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2015
% 2015
2015
2015
A PERSPECTIVA
DOS GESTORES
DIAGNÓSTICO DO USO PÚBLICO
EM PARQUES BRASILEIROS:
A PERSPECTIVA
DOS GESTORES
Sumário
Introdução 5
Sobre o Semeia 6
Sobre a pesquisa 7
Mensagem aos respondentes 8
Resumo executivo 10
Notas metodológicas 15
Caracterização geral da amostra 18
Caracterização geral dos indivíduos respondentes 22
Caracterização geral dos parques sobre os quais a pesquisa foi respondida 26
Situação do uso público (UP) nos parques brasileiros 33
1. Dimensão visitação 34
1.1 Visitantes recebidos 34
1.2 Índice visitação 38
1.2.1 Satisfação das necessidades básicas de apoio à visitação 40
1.2.2 Manutenção das estruturas de apoio à visitação 41
1.2.3 Aproveitamento do potencial de visitação 42
1.3 Outros resultados que não compõem o índice 43
2. Dimensão acesso 46
2.1 Índice acesso 47
2.1.1 Facilidade de acesso 49
2.1.2 Tempo médio para acessar o parque 50
2.2 Outros resultados que não compõem o índice 51
3. Dimensão planejamento e gestão 52
3.1 Índice de planejamento e gestão 53
3.1.1 Documentos de planejamento e gestão 55
3.1.2 Situação fundiária 57
4. Dimensão monitoramento e regulação 60
4.1 Índice de monitoramento e regulação 61
4.1.1 Monitoramento dos impactos do uso público 63
4.1.2 Controle de qualidade de serviços prestados por terceiros no parque 64
4.1.3 Existência/nível de atividade de Conselhos e 64
Câmaras Técnicas no parque
5. Dimensão recursos financeiros associados ao uso público 66
5.1 Índice recursos financeiros para o uso público 67
5.1.1 Existência de rubrica específica para uso público 69
5.1.2 Busca por recursos externos para projetos de uso público 70
5.1.3 Cobrança por serviços e atividades de uso público 72
dentro do parque
5.2 Outros resultados que não compõem o índice 73
3
6. Dimensão parcerias e terceirizações 78
6.1 Existência de contratos 79
6.2 Prazo médio dos contratos 82
6.3 Valor médio dos contratos 83
6.4 Objeto dos contratos 84
7. Dimensão condições de trabalho nos parques 85
7.1 Índice condições de trabalho 86
7.1.1 Satisfação em fazer parte do quadro de 88
funcionários do órgão ambiental
7.1.2 Satisfação em fazer parte do quadro de funcionários do parque 88
7.1.3 Condições da estrutura física do espaço de trabalho 90
7.1.4 Disponibilidade dos recursos necessários para o trabalho 90
7.1.5 Sentimento de realização profissional 92
7.1.6 Aproveitamento do potencial de realização profissional 93
7.1.7 Oportunidades de crescimento profissional 93
7.2 Outros resultados que não compõem o índice 94
Notas 105
Apêndice 108
4
2015
Introdução
%
2015
Introdução
6
Introdução
pesquisa
ques Brasileiros: A Perspectiva dos Gestores
foi idealizado para mapear a situação do uso pú-
blico nos parques brasileiros, a partir da percep-
ção dos profissionais que atuam cotidianamente
na gestão dessas áreas.
7
2015
Mensagem aos
% respondentes
2015
Mensagem as respondentes
Os gestores dos parques nacionais, estaduais que compara as suas respostas individuais
e municipais e outros profissionais dedicados à com a média dos respondentes que atuam no
administração desses espaços certamente estão mesmo órgão a que estão vinculados e com
entre os maiores conhecedores do contexto a média do total de participantes da pesquisa.
político, social, econômico e ambiental do qual Da mesma forma, entregamos uma devolutiva
fazem parte. Por isso a participação desses atores aos órgãos gestores nos níveis estadual e federal,
é condição sine qua non para a realização de um que receberam uma análise comparativa das
estudo como este que aqui apresentamos. respostas médias dos parques sob sua gestão em
comparação com a média dos respondentes de
Não seria possível apreender, com a clareza outros órgãos gestores do país. Nessa devolutiva
necessária, os desafios e as oportunidades que aos órgãos ambientais, nenhuma resposta
se mostram no cenário configurado pelos parques foi individualizada e apenas médias foram
sem a contribuição dos profissionais envolvidos apresentadas, zelando pelo nosso compromisso
diariamente em sua gestão. E sem uma análise bem de sigilo junto aos respondentes.
fundamentada não se pode, em última instância,
trabalhar concretamente para o aprimoramento e Acreditamos que, se construirmos uma robusta
o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades base de dados sobre a realidade do uso público e da
de Conservação (SNUC). conservação das nossas UC, com foco especial nos
parques, estaremos todos em melhores condições
Explicitamos aqui o nosso reconhecimento e a para contribuir ativamente com o fomento à
nossa gratidão a todos os respondentes que, (re)formulação de políticas públicas que sejam, de
com generosidade, dispuseram-se a compartilhar fato, capazes de fortalecer o SNUC.
conosco números e percepções sobre a atividade
que desempenham e o parque a que se dedicam. Sabemos que, para gerar transformação efetiva,
Em especial agradecemos aos gestores de a gestão dessas áreas deve ser coerente com
parques estaduais, onde obtivemos um número o seu imenso potencial. Áreas que colocam
significativo de respostas. o Brasil entre os países mais megadiversos,
ricos em recursos naturais e, claro, em beleza
Em estados como Acre, Bahia, Mato Grosso, cênica. Enxergamos os parques como espaços
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e catalisadores de conservação e desenvolvimento
Tocantins foi possível alcançar 100% de respostas socioambiental.
na esfera estadual. Em outros estados alcançamos
um percentual bastante significativo de respostas, Contudo, para que esse componente catalisador seja
como Minas Gerais (86%) e São Paulo (85%), capaz de transformar os parques em polos geradores
trazendo à tona informações inéditas que de riqueza para o país, sob a forma de emprego,
evidenciam a importância dos sistemas estaduais renda, bem-estar e conservação, a participação
dentro do SNUC. Expressamos também nossa colaborativa de todos os setores da sociedade é pré-
gratidão a todos os gestores de parques nacionais requisito. Acreditamos que é possível fazer muito
e municipais participantes. mais nos (e pelos) nossos parques.
O Semeia entende que há espaço para Estamos juntos nesta jornada e deixamos aqui nos-
avançarmos nessa iniciativa e, por isso, estará sas portas abertas para continuarmos este diálogo.
focado em constante aprimoramento nas próximas
edições do estudo. Neste ano, pela primeira Cordialmente,
vez, cada respondente recebeu uma devolutiva Equipe Semeia
9
2015
Resumo
% executivo
2015
Resumo Executivo
O presente documento é fruto de pesquisa realiza- cento (40%) dos funcionários são terceirizados,
da entre julho e setembro de 2015 com gestores sendo os demais temporários, comissionados, ce-
e demais envolvidos no dia a dia da gestão dos didos, ou outros. Os parques de ambas as esferas
parques brasileiros. Trata-se da terceira pesquisa administrativas utilizam-se de mão de obra tercei-
dessa natureza realizada pelo Semeia, por meio rizada em grande proporção, evidenciando que
da qual pretendemos construir, ao longo dos pró- contratos com o setor privado já ocorrem nesses
ximos anos, uma análise evolutiva do uso público espaços, tanto em nível federal quanto estadual, na
nesses espaços. forma de terceirização de mão de obra. Outro dado
relevante é a baixa participação de voluntários nos
A pesquisa foi realizada com gestores de parques parques, o que denota o envolvimento tímido da so-
nacionais, estaduais e municipais distribuídos por ciedade civil brasileira com essas áreas.
todo o país. Alcançamos 187 respostas válidas em
cerca de 67% do total de parques estaduais e 54% A pesquisa avaliou ainda a performance dos par-
dos parques nacionais do país. Nos estados Acre, ques nas seguintes dimensões, a partir das res-
Bahia, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande postas recebidas: visitação, acesso, planejamento
do Norte, Roraima e Tocantins alcançamos 100% e gestão, monitoramento e regulação, recursos
de respostas dos parques estaduais. Em Minas associados ao uso público, parcerias e terceiri-
Gerais (86%) e em São Paulo (85%) também atin- zações e condições de trabalho no parque. Para
gimos número significativo de respostas entre os cada uma dessas dimensões, sempre que perti-
parques estaduais. nente, foram elaborados índices, expressos em
notas de 0 a 100, sendo 0 a pior nota. Tais índi-
Os gestores de parques no Brasil têm em média ces permitem estabelecer comparativos entre os
42 anos de idade e em sua grande maioria são ho- parques, as diferentes esferas administrativas,
mens (65%). Noventa e cinco por cento (95%) de- órgãos gestores ambientais, biomas e regiões.
les possuem formação superior completa e 43% Ao longo dos anos, esperamos avaliar a evolução
cursaram algum tipo de pós-graduação ou mestra- desses índices e construir análises comparativas
do. Em média, eles trabalham há aproximadamen- temporais, de modo que os resultados da pesqui-
te 5,6 anos no parque sobre o qual responderam sa se tornem uma ferramenta útil para apoiar a
a pesquisa e investem aproximadamente 40% do gestão dos parques.
seu tempo de trabalho semanal em atividades ad-
ministrativas, 17% em fiscalização e 15% em ativi- Na dimensão visitação foi calculado o índice que
dades relacionadas ao uso público. reflete o resultado das respostas de três pergun-
tas relacionadas à (1) satisfação das necessida-
Cerca de 64% dos respondentes afirmaram que há des básicas de apoio à visitação, (2) manutenção
conflitos sociais no interior das unidades em que das estruturas de apoio a visitação e ao (3) apro-
trabalham. Quando perguntados sobre conflitos veitamento do potencial de visitação do parque.
sociais no entorno dos parques, esse percentual O valor médio desse índice (0 a 100) para todos
cresce para 71%. Apenas 9% dos respondentes os órgãos ambientais foi de 30,1, indicando uma
afirmaram não haver conflitos no interior nem no qualidade baixa de visitação, em todas as esferas
entorno. Entre os principais conflitos reportados administrativas, regiões e biomas. Os órgãos ges-
estão aqueles com populações vizinhas aos par- tores ambientais que se destacaram positivamen-
ques, pescadores, mineradoras e condomínios. te foram os dos estados do Mato Grosso do Sul,
do Espírito Santo e de São Paulo.
Vinte e quatro por cento (24%) deles são funcioná-
rios efetivos, padrão que se mantém similar entre Sessenta e oito por cento (68%) dos parques res-
os parques nacionais e estaduais. Quarenta por pondentes informaram não possuir estruturas bá-
11
Resumo Executivo
sicas de apoio à visitação ou possuir estruturas foram os dos estados do Mato Grosso do Sul,
que não atendam as necessidades básicas dos Espírito Santo e Paraná.
visitantes, como banheiros, por exemplo. Já entre
os parques nacionais respondentes, esse percen- Em muitos parques faltam as iniciativas básicas
tual chega a 84%. Entre os parques que fazem para a sua real implementação, seu planejamen-
contagem de visitantes, a visitação atinge apenas to e sua gestão. A pesquisa mostra que 59% dos
37% da capacidade que o parque poderia receber. parques participantes possuem plano de manejo,
porém apenas em 19% esse plano está aprovado
Aproximadamente 40% dos respondentes infor- e é condizente com a realidade. Aqui vale um des-
maram que não há contagem nem estimativa do taque positivo ao estado do Mato Grosso, onde
número de visitantes recebidos em 2014. Dentre perto de 53% dos respondentes afirmam que pos-
aqueles que informaram tal dado, contabilizamos suem um plano de manejo atualizado.
por volta de 4,1 milhões de visitantes, sendo que
3,2 milhões desses estão entre os parques esta- Quanto à regularização fundiária, 44% dos par-
duais2. Destaque ficou para os estados de São ques informaram que possuem menos de 25% da
Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, que repor- área total do parque regularizada. Vinte e cinco
taram por volta de 1.280.000, 687.000 e 410.000 por cento (25%) dos parques possui 100% de sua
visitantes em seus parques, respectivamente. área regularizada. O destaque positivo nesse que-
sito fica para o Paraná, onde 60% dos gestores
Na dimensão acesso, o índice reflete (1) a faci- dos parques administrados pelo órgão estadual
lidade de acesso e (2) o tempo de deslocamen- informaram que 100% da área do parque encon-
to necessário para chegar até o aeroporto mais tra-se regularizada em termos fundiários.
próximo ao parque. A média geral do índice en-
tre todos os respondentes foi de 63,7. Os órgãos Na dimensão monitoramento e regulação, defi-
gestores dos estados do Rio de Janeiro, Ceará e nimos um índice que é medido em função (1) do
Santa Catarina são os que obtiveram as melhores monitoramento dos impactos de uso público, (2)
pontuações. do controle da qualidade de serviços prestados
por terceiros no parque e (3) da existência e do
Setenta e três por cento (73%) afirmaram que o nível de atividade de Conselhos e Câmaras Téc-
tempo de acesso ao aeroporto mais próximo é de nicas no parque. A média geral entre todos os res-
até 4 horas. A pesquisa retrata a grande diversi- pondentes foi de 46,6, com destaque positivo aos
dade de realidades presentes entre os parques, a órgãos gestores do estado do Tocantins, Goiás e
depender, entre outros fatores, de sua localização. Rio de Janeiro.
Mais de 45% daqueles localizados nas regiões Sul
e Nordeste podem ser acessados em até duas ho- O monitoramento do impacto do uso público, bem
ras, a partir do aeroporto mais próximo. Esse per- como o controle da prestação de serviços de tercei-
centual cai para 18% na região Norte, onde em ros ainda podem ser bastante aprimorados em to-
mais de 30% dos parques é preciso um dia de via- das as esferas administrativas, tanto na sistemática
gem para acesso. quanto na periodicidade de realização. Os Conse-
lhos Consultivos, quando existem, nem sempre são
Na dimensão planejamento e gestão, o índice acompanhados de Câmaras Técnicas para tratar
foi aferido em função da (1) existência de docu- de assuntos relacionados ao uso público.
mentos de planejamento e gestão, como plano de
manejo e plano de uso público e (2) situação fun- Na dimensão recursos financeiros associados
diária no parque. A média geral desse índice, en- ao uso público, o índice reflete: (1) a existência
tre todos os respondentes, foi de 36,5. Os órgãos de rubrica orçamentária específica para UP, (2) a
gestores que mais se destacaram positivamente busca por recursos externos para projetos de UP
12
Resumo Executivo
e (3) a cobrança por serviços e atividades de UP Nesses onde a cobrança é realizada, o valor médio
dentro do parque. O índice entre os respondentes do ingresso é de R$ 12. Apenas 2% dos respon-
foi de 22,2, muito baixo considerando a nota má- dentes alegam que os recursos arrecadados com a
xima possível (100). O destaque está nos estados cobrança pela visitação retornam à unidade.
de Goiás e Mato Grosso do Sul, que se mostraram
acima da média dos demais, com pontuação de Quando perguntados acerca do orçamento dispo-
44,4 entre os respondentes. nível para o parque, cerca de 32% dos gestores in-
formaram ter clareza sobre o montante disponível
Dos 187 participantes da pesquisa, 67% infor- para gastos correntes e apenas 15% tem clareza
mam que não possuem uma rubrica específica no sobre o montante disponível para investimentos.
seu orçamento do parque para uso público e que Entre aqueles que informaram tais dados, a média
não receberam recurso específico algum para o de orçamento anual por parque para gastos corren-
desenvolvimento dessas atividades no ano 2014. tes é de aproximadamente R$ 240 mil. Quanto a
Apenas 3% dos gestores informaram que pos- investimentos, a média é de cerca de R$ 670 mil
suem rubrica específica para uso público de forma por parque. Os parques estaduais do Rio de Ja-
sistemática e suficiente. neiro destacam-se entre os que possuem maiores
montantes disponíveis para investimentos, em mé-
Sessenta e oito por cento (68%) dos respondentes dia R$ 2 milhões por ano, a cada parque. Por outro
afirmaram que buscam outros recursos externos lado, reportaram apenas R$ 33 mil disponíveis para
para o desenvolvimento de projetos relacionados gastos correntes, por ano, em média, por parque.
ao uso público (parcerias, compensação ambien-
tal, doações, investimentos internacionais, etc.). Na dimensão parcerias e terceirizações, dos
Porém, apenas 6% conseguem tais tipos de re- 187 parques respondentes, 66% informaram que
cursos de maneira sistemática. não há nenhum tipo de contrato de terceirização
para a iniciativa privada. Nos demais (34%) par-
Quanto à cobrança por serviços e atividades de ques existem contratos sobre as formas de “ter-
apoio ao uso público, 75% dos parques afirmaram ceirização de serviços, autorizações precárias,
que serviços não são oferecidos e que não há ini- permissões de uso ou concessões”.
ciativas para instaurar cobrança por tais serviços.
Apenas 13% dos parques possuem algum tipo de Dentre os 120 contratos com a iniciativa priva-
receita proveniente da prestação de serviço de da reportados na pesquisa, 69 foram informados
apoio ao uso público e, em geral (10%), esse re- por parques estaduais de São Paulo, sendo 58
curso não retorna para a própria unidade. desses relacionados à terceirização de serviços.
Os respondentes dos parques nacionais repor-
Além das perguntas relacionadas ao índice, questio- taram apenas 12 contratos de terceirização de
namos os respondentes acerca da cobrança de in- serviços e 1 contrato de autorização precária.
gressos para visitação e do orçamento total disponí- O terceiro órgão gestor onde houve maior repor-
vel para gastos correntes e investimentos no parque. te de contratos pelos respondentes foi o Instituto
Estadual de Florestas de Minas Gerais, sendo oito
Aproximadamente 70% dos respondentes afirma- contratos no total.
ram que não há cobrança de ingresso para visita-
ção e não existem iniciativas em andamento para Nos parques nacionais, o prazo médio de duração
tal. Esse padrão mantém certa similaridade entre dos contratos informados pelos respondentes é de
parques estaduais e federais. A cobrança de in- 3,7 anos para os contratos de terceirização de servi-
gressos é reportada em alguns parques estaduais ços e de 2 anos para as autorizações precárias. En-
de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, tre os parques estaduais, esses prazos caem para
Goiás, Rio Grande do Norte e também em alguns 1,6 e 1 ano, respectivamente. O valor médio entre
parques nacionais que participaram da pesquisa. todos os contratos informados é de R$ 232.394.
13
Resumo Executivo
***
14
2015
Notas
% metodológicas
2015
Notas Metodológicas
16
Notas Metodológicas
As informações coletadas foram sistematizadas qual há maior espaço para melhoria. Tal escala (0
em um banco de dados, tratadas e tabuladas, a 3) foi transformada para uma outra escala que
para posteriormente serem analisadas, gerando determina a qualidade da dimensão analisada, a
o conteúdo deste relatório e dois tipos de qual varia de muito baixa (0) a muito alta (100).
devolutivas: (1) devolutiva ao respondente, que Nesse momento, não houve diferenciação de im-
compara as suas respostas individuais com a portância (atribuição de diferentes pesos) para os
média dos respondentes que atuam no mesmo componentes dos índices.
órgão a que estão vinculados e com a média do
total de participantes da pesquisa e (2) devolutiva Para mais detalhes sobre o cálculo desses índices,
aos órgãos gestores nos níveis estadual e federal, acesse: www.semeia.org.br/metodologia.
que receberam uma análise comparativa das
respostas médias dos parques sob sua gestão em
comparação com a média dos respondentes de
outros órgãos gestores do país. Vale ressaltar que
nessa devolutiva aos órgãos ambientais, nenhuma
resposta foi individualizada e apenas médias
foram apresentadas, zelando pelo compromisso
de sigilo junto aos respondentes.
17
Notas Metodológicas
14%
8%
18
Notas Metodológicas
Tabela 1. Parques participantes por Unidade Federativa nas diferentes esferas administrativas6
19
Notas Metodológicas
Bioma Federal Estadual Total Federal Estadual Total Federal Estadual Total
20
Notas Metodológicas
Região Federal Estadual Total Federal Estadual Total Federal Estadual Total
21
2015
Caracterização
geral dos
% indivíduos
respondentes
2015
Situação do Uso Público nas UC Brasileiras
8%
11%
2%
3%
Técnico
Outro coordenador
Outros
23
Situação do Uso Público nas UC Brasileiras
60
52%
50
40
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo
30 28%
Ensino técnico completo
Ensino superior incompleto
20
Ensino superior completo
13%
Pós-gradução
10
Mestrado
3% 2%
0% 1% 1%
Doutorado
0
Fonte: Elaboração própria.
30 Biologia
Fonte: Elaboração própria.
Engenharia
25 Geografia
Gestão Ambiental
20 Administração
Agronomia
15 Turismo
11%11% Oceanografia
10 9%
8% Direito
6% Geologia
5 4%4%4%
Educação Física
2%2%
1% Outros
0
24
Situação do Uso Público nas UC Brasileiras
Figura 5. Distribuição média das horas de trabalho nos parques, informadas pelos respondentes
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Administração Uso Público Fiscalização Reuniões externas Outras atividades
25
2015
Caracterização
geral dos parques
% sobre os quais
a pesquisa
foi respondida
2015
Caracterização Geral dos Parques
100
90
79%
80
74%
70% 71%
70
64%
60%
60
50
40
30
Sim, dentro do parque
Sim, no entorno do parque
20
Não há conflitos nem dentro,
nem no entorno do parque
10% 9%
10
5%
0
Federal Estadual Total
27
Caracterização Geral dos Parques
Figura 7. Existência de conflitos sociais no interior e no entorno dos parques, por região geográfica
40
40
Fonte: Elaboração própria.
20
13%
8% 10%
0% 0% 0% 0%
0
Amazônia Cerrado Caatinga Pampa Marinho Mata Pantanal
Atlântica
28
Caracterização Geral dos Parques
Conflitos Amazônia Cerrado Caatinga Pampa Marinho Mata Atlântica Pantanal Total
Agropecuária 4 5 0 0 0 11 0 20
Caça 6 2 1 0 0 7 0 16
Caiçaras 2 0 0 0 1 9 0 12
Condomínios 1 1 0 0 0 8 0 10
Extração de madeira 4 1 0 0 0 2 0 7
/ Tráfico de animais
Indígenas 6 2 1 0 1 11 0 21
Marinas 1 0 0 0 0 1 0 2
Mineradoras 4 1 0 0 0 10 0 15
Moradores 3 1 0 0 0 7 0 11
Outros 1 1 0 1 0 4 1 8
Pescadores 9 9 0 1 4 17 2 42
População do entorno 9 11 4 1 0 40 0 65
Quilombolas 3 2 0 0 0 6 0 11
Sem-terras 4 3 1 0 0 3 0 11
Total 57 39 7 3 6 136 3 251
29
Caracterização Geral dos Parques
Conflitos Amazônia Cerrado Caatinga Pampa Marinho Mata Atlântica Pantanal Total
Agropecuária 1 2 1 0 0 5 0 9
Caça 5 2 0 0 0 3 0 10
Caiçaras 1 0 0 0 0 5 0 6
Condomínios 1 9 0 0 0 21 0 31
Extração de madeira 3 0 0 0 0 1 0 4
/ Tráfico de animais
Indígenas 8 2 0 2 0 5 0 17
Marinas 0 1 0 0 2 6 0 9
Mineradoras 7 9 3 1 0 22 0 42
Moradores 0 3 0 0 0 5 0 8
Outros 1 1 1 0 0 6 0 9
Pescadores 14 5 0 1 2 17 1 40
População do entorno 18 19 6 1 2 41 0 87
Quilombolas 2 4 1 0 0 7 0 14
Sem-terras 4 4 1 0 0 3 0 12
Fonte: Elaboração própria.
Total 65 61 13 5 6 147 1 298
Funcionários
30
Caracterização Geral dos Parques
Figura 9. Distribuição média dos funcionários dos parques, por tipo de contratação,
incluindo voluntários, por esfera administrativa e por região geográfica
100 6%
8% 6%
3%
2% 3% 4%
6% 3%
80
30% 42% 40%
60
20
25% 25% 24%
0
Federal Estadual Total
31
Caracterização Geral dos Parques
120
100
80
60
40
20 38%
31%
19%
13%
0
32
2015
Situação do
uso público
% nos parques
brasileiros
2015
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
100
60
40
65,2%
62,5% 60,4%
57,9%
20
0
Federal Estadual Municipal Total
Não Sim
34
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
100
25,8% 28,6%
80 39,1%
59,1% 60%
60
40 74,2%
71,4%
60,9%
40,9% 40%
20
0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
Não Sim
Fonte: Elaboração própria
35
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
573.681
500.542
841.233
384.637 161.854
9.500 73.553
13.282
3.032
3.050.211
2.667.241
773.354
Fonte: Elaboração própria.
77.900
3.288.129
36
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
495,51
500
400
300
200
100
2,11
0
Federal Estadual Municipal
500
400
300
Amazônia
200 Cerrado
156,76 Caatinga
Pampa
100 64,73 Marinho
Mata Atlântica
2,54 6,84 1,71 2,25 Pantanal
0
37
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
500
447,55
400
200
100 67,25
38
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
Órgão Pontuação
Gestor Índice Visitação
Figura 13. Índice visitação, por região geográfica, bioma e esfera administrativa
100 100
80 80
60 60
46,7
38,3
40 31,9 34,1 36,5 40 35,4
27,0 24,6
20,9
20 14,3 20
10,8
0,0
0 0 Fonte: Elaboração própria.
100
80
60
40 32,0 29,2
23,3
20 Federal
Estadual
Municipal
0
39
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
100
6% 9% Estruturas de recepção
16%
25% atendem as necessidades em
26% TODOS os setores do parque
80 28%
Estruturas de apoio à visitação
37% atendem as necessidades na
60 maior parte dos setores do
24% 38%
19% parque
0
Total Federal Estadual Municipal
40
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
100 5% 6%
6% 13% Excelente estado de conservação
13% e/ou limpeza de todas as
estruturas existentes
28% 13%
80 33%
Bom estado de conservação e/ou
32% limpeza das estruturas existentes
25%
60 O estado de conservação e/ou
20% 17% limpeza das estruturas é
inadequado
40
Não possui estruturas de apoio
50% 50% à visitação
45% 44%
20
0
Total Federal Estadual Municipal
Fonte: Elaboração própria.
41
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
12,5%
26,3% 34%
73,7% 66% 87,5%
42
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
80%
60%
40%
20%
0%
Caminhadas Trilhas Observação Banho Cicloturismo Turismo de
de até um dia interpretativas de fauna de rio base comunitária
(entorno)
TOTAL Federal Estadual Municipal
43
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
Figura 18. Principais atividades potenciais de uso público que ainda não ocorrem
no parque, mas há potencial, de acordo com os respondentes
Indique as atividades de uso público que não ocorrem, mas para as quais o parque possui vocação
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Arvorismo Tirolesa Turismo de base Observação Trilhas Rapel Caminhadas com Canoagem
comunitária de fauna interpretativas mais de um dia
(entorno)
44
Situação do Uso Público nos Parques Brasileiros
45
2015
2.Dimensão
% acesso
2015
Dimensão Acesso
47
Dimensão Acesso
Figura 19. Índice acesso, por região geográfica, bioma e esfera administrativa
100
80 75,6
69,5
63,0
60 58,0
Norte
Nordeste
40 32,6
Centro-Oeste
20 Sul
Sudeste
0
100
80
20 Mata Atlântica
Pantanal
0
100
85,4
80
65,6
60 52,2
40
Federal
Estadual
20
Municipal
0
48
Dimensão Acesso
100
24%
0
120 Todos os Federal Estadual
respondentes
100 4%
23% 26%
36% Transporte particular e público;
80 43%
Fonte: Elaboração própria.
49
Dimensão Acesso
Qual o tempo médio necessário para acessar o parque, a partir do aeroporto mais
próximo, considerando o tipo de transporte mais comumente utilizado?
100
8% 13% 7% Mais de um dia
19% 19%
De cinco a oito horas
20 39% 39%
32%
0
Todos os Federal Estadual
respondentes
100 2%
11% 16% 8% Mais de um dia
19% 32%
80 22% De cinco a oito horas
16%
Fonte: Elaboração própria.
43%
De duas a quatro horas
60 41% 24% 22%
27%
Até duas horas
40
23%
48%
46% 44%
20 38%
18%
0
Sul Sudeste Centro- Norte Nordeste
Oeste
50
Dimensão Acesso
100%
80%
60%
40%
20%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste
51
2015
3. Dimensão
%
planejamento
e gestão
2015
Dimensão Planejamento e Gestão
53
Dimensão Planejamento e Gestão
100
80
60
Norte
42,6
40 36,6 38,3 36,0 Nordeste
28,2 Centro-Oeste
20 Sudeste
Sul
0
80 Amazônia
Cerrado
60 53,3
Caatinga
41,5 38,3
40 Pampa
33,3
24,7 Marinho
20 16,7
Mata Atlântica
4,2 Pantanal
0
100
80
60
38,2 41,7
40 35,8
Federal
20 Estadual
Municipal
0
54
Dimensão Planejamento e Gestão
100
19% 21% 20%
80
16% 13% 16%
60
24% 26% 24%
40
0
TOTAL Federal Estadual
55
Dimensão Planejamento e Gestão
100
13% 13% 14%
27%
80 13% 16%
44%
29%
9%
22%
60 27%
8% Aprovado e condizente
27% com a realidade
25%
12%
40 Aprovado e desatualizado;
está em revisão
52%
44% Aprovado e desatualizado;
20 36% 36% 32% NÃO está em revisão
Figura 25. Existência e situação do plano de uso público do parque, por esfera administrativa
100
18% 16% 18%
80 9% 11% 9%
Implementado e
60 24% 26% 23% adequado
Implementado, porém,
40 inadequado
49% 50%
47% Em elaboração/
20 implementação
NÃO possui
0
TOTAL Federal Estadual
Fonte: Elaboração própria.
56
Dimensão Planejamento e Gestão
100
25% 21% 27%
80
18% 16%
19% 100% da área
60 do parque
12% 11%
21% Mais de 50% da
40 área do parque
Menos de 25%
da área do parque
0
Todos os Federal Estadual
respondentes
Fonte: Elaboração própria.
57
Dimensão Planejamento e Gestão
120
100
23% 18%
30% 28%
80 43%
9% 22%
14% 17% 20%
60
13% 14%
4%
13%
40 14%
55%
48% 46%
39%
20 29%
0
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Qual percentual da área onde pode ocorrer o uso público já foi regularizado
fundiariamente (segundo o plano de manejo, se houver, ou segundo estimativas)?
100
22% 21%
29% 100% da área onde pode
80 ocorrer o uso público
14% 11%
16% 13%
Mais de 50% onde pode
60 12% ocorrer o uso público
8%
Entre 25% e 50% da
40 área onde pode ocorrer
52% 55% o uso público
47%
20 Menos de 25% da área
onde pode ocorrer o
uso público
0
Todos os Federal Estadual
respondentes
Fonte: Elaboração própria.
58
Dimensão Planejamento e Gestão
100
18% 24% 20% 21%
30%
80 5%
15%
14% 4% 21%
20%
60 9% 13%
7%
12%
40 64%
57% 52% 50%
44%
20
0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
59
2015
4. Dimensão
%
monitoramento
e regulação
2015
Dimensão Monitoramento e Regulação
61
Dimensão Monitoramento e Regulação
Figura 28. Índice monitoramento, por região geográfica, bioma e esfera administrativa
100
80
60 52,9 Norte
47,9
42,3
40 36,1 36,0 Nordeste
Centro-Oeste
20 Sudeste
Sul
0
100
80
Cerrado
60
46,9 47,2 50,1 Caatinga
40 33,1 Pampa
25,0 Marinho
20 Mata Atlântica
0,0 Pantanal
0
100
80
60
48,1 46,7
40 36,8
20
0
Federal Estadual Municipal
62
Dimensão Monitoramento e Regulação
100 3%
12% 14% 13%
80 37%
41% 38%
43%
60
24%
40 18% 16% 25%
20 37%
29% 28% 25%
0
TOTAL Federal Estadual Municipal
63
Dimensão Monitoramento e Regulação
0
TOTAL Federal Estadual Municipal
Fonte: Elaboração própria.
64
Dimensão Monitoramento e Regulação
20 32% 32%
24%
0
TOTAL Federal Estadual Municipal
65
2015
5. Dimensão
recursos
financeiros
%
associados ao
uso público
2015
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
67
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
Tabela 12. Órgãos gestores com melhor posicionamento no ranking, índice recursos financeiros
Figura 32. Índice recursos financeiros, por região, bioma e esfera administrativa
100 100
80 80
60 60
46,7
40 40
25,1 22,2 24,0 24,2
19,4 20,8 21,1
20 15,7 20 15,0
11,1
0,0
0 0
100
80
60
40
22,2 25,0
22,1
20
0
Federal Estadual Municipal
68
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
O parque possui uma rubrica específica para uso público dentro do seu orçamento?
100 1% 3%
5% 7% 6%
5%
80 16% 27% 24%
60
40 74% 67%
65%
20
0
Federal Estadual TOTAL
Fonte: Elaboração
Não, e não recebeu própria.
recursos para o
desenvolvimento de tais atividades em 2014
69
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
100 5% 4% 4% 7%
8%
4% 12% 4%
27% 9%
80 16% 29% 21%
60
83%
40 68% 68% 68%
63%
20
0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
Fonte:
Fonte:Elaboração
Não, e não recebeu própria.
recursos para
Elaboração o
própria.
desenvolvimento de tais atividades em 2014
70
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
Figura 34. Busca por recursos externos para projetos de uso público,
por esfera administrativa e por região geográfica
100 3% 7% 6%
80 37% 36%
60
32% 25% 27%
40
20 34% 32%
29%
0
Federal Estadual Total
100 4% 4% 7% 11%
27%
80 48% 36% 25%
44%
60
Fonte: Elaboração própria
32%
4% 29%
31%
40 26%
41% 48%
20 36%
22% 26%
0
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
71
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
100 2%
3% 5%
10% 10%
11%
80 12% 8% 13%
60
20
0
Total Federal Estadual
Sim, e esta receita é revertida total ou parcialmente, de forma direta, para o parque
Sim, e esta receita não é revertida diretamente para o parque
Não, mas existem iniciativas em andamento para instaurar tal cobrança
Não. Esses serviços não são oferecidos pelo parque ou não existem
iniciativas em andamento para instaurar tal cobrança
72
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
1%
100 9% 4%
18% 11% Sim, e esta receita é revertida total
18% 9% 12% ou parcialmente, de forma direta,
7% para o parque
80
22% 19% Sim, e esta receita não é revertida
diretamente para o parque
60 Não, mas existem iniciativas
0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
Fonte: Elaboração própria.
73
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
1500
R$ 1.500.000
1.200.325
R$ 1.200.000
1200
R$ 900.000
900
673.230
587.354
R$ 600.000
600
R$ 300.000 294.389
300 233.953 242.147
R$0
1.546.667
R$ 1.500.000
1500
R$ 1.000.000
1000
713.158
633.000
R$ 500.000
500 434.167
74
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
Figura 37. Orçamento por hectare, em 2014, por esfera administrativa e por região
R$ 1.517
R$1500
1.500 R$ 1.402
R$1000
1.000
R$500
500
R$ 62
R$0
Federal Estadual Total
R$ 4.000
4000
R$3000
3.00
R$ 2.000
2000 R$ 1.876
R$ 1.000
1000 R$ 836
R$ 126 R$ 73
R$0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
75
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
2% 2%
100 3%
11% 12% 11%
60
40 71% 70%
66%
20
0
Federal Estadual Total
Sim, e esta receita é revertida total ou parcialmente, de forma direta, para o parque
Não. Esses serviços não são oferecidos pelo parque ou não existem iniciativas
em andamento para instaurar tal cobrança
76
Dimensão Recursos Financeiros
Associados ao Uso Público
1%
100 9% 4% 11% Sim, e esta receita é revertida total
18% 12% 18% ou parcialmente, de forma direta,
9% 7% para o parque
80 Sim, mas esta receita não é
22% 19% revertida diretamente para o parque
Figura 39. Valor médio do ingresso cheio para brasileiros, em 2014, por esfera administrativa e por região
R$ 20
20 R$ 20
20
R$ 17
R$ 15
15 R$ 15
15
R$ 12
R$ 10
10 R$ 19 R$ 10
10
R$ 55 R$ 11 R$ 55
R$ 5
R$0 R$0
Federal Estadual
te
te
l
Su
st
st
or
es
de
de
N
-O
or
Su
tro
N
en
C
77
2015
6. Dimensão
parcerias e
%
terceirizações
2015
Dimensão Parcerias e Terceirizações
100 6% 6%
8%
3% 2%
80 25% 21% 26%
60
40 71%
66% 66%
20
0
Total Federal Estadual
79
Dimensão Parcerias e Terceirizações
100 9% 4% 4% 8% 11%
4% 4%
26% 20%
80 27% 36%
60
91%
0
Norte Nordeste Centro- Sudeste Sul
Oeste
80
Dimensão Parcerias e Terceirizações
Modalidade
do contrato Federal Estadual Municipal Total
Terceirização 12 83 4 99
de serviços
Concessão 0 4 2 6
Permissão 0 11 0 11
de uso
Autorização 1 3 0 4
Precária
Modalidade
do contrato Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total
Terceirização 0 8 9 70 12 99
de serviços
Concessão 0 0 0 6 0 6
Permissão 0 0 1 10 0 11
de uso
Autorização 0 0 1 3 0 4
Precária
Total 0 8 11 89 12 120
81
Dimensão Parcerias e Terceirizações
Tabela 14. Número médio de contratos informados por parques com no mínimo
um contrato, por esfera administrativa e região
Modalidade
do contrato Federal Estadual Municipal
Permissão 0 2,2 0
de uso
Modalidade
do contrato Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Concessão 0 0 0 1,20 0
82
Dimensão Parcerias e Terceirizações
Modalidade
do contrato Federal Estadual Municipal
Modalidade
do contrato Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
83
Dimensão Parcerias e Terceirizações
3% 3%
100 8%
12% 13% 17%
6% 15% 5%
80 6% 5% 17%
15%
16% 17%
60
7% 8%
31% 33%
40 27% 27%
17%
20 31%
23% 22% 17%
0
Total Federal Estadual Municipal
84
2015
7. Dimensão
condições de
% trabalho nos
parques
2015
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
86
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Tabela 16. Órgãos gestores com melhor posicionamento no ranking, índice condições de trabalho
Figura 42. Índice condições de trabalho, por região, bioma e esfera administrativa
100 100
80 80
66,9 63,4 66,5 66,3 67,6 65,8
60
59,8 60,4 60,2 63,3
60 52,4 52,4
40 40
0 0
100
80
64,0 64,8
60 57,1
40
20
0
Federal Estadual Municipal
87
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Figura 43. Percepção dos respondentes sobre a organização na qual trabalham, por esfera administrativa
100
29% 25%
80 39% 42%
66% 63%
40
52% 48%
20
7% 3% 9% 13%
0 2% 3% 1%
Total Federal Estadual Municipal
88
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Figura 44. Percepção dos respondentes sobre o parque no qual trabalham, por esfera administrativa
100
80 47% 50%
55% 57%
60
40
45% 38%
37% 35%
20
5% 5% 5% 13%
0 3% 3% 3%
Total Federal Estadual Municipal
89
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
100
19% 18% 19% 13%
80
38%
60 48% 42%
50%
40 25%
24%
19% 17%
20
25%
15% 16% 14%
0
Total Federal Estadual Municipal
90
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
100 5% 3% 5% 13%
80 39% 25%
45%
60 43%
25%
26%
40 27% 28%
20 32% 38%
25% 22%
0
Total Federal Estadual Municipal
91
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
100
80
48% 45% 49% 50%
60
40
44% 42% 45% 38%
20
5% 13%
4% 8% 3%
0 4% 3%
Total Federal Estadual Municipal
92
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Qual a sua percepção acerca da afirmação: “Você considera que o seu potencial de
realização profissional tem sido adequadamente aproveitado e se sente valorizado”?
100
16% 16% 16% 25%
80
40
13%
8%
20 19% 22%
21% 25%
11% 7%
0
Total Federal Estadual Municipal
93
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Figura 49. Oportunidades percebidas para crescimento profissional, por esfera administrativa
100
19% 14% 13%
37%
80
25%
45%
60 46% 13%
40 53%
19% 23% 50%
20
16% 5% 17%
0 5%
Total Federal Estadual Municipal
94
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
3% 5% 4%
100
10% 10%
80 38%
Outros Segurança no ambiente de trabalho Qualidade de vida Saúde Financeira Realização Profissional
4% 4%
100 100 5% 8% 11%
9% 12%
80 80
50% 48% 28% 36%
48%
60 60
10% 7%
5%
40 40
9% 20%
41% 45% 46%
20 20
30% 24%
0 0
Norte Nordeste Centro Sudeste Sul
-Oeste
Outros Segurança no ambiente de trabalho Qualidade de vida Saúde Financeira Realização Profissional
95
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
População do entorno
Figura 51. Percepção dos respondentes sobre a visão que a população do entorno dos parques tem
acerca das oportunidades geradas por esses espaços, nas diferentes esferas administrativas
40 18% 50%
36% 40%
20 32%
13% 9% 13%
0
Total Federal Estadual Municipal
Fonte: Elaboração própria.
96
Dimensão Condições de Trabalho nos Parques
Figura 52. Percepção dos respondentes sobre a visão que a população do entorno dos
parques tem acerca das oportunidades geradas por esses espaços, nos diferentes biomas
100
20% 20%
22%
30%
80
50%
20% 60%
33% 34%
60
35%
100%
40
30% 60%
50% 37%
20 35%
40%
15%
9%
0
Amazônia Cerrado Caatinga Pampa Marinho Mata Atlântica Pantanal
Identifica oportunidades
Não vê oportunidade, mas percepção está mudando
Não vé entrave, nem oportunidade
Vê entrave ao desenvolvimento
97
2015
8. Panorama geral
da situação do
% uso público nos
parques
2015
Panorama Geral da Situação
do Uso Público nos Parques
99
Panorama Geral da Situação
do Uso Público nos Parques
Condições de
Trabalho
100
80
60 Condições
Visitação 40 de Acesso
20
0
Recursos Planejamento
Financeiros e Gestão
Monitoramento e
Regulação
100
Panorama Geral da Situação
do Uso Público nos Parques
Condições de
Trabalho
100
80
60 Condições
Visitação 40 de Acesso
20
0
Recursos Planejamento
Financeiros e Gestão
Monitoramento e
Regulação
101
Panorama Geral da Situação
do Uso Público nos Parques
Condições de
Trabalho
100
80
60 Condições
Visitação 40 de Acesso
20
0
Recursos Planejamento
Financeiros e Gestão
Monitoramento e
Regulação
102
2015
Referências
% bibliográficas
2015
> Referências
Bibliográficas
EAGLES, P.F.J. Governance of recreation a tourism partnership
in parks and protected areas. Journal of Sustainable Tourism,
17 (2), p. 231-248. 2009.
104
2015
% Notas
2015
> Notas
1. A definição de uso público está associada ao processo
de visitação das áreas protegidas, podendo se manifestar
como atividades educativas, de lazer, esportivas, recreativas,
científicas e de interpretação.
8. Lanchonete ou restaurante.
106
Notas
107
2015
% Apêndice
2015
108
Apêndice
> Questionário da
pesquisa
109
Apêndice
110
Apêndice
111
Apêndice
112
Apêndice
113
Apêndice
114
Apêndice
115
Apêndice
116
Apêndice
117
Apêndice
118