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Autor/Organizador
Ezio Zerbone
Sérgio Bastos
Maio/2005
INTRODUÇÃO
• Flexibilidade
Facilidade que apresenta determinado sistema de fabricação de ser reprogramado para
fabricar novas peças.
• Complexidade
É o grau de dificuldade de manufatura de uma peça mecânica. No caso de usinagem está
diretamente ligado a sua geometria.
• Repetibilidade
É a capacidade de manter dentro de uma tolerância determinada as medidas de uma
peça para outra.
• Produtividade
É a capacidade de fabricar determinado lote de peças no menor espaço de tempo
possível, sem prejuízo da qualidade.
Vol.
peças
Transfer
rigidez
Maquina
Automática
Máquina
Universal
Tempo de setup
fig.1
Cansaço
Lentidão intensifica com o aumento do número de
peças.
Imprecisão
Depende do operador
Repetibilidade SIM SIM
1947 - Contrato entre JOHN PARSONS e a USAF para a construção de máquinas a CN.
A empresa é uma instituição social com todos as suas leis e regras que reagem as
relações com as pessoas. A qualidade total TMQ, nos ensina que devemos buscar o
comprometimento das pessoas que compõem o grupo de trabalho. Envolver pessoas com
a em presa em processos de produção também é a outra forma que a aplicação da
técnica da qualidade numa empresa que quer aumentar a produtividade. São as pessoas
que poderão remover as barreiras para se conseguir o avanço tecnológico.
Mesmo que a empresa não invista valores em grandes e modernas tecnologias
poderemos treinar e informar nossos funcionários para as novas técnicas possam ser
introduzidas e que se obtenha resultados positivos de melhoria em produtos, mercados e
de competitividade.
A empresa brasileira sofre com a falta de competitividade já que é muito grande a
distância para as empresas internacionais multinacionais que assimilam as novas
tecnologias mais rapidamente e na velocidade de suas descobertas e utilização.
Sabemos que as novas tecnologias exigem criação de ambientes de trabalho que
requerem nova capacidades e conhecimentos. Informática, processos robotizados,
automatizações eletrônicas, novas máquinas, etc. requerem profissionais mais atentos,
multidisciplinares, multifuncionais, polivantes, pensamento holístico, disciplinados,
treinados, maior agilidade mental, e em especial muita educação.
O desemprego está e sempre esteve presente no Brasil de todos os tempos e
sempre ouvimos a imprensa e sindicatos dizer que as novas tecnologias estão o
agravando e nela imputando a culpa.
Os países do primeiro mundo já possuem seus sistemas de proteção ao
trabalhador muito mais organizados, são mais rápidos. Com mecanismos quase
automáticos de apoio do que países em desenvolvimento como o Brasil, e juntando-se
esta dificuldade uma politicagem de sindicados , políticos, espertos e um jornalismo que
também não tem a correta informação da melhor solução para se enfrentar aquela nova
tecnologia que irá atrapalhar a vida de alguns milhares de trabalhadores, acaba falando o
incorreto e perdendo o bonde da vitória para mostrar a população aflita, a solução.
Os homens criam as novas tecnologias para seu próprio benefício, e são eles
quem deverão, com os seus conhecimentos , assimilar estas novas técnicas e fazer usa
delas par o seu desenvolvimento, e principalmente, para o de seu produto, empresa,
cliente, etc. Mas não é fácil. Existem máquinas que devem ser operadas por outro grupo
de operários e funcionários que são mais aptos para deu exercício. Aí a educação e o
retreinamento se faz necessário.
Conseqüências da Automação
1. CARTESIANO
Neste tipo de robô, o posicionamento se dá ao longo de três eixos retilíneos e
ortogonais entre sí, sendo essas três distâncias percorridas simbolizadas pelo conjunto de
coordenadas (X,Y,Z ). Seu volume de trabalho pode ser representado por um
paralelepípedo .
2. CILÍNDRICO
O sistema de posicionamento consiste em um eixo giratório e, portanto, anelar, e dois
cartesianos. Define uma direção e duas distâncias ortogonais: altura e afastamento. As
3. POLAR
O sistema de posicionamento consiste em dois eixos giratórios e um retilíneo,
formando um sistema vetorial no espaço tridimensional. Podemos falar em uma direção,
É claro que isto é apenas uma visão resumida das tarefas do robô dentro da
planta, porém quando o conjunto está em pleno funcionamento, temos também a
conversação com os vários inputs e outputs incluídos na plantas. Esta conversação é
feita através de vários sensores e são estes dispositivos que dão informações para que o
robô escolha a rotina adequada de acordo com o programa principal gerado.
Mesmo não sendo o objetivo da matéria se aprofundar nas tecnologias afins aos
protocolos de comunicação, mas entendendo que isto pode ser uma necessidade futura,
colocamos no final do fascículo um capítulo que fala dos principais sensores usados em
processos a serem interfaceados.
Para fazer a interligação de qualquer tipo de robô com uma planta ou uma ilha de
usinagem, é necessário gravar uma sucessão de pontos pré-determinados para que com
estes possamos elaborar nosso programa principal. Estas posições são determinadas,
levando a garra ao ponto escolhido e a seguir memorizar estes pontos. Para fazer esta
operação, é necessário que tenhamos a possibilidade de poder estar perto do ponto que
pode na maioria das vezes estar distante da CPU do robô. Para isto, a maioria dos
fabricantes de robôs incluem como uma das partes do robô, uma caixa onde contenha os
principais comandos do robô. Este componente tem o nome de teaching box ou caixa de
aprendizado. Veja a figura a seguir onde mostramos esta caixa usada no robô Mitsubishi
RV-M1.
II.2.4 - COMANDOS DO TEACHING BOX DO ROBO MITSUBISH RV-M1
Veremos a seguir o significado das teclas de cor laranja usadas para programação no
campo os eixos do robô. A maioria destas teclas trabalham em conjunto com as teclas de
cor branca.
A tecla MOV (move position) serve para fazer o robô se movimentar para
um determinado ponto já memorizado anteriormente.
Ex:
Para movimentar o robô para a posição 10 é necessário :
• Pressionar a tecla MOV;
• Pressionar a tecla correspondente ao “ 1 ”;
• Pressionar a tecla correspondente ao “ 0 ”;
• Pressionar a tecla ENT.
A tecla INC (Increment Position)serve para mover o robô para uma posição
posterior aquela onde se encontra ou seja: se estou na posição 10 e desejo
ir para a 11 basta pressionar INC + ENT;
A tecla DEC (Decrement Position) serve para mover o robô para uma
posição anterior aquela onde se encontra ou seja: se estou na posição 10 e
desejo ir para a 9 basta pressionar DEC +ENT.
A tecla PTP predispõe o robô a trabalhar de modo polar, tal como foi
mostrado no item anterior, ou seja, cada eixo é movimentado
separadamente. Esta opção já está ativada quando ligamos o robô;
A tecla XYZ predispõe o robô a trabalhar em coordenadas cartesiana de
acordo com o gráfico a seguir:
Z+
Y-
X+ X-
Y+
Z-
A tecla P.S. (Position Set) serve para memorizar uma nova posição
que será usada na montagem do programa principal. Para isto basta
pressionar a tecla P.S., digitar o número que será usado e pressionar a
tecla ENT;
A tecla P.C. (Position Clean) serve para cancelar uma nova posição
já memorizada. Para isto basta pressionar a tecla P.C., digitar o número da
posição que será cancelada e pressionar a tecla ENT;
Obs:
As teclas STEP, TRN e WRT só são utilizadas quando não há um computador conectado.
TAREFA 2
Passar a caixa de aprendizado para cada aluno, para que eles façam movimentos
com as novas teclas já aprendidas executando a seguinte seqüência:
O robô pode ser movimentado também via conexão com PC (protocolo RS-232)
utilizando software COSIPROG, ( tela de apresentação a seguir) de duas formas distintas,
desde que o robô esteja na condição inoperante , a caixa de aprendizado (Teatching
Box) esteja na posição “OFF” e a UNIT DRIVE esteja conectado ao PC via cabo tipo DB
9.
A) TEACHING – IN
Ao escolher a opção ON-LINE / TERMINAL MODE / TEACH – IN, ou simplesmente o
icone TEACH-IN ( entre LOAD e PRINT), o mouse do PC irá substituir a caixa de
aprendizado, fazendo os movimentos polares, cartesianos (PTP, XYZ ou TOOL ) além da
abertura e fechamento da garra, controle de velocidade e aceleração conforme desenho a
seguir:
TEATCH- IN
OX O EIXO 1
Avança mov.
OY O EIXO 2
Oz O EIXO 3
O EIXO 4 Recua
mov.
O EIXO 5
Precauções:
Para se fazer a programação usando o COSIPROG (tela anterior), basta digitar o programa
na área untitled. Ao gravar o programa digitado, este deve ser salvo com a extensão (*.mrl) e
vinculado a um arquivo de posição (*.pos).
MO (move) - Move o robô para uma posição já memorizada com a caixa de aprendizagem
Exemplo de programa
100 MO 3 = mova-se para a posição 3
110 MO 1 = mova-se para a posição 1
DP ( Decrement Position ) - Move o robô da posição atual, para um número de posição que seja um
a menos do que atual (interpolação articulada).
Exemplo de programa
100 MO 3 ; mova-se para a posição 3
110 MO 1 ; mova-se para a posição 1
120 MO 5 ; mova-se para a posição 5
130 DP ; mova-se para a posição 4
Obs:
Se não houver nenhuma posição memorizada com um número de posição menor
do que atual, o robô emitirá um sinal acústico indicando erro (tal ponto não existe).
IP ( Increment Position)
- Move o robô da posição atual para a posição com número de posições subseqüente (interpolação
articulada)
Exemplo de programa
65 MO 5 = mova-se para a posição 5
70 MO 4 = mova-se para a posição 4
75 MO 3 = mova-se para a posição 3
80 IP = mova-se para a posição 4
NT ( Nest position )
- Este comando faz com que o robô retorne a sua origem com harmonia mecânica para a
posição inicial do robô, e a posição inicial elétrica do sistema de controle na unidade de
movimentação. Este comando deve ser sempre executado no início do programa ou
imediatamente depois de uma queda de tensão.
Exemplo de programa
100 NT = executa o ajuste de origem
110 MO 10 = move o robô para a posição 10
OG ( Origin )
- Move o robô para a posição de referência no sistema cartesiano (interpolação
articulada com eixos a 1800 ).
Exemplo de programa
100 NT = retorno do robô à origem
110 MO 2 = mover o robô para a posição 2
120 OG = mover o robô para a posição do sistema coordenado cartesian (origem)
SP ( Speed - velocidade )
- Ajustar a velocidade e o tempo de aceleração e desaceleração do robô.
RV-M1 velocidade entre “ 0 ” e “ 9 “
RV-M2 velocidade entre “ 0 ” e “ 20 “
Exemplo de programa
100 SP 8 = ajuste a velocidade em 8
110 MO 5 = aproximação da posição 5 (interpolação articulada)
120 SP 9 = ajuste a velocidade 9
130 MS 7 = aproximação da posição 7 (interpolação linear)
SP 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
% 1.2 2.4 4.7 9.4 15.3 24.7 38.3 56.0 76.5 100
TAREFA 4
(AZUL) (MAGENTA)
Solicitação:
Precauções:
PROGRAMA DA TAREFA 4
10 NT
20 MO 1
30 MO 332,O
40 MO 333,O
50 GC * Pega peça azul na posição 333
60 MO 332,C
70 MO 330,C
80 MO 331,C
90 GO * Coloca peça azul na posição 331
100 MO 330,O
110 MO 334,O
120 MO 335,O
130 GC * Pega peça magenta na posição 335
140 MO 334,C
150 MO 332,C
160 MO 333,C
170 GO * Coloca peça magenta na posição 333
180 MO 332,O
190 MO 330,O
210 MO 331,O
220 GC * Pega peça azul na posição 331
230 MO 330,C
240 MO 1,C
250 MO 334,C
260 MO 335,C
270 GO * Coloca peça azul na posição 335
280 MO 334,O
290 GT 20
TAREFA 5
332
342 352 362
333 363
343 353
Solicitação:
Precauções:
10 NT
20 MO 1,O
30 MO 350,O
40 TI 20
50 GC * Pega corpo principal
60 MO 332,C
70 MO 333,C
80 GO * Coloca corpo principal na posição 333
90 MO 332,O
100 MO 350,O
110 TI 20
120 GC * Pega o êmbolo
130 MO 342,C
140 MO 343,C
150 GO * Coloca o embolo na posicão 343
160 MO 342,O
170 GC * Fecha para descer um pouco mais o êmbolo
180 MO 343,C
190 MO 342,C
200 MO 350,O
210 TI 20
220 GC * Pega mola
230 MO 352,C
240 MO 353,C
250 GO *Coloca mola na posição 353
260 MO 352,O
270 MO 350,O
280 TI 20
290 GC *Pega a tampa
300 MO 362,C
310 MO 363,C
320 GO * Coloca a tampa na posição 362
300 MO 362,O
340 MO 350,O
350 GT 20
PROGRAMA DA TAREFA 6
10 NT 10 NT
20 MO 1,O 20 MO 1,O
30 MO 350,O 30 MO 350,O
40 TI 20 40 ID
50 GC * Pega corpo principal 42TB +0,50
60 MO 332,C 44 GT 40
70 MO 333,C 50 GC * Pega corpo
principal
60 MO 332,C
70 MO 333,C
Precauções:
TERCEIRA PARTE
ANEXO I -SENSORES
Esta parte do material, tem o objetivo de mostrar o uso de alguns tipos de
sensores que podem ser usados na área de instrumentação, interfaceamento de
máquinas, pois, são por meio deles que o sistema recebe os dados, para que com eles
possa desencadear uma rotina que garanta a segurança da Planta Industrial.
SENSORES
São dispositivos que alteram seu comportamento sob a ação de uma variável
física (pressão, temperatura, etc). Geralmente o sensor está em contato com o processo
para detectar o valor da variável. Também chamado de elemento sensor, elemento
primário, probe, detector e transdutor. Se há mais de um elemento sensor no sistema, o
elemento em contato com o processo é chamado de elemento sensor primário, os outros,
de elemento sensores secundários.
O sinal vindo de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas
de controle, e nos instrumentos de medição.
1. o elemento sensor deve reconhecer e detectar somente o sinal da variável a ser medida;
2. a inclusão do sensor não deve alterar a variável a ser medida;
3. o sinal de saída do sensor deve proporcionar a possibilidade de manipulação;
4. o sensor deve apresentar boa exatidão, conseguida por fácil calibração;
5. o sensor deve ter boa precisão constituída de linearidade e repetibilidade;
6. o sensor deve ter boa resposta dinâmica, respondendo rapidamente às variações da medição;
7. o sensor não deve introduzir atraso entre os sinais de entrada e saída ou seja, não deve produzir distorção de fase;
8. o sensor deve suportar o ambiente agressivo do processo sem se danificar e sem perder sua características originais.
1 – Sensores Mecânicos
2 – Sensores Eletrônicos
O elemento sensor eletrônico, recebe na entrada a variável de processo e gera na
saída uma grandeza elétrica, como tensão, corrente elétrica, variação de resistência,
capacitância e indutância, proporcional a estas variáveis. Dentre os sensores eletrônicos,
temos os ativos e os passivos.
Os elementos ativos geram uma tensão ou corrente de saída, sem necessidade de
alimentação externa.
São exemplos de sensores eletrônicos ativos:
- piezelétrico para pressão
- termopar para temperatura;
- eletrodos para medição de PH.
2.1 - Sensor
capacitivo
2.4 - Sensor
eletromagnético
O sensor eletromagnético converte a variável de processo medida em uma força eletromotriz
induzida em um condutor pela variação no fluxo magnético, na ausência de excitação.
2.7 - Sensor
potenciométrico
O sensor potenciométrico converte a variável de processo medida em um variação de relação de voltagens pela variação da
posição de um contato móvel em um elemento resistivo , através do qual é aplicada uma excitação. Nos sistemas de controle usam-se
potenciômetros especiais, de alta linearidade e dimensões adequadas, de fio metálico em geral, com menor desgaste.
2.8 - Sensor strain gauge
O sensor strain gauge converte a variável de processo medida em uma variação de resistência em
dois ou quatro braços da ponte de Wheatstone.
2.9 - Sensor
fotocondutivo
O sensor fotocondutivo converte a variável de processo medida em uma variação de resitência
elétrica (ou condutância ) de um material semicondutor, devido à variação da quantidade de luz incidente
neste material.
2.10 - Sensor
termoelétrico -
Termopar
O sensor termoelétrico converte a variável de processo medida em uma variação de força
eletromotriz gerada pela diferença de temperatura entre duas junções de dois materiais diferentes.
2.11 - Sensor iônico
O sensor iônico converte a variável de processo medida em uma variação da corrente de ionização
existente entre dois eletrodos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHEER, A.W., Evoluindo para a Fábrica do Futuro, Rio de Janeiro, Qualitymark, 1993.
JANSEN, John Julio; FERREIRA, Áureo C.; AHRENS, Carlos. Curso programação de
maquinas CN assistida por computador. São Paulo, SOBRACON, 1988.
GONCALVES, Ezio Lucio Zerbone, Histórico do Comando Numérico. Seminário sobre Comando
Numérico na Manufatura, Petrópolis, SENAI/RJ, 1991.
ZERBONE, Ezio Lucio; SILVA FILHO, Sergio Jose Mecena da; CARVALHO, Antonio
Carlos Cezar de. Capacitacao de recursos humanos na area de robotica. In: SIMPOSIO
SOBRE ROBOTICA, 2, SAO PAULO, 1995. Apostila. Sao Paulo, s. ed., 1995. p. 19-26.
TERCEIRA PARTE
ANEXO I -SENSORES
São dispositivos que alteram seu comportamento sob a ação de uma variável
física (pressão, temperatura, etc). Geralmente o sensor está em contato com o processo
para detectar o valor da variável. Também chamado de elemento sensor, elemento
primário, probe, detector e transdutor. Se há mais de um elemento sensor no sistema, o
elemento em contato com o processo é chamado de elemento sensor primário, os outros,
de elemento sensores secundários.
O sinal vindo de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas
de controle, e nos instrumentos de medição.
9. o elemento sensor deve reconhecer e detectar somente o sinal da variável a ser medida;
10. a inclusão do sensor não deve alterar a variável a ser medida;
11. o sinal de saída do sensor deve proporcionar a possibilidade de manipulação;
12. o sensor deve apresentar boa exatidão, conseguida por fácil calibração;
13. o sensor deve ter boa precisão constituída de linearidade e repetibilidade;
14. o sensor deve ter boa resposta dinâmica, respondendo rapidamente às variações da medição;
15. o sensor não deve introduzir atraso entre os sinais de entrada e saída ou seja, não deve produzir distorção de fase;
16. o sensor deve suportar o ambiente agressivo do processo sem se danificar e sem perder sua características originais.
1 – Sensores Mecânicos
2 – Sensores Eletrônicos
O elemento sensor eletrônico, recebe na entrada a variável de processo e gera na
saída uma grandeza elétrica, como tensão, corrente elétrica, variação de resistência,
capacitância e indutância, proporcional a estas variáveis. Dentre os sensores eletrônicos,
temos os ativos e os passivos.
Os elementos ativos geram uma tensão ou corrente de saída, sem necessidade de
alimentação externa.
São exemplos de sensores eletrônicos ativos:
- piezelétrico para pressão
- termopar para temperatura;
- eletrodos para medição de PH.
2.1 - Sensor
capacitivo
2.4 - Sensor
eletromagnético
O sensor eletromagnético converte a variável de processo medida em uma força eletromotriz
induzida em um condutor pela variação no fluxo magnético, na ausência de excitação.
2.7 - Sensor
potenciométrico
O sensor potenciométrico converte a variável de processo medida em um variação de relação de voltagens pela variação da
posição de um contato móvel em um elemento resistivo , através do qual é aplicada uma excitação. Nos sistemas de controle usam-se
potenciômetros especiais, de alta linearidade e dimensões adequadas, de fio metálico em geral, com menor desgaste.
2.8 - Sensor strain gauge
O sensor strain gauge converte a variável de processo medida em uma variação de resistência em
dois ou quatro braços da ponte de Wheatstone.
2.9 - Sensor
fotocondutivo
O sensor fotocondutivo converte a variável de processo medida em uma variação de resitência
elétrica (ou condutância ) de um material semicondutor, devido à variação da quantidade de luz incidente
neste material.
2.10 - Sensor
termoelétrico -
Termopar
O sensor termoelétrico converte a variável de processo medida em uma variação de força
eletromotriz gerada pela diferença de temperatura entre duas junções de dois materiais diferentes.
2.11 - Sensor iônico
O sensor iônico converte a variável de processo medida em uma variação da corrente de ionização
existente entre dois eletrodos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHEER, A.W., Evoluindo para a Fábrica do Futuro, Rio de Janeiro, Qualitymark, 1993.
JANSEN, John Julio; FERREIRA, Áureo C.; AHRENS, Carlos. Curso programação de
maquinas CN assistida por computador. São Paulo, SOBRACON, 1988.
GONCALVES, Ezio Lucio Zerbone, Histórico do Comando Numérico. Seminário sobre Comando
Numérico na Manufatura, Petrópolis, SENAI/RJ, 1991.
ZERBONE, Ezio Lucio; SILVA FILHO, Sergio Jose Mecena da; CARVALHO, Antonio
Carlos Cezar de. Capacitacao de recursos humanos na area de robotica. In: SIMPOSIO
SOBRE ROBOTICA, 2, SAO PAULO, 1995. Apostila. Sao Paulo, s. ed., 1995. p. 19-26.