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UNIFAMMA – CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ

CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA E RELAÇÕES DE GÊNERO – PERÍODO: 02/2021
DOCENTE: ELIANE DA COSTA LIMA
ACADÊMICOS: RUBENS DE FREITAS DUARTE FILHO

DIREITO DE MORTE E PODER SOBRE A VIDA


O direito de vida e de morte por muito tempo foi considerado como poder
soberano uma vez que o pai de família romano tinha o direito sobre a vida de teus
filhos e dos seus escravos e se fosse preciso ele poderia retirar a vida deste uma
vez que a vida dele era sua como direito, algo que atualmente funciona de forma
diferente.
A forma de poder anteriormente era diferente uma vez que a subtração,
apropriar de riquezas e bens, do serviço e trabalho, o direito de apreensão de
coisas, tempos, corpos e vida era visto como algo normal e com o tempo isso
passou a mudar o direito do corpo social passa a garantir o direito a própria vida,
mantendo e desenvolvendo mesmo que as guerras do século XIX fossem a mais
sangrentas até então, mudando apenas o contexto anteriormente com função para
defender o soberano para defesa da existência de todos.
O antigo poder de causar morte passa a ser substituído por um poder de
causar a vida ou devolver a morte.
O poder sobre a vida passou a se desenvolver a partir do século XVII em um
dos momentos o corpo passou a ser visto como máquina, explorando e extorquindo
suas forças, controlando de forma econômica e eficaz, em um segundo momento
por volta do século XVIII o corpo-espécie, transpassou a mecânica do ser vivo dando
suporte de processos biológicos a partir da proliferação desde nascimento a
mortalidade, nos níveis de saúde e duração de vida.
O poder passa a assumir uma nova direção em que o foco não é mais matar,
mas sim investir sobre a vida de cima a baixo, a vida passa a ser vista de forma
calculista.

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