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(Jerry Eagleton) da início a sua obra “Teoria da literatura uma introdução” buscando
responder sobre o que é o “objeto da teoria literária”, isto é sobre o que é a literatura. É uma
pergunta digna de ser respondida, para o leitor poder compreender melhor a teoria literária.
Esses estudiosos creram que a definição vem pela forma diferente em que a linguagem
é empregada, a literatura é conhecida pelo contraste à linguagem comum. Essa concepção
deveria levar o estudioso a investigar o funcionamento dos mecanismos, estruturas e também
as leis que os regem, para produzir esse comportamento da linguagem que se distingue do uso
vulgar, justamente por operar com elementos específicos com funções e sob regimento
pertencentes a natureza.
Levanta-se portanto uma questão. Um texto com uma linguagem que não surpreende,
também pode ser lido dessa maneira, Voltada apenas para a forma e não para o conteúdo.
Levando ainda mais adiante a questão, É cabível questionar se o “Objeto literário”, Reside no
texto ou na forma de lê-lo. E Ainda mais, o que nos induziria no texto, ou fora dele, A lê-lo de
forma literária?.
O autor reflete após a exposição das discussões destas teorias, que a existência da
literatura não acontece da mesma maneira dos insetos, E quê a mesma se constitui na
dependência dos valores de uma classe social cujas ideologias, Em alguma medida sofre as
relações opressivas de outro grupo social. isto é, as relações opressivas entre grupos sociais,
em alguma medida, determina as ideologias de um grupo, E tais ideologias, em alguma outra
medida, determina os valores desse grupo, Que consequentemente de alguma outra medida
determina as noções de literatura, Que na verdade não entendem fielmente, Apenas ao Seu
próprio gosto, ao entrar em contato com a literatura porque em algum grau eles foram
manipulados pelas relações de classes.
A ASCENSÃO DO INGLÊS
HERMENÊUTICA
A TEORIA DA RECEPÇÃO
ESTRUTURALISMO E SEMIÓTICA
Para o leitor compreender desde o ponto de partida das interrogações que levaram ao
declínio do Estruturalismo e a transição para a era do pós estruturalismo, Terry Eagleton
introduz esse capítulo retornando à noção de signo linguístico de Sussurre, para quem a
significação dos signos é um produto das opções e relações entre outros signos, as chamadas,
oposições binárias. Deste modo, segundo essa proposta, o significado nunca é estável pois
reside na existência de outros, e portanto, exterior a sua unidade significante. Se por serem
diferentes se complementam, isso suscita um enorme emaranhado de relações possíveis,
aparentemente sem fim, pois o signo “escorpião”, por exemplo, não é o que é, apenas por não
ser “aranha”, mais também por não ser “vaca”, cachorro, e uma longa cadeia indeterminada de
outros signos onde todos estão em alguma medida marcados um pelo outro. Desse jeito,
nenhum significado é puro de um significante já que também os significados são possíveis
apenas pelo uso de outros significantes, que por sua vez, tem os seus significados vindos da
mesma forma e assim sucessivamente. Não é muito fácil regressamos nesse jogo de significado
e significante até chegarmos a uma “origem” fixa da palavra que tenha seu significado em
função de si mesmo e de onde não se possa mais passar para outro significante.
O estruturalismo foi esse esforço de rastrear e encontrar alguma lógica estabelecida que
governasse a forma como os recursos linguísticos se manifestam na superfície da fala e da
escrita, acreditando que os signos possuem um “centro”, uma verdade suprema inquestionável
que dá significado a todos os outros significantes de uma língua, pois se a linguagem não se
organiza de qualquer jeito, é certo que ela não se estrutura em torno do nada, mas seja centrada
em algum núcleo estabelecido, podendo ate mesmo essa origem, não ser feita de linguagem e
contaminada por ela.
Ueliton
A PSICANÁLISE
A psicanálise foi desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX. Poderia dizer
que é uma teoria voltada para a mente perturbada dos homens, atingida por um Turbilhão de
dor e de ânsias na duplicidade antagônica das forças do dever e as forças do prazer. Freud
existência entendeu que as necessidades econômicas do homem é o que move a humanidade
para a atividade tirando-a da passividade tranquila para atender às condições da existência.
Para Freud o homem precisa reprimir suas tendências ao prazer em nome de suas
necessidades, que precisam ser atendidas e sempre não são uma coisa que causa satisfação,
mas sim desprazer.