Ribeira Sêca, em que é Verifiquei.= Ã. Aíacedw. da 4.a vara civel, Cruz Capetto.
inventariante Maria Faustina de Azevedo, d’ali,
sob pena de revelia.
COMARCA DE POMBAL 7 Pelo tribunal da 2? vara commereial da
Calheta, 17 de novembro de 1909. = 0 Escrivão, 5 Pelo juizo de direito rl’esta comarca, car­ comarca de Lisboa, cartorio do segundo officio, e
Manud Maria da ailveira Bettencourt.
torio do quinto officio, correm éditos de trinta autos de acção especial, em que é autora a So­
Verifiquei. = 0 Juiz Municipal, Julio de Car­ dias citando Manuel Joaquim e Alexandre Joa­ ciedade Falcão, Limitada, e reu Antonio dos
valho. quim, solteiros, de Gaia, freguesia de S. Tiago, Santos, correm éditos de trinta dias, a contar da
mas residentes em parte incerta, para no prazo ultima publicação legal do presente annuncio,
de dez dias, que começará a contar-se findos que citando o mencionado reu Antonio dos Santos,
3 Pelo juizo de direito da comarca da Certa, sejam cinco, e estes a correr depois de findo o residente, que foi, em Alçaria, comarca de Porto
e cartorio do quarto officio, escrivão David, cor­ prazo do edital, que começará a contar-se da se­ de Mós, boje ausente em parte incerta, para no
rem éditos de quarenta dias, a contar da segunda gunda publicação d’este annuncio, pagarem a prazo de dez dias, que corre findos que sejam oa
e ultima publicação no Diário do Governo, ci­ quantia de 27$7G5 réis de custas e sellos, porque cinco posteriores aos éditos, impugnar, querendo,
tando os interessados Florinda de Jesus, solteira, corre execução contra elles e outros, sobre a com- o pedido que pela autora Sociedade Falcão, Li­
maior, ausente em parte incerta fora do reino, e minação de, não pagando nem nomeando bens á mitada, lhe é feito na mesma acção, de 135$ 505
Manuel Domingos, solteiro, maior, residente em penhora, ser devolvido ao Ministério Publico, réis por fornecimento de salitre e outros artigos,
Lisboa em parte incerta, para assistirem a todos exequente, o direito de nomeação. juros, custas e procuradoria, sob pena de ser con-
os termos até final do inventario orfanologico por Pombal, 2 de março de 1910.= 0 Escrivão,
obito de sua mão Luisa Maria, viuva, moradora Antonio José de Sousa Júnior.
demnado nos termos do artigo 4.°, do decreto de
29 de maio de 1907.
que foi no logar do Pisão Cimeiro, freguesia dTí Vcrifiquei.= Sanches Rollão. A impugnação deverá ser apresentada dentro
Villa de Rei, d’esta comarca, e em que é inven­ do referido prazo, no cartorio por onde corre a
tariante sua filha outra Luisa Maria, residente ÉDITOS DE TRINTA DIAS acção, que está installado no segundo andar do
naquelle mesmo logar. . 6 Por este juizo, e cartorio do escrivão do torreão do lado oriental do Terreiro do Paço, da
Certa, 22 de fevereiro, de 1910. = 0 Escrivão. primeiro officio, no processo de inventario orfano­ cidade de Lisboa.
Adrião Morar s David. logico a que se procede por obito de Manuel José Lisboa, 3 de março de 1910. = 0 Escrivão, Al­
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito, A. dc Paiva, casado que foi com a inventariante berto Augusto Ferreira
Silva. ,D. Rita Carolina Martins Ferreira de Paiva, e Verifiquei. = 0 Juiz Presidente, Paiva.
958
8 Pelo juízo municipal do julgado da Ca­
lheta, comarca da Ilha de S. Jorge, correm éditos
de trinta dias, a contar da segunda publicação no
Diário do Governo, citando a interessada Mariana
Victorina, solteira, maior, ausente em parte in­
certa dos Estados Unidos do Brasil, para assistir
a todos os termos, até final, do iuventario orfano-
logico a que se procede por obito de Maria Vic­
torina, casada, que foi do logar de S. Thomé, fre­
guesia de Santo Antào, Topo — e em que é in-
ventariante Manuel Silveira Machado, viuvo
¿Telia, d’ali, sob pena de revelia.
Calheta, 18 de fevereiro de 1910. = O Escrivão,
Manuel Maria da Silveira Bettencourt.
Verifiquei. = </mZío de Carvalho.
CITAÇÃO EDITAL
9 Pelo juizo commercial da comarca de
Vianna do Castello, e cartorio do escrivão do se­
gundo officio, nos autos de contas apresentadas
por Antonio Joaquim da Silva Reis, administra­
dor da massa fallida da firma commercial d’esta
t-idade Manut-l Rodrigues de Carvalho, represen­
tada pelo ex negociante Lourenço Rodrigues de
Carvalho, correm éditos de oito dias, que come­
çarão a contar se da segunda publicação do an-
nuncio no Diario do Governo, a citar os respec­
tivos credores e o dito fallido, para no prazo de
•cinco dias, findos que’ sejam aquelles oito dias,
dizerem o que se lhes offerecer acêrca das mes­
mas contas referentes á dita falleneia.
Vianna do Castello, 8 de março de 1910. = O
Escrivão do segundo officio, João Caetano da Silva
Campos. ® cinto Caeiro Gião, Anna Caeiro Gião e Antonio Francisco Pereira, solteiro, maior, para assistir a
Verifiquei. == O Juiz Presidente do Tribunal
do Commercio, Sampaio e Mello.
10 Pelo juizo de direito da comarca de Fi-
gueiró dos Vinhos, e cartorio do escrivão do pri­
meiro officio, correm éditos de trinta dias, citando
os interessados Joaquim Fernandes, solteiro,
maior, e José Fernandes e mulher Felismina Hen­
riques dos Santos, ausentes em parte incerta1
para assistirem a todos os termos até final do in­
ventario orfanologico a que se procede por obito
de Antonio Coelho e muiher Joaquina Maria, mo­
radores, que foram, no logar do Morteiro, fregue­
sia de Pedrogam Grande, e no qual é inventa-
riante José Coi-lho, viuvo, do mesmo logar.
Figueiró dos Vinhos, 4 de março de 1910. = O
Escrivão, Joaquim F. de Campos Jardim.
Verifiquei. - O Juiz de Direito, P. e Solla.
11 Pelo juizo municipal do julgado da Ca­
lheta, comarca da Ilha de S. Jorge, correm édi­
tos de trinta dias, a contar da segunda publica­
ção d’este no Diário do Govern", citando o inte­
ressado Manuel de Sousa Pacheco, solteiro, maior,
ausente na America do Norte, para assistir a to­
dos os termos até final do inventario orfanologico
por obito de Victorino de Sousa Pacheco, casado,
morador que foi na freguesia de Santo Antão,
Topo, em que é inventariante Victorina Augusta
do Rosario, viuva d’elle, sob pena de revelia.
Calheta, 31 de janeiro de 1910.= O Escrivão,
Manuel Maria da Silveira Bettencourt.
Verifiquei.= JWzo de Carvalho.
12 Pelo juizo municipal do julgado da Ca­
lheta, comarca da Ilha de S. Jorge, correm éditos
de trinta dias, a contar da segunda publicação
d’este no Diario do Governo, citando Antonio José
de Oliveira, solteiro, maior, ausente na America
do Norte, interessado no inventario orfanologico
a que neste julgado se procedeu por obito de
Boaveutura José de Oliveira, que foi da fregue­
sia de Nossa Senhora do Rosario do Topo, em
que foi inventariante Joaquim José de Oliveira,
d ’ali, para pagar no prazo de dez di«s, findo o
dos éditos, a importancia de 9$238 réis, custas e
sellos contados no mesmo inventario ou indicar
bens á penhora, sob pena de se seguirem os ter­
mos legaes da execução promovida pelo Ministe­
rio Publico.
Calheta. 1 de dezembro de 1909. = O Escrivão,
Manuel Maria da Silveira Bettencourt.
Verifiquei. = Julio de Carvalho.
CITAÇÃO EDITAL
13 No juizo de direito da 2.a vara civel do
Porto, procede se a inventario orfanologico por
obito de Miquelina dos Santos, do logar de Aguiar,
fregues'a de S. Cosmc, e por esse processo cor­
rem éditos de trinta dias, a contar da publicação
do segundo e ultimo annuneio, com o fim de citar
os co herdeiros ausentes em parte incerta no Bra­
sil, Joaquim Martins de Castro, solteiro, maior,
que residiu no dito logar, Serafim Martins de
Castro, que também ali residiu, casado com Ca-
rolina de Oliveira Ramos, moradora no mesmo
logar, e Manuel Martins de Castro, casado com
Rosa de Oliveira Ramos, a qual reside no logar
do Vinhal, d’aquella freguesia, para falarem e
assistirem até final a todos os terrnos do dito in­
ventario, sob a pena de revelia. E invantariante
o viuvo da fallecida, José Martins de Castro.
Porto, 7 de março de 1910. = O Escrivão do
Processo, Antonio Dias da Costa.
Verifiquei a exactidâo. = A. M. Coelho.
14 Pelo juizo municipal do julgado da Calhe­
ta, comarca da Ilha de S. Jorge, correm éditos de
trinta dias, a contar da segunda publicação no
Diario do Governo, citando os interessados: Ma­
ria Deolmda. casada, ignorando-se o nome do ma­
rido, residentes na cidade de Ponta Delgada, ilha
de S. Miguel; João Faustino da Silveira, casado,
ignorando-se o nome da mulher; José Faustino
da Silveira, casado, ignorando se o nome da mu­
lher; Isabel Faustina da Silveira, casada com
José Faustino Pereira; Caetano Faustino, casa­
do com Maria Eugenia, ausente na America do
Norte, e Antonio Pascoal, solteiro, maior, actual­
mente em Lisboa, para assistirem a todos os ter­
mos até final do inventario orfanologico a que se
procede por obito de Antonio Faustino da Sil­
veira, casado, morador que foi no logar do Cami­
nho Novo, freguesia da Ribeira Sêca, e em que é
N .‘ 60 — 17 D E MARÇO DE 1910
inventariante Manuel Faustino da Silveira, casa­ os termos, até final, do referido inventario, sob quaesquer interessados incertos que se julguem
do, morador no logar do Portal, dita freguesia, pena de revelia. com direito á referida herança, para na segunda
sob pena de revelia. Pico, 21 de fevereiro de 1910 = 0 Escrivão, audiência da comarca de Coimbra, posterior ao
Calheta, 3 de fevereiro de 1910. = O Escrivão, João Bento de Lima. prazo de trinta dias, verem accusar a citação e
Manuel Maria da Silveira Bettencourt. Verifiquei. = P . Ferro. assinar-se-lhes o prazo de tres audiências para
Verifiquei.= Julio de Carvalho. deduzirem qualquer opposição contra o referido
22 Pelo juizo de direito da comarca do Fun­ processo.
15 Em harmonia com o disposto no § 2.° do chal, e cartorio do escrivão do terceiro officio que As audiências no juizo de direito da comarca
artigo 407.° do Codigo do Processo Civil, faz-se este assina, correm editos de trinta dias, a contar de Coimbra fazem-se todas as segundas e quin­
publico que neste juizo de direito d’esta comarca da segunda e ultima publicação do annuneio no tas feiras de cada semana, não sendo dias feria­
de Oliveira de Azemeis, e pelo cartorio do escri­ Diário do Governo, citando José da Silva, casado, dos ou santificados, porque sendo santificados se
vão do segundo officio, que este assina, corre trabalhador, morador que foi no sitio do Lombo fazem nos dias immediatos, não o sendo também,
seus termos uma acçâo especial de petição de da Bi a Vista, freguesia de Santa Maria Maior, e sempre pelas dez horas da manhã, no tribunal
herança, requerida por Joaquina Rosa Tavares hoje ausente em parte incerta, para no prazo de judicial d’esta comarca, sito na Praça Oito de
e marido Antonio de Oliveira Dumas, jornaleiros, cinco dias, findo que seja o dos editos, pagar ao Maio, da mesma cidade, conforme o artigo 151.°
moradores no logar de Adães, freguesia de Ul, exequente Frederico Gonçalves, casado, proprie­ e seus paragraphos do Codigo do Processo Civil.
contra seu pae e sogro Antonio Pereira Leal, tário, morador ao Caminho do Palloeiro, fregue­ O Escrivão, João Marques Perdigão Júnior.
ausente e presumido morto, sua mulher Maria sia referida, a quantia de 117^385 réis, ou no­ Verifiquei a exactidão.= O Juiz de Direito,
Ro-a Tavares, jornaleira, do referido logar de mear bens á penhora suficientes para pagamento Oliveira Pires.
Adães, freguesia de Ul, e pessoas incertas, para, da divida e custas que acrescerem com a execu­
como seus únicos e universaes herdeiros, haverem ção de sentença commercial que contra o citando,
C O N CU R SO
os bens e valores pertencentes ao referido au­ Maria. Clara da Silva, Antonio da Silva e Maria
sente. sendo a mesma acção julgada procedente da Silva move o dito Frederico Gonçalves, sob de26 Perante a Camara Municipal do concelho
Leiria é aberto concurso pelo tempo de trinta
e provada por sentença de 24 de fevereiro ultimo pena de a este se devolver o din-ito de nomeação dias, contados sobre
e por meio d’ella havido o ausente como presu­ e seguir a execução seus termos até final. a data da publicação d’este
mido morto e os requerentes justificantes por annuneio no Diário
Funchal, 4 de fevereiro de 1910. = O Escrivão, de um logar de amanuense do Governo, para provimento
seus únicos e universaes herdeiros. Antonio Aler.anrino de Sousa. da secretaria da
Oliveira de Azemeis, 10 de março de 1910.= Verifiquei. = O Juiz de Direito da comarca do réis, mesma camara com o ordenado annual de 160$000
O Escrivão, Joaquim Bento Pereira Gandra. pago pelo cofre do concelho.
Funchal, Rufino da Graça. Os concorrentes apresentarão os seus requeri­
Verifiquei.= Eduardo Carvalho.
23 Na comarca da Ilha do Pico, cartorio do mentos, dentro do referido prazo, na dita secre­
taria, documentados nos termos do decreto de
16 Pelo juizo de direito da comarca de Re- primeiro officio, e no inventario orfanologico de 24 de dezembro de 1892.
guengos coircm editos de trinta dias, a contar José Francisco Garcia, viuvo, da freguesia de
da data da segunda publicação d’este annuneio Santo Antonio, d’esta comarca, correm editos de Leiria, 11 de março de 1910. = O Presidente
no Diário do Governo, citando os legatários J a ­ trinta dias, citando o herdeiro ausente Manuel da Camara, João Antonio Correia Matheus.
Caeiro Gião, residentes em parte incerta, para rodos os termos até final do referido inventario, C O N C U R SO
virem assistir, querendo, ao inventario que foi sob pena de revelia. 27 A mesa da Irmandade da Santa e Real
começado da herança aberta por obito de Jacinta Pico, 24 de janeiro de 1910.= O Escrivão, Casa da Misericordia da villa de Monção, supe­
Louro, moradora que foi em Aldeia de Mato, fre­ João Bento de Lima. riormente autorizada, annuncia que se acha
guesia de S. Pedro do Corval, de que é inventa­ Verifiquei. = S. Ferro. aberto concurso por espaço de trinta dias, a con­
riante Maria do Rosário Fernandes Fialho, e de­ tar da data da publicação d’este annuneio no
duzirem os seus direitos no mesmo processo, sem 24 No juizo de direito da comarca de Felguei­ Diario do Governo, para provimento do logar de
prejuízo do andamento d’elle. ras, e cartorio do escrivão que este subscreve, thesoureiro privativo da mesma irmandade com as
Reguengos, 22 de fevereiro de 1910. = O Es corre seus devidos termos uns autos de execução, condições e obrigações impostas pelo artigo 100.°
crivâo. Antonio da Veiga Pereira Reis. appensa ao inventario orfanologico, a que se pro­ dos estatutos.
Verifiquei a exactidâo. = O Juiz de Direito, cedeu por fallecimento de João Pereira de Lemos Os concorrentes deverão instruir os seus re ­
Valejo Themudo. e mulher Jvsefa de Carvalho, moradores que fo­ querimentos em harmonia com a legislação res­
ram no logar de Villar, da freguesia de Borba de pectiva.
EDITOS DE QUARENTA DIAS Godim, d’esta comarca, e na qual é exequente Monção, e Cousistorio da Irmandade da Santa
José Nunes, casado, proprietário, do logar de e Real Casa da Misericordia, aos 6 de março de
17 Pelo juizo de direito da comarca de Agueda, Varzea, freguesia de Agilde, comarca de Celorico 1910.= O Provedor, João Antonio de Pinho.
e cartorio do escrivão Fernando Ayres da Costa, de Basto, e executado João Pereira de Lemos
correm editos de quarerfta dias, citando Manuel Torres, COMPANHIA DE SEGUROS ATLANTICA
Ferreira da Fonseca, João Marques de Figuei­ logar de solteiro, maior, morador que foi no dito
Sociedade anouyma de responsabilidade limitada
redo, marido da interessada Anna Maria de Je­ Godim eVillar, da mesma freguesia de Borba de
hoje residente em parte incerta para os
sus, e Agostinho Ferreira da Fonseca, ausentes Estados Unidos C apital social 500 :0 0 0 ^0 0 0 ré is
do Brasil, e na mesma execução
nos Estados Unidos do Brasil, a fim de assistirem correm editos de quarenta dias, citando o dito C ap ital realizado 5 0 : OOftOOO ré is
a todos os termos até final do inventario de me­ executado, para no prazo de dez dias, que come­ S ede em Matozinhos
nores a que pelo mesmo juizo se procede por fal- çarão a contar-se da publicação do segundo e ul­ 28 São convidados os Ex.n,os accionistas a as­
lecimento de Luis Ferreira Soares, casado que timo annuneio, pagar ao exequente a quantia de sistirem á assembleia geral d’esta companhia,
foi com Caetana Maria de Jesus, do logar do Gra- 318^106 réis, com os respecti vos juros desde a ci­ que deve verificar-se no dia 31 de março cor­
vanço, d’esta freguesia de Agueda. tação, que o mesmo devia és interessadas suas rente, pelas oito horas da noite, nos escritorios
Agueda, 15 de fevereiro de 1910. = O Escri­ irmãs e cunhadas Delfina Rosa Pereira de Lemos d’esta companhia. Rua Brito Capello, d’esta villa,
vão, Fernando Ayres da Costa.
Verifiquei a exactidâo. = O Juiz de Direito, mes da Fonseca e Silva e marido Francisco José Go­ recer se para
do
discutir e votar o relatorio, contas e pa­
conselho fiscal, relativos á gerencia que
da Fonseca e Silva, e Joaquina Pereira de
Albergaria. Carvalho Lemos e marido Joaquim de Sousa da terminou em 31 de dezembro de 1909, e proceder
18 Pelo juizo de direito da comarca de Lou- Cunha, edebem tornas como do referido inventario á eleição da mesa da assembleia geral e dos cor­
sada, e cartorio do escrivão do primeiro officio, consta, assim as custas e procuradoria, ou pos gerentes, conforme determina o artigo 28.°
dos nossos estatutos.
correm editos de trinta dias, a contar da segunda nomear
ao
bens á penhora, sob pena de se devolver
exequente o direito de se nomear, proseguin- Matozinhos, 14 de março de 1910. = A Presi­
publicação d’este nos respectivos jornaes, a citar do-se nos mais termos a execução até integral dencia da assembleia geral, Costa Braga & F i­
a credora Maria de Jesus da Conceição, da fre­ lhos.
guesia da Pedreira, da comarca de Felgueiras, pagamento, com observância das formalidades le­
para falar a todos os termos do inventario de gaes. Felgueiras, 3 de março de 1910. = O Escrivão, COMPANHIA DE MOÇAMBIQUH
menores a que se procede por obito de Marga­ Manuel Sociedade anonyiua de responsabilidade limitada
rida de Freitas, moradora que foi no logar da Rua Joaquim Leite de Magalhães.
Verifiquei. = Aguilar. 29 Por escritura de hoje lavrada nas notas do
Nova, freguesia de Santo Antonio de Nogueira, notario d’esta cidade, Tavares de Carvalho, foi
d’esta comarca, e bem assim correm iguaes edi­
EDITOS DE TRINTA DIAS feita uma nova emissão de acçòes d’esta compa­
tos, a citar todos os credores e legatarios desco­ nhia, ficando a segunda parte do artigo 5.° dos
nhecidos para o mesmo fim, que se julguem com 25 Pelo juizo de direito da comarca de Coim­
estatutos alterada e assim redigida: .
direito á mesma herança, tudo nos termos do ar­ bra, e cartorio do escrivão do quiuto officio, corre «As emissões serão feitas por series, estando
tigo 696.° e seus paragraphos do Codigo do Pro­ seus termos um processo de justificação avulsa a já realizadas onze : sendo a primeira de 400:000
cesso Civil. requerimento de Plinio Tavares da Costa Martins
acçòes, a segunda de 40:000 acçòes, a terceira de
I.ousada, 2 de março de 1910. = E eu, Antonio e esposa, D. Maria da Conceição dos Santos Car­ 110:000 acçòes, a quarta de 120:000 acçòes, a
Augusto de Sousa Magalhães, o escrevi. valho Martins, e D. Luisa Tavares Martins, sol­
quinta de 66:666 acçòes, a sexta de 66:666 ae-
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Couceiro da teira, maior, proprietários, residentes em Coim­ ções, a sétima de 55:555 acçòes, a oitava de
Costa. bra, contra o Ministério Publico e interessados
incertos, cujos fundamentos são os seguintes : 47:715 acçòes, a nona de 44:444 acçòes, a decima
q ) Que José Maria Maitius Júnior, pae e so­
de 48:954 acçòes e a decima primeira de 55:555
COMARCA DE LISBOA gro dos justificantes, foi casado c<m D. Maria acçòes e as seguintes nunca inferiores a 40:000
1.* V ara com m ercial José Tavares Martins, moradora em Coimbra, acçòes até perfazer o capital social».
19 Por este juizo, cartorio do escrivão que este precedendo escritura ante-nupcial, na qual se es­ Lisboa, 16 de março de 1910. = O Administra­
assina, e nos autos de contas prestadas por João tabeleceu o regime de separação absoluta de bens, dor Delegado da Companhia de Moçambique, E r­
Gomes da Costa, administrador da falleneia de legitimando este casamento dois filhos havidos nesto Madeira Pinto.
José Joaquim Correia de Oliveira, correm editos antes d aquelle matrimonio, que são os justifican­
de oito dias, citando o fallido e seus credores, tes, referidos Pliuio Tavares da Costa Martins, Estatutos da Companhia Portuguesa
para dentro de cinco dias, depois de findo o prazo hoje casado com D. Maria da Conceição dos San­ das Minas Marialina
dos editos, dizerem acêrca das contas. tos Carvalho Martins, e D. Luisa Tavares M ar­
O utorgados p o r e s c ritu ra
Lisboa, 8 de março de 1910. = O Escrivão do tins, únicos e universaes herdeiros do referido la v ra d a em 9 do co rren te mês pelo no tario
segundo officio, José Bebello da Costa e Abreu. seu pae.
abaixo assin ad o
Verifiquei.= O Juiz da 1.® vara, N. Motta. 6) Que, no dia 9 de julho de 1909, falleceu em
Coimbra aquelle José Maria Martins Júnior, com CAPITULO I
20 Pelo juizo de direito da comarca de Mafra, testamento publico, no qual instituiu herdeira da
Denominação, sede, duração e objecto
e cartorio do escrivão do primeiro officio, Silva terça parte de todos os seus bens, direitos e da sociedade
Mendonça, correm editos de trinta dias, a contar acçòes a ultima justificante, D. Luisa Tavares
da segunda publicação d’este annuneio, citando o Martins, com reserva do usufruto vitalicio para 30 Artigo l.° E criada, nos termos da lei e dos
executado Domingos Jerónimo, também conhecido sua esposa, dita D. Maria José Tavares Martins, presentes estatutos, uma sociedade anonyma de
por Domingos Jerónimo Barraqueiro, casado,pro­ de metade dos bens que constituem a referida responsabilidade limitada, que se denominará
prietário, ausente em parte incerta, para no prazo terça. Companhia Portuguesa das Minas Marialina.
de dez dias, subsequentes ao prazo dos editos, c) Que, por escritura publica de 28 de outubro Art. 2.° A sociedade tem a sua sede no Porto
pagar ao exequente Marcelino Claudio Rodrigues de 1909, fizeram os justificantes, em harmonia e durará por tempo indeterminado. Não tem pre­
Castanheira, da cidade de Libboa, a quantia de com as disposições testamentarias, partilha ami­ sentemente succursae8, mas poderá estabelecê-las
729¿551 réis, juros a contar de 9 de novembro gável de todos os bens do fallecido, e nesta es­ quando lhe convier em qualquer ponto do país
ultimo, relativos á importancia de 629^551 réis critura desistiu a viuva do fallecido do usufruto ou estrangeiro.
e de 14 de fevereiro proximo findo, relativos á dos bens que este lhe havia deixado, e adjudica­ Art. 3.° O anno social é o civil.
Art. 4." O objecto da sociedade é a exploração
importancia de 100^000 réis, custas e mais des­ ram-se aos justificantes bens para preenchimento
pesas legaes que se liquidarem, tudo pedido na das suas respectivas quotas hereditarias, cabendo das industrias mineira e metallurgica nas minas
execução commum que o mesmo exequente move á ultima justificante, alem de outros bens mobi­ de cobre, chumbo e prata denominadas Marialina
contra o dito executado e mulher Maria da Con­ liarios e ¡inmobiliarios, a quantia de 3:210$5495 e situadas no termo de Peraleda San Román, par­
ceição Carrilho, sob peua de, fiudo o decendio, se réis (capital e juros), que se acha depositada na tido judicial de Navalmoral de la Mata, provin­
proseguir nos mais termos regulares da execução Caixa Económica Portuguesa, em Coimbra, pelo cia de Caceres, Espanha. Poderão também ser
até final. deposito n.° 2:088, a fl. 88 do livro 9. exploradas quaesquer outras minas situadas em
Mafra, 9 de março de 1910.= O Escrivão, João d) Que os justificantes são os proprios herdei­ Portugal ou Espanha, se o conselho de adminis­
Antonio da Silva Mendonça. ros do fallecido e os proprios que estão em juizo. tração e o conselho fiscal o julgarem vantajoso
Verifiquei.= O Juiz de Direito, A. Barrito. c) Que, nos termos de direito, devem os justifi­ para os iuteresses da sociedade.
cantes ser julgados únicos e universaes herdeiros CAPITULO II
21 Na comarca da Ilha do Pico, cartorio do do fallecido seu pae e sogro, paia todos os effei-
primeiro officio, e no inventario orfanologico de tos legaes, e designadamente para a ultima jus­ Capital, acçòes, títulos de fundador
e obrigações
Jeronima Felicia, casada, moradora que foi d’esta tificante levantar da Caixa Económica Portu­
villa, correm editos de trinta dias citando os in­ guesa a predita quantia de 3:210^495 réis. Art. 5.° O capital social é do 100:000^000 réis
teressados ausentes Maria Felicia Alvernas e seu E pelo mesmo processo correm editos, a contar em dinheiro, divididos em duas mil acçòes de
marido Antonio Alvernas, para assistirem a todos da ultima publicação d’este annuneio, citando 1 5OJ5OOO réis cada uma e'foi integralmente subs-

crito pelos socios fundadores na proporção se-
guinte:
Joaquim Pinto da Fonseca.............. 12:500^000
Joseph Noèl Remy........................... 8:750#000
Manuel Pinto da Fonseca................ 5:500^000
D. Juliets de Araujo Bastos Xavier 2:500#000
D. Kacheí Xavier M outinho.......... 1:250$000
José Inacio Xavier Ju n io r................. 1:250^000
Julio Inacio X avier............................ l:250$000
Joaquim Ventura da Silva P in to ... 5:500^000
Joaquim Ferreira Troviscal............ 3:500$000
Julio Francisco de Moraes.............. 3:000^000
Henrique Pereira Taveira ............ l:250$000
Mateus, Moraes & C.a ..................... 1:500^000
José Zagallo Ilharco....................... 500#000
Pbilinto Elysio Pinto Barbosa........ 500^000
Alfredo de Moraes Carvalho........... 6:250^000
Fernando Rabés y Junca................ 6:250^000
Conselheiro José de Abreu do Couto
Amorim Novaes............................ 11:250^000
J. M. Fernandes Guimarães & C.a.. 3:250^000
Eleutherio Adolpho Moreira da Fon­
seca................................................ 6:250^000
Joaquim de Araujo Pereira............ 2:500$000
Gaspar Rodrigues Cardoso............. 2:500$000
Manuel José da Silva Couto........... 2:500#00)
George James Lind......................... 1:250^000
Rogério da Silva Couto.................... l:250$000
Manuel da Silva Cruz..................... 2:500^000
Custodio da Rocha Pereira............. 75!)$000
Pinto da Fonseca & Irmão.............. 3:750^000
Alberto Ventura da Silva P into... 750á000
Alberto Nunes de Figueiredo......... 250^000
§ l.° Por conta das acções subscritas estão já
pagos 40 por cento, os restantes 60 por cento de­
verão ser realizados e pagos quando o conselho
de administração o determinar.
§ 2.° Haverá titulos de um, cinco e dez acções.
Art. 6.° As acções, emquanto não estiverem
inteiramente pagas, serão nominativas, podendo
ser representadas por titulos provisorios. Depois
de liberadas, poderão as acções ser nominativas
ou ao portador, e serão reciprocamente converti-
veis, á escolha dos proprietários.
Art. 7.° A transmissão das acções ao portador
opera-se pela entrega do titulo, e a das acções
nominativas por endosso, por herança e por todas
as outras formas legaes.
§ único. A companhia só reconhecerá o novo
possuidor das acções nominativas pelo averba­
mento da sua transferencia.
Art.. 8.° A subscrição ou posse de uma ou mais
acções importa a plena adhesão aos estatutos e
regulamentos da sociedade, e ás deliberações da
assembleia geral, regularmente constituida.
Art. 9.° A responsabilidade de cada socio é li­
mitada ao pagamento das acções com que subs­
creveu. O accionista que não satisfizer o paga­
mento referido na 2.a parte do § l.° do artigo 5.°
pagará á sociedade o juro de 7 por cento ao anno
pela somma em divida. Passados seis meses sobre
a data fixada para o pagamento, e depois de um
novo aviso por meio de carta registada, se o ac..-
cionista não satisfizer o seu compromisso, o con­
selho de ’administração, sem prejuizo dos direitos
que a lei confere em tal caso á sociedade, poderá
vender as acções no mercado, annullando os an
tigos titulos e entregando outros aos compra­
dores.
Art. 10.° São considerados socios fundadores os
subscritores das duas mil acções que representam
o capital social.
Art. 11.° São criados quatrocentos titulos de
fundador, dos quaes se entregará um por cada
cinco das acções subscritas.
| único. Estes titulos serão ao portador e não
dão ao seu possuidor qualquer direito de accio­
nista, mas apenas o de participação numa parte
dos lucros, nos termos do n.° 4-.° e § l.° do artigo
37.° d’est-es estatutos.
Art. 12.° A sociedade poderá emittir obriga­
ções amortizáveis, nos termos da lei geral e da
resolução da assembleia geral.
CAPITULO III
Administração
Art. 13.° A gerencia da sociedade será exer­
cida por um conselho de administração, composto
de quatro membros, eleitos triennalmente pela
assembleia geral. Poderá haver reeleição.
§ único. Cada administra toi-, para poder exer
cer as suas funeções, deverá possuir, pelo menos,
vinte acções da companhia, e depositá-las no co­
fre desta, devidamente endossadas como caução
da sua gerencia, não podendo retirá-las d’ali sem
a approvaçâo final das contas do mandato.
Art. 14.° O conselho de administração fica in
vestido de todos os poderes de representação da
sociedade e gerencia dos seus negocios, podendo
fazer todas as operações financeiras que julgar
convenientes, comprar bens mobiliarios e immobi-
liarios e exercer em geral todas as attribuições
que não sejam da exclusiva competencia da as­
sembleia geral, ou contrarios á lei e aos presen­
tes estatutos, devendo prestar as respectivas con­
tas á assembleia geral que para esse fim se reu­
nir.
| único. Quanto á aequisição de bens immobi-
Barios por preço superior a 1:000$000 réis, deverá
ella ser feita com o voto do conselho fiscal, salvo
o que vae disposto no artigo 39.° d’estes estatu­
tos.
Art. 15.° O conselho de administração poderá
delegar num ou mais dos seus membros ou ainda
em pessoa estranha uma parte dos seus poderes
para a gerencia techniea. ou commercial da socie­
dade e fixar-lhes as attribuições e remuneração,
mas será solidariamente responsável- com os seus
delegados pelos actos por estes praticados no de­
sempenho do mandato.
Art. 16.° Se em Espanha junto ás ruinas resi­
dir um administrador delegado, ficará este inves­
tido de todos os poderes legaes para representar
a companhia em todos os actos de administração
local, bem como para a representar perante o Go­
verno espanhol.
Art 17.° A qualidade de administrador-dele-
gado será comprovada com a copia da parte da
acta da reunião do conselho de administração em
que elle tiver sido nomeado, devendo esse docu­
mento ser autenticado com a assinatura de tres
do» administradores, pelo menos.
N.° 6 0 — 17 DE MARÇO DE 1910
Art. 18.° Havendo vacaturas no conselho de
administração, poderão os restantes membros de­
signar de entre os accionistas quem deva preen­
chê-las até a primeira reunião da assembleia g e­
ral, que deliberará sobre o preenchimento defini­
tivo.
Art. 19.° Logo que a companhia distribua aos
seus accionistas um dividendo igual ou superior
a 6 por cento, os membros do conselho de admi­
nistração terào direito a um vencimento annual,
que será fixado pela assembleia geral que votar
o dividendo e que será mantido emquanto não for
alterado por outra assembleia geral. Independen-
temente d’esta retribuição terá o conselho de ad­
ministração direito á percentagem fixada no n.° 4.°
do artigo 37.°
CAPITULO IV
Conselho fiscal
Art. 2 0 0 O conselho fiscal será composto de
tres membros eleitos pela assembleia gerai de
entre os accionistas que possuírem, pelo menos,
dez acções. Estas acções serão inalienáveis du­
rante o exercício do mandato, pois ficarão em po­
der da sociedade nos precisos termos e para os
efieitos do § único do artigo 13.° d’estes esta­
tutos.
§ único. A respeito do conselho fiscal obser­
var-se-bão as disposições dos artigos 13.° c 18.°
d’estes estatutos.
Art. 21.° Alem das attribuições conferidas ao
conselho fiscal pelo artigo 176.° do Coiligo Com­
mercial, terá elle a de desempatar as votações do
conselho de administração.
Art. 22.° Quando se verifique a hypothese pre­
vista no artigo 19.° d’estes estatutos, os membros
do conselho fiscal terão direito a uma remunera­
ção por cédula de presença, a qual será fixada
pela forma prescrita no mesmo artigo. Indepen-
dentemente d’esta retribuição, terá também o con­
selho fiscal direito á percentagem fixada no n.° 4.°
do artigo 37.°
CAPITULO V
Assembleia geral
Art. 23 ° A assembleia geral, regularmente
constituida, representa a universalidade dos accio­
nistas, sendo por isso as suas resoluções obriga­
tórias para todos.
Art. 24.° A assembleia geral reunirá ordina­
riamente todos os annos antes de 1 de maio e ex­
traordinariamente sempre que o conselho de ad­
ministração ou o conselho fiscal o julgue neces­
sário e quando um grupo de dez accionistas, re­
presentando um quinto do capital social, assim o
requeira.
Art. 25.° Podem fazer parte da assembleia ge­
ral todos os accionistas que dez dias, pelo menos,
antes do fixado para a reunião, estejam inscritos
no registo das acções, quando nominativas, e os
que, possuindo acções ao portador, as depositem
com a mesma antecedencia no escritorio da com­
panhia.
Art. 26.° As convocações para as assembleias
geraes serão feitas por meio de cartas dirigidas
aos accionistas, cuja residencia seja conhecida
pela sociedade e por meio de annuncios publica­
dos com quinze dias de antecedencia pelo menos.
Art. 27.° O accionista que tiver direito a fazer
parte da assembleia geral poderá fazer-se repre­
sentar por outro accionista que tenha também di­
reito a fazer parte d’esta e que mostre a delega­
ção dos respectivos poderes, a qual poderá ser
feita por siroples carta, que ficará archivada nos
escritorios da sociedade.
Art. 28.° Cada accionista presente ou repre­
sentado na assembleia geral terá um voto por
cada dez acções que possuir, até o máximo de dez
votos.
Art. 29.° A assembleia geral considerar-se-ha
regularmente constituida desde que os accionis­
tas presentes e representados possuam um quinto
do capital social.
§ 1° Exceptuam-se d’esta disposição as assem­
bleias que tiverem por fim a reforma dos estatu­
tos, reducção ou aumento do capital social, as
quaes só poderão funccionar quando nellas esti­
verem representados dois terços do capital e ainda
aquella que tiver por objecto a nomeação de li­
quidatários, a qual só poderá ser feita por metade
dos socios que possuam tres quartas partes do ca­
pital social.
§ 2." Quando a assembleia geral não possa
funccionar por falta dc numero legal, convocar-
se-ha uma nova reunião, que terá logar dentro de
trinta dias, mas não antes de quinze.
§ 3.° As deliberações tomadas nesta segunda
reunião serão validas, qualquer que seja o numero
de accionistas presentes e capital representado,
salva a excepçào da parte final do § l.° d’este ar­
tigo.
Art. 30.° A mesa da assembleia geral compor-
se-ha de um presidente, um vice-presidente e dois
secretarios eleitos triennalmente.
Art. 31 .• A assembleia geral ordinaria terá por
fim :
1. ° Apreciar os relatórios dos conselhos de ad­
ministração e fiscal.
2.° Discutir e approvar ou modificar o balanço
e propostas dos conselhos fiscal e de administra­
ção.
3. ° Interpretar as disposições dos estatutos em
caso de duvida.
4. ° Eleger de tres em tros annos a mesa da as­
sembleia geral, o conselho de administração e o
conselho fiscal.
5.° Apreciar qualquer outro assunto que tenha
sido indicado nas cartas e annuncios convocato­
rios.
6. ° Votar as propostas para dividendos e as re
tribuições mencionadas nestes estatutos.
CAPITULO VI
Disposições geraes
Art. 32.° Ao fim de cada semestre organizará
o conselho de administração um resumo do ba­
lanço da sociedade, que apresentará ao conselho
fiscal.
Art. 33.° No fim de cada anno apresentará o
conselho de administração ao conselho fiscal:
l.° Um rclatorio technico, desenvolvido, do es­
tado dos trabalhos nas minas, planta dos traba­
lhos a realizar, producção dc minérios, previsões
futuras, e, finalmente, todas as indicações neces­
sárias para a exacta eomprehensão do estado em
que se encontrarem as minas.
2. ° Relatorio da situação commercial e finau-
ceira da sociedade, com indicação resumida das
differentes operações realizadas.
3.° Um inventario desenvolvido dos haveres da
sociedade, representados por trabalhos mineiros
executados, minérios extrahidos, immoveis, ma­
chinas, ferramentas e utensilios, etc.
4. ° Conta de ganhos e perdas.
5. ° Propostas de amortização, fundo de reserva
e dividendo.
Art. 34.° Apreciados estes documentos pelo con­
selho fiscal, formulará este, sobre elles, o seu pa­
recer, preenchendo se em seguida todas as mais
formalidades prescritas pelo Codigo Commercial
a respeito de taes documentos.
Art. 35.° O conselho de administração organi­
zará os serviços de forma que na sede da compa­
nhia se tenha perfeito conhecimento do que se
passar nas minas, para o effeito de informar-se
os accionistas que tenham interesse em acompa­
nhar o desenvolvimento dos trabalhos e negocios
da sociedade.
Art. 36.° A companhia será responsável pelas
contribuições lançadas aos corpos gerentes, os
quaes pagará.
CAPITULO VII
Divisão dos lucros
Art. 37.° Os lucros a liquidar da sociedade te­
rão a seguinte applicaçâo:
1. ° Uma percentagem não inferior a 5 por cento
será destinada á formação de um fundo de reserva
até que este attinja pelo menos uma quinta parte
do capital social;
2. ° Uma percentagem proposta pelos conselhos
de administração e fiscai e approvada pela as­
sembleia geral para amortização de qualquer na­
tureza ;
3. ° Uma percentagem para dividendo ás acções
até o máximo de 8 por cento sobre o capital so­
cial ;
4. ° Dos restantes lucros separar-se-hão 5 por
cento para gratificação ao conselho fiscal, outros
5 por cento para gratificação ao conselho de ad­
ministração e 30 por cento para distribuir pelos
titulos de fundador. O resto dos lucros será dis­
tribuido pelas acções, como dividendo.
§ único. A percentagem de 30 por cento desti­
nada pelo n.° 4.° aos titulos de fundador não po­
derá representar mais de 10 por cento da totali­
dade dos lucros sociaes e não poderá ser distri­
buida durante mais de dez annos.
CAPÍTULO VIII
Disposições transitorias
Art. 38.° P ara exercer o cargo de administra­
dores effectivos durante o 1 ° triennio social, fi­
cam desde já nomeados os accionistas Joseph
Noel Remy, Eleut.erio Adolfo Moreira da Fon­
seca, Alfredo de Moraes Carvalho e Joaquim Fer-
reira Troviscal.
Art. 39.° Fica autorizado o conselho de admi­
nistração a adquirir desde já a propriedade das
minas Marialina, a pagar o respectivo preço e
a praticar todos os actos precisos para a legali­
zação da transmissão.
Porto, 14 de março de 1910. = Antonio José de
Oliveira Mourão. — (Segue-se o reconhecimento).
31 Pelo tribunal da 2.a vara commercial da
comarca de Lisboa, no dia 22 do corrente, pelo
meio dia, e na Rua da Paz n.°’ 80 e 82, se ha de
proceder á venda era hasta publica dos bens ali
existentes e que pertencem á massa fallida de
Joaquim Nunes Pereira. Constam esses bens de
generos de mercearia, vinhos engarrafados, a r­
mação do estabelecimento e outros, o que tudo
será posto em praça pelo preço da sua avaliação.
São citados quaesquer credores incertos.
Lisboa, 10 de março de 1910. = O Escrivão,
Alberto Augusto Ferreira.
Verifiquei. = O Juiz Presidente, Paiva.
32 Por este juizo, independentemente do pro-
seguimento do respectivo processo, correm éditos
de trinta dias, citando Vicente Afonso, solteiro,
maior, ausente em parte incerta, para, na quali­
dade de interessado, assistir aos termos do in­
ventario orfanologico a que se procede por obito
de seu pae Francisco Afonso, morador que foi na
Costa, de Longos Valles.
Monção, 15 de março de 1910. — O Escrivão
do primeiro oflicio, Bernardino Augusto Teixeira
e Silva.
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Garção.
33 Neste juizo, e cartorio do segundo oflicio,
no inventario por obito de Joaquim Fernandes
Porto, que foi d’esta villa, citam-se por éditos de
trinta dias para todos os termos do mesmo inven­
tario, sem prejuizo do seu seguimento, Carlota
Fernandes Porto, viuva do inventariado, e filhas
Ermelinda Fernandes Porto e Lina Fernandes
Porto, ambas solteiras, todas ausentes no Brasil,
em parte incerta, sendo-o a viuva como represen­
tante d’aquellas suas filhas e ainda dos também
seus filhos menores, impúberes, de nomes Ida,
João, Isabel c Maria, com ella moradores.
Caminha, 11 de março de 1910 = 0 Escrivão
de Direito, Abreu Brandão.
Vorifiquei. = O Juiz de Direito,-Azevedo Soares.
34 Pelo juizo de direito da comarca de Cas­
tro Daire, e cartorio do escrivão Amaral, correm
éditos de trinta dias, a contar da ultima publica­
ção d’este annuncio no Diario do Governo e no
jornal d’esta villa, citando os herdeiros ausentes
cm parte incerta José Ferreira Gomes, solteiro, e
Manuel Duarte Martinho, casado, para todos os
termos até final do inventario por obito de sua
mãe e sogra Teresa Ribeiro, viuva, e moradora
que foi no logar e freguesia de Alva.
Castro Daire, 24 de fevereiro de 1910. = O Es­
crivão, João Cardoso do Amaral.
Verifiquei. == Moura Brito.
35 Pelo juizo de direito da comarca de Pom­
bal, e cartorio do escrivão que este passa, correm
éditos de trinta dias, a contar da segunda e ul­
959
tima publicação d’este no Diário do Governo, ci­
tando, para todos os termos do inventario por
morte de Anna Maria, viuva de Teotonio Fran­
cisco, dos Antões, freguesia do Louriçal, o co-
herdeiro ausente em parte incerta no Brasil, An-
tonio Francisco, que foi do mesmo logar. São tam­
bém citados quaesquer credores e legatários des­
conhecidos ou residentes fora da comarca para,
deduzirem, querendo, o seu direito no referido in­
ventario.
Pombal, 8 de março de 1910. = O Escrivão,.
Pompeu Augusto da Nazareth Cardoso.
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Sanches Rollâo-
36 Pelo juizo de direito da comarca de Ague-
da, e cartorio do escrivão Sucena, e no inventa­
rio de menores por fallecimento de Maria Correia
de Mello, casada que foi com Manuel Saraiva da
Costa, do logar da Mourisca, freguesia da Trofa,
d’esta comarca, correm éditos de quarenta dias
citando os co herdeiros ausentes em parte incerta,
Joaquim Tavares de Miranda e Nicolau Saraiva
da Costa e mulher, filhos da inventariada, para
todos os termos do referido inventario e uelle de­
duzirem, querendo, os seus direitos dentro do
prazo dos éditos, que corre da segunda publica­
ção do annuncio no Diário do Governo.
Agueda, 24 de fevereiro de 1910. = O Escri­
vão, Antonio Maria Simões Sucena.
Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito,
Albergaria.
37 No dia 5 de abril proximo pelo meio dia,
á porta do tribunal judicial da 1.a vara civel, no
edificio da Boa Hora, e pelo processo de divisão
de predio commum, requerido por Manuel Luis
Vaz e esposa contra João Pereira e esposa, se ha
de proceder á venda em hasta publica do seguinte
immobiliario, a sab er:
Predio urbano composto de. lojas e tres anda­
res, situado na Rua das Madres n."’ 2 e 4, fregue­
sia de Sautos-o-Velho, com frente para a Travessa
do Pasteleiro, descrito na 3.a conservatoria sob
n 0 5:227, que vae á praça por acordo dos com-
proprietarios no valor de l:880£000 réis, sendo a
contribuição de registo toda da responsabilidade
do arrematante.
E por este são citados quaesquer credores in-
certos dos comproprietarios do predio, nos termos
e para os effeitos legaes.
Verifiquei. — O Juiz substituto em exercício na
1.a vara, Caria.
38 Pelo juizo de direito da comarca de Castro
Daire, e cartorio do escrivão Amaral, correm édi­
tos de trinta dias, a coutar da ultima publicação
d’este annuncio no Diário do Governo e no jornal
d’esta villa, citando os herdeiros ausentes em
parte incerta Victorino Ferreira Dias, Manuel
Ferreira Dias, Manuel do Amaral Guedes, casa­
dos, e Manuel da Cunha Covelleiro e Autonio da
Cunha Pereira, solteiros, para todos os termos
até final do inventario por obito de seu pae e so­
gro Manuel da Cunha Covelleiro, morador que foi
no logar e freguesia de Villa Cova, d’esta co­
marca.
Castro Daire, 5 de fevereiro de 1910. = O Es­
crivão, João Cardoso do Amaral.
Verifiquei. = Sousa Brito.
39 Pelo juizo de direito da comarca de Agueda,
e cartorio do escrivão Antonio Maria Simões Su­
cena, correm éditos de quarenta dias, citando o
co-herdeiro Antonio dos Santos, ausente em parte
incerta nos Estados Unidos do Brasil, para todos
os termos até final do inventario de menores, por
fallecimento de seu pae Alberto dos Santos, mo­
rador, que foi, no logar da Redonça, freguesia de
Cedrim, o nelle deduzir, querendo, os seus direi­
tos, dentro de quarenta dias, a contar da segunda
publicação do annuncio no Diário do Governo.
Agueda, 4 de fevereiro de 1910. —O Escrivão,
Antonio Maria Simões Sucena.
Verifiquei a exactidào. = O Juiz de Direito,
A/õer^arza.
ÉDITOS DE QUATRO MESES
40 Pelo juizo de direito da comarca de Pare­
des, e cartorio do primeiro oflicio, na acção de
suecessão e entrega de bens do ausente Domin­
gos Mendes de Magalhães, requerida por seu ir­
mão Pedro Nunes de Magalhães, casado com
I). Fraucisca Teixeira de Jesus Magalhães, pro­
prietário, do logar de Fonte Sagrada, da Villa de
Paredes, correra edito3 de quatro meses, a contar
da publicação do segundo annuncio no Diário do
Governo, tornando publico que o mesmo reque­
rente Pedro Nunes de Magalhães, por sentença
de 23 de fevereiro ultimo, foi julgado unico e uni­
versal herdeiro presumido do referido ausente seu
irmão Domingos Mendes de Magalhães, e como
tal se lhe deferiu a suecessão do mesmo, e se lhe
mandou fazer entrega dos bens que lhe couberam
de legitima paterna, independentemente de in ­
ventario e caução.
E nos termos d > § 2.° do artigo 407.° do codigo
do procerso, se passou o presente.
Paredes, Í0 de março de 1910. — E eu, Antonio
JosA da Roclia Ribeiro, Escrivão, o subscrevi.
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz de Direito,
Pereira Coentro.
41 Pelo juizo de direito da comarca de Pom­
bal, e cartorio do escrivão do quarto oflicio, cor­
rem éditos de trinta dias, a contar da segunda
publicação d’este no Diário do Governo, citando
os interessados Joaquim Carvalho, solteiro, maior,
José Maria Carvalho e João Carvalho, também
solteiros, aquelle de dezanove annos e este de
vinte annos, todos ausentes em parte incerta,
para todos os termos até final do inventario or­
fanologico a qu se está procedendo por obito de
seu pae Manuel Carvalho, casado, que foi do lo­
gar da Caixaria, freguesia do Louriçal, c em que
é cabeça de casal a viuva Iria Maria, do mesmo
logar, sem prejuizo do andamento do mesmo in­
ventario.
Pombal, 10 de março de 1910.= O Escrivão,
Art/mr Duarte Pinheiro e Silva.
Verifiquei. = O Juiz de Direito, ÃmcAes IZrZZão
960
COMARCA DE ESPOSENDE
É d ito s de oito d ias
42 Pelo juízo commercial da comarca de Es-
posende, e eartorio do eccrivâo do primeiro offi­
cio, e nos autos de contas por appenso ao pro­
cesso de fallencia do commerciante Abilio Fer­
nandes, casado, e morador, que foi, na Rua
Dr. Manuel Paes, d’esta villa, correm éditos de
oito dias, a contar da segunda e ultima publica
ção d'este annuncio, citando o mesmo fallido Abi­
lio Fernandes, e todos os seus credores, para no
prazo de cinco dias, posterior ao prazo dos édi­
tos, dizer o que se lhes offerei-er aeêrca das con­
tas apresentadas pelo administrador da fallencia,
João Francisco Pereira, d’esta mesma villa, em
harmonia com o disposto no artigo 285.° do Co-
digo do Processo Commercial.
Esposende, 14 de dezembro de 1910== O Es
crivão substituto, João Fernandes de Faria Vas-
conceUos.
Verifiquei — O Juiz Presidente. Luiz Sampaio.
43 Pelo juizo de direito da comarca de Castro
Daire, e eartorio do escrivão Amaral, correm edi
tos de trinta dias, a contar cia ultima publicação
d’este annuncio no Diário do Governo, e no jornal
d’esta villa. cirando os herdeiros ausentes em
parte incerta Justino da Costa, João Pereira do
Amaral, casados, Aires Pereira do Amaral, sol­
teiro, José A bes e sua mulher Silvina Pereira e
Avelino Pereira do Amaral, solteiro, maior.para
todos os termos até fina) do inventario por obito
de seu pae, sogro e avô José Pereira. casado e
morador que foi no logar de Faregiuhas desta
freguesia de Castro Daire.
Castro Daire, 22 de fevereiro de 1910.= O E s­
crivão, João Cardoso do Amaral.
Verifiquei.= B. Sousa Brito
E D I) OS DE TRINTA DIAS
44 Pelo tribunal do commer-io d’esta cidade,
e comarca, em sua sessão de hontem e a requeri­
mento de Sebastião Alves de Freitas, Filhos, AI
meida Cunha & Irmãos e outros, da cidade do
Porto, foi aeeJarado em estado de Lllencia José
Maria da Silva ( astro, casado, negociante, d’esta
cidade, por ter cessado pagamentos de suas obri­
gações commerciaes ha menos de dois annos,
Foi nomeado administrador da respectiva massa
fallida Florencio Monteiro de Figueiredo, viuvo,
solicitador, e curadores fiscaes os credores Al­
bano Guimarães (Viuva) e José da Luz, todos
d’esta cidade, e marcado o prazo de trinta dias
para a reejam >çâo de créditos
Figueira da Foz, 11 de março de 1910.= O Es­
crivão, Elysio da Costa Duarte.
Verifiqnei.= C Juiz Presidente, Fonseca.
TRIBUNAL DA 2.* VAHA COMMERCIAL
Da COMARCA DE LD-BuA
45 Por este tribunal, eartorio do escrivão
abaixo assinado, no processo de concordata da so­
ciedade por quotas Paraiso de Lisboa, Limitada,
com sede na Rúa da Palma, d’esta cidade, cor­
rem éditos de trinta dias, a contar da ultima pu­
blicação legal, chamando todos os credores incer­
tos da referida sociedade, e tamb' m os certos que
não acceitaram a concordata, para, no prazo de
cinco dias, posterior aos éditos, dizerem por em­
bargos o que considerarem de seu direito contra
a mesma concordata, nos termos do artigo 803.°
do Codigo do Processo Commercial.
Lisboa, 14 de março de 1910.= O Escrivão, A l­
varo Borla.
Verifiquei. = Paiva.
46 Para os devidos effeitos e em cumprimento
do disposto no § l.° do artigo 646.° do Codigo do
Processo Civil, aunuucia-se que a requerimento
de Benjamim de Sousa, ou Benjamim Tnacio de
Sousa,- casado, e Anna Moreira e marido Manuel
Lopes, todos da freguesia de Barqueiros, d’esta
comarca, foi revogada a procuração por estes e
outros passada, em 7 de dezembro de 1906, a Ro-
máo Gomes di Sousa Sobral, solteiro, maior,pro­
prietário, da freguesia de Christelío, para os re­
presentar no inventario a que se procede por este
juizo e eartorio do tercei:o officio, por obito do
major Antonio Inácio de Sousa Gusmão e de sua
esposa D. Emilia Adelaide da Silva Gusmão, que
foram d’aquella freguesia de Barqueiros, e espe­
cialmente para proceder á liquidação ría mesma
herança, recebendo, arrecadando e levantando
todos os bens d’essa herança, até dos cofres pú­
blicos, procuração essa que se acha junta áqueile
inventario, a fl 152 e 153, e de cuja revogação
foi notificado o mandatario em 5 do corrente mês.
Bareei os, 7 de março de 1910. = O Escrivão
do terceiro officio, Antonio Pereira Esteves
Verifiquei. = O Juiz de Direito, N. Souto.
COMARCA DE LISBOA
1.* V a ra commereial
47 Por este juizo, eartorio do escrivão que
este assina e nos autos de acçâo especial que João
Henriques da Fonseca promove contra João Ca­
tella de Miranda e Fernando Catella de Miranda,
correm éditos de quarenta dias, citando o reu João
Catella de Miranda, ausente em parte incerta,
para, na segunda audiência d’este juizo que tem
logar depois de findo o prazo dos éditos, ver ac-
cusar a citação e confessar ou negar a sua firma
e obrigação da letra base da referida acção, em
que o autor pede que os reus sejam eondemnados
a solidariam ente pagarem a quantia de 986$920
réis,montante daieferida letra, juros legaei- desde,
o protesto, despesas d’este, custas e sellos do
processo e procuradoria.
As audiências neste juizo se fazem todas as se­
gundas e quintas feiras de cada semana por onze
horas da manhã, não sendo estes dias santificados
ou feriados, porque sendo-o se fazem no dia im-
mediato quando util, no Tribunal do Commereio,
sito na Praça do Commereio d’esta cidade.
Lisboa, 8 de março de 1910. = O Escrivão do
segundo officio, José Rebello da Costa e Abreu.
Verifiquei. = O Juiz da l.a vara, N. Motta.
N .’ 60 — 17 D E MARÇO DE 1910
48 No juizo commereial da comarca de Villa
Real, e eartorio do escrivão privativo do commer-
cio, correm éditos de trinta dias, a contar da ul­
tima publicação d’este, citando todas as pessoas
que se julgarem interessadas na acção ordinaria
commereial que o Banco Commereial Agricola
Industrial de Villa Real promove contra D. Inês
dos Anjos da Rocha e Castro, viuva de José Au-
tonio Gonçalves Serodio, de Passos, e Manuel
Gonçalves Serodio, solteiro, menor púbere, de
Vilhirinho de S. Româo, Maria Candida, menor
impúbere, de Paradelinha, e todos d’esta comarca,
na qual o autor pede aos reus a quantia de réis
28:834^465, que lhe ficou devendo José Antonio
Gonçalves Serodio. de quem os reus foram her­
deiros, e esta citação será accusada na segunda
audiência d’este juizo, findo aquelle prazo, e na
mesma instMIada a acçâo e marcado o prazo le­
gal para contestarem.
As audiências neste juizo fazem-se ás segundas
e quintas feiias ou nos dias immediatos. seaquel-
les forem impedidos, por onze horas da manhã,
no tribunal judicial d’esra comarca, situado na
rua denominada do Conde de Villa Real, nesta
villa.
Villa Re d, 11 de março de 1910. = O Escrivão,
Antonio José Alvares de Mattos.
Verifiquei a exactidão. = 0 Juiz Presidente,
Domingos Ramos.
49 No juizo de direito da comarca de Evora,
e eartorio do terceiro officio, escrivão Fragoso,
correm éditos de trinta dias, a contar da ultima
publicação no Diário do Governo, d’cste annun­
cio, citando quaesquer interessados incertos na
herança aberta por fallecirnento de Francisco
Marcoliuo Arnaud, morador que foi nesta cidade
de Evora, para na segunda audiência d’este juizo,
posterior ao prazo dos éditos, comparecerem no
tribunal judicial d’esta comarca, a fim de verem
acensar suas citações, e se lhes marcar o prazo
legal para contestação da legitimidade dos justi-
ficantes Joaquim Antonio Arnaud e sua esposa,
D. Anna de Jesus Rebello Arnaud, José Eduardo
Arnaud, solteiro, maior proprietários, moradores
na villa de Pavia. concelho de Mora, D. RosaAl-
bertina Arnaud Ferrari e seu marido o Dr. Ma­
nuel de Mello Ferrari, medico, moradores na villa
das Caídas da Rainha, D. Maria da Nazareth Ar­
naud da Silva e José Eduardo Arnaud da Silva,
solteiros, maiores, proprietários, moradores na
villa de Pavia, filhos e netos do fallecido.
As audiências neste juizo fazem-se ás segun­
da? e quintas feiras de cada semana, ou nos dias
immediatos, sendo aquelles santificados, por dez
horas da manhã, no tribunal judicial, á Praça do
Sertorio.
Evora, 8 de março de 19 l0 .= O Escrivão do
terceiro officio, Manuel Eduardo da Costa Fra
goso.
Verifiquei. = 0 Juiz de Direito, ArnaMo Mas-
carenhas.
EDÍTOS DE TRINTA DIAS
50 Nos autos de acçâo ordinaria entre partes,
como autor o Banco Commereial do Porto, com
sede nesta cidade, e reus a Viscondessa de Bar­
reiros, viuva, e outros, d’esta mesma cidade, na
qualidade de herdeiros do Visconde de Barreiros,
pendentes no eartorio do primeiro officio do T ri­
bunal do Commereio do Porto, a cargo do escri­
vão abaixo assinado, correm éditos de trinta dias,
a contar da data da ultima publicação do pre­
sente annuncio, citando os reus Joaquim Figueira
de Andrade e mulher, Manuel Joaquim de An­
drade e mulher Julieta Amelia de Andradè, resi­
dentes que foram na cidade do Rio de Janeiro,
Republica dos Estados Unidos do Brasil, e actual
mente ausentes em parte incerta, e D. Justina
Figueira de Andrade Portugal e marido Rodolfo
Gomes Brandão e seus filhos Alberto e Maria,
residentes que foram na Rua da Alegria, d’esta
cidade, depois na cidade do Rio de Janeiro, R e­
publica dos Estados Unidos do Brasil, e actual­
mente também ausentes em parte incerta, para
na segunda audiencia do expediente do dito tri­
bunal, depois de passados vinte dias, posteriores
ao termo dos éditos, comparecerem pessoalmente
ou por seu procurador que devidamente os repre­
sente, a fim de falarem a todos os termos da re­
ferida acção, na qual o autor pede a quantia de
200:868#48() réis, proveniente de transacçòes com­
merciaes havidas entre o referido autor e o fal­
lecido Vi-conde de Barreiros, com os juros de
mora e custas.
Não comparecendo os ditos reus na audiencia
em que lhes for accusada a citação edital serão
ha'idos por citados e a causa seguirá á revelia,
nos termos da lei.
As a-, dienc.as effectuam-se no edificio do refe­
rido tribunal commereial, á Rua de, Ferreira Bor­
ges d’esta cidade do Porto, todas as segundas e
quintas feiras, pelas onze horas da manhã, caso
não sejam santificados ou feriados, e sendo san­
tificados fazem-se nos immediatos uteis, ás mes­
mas horas.
Porto e Tribunal do Commereio, 14 de março
de 1910.= O Escrivão do commereio, Henrique
Carlos da Silva e Sousa.
Visto.= Barreiros.
E D ÍT O S
51 Pele juizo de direito da 4.a vara cive.l da
comarca do Porto, e eartorio do escrivão do se
gundo officio, correm éditos de seis meses e de
sessenta dias, a contar, tanto estes como aquelles,
da segunda e ultima publicação d’este annuncio,
citando, os de seis meses, Bernardino Pereira Ca­
roço, filho do fallecido Domingos Pereira Caroço
e de Anna Moreira da Silva, presumindo-se que
é fallecido, por isso que, tendo-se ausentado da
sua morada no logar do Carvalhido, freguesia de
Moreira, ha mais de vinte annos, no estado de
solteiro, sem descendentes e sem deixar procura­
ção alguma, nunca mais bouve parte ou noticia
d’elle. apesar de varias indagações da sua fami
lia ; e, os de sessenta dias, os interessados incer­
to», para na respectiva segunda audiência do
mesmo juizo, depois de findo o prazo dos éditos,
verem accusar as suas citações e marear se-lhes
o prazo de tres audiencias, para contestarem, que­ ÉDITOS DE TRINTA DIAS
rendo, a acção especial de curadoria definitiva e
entrega de bens, pela qual Anna Moreira da Silva, fiel, 57 Pelo juizo de direito da camarea de Pena-
e eartorio do escrivão do segundo officio, nos
mãe do dito Bernardino Pereira Caroço, pretende autos de inventario orfanologico a que se procede
que este seja declarado como ausente em parte por obito de Antonio José Pereira da Silva,’ mo­
incerta ha mais de vinte annos, e ella sua presu­ rador que foi na Rua Formosa d'esta cidade de
mida única e universal herdeira legitimaria, para Penafiel, e cm que é cabeça de casal D. Teresa
o efteito de lhe ser deferida a curadoria defini­ de Jesus Lopes Correia de Vasconcellos, viuva
tiva, com entrega de seus bens, e de poder usar do inventariado, da mesma rua e cidade, e nos
dos mais direitos que naquella qualidade lhe ca­ termos do disposto nos §§ 3.° e 4.° do artigo 696.°
bem, sem presração de caução. do Codigo do Processo Civil, correm éditos de
A legitima paterna do ausente acha-se inver­ trinta dias, contados da segunda publicação
tida em cinco inscrições da Junta do Credito Pu­ d’este annuncio no Diario do Governo, a citar o
blico, sendo tres do valor nominal de l:000#000 co-heideiro filho do inventariado David José Pe­
réis cada uma, com os n.09 7:Ü13 a 7:015 e duas reira de Vasconcellos, solteiro, de quinze annos
do valor nominal de 500$000 réis cada uma, com de idade, ausente em parte incerta dos Estados
os n.0B 78:753 e 78:759; e, com rendimentos pos­ Unidos da Republica do Brasil, e bem assim to­
teriores. furam adquiridas uma do valor nominal dos e quaesquer credores do inventariado, desco­
de 1:000,8000 réis, com o n.° 115:682, e outra do nhecidos ou residentes fora da comarca, para to­
valor nominal de 500A000 réis, com o n.° 22:451, dos os termos até final do referido inventario, e
todas averbadas em favor do mesmo ausente, ad­ para no mesmo deduzirem os seus direitos, com
ministrado por sua mãe, dita Anna Moreira da pena de revelia, e sem prejuizo do andamento
Silva. dos seus respectivos termos.
Para os devidos effeitos declara-se que as au­ Penafiel, 12 de março de 1910.= O Escrivão,
diencias neste juizo costumam fazer-se todas as José da Silva Carvalho.
segundas e quintas feiras de cada semana, mas
Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito,
quando algum d’esses dias for santificado, não 1.* substituto, Vinhós. (f
estando comprehendido em ferias, a audiencia
terá logar no dia seguinte, se não for também san­
tificado ou feriado, e sempre pelas dez horas da 58 Faço saber que neste juizo de direito, e
manhã e no tribunal judicial sito á Rua de S. João eartorio do escrivão do primeiro officio, que este
Novo, da cidade, do Porto. vae subscrever, e nos autos eiveis de execução
Porto, 12 de março de 1910. = O Escrivão do para pagamento de multa, em que é exequente o
segundo officio da 4.a vara, Antonio Augusto Ro­ Ministerio Publico nesta comarca e executado
drigues da Gama. Francisco Luis Júnior, solteiro, maior, do Gaio,
Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito da freguesia do Vimeiro, correm éditos de quarenta
4.a vara civel, Cruz Capello. dias, devendo este ser contado depois da ultima
publicação no Diario do Governo, citando o dito
ÉDITOS DE TRINTA DIAS executado para em dez dias solicitar guia para o
52 Pelo juizo de direito da comarca de S Vi- pagamento da quantia de l$000 réis de multa e
ceute, Ilha da Madeira, e eartorio do tercèiro of­ 8#000 réis de indemnização do prejuizo causado,
ficio servindo interinamente no primeiro que este quantias estas em que fu condemnado pelo chefe
passa, correm éditos de trinta dias, a contar da de serviços de exploração das matas nacionae9,
segunda publicação do presente annuncio no Dia­ por ter cortado tres carvalhos na mata do Gaio
rio do Governo, citando Manuel Pereira da Silva, no dia 9 de dezembro de 1909 pelas seis horas
casado, e João Pereira da Silva, casado, ausentes da manhã, o que é punido pelo artigo 90.° do
em parte incerta, interessados no inventario or­ regulamento da policia das matas ou nomear
fanologico por obito de Antonio Pereira da Silva, bens á penhora, sob pena de se devolver esse
casado, morador que foi no sitio da Fajã Grande, direito ao exequente.
freguesia do Faial, d’esta .comarca de S. Vicente, Alcobaça, 11 de março de 1910. = E eu, José da
Conceição Lopes PeJayo, escrivão, o subscrevi.
e em que é inventariante a sua viuva, Joaquina
Vieira, moradora no mesmo sitio e freguesia, para Verifiquei a exactidão. = O Juiz de Direito,
assistirem até final aos termos do referido inven­ Pereira Zagallo. (g
tario e sem prejuizo do seu andamento.
S. Vicente, 7 de março de 1910. = O Escrivão, ÉDITOS DE QUARENTA E CINCO DIAS
Je.ronymo Teixeira de Barros. 59 Pelo juizo de direito da comarca da Guar­
Verifiquei. = 0 Juiz, primeiro substituto, R o­ da, e eartorio do escrivão do segundo officio, e no
mualdo Júnior. (a inventario orfanologico por obito de Joaquim Mar­
ques, morador que foi n < Sequeira, em que é in­
53 Nos termos e para os effeitos do artigo ventariante José Marques da Silva, casado, do
696.°, § 3 °, do Codigo do Processo Civil, correm mesmo logar, correm éditos de quarenta e cinco
éditos de trinta dias, no inventario orfanologico dias, a contar da segunda publicação d’este no
de Sancha Exposta, que foi da freguesia de Vic­ Diário do Governo, citando o herdeiro Joaquim
torino dos Piães, d’esta comarca, pelos quaes são Marques, ausente em parte incerta, para assistir
citados os interessados Manuel Rodrigues de a todos os termos do dito inventario e nelle dedu­
Puga Júnior, solteiro, maior, negociante, e João zir, querendo, seus direitos.
Rodrigues de Puga, casado, negociante, ambos Guarda, 8 de março de 1910. = E eu, Eurico
ausentes em parte incerta no Brasil. Julio de Azevedo Faria, escrivão interino, o subs­
Ponte do Lima, 12 de março de 1910. = O Es­ crevi.
crivão, Augusto Ribeiro da Silva. Verifiquei. = O Juiz de Direito, João Baptista
Verifiquei. = 0 Juiz de Direito, Fernanies de Castro. (h
Dias. (b
60 Pelo juizo de direito da comarca de Va-
54 Nos termos e para os effeitos do artigo lença, e eartorio do quarto officio, foi começado o
696.°, § 3.°, do Codigo do Processo Civil, correm inventario orfanologico da herança aberta por
éditos de trinta dias, no inventario orfanologico fallecirnento de Carolina Rosa Gonçalves, casada
de Antonia Maria, que foi da freguesia de La- com Custodio Antonio de Passos, moradora que
brujó, d’esta comarca, pelos quaes são citados os foi no logar das Barreiras, freguesia de S. Ma-
interessados Antonio da Cunha, negociante, e mu­ mede, d’esta comarca, em que é cabeça de casal
lher, ignorando se o nome d’esta, e Manuel da o filho Candido de Passos. E no mesmo inventa­
Lage, solteiro, maior, lavrador, todos ausentes em rio correm éditos de trinta dias, a contar da se­
parte incerta no Brasil. gunda publicação d’este annuncio no Diario do
Ponte do Lima, 12 de março de 1910. = O Es­ Governo, citando os interessados Francisco Gon­
crivão, Augusto Ribeiro da Silva. çalves, casado, ausente em parte incerta no Rio
Verifiquei. = O Juiz de Direito, Fernandes de Janeiro; Casimiro de Passos, casado, ausente
Dias (c em parte incerta em New-York, Estados ’Unidos
da America do Norte; Evaristo de Pas>os, ca­
COMARCA DA PONTA DO SOL sado, ausente em parte incerta em Manaus, do
P rim eiro officio B rasil; Joaquim Manuel de Passos, Antonio de
55 Por este juizo, e eartorio supra, correm Passos, solteiros, também ausentes em parte in­
éditos de triuta dias, que começam a contar-se do certa em Mauaus, do B rasil; Custodio e Alberto,
dia da publicação do segundo annuncio no Dia- filhos de José de Passos, ausentes em parte in-
rio do Governo e jornal da localidade, citando eerta no Rio de Janeiro, para todos os termos até
Manuel de Jesus, casado com Isabel de Jesus, final do referido inventario, deduzindo nelle todos
Antonia de Jesus e Francisea de Jesus, solteiras, os seus direitos, querendo, dentro d’aquelle prazo,
maiores, ausentes nos Estados Unidos do Brasil, e sem prejuizo do seu audamento.
em parte incerta, Madalena de Jesus, casada com Por este ficam citados quaesquer credores in­
Luis Vieira, ausentes em Sandwich, e Anna de certos.
Jesus, casada com Francisco de Sousa, ausentes Valença. 8 de março de 1910. = O Escrivão,
no Bra.il, para na qualidade de interessados as­ Celestino Pacheco Alves Passos.
sistirem a todos os termos do inventario orfano­ Verifiquei. = O Juiz de Direito, primeiro subs­
logico a que neste juizo se procede por obito de tituto, B. Cunha. (i
sua mãe Francisea de Jesus, viuva de João de
Jesus, moradora, que foi no Luzirão, freguesia da ÉDITOS DE TRINTA DIAS '
Ponta do Sol, no qual é inventariante Francisea 61 No juizo de direito da comarca de Torres
de Jesus, solteira, maior, moradora no mesmo si­ Vedras, e eartorio do escrivão do terceiro officio,
tio e freguesia. e pelos autos eiveis de inventario orfanologico
Ponta do Sol, 27 de fevereiro de 1910. por fallecirnento de Margarida do Rosario, mora­
Verifiquei. = 0 Juiz de direito, Carvalho Mé- dora que foi no logar da Ventosa, freguesia de
gre._____________________________________(d S. Thomé das Canas, concelho do Cadaval, d’esta
comarca, correm éditos de trinta dias, a contar
COMARCA DE PONTA DO SOL da ultima publicação d’este annuncio no Diario
P rim eiro officio do Governo, citando os interessados residentes em
56 Por este juizo, e eartorio supra, correm Lisboa em parte incerta para assistirem a todos
éditos de trinta dias, que começam a contar-se os termos até final do referido inventario, sob
do dia da publicação do segundo annuncio no Dia- pena de o mesmo seguir ás suas revelias, a sa­
rio do Governo e jornal da localidade, citando An­ ber : Mariana Barreto, viuva, João de Deus, sol­
tonia de Andrade, Viuva de Manuel Vieira, e teiro, maior, José de Deus, solteiro, maior, Luisa
seus filhos Manuel Vieira e Maria das Neves, sol­ do Rosario e marido, cujo nome se ignora, Lucia
teiros, menores púberes, juntamente com sua mãe, do Rosario, ignorando-se o seu estado mas maior,
ausentes em parte incerta, para na qualidade de Mariana do Rosario, maior, ignorando se também
interessados assistirem a lodos os termos até fi­ o seu estado, Lucia do Rosario, solteira, maior,
nal do inventario orfanologico a que nesta co­ Maria do Rosario, solteira, maior, e Carlos Au­
marca se procede por obito de seu sogro e avô, gusto Cardoso e mulher, cujo nome se ignora.
Joaquim Vieira, casado, morador que foi no sitio Torres Vedras, 11 de março de 1910. = O Es­
da Pontinha, freguesia do Jardim do Mar.no qual crivão do terceiro officio, Luiz Pereira de Len-
é inventariante a sua viuva Maria Mendes, do castre e Menezes.
Verifiquei a exactidão. = O Conselheiro Juiz
mesmo sitio e freguesia.
Ponta do Sol, 26 de fevereiro de 1910. de Direito, Santos. (j
Verifiquei. = O Juiz de Direito, CarvaZAo Me-
gre. * (e Im p ren sa" N acional