A sociabilidade humana é a capacidade de interagir e viver com outras pessoas. Ao longo da história, vários estudiosos analisaram e interpretaram a sociabilidade de diferentes formas: enquanto Platão via como consequência da corporeidade humana, Aristóteles e Tomás de Aquino a viam como propriedade essencial; os contratualistas modernos negaram ser natural, afirmando ser resultado da vontade humana por meio de contratos sociais.
A sociabilidade humana é a capacidade de interagir e viver com outras pessoas. Ao longo da história, vários estudiosos analisaram e interpretaram a sociabilidade de diferentes formas: enquanto Platão via como consequência da corporeidade humana, Aristóteles e Tomás de Aquino a viam como propriedade essencial; os contratualistas modernos negaram ser natural, afirmando ser resultado da vontade humana por meio de contratos sociais.
A sociabilidade humana é a capacidade de interagir e viver com outras pessoas. Ao longo da história, vários estudiosos analisaram e interpretaram a sociabilidade de diferentes formas: enquanto Platão via como consequência da corporeidade humana, Aristóteles e Tomás de Aquino a viam como propriedade essencial; os contratualistas modernos negaram ser natural, afirmando ser resultado da vontade humana por meio de contratos sociais.
Sociabilidade humana é a capacidade de interagir, viver e conviver
com outras pessoas, isso é algo característico da espécie humana que tem uma necessidade de estar em contado com seus semelhantes. É essa sociabilidade que vai nos permitir uma interação social, levando o ser humano a desenvolver suas capacidades cognitivas e suas potencias faculdade. Através das associações a espécie humana cria um ambiente que permite uma troca de experiência, levando tanto a uma aquisição de conhecimentos quanto a uma passagem de conhecimento. Troca essa que permite, portanto, um desenvolvimento tanto pessoal quanto social. Tudo isso só é possível graças a esse impulso associativo que o homem tem, impulso esse que ao longo da história tornou-se objeto de análise de vários estudiosos, com diversas interpretações sobre o assunto. Platão por conceber o homem como um ser divino, essencialmente alma, e que essa alma se basta, existindo e se realizando por conta própria. Mas, por causa de uma grande culpa as almas perderam sua condição original de espiritualidade absoluta e caíram na terra, sendo obrigadas a assumir um corpo físico para expurgar suas culpas. Esse corpo físico funcionaria como um limitador de suas potencialidades e faculdades, impedindo-as de se sentirem completas, sendo a sociabilidade então uma consequência dessa corporeidade e dura apenas enquanto as almas estiverem ligadas ao corpo. Ja Aristóteles, em sua obra “A política”, de maneira oposta a Platão, entende a sociabilidade como uma propriedade essencial do homem. Na sua visão, o homem é constituído de corpo e de alma, e não apenas de alma como acreditava Platão. E, por esta constituição, não pode se auto-realizar, sendo necessário criar vínculos sociais para satisfazer suas próprias necessidades e vontades, considerando essa sociabilidade, portanto, algo natural. Santo Tomás de Aquino assim como Aristóteles, também via essa necessidade de se associar do homem como algo natural, afirmando inclusive que a vida fora da sociedade é exceção, podendo ela ocorrer acidentalmente,por um infortúnio passa a viver em isolamento, quando por alienação mental ou anomalia é a hipótese do homem isolar-se buscando a comunhão com Deus. Já na época moderna com o surgimento do contratualismo, apesar de surgirem várias teorias a respeito da sociabilidade humana, todas vão negar que esse impulso associativo do homem seja algo natural, afirmando que somente a vontade humana justifica a existência em sociedade. Sendo sociedade, portanto, uma criação humana e se tem sua base firmada em um contrato, que pode ser alterado ou desfeito.