Você está na página 1de 12

Probabilidade

A gradação da probabilidade da ocorrência do possível dano (efeito crítico) é feita atribuindo-se um índice de probabilid
1 a 4, cujo significado está relacionado no quadro abaixo:

O índice P é definido utilizando-se várias abordagens ou critérios.

Abordagens para atribuir o valor a P:


- P: definido com base em dados estatísticos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho obtidos ou fornecidos pela
setor de atividade quando predominam situações similares.
- P: definido a partir do perfil de exposição qualitativo, quando não forem possíveis ou disponíveis dados quantitativos.
intensidade, duração e frequência da exposição maior será a probabilidade de ocorrência do possível dano e maior será o
- P: definido a partir do perfil de exposição quantitativo baseado na estimativa da média aritmética do perfil de exposiçã
estimativa do percentil 95% e comparando-se com o valor do limite de exposição ocupacional.
- P: definido em função do fator de proteção considerando a existência e a adequação de medidas de controle. Quanto m
eficazes forem as medidas de controle, menor será o valor atribuído a P.

Tabela 1 - Critérios para gradação da probabilidade de ocorrência do dano (P)


Atenuação de EPIs para exposição a contaminantes atmosféricos e ruído.

mesmo acima do nível de ação, deve-se definir o índice de probabilidade de ocorrência do possível dano estimado como
julgamento profissional do avaliador, conforme o grau de adequação do EPI ao tipo de exposição, sua manutenção e uso

Gravidade
Para a gradação da gravidade do possível dano potencial (efeito crítico) atribui-se um índice de gravidade (G) variando
os critérios genéricos relacionados na Tabela 2 ou os critérios especiais da Tabela 3.
Tabela 2 - Critérios para gradação da gravidade do dano (G)

A gradação da gravidade do possível dano (G) também pode ser feita utilizando critérios especiais relacionados com o p
em
 - o causar possíveis
potencial danos, como
carcinogênico, por exemplo:
mutagênico e teratogênico de agentes químicos e físicos tendo por base a classificação da IA
ACGIH;
- o potencial de agentes químicos causar possíveis danos locais quando em contato com olhos e pele;
- o valor do TLV (LEO proposto pela ACGIH) para contaminantes atmosféricos, pois quanto menor for o valor do TLV
-potencial
a classificação em em
do agente grupos de riscos
causar paradanos
possíveis Agentes
(verBiológicos - Microrganismos patogênicos - definidos por comitês de
ACGIH, 2001);
por exemplo, os critérios apresentados pelo CDC norte americano, disponível no endereço www.cdc.gov. através de bus
chave biosafety, que relaciona e classifica os principais microrganismo patogênicos). 
Tabela 3 - Critérios especiais para gradação da gravidade em função do potencial do perigo causar
Avaliação de Risco
(Probabilidade x Gravidade)
Para estimar e definir a categoria de cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para probabilidade (P) e
dano, é utilizada a matriz apresentada na Tabela 4, onde se define a categoria de risco resultante dessa comb
Tabela 4 - Matriz de risco para estimar a categoria do risco
Obs.: Matriz elaborada a partir da combinação das matrizes apresentadas por MULHAUSEN &DAMIANO (1998) e pelo apêndice D da BS 8800

Critério para Priorização das Ações


A priorização das ações para mitigar, neutralizar ou eliminar os riscos deve partir do resultado da matriz de risco (Tabela
para estimar a categoria do risco), sempre considerando a escala de prioridade, do maior para o menor risco, identificado
Tabela 5 - Critério para priorização de ações.

NOTA: O cronograma de atividades deve atender as reais necessidades de melhoria da empresa, não se prendendo some
NR 09.

Critério para Monitoramento da Exposição dos Trabalhadores e das Medidas de Controle

A matriz de risco define quais riscos necessitam de análise adicional ou mais detalhada, quais riscos necessitam primeiro
quais riscos necessitam ser referidos a um nível mais alta de gestão.
Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada avaliação sistemátic
exposição aos riscos, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.

Monitoramento da Exposição dos Trabalhadores:


- Para riscos qualitativos seguir as orientações das normas pertinentes (NR 15, NR 17, NR 33, NR 35, entre outras);
- Para riscos quantitativos seguir as orientações da NR 15;
- Benzeno (se houver): seguir a periodicidade determinada no Acordo Nacional do Benzeno.
Monitoramento das medidas de controle:
As medidas de controle devem ser introduzidas ou revistas sempre que:
- Na análise do relatório anual do PCMSO, se encontradas alterações dos exames ocupacionais;
- Na ocorrência de acidentes e/ou doença ocupacional;
- Na ocorrência de alterações nos exames ocupacionais.

Do Nível de Ação
Conforme estabelecido na NR 09, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventiva
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações dev
Deverão ser objeto
monitoramento de controle
periódico sistemático
da exposição, as situações
a informação aosque apresentemeexposição
trabalhadores o controleocupacional
médico. acima dos níveis de ação
indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c" do sub
NR 09.
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6. 
dice de probabilidade (P) variando de

ou fornecidos pela empresa ou do

dos quantitativos. Quanto maior


ano e maior será o valor atribuído a P.
perfil de exposição ou baseado na

ontrole. Quanto mais adequadas e

ano (P)
ruído.

no estimado como 1, 2 ou 3 por


manutenção e uso efetivo. Isto é, se o

dade (G) variando de 1 a 4 conforme


Tabela 3.

cionados com o potencial do perigo


classificação da IARC ou da

or o valor do TLV maior será o


os por comitês de Biossegurança (ver,
ov. através de busca pela palavra-

do perigo causar danos


)
robabilidade (P) e gravidade (G) do
ultante dessa combinação.
apêndice D da BS 8800 (BSI, 1996).

es
iz de risco (Tabela 4 - Matriz de risco
risco, identificado na empresa.

e prendendo somente as exigências da

as de Controle

ecessitam primeiro de tratamento, ou

aliação sistemática e repetitiva da


sário.

entre outras);
s ações preventivas de forma a
ção. As ações devem incluir o
dos níveis de ação, conforme
a alínea "c" do subitem 9.3.5.1; da
I, item 6. 
CHECK LIST 02
Análise Preliminar de Riscos – Higiene Ocupacional (APR-HO)

EMPRESA GRUPO GPC - FAZENDA DA PEDRA

SETOR GHE FUNÇÕES Nº DE FUNCIONÁRIOS

Total : 0
Análise Preliminar de Riscos
Higiene Ocupacional (APR-HO)

Empresa: CNPJ

Setores: Local:

Cargos:

Descrição do ambiente:

Iluminação: Natural ( ) Artificial ( ) Ventilação: Natural ( ) Artificial ( ) Cobertura:

Máquinas e Equipamentos:

Equipe de Análise:

Responsável pelas informações: Data:

Medidas de Controle PROBABILIDADE DO GRAVIDADE DO AVALIAÇÃO DO PRIORIDADE DE


Agente Recomendações / Sugestões /
Cargo (s) Risco Fonte geradora Existentes (EPI e/ou DANO DANO RISCO AÇÃO
(F, Q, B, A) Observações
EPC) Tabela 01 Tabela 02 Tabela 4 Tabela 05

Agronomo

Gerente

Aux. Escritorio

Zeladora

Piloto avião

Dosador avião

Trab. Polivalente

Motorista

Você também pode gostar