Você está na página 1de 24

1

#10 PASSOS
PARA A ELABORAÇÃO DO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PARA IGREJAS
Um passo a passo detalhado para a elaboração
de um planejamento estratégico para sua igreja.

e-book / material baseado no raio X da igreja com Pr. Jorge Monteiro.


Reconhecimento do problema | MoFu
2

“Não ter um plano é o mesmo


que ter um plano para o nada.”
PASTOR JORGE MONTEIRO.

Certamente, uma igreja que não possui uma direção a ser seguida, uma visão
para orientá-la e estratégias para se embasar, não chegará a lugares signifi-
cativos tão cedo.

Na realidade, se a igreja não tem um plano de ação em todas as áreas que


ela agrega - seja na gestão de membresia, de células, financeira ou de ensino,
por exemplo - ela não terá um foco nem objetivos claros a serem atingidos.
Assim, não desfrutará de mudanças significativas, e portanto, não haverá
transformação.

Nesse contexto é que surge a importância do planejamento estratégico para


igrejas, assunto que abordaremos ao longo deste material.

Aqui você encontrará:

• O que é o planejamento estratégico para igrejas;


• O que você precisa saber antes de elaborar um planejamento estratégico
para sua igreja;
• 10 passos para a montagem do planejamento estratégico para igrejas;
3

O QUE É O PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO PARA IGREJAS
O planejamento estratégico para igrejas nada mais é do que a elaboração de um conjunto de
ações estratégicas que visam orientar a igreja a entender o seu propósito e definir sua visão.
Essa, por sua vez, irá conduzir os pastores, os líderes e os voluntários da igreja às ações que
cada um deve executar para o cumprimento do propósito - visão de Deus para a igreja.

Todo esse processo, porém, é feito através de trabalho, perseverança e muita análise, além de
ser um trabalho conjunto, nunca individual. No contexto eclesiástico, podemos entender que o
planejamento estratégico não pode e não deve ser executado exclusivamente pelos pastores
sênior - ou titulares - da igreja, mas sim como em um esquema coletivo, em que cada um tem
a sua função.

Além disso, é importante ressaltarmos que esse processo é variável. Não existe uma visão que
a igreja pode seguir e se orientar infindavelmente, considerando que os momentos mudam e
as circunstâncias também.

Dessa forma, é possível definirmos o planejamento estratégico enquanto um plano de ações


estratégicas moduladas em conjunto e passíveis de alteração, conforme o tempo passa e
de acordo com a situação em que se encontra, o “agora” vivido pela igreja em questão.

Em suma, podemos compreender que: “antes de uma organização poder ser liderada, ela precisa
saber por que ela existe, para onde está indo e os passos que são necessários para chegar lá.”
Pastor Jorge Monteiro.
4

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES


DE ELABORAR UM PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO PARA SUA IGREJA
Agora que você já sabe o que é o planejamento estratégico para igrejas e o que ele propõe, você
precisa compreender três pontos muito importantes que envolvem essa trajetória. Acompanhe:

A) O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EXIGE UMA HIERARQUIA


O processo de planejamento estratégico, como já falamos, é uma jornada traçada em conjunto,
nunca individualmente. Por isso, como em todos os aspectos que envolvem pessoas e organização,
no planejamento estratégico há também uma certa hierarquia das tarefas e funções.

Pense em uma pirâmide. O topo dela é formado pelo desenvolvimento estratégico, seu meio
pelo desenvolvimento tático, e sua base pelo desenvolvimento operacional. Entenda detalha-
damente:

• Topo da pirâmide / Estratégico: refere-se às funções globais - que dizem respeito à igreja
como um todo - e que envolvem estratégias e ações gerais. Por serem tarefas decisivas e de
grande responsabilidade, os responsáveis pelo topo da pirâmide são os pastores sênior;

• Meio da pirâmide / Tático: refere-se às funções táticas - que dizem respeito às atividades
funcionais da igreja - por isso, essa porção da hierarquia fica responsável pelos objetivos e
estratégias funcionais, que são desenvolvidas pelos líderes de departamento e ministérios;

• Base da pirâmide / Operacional: refere-se às funções operacionais - ou “mão na massa” -


que envolvem a igreja. Dessa forma, a base da pirâmide é composta pelos voluntários e servos,
liderados por alguém.
5

Sendo assim, como vimos, cada irmão da igreja possui funções específicas e trabalha de acor-
do com o que está sob sua responsabilidade. É importante salientarmos, também, que todos os
membros dessa pirâmide precisam estar alinhados na mesma visão, e que é função tanto dos
pastores sênior, quanto dos líderes de departamento e ministérios, estar sempre relembrando
qual é essa visão - a direção que todos devem olhar e seguir.

B) O planejamento estratégico busca a excelência


A busca da excelência está sempre relacionada ao preenchimento da “lacuna”. E por lacuna,
queremos nos referir a “tudo aquilo que está entre o que você pode fazer, o que precisa fazer e
o que você está fazendo.” - Pastor Jorge Monteiro.

Nesse viés, não queremos que você compreenda a excelência enquanto uma perfeição com-
pletamente impossível de ser alcançada, ou ser a maior igreja de todas. Por “excelência”, que-
remos falar de uma igreja que é dedicada, que desempenha estratégias que funcionam para
a sua realidade, que são saudáveis e transformadoras.

Por isso, esteja sempre refletindo:

“Em quais áreas precisamos elevar nossos padrões de excelência como igreja, para melhor
cumprirmos nosso propósito e atingirmos nossa visão?” - Pastor Jorge Monteiro.
6

C) O planejamento estratégico falha, quando:

• O plano elaborado fica apenas no papel;


• Não há foco em resultados;
• Há um compromisso parcial - e não integral - por parte da igreja;
• A execução do plano elaborado começa a ser sempre adiado;
• Há relutância ou incapacidade de mudar;
• Indiferença em relação à a realidade, aos fatos e às tendências;
• Falta de disciplina, responsabilidade ou acompanhamento das métricas;
• Metas irrealistas ou falta de foco e recursos.

Depois de compreendidos esses pontos e identificadas as falhas que estão sendo cometidas,
podemos partir para a elaboração do seu próprio planejamento estratégico, pensado e criado
especificamente para a sua igreja.

Boa leitura!
7

#10 PASSOS
PARA A ELABORAÇÃO DO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PARA IGREJAS
8

#1 ENTENDER ONDE VOCÊ ESTÁ


E ONDE VOCÊ QUER CHEGAR
Conhecer o contexto e o cenário em que você se encontra é fundamental. Caso contrário,
como você saberá quais são seus erros e seus desafios hoje e quais são seus projetos, sonhos
e melhorias para o amanhã?

Por isso, antes de realizar qualquer plano, procure entender onde você está e refletir acerca de
onde você deseja chegar e o que exatamente você quer alcançar.

Certamente que os planos e os resultados podem variar de alguma maneira, mas se você não
possui nenhuma referência para se orientar, não vale nem a pena começar a caminhar por
alguma direção: será um tiro no escuro.

Dessa forma, começando pelos pastores sênior da igreja, é necessário que se separe um tempo
produtivo para pensar, pontuar e definir quais são os aspectos da igreja que precisam urgen-
temente mudar e melhorar. Depois, cada departamento e ministério pode fazer o mesmo de
uma forma mais específica e centralizada.

Uma dica para essa execução é utilizar uma ferramenta de organização de prioridades, como
a matriz GUT, por exemplo. A matriz GUT é uma ferramenta que visa auxiliar na priorização dos
problemas a serem solucionados seguindo os critérios de gravidade, urgência e tendência
(GUT). Entenda um pouco mais:
9
Matriz GUT:
• Gravidade: esse critério está relacionado ao impacto do problema na sua igreja. O que ele afeta?
Esse impacto pode desencadear problemas ainda maiores?

• Urgência: esse critério se relaciona aos prazos, o tempo disponível que se tem para resolver o
problema em questão. Ele precisa ser resolvido agora ou pode ficar para outro momento sem
grandes consequências?

• Tendência: esse critério envolve o entendimento do potencial de crescimento e do agravamento


do problema ao longo do tempo.

Assim, após sentar com calma e pontuar todos os problemas encontrados em sua igreja e que
precisam de uma solução, procure classificá-los de acordo com cada critério GUT, atribuindo
pontos de 1 a 5 a cada um deles, conforme sua gravidade, urgência e tendência.

No fim, construa uma rápida tabela e insira cada um dos problemas percebidos seguidos de
suas pontuações, em todos os 3 critérios. Depois, é só somar os pontos dos critérios relacionados
a cada um dos problemas: o que possuir maior pontuação somada (entre gravidade, urgência
e tendência) é o que precisa do seu foco e atenção maior e instantâneo.
10

#2 DEFINIR/REVER/VALIDAR SUA
VISÃO, SEUS PRINCÍPIOS E VALORES.
Outra coisa que precisa estar muito bem definida é a visão que a sua igreja segue e se orienta.
Veja o que Paulo diz na primeira carta aos Coríntios:

“Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma
coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.
Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.”
(1 Coríntios 9:25-26, NVI).

Na caminhada cristã, percorremos o caminho sabendo o alvo que queremos atingir e o lugar que
queremos chegar. Na mesma forma deve ser com o trabalho na casa do Senhor: é necessário
que se tenha uma visão, a motivação que nos puxa e nos leva a agir.

Da mesma maneira é com os princípios e os valores que a sua igreja preserva e prioriza, que
são como uma bandeira carregando as marcas da congregação.

Você possui uma visão, princípios e valores bem estabelecidos em sua igreja? Faça a prova
real:

• Pergunte aos seus membros, através de uma pesquisa rápida, por exemplo, o que é sempre
uma prioridade para a congregação. Eles saberão te responder? Caso sim, as respostas entre
11

eles serão semelhantes ou diferentes?

• Questione a algum visitante ou novo convertido se nas poucas ve-


zes que ele frequentou a sua igreja, ele já conseguiu identificá-la a
partir de alguma característica em específico, ou não;

• Pergunte a um líder que serve na sua igreja há algum tempo, se ele


sabe dizer com clareza quais são exatamente os valores e princí-
pios que a igreja prioriza e preserva. Ele saberá responder sem
hesitar?

Essas situações hipotéticas são capazes de demonstrar muito bem


se a sua igreja expõe e comunica a visão que ela deseja passar, ou
não. A partir disso, você pode rever e validar tanto a sua visão, quanto
os seus princípios e valores, conferindo-lhes uma identidade exata e
certa.

Depois, não esqueça todos eles em um papel. Lembre-se de sempre


comunicá-los e expô-los para que toda a membresia da igreja - as
pessoas que estão chegando e as que ainda nem conhecem a igreja
também - saibam qual é a “marca registrada” da sua igreja.
12

#3
ANALISAR O CENÁRIO, MAPEAR
FORÇAS E FRAQUEZAS, IDENTIFICAR
FATOS DE SUCESSO E IMPLICAÇÕES
Sabendo onde você está e onde quer chegar, e tendo em mente uma visão, princípios e valores
bem estabelecidos, está na hora de realizar uma análise mais profunda:

• Analise seu cenário atual: nesse momento de análise aprofundada, é necessário que se faça
uma investigação - com toda a diretoria e liderança da igreja, se possível - acerca de como
estão as variáveis da igreja. Como está o crescimento da obra? Estagnado ou avançando? Há
algum investimento sendo feito? Como estão as finanças da igreja? Tudo sob controle?

• Mapeie as forças e fraquezas da igreja: uma vez analisado seu cenário, procure mapear as
forças e fraquezas da sua igreja. O contexto cultural em que se encontra a cidade traz consigo
determinadas dificuldades ou empecilhos? Quais são as estratégias que não têm gerado
resultados significativos? Vale a pena aboli-los por completo ou vale uma nova tentativa?

• Identifique fatos de sucesso e o que os levou a acontecerem: esse é o momento de identificar


quais são as estratégias que estão surtindo efeito e trazendo resultados para sua igreja. Pense
e reflita: é possível e viável repetir a mesma ação? Se sim, o que está impedindo sua igreja de
executá-las?

Feito isso, está na hora de...


13

#4 DEFINIR OS OBJETIVOS
E METAS GLOBAIS
Primeiramente, é necessário compreendermos qual é a diferença entre “objetivos” e “metas”,
conforme seus conceitos e perspectivas:

• Objetivos: um objetivo é estratégico e abrangente, ele se caracteriza como aquilo que desejamos
alcançar, o lugar onde almejamos chegar, um sonho;

• Metas: uma meta é uma tarefa específica que visa alcançar o objetivo. As metas também
são temporais, possuem prazos específicos para acontecerem, em suma, as metas são a
especificação dos objetivos quantitativamente.

Assim, considerando que o objetivo é o que você quer alcançar, e as metas são os mediadores
que estipulam os passos e prazos para a realização do objetivo, quando as metas estabelecidas
são atingidas, conseguimos alcançar os nossos objetivos.

Vejamos um exemplo da relação objetivo x meta, em um cenário corporativo hipotético:

• Cenário: sou um empreendedor iniciando em determinado ramo e sonho em me tornar a


empresa mais relevante do meu mercado;

• Objetivo: tornar-me a empresa mais relevante do mercado;

• Metas: analisar concorrências, criar estratégias de marketing, formular uma identidade própria,
fidelizar clientes, etc (exemplos hipotéticos).
14

Dessa forma, as metas se preocupam com duas variáveis: a definição do prazo (em quanto
tempo quero fazer isso?) e a definição dos passos (o que farei para tornar concreto meu objetivo?).

Nesse passo do planejamento estratégico, é preciso priorizar os objetivos e as metas globais,


que impactarão a igreja como um todo. Por isso, os principais responsáveis nessa fase são os
pastores sênior da congregação, sempre sob o direcionamento do Espírito Santo, é claro.

Sendo assim, é necessário que os pastores se sentem juntamente com a diretoria da igreja -
administrativa e financeira - e exponham os objetivos centrais da igreja. Veja alguns exemplos:

1. ser uma igreja atrativa para o público jovem;


2. tornar-se uma igreja relevante para a comunidade;
3. ser uma igreja acessível.

Depois de expostos os objetivos, é o momento em que os pastores e a diretoria da igreja passam


a traçar metas com prazos e passos bem definidos, a fim de que os objetivos levantados sejam
realmente realizados. Nesses casos, alguns exemplos de metas seriam:

1. promover eventos específicos para os jovens e inovar os meios de divulgação da igreja;


2. promover projetos e ações sociais nos bairros carentes próximos à igreja;
3. implementar projetos de acessibilidade para deficientes físicos, tais como rampas, banheiros
específicos e afins.

Mas não acaba por aí, depois de levantados tanto os objetivos quanto as metas gerais, está na
hora de afunilar um pouco essas abrangências e delegá-las aos seus devidos responsáveis.
Continue lendo!
15

#5
REALIZAR O DESDOBRAMENTO DOS
OBJETIVOS, DEFINIÇÃO E PRIORIZAÇÃO
DOS PROJETOS (ESTRATÉGICO)
Como já mencionamos anteriormente - quando • Tempo: teremos tempo para dedicar uma atenção
falamos sobre a hierarquia do planejamento especial para esse projeto no momento que estamos
estratégico - há uma pirâmide que ordena e or- vivendo?
ganiza todos os planos e ações de acordo com
seu lugar e pessoas em específico. Por outro lado, caso as responsabilidades não sejam
diretamente dos pastores sênior, é nessa fase que
Tendo isso em vista, o desdobramento estratégico eles irão delegá-las aos devidos departamentos,
diz respeito ao topo da pirâmide, que está sob a líderes ou voluntários (desdobramentos táticos e
responsabilidade dos pastores sênior da igreja, e operacionais).
por consequência, aos objetivos e metas globais -
que acabamos de abordar. É o que abordaremos a seguir...

Nessa fase, porém, é necessário que os pastores


priorizem os projetos recém elaborados, de forma a
executá-los imediatamente ou planejarem algum
período ou data a fim de executarem. Para isso, é
preciso analisar atentamente os seguintes fatores:

• Financeiro: temos condições e recursos para exe-


cutar o projeto em questão? Não existem outras
coisas mais prioritárias no momento atual vivido?

• Logística: é viável executarmos esse projeto con-


siderando o contexto e o cenário em que estamos
inseridos?
16

#6
REALIZAR O DESDOBRAMENTO DOS
OBJETIVOS, DEFINIÇÃO E PRIORIZAÇÃO
DOS PROJETOS (TÁTICO E OPERACIONAL)
Pense no exemplo que utilizamos anteriormente, acerca dos objetivos e metas hipotéticas de
uma igreja. O objetivo dela, hipoteticamente, é “ser uma igreja atrativa para os jovens”. Nesse
caso, os pastores sênior teriam que passar essa responsabilidade ao departamento de jovens
da igreja - fazendo com que esse objetivo fosse desdobrado do estratégico ao tático.

Nessa perspectiva, a partir de agora cabe aos líderes - ou pastores - dos jovens da igreja, priori-
zarem esse objetivo e começarem a executar ações que cumpram as metas impostas pelo es-
tratégico, além de criarem suas próprias metas também. Isso não quer dizer que a partir desse
ponto os pastores sênior ficam completamente à parte desse objetivo e das metas associadas
a ele, muito pelo contrário.

Na realidade, a igreja nunca deve operar em “silos”, mas em conjunto, sempre com a mesma
visão e olhando para o mesmo propósito. Assim, todas as responsabilidades estarão sendo
desdobradas tanto pelo estratégico, quanto pelo tático e pelo operacional, como em uma teia
em que tudo é congruentemente conectado.

Nesse passo do planejamento estratégico, portanto, e seguindo o nosso exemplo, os pastores


do topo da pirâmide passam o objetivo também sob a responsabilidade do tático (que nesse
caso equivale aos líderes / pastores de jovens). Esses, por sua vez, ficam incumbidos de distri-
buir funções e atividades a toda a equipe de voluntários do departamento de jovens (o desdo-
bramento operacional).

Para isso, entretanto, é necessário que se tenha um...


17

#7 PLANO DE AÇÃO

É nesse passo que as coisas começam a sair do papel, tornando-se uma realidade concreta.
Ainda no exemplo que estamos utilizando, é nessa hora que as metas (tais como a promoção
dos eventos para jovens, por exemplo), começam a ser arquitetadas, e o operacional começa
a trabalhar para o cumprimento das metas.

Supondo que a meta principal do objetivo “ser uma igreja atrativa para os jovens” seja a
“promoção de eventos específicos para o público jovem”, é aqui que os voluntários ficam cientes
do que terão que fazer para que o evento seja um sucesso - e consequentemente para que a
meta seja alcançada.

Nesse sentido, um plano de ações detalhado começa a ser formulado. Veja o exemplo:

• O voluntário A ficará responsável pela montagem de uma equipe de divulgação e comuni-


cação do evento - tudo o que se relaciona a formulação de uma identidade para o evento em
questão e as estratégias de marketing envolvidas nele;

• O voluntário B ficará responsável pela decoração do ambiente, pelos comes e bebes e pelas
lembrancinhas;

• O voluntário C ficará responsável pela música, pela iluminação e pela sonorização.


18

Todos esses exemplos demonstram como o plano de ação funciona e começa a ser formulado,
o que faz a meta começar a caminhar em direção a sua concretização.
Em suma, podemos dizer que o plano de ação é um documento utilizado para um planejar e
organizar detalhadamente o planejamento do trabalho necessário para o atingimento da sua
meta. O plano de ação geralmente é registrado no formato de uma planilha, e contém infor-
mações indispensáveis ao projeto a ser executado, tais como:

• Qual é a meta a ser alcançada com o plano de ações e qual o objetivo geral dessa meta;
• Lista de ações e atividades a serem executadas, contendo os responsáveis por cada uma delas;
• Data de início e fim previsto para cada ação ou atividade (prazo);
• Orçamento alocado para cada ação ou atividade;
• Riscos previstos na execução e o seus respectivos planos de contingência.

Assim, com tudo planejado e todos em seus devidos lugares, passamos para o próximo passo,
que consiste na:
19

#8 IMPLEMENTAÇÃO

É aqui que o plano de ação ganha vida, e é nesse momento que conseguiremos constatar se
ele foi bem arquitetado ou não.

No exemplo que estamos utilizando, é aqui que o evento para jovens está acontecendo e todos
os voluntários estão executando suas respectivas funções.

É importante ter em mente que o maior foco na fase de implementação é cumprir o que está
registrado no plano de ações que foi formulado. Todavia, também é normal alguma coisa ou
outra sair do controle e do planejamento, então não se desespere. Procure, portanto, fazer tudo
conforme o que está escrito.

Também é na implementação que podemos perceber quais são as tendências e as falhas a


partir do projeto que está sendo executado, o que possibilita retirarmos aprendizados e fazer-
mos futuras adequações nos projetos futuros.

Esse aspecto, inclusive, nos leva ao próximo passo do planejamento estratégico:


20

#9 METODOLOGIA DE MONITORAMENTO
E ACOMPANHAMENTO
É aqui que o plano de ação ganha vida, e é nesse momento que conseguiremos constatar se
ele foi bem arquitetado ou não.

No exemplo que estamos utilizando, é aqui que o evento para jovens está acontecendo e todos
os voluntários estão executando suas respectivas funções.

É importante ter em mente que o maior foco na fase de implementação é cumprir o que está
registrado no plano de ações que foi formulado. Todavia, também é normal alguma coisa ou
outra sair do controle e do planejamento, então não se desespere. Procure, portanto, fazer tudo
conforme o que está escrito.

Também é na implementação que podemos perceber quais são as tendências e as falhas a


partir do projeto que está sendo executado, o que possibilita retirarmos aprendizados e fazer-
mos futuras adequações nos projetos futuros.

Esse aspecto, inclusive, nos leva ao próximo passo do planejamento estratégico:


21

#10 REVISAR PERIODICAMENTE

Esse é o momento do plano de ação ser revisto, de forma a transferir todas as informações
concluídas para um documento que permita fazer o acompanhamento adequado.

Depois, defina datas específicas e estratégicas - sempre de acordo com a dimensão da ação
que está sendo executada - para realizar a revisão das variáveis inseridas nesse documento.
22

PDCA SIMPLIFICANDO O
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT) é


um método interativo de gestão de projetos em
quatro passos, utilizado para o controle e melhoria
contínua de processos, ações e estratégias.

Ele funciona como um ciclo, e por conta disso,


é muito eficiente no planejamento estratégico
para igrejas. Veja:

• P (PLAN): aqui o plano de ação é formulado


após o reconhecimento das características e a
descoberta das causas principais da ação a ser
executada;
• A (ACT): aqui há a execução de ações corretivas
• D (DO): essa é a fase de realizar o trabalho pla- sobre os processos de planejamento e execução.
nejado, de acordo - o máximo possível - com o
plano de ação; Em suma, essa ferramenta é completamente útil
e bastante simples de ser utilizada, o que facilita
• C (CHECK): momento de avaliar o que foi feito, muito esse processo - que não precisa ser tão
de forma a identificar o contraste entre a realida- complexo - e que caracterizamos como plane-
de da implementação e o plano de ação em si, jamento estratégico.
o que possibilita levantar melhorias e eliminar
possíveis erros; Para finalizar, temos mais uma dica para você:
23

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA


IGREJAS NA PRÁTICA E COM AUXÍLIO

O planejamento estratégico para igrejas não precisa O programa ainda com:


ser complicado, e você não precisa iniciar tudo sozinho.
• Diagnóstico profundo e análise da situação atual
Visando ajudar e impulsionar você a colocar em da igreja;
prática tudo o que você aprendeu através desse • Planejamento estratégico;
material, queremos te apresentar o Atos6 Estratégia. • Definições de objetivos, metas, indicadores de
desempenho e ações estratégicas;
O Atos6 Estratégia é um programa de imersão e • Acompanhamento e revisão do planejamento.
transformação da igreja, que funcionará de forma
personalizada para cada igreja. Ou seja: um pro- Tudo sob a monitoria do Pastor Jorge Monteiro -
grama único que visa o sucesso da sua igreja 30 anos de experiência como diretor e gerente em
baseando-se no contexto e no cenário que ela empresas como Ambev, Claro, Tim - e Diretor da
está inserida, sem fórmulas prontas. Nova Produções, divisão da Nova Igreja responsável
pelo desenvolvimento, gestão, estratégia, produção
Mais do que um evento único de planejamento, o e distribuição de conteúdo, comunicação e im-
Atos6 Estratégia é um programa completo rea- plementação de novas tecnologias e soluções da
lizando um a um que vai desde uma visão geral Igreja.
até as etapas de ações práticas, sendo obrigatória
a participação no Programa do Pastor Presidente, Saiba mais detalhes clicando no link a seguir:
dos Pastores Auxiliares e dos Líderes de Ministérios.

ATOS6 ESTRATÉGIA
24

Igreja integrada, digital e inteligente.

Você também pode gostar