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MATÉRIA
Tudo em que você puder pensar, desde estes documentos que você está lendo até
a cadeira que você está sentado, a água que você bebe, tudo é feito de matéria. Mas a
matéria não é apenas uma coisa que você pode tocar. Inclui o ar que se respira. Os
planetas no Universo, seres vivos e inanimados, insetos e rochas. Tudo é feito de
matéria.
Portanto definimos matéria como tudo aquilo que possui massa e que por sua vez
ocupa lugar no espaço.
Toda matéria é constituída de pequenas partículas chamadas átomos, que por sua
vez são formadas de partícula ainda menores, chamadas partículas subatômicas que
são os prontos, nêutrons e elétrons.
LÍQUIDO
Taça de água
GASOSO
Acontece quando as partículas que formam a
matéria estão bastante afastadas, dispersas no espaço.
Por isto elas podem ter a forma e o volume variável.
Exemplo, ar atmosférico. O ar de uma sala inteira pode
ser comprimido dentro de um cilindro, e tomando a
forma do mesmo.
Cilindro de Oxigênio
MUDANÇAS DE ESTADO:
MASSA:
DENSIDADE
A diferença na densidade permite que os corpos bóiem - o homem e o iceberg. A água quando
congelada aumenta de volume.
Ao se enunciar a massa específica de uma substância, é importante incluir as
unidades (quilogramas por metro cúbico, gramas por centímetro cúbico, ou qualquer
outra unidade de massa por unidade de volume), para que se possa compará-la com
outros valores de massa específica.
PESO
VOLUME (Extensão)
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo,
por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.
INÉRCIA
IMPENETRABILIDADE
POROSIDADE
A matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços (poros) entre as
partículas que formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou
menores, tornando a matéria mais ou menos densa.
Ex.: a cortiça apresenta poros maiores que os poros do ferro, logo a densidade da
cortiça é bem menor que a densidade do ferro.
COMPREENSSIBILIDADE
MAGNETISOMO
DIVISIBILIDADE
Os cubos de gelo que colocamos num copo com água ou com bebida ficam boiando
porque a densidade do gelo é menor que a da água. Ou seja, certo volume de gelo
possui massa menor que igual volume de água. Esse fenômeno explica também os
icebergs, imensos blocos de gelo que flutuam na água do mar.
CARACTERÍSTICAS:
Fluidos são todas as substâncias capazes de escoar e cujo volume toma a forma de
seus recipientes. Quando em equilíbrio, os fluidos não suportam forças tangenciais ou
cisalhantes. Todos os fluidos possuem certo grau de compressibilidade e oferecem
pequena resistência à mudança de forma.
Os fluidos são divididos em Líquidos e Gases, sendo que as principais diferenças
entre eles são:
Os líquidos são praticamente incompressíveis, ao passo que os gases são
compressíveis;
Os líquidos ocupam volumes definidos e tem superfícies livres ao passo que
uma dada massa de gás expande-se até ocupar todas as partes do
recipiente.
Esta diferença de comportamento, que se verifica entre vários fluidos ou entre os
fluidos e os sólidos, deve-se a sua estrutura.
As principais semelhanças entre eles são:
Devido a sua mobilidade, os fluidos não podem conservar a forma do seu
volume ou de parte desse volume, como acontece com os sólidos.
Caso um fluido seja posto em um determinado volume limitado, esse se
deforma tomando a forma desse volume ou de parte desse volume, sendo
que a duração dessa evolução depende do fluido em questão.
Nos gases, as partículas que os constituem podem deslocar-se umas em relação às
outras, não estando ligadas por forças intermoleculares de atração e tendem a ocupar
uniformemente todo o volume que lhes é oferecido, ou seja, não formam uma
superfície de separação ou superfície livre. Além disso, a distancia média entre as
partículas é muito superior às suas dimensões.
A propriedade das substâncias representada pela razão entre sua massa e seu
volume, encontra- se a densidade.
Ou simplesmente:
Experiência de Torricelli
Medidas de Jogo Multiplique por: Para obter:
Extensão
Polegadas 25.4 Milímetros
Polegadas 2.54 Centímetros
Pés (ft) 30.5 Centímetros
Pés (ft) 0.305 Metros
Jardas 0.914 Metros
Milhas 1.61 Quilômetros
Léguas (1) 4.83 Quilômetros
Área
Polegadas quadradas 6.45 Centímetros quadrados
Pés quadrados 0.093 Metros quadrados
Jardas quadradas 0.836 Metros quadrados
Milhas quadradas 2.56 Quilômetros quadrados
Acres 0.405 Hectares
Volume
Onças Líquidas 29.6 Mililitros
Pintas[2] 0.473 Litros
Quartos[2] 0.946 Litros
Galões[2] 3.79 Litros
Pés cúbicos 28,000 Centímetros cúbicos
Pés cúbicos 0.028 Metros cúbicos
Peso[3]
Onças 28.3 Gramas
Libras 0.454 Quilogramas
Toneladas [3] 0.907 Toneladas métricas
1. Uma légua é igual a 3 milhas
2. Medida dos EUA
3. Tonelada Menor (2.000 libras)
Flutuabilidade:
Robert Boyle, físico e químico, foi quem determinou a lei que rege as
transformações sofridas por um gás, quando sua temperatura é mantida constante. Sua
lei diz que quando um gás sofre uma transformação isotérmica, a pressão dele é
inversamente proporcional ao volume ocupado. Dessa lei obtemos que como
To = T, temos que:
PoVo = PV
Lei de Charles
A lei de Charles é a lei que rege as transformações de um gás perfeito a volume
constante. Essas transformações são chamadas de transformações isocóricas ou
isométricas. Segundo essa lei, quando uma massa de gás perfeito sofre transformação
isocórica, a sua pressão é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.
Matematicamente essa lei pode ser expressa da seguinte forma:
Lei de Gay-Lussac
Lei de Dalton
Lei de Pascal
A lei de Pascal, também conhecida por princípio de Pascal, foi formulada em 1653
pelo matemático, físico e filósofo francês Blaise Pascal. Segundo esta lei a pressão
aplicada a um fluído fechado num recipiente transmite-se uniformemente em todas as
direções. Num fluído estático, a força é transmitida à velocidade do som ao longo do
fluído, e esta força atua perpendicularmente a qualquer superfície interior, ou que
contenha o fluído. A lei da Pascal é uma conseqüência imediata da equação
fundamental da hidrostática e é utilizada na prensa hidráulica, nos pneus e em
dispositivos semelhantes. A utilização da lei de Pascal na prensa hidráulica tem a
grande vantagem de permitir transformar forças pequenas noutras muito maiores.
SISTEMA DE FORÇAS DOS GASES
Quando aplicamos uma força em uma extremidade de uma coluna que contenha
liquido confinado, esta é transmitida diretamente até a outra extremidade e, também,
de igual modo a todas as direções através da coluna, de tal maneira que o recipiente
seja ocupado com a pressão. Da mesma maneira ocorrerá se usarmos um gás.
A principal e única diferença é que, o gás sendo compreensível, a força rígida
fornecida é muito menor que a do liquido, que é incompreensível.
FORÇA E PRESSÃO
Uma distinção deve ser feita para que se possamos entender melhor a lei de
Pascal, que é aplicada para a força de um fluido.
FORÇA: pode ser definido como um “empurrar” ou “puxar”, exercido contra uma
área total de uma superfície, que é expressa em libras. Esta força atua
perpendicularmente à superfície.
PRESSÃO: é uma quantidade de força por unidade de área. Na hidráulica e
pneumática, a pressão é dada em libras por polegada quadrada. Sendo assim pressão é
a quantidade de força atuando sobre a área de uma polegada quadrada.
milibar ou
Atmosfera Pascal Bária Bar mm Hg m H2O kgf/cm²
hPa
5 6
Atmosfera 1 1,01325×10 1,01325×10 1,01325 1013,25 760,0 10,33 1,033
-6 -5 -3 -4 -5
Pascal 9,869×10 1 10 10 0,01 7,501×10 1,020×10 1,019×10
-7 -6 -4 -5 -2
Bária 9,869×10 0,1 1 10 0,001 7,501×10 1,020×10 1,020×10
milibar ou -4 -2
9,869×10 100 1000 0,001 1 0,7501 1,020×10 10,20
hPa
-3 -3 -2
mm Hg 1,316×10 133,3 1333 1, 333×10 1, 333 1 1,360×10 13,60
-2 4 -2
m H2O 9, 678×10 9807 9,807×10 9,807×10 98,06 73,56 1 0,100
4 5
kgf/cm² 0, 968 9, 810×10 9, 810×10 0, 9810 981,0 735,8 10,00 1
5
Por exemplo: 1 atm = 1,013×10 Pa
Calculando força, pressão e área.
Onde: P= pressão,
F= força, e
A= área.
Comparando as duas pressões, temos que a pressão exercida pela pessoa é 6,4
vezes a pressão exercida pelo elefante.
Multiplicação de forças
Quando temos pistões de mesma área, a força exercida em uma das suas
extremidades terá a mesma pressão no pistão que estará recebendo esta força,
recebendo também a mesma quantidade de fluido que foi empurrada pelo primeiro. Se
for um liquido que realmente não seja compreensível, este volume ira para algum
lugar. Já no caso dos gases haverá uma compreensão, mas logo voltará seu volume
original.
Quando temos pistões de áreas iguais, porém direções diferentes, a distancia de
locomoção do fluido será a mesma.
Aplicando-se esse raciocínio para o sistema na figura a cima, chegaremos à
segunda regra básica para dois pistões no mesmo sistema de potência de fluido, de
que, as distancias percorridas são inversamente proporcionais as suas áreas.
É um fato muito conhecido, por parte dos mergulhadores, que à medida que
mergulhamos mais fundo no mar a pressão aumenta. Qualquer objeto imerso num
fluido fica submetido a uma pressão e essa pressão aumenta na medida em que o
submergimos buscando profundidades maiores.
Os seres vivos na superfície da Terra (bem como os inanimados) experimentam
uma pressão. Essa pressão decorre do fato de estarmos submersos dentro de um fluido
que é uma mistura de gases. Essa mistura de gases que envolvem a Terra é a sua
atmosfera. Por isso, a pressão desse fluido é conhecida como pressão atmosférica.
A pressão atmosférica na superfície da Terra, isto é, ao nível do mar, é conhecida
experimentalmente e seu valor é de 101, 325 quilo pascal.
PRINCIPIOS DE BERNOULLI
O físico suíço Daniel Bernoulli propôs um princípio para o escoamento dos fluidos,
que pode ser enunciado da seguinte maneira: "Se a velocidade de uma partícula de um
fluido aumenta enquanto ela se escoa ao longo de uma linha de corrente, a pressão do
fluido deve diminuir e vice-versa".
Esse conhecimento permite-nos entender por que os aviões conseguem voar. Na
parte superior da asa a velocidade do ar é maior (as partículas percorrem uma
distância maior no mesmo tempo), logo, a pressão na superfície superior é menor do
que na superfície inferior, o que acaba por criar uma força de sustentação de baixo
para cima.
Escala Celsius
É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficializada em 1742 pelo
astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701-1744). Esta escala tem como pontos de
referência a temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0°C) e a
temperatura de ebulição da água sob pressão normal (100°C).
Escala Fahrenheit
Escala Kelvin
Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William
Thompson (1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como
referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0K) e é
calculada a partir da escala Celsius.
Por convenção, não se usa "grau" para esta escala, ou seja, 0K lê-se zero kelvin e
não zero grau kelvin. Em comparação com a escala Celsius:
-273°C=0K
0°C=273K
100°C=373K
Exemplo:
Qual a temperatura correspondente em escala Celsius para a temperatura 100°F?
Da mesma forma, pode-se estabelecer uma conversão Celsius-Fahrenheit:
Direção da pressão:
As coisas caem porque são atraídas pela Terra. Há uma força que puxa cada
objeto para baixo e que também é responsável por manter a atmosfera sobre a Terra e
também por deixar a Lua e os satélites artificiais em órbita. É a chamada força
gravitacional. Essa força representa uma interação existente entre a Terra e os objetos
que estão sobre ela.
Veja uma representação interessante, na figura abaixo, do que disse Torricelli ao
representar uma coluna de ar sobre uma determinada área. Todos nós suportamos uma
coluna de ar como essa, mas não percebemos, pois estamos acostumados a ela. Essa
pressão equivale a 1 kg por cm², ou 10 toneladas por m². A pressão varia de acordo
com a altitude (quanto maior a altitude, menor a pressão e vice-versa, ou seja: pressão
e altitude são inversamente proporcionais), e varia de acordo com a temperatura (ar
frio tem alta pressão e ar quente baixa pressão). A única situação em que temos ar frio
de baixa pressão é nas elevadas altitudes. A pressão atmosférica é baixa porque a
“coluna de ar” é menor e a temperatura é baixa em função da pouca irradiação de
calor.
Sua importância nas aeronaves.
O avião não voa apoiado nas asas, mas pendurado nelas. O que faz o avião ficar no
ar é a baixa pressão atmosférica formada na parte superior da asa. Assim, deduzi-se
que qualquer alteração na densidade do ar externo fará com que a aeronave tenha uma
maior ou menor sustentação no ar com a mesma velocidade. O que pode alterar a
pressão atmosférica num determinado local são as diferenças de temperaturas, ventos,
mau tempo, etc.
Assim, o ar em grandes altitudes é menos denso do que em pequenas altitudes, e
a massa de ar quente é menos densa que a massa de ar frio. Mudanças na densidade
afetam o desempenho aerodinâmico da aeronave. A densidade do ar é diretamente
proporcional a força de sustentação e inversamente com o aumento da altitude. Com a
mesma potência, uma aeronave
pode voar mais rápida a grandes
altitudes onde a densidade é
menor, que a baixas altitudes
onde a densidade é alta. Isso se
deve ao fato de que o ar oferece
menos resistência à aeronave,
quando ele contém menor
número de partículas por volume.
Pressão absoluta
Com a maioria das substâncias acontece um fato bastante curioso: quando passam
do estado sólido para o líquido, ou seja, se fundem, elas aumentam de volume, ainda é
possível observar que a temperatura de fusão aumenta à medida que a pressão
exercida sobre ela também aumenta. O chumbo, por exemplo, se funde à temperatura
de 327 °C estando sobre pressão de 1atm, mas, se submetido a uma pressão maior, sua
temperatura se eleva. O mesmo ocorre quando a pressão exercida sobre ele se reduz.
A água é uma das poucas substâncias que fogem ao comportamento descrito
anteriormente. Com ela acontece o contrário: o aumento de pressão provoca a
diminuição da temperatura de fusão e vice-versa. Como se sabe, o gelo se funde à
temperatura de 0 °C quando sobre pressão de 1 atm, contudo, se a pressão exercida
sobre ele aumentar, a temperatura de fusão diminui. Assim como acontece com os
sólidos, a pressão também exerce influência sobre a temperatura de ebulição dos
líquidos. O aumento da pressão exercida sobre um líquido provoca aumento na
temperatura de ebulição do mesmo.
Sua importância na aviação...
É de suma importância o fornecimento das informações estatísticas básicas da
atmosfera necessárias para planejamento de longo prazo (por exemplo, zoneamento de
uso do solo; projeto de edifícios, especificações para aeronaves). A informação
meteorológica é vital para a segurança das operações aéreas, contribuindo para o
conforto dos passageiros e facilitando o estabelecimento de rotas mais rápidas,
econômicas e de vôos regulares.
Embora os avanços da tecnologia aeronáutica tenham tornado as viagens menos
sensíveis a determinados aspectos do estado do tempo, a meteorologia continua, e
sempre continuará, a ser essencial para a eficiência das operações de vôo. Cada vez
mais, além da segurança, busca-se um melhor aproveitamento do espaço aéreo, e,
nesse contexto, as informações meteorológicas são decisivas.
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
A atmosfera está em constante contato com a litosfera e é atraída pela força de
gravidade do planeta. É formada por gases como nitrogênio (78%), oxigênio (21%),
cerca de 0,9% de argônio, cerca de 0,03% de dióxido de carbono, água, entre outros.
Além dos inúmeros gases, ela contém matérias estranhas como pólen, poeira,
bactérias, fuligem, cinza de vulcão, esporos e poeira do espaço exterior.
Ela possui, no total, 480 quilômetros de espessura. No entanto, ela não se
distribui homogeneamente e, por conseguinte, podemos dizer que a maior parte da
atmosfera da Terra, cerca de 80% dela, está na região situada até 16 quilômetros de
altura medidos a partir da superfície do nosso planeta.
Não existe um lugar bem definido onde podemos dizer que a atmosfera da Terra
termina. Por ser uma distribuição gasosa, à medida que nos afastamos da superfície do
nosso planeta a atmosfera vai se tornando cada vez mais rarefeita até que ela se
mistura naturalmente com o espaço interplanetário. Não existe uma borda definida que
separe a atmosfera da Terra do meio interplanetário.
CAMADAS DA ATMOSFERA:
Troposfera:
É a região mais baixa da atmosfera da Terra (ou da atmosfera de qualquer
planeta). Sobre a Terra ela vai do nível do chão, ou da água, que chamamos de "nível
do mar", até, aproximadamente, 17 km de altura. Na troposfera a temperatura
geralmente diminui à medida que a altitude aumenta. O clima e as nuvens ocorrem na
troposfera.
Tropopausa:
É a zona limite, ou camada de transição, entre a troposfera e a estratosfera da
atmosfera da Terra. A tropopausa é caracterizada por pouca ou nenhuma mudança na
temperatura à medida que a altitude aumenta.
Estratosfera:
É a camada atmosférica entre a troposfera e a mesosfera. A estratosfera se
caracteriza por um ligeiro aumento de temperatura com o aumento de altitude e pela
ausência de nuvens. A estratosfera se estende entre 17 e 50 km acima da superfície da
Terra. A camada de ozônio da Terra está localizada na estratosfera. O ozônio, um
isótopo do oxigênio, é crucial para a sobrevivência dos seres vivos na Terra. A camada
de ozônio absorve uma grande quantidade da radiação ultravioleta proveniente do Sol
impedindo-a de atingir a superfície da Terra. Somente as nuvens mais altas, os cirrus,
cirroestratus e cirrocúmulos, estão na estratosfera inferior.
Mesosfera:
É a camada atmosférica entre a estratosfera e a ionosfera. A mesosfera é
caracterizada por temperaturas que rapidamente diminuem à medida que a altitude
aumenta. A mesosfera se estende entre 17 a 80 km acima da superfície da Terra.
Ionosfera:
É uma das camadas mais altas da atmosfera da Terra. A ionosfera começa a cerca
de 70-80 km de altura e continua por centenas de quilômetros, até cerca de 640 km.
Ela contém muitos íons e elétrons livres (plasma). Os íons são criados quando a luz do
Sol atinge os átomos e arranca alguns elétrons. A ionosfera está localizada entre a
mesosfera e a exosfera. Ela é parte da termosfera. As auroras ocorrem na ionosfera.
Exosfera:
É a camada mais externa da atmosfera da Terra. A exosfera vai de
aproximadamente 640 km de altura até cerca de 1280 km. A camada mais inferior da
exosfera é chamada de "nível crítico de escape", onde a pressão atmosférica é muito
baixa, uma vez que os átomos do gás estão muito amplamente espaçados, e a
temperatura é muito baixa.
Termosfera:
É uma classificação térmica. Ela é a camada da atmosfera localizada entre a
mesosfera e o espaço exterior. Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude.
A termosfera inclui a exosfera e parte da ionosfera.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A Terra está envolvida por uma camada de ar, denominada atmosfera, constituída
por uma mistura gasosa cujos principais componentes são o oxigênio e o nitrogênio. A
espessura dessa camada não pode ser perfeitamente determinada, porque, à medida
que aumenta a altitude, o ar se torna muito rarefeito, isto é, com pouca densidade.
O ar, sendo composto por moléculas, é atraído pela força de gravidade da Terra
e, portanto, tem peso. Se não o tivesse escaparia da Terra, dispersando-se pelo
espaço. Devido ao seu peso, a atmosfera exerce uma pressão, chamada pressão
atmosférica, sobre todos os objetos nela imersos. A maior pressão atmosférica é
obtida ao nível do mar (altitude nula). Para qualquer outro ponto acima do nível do
mar, a pressão atmosférica é menor. A tabela 1 apresenta a variação da pressão
atmosférica de acordo com a altitude.
DENSIDADE ATMOSFÉRICA
Sabemos que o ar é compressível, isto é, seu volume e sua densidade são
variáveis. A força da gravidade comprime a atmosfera de modo que a máxima
densidade do ar (massa por unidade de volume) ocorre na superfície da Terra. O
decréscimo da densidade do ar com a altura é bastante rápido (decréscimo
exponencial) de modo que na altitude de aproximadamente 5,6 km a densidade já é a
metade da densidade ao nível do mar e em aproximadamente 16 km já é de apenas
10% deste valor e em aproximadamente 32 km apenas 1%. Observar figura abaixo.
Por que a pressão de um gás aumenta quando ele é comprimido? A resposta a essa
pergunta diz respeito ao movimento das moléculas do gás em um frasco fechado, veja:
ATMOSFERA PADRÃO
A escolha de uma atmosfera padronizada não foi feita ao acaso, pois os
parâmetros meteorológicos considerados, na verdade, correspondem a seus valores
médios.
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS:
Temperatura ao NMM 15°C
Pressão ao NMM 1013,25 hPa
Gradiente térmico vertical 2°C/1000 pés
Densidade ao NMM 1,225 kg/m³
Velocidade do som ao NMM 340 m/s
Temperatura da tropopausa -56,5°C
Latitude de referência 45°
Composição gasosa 78% de N2, 21% de O2, e 1% de outros gases.
Umidade e impurezas 0% de umidade e sem impurezas
Lei física obedecida Lei dos Gases Perfeitos
Calculo da temperatura padrão:
PRESSÃO DE ALTITUDE
Pressão de altitude é a altitude na atmosfera padrão
correspondente a um particular valor de pressão do ar.
Chamado de "o melhor amigo do piloto", o aparelho
que indica a altitude da aeronave é um tipo de barômetro,
dispositivo mecânico que mede a pressão atmosférica.
Quanto mais alto o avião está, mais rarefeita é a atmosfera
e, portanto, menor a pressão do ar.
Assim, medindo a variação da pressão, chega-se à altitude: a altura do avião em
relação ao nível do mar. Mas o piloto não pode bobear. Fatores como chuvas, ventos e
temperatura influenciam a pressão - por isso, o piloto precisa manter o altímetro
sempre calibrado com base nas informações passadas pela torre de controle.
Existe também outro tipo de altímetro, que funciona por radar. O aparelho emite
uma onda para o solo e mede o tempo que ela leva para voltar. Assim, dá para calcular
a distância exata do avião em relação ao solo e não ao nível do mar. O uso desse tipo
de altímetro tem crescido especialmente em operações de pouso por instrumentos,
quando o piloto não enxerga a pista direito.
PRINCÍPIO DE BERNOULLI
Geral
O caso mais espetacular é a de uma asa de avião. Sua forma particular de corte é
projetada para forçar o ar passar mais rapidamente na parte superior do que na
inferior; e a distância total percorrida pelo ar em sua face superior é maior que na
inferior. Assim, a velocidade do fluxo de ar sobre a asa tem de ser maior do
que sob ela, o que origina na parte superior uma pressão mais baixa.
Essa diferença de pressão exercida sobre a face inferior da asa resulta numa força
de baixo para cima, que sustenta o avião no ar (essas forças estão representadas por
setas na ilustração acima). Para que essa força para cima seja suficientemente intensa
para compensar o peso do avião, a velocidade dele em relação ao ar deve ser
relativamente grande, o que se consegue através do impulso dado pelas hélices ou
pelas turbinas a jato.
CALOR
É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto, fisicamente
falando, essa fala está errada. Calor é definido como sendo energia térmica em
trânsito e que flui de um corpo para outro em razão da diferença de temperatura
existente entre eles, sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio; causando-
nos a sensação de quentura (quando flui para dentro do nosso corpo) ou fria (quando
flui para fora do nosso corpo). Calor é uma energia invisível que pode causar mudanças
na temperatura, estado e dimensões de um determinado corpo.
Vejamos as diferentes formas de obtenção de energia:
Energia elétrica: é a forma de energia mais utilizada no mundo, cuja principal
fonte provém das usinas hidrelétricas. A força da água é responsável pela geração de
energia, e o processo consiste em grandes volumes de águas represadas que caem pelas
tubulações fazendo girar turbinas acopladas a um gerador, produzindo assim energia
elétrica.
Energia nuclear: uma energia térmica que é transformada em energia elétrica é
produzida nas usinas nucleares por meio de processos físico-químicos.
Energia eólica: já foi utilizada para produzir energia mecânica nos moinhos, é
produzida pelo ar em movimento. É atraente por não causar danos ambientais e ter
custo de produção baixo em relação a outras fontes alternativas de energia.
Energia solar: este tipo de energia é proveniente de uma fonte inesgotável: o Sol.
Os painéis solares possuem células fotoelétricas que transformam a energia
proveniente dos raios solares em energia elétrica. Tem a vantagem de não produzir
danos ao meio ambiente.
Energia térmica: quando vamos passar roupas, a energia elétrica é transformada
em energia térmica através do ferro de passar.
Energia sonora e energia luminosa: recebemos iluminação em casa pela
transformação da energia elétrica que, ao passar por uma lâmpada, torna-se
incandescente, e o televisor nos permite receber a energia sonora.
Energia mecânica: usada nas indústrias automobilísticas para trabalhos pesados.
Energia Química: Aquela que é liberada em uma reação química. Jogue uma
colherinha de Sal de Fruta em um copo com água. Ira liberar várias bolhas produzido
pela energia química que está sendo liberada e que estava contida no sal de frutas.
Equivalência mecânica do calor
O equivalente mecânico do calor consiste num fator constante que relaciona
caloria (unidade de calor do sistema c.g.s.) com joule (unidade de energia do sistema
SI), sendo essa relação de 4,1868 J (joule) por cal (caloria).
Inicialmente, este valor pretendia relacionar o calor com a energia mecânica.
Hoje se sabe que o calor não é mais do que uma forma de energia e, se todas as
grandezas forem expressas no mesmo sistema de unidades, o equivalente mecânico do
calor é uma redundância, sendo o seu valor de 1.
A unidade do SI para energia térmica (calor) é Joule, cuja abreviatura é J. Esta
unidade do SI leva o nome do físico britânico James Joule (1818-89), que descobriu a
primeira lei da termodinâmica (a conservação da energia). Outra duas unidades
utilizadas para calor são erg e caloria.
1 Joule = 1 kg m2 s−2 = 107 g cm2 s−2 = 107 ergs.
1 caloria = 4.184 Joules.
1 caloria de calor é necessária para elevar a temperatura de 1 g de água em 1 oC.
1 caloria de calor é perdida quando 1 g de água se resfria em 1oC.
Ф fluxo de calor
Importante:
· A condução é um processo o qual se dá preferencialmente nos sólidos, em que os
metais, em geral, possuem boa condutividade térmica.
· A condução de calor é um processo que exige a presença de um meio material;
portanto, não ocorre no vácuo.
Convecção
Define-se calor específico (c) como a quantidade de calor que temos que fornecer
ou retirar de um grama de sustância para que varie sua temperatura em um grau
centígrado. No caso particular da água (c) vale 1 cal/(g ºC) ou 4186 J(kg ºK).
A unidade de calor específico que mais se usa é cal/(g ºC) no entanto, devemos ir
nos acostumando a usar o Sistema Internacional de Unidades de Medida, e expressar o
calor específico em J/(kg·K). O fator de conversão é 4186.
Aço 460
Alumínio 880
Cobre 390
Estanho 230
Ferro 450
Mercúrio 138
Ouro 130
Prata 235
Chumbo 130
Sódio 1300
Expansão térmica
Se essa barra metálica for homogênea é fácil compreender que cada unidade de
comprimento da barra, após ser aquecida, sofre a mesma dilatação por unidade de
variação de temperatura, ou seja, todos os centímetros da barra devem sofrer a mesma
dilatação se for aquecida igualmente.
Coeficientes de expansão
ΔL = LiαΔt
Onde:
ΔL é a variação do comprimento, ΔL = Lf – Li.
Δt é a variação da temperatura, Δt = tf – ti.
α é uma constante de proporcionalidade denominada de coeficiente de dilatação
linear, e a sua unidade é o °C-1. Cada material tem um coeficiente de dilatação linear
próprio, por exemplo, o do alumino, é 24. 10-6 °C-1.
INTRODUÇÃO:
T
oda máquina, porém, por mais complexa que nos pareça, não passa de
combinações inteligentes de umas poucas peças isoladas, as quais são
denominadas por máquinas simples. Fisicamente não passam de duas, a
saber, a alavanca e o plano inclinado. Historicamente citaríamos a existência
de quatro: alavanca; polia; plano inclinado e roda/eixo. Sob o ponto de vista do
equacionamento, as polias e as rodas acoplado em seus eixos, podem ser estudadas
como convenientes associações de alavancas.
Toda máquina simples é um dispositivo, tecnicamente uma única peça, capaz de
alterar uma força (seja em intensidade e/ou direção e/ou sentido) com o intuito de
ajudar o homem a cumprir uma determinada tarefa com um mínimo de esforço
muscular. De modo geral, o objetivo da máquina é multiplicar a intensidade de uma
força.
Alavanca
A alavanca é uma máquina formada por uma barra rígida que pode girar ao redor
de um ponto, chamado ponto de apoio, modificando a intensidade das forças
necessárias para realizar um trabalho. Os cabos dos machados de sílex usados pelos
homens primitivos baseavam-se no funcionamento da alavanca.
Foi o matemático grego Arquimedes (287 a.C.- 212 a.C.) quem elaborou a teoria
do funcionamento da alavanca. A ele atribui-se a frase: 'Dai-me uma alavanca e um
ponto de apoio e moverei a Terra.
Segundo a posição relativa do ponto de apoio, da resistência e da potência, as
alavancas distinguem-se em três tipos: alavancas interfixas, inter-resistentes e
interpotentes.
Tipos de alavanca:
Alavanca interfixa
Alavanca inter-resistente
É a que tem a resistência (R) entre o ponto de apoio (A) e a potência (P). Servem
de exemplo o carrinho de mão e o quebra-nozes.
Alavanca interpotente
É a que tem a potência (P) entre a resistência (R) e o ponto de apoio (A).
Exemplos deste tipo são a pinça, o pedal do amolador de facas, o antebraço humano.
Lei da alavanca
A relação matemática entre a potência e a resistência, em qualquer tipo de
alavanca, é assim estabelecida: chamamos braço de potência (a) a distância entre a
potência e o ponto de apoio da alavanca e braço de resistência (b) a distância entre a
resistência e o ponto de apoio. Em toda alavanca, o produto da potência (P) por seu
braço (a) é igual ao da resistência (R) pelo seu braço (b). Então:
Vantagem mecânica
A eficiência de uma alavanca para mover uma resistência é dada pela vantagem
mecânica:
PLANO INCLINADO
A força Peso e a força Normal, neste caso, não têm a mesma direção, pois, a
força Peso, é causada pela aceleração da gravidade, que tem origem no centro da
Terra, logo a força Peso tem sempre direção vertical em relação ao plano inclinado. Já
a força Normal é à força de reação, e têm origem na superfície onde o movimento
ocorre, logo tem um ângulo igual ao plano do movimento.
Para que seja possível realizar este cálculo devemos estabelecer algumas
relações:
Como o bloco não se desloca para baixo e nem para cima, esta resultante é nula,
então:
Mas...
Então:
Em X:
Mas... então:
Ou seja, “a aceleração com que o bloco desce o plano inclinado independe da sua
massa m”.
Exemplo:
Um corpo de massa 12 kg é abandonado sobre um plano inclinado formando 30°
com a horizontal. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano é 0,2. Qual
é a aceleração do bloco?
Em y: Em x:
O plano inclinado da direita indica que se usa menos força para empurrar a carga.
Pode-se deduzir que quanto mais comprido for um plano inclinado, menos força será
gasta na movimentação de uma carga para uma mesma altura. No entanto, ocorre
perda em termos de distância.
A Cunha
POLIAS:
As polias ou roldanas servem para mudar a direção e o sentido da força com que
puxamos um objeto (força de tração). As polias podem facilitar a realização de algumas
tarefas, dependendo da maneira com que elas são interligadas.
Temos dois tipos de polias, as polias fixas e as polias móveis:
Polia fixa:
Exemplo:
Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg e que
causa um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?
Exemplo:
Uma força de intensidade 30N é aplicada a um bloco formando um ângulo de 60°
com o vetor deslocamento, que tem valor absoluto igual a 3m. Qual o trabalho
realizado por esta força?
Podemos considerar sempre este caso, onde aparece o cosseno do ângulo, já que
quando a força é paralela ao deslocamento, seu ângulo é 0° e cos0°=1, isto pode
ajudar a entender porque quando a força é contrária ao deslocamento o trabalho é
negativo, já que:
O cosseno de um ângulo entre 90° e 180° é negativo, sendo cos180°=-1
Atrito
Sem essa força o simples ato de andar seria inviável, pois sem o atrito você não
teria apoio nem para ficar de pé. Define-se a força de atrito como uma força de
oposição à tendência do deslizamento. Ela é gerada devido a irregularidades entre as
duas superfícies que estão em contato. Observe a figura abaixo:
A definição de força de atrito é a força natural que atua sobre os corpos quando
estes estão em contato com outros corpos e sofrem a ação de uma força que tende a
colocá-lo em movimento, e ela é sempre contrária ao movimento ou à tendência de
movimento.
Podemos dizer ainda que:
A força de atrito é proporcional a força normal que exerce o plano sobre o
bloco.
A força de atrito não depende da área aparente de contato.
Uma vez iniciado o movimento, a força de atrito é independente da
velocidade.
Fat = μ.N
Onde o μ (letra grega mi) é chamado de coeficiente de atrito que depende da
natureza dos corpos em contato e do estado de polimento e lubrificação da superfície.
Essa é uma grandeza adimensional, ou seja, ela não tem unidade. No Sistema
Internacional de Unidades (SI) a unidade de força de atrito é o Newton (N).
Existem três tipos de força de atrito: força de atrito estático, força de atrito
deslizante e força de atrito de rolamento. Tanto um quanto o outro estão sempre
contrários à tendência de movimento ou à movimentação dos corpos.
Força de Atrito Estático:
Fate = μe.N
Onde μe é o coeficiente de atrito estático.
Atrito Deslizante:
Um objeto que recebe uma determinada força e quando esta força cessa, a
velocidade diminui até parar, considerando uma força de resistência oposta ao
movimento relativo do corpo, chama-se atrito deslizante ou dinâmico. O coeficiente
de atrito deslizante é menor do que o coeficiente de atrito estático, o que significa
que, ao iniciar o movimento, a força de atrito diminui sua intensidade.
Durante o deslizamento entre os sólidos, se forem iguais as superfícies de contato
e que a intensidade da força normal for constante, a força de atrito terá intensidade
constante, não importando a velocidade relativa entre os sólidos, nem a intensidade da
força motriz.
No seu cálculo é utilizado o coeficiente de atrito cinético: μd
Atrito de Rolamento:
A força de atrito de rolamento age quando duas superfícies “rolam” uma sobre a
outra. É esse tipo de atrito que faz o carro andar, por exemplo, ao se girar as rodas
sobre a superfície de um asfalto. As forças de atrito de rolamento resultam também do
fato de que as duas superfícies não são perfeitamente lisas, assim como o caso do
atrito de deslizamento. A força de atrito de rolamento sobre uma roda girando,
deslocando essa para a direita, por exemplo, é a reação da força que a roda faz no
chão, empurrando este para esquerda. Na verdade essa reação é a resultante de uma
complexa soma de todas as forças de contacto entre o chão e a roda ao longo do
contacto entre esses dois corpos.
Fatr = (μr/R).N
Relacionando assim o módulo desta força em função da força normal (N), de um
coeficiente de atrito µr (que depende inclusive da plasticidade da superfície e roda) e
também do raio da roda (R).
POTÊNCIA:
A potência é uma grandeza física, de símbolo P, definida como a razão entre a
energia produzida, transferida ou transformada e o intervalo de tempo em que ocorreu
essa transferência. É também o produto da força pela velocidade.
P = E / t
Ou ainda:
ENERGIA
A energia é um conceito de vasta aplicação em física. É uma grandeza física que
tradicionalmente se define como a capacidade de corpos e sistemas para realizar um
trabalho.
A energia pode adotar diversas formas, podendo transformar-se de uma noutra
forma (conversão de energia), embora não se crie nem se destrua (princípio da
conservação da energia).
Algumas das unidades mais utilizadas são o Joule (J) (unidade do Sistema
Internacional), o eletro volt (ev), o quilowatt-hora (kWh) e a caloria (cal).
A energia é classificada em duas formas fundamentais:
• Energia potencial, que é a energia armazenada num corpo ou num sistema em
conseqüência da sua posição, forma ou estado (esta forma de energia inclui energia
potencial gravitacional, energia elétrica, energia nuclear e energia química). Energia
Potencial = peso x altura;
• Energia cinética é a energia do movimento, e é usualmente definida como
trabalho que será realizado sobre um corpo que possui energia, quando ele é levado ao
repouso. A energia cinética é definida matematicamente como Ec = m.v²/2.
Formas de Energia:
Como já vimos no capítulo seis, o calor é outra forma de energia, que se deve à
energia cinética associada aos átomos e moléculas de uma substância.
A energia aparece de diferentes formas e é de diferentes tipos: calor, luz,
mecânica, elétrica, química, nuclear… Usamos energia para fazer a maior parte das
atividades do dia-a-dia, desde o levantar da cama até ao enviar satélites para o
espaço. E mesmo quando não estamos a fazer nada, a energia está sempre presente.
O movimento na física:
Em física, movimento é a variação da posição de um objeto ou ponto material no
decorrer do tempo em relação a um referencial inercial, suas características são
descritas pela Cinemática.
O movimento é sempre relativo. Se não tomar-se um referencial, não se poderá
dizer se algo está em movimento ou parado. A essencialidade do referencial pode ser
entendida a partir do seguinte exemplo:
Imagine um pombo descansando sobre uma árvore. Aparentemente ele está
parado. Porém a Terra continua girando em torno de seu eixo, e ao redor do Sol, e,
portanto, tudo que está sobre a superfície terrestre também se move. Logo, em
relação ao Sol, o pombo está se deslocando conforme o tempo passa: em movimento.
A partir da constatação da expansão do universo, há um consenso na física em
aceitar que nada está em repouso absoluto.
TIPOS DE MOVIMENTO:
Movimento Uniforme:
O movimento é uniforme quando a velocidade escalar do móvel é constante em
qualquer instante ou intervalo de tempo, significando que no movimento uniforme o
móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais. Matematicamente, a velocidade
escalar média pode ser expresso da seguinte forma:
Onde:
• ΔS é a variação de posição do móvel, ΔS = S – So;
• Δt é a variação do tempo, Δt = t – to.
Substituído ΔS e Δt na equação da velocidade descrita acima, temos:
Fazendo tempo inicial igual a zero, to= 0, temos a função horária do movimento
uniforme: S = So + Vt
Essa é uma função do primeiro grau e é chamada de função horária da posição.
Através dela podemos determinar a posição de um móvel num determinado instante.
Velocidade e Aceleração
Velocidade:
Onde:
Aceleração:
Onde:
S = espaço final (dado em metros “m”)
S0 = espaço inicial (dado em metros “m”)
V0 = velocidade inicial (dada em m/s)
t = tempo (dado em segundos “s”)
a = aceleração (dado em m/s2)
2) Para a < 0
Nesse caso a parábola tem concavidade voltada para baixo, pois a aceleração é
menor do que zero (a < 0). Se a velocidade for menor do que zero (v < 0), o movimento
é acelerado. Se a velocidade for maior do zero (v > 0), o movimento é retardado.
No movimento retardado, o módulo da velocidade diminui com o passar do tempo.
Já no movimento acelerado, o módulo da velocidade aumenta com o passar do
tempo. Note que quando a velocidade e a aceleração têm o mesmo sinal (v > 0 e a > 0
ou v < 0 e a < 0) o movimento é Uniformemente Variado e Acelerado. Quando a
velocidade e a aceleração têm sinais contrários (v > 0 e a < 0 ou v < 0 e a > 0) o
movimento é Uniformemente Variado e Retardado.
v = v0 + a.t
Por ser uma função de primeiro grau, a representação gráfica dessa função é uma
reta.
Gráficos da velocidade v = f(t).
1) Para a > 0
Nesse caso a > 0, o gráfico da função é uma reta crescente. A velocidade aumenta
com o passar do tempo.
2) Para v < 0.
Aqui a < 0, assim, o gráfico é uma reta decrescente. A velocidade diminui com o
passar do tempo.
Gráficos da Aceleração
No Movimento Uniformemente Variado, a
aceleração é constante e diferente de zero, logo, a
função da velocidade é uma função constate, e o
gráfico que representa essa função é uma reta
paralela ao eixo dos tempos.
Leis de Newton do Movimento
Primeira Lei de Newton do movimento
"Se uma força de desequilíbrio age sobre um corpo, a aceleração produzida por
ela é proporcional à força aplicada. A constante de proporcionalidade é a massa
inercial do corpo."
Se você aplicar uma força duas vezes maior, a aceleração da caixa também será
duas vezes maior e assim por diante. Ou seja, a aceleração de um corpo é diretamente
proporcional à força resultante que atua sobre ele. Entretanto, a aceleração de um
corpo também depende da sua massa. Imagine como no exemplo anterior, que você
aplica a mesma força F em um corpo com massa duas vezes maior. A aceleração
produzida será, então, a/2. Se a massa for triplicada, a mesma força aplicada irá
produzir uma aceleração a/3. E assim por diante.
"Em um sistema onde não está presente forças externas, toda força de ação é
sempre oposta por uma reação igual e oposta."
Um exemplo é um avião que se encontra parado exerce uma força sobre o piso do
hangar e o piso exerce uma força de igual intensidade sobre o avião.
MOVIMENTO CIRCULAR:
O movimento circular uniforme (MCU) é o movimento no qual o corpo descreve
trajetória circular, podendo ser uma circunferência ou um arco de circunferência. A
velocidade escalar permanece constante durante todo o trajeto e a velocidade vetorial
apresenta módulo constante, no entanto sua direção é variável. A aceleração
tangencial é nula (at = 0), porém, com a aceleração centrípeta não ocorre o mesmo, ou
seja, a aceleração não é nula (ac ≠ 0). A direção da aceleração centrípeta, em cada
ponto da trajetória, é perpendicular à velocidade vetorial e aponta para o centro da
2
trajetória. O módulo da aceleração centrípeta é escrito da seguinte forma: ac = v /r,
onde r é o raio da circunferência descrita pelo móvel.
Um corpo que descreve um movimento circular uniforme passa de tempo em
tempo no mesmo ponto da trajetória, sempre com a mesma velocidade. Assim,
podemos dizer que esse movimento é repetitivo, e pode ser chamado de movimento
periódico. Nos movimentos periódicos existem dois conceitos muito importantes que
são: freqüência e período.
Freqüência: é o número de voltas que o corpo efetua em um determinado tempo
(f = 1/ T).
Período: é o tempo gasto para se completar um ciclo (T = 1/ f).
Ao observar a definição de período e de freqüência podemos dizer que o período é
o inverso da freqüência.
Fc = m. ac
Onde ac é a aceleração centrípeta, ac = v2/R. Substituindo na equação acima
temos:
Fc = m. v2/R
A força centrípeta é sempre direcionada para o centro da circunferência. No
cotidiano existem alguns exemplos de força centrípeta como a secadora de roupas e os
satélites que ficam em órbita circular em torno do centro da Terra.
Movimento de Rotação
O movimento de um corpo; em torno de um eixo é chamado de movimento de
rotação. Este é o movimento familiar, que ocorre no helicóptero.
Considere um helicóptero dotado, além da hélice principal, de uma hélice menor
na lateral traseira. Ver figura abaixo:
Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo.
Pelo princípio da ação- e- reação, o ar aplica na hélice uma força vertical para cima e,
assim, o helicóptero sobe. Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz
uma variação de seu momento angular. Seja T o torque das forças propulsoras,
responsável por essa variação de momento angular da hélice e- T a reação do torque T,
agindo no corpo do helicóptero. Ver figura abaixo:
Representação do diagrama de forças que atuam sobre um objeto de massa m que será forçado a se
movimentar em torno de um ponto fixo.