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Ilustra•›es: CJT/Zapt
80 km/h 2 60 km/h
Luis Fernando R. Tucillo
EM BUSCA DE EXPLICAÇÕES
O balão teimoso
Na figura a seguir, está esquematizado um balão tripulado, inicialmente em repouso em relação ao solo, em um
local onde não há correntes de ar. Do cesto do balão pende uma escada de corda, que tangencia o chão. Nessas condi‑
ções, o centro de massa (CM) do sistema balão‑homem está a uma altura h em relação ao solo. Admita que o homem
resolva descer a escada na tentativa de abandonar o balão. Ele se frustrará, pois, ao atingir a extremidade inferior da
escada, ele notará que esta já não mais tangenciará o chão como antes, tendo se elevado
CJT/Zapt
O CM se em relação ao solo.
mantém A explicação é esta: o sistema balão‑homem é isolado de forças externas
na mesma a Fexterna 5 0 b e, por isso, a velocidade do seu centro de massa deve permanecer
posição
CM em CM constante.
relação ao Como o centro de massa estava inicialmente em repouso, assim vai permane‑
solo. cer todo o tempo. Com a descida do homem há um deslocamento de massa para as
h h partes mais baixas do balão, o que tenderia a rebaixar o centro de massa do sistema.
Mas a altura do centro de massa se mantém igual a h, pois, à medida que o homem
desce, o balão sobe. Ao retornar ao cesto, o homem perceberá que, novamente, a
extremidade inferior da escada estará tangenciando o chão.
26. Em um jogo de bolinhas de gude, após uma pontaria per‑ de uma chuva ocorrida momentos antes da colisão, os car‑
feita, um garoto lança uma bolinha A de massa 10 g, que rola ros se moveram juntos em linha reta, com uma velocidade
com velocidade constante de módulo 1,5 m/s sobre o solo ho‑ de intensidade 54 km/h, após o impacto.
CTK - Photobank/Diomedia
rizontal, em linha reta, no sentido da esquerda para a direita.
Ela choca‑se frontalmente contra outra bolinha B, de massa
20 g que estava parada. Devido ao impacto, a bolinha B parte
com velocidade de módulo 1,0 m/s e dirigida para a direita.
SETUP
SETUP
vezes a do automóvel e sua velocidade, imediatamente antes
g
da batida, valia 30,0 km/h.
H
v0
A B
CJT/Zapt
A O 45º
Porém, a partícula A entra em repouso quando atinge essa altu-
ra e B continua a se mover na plataforma com energia cinética
igual a 240 J. Desprezando-se os efeitos do atrito e sabendo-se
que as massas de A e B valem 5,0 kg e 10,0 kg, respectivamente,
determine o coeficiente de restituição da colisão.
B Adote g 5 10 m/s2 e não considere o efeito do ar.
SETUP
34. Uma partícula A viaja com velocidade constante e ho- K
rizontal de módulo v0. Após a colisão com uma partícula B, m1 m2
que está inicialmente em repouso, verifica-se que as duas
DESCUBRA MAIS
1 Admita que você esteja em repouso sobre a superfície horizontal e perfeitamente lisa de
um grande lago congelado. Portanto, devido à inexistência de atritos, é impossível cami-
nhar. Você tem em suas mãos um pesado bloco de gelo. Que procedimento você adotaria
para atingir uma determinada borda do lago com maior rapidez?
2 O momento linear (ou quantidade de movimento), definido pelo produto da massa pela
velocidade vetorial, é uma grandeza física de grande importância, essencial no estudo de
explosões e colisões. Pesquise sobre o que vem a ser momento angular.
3 Suponha que você esteja sentado em uma cadeira giratória realizando rotações em torno
de um eixo vertical. Você está de braços cruzados e, neste caso, sua velocidade angular
é igual a w 0. Se você abrir os braços posicionando-os horizontalmente, haverá uma alte-
ração em sua velocidade angular que adquirirá um novo valor w , w 0. A explicação para
essa variação na velocidade angular é fundamentada em que princípio físico?
4 Imaginemos que a Terra sofra, por alguma razão, um significativo “encolhimento” (redu-
ção de raio), sendo mantidas, porém, sua massa e sua forma esférica. Isso provocaria al-
guma alteração no período de rotação do planeta? Os dias terrestres ficariam mais curtos,
mais longos ou manteriam a duração atual de 24 h?