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ESCOLA DE ENGENHARIA E TI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA OBRAS DE TERRAS E CONTENÇÕES
TURMA ECI10NA
GRUPOS DE CONTENÇÕES
NATAL/RN
2021
Trabalho, em grupo apresentado ao Orientador como
parte integrante da nota da Unidade I - Disciplina de
Obras de Terra e Contenções
Natal/RN
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 07
2. MURO DE GABIÃO 07
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS 08
2.2 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 08
2.3 CUIDADOS NA EXECUÇÃO 09
2.4 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DE USO 10
2.5 EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO 10
3. CORTINA EM PRANCHA METÁLICA 10
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS 10
3.2 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 11
3.3 CUIDADOS NA EXECUÇÃO 11
3.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS 11
3.5 EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO 11
4. PAREDE DIAFRAGMA 11
4.1 MATERIAIS UTILIZADOS 12
4.2 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 12
4.3 CUIDADOS NA EXECUÇÃO 15
4.4 VANTAGENS 16
4.5 DESVANTAGENS 16
4.6 EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO 16
REFERÊNCIAS 17
7
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a matrícula dos componentes foi selecionado um grupo de
contenções para elaboração do trabalho. As matrículas citadas foram 201513523,
201604378, 201702271, 201712350 e 201756313, as quais ao somar os últimos
algarismos de cada matrícula obteve-se a quantidade de 15, somando-se novamente os
dois dígitos, chegou-se ao valor de 6, levando à escolha do Grupo B, de contenções, para
elaboração do trabalho. O grupo B é formado pelas contenções: Muro de Gabião, Cortina
em Prancha Metálica e Parede Diafragma.
2. MURO DE GABIÃO
Para Barros (2014), Muros de Gabiões são um sistema de contenção tradicional,
originário na Itália e utilizado, da mesma forma que é utilizado hoje, a partir do fim do
século XIX. No Brasil este modelo de contenção começou a ser usado no início dos anos
70.
Seu nome deriva da palavra italiana gabbioni = gaiolões (STEIN, 2021).
Nogueira (2016) diz que existem três tipos de gabião, os gabiões tipo caixa,
mostrado na Figura 01, o gabião tipo saco, mostrado na Figura 02 e o gabião tipo colchão
reno, de formato semelhante ao tipo caixa, porém com pequena altura e grande área,
mostrado na Figura 03.
Figura 01: Gabião tipo caixa.
Para Couto (2014) esses perfis podem ser fabricados por laminação do aço a
quente ou conformados a frio, sendo a qualidade dos laminados a quente, superior.
4. PAREDE DIAFRAGMA
Lima (2020) lembra que, por volta de 1938, C. Verder e Marconi construíram a
primeira parede diafragma. Este tipo de contenção é formado por painéis de 30 cm a 120
12
Após construir as muretas, inicia-se a escavação das valas onde ficarão as paredes
diafragma. Os clam shells cortam e transportam o solo escavado para fora. Durante a
escavação, para garantir que se mantenha estável, é usado um estabilizante, que pode ser
lama bentonítica ou uma mistura de polímeros (LIMA, 2020).
A lama bentonítica é formada misturando-se lama montimorilonítica e água e
deve ser misturada e armazenada, conforme Figura 09, pelo menos 12 horas antes da
escavação.
Figura 09: Tanques de armazenamento da lama bentonítica.
Lima (2020) ressalta que após executado todo o processo de escavação, o passo
seguinte é colocar moldes para criar juntas macho/fêmea nas laterais dos painéis, tais
moldes são removidos com o inicio da pega do concreto. A Figura 10 mostra um painel
após a retirada do molde.
Figura 10: Lateral de painel após retirada do molde.
Lima (2020) diz que o proximo passo é colocar chapas, na face interna do painel,
para obter paredes mais lisas, chamadas de chapas de revestimento ou chapas espelhos,
mostrada na Figura 11.
Figura 11: Colocação da chapa espelho.
Tubos tremonha são tubos rosqueáveis que medem entre 1,0 e 4,0m de
comprimento e de 15 a 25 cm de largura, estes tubos são encaixados até atingir a
profundidade desejada (LIMA, 2020).
4.4 VANTAGENS
Monteiro (2017) relata que as paredes diafragma podem ser usadas como método
de contenção em locais que não permitam grandes vibrações e não modificam
significativamente o terreno.
4.5 DESVANTAGENS
Para Monteiro (2017) um fator que dificulta a execução deste tipo de obra é o uso
da lama bentonítica ou solução polimérica. Este tipo de material pode contaminar as
águas que existem próximas a obra e por isso necessita de uma central de tratamento com
tanques e bombas.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. P.; Obras de Contenção: Manual Técnico. Jundiaí, SP:
MACCAFERRI, 2014.
STEIN, Ronei. T.; FILHO, André.L.D. P.; SILVEROL, Aline. C.; AL., et. Estabilidade
de Taludes e Contenções. Grupo A, 2021. 9786556901664. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556901664/. Acesso em: 30 out.
2021.