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As etapas da escravidão no BENIN

Primeira etapa : A praça do leilão ou a praça CHACHA.

Este é o lugar onde os escravos foram vendidos. Houve cinco países que se
instalaram na OUIDAH no Benin para este comércio de escravos. Dentro
eles temos os portugueses, os franceses, os ingleses, os dinamarqueses e
os holandeses. Quando os escravos, ou seja nossos ancestrais chegaram ao
mercado, esses europeus vão trocar eles por objetos de pouco valore. Por
exemplo, temos quando os europeus davam um canhão ao rei, o rei pode
dar 21 mulheres ou 15 homens em troco.
Segunda etapa : A árvore de esquecimento
Esta árvore é uma árvore mística que foi plantada pelos antigos reis de
DAHOMEY. Chegando neste local, todos os escravos deram a volta na
árvore. Os homens deram 9 voltas e as mulheres 7 voltas, o homem volta
na direção da direita para a esquerda e a mulher da esquerda para direita.
Quando começar a andar ao redor da árvore, deve ter esquecido seu marco
geográfico. Uma vez capturado, não tem como escapar, porque os que
vigiavam os escravos eram fortemente armados. A maioria daqueles que
se tornam escravos são capturados de guerra ou foram arrancados de força
às suas famílias.
Terceira etapa : A cabana Zomaï
Zomaï que é uma palavra da língua tradicional Fongbé e que significa onde
a luz não penetra. Essa caixa foi criada após experiências de viagem. Para
trazer nossos ancestrais daqui para a América, eles demoram pelo menos
12 semanas para chegar lá, então as primeiras experiências anteriores
mostraram por exemplo que, quando eles trouxeram 100 escravos, dentro
esses 100 escravos, é só 30 que chegam ao destino final, o que se torna para
uma grande perda para os compradores, é desse fato que os europeus
tiveram a ideia de criar uma caixa preta ou ainda a cabana zomaï onde os
escravos foram colococados por 2 semanas até a chegada dos navios
negreiros.

Durante estas duas semanas, é para testar eles e eles estavam em contato
permanente com a escuridão, e infelizmente todas a suas necessidades
íntimas foram feitas nesta cabana e davam a eles a comida só uma vez cada
2 dias.
Quarta etapa : A vala comum
É uma cova reservada para escravos doentes ou cansados ou para aqueles
que já morreram. Aqueles que estavam cansados ou doentes eram jogados
vivos na cova com os mortos por medo de que, se deixados lá, pudessem
retornar à sua cidade e revelar o segredo do comércio dos escravos.
Passo cinco : A árvore do Retorno

Aqueles que conseguiam resistir, eles agora eram forçados a contornar essa
árvore de retorno mas 3 vezes cada vez para devolver suas almas uma vez
que morressem lá. É por isso que o nome da árvore do retorno, um retorno
místico e não físico e quando eles deram a volta, no mundo espiritual, eles
estão presos ao chão porque na África mais precisamente no Benin, a morte
é uma vida passageira., Tivemos que imortalizar a alma, então pedimos a
eles que sobrevivem a contornar esse árvore.
Etapa final : A porta sem volta
Todo o litoral é feito para embarque onde os barcos ficavam fora da praia
e os escravos teriam que reentrar nos pequenos navios para chegar ao
grande navio, o que gerava a morte de vários escravos. Este lvocal é a
passagem dos escravos para o outro mundo. Aqueles que foram capturados
em cidades onde não havia mar, uma vez aqui, quando viram a água e o céu
no horizonte assim, preferiram morrer em terra que morrer em oceano,
então há aqueles que caíram acorrentados no chão e comeram a areia para
se matar. O mais difícil é que não estão acostumados com canoas, de modo
que quando as canoas ficam agitadas, se um escravo faz um movimento
querendo pular na água, ele as leva consigo. Então, às vezes, as pequenas
canoas ficavam até meio vazias.

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