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Recalculo do Custo Médio

1- Objetivo

2- Formas

3- Arquivos envolvidos

4- Estruturas

5- Custo da entradas

6- Custo histórico

7- Apropriação indireta

8- Controle de qualidade

9- Parâmetros do programa

10 - Tipos de Movimentações

11 - Ordens de cálculo

12 - Níveis

13 - Custo on-line

14 - Custo médio em outras moedas

15 - Valorização da mão-de-obra

16 - Lançamentos contábeis

17 - Fechamento mensal

18 - Dicas para acertos de não conformidades na base de dados


1- Objetivo

Valorizar todas as movimentações dos estoques e notas fiscais de saídas, tendo como
base os saldos iniciais, notas fiscais de entradas e ordens de produções com as
devidas estruturas dos produtos, gerando com isto os lançamentos contábeis
determinados.

2- Formas

O sistema permite que o custo médio seja recalculado conforme as formas de


apropriação descritas abaixo:

⇒ Seqüencial - Todas as movimentações dos estoques são valorizadas exatamente


na ordem em que foram digitadas, para tanto, os arquivos SD1, SD2 e SD3 contem o
campo D?_NUMSEQ, que guarda o número seqüencial de sua gravação, obtido a
partir do campo M0_DOCSEQ, do cadastro de empresas da Microsiga
(SIGAMAT.EMP).

Importante: 1 - Numa produção todos os registros gerados no arquivo SD3 tem o


campo D3_NUMSEQ com o mesmo número, bem como numa mesma notas fiscal de
entrada ou saída, os registros do SD1 e SD2 tem o mesmo número de seqüência para
o mesmo documento.
2 - A função PROXNUM() obtêm o próximo número sequencial
disponível no SIGAMAT.EMP e incrementa um para disponibilizá-lo para a próxima
movimentação. Esta função deve ser utilizada em todos os programas customizados
que gerem movimentações dos estoques, arquivos SD1, SD2 e SD3. Ver anexo 1.

⇒ Diária - Todas as entradas de notas fiscais e devoluções ao estoque do “DIA” são


consideradas para obtenção do custo médio que fará a valorização das requisições e
notas fiscais de saídas do mesmo “DIA”, portanto, a cada dia posso ter uma
valorização diferenciada dos meus estoques, dependendo das entradas efetuadas.
Ver anexo 2.

⇒ Mensal - A partir do saldo inicial, notas fiscais de entrada e devoluções ao estoque,


do período informado, o sistema calculará o novo custo médio que valorizará as
movimentações internas e notas fiscais de saídas do mesmo período informado para o
recálculo. Ver anexo 3.
3- Arquivos envolvidos

Os arquivos envolvidos no recalculo do custo médio, com os campos de maior


importância e seus respectivos conteúdo são os descritos abaixo:

SB9 - Saldo inicial.

Na implantação dos módulos de materiais, o usuário deve cadastrar todos os estoques


de seus produtos, a nível de quantidades e valores em todas as moedas utilizadas.
Neste primeiro cadastramento, o campo B9_DATA fica em branco, ou seja, o
programa não pede o seu preenchimento. Após a implantação manual destes saldos,
este arquivos somente sofre manutenção automática efetuada pelo programa de
virada de saldos, que veremos no tópico 17.

SB2 - Saldo atual.

Este arquivo contem o saldo atual ( B2_QATU ) dos estoques bem como os valores
nas moedas utilizadas pelo sistema ( B2_VATU1, B2_VATU2, B2_VATU3,
B2_VATU4 e B2_VATU5 ). É também utilizado pelo programa de recalculo do custo
médio no processo de fechamento mensal, gravando os campos para a virada dos
saldos ( B2_QFIM, B2_VFIM1, B2_VFIM2, B2_VFIM3, B2_VFIM4 e B2_VFIM5 ),
conforme tópico 17.

SD1 - Itens de notas fiscais de entrada.

Este arquivo contem o custo das notas fiscais de entrada nas moedas utilizadas, ver
tópico 5.

SD2 - Itens de notas fiscais de saída.

Este arquivo contem o custo da mercadoria vendida ( D2_CUSTO1, D2_CUSTO2,


D2_CUSTO3, D2_CUSTO4 e D2_CUSTO5 ), estes campos são atualizados pelo
programa de recalculo do custo médio, ou seja, o CMV será alterado de acordo com
as movimentações, atribuindo uma nova valorização.

SD3 - Movimentações internas.

Este arquivo contem todas as movimentações dos estoques com exceção de notas de
entrada e saída ( SD1 e SD2 ). Segue abaixo especificações do preenchimento do
campo D3_CF:

RE0 - Requisição manual.


RE1 - Requisição automática.
RE2 - Requisição automática de material de apropriação indireta.
RE3 - Transferência para local de apropriação indireta.
RE4 - Requisição por transferência.
RE5 - Requisição informando OP na nota fiscal de entrada.
RE6 - Requisição valorizada.
RE7 - Requisição para transferência de um para “N”.
DE0 - Devolução manual.
DE1 - Devolução automática - estorno da produção.
DE2 - Devolução automática de material de apropriação indireta - estorno da
produção.
DE3 - Estorno de transferência para local de apropriação indireta.
DE4 - Devolução de transferência entre locais.
DE5 - Devolução de material apropriado em OP - exclusão de nota fiscal de entrada.
DE6 - Devolução valorizada.
DE7 - Devolução de transferência de um para “N”.

PR0 - Produção manual.


PR1 - Produção automática.

ER0 - Estorno de produção manual.


ER1 - Estorno de automática.

SG1 - Estrutura dos produtos.

Este arquivo contem a estrutura de todos os produtos manufaturados pelo cliente. O


sistema reconhece como sendo um produto acabado, intermediário ou subconjunto,
aquele que tem sua estrutura cadastrada. Portanto, o fato de ao cadastrar o produto
com tipos iguais a “PA” ou “PI”, não significa que numa abertura de ordem de
produção ou projeção dos estoques, seja aberta O.P’s intermediárias.

SC2 - Ordem de produção.

Este arquivo contem campos importantes para o cálculo do custo dos produtos
acabados, não podendo ser deletado quando a ordem de produção estiver
parcialmente apontada. Isto se deve ao fato de que neste arquivo é guardado o saldo
inicial destas O.P.´s. Segue abaixo procedimento de atualizações destes campos.

C2_APRATU1~5  Valor de apropriação atual nas moedas 1 a 5.

C2_APRFIM1~5  Valor apropriado no fechamento do mês nas moedas 1 a 5


( custo médio ).

C2_APRINI1~5  Valor apropriado no início do mês nas moedas 1 a 5. Este


campo é atualizado pelo programa de virada dos saldos.

C2_QUJE  Quantidade já produzida.

Observação.: Quando desejamos reprocessar um mês já encerrado, devemos voltar


o backup deste arquivo.

4- Estruturas do Produto

Tem como finalidade armazenar os ítens ( matéria prima, sub-conjuntos e mão-de-


obra ) que compõem o produto acabado e gerar ordem de produção de produtos
intermediários ou solicitação de compras de matérias-primas bem como o empenho
das mesmas para a O.P. pai e custear o produto acabado.

O sistema reconhece um produto como sendo matéria prima se este não tiver
estrutura. Havendo estrutura, será um produto acabado ou sub-conjunto. Portanto não
basta estar cadastrado com tipo “PA” para ser considerado um produto acabado.

Ao abrir uma O.P., o sistema reserva os componentes contidos na estrutura gerando


registro no arquivo de empenhos SD4. Cabe frizar que neste momento ainda não
houve baixas no estoque. Se for emitido um relatório de posição dos estoques o saldo
atual desconsiderará as requisições empenhadas porêm demonstrará o disponível (
saldo - empenhos ). O sistema somente dará baixa do estoque no momento da
produção da O.P..

Segue abaixo explicação dos campos do cadastro de estrutura.

PRODUTO  Código do produto

UNIDADE  Unidade de medida

ESTRUTURA SIMILAR  Copia estrutura de outro produto para posteriores


alterações.

QTDE BÁSICA  Quantidade do produto de nível 1. Quando estive


com conteúdo igual a zero é assumido valor 1.

QUANTIDADE  Quantidade a requisitar do componente “X”.

TIPO  F = Fixo, requisitará o valor do campo quantidade.


V = Variável, requisitará a quantidade X quantidade
a produzir.

PERDA  Percentual de perda, ao abrir uma O.P., o sistema


empenhará a quantidade conforme fórmula abaixo.

EMPENHO = QTDE O.P. * ( QTDE ESTRUTURA / ( 1 - ( PERDA / 100 ) ))

SEQUENCIA  Permite a repetição um componente na estrutura.

INÍCIO  Data de início de validade do componente na


estrutura.

FIM  Data de Fim de validade do componente na


estrutura.

5- Custo das Entradas


O sistema permite o controle do custo das notas fiscais de entrada em até 5 moedas,
ficando estes armazenados nos campos D1_CUSTO, D1_CUSTO2, D1_CUSTO3,
D1_CUSTO4 e D1_CUSTO5, sendo que a moeda 1 ( um ) é a corrente.

Existem uma diferenciação do calculo em moeda corrente das outras conforme segue:

Moeda corrente.: O custo ( D1_CUSTO ) é dado pelo valor total do item,


considerando o IPI, se existir, menos os impostos ( IPI e ICMS ),
caso os parâmetros do TES, “CRÉDITO DE ICMS” e “CRÉDITO
DE IPI” forem iguais a “S”. Sendo um deles igual a “N”, o
respectivo imposto não será subtraído.

Outras moedas..: O custo ( D1_CUSTO2~5 ) é dado pela somatória das duplicatas


dividido pela taxa da moeda na data do respectivo vencimento. A
partir daí é verificado se os parâmetros do TES, “CRÉDITO DE
ICMS” e “CRÉDITO DE IPI” são iguais a “S” para subtrair o valor
dos impostos. Sendo um deles igual a “N”, o respectivo imposto
não será subtraído.
Os impostos são transformados em outras moedas verificando os
parâmetros MV_ICMVENC e MV_IPIVENC, que indicam o prazo
para recolhimento do imposto após o seu vencimento.
Atualmente ( versão 2.05 ) o sistema trata o recolhimento dos
impostos para efeito de custos em outras moedas de forma
decendial. Portanto será

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