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Curso de Bioquímica
Turma: QM 161
Avaliação:
Critério: Nota:
Apresentação
Introdução
Objetivos
Métodos
Resultados
Discussão
Bibliografia
Total:
I. Introdução
Figura 1: Estrutura de uma holoenzima genérica.
Neste gráfico é possível observar que na linha vermelha (a reação sem enzima) é
demandada uma energia de ativação muito maior para que seja realizada a formação dos
produtos. Já na linha azul mostra-se a reação com enzima, que é notoriamente um
processo mais favorável pois demanda uma energia inicial menor, diminuindo o tempo
de reação.
Para que se possa entender o mecanismo de reação das enzimas, bem como suas
melhores condições de trabalho e velocidades, tem-se o estudo da cinética enzimática.
Para esse estudo, deve-se ter compreensão destes três estágios que regem as
interações da enzima “E” com o substrato “S” a fim de formar o produto “P”. Na
primeira etapa, ocorre o encontro de E com S. A transição da primeira para a segunda
etapa é reversível e regida pela constante K1. Na segunda etapa é quando a enzima se
deforma e as interações fracas de seus aminoácidos se formam com S, no intuito de ter
um melhor estado de transição. Nesta etapa, o complexo E-S é formado. Para que se
possa atingir a terceira etapa, demanda-se uma grande quantidade de tempo (esta é a
etapa lenta da reação). Portanto, essa etapa rege a velocidade da reação. Por fim, o
produto é liberado. Percebe-se que esta etapa não é reversível pois o produto formado
não é semelhante o suficiente para que reaja com a enzima no sentido inverso.
A velocidade das reações de catálise enzimática é dada pela variação da
concentração de substrato sobre um determinado período de tempo. Portanto, conclui-se
que quanto maior a quantidade de substrato, maior a velocidade inicial de uma reação,
como pode ser observado no gráfico abaixo:
II. Objetivo
III.B Métodos
Curso Temporal
Preparou-se o meio de reação transferindo, com auxílio de uma micropipeta,
alíquotas das soluções indicadas para um poço da placa de 96 poços devidamente
identificada segundo a tabela II.
Tabela II: Preparo do meio reacional do ensaio de curso temporal.
Tampão Tris-HCl 0,2 PNPP 1 mM ( µL) Pré-incubar por 5 Enzima ( µL)
M pH 9,5 ( µL) minutos a 37 ºC
125 62,5 12,5
Influência da temperatura
Transferiu-se, com auxílio de micropipetas, alíquotas das soluções indicadas para
tubos de ensaio devidamente rotulados segundo a tabela III, exceto a solução de enzima
e de NaOH. Em seguida, pré-incubou-se os tubos durante 5 minutos nas respectivas
temperaturas.
Utilizando uma micropipeta, adicionou-se a solução de enzima aos tubos 1 a 4 em
intervalos de 5 segundos, determinando o horário exato de início do ensaio. Em seguida,
homogeneizou-se os tubos manualmente. Incubou-se todos os tubos nas respectivas
temperaturas por 15 minutos. Aos tubos branco, adicionou-se a enzima somente depois
da adição de NaOH.
Por fim, paralisou-se a reação adicionando NaOH 2M aos tubos de 1 a 4 em
intervalos de 5 segundo, homogeneizando os tubos manualmente em seguida e
transferiu-se 200 μL para uma placa de 96 poços para leitura posterior em 405 nm,
utilizando o tubo “branco” de cada um dos tampões como referência de calibração para
o aparelho.
Tabela III: Preparo do meio reacional do ensaio de influência da temperatura.
Tampão
Solução de
Tris-HCl PNPP 1 Temperatura Enzima
Tubo nº NaOH
pH9,5 mM (μL) (ºC) (μL)
(μL)
(μL)
1B 500 250 4 50 200
1 500 250 4 50 200
2B 500 250 ambiente 50 200
2 500 250 ambiente 50 200
3B 500 250 37 50 200
3 500 250 37 50 200
4B 500 250 68 50 200
4 500 250 68 50 200
Influência do pH
Transferiu-se, com auxílio de micropipetas, alíquotas das soluções indicadas para
tubos de ensaio devidamente rotulados segundo a tabela IV, exceto a solução de enzima
e de NaOH. Em seguida, utilizando uma micropipeta, adicionou-se a solução de enzima
aos tubos 1 a 9 em intervalos de 5 segundos, determinando o tempo exato de início de
ensaio, e homogeneizou-se os tubos manualmente. Aos tubos branco, a enzima só foi
adicionada depois da adição da solução de NaOH. Por fim, incubou-se todos os tubos
em temperatura ambiente por 15 minutos.
Paralisou-se a reação adicionando NaOH 2M aos tubos de 1 a 9 em intervalos de 5
segundos e homogeneizou-se os tubos manualmente. Por fim, transferiu-se 200 μL para
uma placa de 96 poços para leitura posterior em 405 nm, utilizando o tubo “branco” de
cada um dos tampões como referência de calibração para o aparelho.
Tabela IV: Preparo do meio reacional do ensaio de influência do pH.
Solução
Solução Solução tampão PNPP
Tubo tampão Enzima NaOH
tampão Tris- Borato-NaOH 10 mM
nº Citrato-HCl (μL) (μL)
HCl (μL) (μL) (μL)
(μL)
pH pH pH pH pH pH pH pH pH
5,5 6,5 7,5 7,5 8,5 9,5 9,5 10,5 11,5
B 1-3 500 25 50 200
B 4-6 500 25 50 200
B 7-9 500 25 50 200
1 500 25 50 200
2 500 25 50 200
3 500 25 50 200
4 500 25 50 200
5 500 25 50 200
6 500 25 50 200
7 500 25 50 200
8 500 25 50 200
9 500 25 50 200
Curva do Substrato
Transferiu-se, com auxílio de micropipetas, alíquotas das soluções indicadas para
tubos de ensaio devidamente rotulados segundo a tabela abaixo, exceto a solução de
enzima e de NaOH.
Utilizando uma micropipeta, adicionou-se a solução de enzima aos tubos 1 a 13 em
intervalos de 5 segundos, determinando o horário exato de início do ensaio e, em
seguida, homogeneizou-se os tubos manualmente. Nos tubos branco, colou-se a enzima
somente depois da adição da solução de NaOH.
Posteriormente, incubou-se todos os tubos em temperatura ambiente por 15 minutos
e após este período paralisou-se a reação adicionando NaOH 2M aos tubos de 1 a 13 em
intervalos de 5 segundos. Homogeneizou-se os tubos manualmente.
Por fim, transferiu-se 200 μL para uma placa de 96 poços para leitura posterior em
405 nm, utilizando o tubo “branco” de cada um dos tampões como referência de
calibração para o aparelho.
Tabela V: Preparo do meio reacional do ensaio construção da curva do substrato.
Tampão
PNPP 1 Mm Solução de
Tubo nº Tris-HCl pH Enzima (μL)
(μL) NaOH (μL)
9,5
B 725 25 50 200
1 725 25 50 200
2 700 50 50 200
3 675 75 50 200
4 650 100 50 200
5 600 150 50 200
6 550 200 50 200
7 500 250 50 200
8 450 300 50 200
9 375 375 50 200
10 300 450 50 200
11 225 525 50 200
12 150 600 50 200
13 75 675 50 200
Influência do inibidor
Transferiu-se, com auxílio de micropipetas, alíquotas das soluções indicadas para
tubos de ensaio devidamente rotulados segundo a tabela abaixo, exceto a solução de
enzima e de NaOH.
Utilizando uma micropipeta, adicionou-se a solução de enzima aos tubos 1 a 13 em
intervalos de 5 segundos, determinando o horário exato de início do ensaio e, em
seguida, homogeneizou-se os tubos manualmente. Nos tubos branco, colou-se a enzima
somente depois da adição da solução de NaOH.
Posteriormente, incubou-se todos os tubos em temperatura ambiente por 15 minutos
e após este período paralisou-se a reação adicionando NaOH 2M aos tubos de 1 a 13 em
intervalos de 5 segundos. Homogeneizou-se os tubos manualmente.
Por fim, transferiu-se 200 μL para uma placa de 96 poços para leitura posterior em
405 nm, utilizando o tubo “branco” de cada um dos tampões como referência de
calibração para o aparelho.
Tabela VI: Preparo do meio reacional do ensaio de influência do inibidor.
Tampão
PNPP 1 Mm Inibidor Solução de
Tubo nº Tris-HCl pH Enzima (μL)
(μL) (μL) NaOH (μL)
9,5
B 650 25 50 50 200
1 650 25 50 50 200
2 625 50 50 50 200
3 600 75 50 50 200
4 575 100 50 50 200
5 525 150 50 50 200
6 475 200 50 50 200
7 425 250 50 50 200
8 375 300 50 50 200
9 300 375 50 50 200
10 225 450 50 50 200
11 150 525 50 50 200
12 75 600 50 50 200
13 0 675 50 50 200
IV. Resultados
Construção da curva padrão de PNP
Os resultados obtidos a partir das adições descritas na metodologia (tabela I) estão
dispostos na tabela VII:
Tabela VII: Resultados do ensaio da construção da curva padrão de PNP.
Tampão Nmoles de ABS. 405 ABS. 405
Solução Solução de
Tris-HCl, PNP nm nm
Tubo nº padrão de NaOH corrigida
pH 9,5
PNP (µL) 2M (µL)
(µL)
B - 800 200 0,00 0,069 -
1 75 725 200 7,5 0,118 0,049
2 150 650 200 15 0,202 0,133
3 225 575 200 22,5 0,266 0,197
4 300 500 200 30 0,344 0,275
5 375 425 200 37,5 0,402 0,333
6 450 300 200 45 0,483 0,414
Influência da temperatura
Os resultados obtidos a partir das adições descritas na metodologia (tabela III) estão
dispostos na tabela abaixo.
Tabela IX: Resultados do ensaio de influência de temperatura.
Tampão Abs. 405
Solução
Tris-HCl PNPP 1 Temperatura Enzima nm
Tubo nº de NaOH
pH9,5 mM (μL) (ºC) (μL)
(μL)
(μL)
1B 500 250 4 50 200 0,0545
1 500 250 4 50 200 0,1117
2B 500 250 ambiente 50 200 0,0567
2 500 250 ambiente 50 200 0,2985
3B 500 250 37 50 200 0,0573
3 500 250 37 50 200 0,3345
4B 500 250 68 50 200 0,0565
4 500 250 68 50 200 0,1359
Influência do pH
Os resultados obtidos a partir das adições descritas na metodologia (tabela IV) estão
dispostos na tabela abaixo.
Curva do Substrato
Os resultados obtidos a partir das adições descritas na metodologia (tabela V) estão
dispostos na tabela abaixo.
Tabela XI: Resultados do ensaio de obtenção da curva do substrato.
Tampão Abs. 405 nm
PNPP 1 Mm Solução de
Tubo nº Tris-HCl pH Enzima (μL)
(μL) NaOH (μL)
9,5
1 725 25 50 200 0,076
2 700 50 50 200 0,129
3 675 75 50 200 0,1702
4 650 100 50 200 0,201
5 600 150 50 200 0,2357
6 550 200 50 200 0,2668
7 500 250 50 200 0,2847
8 450 300 50 200 0,3017
9 375 375 50 200 0,3164
10 300 450 50 200 0,3267
11 225 525 50 200 0,3371
12 150 600 50 200 0,3519
13 75 675 50 200 0,3639
Influência do inibidor
Os resultados obtidos a partir das adições descritas na metodologia (tabela VI) estão
dispostos na tabela abaixo.
Tabela XII: Resultado do ensaio de influência do inibidor.
Tampão Solução de Abs. 405
PNPP 1 Inibidor Enzima
Tubo nº Tris-HCl NaOH nm
Mm (μL) (μL) (μL)
pH 9,5 (μL)
1 650 25 50 50 200 0,0298
2 625 50 50 50 200 0,0528
3 600 75 50 50 200 0,0787
4 575 100 50 50 200 0,0976
5 525 150 50 50 200 0,1177
6 475 200 50 50 200 0,1427
7 425 250 50 50 200 0,1597
8 375 300 50 50 200 0,1894
9 300 375 50 50 200 0,2094
10 225 450 50 50 200 0,2322
11 150 525 50 50 200 0,2461
12 75 600 50 50 200 0,2599
13 0 675 50 50 200 0,2744
V. Discussão
VI. Bibliografia