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Introdução
Primordialmente, assim como o restante da obra, o 2º capítulo representa um dos flagelos
do sistema vigente em mais de 20 países no mundo, além de introduzir e apresentar uma
nova corporatura política necessária para defender o sistema, suas nuances e todos que
estão sob ela, essa figura é intitulada como “Guardiões”. Estes, são entidades e indivíduos
políticos responsáveis pela conservação e manutenção desse sistema, atribuindo a eles
responsabilidade de prevenir a queda da democracia pela tomada de poder de um líder
antidemocrático (autocrático).
Sinopse
O capítulo se inicia com o autor trazendo um romance de uma obra escrita por Philip Roth,
de nome: Complô contra a América. Nessa obra, o romancista se baseia em
acontecimentos históricos reais para imaginar como poderia ter sido o fascismo nos
Estados Unidos pré-guerra. Lindbergh, um outsider pró-alemanha nazista, derrota Franklin
Delano Roosevelt, o presidente em exercício, e se torna presidente. Lindbergh, cuja
campanha revela-se mais tarde ligada a Hitler, segue adiante e assina tratados de paz com
os inimigos da América, e uma onda de antissemitismo e violência se instaura em todo o
país.
Ao longo do texto, são apresentadas uma série de personagens que, por sua vez, são
responsáveis por ilustrar políticos antidemocráticos, que ferem a democracia passando por
cima de suas leis constitucionais e das diferenças sociais, favorecendo pensamentos
autocratas, antissemitas, e, em alguns casos, nazistas. Pessoas reais como: o padre
Charles Coughlin, um sacerdote católico antissemita e abertamente antidemocrático,
reclamando a abolição dos partidos políticos e questionando o valor de eleições; podem ser
encontrados no decorrer do texto.
Conclusão
Conclui-se que este capítulo é responsável por introduzir a identidade do líder
antidemocráticos como risco à democracia, mostrando políticos e personagens
antissemitas, autocratas, nazistas, entre outros; presentes na história dos Estados Unidos
da América. Este capítulo também é responsável pela apresentação dos Guardiões da
Democracia, a contramedida que defende e preza pela continuidade de tal sistema político
– custe o que custar, mesmo que isso signifique adotar propostas privativas com o intuito de
privar as opções do povo a respeito de sua escolha de líderes nacionais – o que por si só é
antagônico ao sistema democrático onde o povo elege, pela maioria, o que lhe convém.