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Parte 2: Química
Deteção:
*Libertação de um Gás
*Alteração da Cor
*Formação de um Sólido
*Alteração de Propriedades Físicas (cor, cheiro, ruído, etc.)
A- Reações de Síntese
Formação de um produto, a partir de dois ou mais reagentes.
Ex. Síntese do amoníaco
N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g)
B- Reações de Decomposição
Formação de dois ou mais produtos, a partir e um reagente.
*Termólise: decomposição por calor;
*Eletrólise: decomposição por ação de corrente elétrica;
*Fotólise: decomposição por ação da luz.
Exs:
2HgO (s) → 2Hg (l) + O2 (g)
2H2O (l) → 2H2 (g) + O2 (l)
2O3 (g) → 3O2 (g)
C- Reações de Precipitação
Formação de um sal sólido, insolúvel (precipitado), a partir de soluções aquosas de sais muito
solúveis.
Ex.
AgNO3 (aq) + KI (aq) → AgI (s) + KNO3
Precipitado
D- Reações de Ácido-base
Reação entre um ácido e uma base, com formação de sal e água.
Ex.
Hcl (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + H2O (l)
Ácido Hidróxido de Cloreto de Água
Clorídrico Sódio Sódio
E- Reações de Combustão
Reação entre um combustível e um comburente, formando um óxido.
*Combustões Incompletas: formação de monóxio de carbono.
*Combustões Completas: formaçãi de dióxido de carbono.
Exs.
C4H10 (aq) + 13/2 O2 (aq) → 4CO (g) + 5H2O (l) (Completa)
C4H10 (g) + 9/2 O2 (g) → 4CO (g) + 5H2O (l) (Incompleta)
Lei de Lavoisier
Em sistema fechado, há conservação da massa total de reagentes e produtos de reação.
Lei de Proust
Numa reação química, reagentes e produtos combinam-se em proporções bem definidas.
Ex.
S8 (g) + 8O2 (g) → 8SO2
Amoníaco (NH3)
O amoníaco é um gás incolor, à temperatura ambiente, irritante e de cheiro sufucante.
*O Azoto ( N2) é obtido por destilação fracionada do ar, uma vez que é o componente maioritário
deste;
*O Hidrogénio (H2) é obtido na reação do gás natural (CH4) com a água.
CH4 (g) + H2O (l) → CO (g) + 3H2 (g) (Processo mais rentável)
Pode ainda ser obtido por eletrólise da água, ou pela reação da nafta com a água:
2 H2O (l) → 2H2 (g) + O2 (g)
C (s) + H2O (l) → H2 (g) + CO (g)
Cálculos Estequiométricos
Determinação:
1-Calcula-se a quantidade de cada um dos reagente;
2-Dividir o número de mole obtido, pelo respetivo fator estequiométrico;
3-Comparar os resultados. O menor é o reagente limitante e o restante é o excesso.
m 1,70 m 9,72
n (SiC l 4 )= = = 0,0100 m ol n (Mg )= = = 0,400 m ol
M 169,89 M 24,31
0,0100 0,400
m ol ( SiC l 4 ) : m ol ( Mg )
1 2
m
n= ⇔ m ( Si )teórica = 0,0100 x 28,09= 0,281 g
M
Δ E interna = Q + W + R
E interna – é a energia que o sistema possui pelo facto de ser constituído por partículas, em
constante agitação e devido às interações entre elas.
* ∆H>0 * ∆H<0
reação endotérmica reação exotérmica
*ocorre por absorção de energia *ocorre com libertação de energia
*A- Reações Endotérmicas (∆H>0)
Sistemas Isolados
Sistemas Fechados
Sistemas Isolados
Sistemas Fechados
Cálculo do ∆H, numa Reação Química
Ex.
N 2 ( g)+ 3H 2 ( g ) → 2NH 3 ( g )
*Como ∆H<0, a reação de síntese do amoníaco é exotérmica, isto é, a energia libertada na formação
do produto de reação, é superior à energia fornecida para a dissociação das moléculas reagentes.
Calor de Reação
− 105
Δ H= =−52,5 Kj / m ol
2
Lei de Hess
Qualquer que seja o caminho, real ou hipotético, para chegar de reagentes a produto de reação, a
energia posta em jogo é sempre a mesma.
Equilíbrio Químico
Nota: O equilíbrio é dinâmico, isto é, a reação não cessa. Podem ser atingidos múltiplos estados de
equilíbrios.
[ C ] ce x [ D ] de
Kc = a b
[ A ]e x [ B ]e
[ ❑] = n
v
Nota:
*Kc depende da temperatura e só é alterado por alterações de temperatura;
*nas expressões de Kc não entram sólidos, nem solventes;
*kc é adimensional.
c d
[ C ]i [ D ]i
Q= a b
[ A ]i [ B ]i
Nota:
*Se Q<Kc, o sistema evolui no sentido direto;
*Se Q=Kc, o sistema está em equilíbrio;
*Se Q>Kc, o sistema evolui no sentido inverso.
[ C ] ce x [ D ] de
Kc = a b
[ A ]e x [ B ]e
Nota:
Kc ⩾ 1 , a reação é extensa no sentido direto. Há predominância de produtos, em relação aos
reagentes;
Kc ⩽ 1 , a reação é extensa no sentido inverso. Há predominância de reagentes,
relativamente aos produtos;
Kc = 1 , a reação é igualmente extensa nos dois sentidos.
Sempre que é introduzida uma alteração num sistema em quilíbrio, este reage de forma a contrariar
a alteração sofrida, até que se atinja um novo estado de equilíbrio.
*A- Concentração
Se for aumentada a concentração de reagentes, o sistema evolui no sentido direto para que, de
acordo com o princípio de Le Chatelier, esta volte a diminuir de forma a atingir um novo estado
de equilíbrio.
*B- Temperatura
B1- Reações endotérmicas, no sentido direto (∆H>0)
Nota: Para avaliar qual o efeito produzido por alterações de temperatura, num sistema em
equilíbrio, é necessário saber se a reação é endo ou exotérmica.
Se for aumentada a temperatura, a reação evolui no sentido inverso (endo) para que, de acordo com
o princípio de Le Chatelier, seja absorvida energia de forma a repôr um novo estado de equilíbrio.
*C- Pressão (Volume)
Nota: Para averiguar quais as alterações produzidas num sistema em equilíbrio por alterações de
pressão ou volume, só se contabilizam os componentes gasosos.
Se o númeo de moles gasosas dos reagentes for igual ao número de moles gasos dos
produtos de reação, não há alteração no estado de equilíbrio, por alterações de pressão ou volume.
Ex. H 2 ( g )+ I 2 ( g )⇔ 2HI( g)
2 mol (g) 2 mol (g)
↑P (↓V) Não há
↓P (↑V) alteração
Quando o número de moles gasosas dos reagentes é diferente do número de moles gasosas dos
produtos de reação, um aumento de pressão (diminuição do volume) faz com que a reação progrida
no sentido da produção de um menor número de moles gasosas para que, de acordo com o
princípio de Le Chatelier, a pressão volte a diminuir de forma a atingir um novo estado de
equilíbrio.
N 2 ( g)+ 3H 2 ( g )⇔ 2NH3 ( g)
4 mol (g) 2 mol (g)
↑P (↓V) →
↓P (↑V) ←
PCl 5 ( g )⇔ PCL3 ( g )+ Cl 2 ( g )
1 mol (g) 2 mol (g)
↑P (↓V) ←
↓P (↑V) →
*Catalisadores (Substâncias que alteram a velocidade da reação, sendo que não são reagentes nem
produtos de reação)
A adição de catalisadores não altera o estado de equilíbrio, mas apenas a velocidade com que esta é
atingido.
*Gases Inertes
A adiçãi de gases inertes, desde que não provoque alterações da pressão no sistema em equilíbrio,
não altera o estado de equilíbrio.
*A produção de amoníaco aumenta se for aumentada a pressão pois, de acordo com o princípio de
Le Chatelier, o sistema vai progredir no sentido direto, de forma a reduzir novamente a pressão e a
atingir um novo estado de equilíbrio;
No entanto, a pressão não pode ser demasiado elevada, uma vez que há o risco de explosão
(200-300 atm)!
Água da Chuva
Chuva Normal 5,6 < pH < 7,00
Chuva Ácida pH < 5,6
*A água da chuva é ácida pois contacta com óxidos de carbono, azoto ou enxofre.
Água Destilada
Água Pura
T/ºC Kw pH
Constante de auto ionização da 0 0,1140×10-14 7,47
água (produto iónico da água) 10 0,2930×10-14 7,27
20 0,6810×10-14 7,08
Solução Ácida: [H3O+] > 25 1,008×10-14 7,00 [HO-]
Solução Neutra: [H3O+] = 30 1,471×10-14 6,92 [HO-]
Solução Básica ou Alcalina: 40 2,916×10-14 6,77 HO->[H3O+]
50 5,476×10-14 6,63
H2O l⇌ H+ aq+ HO- (aq) 100 51,30×10-14 6,14
Iões Iões
Hidrónio Hidróxido
Notação P
Ácidos Bases
Soluções com sabor Ácido; Soluções escorregadias como sabão;
Alteram a cor dos indicadores; Alteram a cor dos indicadores;
Diminuem a basicidade das soluções; Diminuem a acidez de uma solução;
As suas soluções conduzem corrente elétrica As suas soluções conduzem corrente elétrica
(eletrólitos). (eletrólitos).
Exemplos:
HF aq⇌ H+ aq+ F- (aq)
H2SO4 aq ⇌2H+ aq+ SO42- (aq)
*Bases são substâncias que, em solução aquosa, originam iões HO- (BHO).
Exemplos:
NaHO aq⟶ Na+ aq+ HO- (aq)
CaHO2 aq⟶ Ca2+ aq+ 2HO- aq
H+
Nota: nos ácidos orgânicos o hidrogénio ácido é o que está ligado ao grupo –COOH.
NH4+ aq+ H2O l⇌NH3 aq+ H3O+ (aq)
São espécies que em solução aquosa se podem comportar como ácido ou como base.
- H2O, todos os aniões que possuem H e “NH3”.
Reação em que há troca de protões, isto é, o ácido cede iões H+ e a base recebe.
Exercício Resolvido
Resolução:
a) HNO3 ; H2PO4- ; HI ; H2CO3
b) Mg(HO)2; NaHO ; LiHO
c) HNO3 ; H2PO4- ; HI ; H2CO3 ; C6H5COOH
d) S2- ; CH3COO- ; H2PO4-
Ácidos Fortes
*Dissociam-se/ionizam-se totalmente (→);
*O seu grau de dissociação/ionização é 100%;
*Não são dados calores da Ka (muito elevados).
-Ácidos Fortes:
Ácido perclórico HClO4
Ácido clórico HClO3
Ácido clorídrico HCl
Ácido bromídrico HBr
Ácido iodídrico HI
Ácido nítrico HNO3
Ácido sulfúrico H2SO4 (1ª ionização)
Ácidos Fracos
*Ionizam-se/dissociam-se parcialmente (⇋);
*O seu grau de ionização/dissociação é inferior a 100%;
*São dados valores de Ka (constante de acidez).
Nota: Quanto maior é o valor de Ka, mais extensa é a reação de ionização do ácido (→) e mais forte
é o ácido.
Bases Fortes
*Dissociam-se/ionizam-se totalmente (→);
*O seu grau de ionização/dissociação é 100%;
*Não são dados valores de Kb (muito elevados).
-Bases Fortes:
Todos os hidróxidos (bases de Arrhénius);
Ião amideto NH2-
Bases Fracas
*Ionizam-se parcialmente (⇌);
*O seu grau de ionização é inferior a 100%;
*São dados valores de Kb (constante de basicidade).
Kb=NH4+eHO-eNH3e
Constante de basicidade
Nota: Quanto maior é o valor de Kb, mais extensa é a reação de ionização da base (→) e mais forte
é a base.
Cálculos de pH
Exercício Resolvido
Calculo o pH, a 25ºC, de uma solução aquosa de ácido clorídrico, de concentração 0,0010 mol/dm3.
[H3O+]e = ϰ
pH = - log [H3O+]
Exercício Resolvido
Determine o pH de uma solução aquosa de ácido acético, de concentração 0,025 mol/dm3, a 25ªC.
(Ka (CH3COOH) = 1,8×10-5).
pH = -log [H3O+]
pH = -log (6,6×10-4) = 3,2
Exercício Resolvido
Calcule o pH de uma solução aquosa de hidróxido de cálcio, a 25ºC, de concentração 0,010
mol/dm3.
Kb=BH+[HO-][B]
ϰ=[HO-] → Kw = [H3O+][HO-]
[H3O+]
pH = - log [H3O+]
→ pHO = -log [HO-]
pH + pHO = pKw
pH
Exercício Resolvido
Determine o pH de uma solução aquosa de amoníaco, a 25ºC, de concentração 0,10 mol/dm3.
(Kb=1,8×10-5)
Kb=NH4+e[HO-]eNH3e ⟺1,8×10-5=ϰ20,10-ϰ⟺1,8×10-6-1,8×10-5ϰ=ϰ2⟺ϰ2+1,8×10-
5ϰ-1,8 ×10-6=0⟺ϰ=1,3×10-3mol/dm3 = [HO-]e
Kw=H3O+HO-⟺1,0×10-4=H3O+×1,3×10-3⟺H3O+=7,7×10-12mol/dm3
pH = -log H3O+ = - log (7,7×10-12) = 11,1
Ka × Kb = Kw
Nota: Para um ácido/base conjugado, Ka × Kb = Kw, logo, quanto mais forte é o ácido (maior Ka)
mais fraca é a sua base conjugada (menor Kb).
Titulações ácido-base
Ácido/Sal
Ácido + Base → Sal + Água
Bico de Pato
Frederico no Espeto
Ácido Forte + Base Forte → Sal Neutro
Osso de Cabrito
Ácido Forte + Base Fraca → Sal Ácido
Ácido Fraco + Base Forte → Sal Básico
K2SO4
Ácido Hidróxido de Sulfato de Água
Sulfúrico Potássio Potássio
Titulação
Determinação da concentração de uma solução, por ação completa entre um ácido e uma base.
na = nb ⟺CaVa = CbVb
n(H2SO4)1=n(NaHO)2
2 × n(H2SO4) = n(NaHO) ⟺2 × na = nb ⟺2 ×CaVa = CbVb
Nota: para verificar se o titulado é um ácido ou uma base observa-se o valor de pH inicial (antes da
adição do titulante).
Se o pH inicial é inferior a 7 o titulado é ácido e o titulante é base.
Se o pH inicial é superior a 7 o titulado é base e o titulante é ácido.
Nas curvas correspondentes à titulação ácido forte + base forte ou base forte + ácido forte o pH no
p.e. (pH correspondente ao volume equivalente) é 7.
Nas titulações ácido forte + base fraca ou base fraca + ácido forte o pH do p.e. é inferior a 7.
Nas titulações ácido fraco + base forte ou base forte + ácido fraco o pH no p.e. é superior a 7.
Indicadores ácido/base
São orgânicos fracos, cuja cor das formas ácida e básica é diferente.
Kind=Ind-[H3O+][Hind]
1. Os catiões metálicos, derivados de bases fortes, são neuros sob o ponto de vista ácido-base
não sofrendo reações de hidrólise.
Ex. Li+ ; Na+ ; Ca2+ ; Mg2+ ; Al3+
2. Os catiões derivados de bases fracas comportam-se como ácidos fracos, sofrendo hidrólise
ácida.
Ex. NH4+ (aq) + H2O (l) ⇌ NH3 (aq) + H3O+ (aq)
3. Os aniões derivados de ácidos fortes são neutros sob o ponto de vista ácido-base, não
sofrendo reações de hidrólise.
Ex. ClO4- ; ClO3- ; Cl- ; Br- ; I- ; NO3- e “HSO4”/”SO42-“
4. Os aniões derivados de ácidos fracos comportam-se como bases fracas, sofrendo hidrólise
fraca.
Ex. F- (aq) + H2O (l) ⇌ HF (aq) + HO- (aq)
1.
NaCl aq⟶Na+ aq+ Cl- (aq) ⇒ Solução resultante neutra
Neutro sob Neutro sob
ponto de ponto de
vista vista
ácido-base ácido-base
O catião Na+ deriva de uma base forte, sendo neutro sob o ponto de vista ácido-base.
O anião Cl-, deriva de um ácido forte, sendo neutro sob o ponto de vista ácido-base.
Como nenhum dos iões sofre hidrólise, a solução resultante é neutra.
2.
NH4NO3 aq⟶NH4+ aq+ NO3- aq
Catião Anião
derivado de derivado de
uma base ácido forte,
fraca. Sofre sendo neutro
hidrolise sob o ponto
ácida de vista
ácido-base.
4.
NH4CH3COO aq⟶NH4+ aq+ CH3COO- (aq)
Catião Anião
derivado de derivado de
base fraca, ácido fraco,
logo sofre logo sofre
hidrólise hidrólise
ácida básica
Exercício Resolvido
Calcule o pH de uma solução aquosa de ácido acético, de concentração 0,01 mol/dm3, cujo grau de
ionização é 4,24%. (Ka = 1,8×10-5)
Chuva Ácida
(Deposição ácida)
A- Antes de serem lançados os poluentes para a atmosfera – redução de emissões nas fontes
Adição de carbonato de cálcio, para a remoção de óxido de enxofre, sob a forma de sulfato de
cálcio.
(Ver figura 23 da página 124 do manual)
Como se corrige?
Utilização de fontes de energia renováveis;
Redução dos consumos energéticos;
Utilização de tecnologias diferentes, menos poluentes;
Tratamento dos afluentes gasoso;
…
Reação Redox: redução (redox) é um areação que ocorre com transferência de eletrões.
Número de Oxidação: carga de cada um dos iões, num composto iónico.
Estado de Oxidação: carga de cada átomo, num composto covalente, em função da atração dos
eletrões da ligação, como se tratasse de um composto iónico.
3. O hidrogénio, quando combinado, tem n.o. +1 exceto nos hidreto metálicos onde o seu n.o. é
-1.
Ex. H2O H3PO4 NH4+ HCO3-
↓ ↓ ↓ ↓
+1 +1 +1 +1
Hidreto metálicos (H + metal):
NaH LiH CaH2
↓ ↓ ↓
-1 -1 -1
4. O oxigénio, quando combinado, tem n.o. -2 exceto nos peróxidos onde o seu n.o. é -1.
Ex. H2O H3PO4 HCO3- MgO
↓ ↓ ↓ ↓
-2 -2 -2 -2
Peróxidos (O22-)
H2O2 Na2O2 K2O2
↓ ↓ ↓
-1 -1 -1
5. Os elementos do 1º grupo da TP, quando combinados, têm n.o. +1 e os do 2º grupo têm n.o.
+2.
Ex. Na2SO4 CaO MgCl2 KNO3
↓ ↓ ↓ ↓
+2 +2 +2 +1
8. Por vezes existem duas incógnitas na determinação dos n.o. de sais. Nestes casos, dissocia-
se o sal em iões, de forma a facilitar a determinação dos n.o.
Ex. CuSO4
↓ ↓ ↓
y ϰ -2
2+ϰ–8=0
ϰ = +6
Espécie Reduzida ou Oxidante: espécie que sofre redução, por ganho de eletrões, isto é, a espécie
cujo n.o. diminui.
Ex. Redução
Redução
A solução pode perder a coloração azul e forma-se um depósito de cobre metálico na placa de zinco.
Nota:
Quanto maior é o poder redutor de um metal, mais facilmente este se oxida;
Quanto maior é o poder oxidante de um catião metálico, maior é a facilidade deste em
reduzir-se.
Água do Mar: é rica em sais como o cloreto de sódio (NaCl), cloreto de cálcio (CaCl2), cloreto de
magnésio (MgCl2), etc., tendo ainda dissolvidos gases tais como o oxigénio (O2) e dióxido de
carbono (CO2).
Solubilidade: quantidade máxima de sal que é possível dissolver num dado volume de solução.
S= ndV
(S- Solubilidade (mol/dm3) ; nd – quantidade de sal (mol) ; V – volume de solução (dm3))
Kps ou Ks=[yn-]m[Xm+]n
(Ks – constante de solubilidade ou produto de solubilidade)
Exemplo:
CaCO3 s+ água⇌Ca2+ aq+ CO32- (aq)
Ks=Ca2+eCO32-e
Exemplos:
* CaCO3 s+ água⇌Ca2+ aq+ CO32- aq
S S
KsCaCO3=Ca2+eCO32-e
Ks=S ×S= S2
Nota: Apesar da constante de produto de solubilidade (Ks) ser adimensional, a solubilidade tem que
ser expressa em mol dm-3.
* Temperatura * Pressão
O aumento da temperatura provoca a O aumento da pressão faz com que o
libertação de maior quantidade de gás, equilíbrio se desloque no sentido da produção
diminuindo assim a solubilidade. de um menor número de moles gasosas (→),
de acordo com o princípio de Le Chatelier,
aumentando assim a solubilidade.
KI aq→ K+ aq+ I- aq
Os nitratos são muito solúveis.
Pb(NO3)2 aq →Pb2+ aq+ 2NO3- (aq)
Se Q < Ks, a solução está insaturada (não há formação de precipitado);
Se Q = Ks, a solução está saturada, mas não há formação de precipitado;
Se Q > Ks, a solução está sobressaturada e forma-se precipitado.
Exercício Resolvido: Adicionaram-se 40,00 ml de solução aquosa de iodeto de potássio (KI), 0,010
mol dm-3 a 20,00 ml de solução aquosa de nitrato de chumbo (Pb(NO3)2), de concentração 0,020
mol dm-3, a 25ºC. Verifique se ocorreu a formação de precipitação (Ks (PbI2) = 8,7 × 10-9).
KI aq→ K+ aq+ I- aq
V=40,00×10-3 dm3 4,00×10-4 mol 4,00×10-4mol
C=0,010
C=nV⟺0,010=n40,00×10-4⟺nKI=4,00×10-4mol
C=NV⟺n(Pb(NO3)2)=0,020×20,00×10-3⟺n(Pb(NO3)2)=4,00×10-4mol
Como os sais de potássio e os nitratos são muito solúveis, poderá precipitar PbI2.
V solução=V1+V2=60,00×10-3dm3
[Pb2+]=nV=4,00×10-460,00×10-3=6,67×10-3mol/dm3
I-=nV=4,00×10-460,00×10-3=6,67×10-3 mol/dm3
Q=Pb2+I-⟺Q=6,67×10-3(6,67×10-3)2⟺Q=2,96×10-7
Por efeito do ião comum (I-), ao aumentar a concentração de I-, o equilíbrio desloca-se no sentido
inverso (sentido da precipitação do sal), diminuindo a solubilidade.
É a soma das concentrações em iões cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+), existentes na água.
A dureza de uma água é dada pela massa de carbonato de cálcio (CaCO3), em mg, existente em cada
dm3 de água.
ppm=m(CaCO3)m colução×106
Origem
Consequências
Entupimento e rebentação de canalizações;
Aumento dos consumos energéticos;
Problemas de saúde;
Aumento do custo pela necessidade de utilização de aditivos (anticalcários, amaciadores,
etc.)
B- Osmose Inversa