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1 – Textos líricos, épicos e épico-líricos 2
1.1 – Luís de Camões 2
1.1.1 – Camões lírico 2
1.1.2 – “Os Lusíadas” 3
1.2 – Fernando Pessoa 5
1.2.1 – “Mensagem” 5
1.2.2 – Ortónimo e heterónimo 6
1.3 – Cesário Verde 8
1.3.1 – Poesia de Cesário Verde 8
2 – Textos argumentativos 8
2.1 – Padre António Vieira 8
2.1.1 – “Sermão de Santo António aos Peixes” 8
3 – Textos de teatro 11
3.1 – Almeida Garrett 11
3.1.1 – “Frei Luís de Sousa” 11
3.2 – Luís de Sttau Monteiro 12
3.2.1 – “Felizmente Há Luar!” 12
4 – Textos narrativos/ descritivos 13
4.1 – Eça de Queirós 13
4.1.1 – “Os Maias” 13
4.2 – José Saramago 14
4.2.1 – “Memorial do Convento” 14
5 – Gramática 15
5.1 – Morfologia e lexicologia 15
5.1.1 – Formação de palavras 15
5.2 – Classes de palavras 16
5.2.1 – Classes abertas 16
5.2.2 – Classes fechadas 18
5.3 – Sintaxe 19
5.3.1 – Divisão e classificação de orações 19
5.3.2 – Funções sintáticas 19
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Estilo
• Métrica curta;
• Uso da rima;
• Uso da quadra;
• Influência do lirismo lusitano;
• Criação de metáforas inesperadas; uso frequente do oxímoro (paradoxo);
• Versos leves em que recorre à interrogação, à negação, às reticências.
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Estilo
• Pendor argumentativo;
• Transformação do abstrato no concreto através da comparação;
• Predomínio do nome sobre o adjetivo;
• Sintaxe simples, com recurso reiterado às conexões de adição, oposição, causa,
tempo, comparação;
• Liberdade estrófica e do verso, ausência da rima.
Estilo
• Verso livre e longo;
• Estilo torrencial e dinâmico (sobretudo no poemas futuristas);
• Utilização de repetições, anáforas, onomatopeias, exclamações, interjeições;
• Utilização de comparações e metáforas inesperadas, antíteses e paradoxos;
• Poetização do comum e quotidiano.
Estilo
• Estilo neoclássico, com uso da ode;
• Presença de elementos mitológicos;
• Uso do decassílabo combinado com o hexassílabo;
• Linguagem culta, rebuscada, sentenciosa
• Utilização do hipérbato e latinismos.
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2 – Textos argumentativos
2.1 – Padre António Vieira
2.1.1 – “Sermão de Santo António aos Peixes”
2.1.1.1 – Exórdio
Capítulo I
• Conceito predicável (figuras ou alegorias pelas quais se pode realizar uma
demonstração de fé – tese) – vós sois o sal da terra;
• Propriedades do sal/ pregadores – conservar/ louvar o bem; evitar a corrupção/
impedir o mal;
• A terra está corrompida porque:
➢ O sal não salga/ os pregadores não pregam a verdadeira doutrina e/ ou
dizem uma coisa e fazem outra;
➢ A terra não se deixa salgar/ os ouvintes não seguem a doutrina.
• Cristo diz que se devem desprezar os maus pregadores, Stº António diz que se
deve mudar o auditório – alegoria entre a ação de Stº António e a do Padre
António Vieira.
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2.1.1.3 – Peroração
Capítulo VI
• Conclusão e síntese dos argumentos, reafirmando a importância da tese;
• Os peixes estão acima dos outros animais e do pregador.
3 – Textos de teatro
3.1 – Almeida Garrett
3.1.1 – “Frei Luís de Sousa”
3.1.1.1 – Características da obra
Características românticas
• Crença no Sebastianismo por parte do escudeiro Telmo Pais e de D. Maria de
Noronha;
• Patriotismo e nacionalismo, bem presentes em Manuel Luís de Sousa Coutinho
e Maria;
• Religiosidade e sensibilidade cristã – religiosidade de Frei Jorge e entrada de
Manuel e de D. Madalena de Vilhena para uma ordem religiosa;
• Individualismo – acentuado pelo desejo do indivíduo ser feliz à margem do
código moral estabelecido;
• Tema da morte e morte de uma personagem em cena (Maria);
• Linguagem e estilo românticos, e escrita em prosa.
Características clássicas
• Tem unidade de ação, com progressão dramática dos acontecimentos até
atingir o clímax;
• O sofrimento (pathos) apodera-se das personagens e dos espetadores;
• O incêndio provocado por Manuel de Sousa pode ser considerado um desafio
ao próprio destino;
• Presença constante da fatalidade;
• Lançamento de presságios, sobretudo por Telmo;
• Há um reconhecimento (anagnórise) que dá origem à catástrofe – o
reconhecimento da verdadeira identidade do Romeiro;
• As personagens são sempre nobres e poucas em cena.
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2º Ato – o antipoder
• Matilde, mulher do General Gomes Freire, pede clemência mas também
denuncia a injustiça e a violência dos poderes político, religioso e judicial;
• Através de Manuel, percebe-se que a condição do povo é tão miserável que não
lhe permite resistir senão pelo descontentamento. Paira um sentimento de
impotência entre os populares mais conscientes;
• Matilde só podia contar com o apoio do amigo de seu marido, Sousa Falcão. É
com ele que assiste à execução de Gomes Freire, no forte de S. Julião da Barra.
3.2.1.3 – Os símbolos
• Tambores – símbolo da autoridade e da força sobre o povo e sobre os opositores
do regime;
• Moeda de cinco réis – símbolo do desrespeito que os mais poderosos
mantinham para com o próximo;
• Saia verde – a saia foi comprada pelo general em Paris, numa terra de liberdade,
e o verde simboliza a esperança de que um dia se reponha a justiça;
• Fogueira – para D. Miguel, a fogueira constitui um ensinamento para o povo;
para Matilde, a chama da fogueira manter-se-á viva e a liberdade triunfará;
• Noite – associada ao castigo e à morte, a noite simboliza o obscurantismo.
• Título – «Felizmente há luar!» é uma expressão proferida por duas personagens:
• Para D. Miguel, o luar permitirá que o clarão da fogueira seja visto por
todos, atemorizando aqueles que ousem lutar pela liberdade;
• Para Matilde, o luar sublinha a intensidade do fogo, incitando à revolta
do povo.
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4.1.1.2 – As personagens
• Afonso da Maia:
• Pai de Pedro, e casado com Maria Eduarda Runa, após a morte do seu
filho, criou o seu neto Carlos em Santa Olávia;
• Morre ao saber do incesto entre Carlos e Maria Eduarda.
• Pedro da Maia:
• Casou-se com Maria Monforte, com quem teve Maria Eduarda e Carlos;
• Ficou devastado com a morte da sua mãe, e suicidou-se após a fuga da
sua esposa com o napolitano e com a filha;
• Por vontade de sua mãe, teve uma educação à portuguesa, demasiado
católica e protetiva, que o tornou numa criança mimada, receosa,
demasiado sensível e fraca de espírito.
• Carlos da Maia:
• Estudou Medicina em Coimbra, tinha um consultório no Rossio, e ao
tratar Rosa, conheceu Maria Eduarda, sua mãe, casada com McGreen;
• Foi uma criança sã e rija, com a raça dos Maias, pois, graças ao seu avô,
recebeu uma educação à inglesa, ao contrário de Pedro e Eusebiozinho.
Grupo do contrapoder
• Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão – espírito científico e obsessão de voar;
• Domenico Scarlatti – a sua música inspira os construtores da passarola e cura a
doença de Blimunda, causada pela exaustão na recolha das duas mil vontades;
• Baltasar Sete-Sóis – ex-soldado, sem a mão esquerda, é morto num auto de fé
devido ao sonho de voar, o que o transforma no herói do romance,
transcendendo, assim, a imagem do povo oprimido e espezinhado de que faz
parte;
• Blimunda Sete-Luas – o seu poder de «ver por dentro» e de «recolher as
vontades» é imprescindível na construção da passarola, e estabelece-se um
paralelismo entre as relações rei/ rainha e Baltasar/ Blimunda: enquanto na
relação contratual do casal real a mulher tem o único papel de procriadora, na
relação do casal popular Blimunda tem um estatuto de igualdade.
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4.2.1.2 – Os símbolos
• A passarola – simboliza a liberdade e a luz que guia;
• Sete-Sóis – símbolo masculino do Sol – e Sete-Luas – símbolo feminino da Lua, e
o poder de Blimunda de «ver no escuro»;
• Algarismo sete – indica a totalidade completa e perfeita;
• A vontade – sem o querer humano, nenhum progresso científico se dá;
• A trindade – Bartolomeu (o pai), Baltasar (o filho), e Blimunda (o espírito).
4.2.1.3 – A voz do narrador
• Genericamente não participante, embora tenha alguma proximidade às
personagens por falar nelas na primeira pessoa;
• É subjetivo, emite juízos de valor, critica, prevê, ironiza e dirige-se ao leitor.
5 – Gramática
5.1 – Morfologia e lexicologia
5.1.1 – Formação de palavras
5.1.1.1 – Derivação
• Derivação por afixação:
• Prefixação;
• Sufixação;
• Prefixação e sufixação;
• Parassíntese – prefixo e sufixo simultaneamente pois a palavra base não
existe só com um dos afixos.
• Derivação imprópria ou conversão – formação de uma nova palavra pela
mudança da classe gramatical da base;
• Derivação não afixal – o nome deriva do verbo: substituem-se os especificadores
verbais pelos nominais.
5.1.1.2 – Composição
• Composição morfológica – junção de um radical a outro radical ou a uma
palavra;
• Composição morfossintática – associação de duas ou mais palavras.
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5.2.1.2 – Adjetivo
• Qualificativo – surge depois do nome;
• Numeral – surge antes do nome e não varia em grau;
• Relacional – deriva de um nome, surge à direita do nome, e não varia em grau.
5.2.1.3 – Advérbio
• De negação;
• De afirmação;
• De quantidade e grau;
• De inclusão;
• De exclusão;
• Interrogativo;
• De predicado com valor:
• Locativo;
• Temporal;
• Modal.
• De frase;
• Conetivo;
• Relativo.
5.2.1.4 – Interjeição
• Exclamações sem significação determinada.
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5.2.1.5 – Verbo
Subclasses do verbo
• Principal – um sujeito e um ou vários complementos:
➢
Intransitivo – um sujeito;
➢
Transitivo direto – um sujeito e um complemento direto;
➢
Transitivo indireto – um sujeito e um complemento indireto ou oblíquo;
➢
Transitivo direto e indireto – sujeito + complemento direto + indireto ou
oblíquo;
➢ Transitivo-predicativo – complemento direto + predicativo do
complemento direto.
• Copulativo – sujeito + predicativo do sujeito (verbo ser, estar, parecer,
permanecer, continuar, revelar-se, tornar-se);
• Auxiliar – antes de um verbo principal ou copulativo (dois verbos).
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5.2.2.2 – Determinante
• Artigo definido e indefinido;
• Possessivo;
• Demonstrativo;
• Relativo;
• Interrogativo;
• Indefinido.
5.2.2.3 – Quantificador
• Numeral:
• Cardinal;
• Multiplicativo;
• Fracionário.
• Universal;
• Existencial;
• Interrogativo;
• Relativo.
5.2.2.4 – Preposição
• Simples – a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem,
sob, sobre, trás;
• Compostas ou locuções prepositivas – abaixo de, perto de, quanto a, etc..
5.2.2.5 – Conjunção
• Podem ser coordenativas ou subordinativas.
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5.3 – Sintaxe
5.3.1 – Divisão e classificação de orações
5.3.1.1 – Oração coordenada
• Copulativa – adiciona informação;
• Adversativa – contraste;
• Disjuntiva – alternativa;
• Conclusiva – consequência;
• Explicativa – justificação.
Substantiva
• Completiva – complemento direto, podendo ser substituída por um pronome;
• Relativa – sujeito, e não tem nomes antecedentes (quem, onde, quanto, etc.).
Adjetiva relativa
• Restritiva – modificador do nome restritivo, e não tem vírgulas;
• Explicativa – modificador do nome apositivo, e é isolada por vírgulas.
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5.4.2 – Dêixis
5.4.2.1 – Referências deíticas
• Deíticos pessoais – pronomes pessoais e pronomes ou determinantes
possessivos;
• Deíticos temporais – advérbios ou locuções adverbiais e tempos verbais;
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