Você está na página 1de 11

O papel do avaliador frente a objetividade, subjetividade e

neutralidade na avaliação de políticas públicas

The role of the evaluator in relation to objectivity, subjectivity


and neutrality in public policy evaluation

El papel del evaluador frente a la objetividad, la subjetividad y


la neutralidad en la evaluación de las políticas públicas

Le rôle de l'évaluateur face à l'objectivité, la subjectivité et la


neutralité dans l'évaluation des politiques publiques

RESUMO

O avaliador assume diferentes posições dentro da avaliação de programas e


políticas sociais, as posturas exercidas por ele podem ser moldadas e
questionadas por quem rege as políticas públicas. Nesse contexto, o avaliador
se vê diante da sua subjetividade e tem a dura tarefa de trabalhar com uma
linha tênue entre objetividade e neutralidade. Pautando e moderando seus
valores, meio social, realidade econômica, etc. Tudo isso em busca de uma
realidade pautada em uma objetividade que tende a ser falseada. O objetivo
deste artigo é propor uma reflexão sobre o papel do avaliador na
contemporaneidade, apontando como as Avaliações Participativas e a
Triangulação de Métodos proposta por Mynaio (2005), considera o avaliador.
Para isso, este estudo realiza uma pesquisa exploratória, por meio de fontes
bibliográficas.

Palavras-Chave:

ABSTRACT

RESUMEN

RÉSUMÉ
Irlanda Brandão Mesquita

Vitória Salles Galvão

1 INTRODUÇÃO

2 O PAPEL DO AVALIADOR NA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS


O papel do avaliador sofreu mudanças à medida em que a própria
avaliação de políticas públicas passava por distintas gerações. Seguindo o
pensamento de Guba e Lincoln (2011), a primeira geração avaliava as políticas
com foco na mensuração e para isso era necessário que o avaliador fosse
dotado de instrumentos técnicos a fim de mensurar qualquer variável passível
de investigação.

Na segunda geração, a mensuração deixou de ser sinônimo de


avaliação e o avaliador assumiu a posição de descritor. Além dos aspectos
técnicos, era necessário que ele caracterizasse padrões de objetivos
estabelecidos (GUBA E LINCOLN,2011).

A terceira geração foi caracterizada pela junção das anteriores,


portanto, o avaliador manteve as funções técnicas e descritivas, incorporando
um papel de julgador para elaborar juízos de valor (GUBA E LINCOLN,2011).

Ao passo que as avaliações foram se desprendendo da preferência


exclusiva aos aspectos quantitativos, a atuação do avaliador ganhou mais
autonomia instrumental e interpretativa. Como consequência dessa quebra de
paradigmas, a quarta geração de Guba e Lincoln (2011), é caracterizada por
procurar diferentes visões entre os atores e tentar obter consenso entre eles.
Para tanto, ela necessita de um avaliador que busque a compreensão local e
abandone as expectativas de encontrar soluções globais e verdades absolutas.

Para a autora Maria Ozanira (2013), a avaliação deve ser posta a


serviço da sociedade e considera fundamental que ela contribua na
consciência das classes populares e o papel do avaliador deve caminhar no
mesmo sentido. Conforme o entendimento da autora, é necessário ultrapassar
a noção de neutralidade positivista e inserir o avaliador na realidade social, pois
ele deve ser alguém comprometido com a luta de classes.

O positivismo considera fatos sociais como coisas que não se


modulam pela vontade do homem (DURKHEIM,1974). Nesse contexto, a
avaliação não seria influenciada pelos valores sociais, culturais, políticos e
econômicos, pois estes não teriam interferência no olhar do avaliador com o
objeto em estudo.
A neutralidade positivista é passada ao avaliador como uma
determinação, não podendo este questionar os procedimentos científicos, pois
a verdade está nos dados expostos, nos números colhidos (NASCIMENTO, ET
AL,2017).

Essa crença na abordagem científica foi sugerida por John Stuart Mill
em 1843 e acolhida com vigor pelas ciências humanas na tentativa de se
igualarem às ciências físicas e produzir verdades indiscutíveis (Guba e
Lincoln,2011).

Existe uma corrente que prega a abstenção do observador como um


axioma maior da condição de veracidade da avaliação. “É baseado no princípio
de neutralidade do observador, o qual concebe a isenção de juízos de valor
como antecedente necessário da validade” (FELICIANO,2005, p.85).

Essa visão é compartilhada por alunos do mestrado em Avaliação de


Políticas Públicas-MAPP da Universidade Federal do Ceará, em pesquisa feita
pelo professor Alcides Fernando Gussi, em 2019, onde constatou-se que para
90% “dos consultados o avaliador deve relativizar sua posição pessoal
relacionada à política avaliada e não deve permitir que seu envolvimento
pessoal com a política interfira na avaliação” (GUSSI,2019 p.175).

O pensamento dos alunos do MAPP é o de defender o ser neutro como


forma de garantir objetividade. Para Fernandes (2011, p.202), “os avaliadores
poderão querer manter-se distanciados e assumir uma posição que,
supostamente, é neutra e lhes permite olhar objetivamente para os processos e
produtos do programa”

Isso implica um exercício de reflexão constante do avaliador quanto ao


lugar sociopolítico, exigindo uma vigilância permanente para não cair nas
armadilhas dos seus próprios interesses e da sua vinculação institucional com
a política pública, o que pode implicar em vieses avaliativos (CARVALHO E
GUSSI, 2011).

Ocorre que essa distância do avaliador com o objeto é uma postura


contrária à produção de conhecimento, uma vez que a ciência nasce do
confronto de ideias, das discussões em grupo. Segundo os autores Costa e
Francischetto (2018, p.58),
(...)o caminho que se trilha através da ciência, enquanto instrumental,
na busca pela verdade, depende de escolhas feitas por quem dela se
vale; escolhas essas que variam de acordo com cada indivíduo, seu
contexto, seu aspecto existencial, entre outros. E é exatamente essa
parcialidade que nega a neutralidade científica.

Percebe-se que mesmo o avaliador buscando a objetividade como


forma de afastar seus valores, é a realidade social no qual ele está inserido que
vai moldar as escolhas feitas no processo avaliativo (FELICIANO,2005).

A Avaliação em Profundidade proposta por Léa Rodrigues (2016) exige


que o avaliador esteja imerso na política para ampliar o campo de investigação,
consequentemente, a sua atuação não se resume a interpretação de dados
quantitativos, exige ampla atuação qualitativa.

O entendimento dos autores Gussi e Breynner (2016), é de que o


avaliador deve se guiar sob a perspectiva antropológica e para tal, é necessário
reconstruir sua concepção de política no campo, contrapondo-a com as de
outros atores, para que assim possa buscar entendimentos vindos de diversos
pontos de vista.

3 AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA

O envolvimento dos participantes no processo avaliativo, valorando as


diferentes opiniões, é o que se denomina de Avaliação Participativa,
Trata-se de uma participação que vai muito além do fornecimento de
informações, podendo envolver diferentes atores em algumas ou
todas as etapas da avaliação (como a definição das questões, coleta,
análise de dados, julgamento e formulação de recomendações)
(FURTADO,2012 p.25).

Nesse contexto, a participação na avaliação faz parte de um “processo


dialógico, com consensos e dissensos, implicando no desvelamento de
conflitos e contradições” (MANCUSO,1993, p.162).

Segundo Foucault(1988), esse sujeito capaz de expressar suas


opiniões e participar de avaliações, é o que o autor denomina de “cidadão
participativo”.
“Ao equipar o sujeito com os instrumentos materiais e
epistemológicos necessários para a “participação”, constitui-se um
duplo governo da sua subjetividade: primeiro, ela é modificada em
função da adaptação ao dispositivo; segundo, dessa subjetividade
“equipada” é extraída informação sobre as suas preocupações e
anseios que, depois, é canalizada para as instituições de governação
(NUNES et al, 2018, p. 182).

A avaliação participativa ficou conhecida a partir dos anos noventa, em


que o processo avaliativo é reconhecido como um ato sociopolítico (GUBA E
LINCOLN,2011). Nela o avaliador deve agir como um facilitador para incitar a
assimilação do processo pelos participantes para que eles se envolvam no
processo avaliativo (FURTADO, 2012).

Em “Por que avalio? Como avalio? O que aprendi ao avaliar?” Furtado


(2020), esclarece que esse envolvimento dos atores não obriga o avaliador a
escolha de um método (quantitativo ou qualitativo), o que essa inclusão deve
gerar é, na verdade, o empoderamento de todos os envolvidos na ampliação
da capacidade de reflexão e novas aprendizagens.

Segundo Cullen et al (2011), existem três consequências positivas da


avaliação participativa: a pragmática (orientada para a resolução de
problemas), a política (orientada para a justiça social) e epistemológica
(orientada para validar conhecimentos).

Esses três pontos foram encontrados em pesquisa feita por Úcar et al


(2014), nas comunidades dos bairros de Sant Narcis-Santa Eugè- em Girona
município do nordeste da Catalunha (Espanha); Badia de Vallès (Barcelona) e
o bairro de Poblenou em Barcelona. O estudo concluiu que o “envolvimento de
pessoas da comunidade na avaliação a torna mais útil, mais justa e mais
válida” (ÚCAR, ET AL, 2014, p.42).

A referida descoberta evidenciou que a implicação dos atores e


sujeitos com a avaliação garante uma legitimidade social da política pública.
Entretanto, boa parte das avaliações seguem para o lado oposto, denotando
um caráter técnico-normativo, se distanciando da equidade, dos processos e
das dinâmicas institucionais e sociais (JANNUZZI, 2016).
Em oposição ao caráter técnico-normativo, a Avaliação Participativa
“não serve aos interesses imediatistas de respostas ao mercado, quaisquer
que sejam as faces que ele apresente, internas ou externas à instituição”
(LEITE, 2005, p. 77). Em concordância com o pensamento da autora:

“A avaliação participativa e democrática apresenta vários méritos.


Dentre eles, destacam-se: a pluralidade de perspectivas e
concepções dos participantes internos e externos lhe confere mais
validade e riqueza; o comprometimento dos participantes com a
avaliação e sua responsabilidade pelas ações de melhoramento que
ela sugere. Neste sentido, ela é superior às outras modalidades do
ponto de vista ético, porque se baseia na aceitação do direito da
expressão, aumentando a legitimidade da ação pública e propicia a
ampla aceitação social” (SOBRINHO, 2010, p.221).

3.1 Objetividade na Avaliação Participativa

A avaliação participativa possui uma amplitude significativa no que tange


a inclusão de beneficiários, pois considera nos processos participativos os
financiadores e avaliadores, os trabalhadores de ponta, os beneficiários diretos
e indiretos da política, os cidadãos e seus representantes e outros atores da
concepção e implementação do programa.

Essa amplitude é defendida por Furtado (2012), para que se possa


minimizar os riscos de que essa avaliação se torne falsamente técnica e
neutra. O autor considera que não existe uma única realidade e não é factível a
existência de um observador neutro capaz de retratá-la, portanto, incluir os
diversos atores é uma tentativa de obter uma concepção da realidade
construída socialmente por estes mesmos atores, não cabendo neutralidade e
distanciamento nesse processo (FURTADO,2012).

A metodologia de Avaliação em Profundidade de políticas públicas não


obedece a modelos a priori, mas sim constitui uma construção processual do
avaliador pesquisador, que faz suas escolhas metodológicas ao longo do
processo avaliativo.

Segundo Carvalho (1999), a objetividade na avaliação participativa


surge através das conversas, debates e triangulação entre gestores,
comunidade e especialistas. Desta forma, diversas verdades são construídas
em torno de um objeto.
A produção de dados quantitativos não é descartada na Avaliação
Participativa, mas existem respostas que os números e os bancos de dados
não são capazes de dar. É nesse ínterim que o avaliador deve “dizer algo a
mais” sobre o valor do objeto abordado (FURTADO, 2020, p. 84).

Dias Sobrinho (2008), critica as avaliações educacionais que tem como


objetivo um pretenso neutralidade e objetividade, como se “a avaliação fosse
isenta de valores e interesses, como se os números, as notas, os índices
fossem a própria avaliação e pudessem dar conta da complexidade do
fenômeno educativo” (SOBRINHO, 2008, p. 821)

4 PONTO REFLEXIVO ENTRE OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE

Na tentativa de qualificar e distinguir as abordagens objetivas e


subjetivas, que são entendidas como dicotômicas, pensadores como Bacon
trataram de diferenciar o tipo de conhecimento construído. Para ele, somente
um método estruturado e disciplinado rigorosamente seria capaz de oferecer a
compreensão dos fenômenos da realidade de forma objetiva e o conhecimento
que não obedecia ao seu método científico e se aproximava dos elementos
subjetivos, era afastado da compreensão verdadeira da realidade
(GASPARINI, 2020).

Karl Popper, deu seguimento aos pensamentos baconianos, ele também


fazia a divisão de conhecimento entre objetivo e subjetivo e acreditava que
aquele era independente de qualquer preferência emanada deste (GASPARINI,
2020).

O polímata Michael Polanyi, em posição crítica, atribuiu a percepção


objetiva uma menor dimensão do conhecimento em torno do objeto. Para ele,
as diversas percepções subjetivas complementariam essa pequena dimensão.
O autor não desconsidera a percepção objetiva, mas acredita que ela não é
dotada de elementos suficientes para permitir a compreensão da realidade
(GASPARINI, 2020).

Para o educador Paulo Freire, a objetividade e a subjetividade não são


processos assíncronos, pois para que seja possível compreender o mundo e a
sua objetividade, é necessário também compreender a dimensão individual e a
sua subjetividade integrante. Portanto, não é possível separar a esfera objetiva
e a subjetiva:
“Não me compreendo se trato de me entender à luz apenas do que
penso ser individualmente ou se, por outro lado, me reduzo
totalmente ao social. Daí a importância da subjetividade. Mas não
posso separar minha subjetividade da objetividade em que se gera”
(FREIRE, p. 65, 2013).

Segundo as autoras Braz e Prado (2017, p.352) “o rigor científico exige


a objetividade na pesquisa, mas, na relação de conhecimento que se
estabelece nas Ciências Sociais, é inarredável a subjetividade do pesquisador”

Este estudo objetiva trazer como ponto reflexivo a proposta da


Triangulação de Métodos de Cecília Minayo (2005),

“O ponto crucial do processo reflexivo é o que aponta ser possível


exercer uma superação dialética sobre o objetivismo puro, em função
da riqueza de conhecimento que pode ser agregada com a
valorização do significado e da intencionalidade dos atos, das
relações e das estruturas sociais. A postura dialética leva a
compreender que dados subjetivos (significados, intencionalidade dos
atos, das relações e das estruturas sociais. A postura dialética leva a
compreender que dados subjetivos (significados, intencionalidade,
interação, participação) e dados objetivos (indicadores, distribuição de
frequência e outros) são inseparáveis e interdependentes.” (MINAYO,
2005, p. 32).

Essa avaliação proposta por Minayo (2005) difere-se da Avaliação


Participativa

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. (1999). Avaliação participativa –uma
escolha metodológica. In:E.M.Rico (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma
questão em debate. São Paulo, SP: Cortez

COSTA, Lucas Kaiser; FRANCISCHETTO, Gilsilene Passon Picoretti.


NEUTRALIDADE CIENTÍFICA E CIÊNCIA JURÍDICA: as disfunções do
paradigma positivista e suas influências no direito. Confluências: Revista
Interdisciplinar de Sociologia e Direito, 2018.

CULLEN, A.E., CORYN, C. L. & RUGH, J. (2011). The politics and


consequences of including stakeholders in international development
evaluation. American Journal of Evaluation, 32(3), 345-361. Disponível em:
https://wmich.edu/sites/default/files/attachments/u58/2015/The-Politics-and-
Consequences-of-Including-Stakeholders-in-International-Development-
Evaluation.pdf Acesso em: 10 de set.2021

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. Tradução de Maria


Isaura Pereira de Queiroz. São Paulo: Editora Nacional. 1974.

FELICIANO, Katia Virginia de Oliveira. A relação entre o avaliador e o objeto


avaliado. 2005. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 5 (Supl 1): S83-S92,
dez., 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/DgJX6XVjddgXmnpGgvtHJvx/abstract/?lang=pt
Acesso em: 10 de out.2021

FERNANDES, Domingos. Avaliação de programas e projetos educacionais:


Das questões teóricas às questões práticas. In D. Fernandes (Org.), Avaliação
em educação: Olhares sobre uma prática social incontornável.2011, pp. 185-
208. Pinhais, PR: Editora Melo.

FURTADO, Juarez Pereira. A avaliação participativa. Otero MR, organizador.


Contexto e prática da avaliação de iniciativas sociais no Brasil: temas atuais.
São Paulo: Fundação Peirópolis, p. 21-41, 2012.

GUERREIRO, Ramos, A. (2009). A modernização em nova perspectiva: em


busca do modelo de possibilidades. In F. Heidemann & J. F. Salm. Políticas
públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise.
Brasília: Editora UnB.

GUSSI, Alcides Fernando. Outras epistemologias e metodologias: a


experiência do Mestrado de Avaliação de Políticas Públicas. Revista Aval,
Fortaleza, v. 2, n. 16, p. 168-183, jul./dez. 2019.Disponível em:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49873 Acesso em: 10 de out.2021
MANCUSO, Ronaldo et al. A Evolução do Programa de Feiras de Ciências do
Rio Grande do Sul: avaliação tradicional x avaliação participativa. 1993.
Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75883/95830.pdf?
sequence=1&isAllowed=y Acesso em 20 de out.2021

MINAYO, M. C. S. Introdução: conceito de avaliação por triangulação de


método. In. MINAYO, M. C. S; ASSIS, Simone Gonçalves de; SOUZA, Edinilsa
Ramos de. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas
sociais. Rio de Janeiro; Editora Fiocruz, 2005, p.19-52.

NASCIMENTO, M. I. M.; TORRES, C. M. R.; KRONBAUER, G. A. Filosofia


Positiva e o mito da neutralidade do conhecimento. Educere et Educare, [S. l.],
v. 12, n. 27, 2017. DOI: 10.17648/educare. v12i27.18143. Disponível em:
https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/18143.
Acesso em: 10 out. 2021.

NUNES, João Arriscado et al. A emergência do sujeito participativo:


interseções entre ciência, política e ontologia. Sociologias, v. 20, p. 162-187,
2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/soc/a/dQ3fKRf8pZBFKrKnnPdfmnw/?lang=pt Acesso em
10 de out.2021

ÚCAR, Xavíer; HERAS, Pilar; Soler, Pere. La Evaluación Participativa de


Acciones Comunitarias como metodología de aprendizaje para el
emponderamento. Pedagogia Social. Revista Interuniversitaria, n. 24, p. 21-47,
2014.

(Alcides e Breynner; Guba e Lincoln; Ozanira; Lea Rodrigues; Guerreiro


Ram;http://consad.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Painel-29_01.pdf;
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/49873/1/2019_art_afgussi.pdf

ARRETCHE, Marta. Dossiê agenda de pesquisa em políticas públicas.


Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 7-9, fev.
2003.

http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/58748/1/2020_art_rfboullosa.pdf

Kant(objetividade);

Bourdieu(2004). Usos sociais da ciência. São Paulo: Editora Unesp.;

Você também pode gostar