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VACINAS
AVALIAÇÃO DE IMAGEM DAS MARCAS realizador: parceiro:
DE VACINAS CONTRA A COVID-19
ESTAMOS DESDE MARÇO 160.000.000 25.000.000
100.000.000
O que mais se esperava, desde o início, era o 15.000.000
desenvolvimento de vacinas que permitissem às pessoas
saírem de casa novamente. 80.000.000
recorde.
40.000.000
A vacinação no Brasil começou no dia 17/01/2021 e desde
então o número de doses aplicadas vem crescendo. 5.000.000
20.000.000
Até a finalização desde projeto, pelo menos 50% da
população brasileira havia recebido a primeira dose da
vacina. 0 0
1/17/2021 2/17/2021 3/17/2021 4/17/2021 5/17/2021 6/17/2021 7/17/2021
RESPONDENTES:
3059
DATA DA COLETA:
21 a 30/07/2021
PÚBLICO:
Geral, proporcional ao PNAD em nível de estado e
Critério Brasil
AGENDA
Organizamos os aprendizados nos seguintes capítulos:
#1 PERFIL DA AMOSTRA
#2 FUNIS DE MARCA
#5 DUELOS
#7 APRENDIZADOS
PERFIL DA
AMOSTRA
Quem ouvimos?
#1
PERFIL
SOCIODEMOGRÁFICO
REGIÃO
Total de entrevistas: 3059
GÊNERO
9%
Norte
CLASSE 3%
29%
52%
SOCIAL
Nordeste
14%
Sul
47% MASCULINO
3% 4% 1%
36%
7%
4%
2%
FAIXA ETÁRIA 1% 2% 0% 1% 0% 1%
2%
Ensino Ensino Ensino Pós Mestrado Doutorado
7% Fundamental Médio Superior Graduação
23%
● Incompleto ● Completo
24% ● 18-24 anos
● 25-34 anos
● 35-44 anos
● 45-54 anos
● 55+ N: 3059
44%
SITUAÇÃO FRENTE À
COVID-19
18%
TOMOU VACINA?
● Não
● Sim
51% 49%
VOCÊ JÁ TEVE COVID-19?
56%
26%
● Não
● Sim
● Não sei
9%
QUAL VACINA CONTRA COVID-19 VOCÊ TOMOU?
3%
49%
20%
8%
22%
VOCÊ TEVE SINTOMAS?
33%
55%
1% ● Não ● Moderados
● Leves ● Graves
AstraZeneca CoronaVac Janssen Pfizer Outra
N: 3059
FUNIS DE MARCA
Como cada marca de vacina se
desenvolve desde conhecimento até
preferência ou rejeição?
#2
COMO FUNCIONA O
FUNIL DE MARCAS? TOP OF MIND – XX%
Referência na categoria, primeira marca lembrada.
PREFERENCE
xx% xx%
Apenas uma marca pode ser preferida ou o respondente poderia
selecionar “não prefiro nenhuma vacina, tomaria qualquer uma”.
LIKING
xx% xx%
Gosto, tenho simpatia
CONSIDERATION
xx% xx%
Considero tomar a vacina desta marca
PREFERENCE
xx% xx%
Apenas uma marca pode ser preferida ou o respondente poderia
selecionar “não prefiro nenhuma vacina, tomaria qualquer uma”.
QUAL É A PRIMEIRA MARCA DE VACINA CONTRA A COVID-19 QUE VEM À SUA CABEÇA?
36%
30%
23%
7%
1% 1% 2%
0,1% 0,1% 0,1% 0,1%
CORONAVAC ASTRAZENECA PFIZER JANSSEN COVAXIN NÃO SEI/NÃO SPUTINIK V SUS VACINA MODERNA BUTANVAC OUTRAS
LEMBRO
N: 3059
Podemos usar os dados do Google Trends para entender um pouco melhor a
10+ TOP OF MIND: liderança da Coronavac no Top of Mind de vacinas contra a covid-19.
As vacinas aplicadas no Brasil Juntamente com a AstraZeneca, a Coronavac tem um alto índice de buscas e,
são as mais lembradas pelo embora, na média, as pesquisas pelo termo da vacina do laboratório de Oxford
seja maior, a vacina da Sinovac é mais constante.
público.
120
100
80
60
40
20
0
8/2/2020 9/2/2020 10/2/2020 11/2/2020 12/2/2020 1/2/2021 2/2/2021 3/2/2021 4/2/2021 5/2/2021 6/2/2021 7/2/2021
Fonte: https://trends.google.com.br/trends/explore?date=2020-07-31%202021-07-31&geo=BR&q=coronavac,astrazeneca,janssen,pfizer ,
Pesquisa pelos termos “Coronavac”, “AstraZeneca”, “Janssen” e “Pfizer” no período de 02/08/2020 à 31/07/2021
10+ AWARENESS
ESPONTÂNEO:
As vacinas mais aplicadas são
as mais lembradas pelo público.
68%
53%
10% 9%
3% 2% 0,4% 2,0% 3%
AstraZeneca CoronaVac Pfizer Janssen Sputinik V Covaxin Moderna Butanvac Covax Outras Não Sei/Não N: 3059
Lembro
10+ TOP OF MIND: CoronaVac e AstraZeneca são vacinas mais conhecidas: a lembrança das marcas passa
As vacinas aplicadas no Brasil do nível superficial de pelo menos ouvir falar para um nível mais profundo de
conhecimento em 2 a cada 3 respondentes. Pfizer e Janssen apresentam bons níveis de
são as mais lembradas pelo conhecimento, mas não tão consolidado. Covaxin e Sputnik V não estão sendo aplicadas
no Brasil, o que reflete um funil incipiente.
público.
Knowledge 64% 66% 64% 68% 47% 57% 38% 47% 6% 12% 7% 13%
Liking 34% 53% 41% 63% 36% 77% 31% 80% 2% 32%
2% 34%
Consideration 28% 84% 35% 85% 30% 84% 26% 84% 67% 79%
1% 2%
Preference 15% 52% 19% 54% 17% 56% 17% 65% 0% 17% 0% 21%
Percebemos que as marcas tem comportamento parecidos entre pares. Coronavac e Astrazeneca possuem
uma performance parecida entre elas; Pfizer e Janssen são próximas entre si; e Covaxin e Sputnik V possuem
comportamento semelhante. Como Covaxin e Sputnik V não são vacinas ainda aplicadas no Brasil até o
fechamento deste relatório, as análises a partir daqui serão focadas nos 4 imunizantes principais.
N: 3059
A CoronaVac ser a vacina mais lembrada pode estar relacionado
à constante veiculação da marca na mídia de diversas maneiras.”
Adicionalmente, no entanto, lembramos que foi a primeira vacina a
ser utilizada no Brasil, sendo aplicada em grupos populacionais que
incluíram idosos e pessoas com comorbidades. O fato de ter sido a
primeira vacina efetivamente usada, e nos primeiros meses da
campanha de vacinação brasileira ter sido a única, podem ter
contribuído para o resultado aferido e representado pela frase
citada acima.
CORONAVAC E ASTRAZENECA:
ALTO CONHECIMENTO,
PENALIZAÇÃO EM ETAPAS ANÁLISE DAS TAXAS DE
CONVERSÃO
AFETIVAS
AstraZeneca e CoronaVac se desenvolvem melhor
que Janssen e Pfizer ao passar de conhecimento 90% 85%
superficial para o mais profundo. 80%
80%
68% 77%
No entanto, Janssen e Pfizer trazem um maior 70% 84%
contingente daqueles que conhecem bem para a 66% 65%
60% 63%
etapa de gostar. Embora de gosto para 57% 56%
consideração as vacinas sejam equivalentes, a maior 50% 53% 54%
47% 52%
afetividade por Janssen e Pfizer se reflete em
40%
maiores conversões a preferência.
30%
20%
10%
0%
Awareness-Knowledge Knowledge-Liking Liking-Consideration Consideration-Preference
CoronaVac é a vacina
mais rejeitada e menos
preferida.
● Rejeição ● Preferência N: 3059
Na passagem “AstraZeneca e CoronaVac se desenvolvem melhor que Janssen e Pfizer ao passar de
conhecimento superficial para o mais profundo. No entanto, Janssen e Pfizer trazem um maior contingente
daqueles que conhecem bem para a etapa de gostar. Embora de gosto para consideração as vacinas
sejam equivalentes, a maior afetividade por Janssen e Pfizer se reflete em maiores conversões a
preferência”, salientamos que três aspectos técnicos podem ter feito o público manifestar-se
positivamente em relação às vacinas Jansen e Pfizer:
A vacina Jansen é dada em apenas uma dose, portanto, a sensação de segurança em razão da
completude do regime vacinal ocorre de maneira mais rápida do que no caso de vacinas que exigem
duas doses para obtenção da proteção total prometida em bula.
A eficácia global de 95%, mesmo considerando-se as ressalvas feitas anteriormente em relação aos
dados de eficácia publicizados, podem ter influenciado a preferência pública pela vacina da Pfizer.
Os dados do estudo mostram que, à época, a vacina AstraZeneca era a mais utilizada na população
brasileira. A vacina apresenta, principalmente em sua primeira dose, efeitos adversos que, mesmo estando
dentro do tolerado e aceito por órgãos regulatórios, estão entre os mais desconfortáveis para o paciente
em comparação às outras vacinas. Essa percepção se acentua quando comparado à vacina
CoronaVac, cujos efeitos adversos são relativamente mais brandos. Ainda que efeitos adversos da Pfizer
sejam mais semelhantes aos efeitos observados para AstraZeneca do que para a CoronaVac, o impacto
do conhecimento e ocorrência destes efeitos pode ter influenciado o resultado.
Caso o respondente selecionasse que não conhece
profundamente, gosta ou considera tomar nenhuma das vacinas
apresentadas, ele era redirecionado a uma pergunta sobre a
sua intenção de se vacinar. 11% da amostra saiu em alguma
etapa do funil.
● Sim, mas tenho outra vacina em mente que não foi apresentada.
● Não me vacinarei contra COVID-19 e não tenho o hábito de me vacinar
● Não me vacinarei contra a COVID-19, mas tenho o hábito de tomar outras vacinas
81%
3%
1% 21%
17% 17% 19% 15%
11% 7%
1% 1% 4%
7%
Redirecionados Pfizer Janssen AstraZeneca CoronaVac Não tenho preferência/Não
rejeito
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO:
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS
DE QUEM NÃO PRETENDE SE
VACINAR?
CLASSE SOCIAL FAIXA ETÁRIA
Comparado à amostra geral, vemos mais pessoas 48%
que não pretendem se vacinar entre homens, com 44%
40% 44%
menores rendas e menos escolarizados. Também
28% 42%
há mais pessoas na faixa etária dos 18 aos 24 anos. 34%
21% 24%
15% 23%
16%
REGIÃO 7% 7%
3% 1% 2% 1%
A B C D/E 18-24 25-34 35-44 45-54 55+
Nordeste
Norte:
:
14% / 9%
24% /
29%
ESCOLARIDADE GÊNERO
42%
36%
Centro-Oeste: Sudeste:
53% 52%
26% 47% 46%
12% / 7% 39% / 41%
20% 21%
16%
12%
9% 6%
Sul: 4%
11% / 14% 1%3% 1%3% 1% 1%
Fundamental Fundamental Médio Médio Superior Superior Pós Masculino Feminino Outro
incompleto completo incompleto completo incompleto completo graduação
ou +
N: 141
QUAIS OS ARGUMENTOS “Porque estas vacinas só foram aprovadas em uso
emergencial, sendo ainda observados os efeitos e
UTILIZADOS POR QUEM reações. Trabalhei até o momento sem vacina e preciso de
NEGA A VACINA? mais segurança para injetar algo no meu corpo.”
N: 141
No quesito “Quais os argumentos utilizados por quem nega a vacina?”, ressaltamos novamente os pontos técnicos
abordados anteriormente: não há motivação técnica que subsidie a recusa em relação às vacinas, de uma forma geral, ou
a preferência por uma ou outra marca, especificamente. Os dados clínicos dos estudos, publicizados para todas as
vacinas em uso, incluindo-se avaliação por pares e análise de órgãosreguladores, não deixam dúvidas sobre a lisura dos
processos de licenciamento, sobre a segurança das vacinas, e sobre sua eficácia. Estes dados técnicos se contrapõem
aos sentimentos de “desconfiança” e “medo da vacina e seus efeitos colaterais”. Adiciona-se, ainda, que os efeitos
adversos verificados para as vacinas em uso não se diferenciam, em termos de intensidade ou frequência, dos efeitos
adversos conhecidos para a grande parte das vacinas que são ofertadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI)
brasileiro. Embora não seja objeto deste estudo, as taxas de recusa ou temor em relação às outras vacinas do PNI são
insignificantes. Este aspecto sugere que a recusa ou temor em relação às vacinas para COVID19 tem raízes não-
técnicas.
Em relação à impressão popular de que as vacinas foram desenvolvidas muito rapidamente, consideramos que esta seja
uma “meia verdade”. De fato, o licenciamento das vacinas aconteceu com uma rapidez nunca vista anteriormente, mas o
seu desenvolvimento não tem a mesma conotação. Depois do surgimento, nas décadas de 1950 a 1980, das vacinas mais
emblemáticas e conhecidas mundialmente, muitas outras vacinas de uso humano local foram desenvolvidas e licenciadas.
A mais recente delas foi uma vacina para Ebola, desenvolvida e licenciada em quatro anos. A janela de desenvolvimento e
licenciamento deste exemplo de vacina já não difere tanto do tempo de desenvolvimento e licenciamento das vacinas
para COVID19, principalmente quando se considera que a vacina para Ebola foi desenvolvida e testada em animais num
período menor que uma ano, muito similar às vacinas em tela. O problema é que o público tem seu referencial focado em
vacinas clássicas desenvolvidas há mais de 40 anos, cujos tempos de desenvolvimento se traduz em décadas. Para o
observador atento, o desenvolvimento científico e tecnológico é perfeitamente compatível com a aceleração da
pesquisa vacinal, principalmente diante de uma grande crise sanitária que culmina com influxo de recursos financeiros e
mão de obra qualificada trabalhando para um mesmo fim.
INTERAÇÃO ENTRE
CONSERVADORISMO
E NEGACIONISMO
Como o posicionamento político e crenças
acerca da vacinação influenciam desde o
conhecimento até a preferência por
vacinas contra COVID-19?
#3
A POLARIZAÇÃO DE UMA QUESTÃO DE SAÚDE
PÚBLICA: NEGACIONISMO E VISÃO POLÍTICA
Referência: Freira, L., Sartorio, M., Boruchowicz, C., Lopez Boo, F., & Navajas, J.
(2021). The interplay between partisanship, forecasted COVID-19 deaths, and
support for preventive policies. Humanities And Social Sciences
Communications, 8(1).
AVALIAÇÃO DE TRAÇOS DO
RESPONDENTE E PERCEPÇÕES
SOBRE AS VACINAS:
UTILIZAÇÃO DE ESCALAS
PARA DESCREVER A PERFORMANCE DE CADA VACINA NOS
CONSTRUTOS AVALIADOS UTILIZAREMOS TOP-4-BOX
A avaliação de traços do respondente, atributos de
marca, força de marca e variáveis de resultado foi feita
a partir de escalas validadas extraídas de artigos
Analisamos o construto a partir das porcentagens de respondentes
científicos e adaptadas para o contexto da presente que selecionaram as opções mais extremas e positivas.
pesquisa.
CONSTRUTO
As escalas são compostas por métricas, frases que Métrica 1 O O O O O O O O O O
representam comportamentos observáveis, nas quais
os respondentes escolhem um ponto em uma escala, Métrica 2 O O O O O O O O O O
que varia entre 10 opções, e melhor traduz sua opinião
em relação àquela frase. Quando analisadas juntas, Métrica 3 O O O O O O O O O O
as métricas dão origem a um construto.
Métrica 4 O O O O O O O O O O
Nossas variáveis de interesse não são diretamente
mensuráveis (por exemplo, conservadorismo,
confiança nas vacinas) e a utilização de TOP-4-BOX = % de respostas 7, 8, 9 e 10
comportamentos diretamente observáveis (métricas) é
uma aproximação da medida real (característica
latente/interna - construto).
CONSERVADORISMO E DESCONFIANÇA POR PAUTAS
LUCRO (2) PROGRESSISTAS (1)
NEGACIONISMO:
MENSURAÇÃO • Vacinas geram muito lucro para • O Estado deve ser laico (sem
indústrias farmacêuticas, mas nenhuma influência de qualquer
A escala de conservadorismo foi dividida em duas não contribuem muito com as religião)
dimensões: pautas progressistas e pautas pessoas • Sou favorável ao casamento entre
• As autoridades promovem pessoas do mesmo sexo
conservadoras. Para avaliar o negacionismo, também
vacinação para ganho próprio • Sou favorável à
avaliamos duas vertentes: a desconfiança em planos
e não pela saúde da população descriminalização do consumo e
de vacinação por lucro da indústria • Programas de vacinação são venda da maconha
farmacêutica/governo ou desconfiança em vacinas grandes golpes • Sou a favor da descriminalização
por acreditar na aquisição de imunização natural. do aborto
Conservadorismo
Conservadora Conservadora
Não negacionista Negacionista
N = 882 N = 554
Negacionismo
Progressista Progressista
Não negacionista Negacionista
N = 931 N = 692
N: 3059
Conservador Conservador Progressista Progressista
PERFIS MAIS PROGRESSISTAS E Negacionista Não negacionista Negacionista Não negacionista
NÃO NEGACIONISTAS 96% 98% 98% 99%
CoronaVac
CONHECEM MAIS E PREFEREM 61% 63% 64% 65% 60% 62% 69% 70%
AstraZeneca
60% 66% 65% 67% 61% 67% 70% 70%
Pfizer
26% 73% 75%
Janssen
28% 72% 30% 82% 30% 81%
35% 83%
31%
Independente do espectro político, a maior
tendência em escolher uma vacina será dos
negacionistas. A não preferência por uma vacina
será maior para os não negacionistas.
21%
Isso é uma evidência da relação entre credibilidade 20% 20% 20%
da vacina e percepção de qualidade da mesma. 19% 19% 19%
17%17% 17%17%
16% 16%
15% 15%
15%
14%
12%
10%
Varicela 52%
Dengue 32%
HPV 28%
Pneumocócica 28%
Herpes Zóster 8%
Acima da média
99% 99% 89% 86%
Respondentes que têm uma quantidade abaixo da 69% 70% 65% 66% 55% 62% 43% 49%
média de vacinas na carteirinha apresentam um
39% 56% 40% 61% 44% 79% 35% 83%
menor conhecimento e uma maior tendência a ter
32% 81% 32% 80% 36% 81% 30% 86%
preferência por uma marca ou outra.
14% 44% 14% 43% 19% 54% 18% 58%
Quem possui o hábito de se vacinar tende a não
preferir uma marca e está mais informado.
Abaixo da média
59% 62% 53% 61% 30% 47% 30% 44%
#4
GRUPOS DE WHATSAPP
SÃO O PRINCIPAL MEIO DE COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ COSTUMA UTILIZAR OS
MEIOS ABAIXO PARA SE ATUALIZAR?
ATUALIZAÇÃO
WhatsApp 6% 8% 86%
A maior parte da amostra (86%) dos respondentes 98% 96% 84% 85%
reporta utilizar o WhatsApp em alta frequência para 65% 66% 67% 70% 49% 58% 40% 47%
Alto
Essa dinâmica pode ser observada na substancial 96% 89% 77% 70%
perda de respondentes ao longo do funil. À medida 53% 55% 57% 64% 35% 46% 24% 34%
Baixo
em que a utilização conjunta de WhatsApp e sites de 27% 51% 38% 67% 26% 74% 17% 70%
notícia (uma fonte credível) diminui, o conhecimento 90% 32% 84% 23% 88% 15% 88%
24%
profundo acerca das vacinas. diminui também. 14%
14% 58% 18% 56% 61% 10% 65%
N: Alto Uso de WhatsApp + diferentes níveis de atualização via sites de notícias Alto: 1864 | Baixo: 292
ATUALIZAÇÃO POR WHATSAPP
SEM UMA FONTE COM
CREDIBILIDADE EM CONJUNTO
AUMENTA A REJEIÇÃO
rejeitam vacinas
Ao lado representamos um modelo de regressão, no
qual o uso de WhatsApp interage com o uso de sites de 82%
notícias para prever a porcentagem de respondentes
em cada nível que não rejeitam vacinas. É interessante 82%
notar o distanciamento das curvas: o percentual de
respondentes que se atualiza por sites de notícias e
não rejeita vacinas é sempre maior nos diferentes 80%
níveis de uso de WhatsApp.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Referência: Vijaykumar, S., Jin, Y., Rogerson, D., Lu, X., Sharma, S., &
Frequência de uso de WhatsApp para atualização
Maughan, A. et al. (2021). How shades of truth and age affect responses to
COVID-19 (Mis)information: randomized survey experiment among
WhatsApp users in UK and Brazil. Humanities And Social Sciences
Communications, 8(1). doi: 10.1057/s41599-021-00752-7
● Uso alto de sites de notícias ● Uso baixo
OPINIÕES DAS AUTORIDADES
SÃO RELEVANTES, MAS POR O QUANTO VOCÊ CONSIDERA RELEVANTES AS OPINIÕES
ONDE CHEGAM? DAS SEGUINTES FONTES DE INFORMAÇÃO NA SUA
DECISÃO DE TOMAR VACINAS?
Alta importância
98% 96% 86% 84%
cientistas, tendem a preferir menos as vacinas e ter um
Quando atribui-se uma importância alta a fontes que 29% 84% 35% 84% 32% 83% 27% 84%
não são especialistas, como amigos e família, observa- 14% 48% 18% 52% 18% 56% 17% 63%
se a dinâmica contrária: embora o conhecimento seja
semelhante, vemos maiores conversões a preferência.
Baixa importância
91% 88% 55% 67%
56% 61% 51% 58% 25% 46% 32% 47%
33% 59% 30% 59% 17% 66% 23% 73%
30% 92% 30% 97% 14% 86% 17% 73%
Alta importância
Baixa importância
97% 95% 88% 86%
65% 67% 65% 68% 51% 58% 38% 44%
#5
RESUMOS DOS Nos duelos, apresentamos duas marcas que o respondente afirmou conhecer bem.
Pedimos para que escolha uma delas e justifique em campo aberto o motivo da
DUELOS DE MARCAS preferência. Janssen é a preferida, vencendo de todas as marcas com as quais duelou.
CoronaVac perde de todas as vacinas que atualmente estão sendo aplicadas no Brasil.
Versus AstraZeneca Versus CoronaVac Versus AstraZeneca Versus AstraZeneca Versus AstraZeneca Versus AstraZeneca
40% 60% 60% 40% 70% 30% 74% 26% 18% 82% 23% 77%
Versus Pfizer Versus Pfizer Versus CoronaVac Versus CoronaVac Versus Pfizer Versus Pfizer
23% 77% 30% 70% 77% 23% 79% 21% 11% 89% 10% 90%
Versus Janssen Versus Janssen Versus Janssen Versus Pfizer Versus Janssen Versus Janssen
21% 79% 26% 74% 35% 65% 65% 35% 21% 79% 15% 85%
Versus Covaxin Versus Covaxin Versus Covaxin Versus Covaxin Versus CoronaVac Versus Covaxin
80% 20% 82% 18% 89% 11% 79% 21% 20% 80% 54% 46%
Versus Sputnik V Versus Sputnik V Versus Sputnik V Versus Sputnik V Versus Sputnik V Versus CoronaVac
77% 23% 77% 23% 90% 10% 85% 15% 46% 54% 23% 77%
A CoronaVac ter um intervalo menor entre uma dose e outra é um fator que estimula
preferência, bem como a associação com o Brasil e Instituto Butantã ou o fato de já
terem tomado uma dose. Há destaque para menores efeitos colaterais. As outras
MOTIVOS DE ESCOLHA vacinas são vistas como mais eficazes e a possibilidade de uma única dose é positiva.
Há menções à associação com a China como argumento desfavorável. Existe a não
DA CORONAVAC preferência e argumentos de eficácia e confiança são fornecidos em ambos os lados.
34% 66%
N: 3059
MOTIVOS DE ESCOLHA
DA CORONAVAC
“Fiz minhas duas doses da CoronaVac, e mesmo
convivendo com uma pessoa que contraiu o vírus,
A CoronaVac ter um intervalo menor entre nunca tive nenhum problema.” – versus AstraZeneca
uma dose e outra é um fator que estimula
preferência, bem como a associação com o
Brasil e Instituto Butantã ou o fato de já terem
tomado uma dose. Há destaque para
menores efeitos colaterais.
“Por ser mais conhecida e possuir mais
informações e ter parceria com o instituto
Butantã.” – versus AstraZeneca
N: 3059
AstraZeneca, quando preferida, é “apesar dos efeitos colaterais”. É uma vacina
comprovadamente eficaz, inclusive com menções à variante delta, que muitas pessoas
já tomaram e tem referências de conhecidos e familiares, sendo acessível. O intervalo
MOTIVOS DE ESCOLHA entre doses é longo, o que favorece a preferência por dose única. Assim como para a
CoronaVac, há argumentos de não preferência, bem como eficácia e segurança em
DA ASTRAZENECA ambos os lados.
45% 55%
N: 3717
MOTIVOS DE ESCOLHA
DA ASTRAZENECA
Tomaria a AstraZeneca, tem uma eficácia de setenta e oito
por cento comparada aos cinquenta por cento da
AstraZeneca, quando preferida, é CoronaVac! Que por sua vez tem mostrado eficácia
“apesar dos efeitos colaterais”. É uma contra as variantes mais transmissíveis!” – versus
vacina comprovadamente eficaz, CoronaVac
inclusive com menções à variante
delta, que muitas pessoas já tomaram
e tem referências de conhecidos e
familiares, sendo acessível. O intervalo “Não tenho preferência, vacina boa é vacina
entre doses é longo, o que favorece a aplicada no braço. Acredito que ambas são
preferência por dose única. Assim boas.” – versus CoronaVac
como para a CoronaVac, há
argumentos de não preferência, bem
como eficácia e segurança em ambos
os lados.
“Apesar das reações acontecerem com frequência,
devido algumas informações sobre "perigos a
saúde", acredito que nesse momento ela seja
preferível em relação a da Janssen.” – versus
Janssen
N: 3717
Pfizer ganha a maioria dos duelos que participa e é percebida como eficaz, com menos
efeitos colaterais e segura, com menções à possibilidade de ser aplicada em gestantes.
Ser uma vacina de RNA mensageiro é visto como moderno e um argumento de
MOTIVOS DE preferência. A preferência por dose única aparece contra a Pfizer, bem como
percepções de maior disponibilidade, confiança e eficácia de outras vacinas.
ESCOLHA DA PFIZER
66% 34%
N: 3223
MOTIVOS DE
ESCOLHA DA PFIZER
"A Pfizer tem mais eficácia do que a AstraZeneca,
embora ambas sejam boas e estudos tem mostrado
suas eficácias contras as variantes, (sic) a Pfizer da
Pfizer ganha a maioria dos duelos que maior segurança na ação contra o vírus." - versus
participa e é percebida como eficaz, com AstraZeneca
menos efeitos colaterais e segura, com
menções à possibilidade de ser aplicada em
gestantes. Ser uma vacina de RNA
mensageiro é visto como moderno e um
argumento de preferência. "Menos efeitos colaterais, é feita a partir de RNA
e por um laboratório mais conhecido." – versus
AstraZeneca
N: 3223
A preferência pela vacina da Janssen é muito clara: o fato de ser dose única é
extremamente atrativo. Argumentos de eficácia, segurança confiança, ausência de
efeitos colaterais são pontos favoráveis às outras vacinas.
MOTIVOS DE ESCOLHA
DA JANSSEN
74% 26%
N: 2825
MOTIVOS DE ESCOLHA
DA JANSSEN
"Dose única. Além disse a AstraZeneca apresentou
muitas reações adversas na população brasileira." –
A preferência pela vacina da Janssen é muito versus AstraZeneca
clara: o fato de ser dose única é
extremamente atrativo.
N: 2825
Cabe ressaltar que a associação positiva entre a CoronaVac e o instituto Butantã, no entanto, pode
ser fruto de desinformação, já que o referido Instituto recebe o IFA pronto da Sinovac, empresa
chinesa, e apenas forma e embala o produto no Brasil, não sendo, portanto, uma vacina
genuinamente brasileira. Em relação à AstraZeneca, a menção à variante Delta é curiosa, mas
ressaltase que estudos recentes indicam perda relativa de eficácia global da vacina em relação a
esta variante. Em relação à Pfizer, o quesito “maior eficácia” sempre permeia a escolha popular. No
entanto, como abordado anteriormente, essa percepção comparativa pode ser enganosa. De
maneira interessante, a disponibilidade é mencionada de maneira negativa na avaliação popular.
Essa realidade pode ter mudado atualmente em vista do aumento de oferta da vacina no Brasil no
período pós-pesquisa, no entanto, salientamos a dificuldade de distribuição da vacina Pfizer fora de
centros grandes e médios em razão das dificuldades inerentes à cadeia de transporte ultra-frio –
uma necessidade dessa vacina. Por fim, em relação à vacina da Jansen, é compreensível o efeito
positivo que a dose única pode exercer. Isso pode ser entendido como alívio pela completude
rápida do regime vacinal, e também pelo medo de indisponibilidade de segunda dose para os
pacientes que tomam as outras vacinas, já que a falta da segunda dose correlata afligiu milhões de
brasileiros nestes últimos meses.
MODELO DE
EQUAÇÕES
ESTRUTURAIS
Quais atributos de marca pesam mais?
#5
DESCOBRINDO OS PONTOS- As caixas representam Cada relação
construtos. apresenta um
CHAVE: MODELO DE EQUAÇÕES coeficiente, que
As flechas indicam relações
ESTRUTURAIS causais e apontam a direção.
representa quanto
impacto a variável
Neste caso, vemos o efeito de específica tem no total
Brand Equity na satisfação de explicação (R²).
Atributo C XX%
Brand Equity
São dois os caminhos de construção de Brand Equity: XX% Recomendação
R²=x%
R²=x%
Atributo D XX%
• Identificação é o grau de relacionamento entre
consumidor e marca e a crença sobre o quanto essa XX%
Tomar outras
marca se encaixa com a imagem que tem de si mesmo.¹
Atributo E vacinas
R²=x%
• Qualidade mede a crença de uma pessoa a respeito Qualidade
do grau de precisão e confiabilidade em determinada R² = xx%
Atributo F
atividade.²
¹ AAKER, Jennifer; FOURNIER, Susan; BRASEL, S. Adam. When Good Brands Do Bad. JCR, v. 31, n.1,
2004. p.p. 1-16. ² PRATIBHA, Dabholkar. Incorporating Choice into an Attitudinal Framework: O R² varia de 0 a 100% e demonstra o quanto da variação
Analyzing Models of Mental Comparison Processes. JCR, v.21, N.1, 1994. p.p. 100-118. em uma variável eu consigo explicar pelas variáveis que a
antecedem. Neste exemplo, o valor do R² indicaria quanto eu
conseguiria explicar a intenção de recomendar uma vacina
baseada na força da marca da mesma.
ESCALAS UTILIZADAS PARA
CREDIBILIDADE (1) DIVERSÃO (1)
AVALIAR ATRIBUTOS DE
MARCA • Segura • Extrovertida
• Confiável • Divertida
Os atributos avaliados derivaram de escalas de • Respeitável • Alegre
personalidade e tipologia de marca. Também foi
avaliado o efeito país de origem de cada vacina. De
artigos publicados na área da saúde foram extraídos o
AUDÁCIA (1) SOFISTICAÇÃO (1)
Índice de Confiança em Vacinas e uma escala de
preocupação com efeitos adversos.
• Ousada • Elegante
• Moderna • Sofisticada
• Criativa • Glamorosa
REFERÊNCIAS
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
N: 2910
Em itálico: comentários de respondentes em
campo aberto, justificativas à preferência de
uma vacina em detrimento de outra.
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
O país de origem das vacinas é um argumento comumente utilizado para dizer se elas são boas ou ruins. As métricas desse construto
fazem referência a competência dos países em programas de vacinação e produção de vacinas. Como vemos esse construto ligado à
identificação, percebe-se que o julgamento não passa necessariamente por avaliar a performance em si, mas uma avaliação subjetiva
do país.
“Porque produtos alemães, assim como os americanos, possuem uma margem maior de confiabilidade do que os produtos de origem chinesa.” N: 2910
“Porque confio mais em um laboratório chinês.”
PERFORMANCES NAS
MÉTRICAS DE RESULTADO
75%75%
POR MARCA 70%
65%
A performance da Janssen e da Pfizer são parecidas,
enquanto que AstraZeneca e Coronavac andam 55%
mais próximas entre si. 53%
50%
46%45% 46%
A pior avaliada é a Coronavac.
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
A vacina, quando associada a um nome de liderança e sofisticação. é associada a uma maior qualidade. Para além da associação a um laboratório renomado,
confiar na eficácia das vacinas, na segurança, acreditar na importância da vacinação enquanto compromisso de saúde pública é um argumento de peso em
qualidade:
“Ouvir falar muito no laboratório e outras vacinas produzidas por ele” “Por ser do laboratório do Brasil bem conceituado.”
“Eu Confio No Sus e no meu País Brasil.” “Não tenho preferência por laboratório. O importante é a população estar vacinada.”
N: 2910
Em itálico: comentários de respondentes em
É interessante notar que acessibilidade não é
campo aberto, justificativas à preferência de
uma dimensão que contribui para
uma vacina em detrimento de outra.
identificação nem qualidade.
Acessibilidade
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
A vacina, quando associada a um nome de liderança e sofisticação. é associada a uma maior qualidade. Para além da associação a um laboratório renomado,
confiar na eficácia das vacinas, na segurança, acreditar na importância da vacinação enquanto compromisso de saúde pública é um argumento de peso em
qualidade:
“Ouvir falar muito no laboratório e outras vacinas produzidas por ele”
“Por ser do laboratório do Brasil bem conceituado.”
N: 2910
“Eu Confio No Sus e no meu País Brasil.” “Não tenho preferência por laboratório. O importante é a população estar vacinada.”
PERFORMANCES NAS
MÉTRICAS DE RESULTADO 83%
79%
POR MARCA 75%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
A marca por si só contribui para a explicação de mais de
35% das intenções de recomendar a vacina e futuramente
tomar outras vacinas do mesmo laboratório. Ainda que
existam outros fatores que contribuem com mais da metade
da explicação desses resultados, é um valor significativo,
tendo em vista que marca de vacina é um assunto que
começou a ser discutido recentemente.
N: 2910
A satisfação com a vacina recebida é pouco
explicada pela marca e também pela
preocupação com efeitos adversos.
A recomendação de uma vacina para outras
pessoas tem pouca influência dos efeitos
adversos, mas a satisfação é mais penalizada.
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
N: 2910
PERFORMANCES NAS
MÉTRICAS DE RESULTADO 96%
92%
POR MARCA
Novamente, Coronavac e AstraZeneca são avaliadas 77%
73%
similarmente, enquanto Janssen e Pfizer tem maiores
notas. 63%
60%
55%
Vale ressaltar que a única equivalência encontrada 50%
entre todas as marcas é na variável de intenção de 45%
tomar outras vacinas produzidas pelo mesmo 40% 38%36%
37%
laboratório avaliado no futuro. 33% 34%34%
30%30% 30%30%
Audácia
16%
Identificação
Humanização 35% R² = 40% Satisfação
R²=15% Preocupação
22%
30% com efeitos
Diversão 78% adversos
34%
5%
19% Brand Equity Recomendação
95%
País de origem R²=42% R²=36%
100%
66%
Liderança
48% Tomar outras
vacinas
R²=37%
Sofisticação 14% Qualidade
R² = 70%
38%
VCI
N: 2910
MODELO
Não negacionistas vs
Negacionistas
#6
Os negacionistas levam em consideração a marca mais do que os não negacionistas, o
MODELO NÃO NEGACIONISTA/NEGACIONISTA que pode ser evidenciado por uma maior explicação (R²) em todas as variáveis. Por
não confiar em vacinas no geral, eles se apoiam na marca para fazer uma escolha,
enquanto os não negacionistas apenas tomam a vacina que tiver. Outro destaque
observado é que os negacionistas atribuem um maior peso aos efeitos adversos na
satisfação do que os não negacionistas.
Audácia
17%
16%
34%
Humanização Identificação
38%
R² = 38% / 44% Satisfação Preocupação
29% -10%
27% R²= 12% / 26% com efeitos
Diversão 90% -22%
32% adversos
21% 77%
19% 34% -4%
-3%
País de origem Brand Equity 96% Recomendação
R²= 38% / 49% 97% R²= 31% / 47%
N: 2910
Aqui o interessante é que para os não negacionistas, o BrandEquity é menor.
A hipótese é de que pra quem confia nas eficácias das vacinas, a marca não importa muito.
Já quem não confia, tende a ter a marca como um norte. Vale ressaltar que não
negacionistas entendem que todas as vacinas (para covid-19 ou outras doenças) podem
causar efeitos adversos e a avaliação das vacinas nessa métrica não difere entre marcas,
PERFORMANCES NAS enquanto negacionistas avaliam CoronaVac e AstraZeneca como causadoras de mais
MÉTRICAS DE RESULTADO efeitos adversos. Além disso, é notável como a satisfação dos não negacionistas é
visivelmente superior. Provavelmente, para eles tende a importar menos qual vacina eles
POR MARCA tomam, então se mostram de maneira geral mais satisfeitos com qualquer uma delas.
100%
96%
91%
87%
83%
79%
65% 63%
62% 63%
59% 61%
58%
52%
49%51% 50% 49%
47% 47%
41% 41% 38% 42%
28%
37%
32% 34% 34% 34% 34% 33% 34% 28% 32%
31% 27%
28% 29% 27%
BrandEquity* Tomar vacina Recomendação* Satisfação* Efeitos adversos* BrandEquity* Tomar vacina Recomendação* Satisfação* Efeitos adversos*
N Geral: 334 (AstraZeneca), 401 (CoronaVac), 197 (Janssen), 228 (Pfizer) N Geral: 557 (AstraZeneca), 559 (CoronaVac), 254 (Janssen), 373 (Pfizer)
APRENDIZADOS
O que podemos concluir do estudo?
#7
#1 Reconhecimento não
significa preferência
A dinâmica entre volume de doses aplicadas na
população e preferência é invertida: CoronaVac e
AstraZeneca são as vacinas mais aplicadas na
população brasileira, consequentemente, as mais
lembradas e conhecidas. No entanto, esse
conhecimento não é o suficiente para que angariem
preferência e boas avaliações em atributos e resultados.
As duas marcas menos aplicadas e menos acessíveis na
percepção dos respondentes, Pfizer e Janssen, são as
preferidas do público.
#2 A maioria das pessoas
não escolhe vacina
Apesar de existir uma preferência por determinadas
marcas, a maioria dos entrevistados não está
escolhendo vacinas e também não rejeitam as marcas
disponíveis. Entre os que escolhem, Coronavac é a que
sofre maiores variações: é a menos preferida e mais
rejeitada.
#3 São vários os fatores
que afetam a preferência
As principais diferenças que encontramos na
performance das diferentes vacinas deste o
conhecimento até a preferência ou rejeição vão muito
além da marca. Elas têm antecedentes em
desinformação, negacionismo, receber informações
passivamente via fontes ou meios sem credibilidade e
baixa importância atribuída à vacinação enquanto
compromisso de saúde pública, fatores que vão muito
além de uma discussão ideológica.
#4 Pouquíssimas pessoas
não querem se vacinar
Uma parcela bem pequena da amostra não pretende se
vacinar contra covid-19. As principais motivações contra
a vacinação provém de crenças infundadas em efeitos
colaterais, medo e desconfiança no processo de
produção das vacinas. Novamente vemos o
negacionismo/desinformação agindo.
#5 Os negacionistas das
vacinas estão ancorados nas
marcas
Como a marca é percebida pela população tem uma
contribuição significativa nos resultados que a vacina
atinge. O grupo de negacionistas das vacinas leva mais em
consideração a marca do que o grupo dos não
negacionistas. Isso ocorre porque os negacionistas, ao não
acreditarem nas vacinas, tendem a ter a marca como um
norte, enquanto que os não negacionistas estão mais
preocupados em simplesmente receber a vacina.
#6 A percepção de
qualidade da vacina
importa
Os principais motivos apresentados para favorecer uma
vacina em detrimento a outra, tanto em respostas
abertas como nas avaliações das marcas, são
relacionados à qualidade: fala-se de eficácia,
segurança, confiabilidade do laboratório. No entanto,
encontrar facilmente a vacina no posto de saúde não
faz diferença: a acessibilidade não contribui para a
construção de qualidade e as vacinas mais acessíveis
são sempre pior avaliadas.
#7 Reações adversas
preocupam mais os
negacionistas das vacinas
A ocorrência de reações adversas causa mais
preocupação entre os negacionistas, diminuindo a
satisfação com já ter tomado uma dose de vacina.
Inclusive para a CoronaVac, uma vacina segura e com
baixa possibilidade de reações adversas, a
preocupação é maior do que Pfizer e Janssen. Isso
demonstra que a preocupação não é baseada em fatos,
mas sim de um pré-julgamento sobre as marcas/vacinas
O inesperado fenômeno jocosamente denominado de “sommeliers de vacinas”
surgiu, no Brasil como uma manifestação de cunho exclusivamente social e
político. Essa é uma conclusão baseada no fato de que não há razão técnica
disponível que dê suporte à escolha consciente por uma das vacinas para
COVID19, dentre as disponíveis no Brasil, em detrimento de outra. Uma possível
base aparentemente técnica para o surgimento deste fenômeno é a
divulgação dos testes de eficácia de cada vacina, os quais indicam ao leigo
diferentes níveis de proteção e eficácia aferidos. Os dados globais de eficácia
da Vacina CoronaVac (Sinovac/Butantã), por exemplo, indicam percentuais
de aproximadamente 60% de proteção. Já as vacinas vetoriais da
Astrazeneca e da Jansen, indicam potenciais de proteção que variam de 65 a
80%. Por fim, a eficácia divulgada da vacina genética (mRNA) da Pfizer é de
aproximadamente 90%. Mas exatamente o que estes dados representam e
porque não podem ser avaliados de forma meramente aritmética?
Em primeiro lugar, os dados globais de eficácia indicam, a grosso modo, o
percentual aproximado de pessoas que não adquiriram a infecção no grupo
vacinado em comparação com pessoas do grupo placebo, aferidos nos testes
clínicos em seres humanos. Assim, à primeira vista, apenas 60% das pessoas
que tomaram a CoronaVac estaria imune à infecção, enquanto 90% dos que
tomaram a vacina da Pfizer estaria protegido. No entanto, os principais
indicativos clínicos dos estudos de eficácia incluem não apenas proteção
contra infecção, mas também proteção contra COVID19 grave e óbito. Neste
aspecto, todas as vacinas emergencialmente licenciadas no Brasil apresentam
percentuais semelhantes, variando de 85 a 100% de proteção.
Em segundo lugar, os testes clínicos de eficácia de cada vacina foram feitos de
acordo com protocolos próprios e relativamente diferentes entre si. O teste de
eficácia da CoronaVac, por exemplo, teve como população alvo profissionais
da área médica e da linha de frente de atendimento ao público. No ano de
2020, quando estes testes foram feitos, esta era uma população extremamente
exposta ao SARS-CoV2. Já os estudos da Pfizer e da Astrazeneca, por
exemplo, foram conduzidos em uma população mais geral e ampla, fora de
grupos profissionais ou sociais específicos. Este aspecto, por si só, altera a
exposição de cada população-alvo dos testes de eficácia ao vírus causador
da COVID19. Portanto, não é possível a comparação direta entre os
percentuais aferidos, considerando que era de se esperar que uma população
mais exposta apresentasse um número maior de casos de COVID19 nos
grupos, inclusive dentre os vacinados, o que impacta diretamente os
percentuais de eficácia.
Por fim, os testes clínicos também tiveram diferentes critérios de busca e
identificação de infecção nas populações-alvo do estudo. Por exemplo, o
estudo da vacina CoronaVac previa a testagem por meio de qPCR para
COVID19 de qualquer indivíduo participante do estudo que apresentasse
apenas UM ou mais sintomas indicativos de possível infecção (sintomas tais
como febre, OU coriza, OU mialgia, e etc). Já o estudo da vacina Astrazeneca
previa a testagem dos indivíduos que apresentassem DOIS ou mais sintomas.
Assim, o desenho experimental do teste clínico da CoronaVac pode ter sido
capaz de detectar infecções que teriam passado despercebidas no estudo
da vacina da Astrazeneca.
Salienta-se aqui que a SBV não sugere que uma ou outra vacina seja melhor,
ou que o desenho dostestes clínicos de uma ou outra vacina tenham sido
melhores ou piores que os outros. A SBV sugere, apenas, que os estudos
realizados apresentam diferenças fundamentais importantes, e que a
comparação simplista dos dados aferidos não pode ser usada como
referencial de similaridade e não-inferioridade entre as diferentes vacinas
disponíveis. De fato, a Organização Mundial da Saúde já manifestou
preocupação com a variabilidade de desenhos e critérios em cada estudo, e
vem trabalhando em prol da elaboração de guias homogeneizados para a
elaboração e execução de testes clínicos em todo o mundo.
DELFOS
VACINAS
AVALIAÇÃO DE IMAGEM DAS MARCAS realizador: parceiro:
DE VACINAS CONTRA A COVID-19
REFERÊNCIAS:
AAKER, Jennifer L.. Dimensions of Brand Personality. Journal Of Marketing Research, [S.L.], v. 34, n. 3, p. 347, ago. 1997. JSTOR.
http://dx.doi.org/10.2307/3151897.
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Acesso em: 10 ago. 2021.
BIERNATH, André. Tratamento precoce | 'Kit covid é kit ilusão': os dados que apontam riscos e falta de eficácia do suposto tratamento. os
dados que apontam riscos e falta de eficácia do suposto tratamento. 2021. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
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termo de recusa e pessoas que escolherem marca do imunizante só serão vacinadas após toda a população elegível. Medida será aplicada
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Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/prefeitura-de-sp-sanciona-lei-contra-sommeliers-de-vacina/. Acesso em: 02 ago. 2021.
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começar a valer, em 7 de julho.. Segundo prefeitura, número representa 0,8% do total de imunizados na capital. Município não sabe quantas
recusas ocorreram antes de a regra começar a valer, em 7 de julho.. 2021. Disponível em:
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/08/03/recife-poe-156-sommeliers-de-vac
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