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HISTÓRIA INTEGRADA
Módulos 8 – Esparta
1 – Dividindo o tempo 9 – Atenas
2 – Pré-História 10 – Período Clássico
3 – Mesopotâmia 11 – Roma: Monarquia
4 – Egito 12 – Roma: República
5 – Fenícia e Israel 13 – A expansão republicana
6 – Pérsia 14 – A crise da República
7 – Grécia: Períodos Pré-Homérico e 15 – Alto Império Romano
Homérico 16 – Baixo Império Romano
Palavras-chave:
• Tempo
Dividindo o tempo
1 • Cronologia
• Calendário
1. O nascimento da Era Cristã do sol ao Natal. Em 1582, o papa Gregório XIII resolveu
reformar o calendário juliano e adaptá-lo às festas
A História tem de ser pensada em termos de tempo cristãs, daí o nascimento do calendário cristão grego-
ou não é História. É a sucessão dos acontecimentos, riano que utilizamos hoje em dia.
obedecendo a uma ordem cronológica, que forma o seu
Foi somente a partir do século XIX, com a corrida co-
material de estudo, facilitando a sua compreensão.
lonialista e a necessidade de padronização para facilitar o
Portanto, para começar a entendê-la, é preciso saber
como os acontecimentos foram classificados. comércio mundial, que o calendário e a cronologia cris-
tãos foram impostos aos povos não cristãos do mundo.
A unidade de tempo mais conhecida é o dia, mas é
uma unidade muito pequena. Os meses são unidades Outros calendários
maiores, mas ainda assim muito pequenas. Por isso,
utilizamos basicamente os anos. A datação dos anos era Embora o gregoriano seja aceito universalmente,
feita, na Antiguidade, a partir dos reinados dos sobe- cada povo tem uma forma diferente de contar o tempo
ranos, da fundação de cidades pelos romanos ou de cer- e o faz por ciclos naturais: o solar de 365 dias ou o lunar
tos acontecimentos importantes como os Jogos de 30 dias.
Olímpicos na Grécia. Entre os solares estão o gregoriano, o juliano e o
Durante os primeiros cinco séculos que se suce- maia. Já entre os lunares podemos citar o chinês, que
deram ao nascimento de Cristo, ainda se usava na inicia sua datação a partir do governo do patriarca
Europa uma tríplice cronologia: a fundação de Roma, o Huangti; o judaico, que tem como ponto de partida a
nascimento de Cristo e a data de início de um deter- criação do mundo; o islâmico, que utiliza a Hégira, fuga
minado reinado. de Maomé de Meca para Medina em 622 d. C.
Por muito tempo, seguiu-se o calendário juliano, Durante a Revolução Francesa, decidiu-se que os
criado por Júlio César em 46 a. C. No século VI d. C., o anos seriam contados a partir da proclamação da
monge Dionísio, o Pequeno, procurou estabelecer o República e, mais tarde, Napoleão, em seu governo,
suposto ano do nascimento de Cristo e adequar a festa restabeleceu o calendário cristão.
HISTÓRIA 1
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A universalização da cronologia cristã fez com que Sobre essa divisão tradicional, é preciso considerar
os anos anteriores ao nascimento de Cristo fossem que se trata de um critério sobretudo político, em que
contados de trás para diante. Assim, temos o ano 10 d. os marcos fundamentais são todos ligados à história
C., que corresponde a 10 anos após o nascimento de política. Se considerássemos outros aspectos (econô-
Cristo, e o ano 10 a. C., isto é, 10 anos antes do nasci- micos, so ciais, reli giosos), pode ría mos en contrar
mento de Cristo. Observe que, como não existe um ano outras datas mais significativas. Como exemplo, o
0 na referida cronologia, o nascimento de Cristo situa-se Descobrimento da América, em 1492, é muito mais
já no ano 1 d. C., ou simplesmente ano 1. importante para a História do Ocidente do que a
Cem anos constituem um século. O primeiro século tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453.
da Era Cristã começa com o nascimento de Cristo e vai Além do mais, situar um período de mudanças em
até o ano 100. Do ano 101 ao ano 200, temos o segundo uma única data é uma limitação muito séria, porque
século. Daí em diante, a cronologia segue a mesma uma época de transição não pode ser reduzida a
ordem. apenas um ano.
O mesmo acontece se quisermos contar os séculos
antes de Cristo: 765 a. C. pertence ao século VIII; 1598 Idade Antiga
a. C. pertence ao século XVI. O mecanismo somente
não vale quando o ano termina em dois zeros (final de A História inicia-se exatamente no momento em
século). Por exemplo, o ano 800 pertence ao século VIII que apareceram os documentos escritos; ora, como
e 1900 ao século XIX. eles surgiram em torno do IV milênio a. C., quer dizer,
por volta de 4000 a. C., podemos dizer que aí começa
Em resumo, os anos 1, 2, 3, ..., 98, 99 e 100 formam
a História propria men te dita. O perío do an terior
o primeiro século da Era Cristã. Para os demais anos,
utilize uma regra simples para a contagem dos séculos: somente pode ser reconstituído com base em docu-
se o ano terminar em 00, separe os dois últimos algaris- mentos não escritos. É necessário, portanto, interrogar
mos da direita (00) e o número que está à esquerda documentos “mudos” (instrumentos, armas, dese-
indica o século; se o ano não terminar em 00, separe os nhos, pinturas, restos) e, por isso, chamamos a esse
dois algarismos que formam a dezena e acrescente uma período de Pré-História.
unidade ao número que está à esquerda. A Antiguidade divide-se em Oriental e Ocidental –
ou Clássica. Com relação à primeira, estudamos as
Exemplos: civilizações surgidas no Oriente Médio, como os
egípcios, meso po tâmios (sumérios, babilônios e
476 – século V 1993 – século XX
assírios), fenícios, hebreus e persas. A respeito da
800 – século VIII 2000 – século XX segunda, analisamos a civilização grega e a romana.
1453 – século XV 2001 – século XXI Este período se encerra com a queda do Império
Romano do Ocidente por meio das invasões bárbaras.
Dez séculos ou mil anos formam um milênio;
assim, estamos no início do terceiro milênio depois de Idade Média
Cristo. A um período de 25 a 30 anos damos o nome O período medieval inicia-se com a queda de Roma
de geração, porque corresponde à média entre o e estende-se até a queda de Constantinopla em 1453
nascimento de um indivíduo e o momento em que ele (ou ainda o fim da Guerra dos Cem Anos), sendo a fase
constitui família e começa a procriar. Para a contagem
em que o feudalismo se formou, se consolidou e
do tempo, também se utiliza a década, que
iniciou a sua decadência, dando origem ao nascimento
corresponde a um período de dez anos. Assim, quando
do capitalismo.
citamos a década dos anos 60, do século XX, estamos
nos referindo ao período que começa em 1961 e
Idade Moderna
termina em 1970. Ainda é utilizada a expressão época
para especificar o período dominado por uma grande Neste período, estudamos a transição feudo-capita-
personalidade, como a Época de Péricles, na Grécia; lista, em que as características feudais são suplantadas
de Augusto, em Roma etc. aos poucos pelo capitalismo, até este se tornar dominan-
te. Seu marco final é a eclosão da Revolução Francesa em
2. Os períodos da História 1789.
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O conhecimento da História
HISTÓRIA 3
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Exercícios Resolvidos
(UnB – MODELO ENEM – modificada) – Com o auxílio das observações de Drummond, julgue os seguintes itens, referentes ao conceito de
História e ao ofício do historiador.
I. Tendo por objeto o estudo do passado, a História parte das contingências da “vida presente” para inquirir aquilo que passou.
II. Especialmente em épocas de crise generalizada, sobressai o papel que se espera do historiador: lembrar o que os outros esqueceram.
III. O autor transmite a ideia de que o passado é continuamente reescrito, a partir de cada presente e de seus novos interesses, eliminando,
assim, a possibilidade de a História conter um caráter científico.
IV. A reconstrução do passado, exatamente como ele ocorreu, é o que fazem os historiadores, independentemente de suas convicções
ideológicas e pessoais.
Resolução
A afirmativa III está incorreta, porque a História é uma ciência que utiliza uma metodologia e critérios próprios, apesar do historiador interferir com
os seus valores e interesses na sua produção historiográfica.
A afirmativa IV está incorreta, pois é impossível reconstruir o passado, exatamente como ele ocorreu. Cabe ao historiador realizar um trabalho
investigativo de recomposição a partir dos dados existentes. Na falta desses dados, as conclusões serão sempre parciais.
4 HISTÓRIA
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Exercícios Propostos
Por ser muito ampla e abrangente, a História pode ser c) o calendário cristão foi adotado universalmente porque,
fragmentada em vários aspectos do conhecimento, ajudando a sendo solar, é mais preciso que os demais.
relação das partes com o todo. Cite três ciências auxiliares da d) a religião não foi determinante na definição dos calendários.
História e defina-as. e) o calendário cristão tornou-se dominante por sua antigui-
dade.
RESOLUÇÃO:
Economia: estudo da produção, distribuição e consumo de bens e RESOLUÇÃO:
serviços; Antropologia: estudo dos “modos de vida” dos grupos O enunciado já determina a “variedade” na contagem do tempo em
sociais e da evolução da espécie humana; Arqueologia: estudo “diversas sociedades” e destaca a importância da religião na
dos materiais remanescentes de grupos sociais extintos. formação cultural de diversos povos, exigindo-se do examinando
apenas saber que, nas relações internacionais, é atualmente
utilizado o calendário cristão.
Indique os séculos que correspondem às datas abaixo: Resposta: B
XX XVIII
1993 – século __________ 1789 – século ________
1453 – século XV
__________ 476 – século V
________ (MODELO ENEM) – O quadripartismo histórico, que divide
a história da humanidade em quatro “Idades”, é atualmente
XV
1500 – século __________ refutado pela maior parte dos estudiosos, uma vez que estes
entendem que os processos de transformação históricos são
Relacione as colunas e assinale a alternativa correta:
muito mais complexos e não podem ser resumidos em apenas
um ano. Afirmar que a Idade Média termina em 1453 é partir do
A) Nascimento de Cristo
princípio de que apenas a Europa passou por mudanças
B) Hégira
relevantes nesse ano, ignorando qualquer outra civilização
C) Criação do mundo
presente em todos os outros continentes. Em outras palavras,
D) Proclamação da Convenção em 1792 (Vindimário)
esta divisão perpetua a visão eurocêntrica construída desde os
Descobrimentos até o início do século XX.
( ) Marca o início do calendário muçulmano.
( ) Marca o início do calendário judeu.
Com base no texto, assinale a alternativa correta
( ) Marca o início do calendário cristão.
a) a divisão da História em “Idades” desrespeita as sociedades
( ) Início do calendário revolucionário francês.
africanas e asiáticas, porém considera a América, uma vez
a) D, C, A e B. b) A, D, B e C. c) B, A, C e D.
que ela já havia sido “descoberta” pelos europeus na época
d) B, C, A e D. e) C, D, A e B.
que tal divisão foi feita.
RESOLUÇÃO: b) as “Idades” históricas valorizam a sociedade europeia, pois
A marcação do tempo difere de uma cultura para outra e obede- em outros continentes não havia a presença de sociedades
ce a critérios religiosos ou políticos. evoluídas o suficiente para possuírem escrita.
Resposta: D c) tal divisão histórica foi feita num momento em que a Europa
se considerava o centro das decisões tomadas no mundo
Os quatro calendários apresentados abaixo mos- (século XIX) e, portanto, enfatiza suas mudanças como as
tram a variedade na contagem do tempo em mais importantes inclusive para as outras sociedades.
diversas sociedades. d) quando o quadripartismo foi criado, nenhuma sociedade,
além da europeia, possuía força militar suficiente para se
impor ao “velho mundo” e questionar tal visão.
e) A divisão em “Idades”, apesar de não ser a ideal, é a
melhor maneira de se estudar História, pois a visão
europeia foi sempre a mais justa, uma vez que eles eram o
único povo com capacidade tecnológica e alcance mundial
para tal tarefa.
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Palavras-chave:
Neolítico: referente ao período da pedra nova, também chamado de Idade da Pedra Polida (18 000 a 5 000 a. C.).
Sedentarização: ato de sedentarizar-se, isto é, ter habitação fixa.
6 HISTÓRIA
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grau de parentesco que possuía com os membros do pois surgiu a técnica da fundição do estanho, que
grupo, começando a estruturar-se o conceito de família. permitiu a obtenção do bronze, resultado da liga desses
A característica marcante desse período é a presença dois minérios. Por volta de 3000 a. C., o bronze era pro-
de monumentos megalíticos, grandes blocos de pedra, duzido no Egito e na Mesopotâmia, estendendo-se sua
que possuíam um caráter funerário, pois os mortos eram utilização, a partir daí, para algumas regiões da Europa.
enterrados junto a eles, geralmente com seus pertences. O conhecimento da metalurgia do ferro é posterior ao
Esses monumentos são representados pelos: do cobre, tendo início apenas por volta de 1500 a. C., na
menires, simples pedras fincadas no chão; dolmens, Ásia Menor. Sua difusão, porém, foi mais lenta, em
compostos de duas pedras fincadas verticalmente no virtude da dificuldade de extração e da necessidade de
chão sobre as quais repousa uma terceira, horizon- uma temperatura de fundição muito alta. Desta forma, o
talmente; cromlechs, formados por pedras dispostas em cobre continuou predominando. No entanto, a resistência
fileiras em torno de um dólmen. do ferro para a fabricação de armamentos contribuiu para
a supremacia dos povos que souberam utilizá-lo com esta
finalidade.
As pequenas comunidades primitivas transforma-
ram-se em cidades grandes e povoadas, dando origem a
uma Revolução Urbana. Nesses novos centros, a eco-
nomia primitiva foi substituída por uma agricultura
intensiva, permitindo a produção de excedentes, além
do desenvolvimento do artesanato, da manufatura e do
comércio. Os homens passaram a utilizar a força de
tração animal e dos ventos, a usar o carro de rodas e o
barco a vela. A nova economia que se estabeleceu pas-
sou a exigir processos de contagem e padrões de me-
A evolução do homem. Da esquerda para a direita: Australopithecus,
Homo habilis, Homo erectus, Homo sapienses neanderthalensis e dida e deu origem à escrita.
Homo sapiens sapiens. A apropriação dos excedentes agrícolas e artesanais
apenas por alguns membros das comunidades gerou as
3. A Idade dos Metais diferenciações sociais. Para manter seu domínio sobre a
Aos poucos, o conhecimento técnico do homem propriedade e sua posição social, alguns indivíduos
estendeu-se à fundição de metais, sendo abandonados passaram a organizar o poder político, com a finalidade de
progressivamente os instrumentos de pedra. O primeiro arbitrar os antagonismos sociais, o que culminou no
metal a ser fundido foi o cobre, por ser pouco duro; de- aparecimento do Estado.
Sociedade comunitária.
Paleolítico Esboço de organização social.
Coup de poing (machado manual sem cabo).
Inferior Nascimento da instituição familiar.
Coup de poing aperfeiçoado e lascas.
(500 000 a. C. a Domínio do fogo.
Início do emprego de ossos na confecção de objetos.
30 000 a. C.) Rudimentos de linguagem.
Indícios de rituais funerários. Primeiras práticas de magia.
HISTÓRIA 7
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Exercícios Resolvidos
(UFPel – MODELO ENEM) – Leia os dois Os textos analisam Segundo a explicação mais
textos e responda à questão . a) o final do Período Neolítico e se posicionam difundida sobre o povoamento
de forma convergente quanto ao papel da América, grupos asiáticos teriam chegado a
Texto 1 revolucionário desempenhado pela agricul- esse continente pelo Estreito de Bering, há 18
“Em todo o mundo, a leste e a oeste, as tura e pela domesticação dos animais. mil anos. A partir dessa região, localizada no
populações começaram a trocar a dependência b) o início do Período Neolítico e divergem entre extremo noroeste do continente americano,
às hordas de grandes animais, muitas das si a respeito da existência da Revolução esses grupos e seus descendentes teriam
quais em rápido declínio, pela exploração de Neolítica, pois enquanto um indica uma migrado, pouco a pouco, para outras áreas,
animais menores e de plantas. [...] Onde as transformação radical, o outro destaca a chegando até a porção sul do continente.
condições fossem particularmente adequadas simultaneidade da caça, coleta e agricultura. Entretanto, por meio de estudos arqueológicos
[...], as peças do quebra-cabeça da domes- c) o início do Paleolítico Inferior e são realizados no Parque Nacional da Serra da
ticação se acomodaram e os coletores trans- contraditórios entre si, no que se relaciona Capivara (Piauí), foram descobertos vestígios da
formaram-se em agricultores.” aos efeitos da agricultura, dentre eles a presença humana que teriam até 50 mil anos de
sedentarização humana. idade.
(Alfred W. Crosby. Imperialismo ecológico. Validadas, as provas materiais encontradas
d) o final do Paleolítico Superior, no momento
São Paulo: Companhia das Letras, 1993.) pelos arqueólogos no Piauí
em que ocorreu a Revolução Agrícola,
a) comprovam que grupos de origem africana
ambos afirmando que a caça e a coleta
Texto 2 cruzaram o Oceano Atlântico até o Piauí há
foram suprimidas pela agricultura.
“Os historiadores acostumaram-se a 18 mil anos.
e) a Transição Mesolítica, e concordam que,
separar a coleta e a agricultura como se b) confirmam que o homem surgiu
com o cultivo das plantas e a criação de ani-
fossem duas etapas da evolução humana primeiramente na América do Norte e,
mais, ocorreu a suspensão das atividades
bastante diferentes e a supor que a passagem depois, povoou os outros continentes.
de caça e coleta, provocando a Revolução
de uma à outra tivesse sido uma mudança c) contestam a teoria de que o homem
Neolítica.
repentina e revolucionária. Hoje, contudo, americano surgiu primeiro na América do
Resolução Sul e, depois, cruzou o Estreito de Bering.
admite-se que essa transição aconteceu de
A explicação dada no primeiro texto apresenta d) confirmam que grupos de origem asiática
maneira gradual e combinada. Da etapa em
uma visão cartesiana da evolução humana, cruzaram o Estreito de Bering há 18 mil anos.
que o homem era inteiramente um caçador
enquanto o segundo texto demonstra que e) contestam a teoria de que o povoamento
coletor passou-se para outra em que começava
houve uma simultaneidade das atividades. da América teria iniciado há 18 mil anos.
a executar atividades de cultivo de plantas
Entretanto, cabe lembrar que, admitindo-se Resolução
silvestres [...] e de manipulação dos animais
uma evolução no desenvolvimento técnico e Os estudos arqueológicos no Parque Nacional
[...]. Mas tudo isso era feito como uma
social da espécie, ela não ocorreu da Serra da Capivara (PI) apontam para uma
atividade complementar da coleta e da caça.”
uniformemente em todos os agrupamentos origem do homem americano muito mais
(Cláudio Vicentino. História para o ensino médio: humanos espalhados pelo planeta Terra. remota (50 mil anos) do que a teoria da “ponte
história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, Resposta: B de gelo” no Estreito de Bering (18 mil anos).
2005.) Resposta: E
Exercícios Propostos
RESOLUÇÃO:
Porque estabelece um critério dado pelos ocidentais sem consi-
derar outros aspectos relevantes das culturas.
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Palavras-chave:
• Impérios
Mesopotâmia
3 • Teocráticos
• Crescente fértil
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A religião na Mesopotâmia
Os sumérios dedicavam aos seus deuses templos,
oferendas, alimentos e sacrifícios, só que os deuses
sumerianos eram basicamente antropomórficos (seme-
lhantes à forma humana). A incapacidade em explicar os
fenômenos da natureza conduziu-os à criação de muitos
deuses, entre eles: Shamash, o Sol; Ishtar, Vênus;
Marduc, o deus principal. Esses deuses confundiam-se
com os astros do firmamento. Os sumérios buscavam a
origem do mundo na religião, desenvolvendo uma série
de lendas.
Os mesopotâmicos adotaram uma religião politeísta,
em que não lhes era acenada a vida além-túmulo, nem
havia quaisquer preocupações éticas. As orações visa-
vam à obtenção de favores dos deuses e os templos
funcionavam até mesmo como bancos, emprestando di-
nheiro a juros; serviam ainda como depósitos de cereais.
Era costume que todas as mulheres, uma vez na vida,
deveriam se prostituir com um estrangeiro e entregar o
Estela babilônica, na qual Hamurábi aparece recebendo do deus dinheiro para a manutenção do templo. O clero era
Shamash as leis que compuseram o seu famoso código, em destaque poderoso e interferia no poder político. Apoiando-se na
a escrita cuneiforme.
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crença da predestinação e do destino, lançaram os famo- morreu e chegou ao mundo subterrâneo, a vida se dete-
sos horóscopos, que combinavam leituras astronômicas ve na Terra e as plantas secaram. “Aquele que fazia nas-
com uma interpretação mística. cer os brotos sobre a Terra já não vive. O rei da força ter-
No Império Babilônico, região essencialmente agrí- restre já não existe.” Assim chorava a deusa Ishtar pelo
cola, acreditava-se no deus da fertilidade, representado seu falecido esposo. Com grande esforço, Ishtar atraves-
por Tamuz. O mito dessa divindade é semelhante ao sou os sete pórticos do mundo subterrâneo e devolveu
mito egípcio de Osíris. Contava-se que, quando Tamuz Tamuz à Terra. Quando regressou, toda a natureza reviveu.
3. Cronologia
IV milênio a. C.: ocupação da Mesopotâmia por povos originários da Armênia.
2800 a 2500 a. C.: chegada dos semitas à Mesopotâmia.
2500 a. C.: surgimento da primeira dinastia histórica, em Ur.
2800 a 2000 a. C.: predomínio dos sumérios e acádios.
2000 a. C.: destruição de Ur pelos elamitas.
1800 a 1600 a. C.: Primeiro Império Babilônico.
1728 a 1686 a. C.: reinado de Hamurábi na Babilônia.
Século XVI a. C.: invasão dos hititas e cassitas.
1875 a 1375 a. C.: Antigo Império Assírio.
1375 a 1047 a. C.: Médio Império Assírio.
883 a 612 a. C.: Novo Império Assírio.
745 a 728 a. C.: reinado de Teglat-falasar III.
668 a 626 a. C.: reinado de Assurbanipal.
612 a. C.: tomada de Nínive pelos medos.
612 a 539 a. C.: Segundo Império Babilônico.
605 a 563 a. C.: reinado de Nabucodonosor.
539 a. C.: conquista da Babilônia por Ciro II.
331 a. C.: conquista da Babilônia por Alexandre Magno.
O Código de Hamurábi
Encontram-se as leis de Hamurábi gravadas em um enorme bloco de pedra negra ou coluna monolítica de
2,25m de altura.
Eis alguns artigos do Código: “Se um homem negligenciar a fortificação do
seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será
condenado a restituir o trigo destruído por sua falta. Se não puder restituí-lo,
será vendido assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a
água arrebatou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Se um homem
der a um jardineiro um campo para ser transformado em pomar, se o jardineiro
plantar o pomar e dele cuidar durante quatro anos, no quinto ano o pomar será
repartido igualmente entre o proprietário e o jardineiro; o proprietário poderá
escolher a sua parte. Se um homem alugar um boi ou um asno, e se nos
campos o leão matar o gado, é o proprietário do gado quem sofrerá a perda.
Estelas com escrita cuneiforme. Se um homem bater em seu pai, terá as mãos cortadas. Se um homem furar
o olho de um homem livre, ser-lhe-á furado um olho. Se um médico tratar da
ferida grave de outro homem, com punção de bronze, e se ele morrer, terá as mãos decepadas. Se um arquiteto
construir para um outro uma casa e não a fizer bastante sólida, se a casa cair, matando o dono, esse arquiteto é
passível de morte. Se for o filho do dono da casa quem morrer, o filho do arquiteto será também morto.”
(J. Isaac; A. Alba. Oriente e Grécia. São Paulo: Mestre Jou. p. 77.)
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Exercícios Resolvidos
(UFSM – MODELO ENEM) – “(...) E a situação sempre mais ou (UFRS – MODELO ENEM) – O mapa a seguir apresenta a região
menos / Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não da Mesopotâmia.
para, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce / (...)”
Este trecho da música do pernambucano Chico Science (1966-
1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à vida em cidades, processo
que passou a ser significativo na História, a partir do 4.° milênio a. C., na
Mesopotâmia.
Exercícios Propostos
Explique o que era o Modo de Produção Asiático. Discorra sobre o “Crescente Fértil” e as “civilizações
hidráulicas”.
RESOLUÇÃO:
Modo de produção em que as terras eram propriedade do Estado, RESOLUÇÃO:
mas o trabalho agrícola era realizado pelos camponeses comuni- Região de extrema fertilidade, compreendida entre os vales dos
tariamente. Rios Tigre, Eufrates e Jordão. O aproveitamento das águas dos
rios promoveu o desenvolvimento agrícola e a dependência do
homem em relação a eles.
HISTÓRIA 13
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(MODELO ENEM) – Leia este trecho do Código de Hamurábi: “Sexto rei sumério (governante entre os
séculos XVIII e XVII a.C.) e nascido em Babel,
“Se um arquiteto construir para um outro uma casa e não a
‘Khammu-rabi’ (pronúncia em babilônio) foi fundador do I
fizer bastante sólida, se a casa cair, matando o dono, esse
Império Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando
arquiteto é passível de morte. Se for o filho o dono da casa
amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os
quem morrer, o filho do arquiteto será também morto.”
sumérios e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome
Levando-se em consideração o modo de organização da de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código
sociedade babilônica e a lei de Talião, conhecida pela frase jurídico tido como o mais remoto já descoberto: o Código de
“olho por olho, dente por dente”, este código: Hamurabi. O legislador babilônico consolidou a tradição
a) não possuiu importância histórica, uma vez que não inspirou jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a
outros códigos jurídicos futuros. todos os súditos.”
b) deve ser valorizado por sua importância histórica, ainda que
(Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br.
possua uma noção jurídica primitiva se trazida para a
Acesso em: 12 fev. 2013. Adaptado.)
atualidade.
c) despreza as relações sociais, servindo de parâmetro apenas
Nesse contexto de organização da vida social, as leis contidas
para as primeiras civilizações do Crescente Fértil.
no Código citado tinham o sentido de
d) preservava os princípios de equidade, igualando juridi-
a) assegurar garantias individuais aos cidadãos livres.
camente pessoas pertencentes a diferentes estamentos.
b) tipificar regras referentes aos atos dignos de punição.
e) ate hoje inspira atitudes de grupos extremistas que,
c) conceder benefícios de indulto aos prisioneiros de guerra.
legitimados pelo Estado, utilizam isso como forma de
d) promover distribuição de terras aos desempregados
resolver questões de criminalidade urbana.
urbanos.
RESOLUÇÃO: e) conferir prerrogativas políticas aos descendentes de
O Código de Hamurabi foi o primeiro código de leis escritas da estrangeiros.
História, servindo de base para as civilizações subsequentes.
Porém, foi feito com base na sociedade estamental babilônica, RESOLUÇÃO:
onde prevaleciam privilégios a determinados setores sociais, além O Código de Hamurabi estabeleceu o princípio da reciprocidade,
de, se trazido para a atualidade, ferir os Direitos Humanos. no caso de o autor e a vítima pertencerem ao mesmo estamento.
Resposta: B Esse princípio é semelhante à Lei de Talião romana e à norma
bíblica do “olho por olho, dente por dente”.
Seu objetivo central era garantir regras para a comunidade,
controlando as relações sociais com duras punições aos
transgressores
Resposta: B
(MODELO ENEM) – Considere as afirmações sobre a
Mesopotâmia e assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
(0) Compreendia a região entre os Rios Tigre e Eufrates.
(1) O poder político nas cidades era exercido pelos
comerciantes marítimos.
(2) Os acádios, sob a chefia de Sargão, assimilaram a cultura
suméria.
(3) No Primeiro Império Babilônico, sobressaiu o rei Hamurábi
na religião.
(4) A guerra, como elemento econômico, deu aos assírios uma
característica belicosa e violenta.
(5) Nabucodonosor destacou-se no Segundo Império Babilôni-
co, construindo os Jardins Suspensos.
(6) Os zigurates expressavam sua preocupação religiosa e
científica.
(7) As cheias cíclicas dos rios impulsionaram as técnicas de
irrigação.
RESOLUÇÃO:
O item 1 é falso porque o poder era exercido pelo patesi (rei e
sacerdote). Essa característica pertence aos fenícios.
O item 3 é falso porque Hamurábi notabilizou-se pela criação do
primeiro conjunto de leis escritas.
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Palavras-chave:
• Teocracia • Império
Egito
4 •Estamentos
• Cheias
Paleolítico: referente ao período da pedra antiga (Pré-História), que antecede ao Neolítico, também chamado de Idade da Pedra Lascada.
Glaciário: relativo a gelo ou geleira; referente ao período geológico da Pré-História que corresponde à fase do Paleolítico Inferior
(500 000 a 30 000 a. C.).
Nomos: espécie de clã, que se constituiu na primeira unidade econômica, social e política dos egípcios.
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Escriba: funcionário real; pessoa que tinha instrução, permitindo-lhe o acesso à complicada escrita egípcia.
Charrua: arado grande, de ferro, utilizado para alargar o sulco da terra.
Ourivesaria: oficina onde se trabalha o ouro, com trabalhadores denominados ourives.
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5. Cronologia
IV milênio a. C.: formação dos nomos no Egito.
3200 a. C.: unificação do Alto e Baixo Egito por Menés, dando início ao Antigo Império.
2850 a 2052 a. C.: Antigo Império.
2650 a 2190 a. C.: época da construção das grandes pirâmides (Quéops, Quéfren e Miquerinos).
2400 a. C.: ascensão dos nomarcas ao poder.
2052 a 1570 a. C.: Médio Império.
1800 a. C.: chegada dos hebreus ao Egito.
1650 a. C.: invasão do Egito pelos hicsos.
1580 a. C.: expulsão dos hicsos e início do Novo Império.
1377 a 1358 a. C.: introdução do culto a Áton por Amenófis IV.
1320 a. C.: início do reinado dos faraós da dinastia de Ramsés II.
663 a. C.: curto período de recuperação.
525 a. C.: derrota de Psamético III em Pelusa por Cambises; o Egito torna-se uma província persa.
332 a. C.: invasão do Egito por Alexandre Magno.
30 a. C.: início do domínio romano.
1798 d. C.: descoberta da Pedra de Roseta.
1822 d. C.: decifração dos hieróglifos por Champollion.
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Exercícios Resolvidos
(MODELO ENEM) – Entre os tesouros encontrados no túmulo de Analise a charge e o texto a seguir e responda à questão .
Tutancamon (faraó que reinou entre 1332 e 1322 a. C.), acha-se este
baixo-relevo em ouro representando uma cena da vida privada da
família real: a esposa do faraó esfregando óleo perfumado no corpo do
marido (a seguir). Dos artesãos e trabalhadores em geral que
produziram o túmulo e suas riquezas, não se acharam vestígios.
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Exercícios Propostos
b) Qual o motivo dessa revolução religiosa no Novo Império? Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns
gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto,
RESOLUÇÃO: julgue as afirmativas abaixo.
Diminuir a influência dos sacerdotes na vida política, substituindo
I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de
o culto politeísta pelo monoteísmo de Áton.
que suas águas são impedidas de correr para o mar pela
força dos ventos do noroeste.
II. O argumento embasado na influência dos ventos do
noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que,
quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.
Coloque falso (F) ou verdadeiro (V) nas assertivas sobre a III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo
baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios
civilização egípcia.
de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.
(0) As cheias cíclicas do Rio Nilo influenciavam a vida social.
É correto apenas o que se afirma em
(1) A organização política dissolveu-se por meio dos nomos.
a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.
(2) Antigo, Médio e Novo Império correspondem à sua
evolução política. RESOLUÇÃO:
(3) As pirâmides de Gizé são exemplos do poder teocrático. Interpretação do texto, no qual Heródoto (considerado o “Pai da
(4) O faraó Menés unificou o Egito por volta de 3 200 a. C. História”) cita uma explicação da época para as cheias do Nilo, e
depois a destrói, com argumentos baseados na observação dos
(5) Amenófis IV revolucionou a religião tradicional, ao substituir
fatos.
o culto politeísta pelo monoteísmo. Resposta: A
(6) A religião era animista e antropozoomórfica.
(7) Os hebreus e os hicsos não tiveram relações com o Egito.
RESOLUÇÃO:
O item 1 é falso porque a primeira forma de organização política
ocorreu por meio dos nomos.
O item 7 é falso porque os hebreus viveram durante algum tempo
como escravos no Egito; os hicsos invadiram o Egito e se tornaram
seus governantes.
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O Egito é visitado anualmente por milhões de (FATEC) – No século V a.C., Heródoto, historiador grego,
turistas de todos os quadrantes do planeta, afirmou que “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a principal
poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, razão de se atribuir ao rio Nilo uma importância tão grande para
as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos o desenvolvimento do Egito Antigo.
construídos ao longo do Nilo. O que hoje se transformou em a) Nos períodos de cheias, as águas desse rio feritilizavam as
atração turística era, no passado, interpretado de forma muito margens, o que possibilitou a agricultura.
diferente, pois b) Os faraós construíram barragens para obter eletricidade,
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós aumentando a produção de itens de exportação.
tinham para escravizar grandes contingentes populacionais c) A navegação pelo grande rio permitiu que os egípcios
que trabalhavam nesses monumentos. conquistassem o sul da Europa, formando um grande
b) representava para as populações do Alto Egito a império.
possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos d) Das margens do rio se retirava o barro om que eram fa-
canteiros faraônicos. bricados os tijolos utilizados na construção das grandes
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma pirâmides.
vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, e) Atravessando a África de norte a sul, o Nilo possibilitou a
construindo templos. integração cultural e econômica da área entre o Saara e o
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, deserto da Namíbia.
obrigando os desocupados a trabalharem em obras
públicas, que engrandeceram o próprio Egito. RESOLUÇÃO:
A função fertilizadora desempenhada pelas cheias do Nilo
e) significava um peso para a população egípcia, que
permitiu o desenvolvimento de uma brilhante civilização, baseada
condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças sobretudo na produção agrícola, fazendo do Egito um marco
e superstições. civilizatório na história da Antiguidade.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
O Antigo Egito constituía uma monarquia teocrática, na qual a
servidão coletiva era a forma de trabalho dominante (modo de
produção asiático). Dentro dessa estrutura, o faraó dispunha do
poder necessário para mobilizar compulsoriamente grandes
contingentes de trabalhadores, destinando-os à construção de
obras monumentais, voltadas para a glorificação do soberano e
das divindades às quais ele estava associado.
Resposta: A
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