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De um modo geral, esta é a forma como se fazia, os estudos literá rios nos séculos
acima expostos. Posso, entã o, começar a minha abordagem com a seguinte
pergunta: por que a literatura feita antes do século xx era tida como insuficiente? O
primeiro estudo que se fazia em volta da literatura era de cará cter, histó rico, que
procurava estudar os textos através das questõ es «exteriores», acreditando-se que
o texto era/ é resultado da experiência do escritor e outrossim do contexto social,
da vida e da bibliografia do autor, estavam na base do surgimento de uma dada
obra.
Era uma crítica que estava mergulhada ou, predominava-se em histó ria da
literatura, ciência da literatura e crítica literá ria. Pois, assim, esta forma de se fazer
estudo as obra, (aná lise), suscitava dú vidas desde de logo deixava algumas lacunas,
que alguns teó ricos chamam-nas de insuficiências, devido desta forma de se
estudar, a literatura, por que nã o se chegava ao analisar o texto propriamente dito,
enquanto objecto de estudo, dos estudos literá rio.
Discordando em parte Corti, (1971), apud por Rallo, que diz, esse conhecimento não
coincidir com o conhecimento interno da obra em certo sentido, o ultrapassam e, em
outro não atingem a consciência crítica. O que interessa ao crítico é a consciência do
autor, quer dizer que, nós ao lermos a obra, não podemos nos preocupar com o que o
autor disse, mas sim o que ele queria dizer com essa ou aquela expressão. Em momento
algum esses elementos aqui expostos nos vão trazer a ideia que o autor pretendia falar,
ou o próprio conteúdo que a obra espelha, se é para analisar um texto com esses dados
que estão ligados com o autor nós vamos analisar a obra no seu ponto de vista externo, a
nossa análise nos aparecerá vácuo por que não teremos uma conclusão e nem saberemos
contextualizá-la.
Para dizer que também são necessários para que se compreenda a obra no seu todo, por
isso, Ceia é categórico em afirmar que os estruturalistas para além de se desvendar a
obra a partir de elementos "externos" os "internos também usa-se para
compreendibilidade de vários elementos que constam dentro de uma dada obra.
Segundo, Wolfgang Kayser (1976), ultimamente, para além desta certeza, assentou-se
neste princípio: cada obra de arte é um todo completo e só pode ser entendida através da
sua própria essência. O conhecimento de um autor não pode oferecer auxílio algum para
a interpretação adequada da obra. Como já disse, o ideal seria escrever uma história da
literatura sem nomes. Constituem-se, evidentemente, uma reação contra a tendência do
século XIX para considerar as obras de arte “historicamente”, isto é, tratando-as como
documentos, como expressão de “qualquer coisa diferente”, destacando-se como uma
das mais importantes a categoria da individualidade do artista criador. Para todo o
trabalho histórico-literário é da maior importância saber-se qual o ano do aparecimento
ou da elaboração de uma obra literária. Interpretações estilísticas, da essência espiritual
e relativas à biografia dependem essencialmente da determinação exacta das datas.
REFERNCIAS BIBILIOGRAFICAS