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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO POLITÉCNICO SUPERIOR CATÓLICO DE


BENGUELA

TEMA:
CIDADES GREGAS

LICENCIATURA: ENGENHARIA

OPÇÃO: ENGENHARIA CIVIL

ORIENTADOR: GILBERTO SUPESSO

LUONGO, 2021.
REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO POLITÉCNICO SUPERIOR CATÓLICO DE
BENGUELA

TEMA:

CIDADES GREGAS

GRUPO Nº1:

 HERMÍNIA ALFREDO
 JOCIMAR MATFENE

FACULDADE: ENGENHARIA CIVIL

OPÇÃO: ENGENHARIA CIVIL

LUONGO, NOVEMBRO, 2021.


EPÍGRAFE
“O mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça.” (Coco Chanel)
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/as-cidades-gregas.htm

https://www.history.com/topics/ancient-history/ancient-greece

https://www.fep.up.pt/disciplinas/PGI924/Hist%C3%B3ria_do_Urbanismo.pdf

https://vitoroliveira.fe.up.pt/pdf/aula-2-grega.pdf
1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos sobre as Cidades Gregas, A região em que
hoje fica a Grécia abrigou uma das primeiras civilizações da Europa. A Grécia
antiga tinha cidades poderosas, grandes filósofos e uma arte muito rica. A ideia
de democracia “governo pelo povo” também veio de lá.
2. METODOLOGIA

2.1 TIPO DE PESQUISA


O tipo de pesquisa a ser utilizado foi a Pesquisa Bibliográfica.
3. CIDADES GREGAS

3.1 Grécia Antiga

O termo Grécia Antiga ou Arcaica se refere aos anos 700-480 aC, não à Idade
Clássica (480-323 aC), conhecida por sua arte, arquitetura e filosofia. A Grécia
arcaica viu avanços na arte, poesia e tecnologia, mas é conhecida como a época
em que a pólis, ou cidade-estado, foi inventada. A pólis se tornou a característica
definidora da vida política grega por centenas de anos.

Na Antiguidade, as cidades-estados na Grécia eram chamadas de pólis, termo


utilizado para designar um sistema político, onde essas cidades exerciam
soberania dentro do país em que estavam, e eram conhecidas por serem um
centro político, cultural e econômico.

A Grécia é considerada o berço da civilização ocidental. Foi lá que surgiram as


primeiras ciências como História, Filosofia e Matemática. Desde pequenas, as
crianças já eram educadas pelos mais sábios gregos, aprendendo sobre a História
das civilizações, Astronomia, Música e Teatro. Foi formada por invasores de
diversas etnias e culturas, fato este que explica toda a miscelânea grega. Dentre
esses povos, destacam-se os jônios, os dóricos e os eólios.
3.2 Principais cidades da Grécia Antiga

Lista com o nome de importantes cidades gregas na Antiguidade.

Na Península do Peloponeso e da Ática:


 
 Esparta;
 Argos;
 Micenas;
 Corinto;
 Olímpia;
 Mégara.

Na Grécia Continental:
 
 Atenas;
 Tebas;
 Delfos;
 Erétria;
 Queroneia.

Na Grécia Insular:
 
 Cnossos (na Ilha de Creta);
 Delos;
 Filacopi;
 Acrotíri ( a Ilha de Santorini);
 Camiros ( na Ilha de Rodes);
 Quios ( a Ilha de Quios);
 Mitilene (na Ilha de Lesbos).
  

Na Grécia Oriental (costa da Ásia Menor):


 
 Éfeso;
 Mileto;
 Pérgamo;
 Foceia;
 Troia;
 Anfípolis.
 
4. Morfologia Urbana na Grécia, Acrópole e Atenas

4.1 O Sistema de Ruas

As cidades Gregas podiam ter um sistema de ruas regular ou irregular (próximo


do sistema de ruas de Ur). Enquanto Mileto e Priene ilustram o sistema regular,
Atenas é um exemplo notável de um sistema irregular. Embora Atenas e Mileto
tivessem sido ambas destruídas pelos Persas no século V AC, as duas cidades
foram objeto de processos de reconstrução diferentes: Atenas seguiu o padrão de
ruas pré-existente enquanto em Mileto foi desenhado um novo layout.

Não existem muitos espaços exteriores de permanência na polis; a principal


exceção é a agora, o lugar de reunião dos cidadãos Gregos.

 
 

Figura. As cidades Gregas: Atenas, Mileto e Priene, aproximadamente à


mesma escala (fonte: Schoenauer, 1981)

Figura. Atenas, Mileto, Olinto e Priene


4.2 Os Quarteirões e as Parcelas

O quarteirão da cidade Grega era composto por parcelas (lotes) residenciais – que
podiam ter dimensões semelhantes ou diferentes – definidas por um processo
especifico de parcelamento do solo.

Schoenauer (1981) descreve em detalhe um quarteirão da cidade de Olinto (na


região da Calcídica).

Este quarteirão era composto por duas fileiras de cinco casas cada. O quarteirão
tinha 91.5 m de comprimento e 36.5 de largura.

As ruas que conformavam o bloco eram diferentes – ruas menores na direção


este-oeste e ruas de maior dimensão na direção norte-sul. Um espaço
extremamente estreito – provavelmente com uma função de drenagem – separava
as duas fileiras de casas. Cada casa tinha um forma quadrada com 18.2 m de lado

Figura. Quarteirão na cidade de Olinto

4.3 Os Edifícios Singulares (de exceção)

Os edifícios singulares da cidade Grega – com um uso cultural, cívico, religioso e


comercial – adotam localizações estratégicas, independentes do sistema de ruas,
quer este fosse um sistema regular ou irregular. Assim, estes edifícios formam
uma composição ‘orgânica’ e assimétrica, estando no entanto relacionados
através de um jogo complexo de distâncias e de espaços vazios. Esta composição
complexa inclui uma série de percursos privilegiados, utilizando também a
topografia, permitindo a descoberta progressiva dos diferentes edifícios
singulares (Lamas, 1993).
4.4 Os Edifícios Residenciais

Em claro contraste com os edifícios singulares, os edifícios residenciais


acompanham de perto o layout das ruas.

Apesar de algumas variações, as casas Gregas partilham um conjunto de


características fundamentais.

São muito simples e sem ornamentação. Como tal, se vistas a partir da rua, uma
casa pobre e uma casa rica seriam muito semelhantes.

Pelo contrário, os espaços interiores seriam muito diferentes.

As casas, quer sejam parte de um sistema de ruas regular ou irregular, são


estruturadas por um pátio central rodeado por uma colunata, o ‘peristilo’.

As casas poderiam ter um ou dois pisos – nestes casos, o pátio também seria
cercado por uma colunata no segundo piso.

Figura. Casas em Atenas (sistema de ruas irregular) e em Priene (sistema de ruas


regular)

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