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Ensino Médio / 3° ano - Turma: E

Aluno(a): Letícia Alves da Costa Mendes


Professor: Reginaldo

Resumo do audiobook: como as democracias morrem

Brasília, 2023
Tópicos:

 O livro foi escrito por Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, professores de


Harvard e estudiosos importantes da área.
 De 1980 para cá, o número de países democráticos cresceu de modo
abruptamente, e esse crescimento se deu, sobretudo, pela transição dos
países comunistas do Leste Europeu, ao fim das ditaduras latino-
americanas, e à criação de instituições democráticas em diversos países
africanos recém-independentes.
 Segundo dados do livro em 1985 havia 42 democracias, onde moravam
cerca de 20% da população mundial. Em 2015, o número aumentou
para 103, com 56% da população mundial.
 Entretanto, esse aumento da democracia resultou em pesquisas sobre a
qualidade desses governos.
Em ‘‘Como as democracias morrem’’, Levitsky e Ziblatt fazem
referência a diversos contextos de declínio democrático no mundo, mas
sua preocupação central é com a crise do sistema político norte-
americano e sobretudo a partir das ameaças trazidas pela ascensão de
Donald Trump. Logo, e visível como no livro os autores dão uma
atenção maior a campanha eleitoral de Trump e seus primeiros meses
de governo.
 Outro tema central presente no livro é a reforma política.
 Para os brasileiros, que há duas décadas ouvem falar da reforma
política no imperativo, as passagens sobre o assunto mostram como
duas democracias podem ter desafios tão diferentes.
 O livro exalta como os políticos norte-americanos agora tratam seus
rivais como inimigos, intimidam a imprensa livre e ameaçam rejeitar o
resultado de eleições. Coincidentemente o que ocorre com os políticos
norte-americanos está ocorrendo o mesmo no Brasil.
 Os estados norte-americanos, outrora louvados pelo grande jurista Louis
Brandeis como “laboratórios de democracia” correm o risco de se tornar
laboratórios de autoritarismo, à medida que os que estão no poder
reescrevem regras eleitorais e até mesmo desdenham de direitos
eleitorais para garantir que não perderão.
 Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes
eleitos, presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio
processo que os levou ao poder.
 Nesses 20 minutos do livro foi expresso como a democracia norte-
americana caiu e como isso afeta a nossa realidade brasileira, já que
passamos por eventos semelhantes. Também percebi como o livro
compara países que sofreram com a morte da democracia e ressalta
como devemos aprender com outros a ver os sinais anunciadores e os
alarmes falsos. Temos que estar vigilantes e cientes das condutas
equivocadas que arruinaram outras democracias. E temos que ver como
os cidadãos levantaram-se para responder às crises democráticas do
passado, superando divisões profundamente arraigadas entre si para
evitar o colapso.

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