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Lampião e Maria Bonita

Lampião (1897-1938) nasceu na cidade de Serra Talhada, em Pernambuco, e foi uma


das figuras mais conhecidas do cangaço. Percorreu diversos estados do Nordeste ao lado
da sua companheira, Maria Gomes de Oliveira, a “Maria Bonita” (1911-1938) ou
“Rainha do Cangaço”, primeira mulher a fazer parte do cangaço. 

Apesar de ter nascido em uma família abastada, Lampião decidiu vingar a morte de seu
pai na década de 1920 após este ter sido assassinado por disputas de terra. Assim,
passou a integrar um grupo de cangaceiros e pouco depois tornou-se líder, espalhando
terror por onde passava.

Seu bando passou a ser procurado na década de 1930, após muitas vitórias e derrotas,
por conta da fama de cruéis e perigosos ao realizarem diversos roubos e
assassinatos. Da sua união com Maria Bonita, com quem se uniu em 1930, nasceu uma
filha denominada Expedita Ferreira. Nesse mesmo período, o então presidente Getúlio
Vargas não mediu esforços para caçar Lampião e seu bando.

Em 28 de julho de 1938, na localidade de Angico, entre os limites de Sergipe e Alagoas,


o bando de Lampião foi emboscado – acredita-se que um informante deu a localização à
polícia. Dos 34 presentes, onze morreram: Lampião, Maria Bonita, Luís Pedro,
Mergulhão, Enedina, Elétrico, Quinta-Feira, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Os
demais fugiram.

As cabeças dos que morreram foram recolhidas e expostas em praça pública nas cidades
do sertão nordestino, como exemplo para aqueles que seguiam o cangaço, e seus corpos
deixados para os urubus. 

Outros líderes do cangaço

Além de Lampião, Jesuíno Brilhante e Lucas da Feira, alguns outros líderes do cangaço
ganharam destaque. Confira abaixo seus nomes e respectivos apelidos:

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