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Mas foi na sequência histórica até ao renascimento, e deste

até ao Iluminismo, que notamos períodos marcados por vastas


transformações na sociedade económica e cultural, mas tão só
marcado retorno da autoridade de Platão sobre Aristóteles, que
dominou a filosofia medieval. Todas estas mudanças servem
apenas e somente para afirmar o caminho da linguagem
mítica, para a linguagem lógica, que continuou a encontrar
reforço através da racionalidade humana como forma de
pensar o mundo e as suas modificações, assegurada pelo
pensamento iluminista. 
Para os filósofos iluministas foi importante destacar mais uma
vez que a razão era parte integrante do ser humano, marcando
assim uma era de expansão e revolução científica nas
comunidades por todo o mundo, que por sua vez impulsionou a
que cada indivíduo notasse cada vez mais legitimidade nas
suas ideias e lutasse por elas. 
Mas aos olhos desta nova concepção é necessário afirmar que
a Filosofia do Direito vê em si uma busca pela verdade, através
da nova retórica e investigação que dela deriva, então
podemos dizer que essa Filosofia do Direito é um caminho
para novas descobertas, para a mudança constante das coisas
que nos rodeiam, desde o mais simples, ao mais complexo, e
por isso se considera em si ciência, mas não a ciência
apostolada pelas ideias antropocentricas, como o homem no
centro da razão e do conhecimento, visto que podemos nos
considerar apenas como um meio para obter respostas, mas
nunca absoluto, pois a Filosofia do Direito busca a verdade,
mas nunca uma resolução puramente definitiva. 

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