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Implementação de Projetos de Automação

Automação Semestre 01/2015

Engenharia de Controle e Automação

FENG – ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO


Introdução

§ Na implementação do projeto de automação, o usuário define todas as


seqüências operacionais (tarefas) que deseja ser implementada.

§ Estas seqüências decorrem de receitas de produção e de produção de


sistemas, estabelecidas por especialistas no processo, por fabricantes
dos equipamentos ou pela experiência própria do usuário.

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Gerenciamento de Projetos

§ A estrutura padrão na gestão de projetos é focar no escopo, no custo e no


tempo, isso chamamos de triplice restrição, estes três termos equilibram a
entrega do resultado final com qualidade, o desequilibro de algum item
deste, gera distúrbio no projeto, podendo comprometer o resultado.

§ Um projeto é dividido em fases durante todo o processo, onde podemos


distingui-las de acordo com as etapas abaixo:
§ Inicialização – fase onde se autoriza formalmente o projeto;
§ Planejamento – fase de elaboração dos planos do projeto;
§ Execução – fase da implantação, das tarefas, das ações;
§ Monitoramento e Controle – esta fase é relacionada com as outras,
sendo o elemento da gestão dos itens de cada fase;
§ Encerramento – são os aceites do projeto, as finalizações formais
de entrega ao cliente.
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Projetos de Automação

§ Os projetos de automação industrial, pertencem a cadeira de


fornecimento de bens de capital para industrial, onde podemos dividir em
duas grandes etapas, a de planejamento e implantação.

§ A etapa de planejamento envolve basicamente toda a parte de estudos


técnicos e viabilidades, incluindo a financeira, normalmente a técnica FEL
Front End Loading é utilizada, também conhecida como técnica de Stage-
Gate.

§ A etapa de implantação é especifica de cada área, em automação


industrial podemos descrever em forma de fases e etapas.

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Tipos de Projetos de Automação
§ EPCM (Engineering, Procurement, Construction Management) – Modalidade onde a empresa
fornecedora é responsável por todo o fornecimento de Engenharia, Compras, Construção e
Gerenciamento do projeto;

§ EPC – Modalidade onde a empresa fornecedora é responsável por todo o fornecimento de


Engenharia, Compras e Construção, normalmente o cliente final contrata uma empresa de gestão
para diligenciar a obra;

§ TURN KEY – Modalidade chamada chave na mão, é a entrega completa do sistema pela empresa,
que normalmente é chamada de integradora, cujo foco somente é a automação do sistema;

§ MAC – Modalidade chamada de Contrato Principal de Automação, é uma modalidade parecida


com o TURN KEY, porém o fornecedor também tem a responsabilidade por infraestrutura e
operação assistida, normalmente são contrato feitos por grandes empresas de automação
industrial.
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Execução de um Projeto de Automação

§ Projeto Básico
Memorial Descritivo do Processo –

Onde define-se a engenharia básica onde é especificado o escopo do projeto através


da descrição da concepção e fundamentos do processo, dos equipamentos
característicos, do funcionamento da instalação

Matriz de Causa e Efeito –

Utilizado para mostrar o inter-relacionamento entre os eventos (causa) e as ações


(efeito), que devem ocorrer de forma automática e controlada pelo sistema (SIS,
SDCD etc.). Deve ser apresentada em uma forma matricial com as causas nas linhas
e os efeitos nas colunas.

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Execução de um Projeto de Automação

§ Projeto Básico
Fluxograma Preliminar de Engenharia –

Deve conter as malhas de controle, indicações, alarmes e intertravamentos,


explicitando as funções dos instrumentos e sua identificação (“tag”), localização, tipo
de sinal de controle (pneumático, eletrônico e digital), tipo da instrumentação de
supervisão (painel convencional, SDCD, CP) e válvulas de segurança e alívio. Deve
conter, também, notas explicativas e recomendações ou exigências do projeto básico
quanto à locação ou outros requisitos pertinentes à instrumentação. Deve indicar
ainda as interligações de intertravamentos e controles com as unidades fornecidas
em “pacotes” e sistema de controle avançado.

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Execução de um Projeto de Automação

§ Projeto Básico
Memorial Descritivo de Automação –

Destinado a definir as estratégias de automação a adotar para um grupo de


equipamentos ou procedimento de processo.
Deve apresentar os requisitos funcionais de automação e controle, as interfaces
previstas com outros sistemas, as lógicas tipicas de controle e sequenciamento, assim
como qualquer outro requisito de automação necessário

Arquitetura de Sistema de Automação e Controle –

Deve mostrar de forma simbólica os equipamentos principais do sistema (SDCD, CP,


Servidores de Dados, CP de Segurança, STVM, STT, IHM, EMED, sistema analítico,
unidades “pacotes” e outros), sua localização física e de que maneira se interligam.
Neste documento devem estar claros os tipos de redes, os meios de comunicação e
os protocolos utilizados.
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Execução de um Projeto de Automação

§ Projeto Básico
Diagrama de Controle de Processo

Deve conter detalhes das malhas de controle regulatório com uma definição clara das
funções e cálculos envolvidos, sua interligação com outras malhas, cascatas e “bias”.
Deve ser elaborado quando o fluxograma de engenharia não esclarecer
completamente a função da malha.

Descritivo de Malhas de Controle

Deve conter explicações sobre o objetivo e forma de funcionamento das malhas de


controle, bem como explicitar as equações, parâmetros e algoritmos a serem
ajustados nas funções envolvidas nestas malhas. Complementa e pode ser
complementado pelo diagrama de controle de processo.

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Descrição de Plantas Industriais

§ Fluxogramas e Diagramas de Processo

§ Para representar os processos industriais temos:


§ Diagramas de Blocos;
§ Diagramas de Fluxo do Processo;
§ Diagramas de Tubulação e Instrumentação

§ Os três diagramas são meios de comunicação complementares, mas o


P&ID ou P&I é indispensável para a comunicação entre os diferentes
especialistas que colaboram nos processos contínuos industriais e com
os engenheiros de automação.
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Descrição de Plantas Industriais

§ Diagramas de Blocos

§ Neste diagrama as várias operações das seqüências de processamento


são mostradas em blocos retangulares, interligados por flechas que
indicam a seqüência de trabalho.

§ Este diagrama evidencia somente a seqüência das etapas do processo


principal, mas não mostra os tipos de equipamentos detalhados.

§ Exemplo: processo de tratamento de minério de ouro.

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Descrição de Plantas Industriais

§ Diagramas de Blocos

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Descrição de Plantas Industriais

§ Fluxogramas e Diagramas de Processo


§ O projetista deve transmitir de forma eficiente e segura o conteúdo
técnico dos processos industriais a serem automatizados.
§ Há várias formas de representação gráfica de sistemas dinâmicos
que se assemelham aos esquemas dos circuitos eletrônicos.
§ Estes esquemas, por meio de símbolos padronizados, mostram a
relação funcional entre os seus diversos componentes.
§ Com isto o engenheiro pode entender e restaurar as condições
operacionais de um sistema que lhe é apresentado para a
automação.

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Descrição de Plantas Industriais
§ Diagrama do Fluxo do Processo
§ Tem por objetivo em mostrar os principais equipamentos através de
símbolos de uso comum, normatizados ou especiais.

§ Devem mostrar as operações do processo industrial do início ao fim,


e devem incluir todos os equipamentos principais e as tubulações de
interligação dos mesmos.

§ Normas Utilizadas
§ ANSI/ISA–S5.1–1984 (R1992) – (2009)
Instrumentation, Systems and Automation Society (ISA): ISA 5.1 -
Instrumentation Symbols and Identification.

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Descrição de Plantas Industriais
(Diagrama Fluxo de Processo)

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Descrição de Plantas Industriais
§ Diagrama do Fluxo do Processo
§ Informações:
§ Vazões nominais dos materiais;
§ Ciclo operacional;
§ Número de horas operacionais por ano;
§ Especificações de produtos, subprodutos e matérias-primas;
§ Consumo por unidade de produção de matérias-primas, subprodutos e
utilidades;
§ Balanço e consumo de energia;
§ Reações envolvidas e taxa de conversão, pureza, catalisadores etc;
§ Impacto no meio ambiente, com identificação e quantidade de efluentes.

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Descrição de Plantas Industriais

§ Diagrama de Tubulação e Instrumentação P&ID (Piping &


Instrument Diagram)
§ Este diagrama permite mostrar uma fotografia completa do processo
pois os desenhos de equipamentos, tubulações e instrumentos
possuem riqueza de detalhes.
§ Um P&ID deve mostar:
§ Todos os equipamentos, dispositivos de alívio de pressão, indicadores de
níveis, tubulações, caminho do produto, itens que afetam a funcionalidade do
processo, tipos de conexões, instrumentos de medições, todas as malhas de
instrumentos críticos, sistemas de purga,...

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Descrição de Plantas Industriais

§ Diagrama de Tubulação e
Instrumentação P&ID (Piping &
Instrument Diagram)

§ Exemplo: Coluna de
destilação.

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Simbologia

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Locais de Montagem

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Simbologia

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Simbologia

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Simbologia

FENG – ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO


Simbologia

FENG – ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO


Simbologia

FENG – ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO


Arranjos Típicos - Vazão

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Arranjos Típicos - Pressão

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Arranjos Típicos - Nível

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Exemplos de Alarmes de Nivel

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Exemplos de Malha de Controles

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Documentos Necessários no Projeto
de Automação
§ Listas de Instrumentos e de entrada/saída no CLP

Esta lista contém todos os instrumentos indicando o seu nome (tag) e a


sua função relacionando com as entradas e saídas tanto digitais como
analógicas no CLP.

A seguir seguem dois modelos de listas.

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Documentos Necessários no Projeto
de Automação
§ Listas de Instrumentos e de entrada/saída no Controlador

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Documentos Necessários no Projeto
de Automação
§ Listas de Instrumentos e de entrada/saída no Controlador

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Documentos Necessários no Projeto
de Automação
§ Diagramas de causa e efeito

§ Mesmo que tenhamos um P&ID de engenharia elaborado da forma mais


completa possível, ele não pode incorporar toda a lógica do controle e
dos Intertravamentos necessários.

§ Por isso ele costuma ser resumido nas Matrizes de Causa e Efeito, que
fornecem para cada situação particular do processo o status desejado
das válvulas, bombas etc.

§ A seguir segue um exemplo parcial.

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Documentos Necessários no Projeto
de Automação
§ Diagramas de causa e efeito

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Abordagem Estruturada da Lógica de Controle

§ Existem algumas recomendações para a fase do projeto de automação em que se


elabora o programa do Controlador Industrial, visando não só realizar uma receita
operacional definida mas também facilitar a partida real (start-up), a manutenção e
qualquer aperfeiçoamento futuro.

§ A palavra chave é estruturação, significando:


§ 1-Decomposição em tarefas (task), programas (programs) e sub-rotinas
(subroutines) no controlador e estrutura de dados nos sistemas de MES
(Manufacturing Executing System);
§ 2-Segregação da lógica entre o controlador e os dispositivos inteligentes;
§ 3-Regras de Segurança em cada subprograma;
§ 4-Uma rotina de cópia das variáveis de entrada e saída, para variáveis internas.

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Abordagem Estruturada
§ 1-Decomposição em subprogramas
§ 1.1-Os subprogramas devem ser facilmente associáveis a etapas do processo automatizadas ou
a grupos significativos de equipamentos. Um bom critério é o de agrupar equipamentos, sensores
e atuadores que devam ser, na manutenção industrial, ligados e desligados simultaneamente.
§ 1.2-Caso: Onde se deve adicionar a linha do reator B? No subprograma de A ou no de B?
No A fica a linha de solicita a transferência (leitura), porque são seus sensores
que indicam a prontidão para a transferência;
No B fica a linha que comanda a ação de transferência, porque são seus
sensores e seus intertravamentos que indicam o momento adequado.
§ 1.3-Temporizadores e Contadores: sua reiniciação (reset) deve ser feita no passo anterior àquele
em que serão utilizados.
§ 1.4-A organização dos subprogramas em sistemas deve valer-se da forma de uma máquina de
estados, como um Grafcet ou SFC: os subprogramas são os “passos”; as transições de um
“passo” a outro ficam, naturalmente, sujeitas às condições lógicas o projeto.

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Projeto do Programa Ladder de
Automação

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Abordagem Estruturada
§ 2-Regra de Segurança:
§ É imprescindível que em cada subprograma haja instruções para o caso de
ocorrerem defeitos em componentes ou falhas na evolução; o sistema deve ser
então reconduzido ao “passo” inicial ou conduzido a um “passo” específico de
tratamento de falhas.

§ 3-Rotina de cópia de variáveis:


§ Deve executar o escalonamento de todas as variáveis de engenharia para
variáveis do controlador, ou vice-versa. Esse cuidado facilita muito as simulações
e os testes, assim como eventuais alterações de programa.

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Verificação de Programas
§ Esta é uma importante fase de todo projeto de automação, seja em
Ladder, seja em SFC, seja em ST ou em Function Block.

§ Na figura abaixo estão representados os sinais de interface entre o


programa aplicativo do Controlador Industrial e a planta industrial.

§ Na montagem do programa de automação o projetista visa que o


Controlador Industrial execute operações lógicas e/ou seqüenciais,
concebidas para produzir o que o usuário define como processo
automático (uma receita).

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Verificação de Programas

Sistema de eventos discretos


Programa do PAC/PLC
Comandos Externos PAC/PLC
Si
Ei
Interfaces Interfaces
Atuadores Sensores
Estado Inicial Planta Industrial
Sistema a eventos discretos

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Verificação de Programas

§ Para verificar que um dado programa irá cumprir o desempenho


desejado, devemos aplicar todas as combinações e seqüências de
entradas E; e constatando que o programa responde com os resultados
desejados Sj.

§ Especialmente em processos mais complexos, há o perigo de se


omitirem algumas combinações que de fato ocorrerão. Outro problema é
a ocorrência de certas inversões na ordem dos eventos.

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Verificação de Programas

§ Uma boa solução para aumentar a visibilidade, a segurança e a


facilidade da verificação é montar um segundo programa que simule a
planta, isto é, que reproduza as relações de causa e efeito inerentes aos
fenômenos da planta.
§ Programa Ladder de automação: Ei è Sj
§ Programa de simulação da planta no computador: E’i è S’i
§ Interconexões: E’j = Sj e S’i = Ei

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Projeto do Programa Ladder de
Automação
§ Verificação de Programas
§ A figura abaixo mostra o sistema de simulação completo, que pode ser
executado no computador utilizado para a programação Ladder,
fechando uma malha formada pelo programa aplicativo de automação e
pelo programa de simulação da planta, com as interconexões. Note que
o programa adicionado para simular a planta representa uma
realimentação (feedback) em trono do programa de automação.
Programa do PLC
Comandos Externos PLC

Sj
= Ei
E’j =
S’i

Estado Inicial PLC


Programa Simulador do Processo
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Perguntas?

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