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... se me perguntasses como podes curar o Mundo à tua volta, no teu dia-a-dia, expandindo a
tua consciência e servindo teus irmãos de jornada ao mesmo tempo, Coração,
Fazes assim:
Vais na rua.
Vais na rua.
Vais na rua, e à tua volta, está tudo irado e cheio de ressentimento. Arrependimento.
Entupidos. Amordaçados. E por estes dias (não resisti a actualizar): de máscara.
Vais na rua, e à tua volta, está tudo cheio de vergonha de Ser Quem É. Melhor ainda: de Ser O
Que É.
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E de dizer o que tem a dizer.
Vais na rua, e à tua volta, está tudo cheio de maquinações na cabeça, daquelas a que ainda
não deu resposta (se calhar nem se permitiu ainda ouvir-se a fazer as perguntas!) e com que
ainda não teve coragem para lidar.
Vais na rua, e à tua volta existe dor, sofrimento, raiva, vergonha, dúvida, ansiedade - todas
estas coisas que eu não sei se tu atendes quando sais de casa.
E se em vez de saires à rua envolvido com o teu próprio drama pessoal (“tenho que comer”,
“tenho que trabalhar”, “tenho que ganhar dinheiro”, “e se não tenho dinheiro para a renda?”,
“e se me assaltam?”, “tenho que engatar alguém porque estou sozinho”, “o que é que vou
fazer na sexta-feira à noite?”, “e agora a crise?”, etc.)
Então,
Se em vez de ires para a rua envolvido com tuas próprias maquinações mentais
(eu estou a dar-te a fórmula: não é simpática de ouvir, mas é muito mais antipático levar com
as consequências da nossa própria inconsciência – e por esta altura já deves sabê-lo bem
- e recorda que te dou esta fórmula apenas no caso de te teres perguntado sobre isso, de mo
teres perguntado sobre isso, no caso de estares receptivo – eu não estou a tentar convencer-
te, estou simplesmente a responder a um pedido, uma escolha, uma pergunta – oferecendo-te
uma fórmula que possas usar no teu dia-a-dia)
Vais na rua, e à tua volta – se fores capaz de tirar os olhos do teu próprio umbigo e olhares à
tua volta,
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em vez de te focares naquilo que passa à tua volta e que te faz sentir mal, triste, com pena,
com pena, com instinto de mártir, com instinto de vítima, com instinto de salvador(a), ou
qualquer outro fascínio emocional – cada um tem os seus próprios –
se em vez de ires focado, Grande Espírito, no que anda às voltas na tua cabeça, embrulhado
com o teu estômago,
e em vez disso fores atento e aberto, sensível ao que se passa à tua volta,
À tua volta, o que existe – infelizmente – e por enquanto –, é dor. É medo, é raiva, é
ressentimento, é ansiedade, é vergonha, é incerteza, é dúvida...
No fundo, à tua volta, o que existe é o resultado de uma emanação colectiva que resulta do
conjunto das escolhas individuais daqueles que escolheram ainda não acordar para a Vida.
Porque esse é o primeiro acto de Amor que tu podes fazer quando sais de casa: é reconhecer a
Escolha, o Poder, o direito de cada Um a viver mergulhado na sopa que cozinhou para si
próprio.
Esse é o primeiro acto de Amor quando sais de casa – assumindo que existe diferença entre a
rua e a tua casa. Porque senão, nem sequer precisas de sair de casa. Olhas para dentro, e a
mesma coisa que vês lá fora, também podes ver aí dentro.
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Sais de Casa ou do teu quintal, que é como quem diz, do teu drama pessoal, e vais de olhos
abertos, todos os três: o esquerdo, o direito, e o da fronte, que é o da intuição:
É!
É o que é!
É a tua escolha – e é o teu reconhecimento, é o teu respeito pelos teus próprios limites.
Então tu sais de casa e não estás envolvido permanentemente com o teu fascínio contigo
próprio.
Porque este fascínio com os teus próprios dramas serve apenas para teres uma noção de
identidade – enquanto não Sabes que És.
Quando Sabes que És, escusas de continuar a ter dramas para te devolverem um senso de
identidade pessoal. Não precisas, para teres a sensação de estares viv@, de grandes alegrias e
grandes tristezas, não precisas de viver num carrossel.
No drama criado pela tua própria mente, pela tua própria dor, pela tua própria recusa
obstinada em atenderes-te e cuidares de Ti própri@.
E não estás afundado nem mergulhado no teu próprio drama pessoal – sais de casa com os
três olhos abertos ao que se passa à tua volta.
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E à tua volta, reconheces muitas coisas que discriminas (não julgas: reconheces) como medo,
violência, desejo, cegueira, prepotência – o que lhe queiras chamar.
E que são, no fundo, as disfunções todas dos 12 Dons do Espírito que os 12 Signos simbolizam:
Carneiro: Coragem, ou medo. Reconhecer o medo e avançar apesar dele, ter a ousadia de se
afirmar e cumprir apesar de todos os motivos possíveis para não o fazer.
Caranguejo: Viver dentro de Si Mesmo com o Coração Aberto (para dentro e para fora,
naturalmente); ou ser um desalojado – ter uma Casa construída por, e para, Si mesmo: ou isso,
ou ser um órfão.
Escorpião: Poder que nasce do auto-controlo e do exercício da Vontade Pessoal para a auto-
transformação; ou isso, a ou manipulação do exterior por todas as vias intensas e
manipuladoras possíveis.
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Sagitário: Reconhecimento da Verdade, ou dogmatismo – se reconheces a Verdade, não
precisas apegar-te a nenhuma forma concreta de a apresentar. A Vida é tão grande com tanto
por explorar; o que interessa é manteres-te sempre a caminho do Horizonte.
Capricórnio: Sucesso que nasce da Responsabilidade Pessoal e integral por toda a construção
da própria Vida, ou então: fracasso e impotência, sujeição, senso distorcido de ambição e de
culpabilidade por “deveres” não “cumpridos”.
Peixes: Redenção dos outros por Amor, ou complexo de vítima/salvador quando não estás
alinhado com a Consciência Amorosa e Impessoal de Deus – e disponível para “recolher” as
dores do Mundo e pô-las a circular de volta a Casa.
Sabias?
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O fardo de Virgem é ver a falta de Humildade nos outros.
O fardo de Sagitário é ver a estreiteza de horizontes (os mundos pequeninos) dentro dos quais
os outros querem, ou acreditam que podem viver.
O fardo de Capricórnio é ver a irresponsabilidade com que os outros fazem a cama onde se
deitam - e depois se queixam.
O fardo de Aquário é ver a obediência às normas e às regras - quando não há nenhuma Luz
nessas normas e regras, que é como quem diz: Liberdade.
Isto é o fardo de cada Signo - quando estamos conscientes do nosso Dom. Quando somos
expressão consciente do Dom de cada uma das nossas energias.
E à medida que vais integrando e descobrindo o teu próprio Dom, vais poder reconhecer
igualmente o fardo que tens.
E à medida que integras o teu Dom, à medida que te tornas consciente, sabes o que acontece?
E depois, se tiveres um bocadinho de Amor no Coração, fazes-te disponível para ajudar a curar
tudo isso.
Então,
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Tu vais pela rua
E às vezes encontras a expressão de um dos Dons – alguém a expressar o seu próprio Dom: e
ficas apaixonado. Não é?
Que pessoa! Que Coragem, que Autenticidade, que Poder, que Conhecimento, que Boa Onda,
que Boa Vibra(ção): que Boa Pessoa.
Talvez porque essa pessoa te tenha recordado de como é possível ser Humano: e Amar(-se).
Então tu vais pela rua, pelo Chiado ou por qualquer outro lugar deste planeta, que por onde
quer que passes, está cheio da humanidade actual.
E a humanidade actual, na sua maioria, reverbera baixinho. E vibra baixinho. Reverbera com as
vibrações inferiores das suas próprias energias. Basta veres as notícias. Basta veres o que
acontece no mundo.
A maioria das pessoas não é consciente. A maioria – é triste, constatá-lo, mas isto não é um
julgamento (bom, que isso é triste, é julgamento; mas que a maioria das pessoas não é
consciente não é um julgamento -é simplesmente uma constatação): a maioria das pessoas
não é muito evoluída.
Este não é ainda um mundo de gente amorosa. Por enquanto. Não é um mundo de gente
responsável, por enquanto.
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Lá chegaremos.
Dá-lhe tempo:
Mas
E o mundo de cada Um entregue ao seu próprio Poder de Escolher, Decidir, e fazer-se (gente!).
e vais com os olhos abertos – todos os três: os dois físicos, para veres por onde vais e para não
ires contra as pessoas; e com o outro, que permite ver o que se passa à volta, e reconhecer o
que se passa à volta,
E à medida que vais caminhando, vais inspirando a dor dos outros, trazes essa dor, negritude,
peso, aperto – como quer que ela se te apresente momento-a-momento
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Amor para Todos.
... se perguntasses como podes expandir a tua consciência, transformando o mundo a partir da
tua própria consciência, e se mo perguntasses também, e se ainda escolhesses – em cima disto
– estar receptivo a uma resposta possível,
Aqui fica.
À tua escolha *
Um Brinde.
À tua Escolha.
nUNO MICHAELS
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