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Arminianismo

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Saiba mais

O arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica (doutrina da salvação), baseada


sobre ideias do holandês Jacobus Arminius (1560-1609)[1] e seus seguidores históricos, os
remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os
primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de Hipona do
"pecado original."

O arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610), uma


declaração teológica assinada por 45 ministros e apresentado ao estado holandês. O Sínodo
de Dort (1618–19) foi chamado pelos estados gerais para mudar a Remonstrância. Os cinco
pontos da Remonstrância afirmam que:

1. a eleição (e condenação no dia do julgamento) foi condicionada pela fé racional ou não-


fé do homem;

2. a expiação, embora qualitativamente suficiente a todos os homens, só é eficaz ao


homem de fé;

3. sem o auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de


Deus;

4. a graça é resistível; e

5. os crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade de
cair da graça.

O ponto crucial do arminianismo remonstrante reside na afirmação de que a dignidade


humana requer a liberdade perfeita do arbítrio.[2]
Desde o século XVI, muitos cristãos incluindo os batistas (Ver A History of the Baptists
terceira edição por Robert G. Torbet) tem sido influenciados pela visão arminiana. Também
os metodistas, os congregacionalistas das primeiras colônias da Nova Inglaterra nos
séculos XVII e XVIII, e os universalistas e unitários nos séculos XVIII e XIX.

O termo arminianismo é usado para definir aqueles que afirmam as crenças originadas por
Jacobus Arminius, porém o termo também pode ser entendido de forma mais ampla para
um agrupamento maior de ideias, incluindo as de Hugo Grotius, John Wesley e outros. Há
duas perspectivas principais sobre como o sistema pode ser aplicado corretamente:
arminianismo clássico, que vê em Arminius o seu representante; e arminianismo wesleyano,
que vê em John Wesley o seu representante. O arminianismo wesleyano é por vezes
sinônimo de metodismo. Além disso, o arminianismo é muitas vezes mal interpretado por
alguns dos seus críticos que o incluem no semipelagianismo ou no pelagianismo, ainda que
os defensores de ambas as perspectivas principais neguem veementemente essas
alegações.[3]

Dentro do vasto campo da história da teologia cristã, o arminianismo está intimamente


relacionado com o calvinismo (ou teologia reformada), sendo que os dois sistemas
compartilham a mesma história e muitas doutrinas. No entanto, eles são frequentemente
vistos como rivais dentro do evangelicalismo por causa de suas divergências sobre os
detalhes das doutrina da predestinação e da salvação.[4]

História
Retrato de Jacó Armínio.

Embora tenha sido discípulo do notável calvinista Teodoro de Beza, Arminius defendeu uma
forma evangélica de sinergismo (crença que a salvação do homem depende da cooperação
entre Deus e o homem), que é contrário ao monergismo, do qual faz parte o calvinismo
(crença de que a salvação é inteiramente determinada por Deus, sem nenhuma participação
livre do homem). O sinergismo arminiano difere substancialmente de outras formas de
sinergismo, tais como o pelagianismo e o semipelagianismo, como se demonstrará adiante.
De modo análogo, também há variações entre as crenças monergistas, tais como o
supralapsarianismo e o infralapsarianismo.

Arminius não foi primeiro e nem o último sinergista na história da Igreja. De fato, há dúvidas
quanto ao fato de que ele tenha introduzido algo de novo na teologia cristã. Os próprios
arminianos costumavam afirmar que os Padres da Igreja grega dos primeiros séculos da era
cristã e muitos dos teólogos católicos medievais eram sinergistas, tais como o reformador
católico Erasmo de Roterdã. Até mesmo Philipp Melanchthon (1497-1560), companheiro de
Lutero na reforma alemã, era sinergista, embora o próprio Lutero não fosse.

Arminius e seus seguidores divergiram do monergismo calvinista por entenderem que as


crenças calvinistas na eleição incondicional (e especialmente na reprovação incondicional),
na expiação limitada e na graça irresistível:

seriam incompatíveis com o caráter de Deus, que é amoroso, compassivo, bom e deseja
que todos se salvem.
violariam o caráter pessoal da relação entre Deus e o homem.

levariam à conseqüência lógica inevitável de que Deus fosse o autor do mal e do pecado.

Contexto histórico

Para se compreender os motivos que levaram à aguda controvérsia entre o calvinismo e o


arminianismo, é preciso compreender o contexto histórico e político no qual se inseriam os
Países Baixos à época.

De acordo com historiadores, tais como Carl Bangs, autor de "Arminius: A Study in the Dutch
Reformation (1985)", as igrejas reformadas da região eram protestantes, em sentido geral, e
não rigidamente calvinistas. Embora aceitassem o catecismo de Heidelberg como
declaração primária de fé, não exigiam que seus ministros ou teólogos aderissem aos
princípios calvinistas, que vinham sendo desenvolvidos em Genebra, por Beza. Havia relativa
tolerância entre os protestantes holandeses. De fato, havia tanto calvinistas quanto
luteranos. Os seguidores do sinergismo de Melanchthon conviviam pacificamente com os
que professavam o supralapsarianismo de Beza. O próprio Arminius, acostumado com tal
"unidade na diversidade", mostrou-se estarrecido, em algumas ocasiões, com as exageradas
reações calvinistas ao seu ensino.

Essa convivência pacífica começou a ser destruída quando Franciscus Gomarus, colega de
Arminius na Universidade de Leiden, passou a defender que os padrões doutrinários das
igrejas e universidades holandesas fossem calvinistas. Então, lançou um ataque contra os
moderados, incluindo Arminius.

De início, a campanha para impor o calvinismo não foi bem sucedida. Tanto a igreja quanto o
Estado não consideravam que a teologia de Arminius fosse heterodoxa. Isso mudou quando
a política passou a interferir no processo.

À época, os países baixos, liderados pelo príncipe Maurício de Nassau, calvinista, estavam
em guerra contra a dominação da Espanha, católica. Alguns calvinistas passaram a
convencer os governantes dos Países Baixos, e especialmente o príncipe Nassau, de que
apenas a sua teologia proveria uma proteção segura contra a influência do catolicismo
espanhol. De fato, caricaturas da época apresentavam Arminius como um jesuíta disfarçado.
Nada disso foi jamais comprovado.

Depois da morte de Arminius, o governo começou a interferir cada vez mais na controvérsia
teológica sobre predestinação. O príncipe Nassau destituiu os arminianos dos cargos
políticos que ocupavam. Um arminiano foi executado e outros foram presos. O conflito
teológico atingiu tamanha proporção que levou a Igreja a convocar o Sínodo Nacional da
Igreja Reformada, em Dort, mais conhecido como o Sínodo de Dort, onde os arminianos,
conhecidos como "remonstrantes", tiveram a oportunidade de defender seus pontos de vista
perante as autoridades, partidárias do calvinismo. As discussões ocorreram em 154
reuniões iniciadas em 13 de novembro 1618 e encerrada em 9 de maio de 1619, cujo
assunto era a predestinação incondicional defendida pelo calvinismo e a predestinação
condicional defendida pelo arminianismo. Os arminianos acabaram sendo condenados
como hereges, destituídos de seus cargos eclesiásticos e seculares, tiveram suas
propriedades expropriadas e foram exilados.

Logo que Maurício de Nassau morreu, os calvinistas perderam o seu poder na região e os
arminianos puderam retornar ao país, onde fundaram igrejas e um seminário, o qual até hoje
existe na Holanda (Remonstrants Seminarium).

Em síntese, as igrejas protestantes holandesas continham diversidade teológica, à época de


Arminius. Tanto monergistas quanto sinergistas eram ali representados e conviviam
pacificamente. O que levou a visão monergista à supremacia foi o poder do Estado,
representado pelo príncipe Maurício de Nassau, que perseguiu os sinergistas.

Para Arminius e seus seguidores, sua teologia também era compatível com a reforma
protestante. Em sua opinião, tanto o calvinismo quanto o arminianismo são duas correntes
inseridas na reforma protestante, por serem, ambas, compatíveis com o lema dos
reformados sola gratia, sola fide, sola scriptura.

Teologia

A teologia arminiana geralmente cai em um dos dois grupos:

1. Arminianismo clássico, elaborado a partir do ensino de Jacó Armínio;

2. Arminianismo wesleyano, com base principalmente de Wesley.

Ambos os grupos se sobrepõem consideravelmente.

Arminianismo clássico

O arminianismo clássico (às vezes chamado de arminianismo reformado) é o sistema


teológico que foi apresentado por Jacó Armínio e mantido pelos remonstrantes;[5] sua
influência serve como base para todos os sistemas arminianos. A lista de crenças é dado
abaixo:

A depravação é total: Arminius declarou: "Neste estado [caído], o livre-arbítrio do homem


para o verdadeiro bem não está apenas ferido, enfermo, inclinado, e enfraquecido; mas ele
está também preso, destruído, e perdido. E os seus poderes não só estão debilitados e
inúteis a menos que seja assistido pela graça, mas não tem poder algum exceto quando é
animado pela graça divina."[6]
A expiação destina-se a todos: Jesus morreu para todas as pessoas, Jesus atrai todos a
si mesmo, e todas as pessoas têm oportunidade de se salvarem pela fé.[7]
A morte de Jesus satisfaz a justiça de Deus: A penalidade pelos pecados dos eleitos é
paga integralmente através da obra de Jesus na cruz. Assim, a expiação de Cristo é
destinada a todos, mas requer a fé para ser efetuada. Arminius declarou que: "Justificação,
quando usado para o ato de um juiz, também é exclusivamente a imputação da justiça
através da misericórdia... ou esse homem é justificado diante de Deus... de acordo com o
rigor da justiça sem qualquer perdão."[8] Stephen Ashby esclarece: "Arminius só considera
duas maneiras possíveis em que o pecador pode ser justificado: (1) pela nossa adesão
absoluta e perfeita à lei, ou (2) exclusivamente pela divina imputação da justiça de
Cristo."[9]
A graça é resistível: Deus toma a iniciativa no processo de salvação e a sua graça vem a
todas as pessoas. Esta graça (muitas vezes chamada de preveniente ou pré-graça
regeneradora) age em todas as pessoas para convencê-las do Evangelho, chamá-las
fortemente à salvação, e capacitar a possibilidade de uma fé sincera. Picirilli declarou que
"realmente esta graça está tão próxima da regeneração que ela leva inevitavelmente a
regeneração, a menos que, por fim seja resistida." [10] A oferta de salvação por graça não
age irresistivelmente em um simples causa-efeito (i.e num método determinístico), mas
sim de um modo de influência-e-resposta, que tanto pode ser livremente aceita e
livremente negada.[11]
O homem tem livre arbítrio para responder ou resistir: O livre-arbítrio é limitado pela
soberania de Deus, mas a soberania de Deus permite que todos os homens tenham a
opção de aceitar o Evangelho de Jesus através da fé, simultaneamente, permite que todos
os homens resistam.
A eleição é condicional: Arminius define eleição como "o decreto de Deus pelo qual, de Si
mesmo, desde a eternidade, decretou justificar em Cristo, os crentes, e aceitá-los para a
vida eterna."[12] Só Deus determina quem será salvo e a sua determinação é que todos os
que crêem em Jesus através da fé sejam justificados. Segundo Arminius, "Deus a ninguém
preza em Cristo, a menos que sejam enxertados nele pela fé".[12]
Deus predestina os eleitos a um futuro glorioso: A predestinação não é a predeterminação
de quem irá crer, mas sim a predeterminação da herança futura do crente. Os eleitos são,
portanto, predestinados a filiação pela adoção, glorificação, e vida eterna.[13]
A justiça de Cristo é imputada ao crente: A justificação é sola fide. Quando os indivíduos
se arrependem e creem em Cristo (fé salvífica), eles são regenerados e trazidos a união
com Cristo, pela qual a morte e a justiça de Cristo são imputados a eles, para sua
justificação diante de Deus.[14]
A segurança eterna é também condicional: Todos os crentes têm plena certeza da
salvação com a condição de que eles permaneçam em Cristo. A salvação é condicional a
fé, portanto, a perseverança também é condicional.[15] A apostasia (desvio de Cristo) só é
cometida por uma deliberada e proposital rejeição de Jesus e renúncia da fé.[16]

Os cinco artigos da remonstrância que os seguidores de Arminius formularam em 1610 o


estado acima de crenças relativas (I) eleição condicional, (II) expiação ilimitada, (III)
depravação total, (IV) depravação total e a graça resistível, e (V) possibilidade de apostasia.
Note, entretanto, que o artigo quinto não nega completamente a perseverança dos santos,
Arminius mesmo, disse que "nunca me ensinaram que um verdadeiro crente pode cair ...
longe da fé ... ainda não vou esconder que há passagens de Escritura que parecem-me usar
este aspecto, e as respostas a elas que me foi permitido ver, não são como a gentileza de
aprovar-se em todos os pontos para o meu entendimento ".[17] Além disso, o texto dos
artigos da Remonstrancia diz que nenhum crente pode ser arrancado da mão de Cristo, e à
questão da apostasia, "a perda da salvação" é necessário mais estudos antes que pudesse
ser ensinada com plena certeza.

As crenças básicas de Jacó Armínio e os remonstrances estão resumidos como tal pelo
teólogo Stephen Ashby:

1. Antes de ser chamado e capacitado, alguém é incapaz de crer... somente capaz de


resistir.

2. Depois de ter sido chamado e capacitado, mas antes da regeneração, alguém é capaz
de crer... também capaz de resistir.

3. Após alguém crer, Deus o regenera, alguém é capaz de continuar crendo... também
capaz de resistir.

4. Após resistir ao ponto de descrer, alguém é incapaz de acreditar... só capaz de resistir.[18]


Interpretação dos Cinco Pontos

O terceiro ponto sepulta qualquer pretensão de associar o arminianismo ao pelagianismo ou


ao semipelagianismo. De fato, a doutrina de Armínio é perfeitamente compatível com a
Depravação Total calvinista. Ou seja, em seu estado original o homem é herdeiro da natureza
pecaminosa de Adão e totalmente incapaz, até mesmo, de desejar se aproximar de Deus.
Nenhum homem nasce com o "livre-arbítrio", ou seja, com a capacidade de não resistir a
Deus.

O quarto ponto demonstra claramente que é a graça preveniente que restaura no homem a
sua capacidade de não resistir à Deus. Portanto, para Armínio, a salvação é pela graça
somente e por meio da fé somente. Nesse sentido, os arminianos do coração concordam
com os calvinistas no sentido de que a capacitação, por meio da graça, precede a fé, e que
até mesmo a fé salvadora seja um dom de Deus. A diferença está na compreensão da
operação dessa graça. Para os calvinistas, a graça é concedida apenas aos eleitos, que a ela
não podem resistir. Para os arminianos, a expiação por meio de Jesus Cristo é universal e
comunica essa graça preveniente a todos os homens; mas ela pode ser resistida. Assim
como o pecado entrou no mundo pelo primeiro Adão, a graça foi concedida ao mundo por
meio de Cristo, o segundo Adão (conforme Romanos 5:18, João 1:9). Nesse sentido, os
arminianos entendem que I Timóteo 4:10 aponta para duas salvações em Cristo: uma
universal e uma especial para os que creem. A primeira corresponde à graça preveniente,
concedida a todos os homens, que lhes restaura o arbítrio, ou seja, a capacidade de não
resistir a Deus. Ela é distribuída a todos os homens porque Deus é amor (I João 4:8, João
3:16) e deseja que todos os homens se salvem (I Timóteo 2:4, II Pedro 3:9), conforme
defendido no segundo ponto do arminianismo. A segunda é alcançada apenas pelos que não
resistem à graça salvadora e creem em Cristo. Estes são os predestinados, segundo a visão
arminiana de predestinação.

Portanto, embora a expressão "livre-arbítrio" seja comumente associada ao arminianismo,


ela deve ser entendida como "arbítrio liberto" ou "vontade liberta" pela graça preveniente,
convencedora, iluminadora e capacitante que torna possíveis o arrependimento e a fé. Sem a
atuação da graça, nenhum homem teria livre-arbítrio.

Ao contrário dos calvinistas, os arminianos creem que essa graça preveniente, concedida a
todos os homens, não é uma força irresistível, que leva o homem necessariamente à
salvação. Para Armínio, tal graça irresistível violaria o caráter pessoal da relação entre Deus
e o homem. Assim, todos os homens continuam a ter a capacidade de resistir à Deus, que já
possuíam antes da operação da graça (conforme Atos 7:51, Lucas 7:30, Mateus 23:37).
Portanto, a responsabilidade do homem em sua salvação consiste em não resistir ao Espírito
Santo. Este é o coração do sinergismo arminiano, o qual difere radicalmente dos
sinergismos pelagiano e semipelagiano.

No que tange à perseverança dos santos, os remonstrantes não se posicionaram, já que


deixaram a questão em aberto.

Citações das obras de Arminius

Os textos a seguir transcritos, escritos pelo próprio Arminius, são úteis para demonstrar
algumas de suas ideias.

…Mas em seu estado caído e pecaminoso, o homem não é capaz, de e por si mesmo, pensar,
desejar, ou fazer aquilo que é realmente bom; mas é necessário que ele seja regenerado e
renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em
Cristo através do Espírito Santo, para que ele possa ser capacitado corretamente a entender,
avaliar, considerar, desejar, e executar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é
feito participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, visto que ele está liberto
do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer aquilo que é bom, todavia não sem a ajuda
contínua da Graça Divina.

Com referência à Graça Divina, creio, (1.) É uma afeição imerecida pela qual Deus é
amavelmente afetado em direção a um pecador miserável, e de acordo com a qual ele, em
primeiro lugar, doa seu Filho, "para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna," e, depois,
ele o justifica em Cristo Jesus e por sua causa, e o admite no direito de filhos, para salvação.
(2.) É uma infusão (tanto no entendimento humano quanto na vontade e afeições,) de todos
aqueles dons do Espírito Santo que pertencem à regeneração e renovação do homem - tais
como a fé, a esperança, a caridade, etc.; pois, sem estes dons graciosos, o homem não é
capaz de pensar, desejar, ou fazer qualquer coisa que seja boa. (3.) É aquela perpétua
assistência e contínua ajuda do Espírito Santo, de acordo com a qual Ele age sobre o homem
que já foi renovado e o excita ao bem, infundindo-lhe pensamentos salutares, inspirando-lhe
com bons desejos, para que ele possa dessa forma verdadeiramente desejar tudo que seja
bom; e de acordo com a qual Deus pode então desejar trabalhar junto com o homem, para que
o homem possa executar o que ele deseja.

Desta maneira, eu atribuo à graça O COMEÇO, A CONTINUIDADE E A CONSUMAÇÃO DE TODO


BEM, e a tal ponto eu estendo sua influência, que um homem, embora regenerado, de forma
nenhuma pode conceber, desejar, nem fazer qualquer bem, nem resistir a qualquer tentação do
mal, sem esta graça preveniente e excitante, seguinte e cooperante. Desta declaração
claramente parecerá que de maneira nenhuma eu faço injustiça à graça, atribuindo, como é
dito de mim, demais ao livre-arbítrio do homem. Pois toda a controvérsia se reduz à solução
desta questão, "a graça de Deus é uma certa força irresistível"? Isto é, a controvérsia não diz
respeito àquelas ações ou operações que possam ser atribuídas à graça, (pois eu reconheço e
ensino muitas destas ações ou operações quanto qualquer um,) mas ela diz respeito
unicamente ao modo de operação, se ela é irresistível ou não. A respeito da qual, creio, de
acordo com as escrituras, que muitas pessoas resistem ao Espírito Santo e rejeitam a graça
que é oferecida.

Extraído de As Obras de James Arminius Vol. I (http://www.arminianismo.com/index.php?opt


ion=com_content&task=category&sectionid=8&id=76&Itemid=35)

Arminianismo wesleyano
Parte de uma série sobre

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Doutrinas

Artigos da Religião

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Expiação Governamental

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Obras de misericórdia

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Metodistas · Teólogos

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Igreja Unida do Canadá

Metodista Wesleyana

Relação de grupos

Movimento de Santidade

Igreja Moraviana

Exército da Salvação

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e (https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Prede
fini%C3%A7%C3%A3o:Metodismo2&action=edit)

John Wesley foi historicamente o advogado mais influente dos ensinos da soterologia
arminiana. Wesley concordou com a vasta maioria daquilo que o próprio Arminius defendeu,
mantendo doutrinas fortes, tais como as do pecado original, depravação total, eleição
condicional, graça preveniente, expiação ilimitada e possibilidade de apostasia.
Wesley, porém, afastou-se do arminianismo clássico em três questões:

Expiação – A expiação para Wesley é um híbrido da teoria da substituição penal e da


teoria governamental de Hugo Grócio, advogado e um dos Remonstrantes. Steven Harper
expõe: "Wesley não colocou o elemento substitucionário dentro de uma armação legal …
Preferencialmente [sua doutrina busca] trazer para dentro do próprio relacionamento a
'justiça' entre o amor de Deus pelas pessoas e a aversão de Deus ao pecado …isso não é a
satisfação de uma demanda legal por justiça; assim, muito disso é um ato de
reconciliação imediato."[19]

Possibilidade de apostasia – Wesley aceitou completamente a visão arminiana de que


cristãos genuínos podem apostatar e perder sua salvação. Seu famoso sermão "A Call to
Backsliders" demostra claramente isso. Harper resume da seguinte forma: "o ato de
cometer pecado não é ele mesmo fundamento para perda da salvação … a perda da
salvação está muito mais relacionada a experiências que são profundas e prolongadas.
Wesley via dois caminhos principais que resultam em uma definitiva queda da graça:
pecado não confessado e a atitude de apostasia."[20] Wesley discorda de Arminius,
contudo, ao sustentar que tal apostasia não é final. Quando menciona aqueles que
naufragaram em sua fé (1 Tim 1:19), Wesley argumenta que "não apenas um, ou cem, mas,
estou convencido, muitos milhares … incontáveis são os exemplos … daqueles que tinham
caído, mas que agora estão de pé"[21]

Perfeição cristã – Conforme o ensino de Wesley, cristãos podem alcançar um estado de


perfeição prática. Isso significa uma falta de todo pecado voluntário, mediante a
capacitação do Espírito Santo em sua vida. Perfeição cristã (ou santificação inteira),
conforme Wesley, é "pureza de intenção; toda vida dedicada a Deus" e "a mente que estava
em Cristo, nos capacita a andar como Cristo andou." Isso é "amar a Deus de todo o seu
coração, e os outros como você mesmo".[22] Isso é "uma restauração não apenas para
favor, mas também para a imagem de Deus," nosso ser "encheu-se com a plenitude de
Deus".[23] Wesley esclareceu que a perfeição cristã não implica perfeição física ou em uma
infabilidade de julgamento. Para ele, significa que não devemos violar a longanimidade da
vontade de Deus, por permanecer em transgressões involuntárias. A perfeição cristã
coloca o sujeito sob a tentação, e por isso há a necessidade contínua de oração pelo
perdão e santidade. Isso não é uma perfeição absoluta mas uma perfeição em amor. Além
disso, Wesley nunca ensinou uma salvação pela perfeição, mas preferiu dizer que
"santidade perfeita é aceitável a Deus somente através de Jesus Cristo."[22]

Outras variações
Eleição Corporativa

Arminianismo e outras visões


Para compreender o arminianismo é necessário ter compreensão das seguintes alternativas
teológicas: pelagianismo, semipelagianismo e calvinismo. O arminianismo, como qualquer
outro sistema de crença maior, é frequentemente mal compreendido tanto pelos críticos
quanto pelos futuros adeptos. Abaixo estão listados alguns equívocos comuns.

Comparação com os protestantes

Esta tabela resume as visões clássicas de três diferentes crenças protestantes sobre a
salvação "cristã", ou seja, fundamentadas em Cristo Jesus.[24]
Tema Luteranismo Calvinismo Arminianismo

Depravação
Arbítrio Depravação total, sem o Depravação total, com o livre-
total, sem o
humano livre-arbítrio arbítrio a partir da graça
livre-arbítrio

Incondicional,
Eleição condicional, baseando-
somente Eleição incondicional para
Eleição se na fé ou incredulidade
eleição para a a salvação.
prevista
salvação

Justificação de
todos os que Justificação é limitada
Justificação é possível para
creêm aos eleitos para a
Justificação todos, mas só se aplica sobre
completamente salvação, completa na
quem põe fé em Jesus.
na morte de morte de Cristo.
Cristo.

Sinergista, livre-arbítrio
Monergista, restaurado pela graça
através dos Monergista, sem meios, preveniente, podendo resistir
Conversão
meios de irresistível ao evangelho, mas sem mérito
graça, resistível humano caso receba o dom da
fé.

Perseverança dos santos:


Cair da graça é
os eternamente eleitos A preservação é condicional a
possível, mas
Preservação em Cristo fé contínua a Cristo; há
Deus dá
e apostasia necessariamente possibilidade de uma total e
garantia de
perseverarão na fé e na definitiva apostasia
preservação.
santidade até o fim

Equívocos comuns
Alegoria da disputa teológica entre arminianos e os seus oponentes

Arminianismo defende salvação baseada na fé - Nenhum sistema conhecido de


arminianismo nega a salvação "somente pela fé" e "pela fé do primeiro ao último". Este
equívoco é muitas vezes dirigido contra a possibilidade de apostasia arminiana, que os
críticos exigem manutenção contínua das boas obras para alcançar a salvação final. Para
os arminianos, no entanto, tanto a salvação inicial e a segurança eterna são "apenas pela
fé"; daí "pela fé do primeiro ao último". Crença que a fé é a condição para entrar no Reino
de Deus; a incredulidade é a condição para sair do Reino de Deus - não a falta de boas
obras.[25][26][27]
Arminianismo é pelagiano (ou semipelagiano), nega o pecado original e a depravação
total - Nenhum sistema de arminianismo fundado em Arminius ou Wesley nega o pecado
original ou depravação total;[28] tanto Arminius quanto Wesley fortemente afirmaram que a
condição básica do homem é tal que ele não pode ser justo, compreender a Deus, ou
buscar a Deus.[29]

Muitos críticos do arminianismo, tanto no passado como no presente, afirmam que o


arminianismo tolera ou mesmo explicitamente apoia o pelagianismo ou semipelagianismo.
Arminius se refere ao pelagianismo como "a grande mentira" e afirmou que "Devo confessar
que eu o detesto, do meu coração, as conseqüências [de tal teologia]."[30] David Pawson, um
pastor inglês, denunciou a associação como "caluniosa", quando atribuída a doutrina de
Arminius ou Wesley.[31] Na verdade a maioria dos arminianos rejeitam todas as acusações
de pelagianismo; no entanto, devido principalmente aos adversários calvinistas,[32][33] os dois
termos permanecem entrelaçados no uso popular.

Arminianismo nega o pagamento substitutivo de Jesus pelos pecados - Tanto Armínio


quanto Wesley acreditavam na necessidade e suficiência da expiação de Cristo por meio
da substituição.[34] Arminius declarou que a justiça de Deus foi satisfeita
individualmente[35] enquanto Hugo Grotius e muitos dos seguidores de Wesley ensinaram
que Deus foi satisfeito governamentalmente.[36]

Comparação com o calvinismo

Desde sempre, Arminius e seus seguidores se revoltaram contra o calvinismo no início do


século XVII, a soteriologia protestante tem sido amplamente dividida entre calvinismo e
arminianismo. O extremo do calvinismo é o hipercalvinismo, que insiste que os sinais da
eleição devem ser procurados antes de evangelização do inregenerado ocorrer e que os
eternamente condenados não têm a obrigação de se arrepender e crer, e o extremo do
arminianismo é o pelagianismo, que rejeita a doutrina do pecado original em razão da
responsabilidade moral, mas a esmagadora maioria dos protestantes, pastores evangélicos
e teólogos se prendem a um destes dois sistemas ou em algum lugar entre eles.

Similaridades
Depravação total – arminianos concordam com os calvinistas sobre a doutrina da
depravação total. As diferenças ficam na compreensão de como Deus medica a
depravação humana.

Efeito substitucionário da expiação – arminianos também afirmam como os calvinistas o


efeito substitucionário da expiação de Cristo e que esse efeito está limitado somente ao
eleito. Arminianos clássicos concordam com os calvinistas que esta substituição foi uma
satisfação penal por todo o eleito, enquanto a maioria dos arminianos wesleyanos
sustentam que a substituição foi em natureza governamental.
Diferenças
Natureza da eleição – arminianos defendem que a eleição para salvação eterna está
ligada a condição da fé. A doutrina calvinista da eleição incondicional declara que a
salvação não pode ser ganha ou alcançada e, portanto, não depende de qualquer esforço
humano, de modo que a fé não é uma condição de salvação, mas os meios divinos para
isso. Em outras palavras, arminianos acreditam que devem sua eleição à sua fé, enquanto
que os calvinistas acreditam que devem sua fé à sua eleição.

Natureza da graça – arminianos acreditam que através da graça de Deus, é restaurado o


livre-arbítrio concernente a salvação de toda a humanidade, e que cada indivíduo, portanto,
é capaz de aceitar o chamado do Evangelho através da fé ou resistír a ele através da
incredulidade. Calvinistas defendem que a graça de Deus, que permite a salvação, é dada
somente ao eleito e que irresistivelmente o conduz a salvação.

Extensão da expiação – arminianos, juntamente com os quatro pontos calvinistas ou


amiraldiano, defendem uma tiragem universal e extensão universal da expiação em vez da
doutrina calvinista que a tiragem e expiação é limitado em extensão somente aos eleitos.
Ambos os lados (com a exceção dos hipercalvinistas) acreditam que o convite do
Evangelho é universal e que "deve ser apresentado a todo o mundo, [eles] podem ser
alcançados sem qualquer distinção."[37]

Perseverança na fé – arminianos acreditam que a salvação futura e a vida eterna estão


seguras em Cristo e protegidas de todas as forças externas, mas é condicional sobre
permanecer em Cristo e pode ser perdida através da apostasia. Calvinistas tradicionais
acreditam na doutrina da perseverança dos santos, ou seja, porque Deus escolheu alguns
para a salvação e efetivamente pagou por seus pecados particulares, Ele os conserva da
apostasia, e aqueles que apostataram nunca foram verdadeiramente regenerados (que é,
novo nascimento). Calvinistas não tradicionais e outros evangelicais defendem uma
similar, mas diferente, doutrina de segurança eterna que ensina que, se uma pessoa já foi
salva, sua salvação nunca pode estar em perigo, mesmo que a pessoa abandone
completamente a fé.

Ver também

Doutrina Pessoas, História, Denominações Visões Opostas

Graça preveniente Remonstrantes João Calvino


Charles Wesley
Expiação ilimitada Eleição
Pentecostalismo & incondicional
Expiação substitucionária
Carismáticos
Expiação de satisfação Expiação limitada
penal Generais & Batistas Livre-
Graça irresistível
Arbítrio
Expiação
Perseverança dos
governamental História do debate calvinista–
santos
arminiano
Eleição condicional Teologia da
graça livre
Preservação condicional
dos santos Pelágio

Referências

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