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HU – História do Urbanismo

28/09:

Urbanismo grego

Polis – cidade estado “mestra do homem” (Simónides)

Extensão territorial: urbana-citadina

Acrópole/Astu

Pólis como sistema de vida, participação, rotatividade, aceitação da lei

Conselho, assembleia e tribunais, organizam a vida política de forma rotativa, democracia


rotativa

Sistema de multiplicação de cidades. Havia um limite máximo de cidadãos, e quando esse


limite era atingido fundava-se colónios.

A pólis é o conjunto dos cidadãos (atenienses/espartanos/transferível), não é a urbe (um


conceito material). Tucídides, diz que uma pólis pode ser transferida, caso não seja ideal, pode
ser transferida sem perder qualidades ou características. A pólis são os seus cidadões não é a
cidade em si.

Politeia – cidadania

Platão,leis: não há maior bem num estado que o sermos conhecidos uns dos outros. Têm de
ser em número limitado. Os magistrados eram obrigados a participar.

A democracia nos actos públicos, instituições e cerimónias religiosas

Pausanias: pólis idenficada com ágora, ginásio, teatro: equipamento onde se formou o espírito
e o caráter dos cidadões.

É a ação dos cidadãos que forme a pólis.

Tucídides e Isócrates, séc. IV

“É que a pólis são os cidadãos e não as muralhas nem os barcos viúvos de homens” Tucídides.

“É que a alma da pólis não é outra coisa senão a politeia.”

Aristóteles.

Não habendo um número exato, mas 10.000 seria um número aproximado definido por
historiadores.
Apenas 10% da população podia exercer a democracia em c.430. 300 mil habitantes para 30
mil cidadãos.

Paleopolis e Neapolis. Movimentos civilizadores gregos.

Como funciona?

Uma expedição surge da metrópole.

Oikistai – líder da expedição

Apoikia – residência nova.

Leva alfabetos, institituições, etc

Condições essenciais: próximo ao mar, sítio facilmente defensável, enquadramento


paisagístico (era importante para fatores religiosos e morais), rios, exposição solar,

Criação de uma rede de colónias.

Quase todas as cidades eram portos comerciais, sem ligação política.

Ortogonalidade, ruas e travessas, com diferentes larguras e proporções.

Zoning. Um local para templos, um local para edifícios públicos, um local residencial.

Exemplo de Poseidonia.

Tecido urbano ortogonal.

Templo de Neptuno e Basílica. Templos da época arcaica.

Templo de Céres.

Metapontum. Séc. vi a.C.

Ãdaptação ao terreno, à Natureza. A cidade adapta-se ás reentrâncias naturais.

Temenos – zona sagrada, zona com os templos.

Selinous.

Presença do mar.

Perímetro incerto. As muralhas não estrangulam a cidade.

Ortagonalidade.

Caracter defensável, potencializado pelos relevos naturais.


Arkagas (Agrigento) 580 a.C.

Aproveita a topografia.

Ortogonalidade.

Suma das características:

Desde os finais do séc. VIII a.C.

Zoning funcional (áreas sagradas, públicas, etc)

Hipódamo de Mileto, “responsável” por um apuramento/sistematização deste modelo

Regularidade das vias de diferentes dimensões

Quarteirões residenciais retangulares e longos

Carater essencialmente prático

Importância da topografia (destaques e drenagens).

Importância de Mileto.

Originalmente à beira mar. Hoje devido ao açoreamento fica no interior.

Reconstruída a partir de 479, após a vitória em relação aos persas (guerras medo-persas).

Numa primeira fase, Dario destrói Mileto. Mileto era importante, tinha feito 90 colónias. No
final das guerras medo-persas, vê-se a reconstrução de toda Mileto, com um plano top-down.

Plano matemática, clareza e lógica sistemática.

Hipódamo de Mileto

Figura controversa.

Aristóteles mitografou esta figura. Disse que tinha construído Thourioi, Pireu e Rodes (com 80
anos de diferença).

Erradamente considerado com pai do planeamento urbano – plano hipodâmico.

Era um sábio, geómetro, agrimensor, teórico, metereologista. Mileto tinha uma famosa escola
de geometria. Pegou nos conhecimentos que tinha e usou-os.

Porto de Pireu (Porto de Atenas).


Era preciso um porto para Atenas.

Existe uma lógica racional.

Marcos dos limites/zoning (hooi?)

Olynthos.

Ortogonalidade.

Quarteiros formados por fileiras, duplas de cinco casas cada.

Consolidação das Casa Mediterrânea.

Priene (350 a.C.)

Caso excecional, por questões de topografia.

Organização

Equipamentos urbanos gregos.

Edifícios públicos. Teatro, Ágora, Estádio.

Templos.

Templos gregos.

Com dois tipos de plantas, centrada ou retangular.

Assentam sobre três degraus, têm o espaço seccionado em três espaços, o pronau, o naus e
opistódomo. Esculturas Criselefantinas (estátuas com madeira e revestida a ouro e marfim)
com deuses na naos. Só entravam sacerdotes e sacerdotisas. Linguagens dóricos, jónico e
coríntio (mais tarde, pouco usado).

Dórica, masculina, sem base. Coluna.

Jónica, feminina, com base.

Templos não eram brancos, eram pintados, policromados.

Teatros gregos.

Situados e ajeitados à paisagem, à beleza da paisamem.


Scene (paisagem do teatro, complemento ao teatro)

Cavia (assentos) e orquestra (círculo central, onde atua o coro, vai relatando vai narrando para
os espetadores).

Ginásio.

Para a cultura grega, havia a junção da mente-corpo.

Exemplos de estátuas gregas, representantes da vivências desportivas gregas.

Reconstituição de Atenas

Acrópole. 1200-1100 refugio das invasões dórias.

Mais tarde vai descendo para o Asto.

Sem matriz top-down, é bottom-up.

O tesouro de Delos vai ser usado para reconstruir a Acrópole.

Relato do séc. II e I a.C.

Cidade destruída, velha.

Acrópole.

Caminho ascensional.

Partenon

Irregularidade: ordem jónica e dórica

Caminho das Panateneias.

Entasis. Efeito de ótica, entortar para ver direito.

19/10

Decadência/desestruturação do mundo urbano em qualquer parte apartir do séc. IV

A cidade que era densa, com um dinamismo, comando ativo, coordenação e organização
rígida, uma cidade que tinha um corpo administrativo bem manifestado, que se foi perdendo.
Exemplo da água.

A preocupação em manter um abastecimento e coordenação das águas.

Curator aquorum

Produção teórica sobre o abastecimento da água. Ex: Sextus Julius Frontino, explica o
funcionamento de aquedutos

Roma com os seus 13 aquedutos, com as suas termas, etc

Deixa de haver um poder forte no abastecimento da água a partir do séc. IV.

A alta idade média, e na baixa idade média não vai haver poder forte o suficiente para
sustentar obras de grande calibre e manutenção.

Em Portugal, os aquedutos só retomam efetivamente no séc. XVI. Em coimbra no séc XI,

Os ataques dos exércitos bárbaro-germânicos.

O exemplo de Roma, invadida em 410, por Alarico e 455, pelos ostrogodos.

A desestruturação da cidade romana.

O poder público torna-se débil e fraco, e os interesses privados ganham poder e força.

Um ocidente ruralizado

24/10

Apartir do ano 1000, no ocidente,

16/11:

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