O texto resume uma crônica de Rubem Braga sobre a chegada do outono no Rio de Janeiro em 1935. O narrador percebe a chegada da estação quando uma folha seca bate em seu rosto dentro de um bonde. Ele confirma a hora exata, 13h48, com um homem na rua. O outono se espalha rápido pela cidade ainda sob o verão.
O texto resume uma crônica de Rubem Braga sobre a chegada do outono no Rio de Janeiro em 1935. O narrador percebe a chegada da estação quando uma folha seca bate em seu rosto dentro de um bonde. Ele confirma a hora exata, 13h48, com um homem na rua. O outono se espalha rápido pela cidade ainda sob o verão.
O texto resume uma crônica de Rubem Braga sobre a chegada do outono no Rio de Janeiro em 1935. O narrador percebe a chegada da estação quando uma folha seca bate em seu rosto dentro de um bonde. Ele confirma a hora exata, 13h48, com um homem na rua. O outono se espalha rápido pela cidade ainda sob o verão.
Transfira com bastante cuidado suas respostas para o quadro abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Leia o texto e responda as questões 1 e 2: todos saibam que chegou o outono. Chegou às 13:48 horas, na Rua Marquês de CHEGOU O OUTONO Abrantes, e continua em vigor. Em vista do Não consigo me lembrar exatamente o que, ponhamo-nos melancólicos. dia em que o outono começou no Rio de Janeiro neste 1935. Antes de começar na BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. folhinha ele começou na Rua Marquês de Rio de Janeiro: Record, 2004. Abrantes. Talvez no dia 12 de março. Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde (Habilidade: Reconhecer o gênero Praia Vermelha. [...] discursivo.) Eu havia tomado o bonde na Praça José de Alencar; e quando entramos na Rua 1ª) O gênero do texto é Marquês de Abrantes, rumo de Botafogo, o (A) editorial. outono invadiu o reboque. Invadiu e bateu no (B) artigo de opinião. lado esquerdo de minha cara sob a forma de (C) reportagem. uma folha seca. Atrás dessa folha veio um (D) crônica. vento, e era o vento do outono. Muitos (Habilidade: Distinguir um fato da opinião passageiros do bonde suavam. relativa a esse fato) No Rio de Janeiro faz tanto calor que depois que acaba o calor a população 2ª) O trecho que expressa uma opinião do continua a suar gratuitamente e por força do narrador é hábito durante quatro ou cinco semanas (A) “Muitos passageiros do bonde suavam.” – ainda. 2.º parágrafo Percebi com uma rapidez espantosa (B) “ ... penso que o resto da viagem não que o outono havia chegado. Mas eu não interessa ao público. “ – último parágrafo. tinha relógio, nem Miguel. Tentei espiar as (C) “Sei que estava com Miguel em um horas no interior de um botequim, nada reboque do bonde Praia Vermelha.” – 1.º conseguindo. Olhei para o lado. Ao lado parágrafo estava um homem decentemente vestido, (D) “Tentei espiar as horas no interior de um com cara de possuidor de relógio. botequim, nada conseguindo.” – 4.º – O senhor pode ter a gentileza de me parágrafo dar as horas? Ele espantou-se um pouco e, embora Leia o texto e responda a questão: sem nenhum ar gentil, me deu as horas: 13:48. Agradeci e murmurei: chegou o CAIXA outono. Carregamos pela vida afora Chegara o outono. Vinha talvez do os cheiros dos encontros raros, mar e, passando pelo nosso reboque, dos acontecimentos, dirigia-se apressadamente ao centro da da nossa primeira casa, do quintal, se houve quintal, cidade, ainda ocupado pelo verão. da mãe na cozinha, As folhas secas davam pulinhos ao dos sonhos quando acordamos. longo da sarjeta; e o vento era quase frio, Se houvesse uma caixa quase morno, na Rua Marquês de Abrantes. para guardá-los, seriam E as folhas eram amarelas, e meu coração nosso tesouro. soluçava, e o bonde roncava. [...] Era iminente a entrada em E então, em dias de saudade, abriríamos nossa caixa Botafogo; penso que o resto da viagem não e mergulharíamos interessa ao público. [...] O necessário é que como num túnel do tempo. que de tão ruim nem para goleiro servia. MURRAY, Roseana. Cinco sentidos e outros. BH, Quando os dois craques do colégio tiravam a (Habilidade: Estabelecer relações sorte, este menino já sabia que, sem dúvida, lógico-discursivas presentes no texto, iria para o time de quem perdesse no par ou marcadas por conjunções, advérbios etc.) ímpar, com a seguinte observação: “fica na zaga e, quando vier a bola, chuta com força em 3ª) No verso: “Se houvesse uma caixa para qualquer direção”. Um outro sempre guardá-los, seriam nosso tesouro”, o termo comentava rindo: “cuidado com o calcanhar sublinhado dá ideia de: (A) causa. para não fazer gol contra”. Era humilhante. (B) tempo. Apesar disso, o menino adorava jogar bola. (C) condição. Humilde, ficava ali na defesa, quieto e atento. (D) explicação. Quando vinha a bola em sua direção, sacudia o Leia o texto para responder a próxima corpo em direção a ela e chutava... as pernas questão: do atacante, o chão, muitas vezes o ar e, muito raramente, a bola. O objetivo maior era se AS ROSAS NÃO FALAM desvencilhar o mais rápido possível da pelota Bate outra vez para evitar o refrão: “Pereba!”. Ainda assim, ele Com esperanças o meu coração gostava de futebol. Pois já vai terminando o verão Um dia, estava o menino na zaga, Enfim, volto ao jardim Com a certeza que devo chorar chutando vento, pernas de atacantes, o chão. Pois bem sei que não queres voltar O jogo estava empatado em zero a zero. Era o Para mim último minuto da última partida de uma melhor Queixo-me às rosas de três, que também estava empatada. O Mas que bobagem, menino errou as pernas do adversário e As rosas não falam acertou (quem diria?) a bola. Tudo naquele Simplesmente as rosas exalam momento foi paralisado. Tudo paralisado, até o O perfume que roubam de ti, ai tempo. A bola atravessou o campo, num Devias vir gigante lençol em curva, encobriu os dois times Para ver os meus olhos tristonhos inteiros, o goleiro adversário não acreditou e, E, quem sabe, sonhavas meus sonhos quando viu... no ângulo superior esquerdo da Por fim trave, caía a bola, sem possibilidades de Composição de Cartola defesa. Um a zero e fim de jogo. COELHO, Eduardo (organizador). Donos da Bola. (Habilidade: Localizar informação explícita) (Habilidade: Diferenciar as partes principais 4ª) A certa altura da letra da canção, o eu das secundárias em um texto) poético, na certeza de ter sido abandonado por sua amada, revela que faz queixas 5ª) O assunto principal do texto é amorosas (A) a humilhação de ser derrotado em um (A) às rosas do jardim. momento de decisão. (B) ao verão que termina. (B) a infância de um menino pobre no Rio de (C) aos olhos de sua amada. Janeiro de hoje. (D) às esperanças do seu coração. (C) o Rio de Janeiro, na década de 80 do século passado. Leia o texto e responda as questões 5 e 6: (D) a paixão pelo futebol de um menino ruim de bola. LENÇOL EM CURVA Mauricio Matos (Habilidade: Identificar as marcas linguísticas Rio de Janeiro, década de 80. Menino que evidenciam o locutor e o interlocutor de brasileiro que não sabe jogar bola tem uma um texto) parte da infância mutilada. Lembro-me de um, 6ª) O trecho em que se percebe o uso de (A) “Mas imagino o alvoroçado cacarejo de uma marca linguística bem própria da fala uma franguinha nova ao botar o primeiro informal é ovo[...].” (A) “(quem diria?)” – 2.º parágrafo (B ) “E na verdade não há nada mais infeliz (B) “Pereba!”– final do 1.º parágrafo que um ovo quando o coitado, ainda por (C) “Era humilhante.” – 1.º parágrafo cima, está choco...” (D) “Um a zero e fim de jogo.” – final do 2.º (C) “[...] que nesse ponto foi uma infância parágrafo infeliz porque naqueles tempos os livros de histórias vinham todos de Portugal [...].” (D) ”[...] o ovo é o que mais importa, não Leia e responda: passando a galinha de um mero pretexto da O OVO Natureza para produzir outro ovo.” Quem olha um ovo, que parece um rosto sem olhos, sem boca, sem nariz, tem Leia o texto e depois responda: vontade de pintar-lhe tudo isso que lhe falta. Mas quem vê cara não vê coração! E na Se tudo pode acontecer verdade não há nada mais infeliz que um ovo Arnaldo Antunes quando o coitado, ainda por cima, está Se tudo pode acontecer choco... Vive num constante medo que o Se pode acontecer qualquer coisa derrubem... Pior ainda: que o ponham numa Um deserto florescer omelete... e adeus, lindo pintinho das suas Uma nuvem cheia não chover entranhas! Pode alguém aparecer Já afirmava certo sábio que o ovo é o E acontecer de ser você que mais importa, não passando a galinha de Um cometa vir ao chão um mero pretexto da Natureza para produzir Um relâmpago na escuridão outro ovo. O tal sábio que, pelo visto, nada E a gente caminhando de mão dada tinha de galináceo, também não tinha nada De qualquer maneira de humano. Eu talvez tenha a tendência de Eu quero que esse momento humanizar as coisas. Mas imagino o Dure a vida inteira alvoroçado cacarejo de uma franguinha nova E além da vida ainda de manhã no outro dia ao botar o primeiro ovo: “Enfim! Já sou Se for eu e você mulher!” Se assim acontecer. . . Mas esse assunto do ovo não termina (Habilidade: Inferir informação em texto verbal) aqui, está emocionalmente ligado à minha infância, que nesse ponto foi uma infância 8ª) O eu lírico do texto tem como infeliz porque naqueles tempos os livros de característica histórias vinham todos de Portugal e os (A) o desgosto com a passagem do tempo. pintinhos (nem queiram saber!), esses (B) a preocupação com a natureza. frementes novelos de vida que são os (C) a desconfiança. pintinhos, chegavam aqui com o nome de (D) o otimismo. “pintainhos”! QUINTANA, Mario. Da preguiça
(Estabelecer relação causa/consequência Leia o texto abaixo:
entre partes e elementos do texto)
7ª) O trecho em que se estabelece uma
relação de causa e consequência é Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado. Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas. Fonte: Esopo. Fábulas.
(Habilidade: Inferir o sentido de uma palavra
ou expressão)
10ª) Na expressão retirada do texto, “...
pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas...”, a expressão grifada significa: (A) Casualmente (B) Intencionalmente. (C) Coincidentemente. http://municipiosbaianos.com.br (D) Proporcionalmente.
(Habilidade: Interpretar texto com o auxílio de
material gráfico diverso - propagandas, quadrinhos, foto etc.)
9ª) Percebe-se que o texto trata,
principalmente, (A) do uso inadequado do guarda-chuva, antigamente. (B) da necessidade de aproveitamento da água, atualmente. (C) da atitude de pessoas diferentes diante do mesmo problema. (D) do problema causado pela dificuldade de previsão do tempo.