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REATORES BIOQUÍMICOS
a. Preparo do inóculo
Inóculo (pé-de-cuba ou pé-de-fermentação) é o volume de uma suspensão de
microrganismos capazes de garantir a fermentação de um dado mosto. O volume de inóculo pode
variar segundo as condições de 0,5 a 50% da capacidade do tanque. A técnica de seu preparo
compreende uma fase de laboratório e outra industrial, segundo o esquema abaixo, obedecendo a
regra do volume crescente.
89
incubação incubação
fase
laboratório
Incubação
fase
planta ind.
Vn
V4
90
V
S
X
ou seja,
d(C i V )
0 - 0 -r(Ci.Cj)V =
dt
d(Ci V )
= V⋅ r (Ci , C j ) (6.1)
dt
Onde V é o volume do reator, Ci é a concentração do componente i e Cj representa a
concentração de outras substâncias que podem influir na cinética de formação ou consumo do
componente i. O termo r(Ci,Cj) é a taxa volumétrica de formação ou consumo do componente i.
Pode-se escrever o balanço de massa global do sistema como sendo:
d (ρV )
=0 (6.2)
dt
Isto implica que a massa total do sistema permanece constante, em outras palavras, tanto
V como a densidade do meio permanecem constantes. Desta forma pode-se simplificar a equação
7.1 para obter-se:
dC i
dt
(
= r Ci , C j ) (6.3)
Balanço de células
dX µ SX
= µX = max (6.4)
dt Ks + S
Balanço de substrato
dS 1 µ max SX
=− (6.5)
dt Yx s K s + S
Estas equações podem ser somadas, após a multiplicação da equação de S por Yx/s, e
obteríamos a equação abaixo:
91
(
d X + Yx sS
=0
)
(6.6)
dt
Ou seja, para X(0)=X0 e S(0)=S0:
X + Yx s S = X 0 + Yx sS 0 ⇒ X = X 0 + Yx s (S 0 − S)
dS µ
= − max
[
X 0 + Y x s (S 0 − S ) S ] (6.7)
dt Yx s (K s + S )
X 0 + Yx s (S0 − S)
[X 0 ]
+ Yx s (S0 + K s ) ln
X
− K s Yx s ln
S
S
= µ max (X 0 + Yx s S0 ) t (6.8)
0 0
dX
= µX (6.10a)
dt
dS 1
=− µX (6.10b)
dt YX
S
dP dX
=α + βX (6.10c)
dt dt
92
destilação, como na industria de etanol, pois as colunas de destilação trabalham em fluxo
contínuo. Este cálculo depende de alguns fatores como explanado a seguir.
Consideremos:
F: vazão média do meio fermentado enviado ao setor de tratamentos finais
tf: tempo de fermentação
V: volume do fermentador
n: número de fermentadores
td; tempo de descarga de um fermentador
tc: tempo de limpeza e carregamento
M: massa do produto que se deseja obter num tempo t.
r: rendimento do tratamento final
C: concentração do produto no meio fermentado
M
F= (6.11)
C.t .r
V
td = (6.12)
F
Para facilitar os cálculos, toma-se tc = td.
Existirá um tempo td de intervalo entre o começo de funcionamento de duas dornas
consecutivas. Tomando-se como tempo zero o início de funcionamento da primeira dorna, a dorna
n deverá iniciar o funcionamento no instante (n-1).td. Por outro lado, a dorna n deverá iniciar seu
funcionamento no instante tf + td, como indica a figura abaixo:
tf td
d
a
td tempo
Figura 6.2. a: início do preparo do fermentador, b: fim da carga e início da fermentação, c: final da
fermentação e início da descarga, d: final da descarga e início de outro ciclo de operação
(n − 1).t d = t d + t f ∴ n = 2 + t f (6.13)
td
93
F.t f
n = 2+ (6.14)
V
F e tf são conhecidos e V deve ser determinado em função de custos mínimos. Assim sendo,
teremos o número econômico de dornas (ne). Sendo p, o custo de um fermentador de volume útil
V, é válida a equação empírica, onde K e a são parâmetros que dependem das condições
econômicas:
p = K .V a 0<a<1 (6.15)
n
P = n.p = K( F.t f ) a . (6.16)
( n − 2) a
Esta equação permite o cálculo de ne que conduz ao valor mínimo de P:
2
ne = (6.17)
1− a
p = K. V a (6.19)
94
O crescimento total da população é dado por:
dX t d (X v + X d )
= = µX v (6.23)
dt dt
Sa
V0
S0
X0
d (ρV )
= ρ A F : balanço global de massa no reator
dt
Considerando ρ constante e igual a ρA,então:
dV
=F (6.24)
dt
d (SV )
= FS a − rs V : balanço do substrato
dt
d (XV )
= rx V : balanço de células
dt
d (PV )
= rp V : balanço de produto
dt
Onde V é o volume do reator num tempo t e F é a vazão de alimentação, rs e rx são as
velocidades de consumo do substrato e de crescimento, respectivamente.
Sabendo-se que:
rx = µX (6.25)
95
Temos:
d (XV ) d (XV )
dt
= µXV ⇒ ∫ XV
= µ*t (6.26)
Como S é mantido constante pelo efeito da adição de substrato (na concentração S*),
toma-se µ constante e igual a µ*. Assim, integrando-se a equação acima de (XV)0 a um (XV)
genérico tem-se:
XV = (XV )0 e µ t
*
(6.27)
(
F S a − S* = ) 1 *
Yx s
*
µ X 0 V0 e µ t (6.29)
De onde tira-se a equação para F, que é a vazão de alimentação necessária para manter S
constante.
*
µ * X 0 V0 e µ t
F= (6.30)
(
Yx s S a − S* )
A estimativa da variação do volume pode ser tirada da seguinte equação, obtida da
integração da equação acima ao se substituir F por dV/dt:
V = V0 1 +
X0 *
eµ t −1
( )
( ) (6.31)
Yx s S a − S
*
e a concentração da biomassa
*
X 0 eµ t (6.32)
X=
1 +
X0
( e µ *t
− 1
) ( )
Yx s S a − S
*
96
Fim da alimentação Fim da fermentação
V X S
V
Vf
X
S*
Vo Xo
S
t
Batelada alimentada Batelada simples
Figura 6.4. Volume, biomassa e substrato em função do tempo para um reator de batelada
alimentada
97
Fe
X0 Saída de gases
S0 (O2, CO2)
Controle de pH
Reservatório de
Fs
meio
X
S
V
X
S
Reservatório de
ácido ou base
Reservatório de meio
Entrada de ar fermentado
estéril
d ( XV )
= FO X O − FX + rxV (6.33)
dt
Sabemos que rx = µX , Fo=F, e que V é constante, portanto:
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d (X ) F F
= .X 0 − .X + µ .X (6.34)
dt V V
Usualmente X0 = 0, o que nos dá:
F dX 1 dX F
− .X + µ.X = ⇒ . =µ− (6.35)
V dt X dt V
dX
Em regime permanente: = 0 , logo:
dt
F
µ= (6.36)
V
F
Chamando de taxa de diluição D, que é o inverso do tempo de residência (τ), temos:
V
1
µ=D= (6.37)
τ
Portanto, em regime estacionário, a taxa específica de crescimento será igual à taxa de
diluição D.
F F 1 dS
.S0 − .S − .µ.X = (6.38)
V V Yx s dt
dS
Em regime estacionário: =0
dt
F F 1
.S 0 − .S − .µ .X = 0 (6.39)
V V YX
S
µ .X
D(S 0 − S) = (6.40)
YX
S
Como µ=D
X = Yx s (S 0 − S) (6.41)
99
As duas últimas são relativamente corretas em certas condições (Temperatura, pH, O2,
constantes e excesso de todos os outros nutrientes).
X S
S
Pr X
Pr
washout
DM Dc D
100
X
S S0
X
S
F3 D3
F2 D2
F1 D1
X=0
tempo
a.3. Produtividade
Um processo de fermentação é sempre avaliado pelo fator de conversão ou rendimento e
pela produtividade média. A produtividade Pr é definida como:
Pr = D.X (6.48)
V M
onde p r = 3 = produtividade volumétrica
L .t
A produtividade volumétrica faz referência à eficiência do processo ou equipamento
m M
p r = = produtividade mássica
t
A produtividade mássica está relacionada à capacidade de produção da indústria.
D
Pr = D.Yx s S 0 − K S (6.49)
µ máx − D
A variação de Pr em função de D está representada na figura anterior. A taxa de diluição
necessária para obtenção da produtividade máxima será a derivada primeira da equação acima
igualada a zero. Derivando obtém-se DM
1
KS 2
D M = µ máx 1 − (6.50)
K S + S0
101
Então a produtividade máxima PrM será:
1
KS 2
PrM = D M .X M = µ máx 1 − .X (6.51)
K S + S 0 M
Perturbação Resposta
dS dX
X↓ > 0, S ↑, µ ↑, > 0, X ↑
dt dt
X↑
dS dX
< 0, S ↓, µ ↓, < 0, X ↓
dt dt
F↓ dS
D ↓, < 0, S ↓, µ ↓, µ → D
dt
F↑ dS
D ↑, > 0, S ↑, µ ↑, µ → D
dt
Neste ultimo caso, se D > µmax, ocorrerá uma lavagem no reator, ou washout, com a
eliminação total dos microrganismos.
102
b. Sistemas múltiplos-estágios
F, X0, S0, P0
F, X1, S1, P1
F, Xn, Sn, Pn
µ1 = D (6.55)
DK s
S1 = (6.56)
µ max − D
X1 = Yx s (S 0 − S1 ) (6.57)
F F dX
.X 1 − .X 2 + µ 2 .X 2 = (6.58)
V V dt
dX
D.X1 − D.X 2 + µ 2 .X 2 = (6.59)
dt
dX
No estado estacionário: =0 (6.60)
dt
D.X1 − D.X 2 + µ 2 .X 2 = 0 (6.61)
X 2 − X1
µ2 = D (6.62)
X2
103
b.2. Balanço do substrato no segundo reator
F F 1 dS
.S1 − .S 2 − µ 2 .X 2 =
V V Yx s dt
F F 1
.S1 − S 2 − µ2X 2 = 0 (6.63)
V V Yx s
1
D(S1 − S 2 ) = µ2X2 (6.64)
Yx s
ou ainda
D.X n − 2
X n −1 = (6.68)
D − µ n −1
Ou seja:
D 2 (X n − 2 )
Xn = (6.69)
(D − µ n )(D − µ n −1 )
Genericamente:
D n − 1 .X 1
Xn = (6.70)
n
∏ (D − µ i )
i=2
104
1
D(S n −1 − S n ) = µnXn (6.71)
Yx s
1 1
S n = S n −1 − µnXn (6.72)
D Yx s
ou ainda
Pn = Yp s (S n −1 − S n ) + Pn −1 (6.75)
F, Xs, Ss, Ps
Sistemas com reciclo de células são muito comuns na indústria de fermentação. A principal
função do reciclo de células é aumentar a concentração celular no interior do fermentador, tendo
como conseqüência o aumento da velocidade de conversão do substrato. Industrialmente, este
reciclo é feito com centrífugas, normalmente quando o microrganismo é uma levedura, ou por
microfiltração, quando o microrganismo é uma bactéria. Neste último caso, o reciclo de células é
total, ou seja, a concentração de células no efluente (Xs) é zero, e no caso das centrífugas, deve-
se ter em conta a eficiência do aparelho. Em ambos os casos, ocorre a concentração da massa
celular (Xr > X1) e não há concentração de compostos solúveis (S, P).
O tratamento matemático leva em consideração, inicialmente um balanço de massa na
junção B, para se obter os valores de fluxo e concentrações na entrada do reator. Deve-se ter em
conta também a eficiência da centrífuga e o valor da taxa de reciclo.
105
c.1. Balanço no ponto B:
Balanço Global:
Fρ a + Fr ρ r = F' ρ
Para simplificar, consideremos as densidades dos diferentes fluxos iguais, de forma que
teremos:
F + Fr = F'
Balanço de Células:
Fr X r + FX 0 = F' X' 0
Balanço do Substrato
Fr S r + FS 0 = F' S' 0
αFS r + FS 0
S' 0 = (6.79)
F(1 + α)
αS r + S 0
S' 0 =
1+ α
106
Como a concentração de reciclo Sr é praticamente igual à que sai do fermentador S1, tem-
se:
αS1 + S 0
S' 0 = (6.80)
1+ α
Balanço do Produto
onde D=F'/V=F(1+α)/V
X1 = Yx s (S' 0 −S1 ) + X ' 0 (6.85)
Desta forma, como nos casos anteriores, teremos 3 equações e 3 incógnitas que possuem
solução real, se os valores de α, φ, F e V forem conhecidos, assim como as constantes cinéticas
µmax e Ks.
F’, S’
F, Xo, So, Po
F, X1, S1, P1 F'', X'1, S'1, P'1
B
F', X2, S2, P2
1 estágio
2 estágios
D
Figura 6.11. Variação do produto com D
O mesmo raciocínio pode ser aplicado no caso em que a atividade máxima encontra-se na
fase estacionária. É praticamente impossível manter uma cultura na fase estacionária num
simples estágio. Haveria necessidade de um volume adicional relativamente muito grande o que
108
acarretaria em encarecimento dos custos de implantação. É mais sensato, portanto adicionar um
segundo estágio onde a fase estacionária será mais facilmente atingida e com menores custos.
Outros tipos de fermentação exigem altas concentrações do substrato para que se chegue
a resultados expressivos. O resultado disto é que a constante de saturação torna-se muito alta
dificultando a utilização do substrato. Deve-se então usar um fermentador multi-estágios ou
eventualmente uma combinação de um quimiostato com um fermentador tubular. Este sistema
misto pode também ser utilizado na produção de toxinas onde um reator simples ou duplo estágio
não permite a suficiente concentração do produto.
F, S0, X0 F, S, X
S, X S
L
Figura 6.12. Comportamento do substrato e biomassa em reatores tubulares
109
do reator de mistura, necessita uma inoculação constante para que o processo fermentativo
ocorra. Esta inoculação constante pode ser conseguida com reciclo de células.
Embora as concentrações mudem no interior do tubo, quando o regime permanente está
estabelecido, as concentrações não mudam num mesmo ponto durante o tempo de fermentação.
Isto significa que o reator tubular é um sistema variável no espaço, mas constante no tempo.
A análise matemática pode ser feita a partir do esquema abaixo:
S0 A S
Z Z+∆
∆Z Z=L
v = vazão linear (m/s);
A: área da seção transversal;
S: concentração do substrato;
Z: distancia percorrida pelo fluido dentro do reator.
dS
vAS z − vAS z + ∆z − A ∆ zrs z = A∆ z
dt Acumulo
110
Por ser impossível se obter um verdadeiro tubular em fermentações, consegue-se
aproximadamente o mesmo efeito, dividindo-se o tubo em diferentes seções, ou seja, colocando-
se vários reatores de mistura em série, como ilustra a figura abaixo.
Neste sistema a variação das concentrações será em degrau e quanto maior o número de
reatores de mistura mais próximo se estará do tubular verdadeiro. Na prática, limita-se o número
de reatores por motivos econômicos, pois a partir de uma certa quantidade (4 ou 5) os ganhos em
produtividade são desprezíveis.
F, S0, X0 F, S, X
S, X S
X
L
É importante frisar, que este sistema é aplicável para alguns tipos de processos
fermentativos, principalmente aqueles em que o produto é inibidor e a concentração do substrato
é geralmente alta na entrada do primeiro reator. Este sistema exige um tempo de residência longo
para que todo o substrato seja convertido, e isto só é conseguido com altos rendimentos e altas
produtividades em reatores múltiplos estágios deste tipo. Um exemplo típico desta aplicação é a
produção de álcool combustível, que utiliza 4 a 5 fermentadores e reciclo de células. No entanto,
para outros sistemas este tipo de fermentador pode não ser o mais indicado.
Portanto, a análise matemática deste tipo de reator é idêntica à análise feita anteriormente
nos sistemas múltiplos estágios, e não necessita ser repetida.
Partindo dos resultados obtidos numa fermentação descontínua e da equação de
1 dX
crescimento do microrganismo, µ = , pode-se determinar as condições necessárias para se
X dt
obter uma determinada quantidade de células.
111
A reta partindo da origem, linha de operação, fornece o valor de D, como mostra a figura.
Este método pode ser utilizado para predizer a concentração celular em regime estacionário num
exato D ou, vice versa, empregado para determinar o D necessário para uma desejada população.
A linha de operação deverá passar pela origem se X0=0. A intersecção da linha de
operação com a curva fornece a concentração celular no reator. A primeira intersecção M deve
ser ignorada porque representa um estado instável e porque ocorre na fase lag.
Quando o método gráfico é usado em sistemas multiestágio, as condições no primeiro
estágio são determinadas como se fosse um único estágio, ou seja, a reta partida da origem (se
X0=0), a tangente fornecerá D e a intersecção com a curva fornecerá a concentração celular X1
em regime permanente. No segundo, a alimentação é fornecida pelo primeio reator cuja
concentração celular é X1 como mostra a figura abaixo.
Para os demais estágios procede-se de maneira idêntica. Quando o volume dos reatores é
igual, todas as linhas de operação serão paralelas e conseqüentemente D1=D2=D3=....Dn.
Quando X0 for diferente de 0 (reciclagem de células) a base da primeira linha operatória
deve ser deslocada da origem ao valor de X0 na abscissa.
µmáx
X rX Linha de operação
α=rX/X=µ
dX/dt
tempo X
Batelada simples Sistema Contínuo
rX
Reator 2
D
Reator 3
Reator 1
Xo X1 X2 X3 X
Sistema Contínuo
112
6.1.3. REATORES ENZIMÁTICOS
a. Introdução:
Muitos reatores são usados com enzimas, seja ela na sua forma solúvel ou imobilizada. O
sistema mais comum é o de batelada em tanques agitados. Alguns exemplos são mostrados nas
figuras abaixo:
Quando a estabilidade da enzima é boa deve-se considerar sua reutilização. Desta forma,
os reatores podem ser classificados como abertos, quando a enzima se perde no efluente do
reator, ou fechado quando ela é retida dentro do sistema. Portanto, quando a enzima deve ser
reutilizada o sistema a ser utilizado deve ser fechado.
113
KE S dS
rS = =− (6.89)
V (K M + S ) dt
1 KE
ln (1 − x ) = xS o − t (6.92)
Km VK m
S0 A S
Z Z+∆
∆Z Z=L
Este resultado é o mesmo obtido para um reator em batelada. No caso do reator tubular o
tempo de reação será igual ao tempo de retenção τ do fluido dentro do reator.
Neste caso temos:
V V = volume do reator (L)
τ=
Q Q = vazão do fluido (L/s)
FR/S F
So S
Tanque agitado
QS 0 − QS − rsV = 0
Q S −S
Q( S 0 − S ) = rsV ⇒ rs = (S 0 − S ) = 0
V τ
KE 1
rs = (6.95)
V Km
1+
S
S 0 − S KE 1 x KE KE
= ⇒ xS 0 + K m = τ=
τ V K 1− x V Q
1+ m
S
ou,
115
1 KE S0
= τ+ (6.96)
1− x 1 S 0 (1 + K m ) − K m
V 1 + K m 1 −
S 0
rs =
(KE/V ) ⋅ S (6.100)
I
S + K m 1 +
K i
Km S KE KE
1 − xS 0 − 1 + 0 K m ln ( 1 − x) = t ou τ (6.101)
Ki Ki V V
x K x 2 S 0 KE
xS 0 + K m + m = (6.102)
1 − x Ki 1 − x Q
116
c.3. Inibição não competitiva pelo produto
KE V S
rs = (6.103)
I S + Km
1 +
Ki
S K 2 2 − x S KE KE
xS 0 1 + 0 − m − S 0 x − 1 + 0 K m ln(1 − x) = t ou τ (6.104)
Ki Ki 2K i K i V V
x x 2 S0
2
K m KE
xS 0 + K m + 1 + = (6.105)
1− x Ki S 0 (1 − x ) Q
117