Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As permanências também podem ser percebidas nas brincadeiras antigas que continuam sendo
praticadas hoje. Pular corda, brincar de peteca, de boneca, de carrinho, de esconde-esconde e de
amarelinha são exemplos de permanência.
Menina brincando de amarelinha. Estados Unidos, 2016.
Concluindo, a História estuda as mudanças e
também as permanências. Procura perceber o
modo como as pessoas viviam nos tempos
antigos e como vivem hoje, bem como a relação
entre aqueles tempos e os tempos atuais. Ou
seja, a História estuda o tempo passado e
também o presente. Por isso, pode-se dizer que
a História é o estudo dos seres humanos no
tempo.
Tempo
Para escrever a História, os seres humanos
tiveram de resolver o problema de situar os
acontecimentos no tempo. Por isso, ao longo do
tempo, criaram diferentes calendários, isto é,
diferentes modos de contar e dividir o tempo.
Para dar início à contagem do tempo, cada povo
escolheu uma data que é importante para ele.
Crianças brincando de amarelinha. França, 1956
Os judeus, por exemplo, começam a contar o tempo a partir da criação do mundo, que para eles se deu
no ano 3760 antes do nascimento de Cristo.
Tempo histórico
Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários,
temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta
terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao
mesmo tempo em que são modificados por elas.
A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no
tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante
ao explicar os seus resultados.
Calendário Islâmico_ Os islâmicos possuem, como marco inicial de seu calendário, a fuga de profeta
Maomé (líder muçulmano) de Meca para Medina (ambas cidades árabes), ocorrida no ano 622 do
calendário cristão. Os islâmicos possuem, como marco inicial de seu calendário, a fuga de profeta
Maomé (líder muçulmano) de Meca para Medina (ambas cidades árabes), ocorrida no ano 622 do
calendário cristão.
Calendário Chinês _ O calendário chinês é baseado nos movimentos da Lua e do Sol. Cada mês pode ter
29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias. Os chineses organizaram seu calendário em 12 meses. Cada
ano recebe o nome de um animal. Os anos começam sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e
20 de fevereiro. A cada 12 anos, fecha-se um ciclo, repetindo-se, então, os animais.
Calendário Indígena_ Os povos indígenas têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo.
Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos
naturais, como a chuva e o frio.
Calendário Cristão_
Os povos cristãos, baseiam seu calendário no ano de nascimento de Cristo. Esse acontecimento
marca o primeiro ano do calendário cristão, também chamado de calendário gregoriano. Os anos
anteriores ao nascimento de Cristo são contados de forma decrescente e vêm acompanhados da sigla
a.C., que significa antes de Cristo. Já os anos posteriores, são
identificados com a sigla d.C., que significa depois de Cristo. Esse
tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do
mundo, incluindo o Brasil.
Na tabela abaixo relacionamos algumas dessas unidades:
Exemplos:
1203 a.C. = 12 + 1 = 13 = século XIII a.C.
630 d.C. = 6 + 1 = 7 = século VII d.C.
2008 = 20 + 1 = 21 = século XXI d.C.
DIVISÃO DA HISTÓRIA
Uma periodização
Para facilitar o estudo da História, os
historiadores do século XIX dividiram a
longa trajetória humana sobre a Terra em
cinco grandes períodos, que estão
representados a seguir.
Repare que essa periodização considera as sociedades sem escrita (ágrafas) sociedades sem história.
Os historiadores atuais não aceitam essa divisão entre Pré-História e História, porque consideram que:
• as conquistas humanas anteriores à escrita (como o domínio do fogo, a invenção da roda, a prática da
agricultura) são tão importantes quanto as posteriores;
• os povos que não desenvolveram a escrita também possuem uma história movimentada, que precisa
e pode ser mais bem conhecida.