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Apostila Msa Português
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1
MSA
ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Elaborado por:
Porto Alegre
2013
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
3
2.9.5 Avaliação do Sistema de Medição para Atributo ................................................ 26
3 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
5
Em função disto é importante a definição de Qualidade de Manufatura como
sendo uniformidade do produto em torno de um “alvo” ao invés de
“conformidade à especificação”.
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Uma premissa básica quando se fala da Análise do Sistema de Medição é
sempre avaliar se o sistema de medição está correto, antes de qualquer
análise estatística.
Uma das razões mais comuns de dados com baixa qualidade é a variação dos
dados. Por exemplo, um sistema de medição, usado para medir o volume de
um líquido em um tanque, pode ser sensível à temperatura ambiente em que
ele é usado. Neste caso, a variação nos dados podem ser devidos ou a
mudanças no volume ou a mudanças na temperatura ambiente. Isso torna a
interpretação dos dados mais difícil e o sistema de medição,
conseqüentemente, menos conveniente.
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Muito do trabalho de se gerenciar um sistema de medição está ligado no
monitoramento e controle de variação. Entre outras coisas, isto significa que se
deve dar ênfase a aprender como o sistema de medição interage com o seu
meio ambiente, de forma que sejam gerados somente dados de qualidade
aceitável.
Se a qualidade dos dados não é aceitável, então ela tem que ser melhorada.
Isto geralmente se consegue melhorando o sistema de medição, ao invés de se
melhorar os dados.
2.2 TERMINOLOGIA
Segue a terminologia básica necessária para compreender o tema aqui tratado.
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Método
Instrumento
Operador
Ambiente de
Padrão
Trabalho
Destas definições segue que o processo de medição deveria ser visto como um
processo de produção que produz números (dados) como seu produto. Enfocar
um sistema de medição desta maneira é útil porque isto permite aplicar todos
os conceitos, filosofia e ferramentas estatísticas.
Apesar de poder ser exigido que cada sistema de medição tenha diferentes
propriedades estatísticas, existem certas propriedades estatísticas que todos
os sistemas de medição devem ter. Estas incluem:
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A Figura 2 apresenta diversas fontes de variação baseada em cada
componente do sistema de medição.
Uma peça “boa” ser considerada “ruim”. Erro do tipo I (risco do produtor,
ou falso alarme).
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o Chamar uma causa especial de causa comum.
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A discriminação é inaceitável para a análise quando não detecta variação no
processo, e é inaceitável para controle, se não detectar causas especiais de
variação. A Figura 3 mostra o impacto de categorias sem superposição de
dados da distribuição do processo, nas atividades de controle e análise.
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Figura 4 - Cartas de controle de Processo
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2. Determinar previamente o número de operadores, peças e leituras, para
tanto considerar:
o Configuração da peça
Se todas as medidas estão próximas do valor real, então diz-se que o sistema
de medição é adequado.
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BOA QUALIDADE
DAS MEDIDAS
BAIXA MÉDIA
VARIABILIDADE CENTRADA NO
VALOR REAL
PRECISÃO ACURÁCIA
PRECISÃO
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VARIAÇÃO TOTAL
OPERADOR DISPOSITIVO/
INSTRUMENTO
REPRODUTIVIDADE REPETITIVIDADE
ˆ total
2
ˆ processo
2
ˆ m2 edição
ESTABILIDADE
TENDÊNCIA
ˆ total
2
ˆ processo
2
ˆ m2 edição LINEARIDADE
2.9.1 Estabilidade
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Figura 8 – Estabilidade
fora dos limites de controle. Pontos fora dos limites de controle, na carta de
u I a n l
4 0
3 8
V n a d o
Boa estabilidade 3 6
3 4
3 2
I
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 0 1 11 21 31 41 5 1 6 1 7 1 82 9 0
4
L 0
im ti e d e L in C h o a n t C r e o n le t r
r
L im it e d e C a C u o s n a t s r o E le s p
3 8
lo
Problemas de 3 6
a
estabilidade 3 4
V
3 2
2 2 12 22 3 2 4 2 52 62 72 83 9 3 0 3 13 23 33 4 3 5 3 6 3 7 3 8 4 9 0
L i
m ti e d e L i C h o
n a n t18C r e o n le t r
L im it e d e C a C u o s n a t s r o E le s p
Figura 9 – Análise da Estabilidade
2.9.2 Tendência
Figura 10 – Tendência
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A tendência pode ser expressa em termos percentuais, onde a base de
comparação é a variação total do processo
2.9.3 Linearidade
Figura 11 – Linearidade
Muitas vezes o dispositivo é usado em uma faixa ampla, e o fato dele estar
calibrado e funcionando adequadamente em um extremo da faixa, não
assegura seu funcionamento adequado no centro ou no outro extremo da faixa
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Para fazer um estudo de linearidade, é preciso utilizar várias peças cujos
valores de referência contemplem a faixa de uso do dispositivo.
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O R&R do dispositivo de medição é uma estimativa da variação combinada da
repetitividade e da reprodutibilidade. É a variância resultante da soma das
variâncias dentro do sistema e entre sistemas, conforme apresentado na Figura
13.
Figura 13 – R&R
2.9.4.1 Repetitividade
Figura 14 - Repetitividade
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Figura 15 – Análise da Repetitividade
2.9.4.2 Reprodutibilidade
Figura 16 – Reprodutibilidade
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A reprodutibilidade refere-se a diferenças que podem existir entre as medidas
de diferentes operadores, em geral resultado de procedimentos específicos
adotados por cada operador.
Diretrizes:
Seleciona-se 5 peças
Nomear 2 operadores
Numerar as peças
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R&R (método da média e amplitude):
Diretrizes:
Numerar as peças
Entre 10% e 30% Pode ser A decisão deve ser baseada primeiro, por
aceito para exemplo, na importância da aplicação da medição,
algumas custo do dispositivo de medição, custo do
aplicações retrabalho ou reparo. O sistema de medição deve
ser aprovado pelo cliente.
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2.9.5 Avaliação do Sistema de Medição para Atributo
Um dispositivo de medição por atributo é aquele que compara cada peça com
um conjunto específico e aceita a peça se os limites são satisfeitos, caso
contrário, rejeita-se uma peça. Um atributo não pode indicar o quanto a peça é
boa ou ruim, mas somente se a peça é aceita ou rejeitada.
Nomear 3 operadores;
Decisão do
% de Alarme
sistema de Eficácia % de Falhas
falso
medição
Aceitável quanto ao
90% 2% 5%
avaliador
Marginalmente
aceitável quanto ao 80% < 5% 5%
avaliador
Inaceitável quanto
< 80% > 5% > 10%
ao avaliador
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O Fluxograma da Figura 20 apresenta um método genérico de realização de
estudo de MSA.
3 REFERÊNCIAS
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