Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila TET
Apostila TET
Definições:
1
HISTÓRIA DO TRANSPORTE
2
A Estrada de Ferro Mauá foi o empreendimento pioneiro:
Estabelecia uma via de ligação entre o Rio de Janeiro e o Vale Paraíba do Sul, sendo
pela navegação até o porto de Mauá, dali em diante por via férrea até o barranco do
rio Paraíba do Sul.
REPÚBLICA – 1889
3
o Foi abandonada totalmente em 1972.
o Tentou retomar para fins turísticos em 1981.
o Novo abandono em 2000.
o Em 2005 a Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi tombada pelo IPHAN
– Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. E foi tema da
minissérie “Mad Maria”.
4
1954 - fundação da Petrobrás, em 1954, que passou a produzir asfalto em grande
quantidade;
Rodovias construídas:
O que é autoestrada:
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é
federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da
rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação. Os
dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia,
relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).
5
1. RODOVIAS RADIAIS
São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.
Nomenclatura: BR-0XX
Algarismos Restantes:
Exemplo: BR-040.
6
2. RODOVIAS LONGITUDINAIS
Nomenclatura: BR-1XX
Algarismos Restantes:
7
Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.
3. RODOVIAS TRANSVERSAIS
Nomenclatura: BR-2XX
Algarismos Restantes:
8
entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao
sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
4.RODOVIAS DIAGONAIS
Nomenclatura: BR-3XX
Algarismos Restantes:
9
A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo:
5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO
Transporte Aeroviário:
Depois da Segunda Guerra, inclui-se uma nova modalidade além dos sistemas
Ferroviários, Rodoviário, Fluvial e Marítimo.
10
1964 – Criada uma Política de Transportes;
2011 – Foi criado o Sistema Nacional de Viação – SNV, para melhorar, modernizar o
planejamento dos investimentos federais no setor de transportes. A Lei esperou 15
anos e foi a primeira lei assinada pela Presidente Dilma.
Compreendem os subsistemas:
Rodoviário;
Ferroviário;
Aquaviário;
Aeroviário.
11
Tráfego embute a noção de via; refere-se ao deslocamento de pessoas, mercadorias
ou veículos através de meios apropriados, com origens e destinos definidos, sujeito a
algum tipo de ordenamento.
Engineering (Engenharia)
Education (Educação)
Enforcement (Fiscalização)
12
TRÂNSITO remete ao movimento de veículos e pessoas (pedestres).
Nova York
Janette acredita que ciclovias e bicicletas são uma importante forma de trazer
equilíbrio para uma cidade. A mudança partiu da forma de olhar a cidade buscando
formas mais eficientes de locomover. Para Janette, enquanto um ônibus pode levar
40 pessoas, um carro geralmente leva 1. O objetivo dela foi desenhar uma cidade de
uma forma que fosse mais fácil caminhar, o que é bom para a saúde e também
diminui o impacto ambiental de emissão de dióxido de carbono. É muito fácil pintar
ciclovias, e tornar fácil para as pessoas se locomoverem em duas rodas, e também
seguro para todos. Uma das maiores conquistas da cidade de Nova York tem sido
melhorar a segurança das ruas de Nova York.
Nossas ruas estavam congeladas no tempo por quase 50 anos. A visão era a de
olhar para a rua através do para-brisa e pensar como fazer os carros se
moverem o mais rápido possível do ponto A para o ponto B.
Os últimos cinco anos têm sido os mais seguros nas ruas na história da cidade desde
que dados começaram a ser coletados, em 1910. Nossas ruas estão mais seguras,
com a adição de 450 quilômetros de ciclovia nos últimos cinco anos; nossas ruas
13
estão mais atraentes, com 50 ruas que estão sendo transformadas em praças para
pedestres; nossas ruas estão mais eficientes, com seis novas rotas de ônibus rápido
em toda a cidade; nossa infraestrutura está em bom estado de manutenção. Então
nossas estradas, pontes e barcos estão nas melhores condições que já tiveram em
muitas gerações. Gastamos mais de US$ 5 bilhões nisso apenas nos últimos cinco
anos. Em todas as medidas temos feito enorme progresso.
Muitas cidades são como Nova York - são ótimas para caminhar, mas não
existem muitos lugares para se sentar. Por isso trabalhamos num programa de
bancos. Instalamos mil bancos pela cidade. Eles são cruciais para fazer que as
pessoas desfrutem a cidade.
Cada cidade é diferente, você tem que adaptar a estratégia dependendo do lugar,
tem que considerar os ativos, examinar onde quer crescer, quais são as áreas que
precisam de ajuda, e então você considera qual é a melhor combinação de
ferramentas - uma área de pedestres aqui, uma passarela acolá, um sistema de
ônibus rápido. Não existe uma única fórmula para todos os lugares.
Fonte:Valor Econômico
Bogotá
“Um ônibus com cem passageiros tem direito a cem vezes mais espaço de vias do
que um carro com um”, diz Peñalosa em entrevista por telefone a Exame em
setembro de 2013.
Em Bogotá, entre 1998 e 2001, ele foi responsável por medidas que seguem esta
visão: construiu mais de 300 km de ciclovias, restringiu tráfego de carros em horários
específicos, proibiu o estacionamento em calçadas e o restringiu no centro da cidade,
além de construir vias exclusivas para trajetos de ônibus. Para os pedestres, as
calçadas foram alargadas e mais de mil parques foram construídos ou totalmente
reformados.
14
Antes do sistema, em 1998, uma viagem de 30km no transporte público levaria 2
horas e 15 minutos. Dez anos depois, o mesmo trajeto é feito em 55 minutos,
segundo Angelica Castro, ex-gerente do TransMilenio, em entrevista em 2008 para
Streetfilms. O sistema é intermodal, com ciclovias que levam até as estações e
estacionamentos gratuitos para bicicletas. Alguns pequenos ônibus trafegam pelas
ruas menores levando pessoas para as estações do TransMilenio, de graça.
Cerca de 1,4 milhão de pessoas usam o transporte por ônibus rápidos criado e
implementado na administração de Peñalosa todos os dias em Bogotá. A principal
diferença do sistema está, além do uso de faixas exclusivas para eles, nas estações.
Elas se parecem com estações de metrô, onde o pagamento é feito previamente e as
plataformas são niveladas com o chão do ônibus.
Bogotá ainda tem problemas com trânsito e congestionamento, mas se orgulha, além
do TransMilenio, de ser uma cidade que promove o ciclismo. “Hoje, ainda que seja
muito pouco, para cada três pessoas que andam de carro, uma anda de bicicleta”, diz
o ex-prefeito. Por lá, porém, ele admite que ainda faltam muitas coisas a serem feitas.
Fonte:Exame
Londres
Partindo de 2001 e 2002 --antes de existir o pedágio urbano-- até hoje, registra-se
que a circulação de carro no centro de Londres, onde fica a área de cobrança, caiu
pelo menos 21%, contra os 13% de média em toda a cidade.
Não existe catraca na cobrança do pedágio urbano. Quem circula de carro por
aquelas áreas, de segunda à sexta, entre 7h e 18h, deve pagar 10 libras (cerca de R$
36).
O pagamento pode ser feito pela internet, telefone, num posto de atendimento, até a
meia-noite do dia referente. Quem quiser, opta por pagamentos adiantados, de três
meses a um ano.
15
Ao todo, 197 câmeras registram os carros que passam pelo local e conferem se o
dono pagou ou não a taxa. Se não pagou, a multa pode chegar a 195 libras (R$ 700).
Moradores da região têm desconto de 90%.
Fonte: Folha de São Paulo
Pequim
Ainda de acordo com o documento divulgado pelo governo, até 2017, Pequim
permitirá a emissão de 150 mil novas placas de carro, por ano, o que representa uma
queda de 90 mil. Com isso, a comercialização de automóveis estará limitada a 600
mil unidades - menos que o total vendido na cidade apenas em 2010.
Definições:
Analisaremos o Sistema de Transporte como uma questão sistêmica. Para tal, utiliza-
se a teoria dos sistemas. Para Chiavenato (1993) a teoria geral de sistemas assevera
16
que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em
termos de seus elementos separados. Segundo a teoria, a compreensão dos
sistemas somente ocorre quando os sistemas são estudados globalmente,
envolvendo todas as interdependências de suas partes.
(i) O veículo;
(ii) A via;
(iii) Os terminais;
Tipos de Veículos:
Os veículos podem ser puxados por animais, como carroças e carros de boi. No
entanto, os animais não são chamados veículos mesmo quando eles são usados
como meio de transporte. Ainda existem cargas que sua própria massa, ou seja, a
própria carga é o veículo, como no caso dos sistemas de transportes através de
dutos (Transportes Dutoviários).
Caminho, criado pelo homem, para a passagem de algum meio de transporte. As vias
são construídas de acordo com as características dos veículos.
A via pode ser fixa e precisa, como nas ferrovias ou trajetória virtual indicativa, como
acontece com as vias de tráfego aéreo e marítimo.
17
Tipos de Vias:
TERMINAIS – Pontos que dão início e fim das viagens. Estruturas dimensionadas
para o embarque e desembarque de pessoas e cargas.
Terminais de carga;
Terminais Ferroviários;
Terminais de Passageiros;
Centro de Distribuição – mercado consumidor;
Estoque - Loja.
18
Num sistema de transporte é necessário considerar algumas condicionantes
externas, os chamados fatores exógenos, anteriores e independentes do próprio
processo de planejamento, que interferem nas relações entre os elementos do
sistema de transporte e aumentam a complexidade e as dificuldades no processo de
diagnose e de planejamento.
Políticas:
o Coordenação e cooperação política entre diferentes esferas do
governo;
o Relações entre gestores e operadores;
o Coordenação e cooperação entre diversos sistemas urbanos
(transporte x outros).
Socioeconômicas e culturais:
o Nível de escolaridade;
o Renda e poder de compra (capacidade para pagamento da tarifa);
o Costumes e preferências na escolha modal;
o Características no uso e ocupação do solo;
o Sexo, raça, idade e religião.
Infraestrutura e materiais disponíveis e acessíveis:
o Percursos (vias) disponíveis e com boas condições de trafegabilidade;
o Embalagens (para cargas) e veículos disponíveis;
o Força motriz disponível;
o Localização e concentração de comércio e serviços.
Aspectos morfoclimáticos:
o Condições de topografia e relevo;
o Condições de Clima (permanentes e sazonais).
19
Cada perfil de demanda possui suas exigências particulares de transporte, que
determinam o modo e um sistema preferencial a ser utilizado. Desta forma, não há
um sistema de transporte que possa ser definido como “ideal” para todas as
situações. Contudo existem princípios que se aplicam à maior parte das situações e
suas respectivas escolhas.
Os principais atributos considerados pelos usuários para fazer a sua opção são:
Confiabilidade
Acessibilidade
Tempo de deslocamento
20
Conveniência
Conforto
Segurança
Proteção das pessoas em relação aos acidentes e contra crimes (roubos, agressões,
furtos). No transporte de cargas a segurança refere-se à garantia de integridade das
cargas, bem como a segurança contra roubos durante o trajeto.
Oferecer um custo compatível com o valor do seu serviço. Este atributo costuma
possuir interpretação subjetiva, pois depende da valoração que o usuário dá ao
transporte.
Disponibilidade
Qualidade de serviço
Avalia-se a qualidade do serviço oferecido (em parte subjetiva). A qualidade é
decorrente, dentre outros fatores, do desempenho operacional global, da
confiabilidade, da eficiência e do cuidado do transportador.
21
Conclusão
MODALIDADES DE TRANSPORTE
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Diferenciação das linhas pela bitola. Bitola é a distância entre os trilhos de uma
ferrovia.
22
As novas tecnologias estão adotando a bitola internacional – 1,435m. Sendo
a linha que utiliza bitola maior do que 1,435m considerada bitola larga e as que
utilizam bitola menor do que 1,435 são consideradas linhas de bitola estreita.
No Brasil, grande parte da malha ferroviária está concentrada nas regiões sul
e sudeste, com predominância para o transporte de carga.
Vantagens:
Desvantagens:
23
Mapa da rede ferroviária brasileira (2012) – Ministério dos Transportes.
24
Mapa da rede ferroviária do sudeste.
Vantagens:
26
TAV – Trem de Alta Velocidade (Trem Bala)
27
Transporta 2,6 milhões de passageiros por dia, só as estações Brás,
Luz e Barra Funda recebem juntas quase 50% do movimento diário;
As linhas possuem bitola irlandesa – 1,600m.
Em construção: MONOTRILHO
28
Desvantagens do Monotrilho
29
O Estado de São Paulo prevê que em 2030 a região Metropolitana de São
Paulo estará servida de uma malha metroviária de 342Km e ferroviária de 448Km.
MODALIDADES DE TRANSPORTE
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
TRANSPORTE MARÍTIMO
Além dos pontos positivos citados, para o Brasil, que possui uma imensa
costa litorânea, este tipo de transporte se torna bem atrativo se integrado com os
outros tipos de modais existentes no país.
30
Características do transporte marítimo de carga no Brasil:
Vantagens:
Desvantagens:
Veículos
31
ponte que vai desde a superestrutura até a proa. Essa ponte é uma precaução para a
segurança do pessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter uma
pequena borda livre, fazendo com que no mar seu convés seja "lavado" com
frequência pelas ondas.
Navio Ro-Ro - "Ro-Ro" é uma abreviatura para "Roll on-Roll off" — é um tipo
de cargueiro para o transporte de automóveis e outros veículos, de modo a que estes
entrem e saiam do navio pelos seus próprios meios. No seu convés também
costumam ser transportados containers.
32
Mapa do Transporte Marítimo Brasileiro
PORTOS
33
pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da
infraestrutura dos portos marítimos. Já os portos fluviais e lacustres são de
competência do Ministério dos Transportes.
Segundo a SEP, “Com uma costa de 8,5 mil quilômetros navegáveis, o Brasil
possui um setor portuário que movimenta anualmente cerca de 700 milhões de
toneladas das mais diversas mercadorias e responde, sozinho, por mais de 90% das
exportações.”
34
Ecovias, o tráfego ficou parado desde a praça de pedágios, no planalto. Os
caminhoneiros eram os mais revoltados com a situação, uma vez que foram pegos de
surpresa com a medida. Sem lugar para estacionar, ficaram parados na estrada
desde a madrugada.
A solução para essas e outras questões motivou a criação da nova Lei dos
Portos, aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional em forma de medida
provisória e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, com objetivo de modernizar
os portos do país. A chamada MP dos Portos estabelece novos critérios para a
35
exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a
iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos.
O Porto de Santos, que em 2012 foi responsável por um quarto das trocas
comerciais do país, deve receber R$ 7 bilhões em investimentos até 2024, segundo a
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o terminal. Em
10 anos, o atual movimento de 104 milhões de toneladas de carga deve subir para
230 milhões.
Para que o aumento seja viável, o porto busca soluções para alguns de seus
principais problemas, como a melhoria do acesso aos terminais para colocar fim aos
engarrafamentos nas rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni.
36
Segundo o superintendente geral de projetos da Companhia Docas do
Espírito Santo (Codesa), Eduardo Prata, o problema dos acessos marítimos, que
afeta a eficiência do porto, está sendo resolvido com as obras de dragagem e
derrocagem, que devem ser concluídas até dezembro de 2013. Segundo a Codesa,
cerca de R$ 500 milhões serão investidos em três anos para resolver o problema.
Além disso, o Porto sem Papel, que tem como objetivo desburocratizar os
trâmites do setor portuário reduzindo a emissão de papel, já está em operação nos
portos de Salvador, Aratu e Ilhéus (todos na Bahia), de Fortaleza e Pecém (ambos no
Ceará) e nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).
37
haverá redução dos custos logísticos, melhoria da eficiência operacional portuária,
aumento da competitividade das exportações brasileiras e incentivo ao investimento
privado.
TRANSPORTE FLUVIAL
38
39
Vantagens do modal fluvial:
Problemas portuários
Transporte lento
Disponibilidade limitada
Como é geralmente associada à outra modalidade, requer instalações
e equipamentos para transbordo.
Sofre com influências naturais:
Relevo: Rios de planície são bons para navegação, mas os de
planalto costumam apresentar cachoeiras o que dificulta o percurso,
neste caso são necessárias comportas.
Clima: Nas regiões muito frias os rios são utilizados na primavera e no
verão, já que no outono e no inverno eles congelam. Nas áreas com
secas, a navegação também sofre variação devido ao nível das
águas, o que pode ser resolvido com represas ou barragens.
O uso de uma rede hidroviária exige uma infra-estrutura que pode envolver a
abertura de canais para ligação de vias fluviais naturais, adaptação dos leitos dos rios
para profundidade, correção do curso fluvial, vias de conexão com outras redes, um
sistema de conservação, instalações portuárias, barragens entre tantos outros para
que possa haver um melhor aproveitamento. Além disso alguns rios podem
apresentar grande dificuldade de navegação para embarcações grandes já que
apresentam diferentes características ao longo do ano, além de problemas como
profundidade, trechos estreitos ou curvas fechadas. Porém como é um sistema de
alta rentabilidade, se houver necessidade de investimentos, estes são de rápido
40
retorno, mas o impacto ambiental e econômico que isso pode causar deve ser levado
em consideração.
BARRAGENS E ECLUSAS
Definição de Barragem:
Definição de Eclusa:
O lago artificial formado por este armazenamento serve para diversos fins
como: irrigação, consumo humano, produção de energia, piscicultura, pesca, lazer,
fornecimento de água para indústrias, etc.
41
Vale destacar que a construção de uma barragem deve passar por uma
rigorosa fase de planejamento, pois a área em seu entorno sofrerá muitos impactos
ambientais. Tal fato leva a necessidade de um rigoroso processo de licenciamento
ambiental para a construção da mesma.
Portos Fluviais
42
Regiões Hidrográficas do Brasil
43
Principais Hidrovias do País:
O rio Madeira é navegável numa extensão de 1.056 km, entre Porto Velho e
sua foz, no rio Amazonas, permitindo, mesmo na época de estiagem, a navegação de
grandes comboios, com até 18.000 t. Os investimentos na hidrovia compreendem
dragagens, derrocamentos, balizamento e sinalização. Atualmente, cerca de 2
milhões de t/a de cargas já são transportados pelo rio Madeira.
44
Hidrovia do Guamá-Capim (Corredor Araguaia-Tocantins)
45
Hidrovia do São Francisco (Corredor São Francisco)
46
Hidrovia Tietê-Paraná (Corredores Transmetropolitano do Mercosul e
do Sudoeste)
47
últimos anos, respondendo, justamente, à expectativa de interação comercial na
região. No território brasileiro, a hidrovia percorre 1.278 km e tem como principais
portos: Cáceres, Corumbá e Ladário, além de três terminais privados com expressiva
movimentação de carga. Entre 1998 e 2000 foram movimentadas mais de 6 milhões
de toneladas de cargas apenas no trecho brasileiro. O referido trecho da hidrovia
Paraguai/Paraná pode ser dividido em dois segmentos, devido às peculiaridades de
calado e formação dos comboios que trafegam na via. No trecho de Cáceres a
Corumbá, os comboios, com formação 2x3, trafegam compostos por chatas de 45 m
de comprimento e 12 m de largura, com calado assegurado de 1,5 m e que podem
transportar até 400 toneladas de carga. Em cerca de 3 meses ao ano, a navegação
no trecho sofrer limitações, e os comboios têm de operar com menos carga ou, em
estiagens rigorosas, deixar de navegar, principalmente, nos 150 km próximos à
cidade de Cáceres. Outro trecho é o que se estende de Corumbá até a foz do rio
Apa, onde trafegam comboios com formação 4x4, compostos por chatas de 60 m de
comprimento e 12 m de largura, com calado assegurado de 2,6 m, capazes de
transportar 20.000 a 25.000 toneladas de cargas. Fazem parte das Hidrovias do Sul
as Lagoas dos Patos e Mirim, o canal de São Gonçalo que liga o rio Jacuí a seu
afluente, Taquari e uma série de rios menores como Caí, Sinos e Gravataí, que
constituem o estuário do Guaíba. O rio Jacuí foi canalizado com a construção das
barragens eclusadas, compreendendo uma extensão de 300 km, para calado de 2,5
m. No rio Taquari foi implantada a barragem eclusada de Bom Retiro do Sul, que
vence um desnível máximo de 12,50 m, dando acesso ao Porto Fluvial de Estrela,
para embarcações de 2,5 m de calado. As embarcações que freqüentam esta
hidrovia são automotoras com capacidade de 3 mil toneladas. No porto de Estrela o
movimento chega a 650 mil t/ano. No passado, movimentou 1 milhão de
toneladas/ano. Na Lagoa dos Patos a navegação é realizada por embarcações
fluviomarítimas de até 5,10 m de calado, numa extensão de 250 km entre Rio Grande
e Porto Alegre.
48
Hidrovias em projeto
PAC Hidroviário
49
PNIH - Plano Nacional de Integração Hidroviária
50
necessitará de uma ampla transformação dos seus rios: o Hidroanel Metropolitano de
São Paulo será um projeto pioneiro dessa mudança.
51
hidrovia como cerne da transformação, o rio se torna um elemento funcional da
cidade, cuja manutenção configura um investimento em uma atividade importante.
52
resíduos sólidos é urgente devido à sua quantidade desmesurada e crescente, e a
conseqüente escassez de espaço para comportá-los.
53
Insumos para Construção civil
Deve-se considerar, além disso, que o entulho reutilizado após triagem pode
ser ainda mais interessante do que os materiais novos para a construção civil.
Hortifrutigranjeiros
54
com a implantação do Hidroanel. O turismo fluvial tem o caráter educativo para a
difusão da cultura da navegação e deve atender a demanda de deslocamentos à
polos de turismo próximos da hidrovia e equipamentos flutuantes (teatros, bibliotecas,
etc.). O transporte público fluvial de passageiros deve estar integrado ao sistema
existente de transporte púbico, garantindo a intermodalidade. A travessia lacustre,
para o transporte de pessoas e veículos através de balsas, acontece atualmente na
represa Billings e deve ter sua rede ampliada.
Pontes
55
“A sabedoria acompanha os rios”, provérbio japonês.
MODALIDADES DE TRANSPORTE
TRANSPORTE AÉREO
56
dos voos. Por outro lado, os custos e a manutenção de cada avião são bastante
elevados. Tudo isto contribui para encarecer este meio de transporte.
57
6. Osaka-Tóquio - Região: Ásia; Número de passageiros em 2012 (mil):
6.744; Crescimento entre 2012 e 2011: -11%; Posição no ranking de 2011: 3º;
58
brasileiros. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço e
reduzir tarifas.
Vantagens:
Desvantagens
59
Aeroportos
O maior aeroporto do mundo, com uma área de 986 mil metros quadrados, é
o Aeroporto Internacional de Pequim, desenhado pelo famoso arquiteto britânico
Norman Foster - que combina o estilo tradicional chinês com a alta tecnologia, foi
inaugurado em Pequim com um voo inaugural comercial vindo do leste do país. O
arquiteto Norman Foster afirmou que se baseou em "uma forma que lembra os
dragões e um teto aerodinâmico que evoca os símbolos tradicionais chineses".
Usando vidro e aço como principais materiais, a estrutura tem um teto curvilíneo
composto por claraboias triangulares que permitem que se aproveite ao máximo a luz
e se conservar o calor.
Por outro lado, outra corrente defendia que era inviável a construção do
aeroporto no sítio de Cumbica, devido às constantes cerrações na região que já
afetavam as operações da Base Aérea. A neblina ocorre devido à proximidade da
Serra da Cantareira e de várias áreas alagadas pelo rio Baquirivu-Guaçu, o Aeroporto
foi inaugurado em 1977.
60
Sendo um dos principais hubs da América do Sul, é o terminal mais
movimentado de toda a América Latina, em relação ao transporte de passageiros. Já
se tratando do movimento de aeronaves, perde apenas para o Aeroporto
Internacional da Cidade do México, localizado na cidade homônima. No ranking
mundial, o aeroporto ocupa a 23ª posição entre os aeroportos mais movimentados de
todo o planeta. Em 2008, era o terceiro maior terminal do mundo em número de vôos
atrasados, apenas 41% dos voos saiam no horário, segundo pesquisa realizada pela
revista Forbes em janeiro de 2008.
Com uma área de 14 km², dos quais 5 km² é área urbanizada, o complexo
aeroportuário conta com um sistema de acesso viário próprio. A Rodovia Helio Smidt
se estende por parte do perímetro do aeroporto, tendo ligação com as rodovias
Presidente Dutra (BR-116) e Ayrton Senna (SP-70).
61
Com uma área um pouco maior que 1,5 km², serve de acesso ao aeroporto a
Avenida Washington Luís, que tem ligação com as avenidas Vinte e Três de Maio e
dos Bandeirantes.
Foi inaugurado em 1936, e seu primeiro voo teve como destino a cidade do
Rio de Janeiro em um aeroplano da VASP. Seu nome deve-se à região em que se
situa, a antiga Vila Congonhas, de propriedade dos descendentes de Lucas Antônio
Monteiro de Barros, visconde de Congonhas do Campo, presidente da província de
São Paulo durante período imperial e por um bom tempo, logo após a inauguração o
local era conhecido, popularmente, de "campo da Vasp".
O acidente fez com que o governo brasileiro limitasse o percurso dos voos
que têm o aeroporto com destino ou origem a 1.000 km e proibisse que o aeroporto
fosse usado para escalas e conexões, essa proibição vigorou até 6 de março de
2008.6 Durante esse período, Congonhas deixou de ser um aeroporto de distribuição
de voos (hub), e funcionou somente como terminal de operação direta.
62
Quinze dias antes do acidente, a nova pista do Aeroporto de Congonhas
havia sido liberada, após uma grande reforma que custara aproximadamente 19
milhões de reais. O início das operações se deu sem a finalização de um item — a
construção de ranhuras (grooving/strips), que fazem com que haja um maior
escoamento da água, causando o aumento da aderência entre a aeronave e a pista,
diminuindo o risco de aquaplanagem .
Cinco minutos antes do acidente, foi solicitado à Infraero que fizesse uma
medição da camada de água na pista para, se necessário, providenciar a suspensão
dos pousos e decolagens. A medição foi feita, as condições foram consideradas
adequadas pelos técnicos e as operações de pouso e decolagens não foram
interrompidas.
Transporte de Carga
63
Nos aeroportos brasileiros, porém, a pressa perde para a burocracia. Um
estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro mostra que, em cinco
aeroportos com grande volume de carga, o tempo médio de liberação dos produtos é
de 175 horas, mais de uma semana.
64
No primeiro trimestre de 2012 foram transportadas 259.619 toneladas por via
aérea e a projeção da Infraero era fechar 2012 com o total de 1,26 milhão de
toneladas.
O transporte por via aérea, por seu custo mais elevado, está muito ligado às
condições macroeconômicas. Melhorou a economia, cresce a procura pelos aviões
para levar mercadorias. Por isso, fatores como a cotação do dólar pesam bastante no
desempenho do setor. Dólar baixo significa mais importações. Dólar alto,
exportações. O mesmo acontece com as cargas expressas, especialmente as
adquiridas via e-commerce e que voam pelos céus do País para chegar ao destino
dentro do prazo prometido. No entanto, o presidente do Snae diz que investimentos
em infraestrutura podem incrementar o uso do modal independente das condições da
economia.
Falta de desenvolvimento
Empresas privadas
66
Dimensões de carga: 35,97 m de comprimento; 6,4 m de largura; 4,39
m de altura
Autonomia de voo com carga máxima: 4.500 km
Autonomia de voo com tanques de combustível cheios: 15.400 km
Tripulação: 7 pessoas.
Zona de carga caberia o equivalente a: 1.500 pessoas
Transporte de Passageiros
67
Brasília ou de São Paulo para Teresina gasta em média de 2 horas a 3 horas em um
voo direto; de Tabatinga para Teresina, a média é de 35 horas de viagem, devido às
conexões.
O estudo mostra também que o transporte de carga via aérea é ainda mais
concentrado, devido aos custos elevados. Mais da metade do tráfego acontecia em
10 pares de ligação. A ligação São Paulo-Manaus liderou o movimento aéreo de
carga, com volume total de 99.344 mil kg, mais de 20% do total da carga transportada
em 2010.
68
em municípios distintos dos das cidades-sede, vinculavam-se diretamente a estas
cidades, totalizando 15 aeroportos.
69
Várias companhias Emirates Airlines, Lufthansa, Air France e British Airways
que fazem uso do Aeroporto de Guarulhos demonstraram interesse em operá-lo em
suas rotas para o Brasil, porém serão necessárias alterações nas pistas de táxi e
fingers, sendo que segundo as mesmas, dificilmente será objeto de utilização antes
de 2011.
70
PAC AEROPORTOS
71
Avoidance System, alarme que indica a existência de outra aeronave no perímetro)
eram acionados por dia. Nesse estado, o avião é obrigado a arremeter, o que gerava
atraso e custo para as empresas”, explicou a 1° tenente Lizzie Andréia Melhado
Trevilatto, oficial do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP),
responsável pelo controle do espaço aéreo no eixo Rio-São Paulo.
Regras e restrições
O custo médio de o valor da hora de voo é R$ 1,8 mil para três pessoas, R$
2,4 mil para quatro pessoas e R$ 3,2 mil para cinco passageiros.
Com capacidade para carregar sete passageiros mais piloto, o Grand New é
o helicóptero mais caro da Labace, feira de aviação que ocorreu em agosto/2013 no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Com preço de US$ 7,5 milhões (cerca de
17,4 milhões), o modelo tem autonomia de voo de três horas ou 859 quilômetros.
72
Segurança de Voo
Fundação
73
Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões
Bandeirante, Xingu e Brasília.
MODALIDADES DE TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
74
quilômetros são em rodovias concedidas, operadas por 51 empresas, que já
investiram cerca de R$ 16 bilhões em 15 anos. Segundo dados do Coppead (Instituto
de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ).
TRANSPORTE DE CARGA
75
transporte no Brasil chama a atenção por faturar mais de R$ 40 bilhões e movimentar
2/3 do total de carga do país.
Vantagens:
Desvantagens:
A nomenclatura das rodovias federais é definida pela sigla BR, que significa
que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a
categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional
de Viação:
76
I. Rodovias Radiais: as que partem da Capital Federal, em qualquer
direção, para ligá-la a capitais estaduais ou a pontos periféricos
importantes do País;
II. Rodovias Longitudinais: as que se orientam na direção Norte-Sul;
III. Rodovias Transversais: as que se orientam na direção Leste-Oeste;
IV. Rodovias Diagonais: as que se orientam nas direções Nordeste-Sudoeste
ou Noroeste-Sudeste; e
V. Rodovias de Ligação: as que, orientadas em qualquer direção e não
enquadradas nas categorias discriminadas nos incisos I a IV, ligam
pontos importantes de 2 (duas) ou mais rodovias federais, ou permitem o
acesso a instalações federais de importância estratégica, a pontos de
fronteira, a áreas de segurança nacional ou aos principais terminais
marítimos, fluviais, ferroviários ou aeroviários constantes do SNV.
Estradas
O Código de Trânsito do Brasil define estrada como uma "via rural não
pavimentada", ao contrário de uma rodovia, que seria pavimentada. Por outro lado, a
estrada distingue-se de um simples caminho pois é concebida para a circulação de
veículos de transporte.
Segundo ele, uma estrada não pavimentada de boa qualidade deve possuir,
pelo menos, largura suficiente para receber tráfego nos dois sentidos, boas condições
de rolamento, superfície resistente para suportar a carga dos veículos sem que
77
ocorram deformações excessivas e um sistema de drenagem eficaz que permita a
conservação da área de rolamento e dos terrenos marginais.
Rodovias
Tipos de Rodovias
Pista simples
São aquelas que possuem duas faixas de rolamento em cada direção (ou
sentido) com barreira física central, o canteiro e que possui outras barreiras meios-
fios (guias), muretas, guard rail, etc., que dificultam conversões ou retornos
irregulares, de forma que, cada sentido de circulação possui uma pista própria. Essa
construção permite o desenvolvimento de uma maior velocidade e também uma
maior segurança, já que torna mais difícil que dois veículos colidam frontalmente em
alta velocidade, que é uma das causas frequentes de acidentes em rodovias de pista
simples.
Pista múltipla
São aquelas que possuem três ou mais faixas de rolamento em cada direção
(ou sentido) - podendo haver, inclusive, pistas duplas, triplas, quádruplas, etc.
78
Pontes e Viadutos
Rodovia Transamazônica
79
Pesquisa CNT
Pavimento:
Sinalização
Geometria da Via
80
Em 56,7% da extensão pesquisada, onde há ocorrência de curvas
perigosas, não há placas de advertências e nem defensas completas
Ligações Rodoviárias
2. Custo
81
3. Combustível e Meio Ambiente
4. Acidentes
82
Uma das críticas em torno do estímulo ao setor automotivo é o fato de ter
consequências negativas para o trânsito e meio ambiente.Neste impasse temos de
um lado as montadoras e toda a cadeia produtiva de produtos e serviços ligados a
indústria automobilística, de outro temos a sociedade que clama por investimentos
em transportes públicos e, consequentemente, qualidade de vida.
ACIDENTES
83
3) a aplicação das leis, mormente no tocante ao código de
trânsito.
84
As estatísticas imorais de acidentes de trânsito das últimas décadas nascem
da inação do setor público em várias frentes, com a cumplicidade do setor privado e a
passividade da sociedade, os três culpados pelos acidentes nas estradas são:
excesso de trabalho, de peso e de velocidade. Sob a pressão do mercado, o
caminhão vira silo. Tenta oferecer prazo de avião e cobra preço de trem.
Legislação
85
Legislação
86
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05
miligramas deálcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro
máximo admissível nostermos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro”
constante no Anexo I;
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do art. 5
Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um
dosprocedimentos abaixo:
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis)
decigramasde álcool por litro de sangue (6 dg/L);
II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34
miligramas deálcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro
máximo admissível nostermos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro”
constante no Anexo I;
III – exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão
ouentidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de
outrassubstâncias psicoativas que determinem dependência;
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º.
87
Efeitos da bebida alcoólica na condução de veículos automotores
A Sobrevivência:
A Performance:
88
No Brasil, este fato foi muito bem documentado pelo estudo da Profa. Vilma
Leyton, toxicologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que
constatou a prevalência do álcool em 43,95% das vítimas fatais dos acidentes de
trânsito autopsiadas no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Evidência
científica: não há o que se discutir.
89
A invenção do automóvel representou um avanço inegável à sociedade. Mas,
ao longo do século XX, a priorização do transporte individual provocou uma série de
transtornos nas cidades. Em São Paulo, com 7 milhões de veículos registrados
(estima-se que 3,8 milhões circulem pelas ruas todos os dias), esses problemas são
ainda mais graves. De 1980 para cá, a população da capital cresceu 32%, chegando
a 11 milhões de pessoas. No mesmo período, porém, o tamanho da frota mais que
quadruplicou. Isso pode ser verificado facilmente nas avenidas: um motorista gasta
cerca de 2h42 por dia no trânsito, segundo levantamento do Ibope encomendado
pelo movimento Nossa São Paulo em 2010. A Companhia de Engenharia de Tráfego
(CET) calcula que a média diária de congestionamentos no ano passado tenha sido
de 99 quilômetros, enquanto a velocidade dos carros no horário de pico da tarde não
ultrapassou os 18 quilômetros por hora. Além da lentidão no tráfego, o excesso de
veículos também causa problemas em outras esferas, como na saúde e na
economia.
NA SAÚDE
NA SEGURANÇA
90
homicídios culposos (sem a intenção de matar) que ocorreram na capital em 2010
tiveram relação com acidentes de trânsito. De acordo com a Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET), 1.152 pessoas perderam a vida em mais de 26.000
acidentes de trânsito em 2013. Quase metade das vítimas era pedestre. Muitas
vezes, os acidentes são potencializados pelo uso de bebidas. Em 2013, até outubro,
2.653 condutores foram flagrados dirigindo sob influência de álcool na cidade, o que
representa 1,5% das 170.512 pessoas submetidas ao teste do bafômetro: 1.167
acabaram detidas.
NO BOLSO
Despesas anuais
Despesas mensais
91
Estacionamento: R$ 400
Manutenção: R$ 71
Combustível (considerando consumo de 12 km/l e valor de R$ 2,80/l:
R$ 105
Custo do dinheiro não investido: (0,76%): R$ 265,69
Custo anual: R$ 16 141,89
Corridas mensais: 60
...OU DE ÔNIBUS
O que é BRT
92
para os seus passageiros, a redução de CO² bem como a diminuição de
congestionamentos.
Para isso, não há nada mais adequado do que soluções BRT, realizáveis a
médio e longo prazo com investimento moderado. São conceitos que se integram
homogeneamente nas estruturas urbanas, em tempo hábil como solução plena ou
também por etapas.
Origem brasileira
93
Uberlândia, Curitiba e Porto Alegre já contemplam o BRT e terão os seus sistemas
revitalizados.
Ônibus do BRT
Articulados:
94