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1ª LIÇÃO
ACUPUNTURA BIOENERGÉTICA
NIELS BOHR
Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
O T’CHI
ESQUEMA I
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
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ESQUEMA 2
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
h×c
E = ——————
λ
E = emitância
h = constante universal de Plank
c = constante velocidade da luz
λ = longitude de onda
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
Portanto: energia Rong (Yong Qi, Rong Qi ou Ying Qi) = Tinh2 ali-
mentício ou Tinh dos cereais ou Jing Qi nutrício + Thin respiratório
ou Qing Qi ou Tian Qi.
Vemos de uma maneira imediata o Estômago e o Pulmão como ba-
ses fisiológicas na formação desta energia. E assim a Medicina Tradici-
onal Chinesa (M.T.C.) dá um grande valor a ambos por seus aspectos
de geradores, chegando ao ponto de manifestar que o Estômago é a
2
A palavra Tinh representa mudança ou mutação. A veremos com freqüência nos
textos antigos, sobretudo vietnamitas, o que pode dar lugar a erros de interpretação.
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
Essa energia será a que circula pelas chamadas Vias Principais (Jing
Mai) a partir do Pulmão, seguindo um ciclo nictemeral perfeitamente
definido, alimentando ou nutrindo energeticamente a todos os sistemas.
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
onal Chinesa nos explicam desde há milênios que a energia Wei se for-
ma no Aquecedor Inferior depois de sucessivas etapas de purificação que
ocorrem no mesmo. Como veremos mais adiante quando explicaremos
um pouco mais extensamente o conceito de Triplo Aquecedor; o Aque-
cedor Inferior está formado por Intestino Delgado, Intestino Grosso, Rins,
Cápsulas supra-renais, Bexiga, Fígado e Vesícula Biliar ou como diz o
Nang King: «o aquecedor inferior começa no piloro e termina no meato
uretral». Este conjunto de órgãos e vísceras seriam, de acordo com a
comparação anterior, as diferentes estações de purificação do «projeto
de refinaria» orgânico. Vimos no esquema de formação da energia Rong
ou nutrícia que no Estômago se desprendia energia Yang (+) até o Pul-
mão e matéria Yin (–) para o Intestino Delgado; pois bem, essa matéria
denominada de líquido impuro ainda contém elementos energéticos
susceptíveis de serem extraídos, já que não existe nunca a matéria pura,
pois em essência ela mesma é energia. Na metáfora da refinaria o
petróleo, que é igual ao alimento em sua primeira purificação (E), vai
gerar um produto utilizável energeticamente, por exemplo petróleo co-
mercial, e outra substância que passará em sucessivas etapas de puri-
ficação.
Em fisiologia energética: [Yang (+) (petróleo comercial)] ao Pulmão
(P) e o resto das substâncias [Yin (–)] ao Intestino Delgado (ID). No ID
sofrerão uma segunda purificação que vai gerar por um lado uma ener-
gia útil ou pura (+) que vai se depositar no «Rim energético» e uma
impura (–) que vai se dirigir ao Intestino Grosso (IG).
No IG irá se realizar a terceira purificação que vai originar, como em
etapas posteriores, uma substância energética pura (+) que também vai
se depositar no Rim (R) (o qual, como veremos, é o armazém energético
humano), e outra impura (–) que vai ser expulsa ao exterior na forma
de fezes. As energias depositadas no Rim através da segunda e terceira
purificação sofrerão neste órgão uma quarta purificação, de onde o puro
(+) irá ao Fígado (F) e o impuro (–) à Bexiga (B). Na Bexiga se realizará
a quinta purificação, de novo o puro (+) vai a Vesícula Biliar (VB) e o
impuro (–) se expulsará ao exterior na forma de urina.
No F se realizará a sexta purificação. Daqui o puro (+) através do
canal interno do F, se elevará até a parte mais Yang do corpo, ou po-
tência cósmica, o ponto centro do vértex ou centro de reunião de todas
as energias Yang, ou VG20 (Baihui), passando previamente pelos olhos,
e o impuro (–) irá à VB4.
4
A Vesícula Biliar recebe, pois, o puro da Bexiga e os impuros do Fígado.
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
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Para a M.T.C. o conceito de estômago inclui o segmento duodenal do intestino.
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
O T’CHI WU O um
O YUAN O sopro
A matriz
O SHENSHUI biológica
H2O+ –
OS QI HUA A resultante
AS BIOTRANSFORMAÇÕES (Eletrólise)
OS 10.000 SERES
ESQUEMA 5A
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
E = e (6x10) 18
ESQUEMA 5B
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Capítulo I: Fundamentos da Medicina Energética
Explicação: O alimento se «oxida» no E formando três substâncias: Thin (+) energia li-
vre que vai ao Pericárdio (MC), Tinh (+ -), «vapor» que vai ao BP e Jing (-), matéria que
vai ao ID.
O «vapor do E» destilado pelo BP (rotas oxidativas) forma três substâncias: (+) ener-
gia livre que vai ao Pericárdio, (+ -) «vapor» que ascende ao P e (-) matéria que vai ao
duodeno e ao sangue (insulina).
O «vapor do BP» é oxidado pelo O 2 no TA superior formando três substâncias: (+) que
circula pelos Meridianos (Rong), (+ -) «vapor» que expulsamos (CO 2) e (-) matéria (H 2O) que
fluidifica e hidrata a pele, o pulmão, as vias respiratórias e o sangue.
Se trata então de uma espécie de «glicólise aeróbica exógena», já que o vapor que vai
do BP ao P são partículas de glicose provenientes do E.
ESQUEMA 5C
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
Explicação: As diversas fases de depuração do alimento têm como objetivo obter a ener-
gia Wei a partir da diminuição de substrato material (fezes ou urina). Aproveitando a energia
desprendida que será captada pelo Xin Bao (Mestre do Coração, Pericárdio, ou Regulador
Geral da Energia), expulsando o inútil e gerando uma energia muito sutil, capaz de expan-
dir-se em direção ao exterior (éter energético), dotando assim o organismo de uma radiação
infravermelha que permite a homeostase com o meio.
ESQUEMA 5D
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CAPÍTULO II
Princípios de Fisiologia Energética
— O equilíbrio vital
— O correlativo energo-holístico
— A auto-reparação
Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
INTRODUÇÃO
O EQUILÍBRIO VITAL
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
+
Qi = energia
Xue = sangue
–
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
A) INFLUXOS CÓSMICOS
B) INFLUXOS TELÚRICOS
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
O CORRELATIVO ENERGO-HOLÍSTICO
Uma vez estabelecido o princípio fundamental de que nossa existên-
cia é conseqüência da dualidade energético-física, na qual intervêm os
influxos energéticos veiculados ou transmitidos pelo sistema nervoso ao
«magma» físico ou sangue, poderemos concluir que a saúde depende
como conseqüência imediata de uma equilibrada ação neurotrófica (de
neuro – nervo, e trofo – nutrição), porém dos influxos energéticos como
causa primária; e daí que se considere a energia como princípio
integrador e regulador de toda estrutura físico-química.
Esse princípio nos leva a considerar o fato de que o ser vivo é uma
unidade integrada e a desenvolver o conceito holístico, no qual até o
mais recôndito espaço ou função responde relacionando-se com todo o
conjunto.
Todo ser pluricelular diverso, cujo máximo expoente é o homem, não
é uma associação de células normotípicas, e sim de celulas heterotípicas,
adequadas à sua função específica, que se compensam gerando uma
organicidade. Por exemplo, o neurônio é o máximo representante da
capacidade funcional, no entanto é o mínimo de capacidade reprodutiva,
circunstância completamente inversa ao gameta.
Por isso a organicidade ou conjunto holístico, ou conjunto de fun-
ções individuais, se epicentram no sangue (Xue) e se transmitem ou
dinamizam pela energia (Qi), através da função neuronal.
Mas o sistema nervoso não somente é responsável pela vida vegeta-
tiva, mas também pela vida de relação, portanto devem participar nes-
ta simbiose outra série de fatores que justifiquem o conceito holístico de
integração neurotrófica.
Para isso é preciso desenvolver a teoria da integração neuro-endó-
crino-humoral como uma circunstância de equilíbrio entre o rápido re-
flexo nervoso e o lento reflexo bioquímico humoral.
O sangue circulante, como conceito de organicidade, é um sistema
de inter-relação relativamente lento, que por si só não garante a
homeostase, entendida como ação de sobrevivência. Precisa-se, em nossa
economia vital, de uma reação rápida diante de qualquer estímulo do
meio no qual desenvolvemos nossa atividade biológica.
O desenvolvimento temporal-espacial das reações bioquímicas atra-
vés do «magma nutrício» deve ser acelerado através da função neuronal,
garantindo assim a reatividade necessária diante de qualquer fator de
estímulo.
Agora então, este sistema de ação e reação vital humoro-celular-
tissular-visceral tem que estar controlado e sustentado no espaço e tempo
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
A AUTOREPARAÇÃO
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
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O EQUILÍBRIO VITAL
O CÉU-YANG ( + )
A TERRA – YIN ( - )
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
VITALISMO
ENERGIA SUPREMA QUE REGE A ESTRUTURA UNIVERSAL:
P.U.P. (PRINCÍPIO UNIVERSAL PRIMÁRIO)
S.I. (SINGULARIDADE INICIAL)
O UM (T’CHI)
HERMETISMO – KABALA – TAOÍSMO – VEDISMO – CRISTIANISMO,
ETC.
ASTROLOGIA:
ENERGIAS EMANANTES DOS CORPOS CELESTES.
ASTROLOGIA MÉDICA
TELURISMO
ENERGIAS TERMO-DINÂMICAS: FRIO, CALOR, VENTO,
UMIDADE E SECURA.CRIOTERAPIA,
MOXABUSTÃO, BALNEOTERAPIA, ETC.
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
DIETÉTICAS
A) ENERGIA DA DEGRADAÇÃO ALIMENTAR:
CATABOLISMO (RONG)
B) ENERGIA BIÓTICA DO ALIMENTO: EM FUNÇÃO DE SEU
FRESCOR (HALO CONSERVADOR) WEI E SUA ESPÉCIE
(CARGA GENÉTICA) ZHONG.
C) ENERGIA DOS SABORES (5 MOVIMENTOS)
DIETÉTICA E FITOTERAPIA ORIENTAL
RESPIRATÓRIAS
ENERGIA INSPIRADA DO MEIO ATMOSFÉRICO
OXIGÊNIO, PNEUMA, PRANA, ETC. QUE SE INTEGRA COM A
CATABÓLICA PARA FORMAR O RONG.
TAI-CHI – YOGA – QIGONG – ETC.
PSÍQUICAS
ENERGIA PROVENIENTE DO MEIO SOCIAL,
SOFROLOGIA, HIPNOSE, INDUÇÃO MENTAL,
PSICOTERAPIA CHINESA, PSICOMOTRICIDADE, ETC.
FREQUENCIAIS
ENERGIAS QUE O ORGANISMO CAPTA DE DETERMINADAS
MANIFESTAÇÕES FOTO-ELETRO-MAGNÉTICAS
AROMATERAPIA – CROMOTERAPIA – MUSICOTERAPIA, ETC.
GEOLÓGICAS
ENERGIA QUE PROVÉM DOS CAMPOS MAGNÉTICOS,
CORRENTES FREÁTICAS E OUTRAS FORÇAS DINÂMICAS TERRESTRES,
MAGNETISMO – FENG SHUI, ETC.
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
O TAO VITAL
YANG
QI ( + )
ENERGIA
YIN
XUE ( - )
MATÉRIA
A DESCOMPENSAÇÃO ORIGINA:
SÍNDROMES DE ELEVAÇÃO DO QI
SÍNDROMES DE QUEDA DO XUE
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
PROPUESTA TERAPÊUTICA
Acupuntura, HomeopatIa
E Técnicas Energéticas Energética
Farmacopéia e
Fitoterapia
Bioquímica
Medicina funcional
e Fisioterapia Funcional
Cirurgia Orgânica
EVOLUÇÃO DA ENFERMIDADE
A PIRÂMIDE BIOLÓGICA
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
A AUTO-REPARAÇÃO
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Capítulo II: Princípios de Fisiologia Energética
CONCLUSÕES
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
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CAPÍTULO III
Exposição Dialética da Enfermidade
a) Lei Yin-Yang
b) Teoria dos Cinco Movimentos
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
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TOMO I. 1ª Lição: Acupuntura Bioenergética
SAÚDE
YANG YIN
+ –
M
M
+ – + –
ENFERMIDADE
+ – + –
Plenitude de Yang Plenitude de Yin
+ – + –
Vazio de Yin Vazio de Yang
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
YIN ® ® YANG
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
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Capítulo III: Exposição Dialética da Enfermidade
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CAPÍTULO IV
Lei de auto-regulação
dos Cinco Movimentos (A Grande regra)
Wu Xing
— Fenômenos de geração e inibição Sheng-Ke
— Ciclos patológicos
• T’cheng-Wu
• Muzi-Zimu
A grande tensão de nossa experiência nos últi-
mos anos têm trazido à luz a insuficiência de nossas
simples concepções mecânicas e, como consequência,
tem feito oscilar o cimento no qual a acostumada
interpretação da observação estava baseada.
NIELS BOHR
Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
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Minha opinião particular sobre o tema difere quanto a que ambas as teorias teriam
tido diferentes origens. Considero que sua relação e desenvolvimento é indissolúvel e
que fazem parte de uma cultura de elevados e profundos conhecimentos, da qual o
desaparecimento por causas ignoradas nos tem impedido de conhecer cientificamente
suas origens. O legado herdado de uma maneira empírica tem se transmitido nestes
termos até a atualidade onde estamos assistindo, paradoxalmente, a uma etapa de
cientificismo que sanciona a Tradição.
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
engloba aos cinco Yin e aos cinco Yang. O Yin restante é o relativo a
outro conceito ou sistema que veremos mais tarde, e que se corresponde
com o Mestre do Coração, cuja polaridade Yin (-) se complementa pre-
cisamente com o Triplo Aquecedor Yang (+), com o qual vai formar um
movimento.
Essas 12 unidades formam, portanto, seis conjuntos compostos por
um elemento Yang e um elemento Yin, que guardam entre si uma rela-
ção de alternância no ciclo de circulação energética, e cujas funções fisio-
lógicas se complementam formando um movimento que vai responder
a influências dos ciclos naturais que temos visto. E assim se formarão
os conjuntos Yin-Yang ou sistemas Zang-Fu seguintes: (ver esquema 10)
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
Observamos dessa forma que irá existir uma série de fatores que in-
fluirão sobre esses conjuntos de uma maneira direta e que, portanto,
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
terão seu lugar no ciclo pentagonal. Assim, por exemplo, os sabores serão
capazes de influir energeticamente nos órgãos3.
Ao Fígado – Madeira, lhe vai influenciar o sabor ácido e acre (aver-
são a sabores ácidos e acres em enfermidades hepático-biliares). Ao
Coração – Fogo o amargo (tônico cardíaco). O doce (influência do doce
na obesidade) exercerá uma ação direta sobre o Baço-Pâncreas – Terra.
O picante (transpiração imediata, pelo domínio do P sobre a pele) atuará
sobre o Pulmão – Metal. E o salgado (ação initória do R sobre o C na
hipertensão) sobre o Rim – Água.
Também, os odores vão realizar uma função direta sobre o órgão
correspondente no ciclo pentagonal. E assim teremos: o odor rançoso
corresponde ao Fígado; o queimado ao Coração; o perfumado ao Baço-
Pâncreas; o odor de carne ao Pulmão e o pútrido ao Rim.
Os cinco sentidos guardam uma relação direta com os movimentos
correspondentes. E assim os olhos e a visão estarão regidos de uma
maneira direta pelo elemento Madeira (os condutos energéticos internos
do Fígado se comunicam com o exterior a nível dos olhos, segundo vimos
no processo de formação da energia Wei). Por outro lado, o Fígado rege
músculos e unhas, provavelmente através da função glucogênica he-
pática (ação bioquímica provocada por uma função energética).
O movimento Fogo regerá, por um lado, a língua e a palavra. A lín-
gua por conduto energético interno e a palavra como expressão do Thân
(para as civilizações antigas, o verbo ou palavra encerra um sentido
sublime de aproximação ao Ser Supremo, é a projeção da mais impor-
tante e elaborada das energias: o Shen Thân. Por outro lado regerá vasos
e artérias, como impulsor da energia do sangue, e como conseqüência
comanda o pulso. Além disso vai reger a tez, conceito este ligado às
expressões: «Uma equilibrada energia do Thân refletirá uma tez lumi-
nosa com a cor específica do ser em equilíbrio psico-físico» (a face é o
espelho da alma).
O movimento Terra rege o paladar. Vemos que neste movimento,
reflexo da qualidade humana, está o paladar, o odor perfumado, a co-
lheita, tudo aquilo que supõe um efeito gratificante em relação ao ser
humano, como conseqüência do aporte de todos os ciclos naturais. Tam-
bém regerá o tecido celular subcutâneo e tecido conjuntivo, encarre-
gados de modelar, embelezar e dar tônus ao ser humano. E por último
comandará os lábios (manifestação sensitiva primária).
O movimento Metal regerá o olfato e o nariz, como conseqüência
de sua relação direta com o Meridiano Principal do Pulmão. Por outro
lado, comanda a pele e os pêlos, ambas estruturas dependerão deste
3
Ver fisiopatologia no Tomo II.
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
Os sentidos e os órgãos dos sentidos, assim como sua ação direta sobre
a arquitetura física, ficam relacionados na penta-coordenação. Vemos,
portanto, que as 12 unidades energéticas básicas vão ter influência so-
bre sistemas com os que aparentemente não guardam relação e que, no
entanto, dependem delas.
Dentro dos aspectos psíquicos (questão muito importante, pois para
a M.T.C. as emoções e os fatores mentais podem ser os grandes
desequilibradores e consumidores de energia) teremos o conceito de
emoções correspondentes: raiva à Madeira, euforia ou alegria ao Fogo,
obsessão ou preocupação à Terra, tristeza ao Metal e medo à Água.
Também dentro dos aspectos psíquicos enquadram-se os termos Houn
ou alma vegetativa ou imaginação (em Madeira), Thân ou consciên-
cia (em Fogo), Yi ou idéias e reflexão (em Terra), Po ou alma sensiti-
va (em Metal), e Zi ou força de vontade (em Água)6.
Certas expressões responderão também a estes movimentos. Assim:
o grito à Madeira, o riso ao Fogo, o canto à Terra, o soluço e suspiro
ao Metal e o gemido à Água.
4
Ver Auriculopuntura no Tomo II.
5
Ver Patologia no Tomo II.
6
Ver teoria Thin-Qi-Shen
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
BP
Terra
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
Da mesma forma que vemos para o ciclo Sheng, neste outro ciclo cada
movimento tem duas características: reprimir ou inibir e ser reprimi-
do ou inibido. Por exemplo: a Água apaga o Fogo, porém por sua vez,
é absorvida pela Terra.
Ambos os fenômenos devem acompanhar-se mutuamente, um implica
ao outro. Sempre que houver uma produção terá que existir uma des-
truição. Esta lei regula os movimentos e as mutações que permitirão a
vibração e a vida.
O equilíbrio entre ambos os sistemas permitirá o fluir harmônico da
Vida, do Universo e das coisas. O organismo humano constitui (ampli-
ando um pouco mais os princípios vistos no primeiro capítulo) um «ente
energético bipolar alternante, auto-regulado». A manutenção desta auto-
regulação dependerá, portanto, do funcionamento das 12 unidades
básicas produtoras de energia e de sua relação de equilíbrio através dos
cinco movimentos.
Vemos que o ciclo Sheng, como tendência à expansão por geração con-
tínua, tem polaridade Yang. Enquanto que o ciclo Ke, por sua ação inibi-
tória de retenção do Yang, pode ser englobado dentro da polaridade Yin.
Com isto vemos que os dois pilares básicos de toda a M.T.C. não podem
ter origens diversas: um depende do outro em mútua relação.
Os elementos patógenos (Xie Qi), tanto de origem externa (energias
perversas) como de origem endógena (alimentação e causas psíquicas,
fundamentalmente), uma vez superados os diversos sistemas energéticos
de neutralização (vias secundárias)7, vão provocar em primeiro lugar
alterações de maior importância na unidade energética que corresponda
ao Meridiano ou canal afetado, o que implicará com o tempo na altera-
ção de seu acoplado Yin ou Yang, no movimento ao qual se dirige. E,
por último, surgirão no resto dos movimentos alterações conseqüentes
aos desequilíbrios provocados nos ciclos Sheng e Ke. Estes desequilíbrios
nas relações de geração e inibição darão lugar ao efeito patológico re-
presentado dentro desta lei pelos termos: Usurpação e Menosprezo, ou
Invasão e Inversão (Cheng – Wu).
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
Mu-Zi
C.
F.
BP.
Zi-Mu P.
R.
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Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
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TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
Plenitude de
C. ID (SHI)
Mu-Zi
Cheng Vazio de
Vazio de Plenitude E. BP. (XU)
▲
del Fígado
▲
V.B.
(XU) (SHI)
W
u
Zi-Mu
▲
Estancamento Estancamento de
de R (YÜ) P. IG. (YÜ)
SHI (crônica)
Zi
u-
M
Cheng XU (crônica)
▲
W
u
Zi-
Mu
YÜ (aguda, transitória)
YÜ (aguda, transitória)
106
Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
▲ ▲
Plenitude relativa
de P. IG.
SHI (permite Wü)
Plenitude relativa
de R.B.
SHI (permite Cheng)
Vazio de C.
▲ ▲
▲
Vazio de BP-E
▲
Inv
A mãe se esvazia
Wü
são
Cheng
ão
107
TOMO I. Lección 1.ª: Acupuntura Bioenergética
C. em plenitude
(hipertensão)
▲
Zi
u-
BP. em vazio
M
VB. em vazio
(vesicula preguiçosa) Cheng ▲ (diabetes)
F. en plenitude Wü
(contraturas musculares)
u
Zi-M
▲ P. em estancamento
▲ (asma)
R. em estancamento
(nefrite aguda)
108
Capítulo IV: Wu-Xing: Lei dos Cinco Movimentos (A Grande Regra)
C. em vazio
(hipotensão, bradicardia)
BP. em vazio
H. em vazio
(lendidão metabólica,
(presbiopia e falta
diabete)
de tônus muscular)
P. em plenitude
(polipnéia, tosse)
R. em plenitude relativa
(poliúria hipoconcentrada)
109
TOMO I
2ª LIÇÃO
OS MERIDIANOS PRINCIPAIS
DE ACUPUNTURA
E OS PONTOS DE COMANDO
FRITJOT CAPRA
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
a) Energias perversas.
b) Causas alimentares e respiratórias.
c) Causas psico-afetivas.
Dentro destas três causas as que mais incidência tem sobre o orga-
nismo devido à sua constante relação vão ser as «energias perversas»
ou agentes nocivos de origem externa, já que na M.T.C. são considera-
1
Tomo II. As causas da enfermidade (San Yin Xie).
115
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
2
Ver Tendino-Musculares no Tomo II.
3
Ver Distintos no Tomo II.
116
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
117
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
118
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
Zona A
Trajeto compreendido entre a extremidade dos dedos e as articula-
ções do joelho ou cotovelo, onde estarão os denominados «pontos de
comando».
Zona B
Trajeto compreendido entre estas articulações e as grandes articula-
ções (ombro e bacia) e cujo percorrido é mais profundo que na zona
anterior.
Zona C
Trajeto externo localizado a partir das grandes articulações.
Zona D
Trajeto compreendido entre a pele e o órgão ou víscera ao qual
corresponde.
Através destas vias a energia Rong, ou nutrícia, circulará do interior
até o exterior pelos chamados Centrífugos, ou do exterior para o inte-
rior nos caso dos Centrípetos; portanto o último ponto dos primei-
ros está nos dedos onde, ao contrário, se acha o primeiro ponto dos
últimos.
A estes conceitos desenvolveremos na segunda lição, ainda que ago-
ra seja preciso conhecer sua macroestrutura, com objetivo de compre-
ender o conceito de plano energético.
Essas vias ou canais energéticos vão estar distribuídos no corpo hu-
mano de tal forma que responderão anatomicamente aos conceitos Yin-
Yang e suas relações cosmológicas, como veremos mais adiante nesta
mesma lição.
Anteriormente dissemos que para a M.T.C. a maior parte das altera-
ções energéticas e, conseqüentemente, do aparecimento das enfermida-
des acontece nas alterações provocadas pelas energias cósmicas perver-
sas, isto é, vento, calor, fogo, umidade, secura e frio.
A fim de repeli-las o organismo elabora suas próprias energias que
emite ao exterior para neutralizar seus efeitos. E assim o Fígado e Vesícula
Biliar (elemento madeira) será dominante na primavera com objetivo
de combater o vento, elemento externo predominante nesta época. O
119
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
120
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
121
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
4
Ver seu significado em patologia, no segundo Tomo.
122
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
YANG ➤ ➤ YIN
CALOR (RE) ➤ ➤ FRIO (HAN)
SECURA (ZAO) ➤ ➤ UMIDADE (SHI)
FOGO (HAN) ➤ ➤ VENTO (FENG)
123
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
124
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
125
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
126
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
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TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
128
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
129
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
130
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
O Jue Yin , por sua vez, enviará suas energias especializadas a seus
companheiros de movimento TA e VB, que formam o plano intermedi-
ário Yang, assim como este forma o plano intermediário Yin. E assim:
Por último, o Shao Yin gerará umas energias que serão entregues a
seu acoplado Yang, isto é, o Tai Yang e que se oporão a calor e a frio,
respectivamente, segundo explicamos.
131
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
ID + + + (Membro sup. + cara post. e crânio) P + – – (Membro sup., cara anterior e tórax)
B – + + (Membro inf. + cara posterior e crânio) BP – – – (Membro inf., cara interior, abdom. e tórax)
TA + + + (Membro sup. + cara post. e crânio) MC + – – (Membro sup., cara anterior e tórax)
VB – + + (Membro inf. + cara posterior e crânio) F – – – (Membro inf., cara int. e abdômen)
IG + + + (Membro sup. + cara post. e crânio) C + – – (Membro sup., cara anterior e tórax)
E – + + (Membro inf. + cara posterior e crânio) R – – – (Membro inf., cara inter., abdom., tórax)
ESQUEMA 45
Vemos, pois, que cada órgão e víscera tem uma função estritamente
relacionada com o meio cósmico e que, portanto, a verdadeira essência
e sentido de sua atividade, do ponto de vista energético, não guarda
relação com o conceito ocidentalizado que se atribui à fisiologia dos
mesmos. Portanto, e como temos dito, para evitar erros deveremos de-
nominar aos chamados Meridianos Principais por seu verdadeiro nome,
que está em função de sua relação cósmica ou bioenergética e não de
sua função bioquímica.
132
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
133
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
134
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
135
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
136
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
Quanto aos Yin, ainda que seus trajetos não guardem uma relação
tão clara e determinante como os Yang com relação ao esquema
cosmológico, conhecer esta relação nos será de valiosa ajuda para sua
localização anatômica.
E assim, segundo a posição energética, teremos o seguinte esquema:
137
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
138
Capítulo I: Conceito de Meridiano Principal (Jing Mai). Os Planos Energéticos
139
CAPÍTULO II
Os Pontos de Comando:
Shu Antigos, Luo, Luo de Grupo,
Yuan, Xi, Chave ou Mestres
O Universo é um ato de projeção perfeito, com
uma intencionalidade perfeita, de um Ser perfeito,
que não necessita de improvisação, de inseguran-
ça, nem de livre arbítrio. Uma análise simples po-
rém profunda da relatividade de Einstein nos faz
compreender cientificamente o que até agora só
havia sido possível viver através do sentimento
intuitivo da mística.
143
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
1º) Cada Meridiano Principal terá cinco pontos, que guardam uma
correspondência inequívoca com os Cinco Movimentos.
2º) Existe portanto um ponto que corresponde ao próprio movimen-
to do Meridiano. Trata-se do ponto Metal do meridiano Metal, do pon-
to Água do Meridiano Água, etc. Este ponto é denominado ESTA-
CIONAL, DOMINANTE ou TRANSMISSOR. Será um ponto através do
qual se realizam conexões com o trajeto de comando dos Meridianos
de mesma polaridade restantes.
3º) Existirá um ponto que responde à ação do Ciclo Sheng. Isto é,
um ponto que estimulado em sentido favorável à corrente, aporta energia
ao Meridiano em questão através do movimento generativo. Quer dizer,
ativando o abastecimento do elemento «MÃE», nutrimos ao «FILHO»
ou como se enuncia na regra básica do método geral de tonificação:
«TONIFICANDO À MÃE, SE TONIFICA AO FILHO».
144
Capítulo II: Os Pontos de Comando
145
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
1
Da mesma forma denominaremos a este segundo ponto como Ying ou Rong de
acordo com o verdadeiro significado do ideograma.
146
Capítulo II: Os Pontos de Comando
147
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
148
Capítulo II: Os Pontos de Comando
PONTO TING
M.P. (JING)
P. 11
MC. 9
C. 9
PONTO TING
M.P. (SHOU)
(JING)
P. 11
MC. 9
C. 9
IG. 1
TA. 1
ID. 1
149
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
polaridade neste nível, dando origem aos Yin Zu, cujos pontos Ting
(Jing) serão, em conseqüência, os primeiros. Assim poderemos esta-
belecer:
PONTO TING
M.P. (ZU)
(JING)
B. 67
VB. 44
E. 45
R. 1
F. 1
BP. 1
150
Capítulo II: Os Pontos de Comando
151
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
ESQUEMA 76 (A)
152
Capítulo II: Os Pontos de Comando
ESQUEMA 76 (B)
153
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
ESQUEMA 76 (C)
154
Capítulo II: Os Pontos de Comando
R10: Face interna do joelho, parte poste- VB 34: Face externa do joelho, 2 B40: No meio da prega do joelho,
ro-interna da fossa poplítea, no oco entre T’SUN abaixo da interlinha articu- no fossa poplítea.
dois tendões. lar, justo abaixo da cabeça da fíbu-
F8: Na extremidade interna da prega de la, no mesmo nível de BP9.
flexão do joelho, em um oco entre dois E36: Face antero-externa da perna,
tendões. 3 T’SUN abaixo da ponta da patela,
BP9: Abaixo da face interna do joelho, no em un oco entre o tibial anterior e
oco formado pela tuberosidade interna e a extensor comum dos dedos.
aresta da tíbia.
ESQUEMA 76 (D)
155
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
156
Capítulo II: Os Pontos de Comando
157
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
158
Capítulo II: Os Pontos de Comando
159
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
160
ESQUEMA DE LUO TRANSVERSAIS DO MEMBRO SUPERIOR - FACE DORSAL DA MÃO
(D) DISTÂNCIAS - NOME DO PONTO LUO
161
Capítulo II: Os Pontos de Comando
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
ESQUEMA LUO TRANSVERSAIS DO MEMBRO INFERIOR (Zu)
162
Capítulo II: Os Pontos de Comando
OS LUO DE GRUPO
OS PONTOS XI
163
TOMO I. 2ª Lição: Os Meridianos Principais de Acupuntura e os Pontos de Comando
dor, fica óbvio que o ponto Xi possui esta ação anti-álgica graças a seu
efeito de desbloqueio sobre a U.E.
No entanto, este ponto por si só não realizaria em muitas ocasiões
nada mais do que uma ação sintomática, pois as plenitudes das U.E.
respondem geralmente a fatores etiológicos relativos às relações que
guardam com o restante das U.E., segundo a penta-coordenação.
É imperioso portanto um tratamento de caráter global e que alcance
a raiz do problema. Contudo não podemos descartar sua utilização em
alguns processos agudos ou inclusive crônicos aonde se necessite nor-
malizar ou liberar a concentração energética como medida prévia a um
tratamento de fundo.
Os pontos Xi são os seguintes:
P6, Kongzui
MC4, Ximén
C6, Yinxi
ID6, Yanglao
TA7, Huizong
IG7, Wênliû
B63, Jínmén
VB36, Waiqiu
E34, Liángqiu2
R5, Shuiquán
BP8, Diji
F6, Zhongdu
2
Única exceção de ponto Xi situado fora do segmento «A»do Meridiano, ainda que
muito próximo a ele.
164
Capítulo II: Os Pontos de Comando
165
TOMO I
3.ª LIÇÃO
BIORRITMOS, COLATERAIS, AS
QUATRO CAPAS, PONTOS ESPECIAIS
E TÉCNICA DE PLANOS
FRITJOT CAPRA
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
171
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
cabeça. Da cabeça chega até a ponta dos dedos dos pés. Deste lugar
volta a subir de novo ao tórax, fechando o circuito.
Os três meridianos Yin do braço, o P, C e MC, vão ter um trajeto
torácico mais ou menos longo e outro trajeto sobre o lado interno, a face
anterior, Yin, dos membros superiores.
Os três Yang do braço, IG, ID e TA, vão ter um trajeto sobre o lado
externo, a face posterior, Yang, dos membros superiores, e irão termi-
nar na cabeça.
Os três Yang da perna, o E, B, VB, são os meridianos mais longos do
corpo. Descendem desde a zona médio-lateral da cabeça até o dedos dos
pés, passando pelo lado postero-externo Yang dos membros inferiores.
Os três Yin da perna, o BP, R e F, sobem pelo lado antero-interno,
Yin, dos membros inferiores, até o tórax.
Os pontos dos meridianos principais que se encontram nas proximi-
dades de uma grande articulação, ou seja, próximo do quadril e dos
ombros, são Pontos de Partida dos Meridianos Distintos (PPMD). Estes
pontos vão permitir separar um trajeto duplo na parte externa do
meridiano principal: o trajeto da extremidade e o trajeto fora da extre-
midade. Os Pontos de Partida dos Meridianos Distintos tem conexão
com os Meridianos Distintos, que são as vias que conduzem a energia
Wei endógena.
Ao lado do TA Superior fazendo circular Rong, há o TA Inferior
gerando Wei.
O Wei que é gerado pelo TA Inferior divide-se em dois tipos: o Wei
interno, produzido pelo Fígado, que circula pelos Meridianos Distintos,
e o Wei externo produzido pela Vesícula Biliar, que circula pelos
meridianos Tendino-musculares.
O Wei endógeno busca uma canalização endógena através de zonas
de pouca resistência. Esta primeira canalização interna, os Meridianos
Distintos, terminam na proximidade das grandes articulações. O ponto
de contato entre a canalização endógena do Wei (Meridiano Distinto)
e do meridiano principal é o PPMD. O PPMD é o ponto a partir do qual
a energia Wei interna se conecta com a Rong circulante. Na realidade, o
PPMD é o ponto de chegada do Meridiano Distinto porque aí chega (e não
parte) a energia Wei para conectar-se com a Rong e a Wei externa.
A energia Wei externa sofre um processo de ascensão, sai do corpo
através do VG20 para chegar até os pontos Ting, zona de pouca resis-
tência, atraída pela energia Rong. Introduz-se novamente no corpo atra-
vés dos pontos Ting canalizando-se para dentro através do meridiano
tendino-muscular (MTM). Este MTM começa no ponto Ting – Poço e
chega até onde acaba o meridiano principal, conectando-se novamente
172
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
173
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
1
Horário solar médio anual. Na realidade o limite é marcado pelo amanhecer.
174
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
a) Diagrama horário:
175
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
176
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
177
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
178
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
179
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
180
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
181
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
COLATERAIS: WEI
a) Ciclo diário
b) Ciclo mensal
c) Ciclo anual
A) CICLO DIÁRIO
182
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
183
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
184
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
185
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
186
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
B) CICLO MENSAL
187
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
C) CICLO ANUAL
ANCESTRAL, ZONG
188
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
189
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
VIAS SECUNDÁRIAS
190
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
191
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
exemplo, o movimento Terra que engloba E (+) e BP (-) conta com dois
canais Luo Transversais: um que parte do M.P. do E e alcança o M.P.
do BP, e outro que vai no sentido inverso. O trajeto do Luo Transversal
parte de um ponto situado no primeiro segmento do M.P. (que vai do
ponto Ting ou Jing ao Ho ou He, como vimos), e que se denomina pon-
to Luo. Daí se projeta para efetuar sua conexão com outro ponto, situ-
ado no mesmo segmento do Meridiano acoplado que se denomina ponto
Yuan. Assim temos o seguinte esquema:
4
PPMD = Ponto de Partida do Meridiano Distinto
5
Unidade Energética
192
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
193
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
Temos visto que tanto pelos MTM como pelos MD circula energia Wei,
nos primeiros 100% de Wei, nos segundos com um pouco de Rong. Nos
Luo Transversais, logicamente, circula 100% de Rong, assim como nos
MP. E nos Luo Longitudinais, ao serem vias que inter-relacionam e co-
ordenam o Rong (M.P. e Luo Transversais) e o Wei (MTM e MD),
circula um componente misto que estudaremos.
Chongmai
Yinwei
Dumai
Yangqiao
Daimai
Yangwei
Renmai
Yinqiao
194
Capítulo I: Circulação da energia Rong e Wei (Generalidades)
195
CAPÍTULO II
A digestão das energias exógenas
(fator Liuqi) ou síndrome das 4 capas
e das 12 portas
La física moderna no representa la materia como
pasiva o inerte, sino como estando en un continuo
movimiento de danza y vibración cuyos patrones
rítmicos son determinados por las estructuras mo-
leculares, atómicas y nucleares.
FRITJOT CAPRA
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
A) CAUSAS EXÓGENAS
Desequilíbrios produzidos pelas «energias perversas».
199
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
B) CAUSAS ENDÓGENAS
b1) Desequilíbrios produzidos pelas alterações alimentares.
b2) Desequilíbrios produzidos por fatores psico-afetivos.
PRINCÍPIOS
200
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
«Nem somente de pão vive o homem, mas de tudo o que sai da boca
de Deus».
A Palavra de Deus (O Um) vem do exterior na forma de Qi através
de sua manifestação bipolar (O Dois), dinâmica (O Três) e transforma-
da (Os Dez Mil Seres) (Lao Tzé).
Os processos de homeostase ativa que os seres vivos mantém com seu
meio se sustentam e articulam mediante uma complexa rede energética
que cerca nosso organismo. Estas rotas eletro-magnéticas tem a função
de adaptar à economia dos sistemas biológicos todos os influxos que estes
recebem na forma de cores, odores, sabores, notas musicais, espectro
solar, campo eletromagnético terrestre, etc.
As energias que influem no ser humano são as cinco energias cósmi-
cas agrupadas pela tradição sob os nomes de Frio – Calor – Vento –
Umidade – Secura.
Todas elas devem sofrer um processo de adaptação (humanização)
através de diferentes canais ou vias colaterais que vão realizando a
função metabólica de assimilação e desassimilação destes aportes. O
processo pode ser comparado com o processo digestivo dos alimentos
através do estômago, como sistema receptor, o intestino delgado e o
intestino grosso como sistemas encarregados de absorver o útil do ali-
mento e desprezar o resto, eliminando-o através das fezes, urina, respi-
ração e suor.
O fator exógeno de tipo climático (Liuqi) penetra no organismo se-
guindo um «caminho» que se chama em termos tradicionais de cami-
nho das quatro capas (Wei, Qi, Jing, Xue) cujo estudo e compreensão
pelo pensamento médico ocidental é complexo e muito empírico.
Por isso, e intentando clarear estes conceitos, desenvolvemos alguns
destes princípios sob a denominação de «A digestão das energias exó-
genas».
Assim como o corpo físico assimila alimento através do processo di-
gestivo e absortivo, o corpo energético deve realizar as mesmas funções
através de distintas vias energéticas. Do alimento que é ingerido, somente
uma pequena parte dos elementos essenciais vai passar a fazer parte
do sangue e portanto do espírito. O resto é eliminado para não pertur-
bar a identidade psico-física.
Do «alimento cósmico» (radiações eletromagnéticas do meio, vibra-
ções, elementos climáticos, etc.) que incidem nos processos biológicos,
somente uma pequena parte se integra e influi nestes, sendo o restante
201
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
202
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
A CAPA WEI
203
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
1
Ver formação de energia Wei.
204
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
2
O ponto Ting é o nome em chinês antigo que é usado habitualmente, já que em
pinyin moderno o nome Jing - Poço pode ser confundido com o King que é Jíng-rio.
205
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
206
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
A CAPA QI
207
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
208
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
209
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
des patógenas que não foram neutralizadas via MLL. Estas 60 unida-
des patógenas que restam depois do primeiro processo exógeno de diges-
tão, se acumulam no Shu do ombro (PPMD) onde se produz a quarta e
última dispersão com o conseguinte risco de aparecimento de síndrome Bi
ou Pei, como pode ocorrer com a 2ª e 3ª barreira dos pontos King e Ho.
A CAPA JING
A) Periféricos (extremidades)
B) Central de processamento ou CPU (tronco)
C) HD ou Disco Rígido ((Mestre do Coração)
D) Tela ou Monitor (Cabeça)
210
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
3
Biao-Li: comunicação do exterior com o interior.
211
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
212
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
4
O Mestre do Coração ou Xin Bao (Xin = coração, Bao = envoltório) é o centro de
ressonância de toda nossa economia energética.
5
Ver Meridianos Distintos.
213
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
A CAPA XUE
Quando o fator patógeno não é neutralizado pela ação homeostática
do Mestre do Coração, que não tem capacidade para drená-lo através
das Janelas-do-Céu, a carga tóxica ou fator patógeno afeta o sangue
através do Coração, pois o Coração comanda o sangue («reunião dos
100 vasos») produzindo alteração nos humores orgânicos.
Primeiro nos Yin (suor, lágrimas, saliva e líquido nasal), logo dos Ye
(líquido sinovial, céfalo-raquideano, vestíbulo-coclear, seminal e secre-
ção vaginal), para posteriormente afetar aos Jing (bile, plasma, linfa,
insulina e muco), e aos Jinye e Gusui (sêmen e medula óssea) para, por
último, afetar ao sangue (Xue).
O sangue pode ser afetado em diversos níveis, sendo o último redu-
to os glóbulos brancos, que devem responder ao primeiro mandato, o
da sobrevivência. A profundidade da ação patógena depende da carga
tóxica do organismo e da intensidade do fator patógeno. Este processo
é facilmente compreensível quando analisado com os olhos da biologia
moderna que considera a água como a origem de todos os humores do
organismo, o solvente biológico universal capaz de transportar os nu-
trientes até o interior das células. As interações energo-químicas somente
são possíveis através da água, por isso 70 a 75% do sangue é água, já
que a água sanguínea (líquido intersticial) ou «água mãe» formada em
nível renal é o receptor final do estímulo energético capaz de provocar
a ação bioquímica. NÃO HÁ QUÍMICA SEM ENERGIA6.
A célula humana tem uma capa envolvente (capa bilipídica) que a
separa do meio intersticial, ou componente aquoso do sangue, e isso
permite a função osmótica de transporte dos componentes biogeradores
ao interior celular.
6
Ver fisiologia do Rim.
214
Capítulo II: A digestão das energias exógenas (fator Liuqi)
As doze portas
215
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
7
Ver livro «El SIDA-Síndrome Huo Kang Xue» do autor.
216
CAPÍTULO III
Os pontos Roe (Xia He Xue)
E os pontos de ação especial.
Os pontos janela-do-céu (Tian Xue).
Técnica de planos
(nó-raiz-aceleração-arraste) (Jie-Gen)
La física moderna no representa la materia como
pasiva o inerte, sino como estando en un continuo
movimiento de danza y vibración cuyos patrones
rítmicos son determinados por las estructuras mo-
leculares, atómicas y nucleares.
FRITJOT CAPRA
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
B11, DAZHU:
Ponto He de ação especial dos ossos; portanto, ponto básico em to-
dos os processos relacionados com este tecido. Alguns autores comple-
mentam sua ação com o B62, Shenmai (ação do movimento água so-
bre os ossos).
P9, TAIYUAN:
Ponto He de ação especial das artérias e circulação. O P9, Taiyuan,
tonifica a energia Tong, que impulsiona o sangue. Alguns autores o
complementam com P7, Lieque.
VB34, YÁNGLÍNGQUÁN
Ponto He de ação especial dos músculos (ação do movimento ma-
deira na função muscular).
VC17, SHANZHONG
Ponto He de ação especial da energia humana. O VC17, Shanzhong,
como Mu do Mestre do Coração, corresponde à ação Yin desta unida-
de energética. A função Yin do regulador de todas as energias endógenas
219
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
B17, GESHU
Ponto He de ação especial do sangue. O diafragma, sob o ponto de
vista da MTC, ocupa um importante papel de regulação energética entre
o TA Superior ou Shangjiao (energia) e o médio ou Zhongjiao e inferi-
or ou Xiajiao (matéria). Como vimos no capítulo correspondente ao
sangue, esta é a resultante da convergência entre energia e matéria (Xue).
F13, SHANGMEN
Ponto He de ação especial dos órgãos. Vimos como o conjunto E-BP
formava o TA Médio e como que de sua energia dependem o restante
das unidades energéticas. Do E parte o «impuro» que origina Wei. Do
BP parte o «puro» que origina Rong. O ponto Mu do BP será, portan-
to, o ponto de reunião (He) dos órgãos, e que dele dependem energe-
ticamente.
VC12, ZHONGWAN
Ponto He de ação especial das vísceras. Seguimos o mesmo raciocí-
nio que no caso anterior e concluímos que o VC12, Zhongwan, é o Mu
do Estômago.
E36, ZÚSANLI
Ponto He de ação especial sobre o Estômago. Além de ser um ponto
«He Antigo», tem uma ação constatada na regulação energética do
«centro». Sua utilização é quase contínua em acupuntura, por ser o
Estômago o gerador energético primário.
E37, SHANGJUXU
Ponto He de ação especial sobre o Intestino Grosso. O trajeto inter-
no do IG emite um ramo que desemboca neste ponto e através do qual
podemos exercer uma ação energética sobre esta víscera. Será, portan-
to, um ponto imprescindível na constipação, diarréia, colite, etc.
220
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
E39, XIAJUXU
Ponto He de ação especial do Intestino Delgado. Igualmente que no
caso anterior, o ID emite um ramo direto a este ponto.
B39, WEIYÁNG
Ponto He de ação especial sobre o Triplo Aquecedor.
IG16, JUGU
Ponto He de ação especial sobre a medula óssea, relação energética
que ainda não está bem esclarecida.
Estes pontos que relacionamos formam o conjunto de pontos «He
de ação especial» mais utilizados. No entanto, esta relação pode esten-
der-se a outros pontos não descritos sob esta denominação e de
indubitável interesse terapêutico, como os mencionados por Niboyet, dos
quais destacamos com base em nossa experiência clínica os seguintes:
BP5, SHANGQIU
Ação venosa, sobretudo nas safenas.
VB20, FENGCHÍ
Ação parassimpática.
VB10, FÚBÁI
Ação parassimpática.
B60, KUNLÚN
Ação relaxante do Sistema Nervoso e ponto anti-álgico geral.
R24, LÍNGXU
Ação relaxante, utilizado com êxito em estados depressivos femini-
nos, associado a outros.
B40, WEIZHONG
Ponto que comanda a região lombar e de constatada ação derma-
tológica.
221
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
IG4, HEGU
Ponto que comanda a face.
VB39, XUÁNZHONG
Ação específica sobre as alterações medulares.
E30, QUCHONG
Alterações na assimilação e aproveitamento dos alimentos.
Também Borsarello menciona certos pontos interessantes na prática
clínica e cuja eficácia temos constatado, por exemplo:
VC9, SHUIFEN
Separação dos líquidos, de interessante ação em afecções intestinais
e dermatológicas.
ID3, HOUXI
Como ponto de abertura do Du Mai e de comprovada ação no pes-
coço e cervical.
BP6, SANYINJIAO
Luo de Grupo dos 3 Yin Zu e, portanto, de ação sobre o sangue (Yin)
e sua circulação de retorno.
P7, LIEQUE
Igualmente que o IG4, Hégu, Exerce uma especial influência na ca-
beça e face.
R6, ZHAOHAI
Como ponto de partida do Yin Qiao tem influência sobre o Yin em
nível cerebral (insônia).
E44, NEITING
Como ponto água do Zu Yang Ming, útil em odontalgias.
VG4, MINGMEN
Como ponto «Porta da vida» ativará o «Yang essencial» do Chong
Mai em impotências, astenias, etc.
222
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
BP10, XUEHAI
Denominado «Mar de sangue», utilizado em problemas ginecológi-
cos e sanguíneos.
VB37, GUANGMÍNG
«Ponto da Luz», utilizado em enfermidades oftamológicas.
VG26, RÉNZHONG
«Separação da água», em problemas de absorção e transpiração.
E32, FÚTU
Reunião de artérias e veias.
VG20, BAIHUI
Reunião dos 6 Yang (Potência cósmica).
R1, YONGQUÁN
«Potência telúrica».
VC14, JUQUE
Reunião dos 6 Yin.
VB38, YÁNGFU
Aconselhável, com moxabustão, nos casos de anemia e debilidade.
R2, RÁNGU
Ação supra-renal, útil em estados de excitação e hipertensos.
BP21, DABAO
Facilita a aceleração da circulação sanguínea.
223
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
VC22, TIANTU
Ponto dispersante das plenitudes torácicas.
VC15, JIUWEI
Reunião dos centros vitais.
VC6, QIHAI
Reunião das energias do TA Inferior (Xiajiao).
Nos textos correspondentes ao 2º e 3° ciclo veremos outra série de
pontos especiais relacionados com determinadas vias secundárias como,
por exemplo: pontos de reunião dos MTM (Tendino-Musculares), pon-
tos de reunião dos MD (Distintos), etc., bem como pontos ou combina-
ções ligadas a patologias concretas ou ações específicas.
a) Grandes Janelas-do-Céu:
E9 (Rényíng), IG18 (Fútu), TA16 (Tianyou), B10 (Tianzhu), P3
(Tianfu).
b) Pequenas Janelas-do-Céu:
VC22 (Tiantu), ID16 (Tianchuang), ID17 (Tianrong), VG16 (Fengfu),
MC1 (Tianchí).
Nossa opinião, baseada na experiência clínica e de acordo com a
interpretação das teorias energéticas, é que independentemente da fun-
224
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
Equador (Daimai)
225
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
226
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
VG20, Baihui
Isso não implica, porém, que estes pontos sejam considerados como
Nó nos termos descritos tradicionalmente.
Os pontos Raiz são:
B67, Zhiyín
E45, Lidui
VB44, Qiaoyín
BP1, Yinbái
F1, Dadun
R1, Yongquán
227
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
228
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
1
A’shi. Ponto espontaneamente doloroso ou doloroso à palpação, correspondente ou
não a pontos de vias Principais ou Secundárias ou a outros pontos descritos.
229
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
b) Com relação aos planos Yin, o ponto Raiz não é local de atração
energética do plano, como se deduz do fato de que a energia não pode
ir contra seu próprio sentido circulatório.
Tendo em conta o sentido ascendente dos planos yin (dedos do pé
ou os da mão), o ponto de Arraste não será a Raiz do plano, e sim o
Ting (Jing-Poço) do ramo Shou, isto é, os pontos P11 (Shaoshang), MC9
(Zhongchong) ou C9 (Shaochong), no 4º, 5º e 6º plano respectivamente.
230
Capítulo III: Os pontos Roe (Xia He Xue) e os pontos de ação especial.
Planos Yang
231
TOMO I. 3.ª Lição: Biorritmos, Colaterais, as quatro capas, Pontos especiais...
232
TOMO I
4.ª LIÇÃO
BIOMEDIÇÕES
(A REGULAÇÃO ENERGÉTICA)
PRÁTICA CLÍNICA
(CONCEITOS BÁSICOS)
VII. PREFÁCIO
VII. HISTÓRIA DO RYODORAKU
IIII. GRÁFICO RYODORAKU
IIV. DIAGNÓSTICO RYODORAKU
V.1. Preparação da sonda
V.2. Localização dos pontos de medição
V.3. Método de medição
IVI. INTERPRETAÇÃO DO GRÁFICO E REGULAÇÃO ENERGÉTI-
CA COM ACUPUNTURA
VII. REGULAÇÃO ENERGÉTICA COM ELETROACUPUNTURA
RYODORAKU
Capítulo I: Regulação energética
I. PREFÁCIO
V
I = ——
R
Volts
Amperes = —————
Ohms
237
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
238
Capítulo I: Regulação energética
ficava prático somente quando o praticante sabia qual era a zona afetada do
paciente, de maneira que só era necessário encontrar o lugar exato, ou o ponto
sensível ou reativo. Os detectores originais de pontos elétricos não se basea-
vam nem conceito de meridianos, nem na teoria da acupuntura.
239
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
1
Dado que a medição em cm é relativa e que depende do tamanho do gráfico, se
aceita em geral que a faixa de tolerância está entre 40-60, com uma margem de 10
unidades acima ou abaixo, que nos indicariam uma plenitude ou vazio relativo.
240
Capítulo I: Regulação energética
241
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
242
Capítulo I: Regulação energética
PONTOS DE BIOMEDIÇÃO
4R (Dazhong)
(Chongyang) 42 E
3F (Taichong)
3BP (Taibai)
40VB Qiûxû)
65B (Shugu)
51D (Yanggu)
9P (Taiyuan)
5iG (Yangchi)
4TA (Yangchi)
243
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
244
Capítulo I: Regulação energética
245
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
V. METODOLOGIA
246
Capítulo I: Regulação energética
247
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Plenitude
Leve plenitude
Leve vazio
Vazio
248
Capítulo I: Regulação energética
249
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Exemplo:
O filho do P é o R. Portanto, na
plenitude de P teremos que sedar o
R (1R).
A mãe do P é o BP. Portanto, no
vazio de P, teremos que tonificar BP
(2BP).
Exemplo:
O filho do ID é o E. Portanto, na
plenitude de ID teremos que sedar
E (45E).
A mãe do ID é a VB. Portanto no
vazio de ID, teremos que tonificar
VB (43VB).
Exemplo:
O filho do BP é o P. Portanto, na
plenitude de BP teremos que sedar
P (5P).
A mãe do BP é o C. Portanto, no
vazio de BP, teremos que tonificar
C (9C).
Exemplo:
O filho da B é o VB. Portanto, em
plenitude de B, teremos que sedar a
VB (38VB).
A mãe da B é o IG. Portanto, no
vazio de B, teremos que tonificar o
IG (11IG).
250
Capítulo I: Regulação energética
Neste caso a ação se dirigirá, além de tudo, sobre o ciclo Ke, a fim
de ativar todas as relações energéticas diretas do movimento em ques-
tão dentro da pentacoordenação. E assim teremos:
Exemplo:
O elemento dominante do P. é o C. Portanto, em uma
grande plenitude de P, devemos tonificar o C (9C).
O C pode realizar un efeito de invasão sobre P, crian-
dose um vazio. Neste caso, sedaria-se o Fogo (7 MC).
Exemplo:
O elemento dominante do ID é a B. Portanto, em uma
plenitude de ID, poderemos tonificar a B (67B).
A água da B poder estar apagando o fogo do ID, pelo
que, em caso de vazio de ID, será conveniente inibir a
ação da Água (65B).
Exemplo:
O elemento dominante do BP é o F, pelo que o excesso de
terra pode ser contra-arrestado com uma invasão da
Madeira (8F).
No caso contrário, sedaríamos (2F).
Exemplo:
A água em excesso deve ser absorvida pela Terra
(41E).
O defeito da água pode supor um excesso de Terra
(45E).
251
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
252
Capítulo I: Regulação energética
Exemplo:
A plenitude de P, acompanhada
de vazio de IG, pode ser equili-
brada com a utilição do LUO de
P (7P, torneira) e o YUAN do IG
(4IG, absorção).
Exemplo:
Plenitude de ID, acompanhada
de vazio de C: LUO do ID (7ID)
e SHU-YUAN do C (7C).
Exemplo:
Plenitude de BP, acompanhada
de vazio de E: LUO do BP (4BP)
e YUAN do E (42E). Vazio de BP
acompanhado de plenitude de
E: SHU-YUAN do BP (3BP) e
LUO do E (40E).
Exemplo:
Plenitude da B, acompanhado
de vazio de R: LUO da B (58B) e
SHU-YUAN do R (3R). Vazio de
B acompanhado de plenitude de
R: YUAN da B (64B) e LUO do
R (4R).
253
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
254
Capítulo I: Regulação energética
se utilizar o Luo de Grupo dos Yang Shou (TA8, Sanyangluo), dos Yin
Shou (MC5, Jianshi), dos Yang Zu (VB39, Xuanzhong) ou dos Yin Zu
(BP6, Sanyinjiao).
A utilização dos Luo de Grupo deverá realizar-se sem sedação do
Yin. Atendendo a este princípio, as supostas regularizações se realiza-
riam como segue:
255
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema pulsológico
256
Capítulo I: Regulação energética
Esquema Ryodoraku
Esquema pulsológico
257
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema Ryodoraku
258
Capítulo I: Regulação energética
Esquema pulsológico
259
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema Ryodoraku
Esquema pulsológico
260
Capítulo I: Regulação energética
Esquema Ryodoraku
261
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema pulsológico
262
Capítulo I: Regulação energética
Esquema Ryodoraku
Esquema pulsológico:
263
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema Ryodoraku
264
Capítulo I: Regulação energética
Esquema pulsológico
265
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
266
Capítulo I: Regulação energética
Esquema pulsológico
267
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema Ryodoraku
268
Capítulo I: Regulação energética
Esquema Ryodoraku
269
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
Esquema pulsológico
270
Capítulo I: Regulação energética
Esquema Ryodoraku
271
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
OUTRAS HIPÓTESES
Níveis baixos
Tratamento:
Tonificar energia.
VG4 (Mingmen), B23 (Shenshu), VC6 (Qihai), E36 (Zusanli), VC12
(Zhongwan), VC17 (Shanzhong).
272
Capítulo I: Regulação energética
Níveis altos
Tratamento:
Tonificar o sangue.
BP6 (Sanyinjiao), BP10 (Xuehai), VC4 (Guanyuan), B17 (Geshu), P9
(Taiyuan), B52 (Zishi), F13 (Zhangmen).
Desequilíbrio alto-baixo
273
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
274
Capítulo I: Regulação energética
Lembre ao paciente que este deve segurar de forma contínua o fio terra,
mantendo a mesma pressão durante toda a sessão de medição. Previamente
à aplicação da corrente, insira a agulha de acupuntura na pele do paciente
da mesma maneira que o faria na acupuntura standard. Então deixe que a
agulha penetre no tecido de forma gradual, até que a ponta da agulha alcan-
ce algum endurecimento. Segure a sonda de Busca/Estimulação contra o cor-
po da agulha ou o cabo (sempre que seja feito de material condutor). Pode-se
aplicar a técnica de «Picoteio» habitualmente usada ao aplicar DC.
A acupuntura com DC pode provocar uma clara «sensação evocadora de
Qi». Aplique DC durante 7 segundos, tempo considerado como padrão para
a estimulação com DC. Se você é um perito em acupuntura DC pode aplicar
a corrente durante 30 segundos, ou até 1 minuto se for necessário para que
o tecido se relaxe. Por outro lado, em algumas ocasiões encontrará pacientes
com tecidos demasiado relaxados. Neste caso a estimulação deve ser mantida
até que o tecido abrace o corpo da agulha.
Depois de aplicar a corrente, afaste a sonda da agulha e retire-a lenta-
mente. Lembre-se que deve extrair a agulha mais devagar do que o faria sem
DC, já que os efeitos da estimulação com DC são mais fortes que com agu-
lhas normais – ou seja, a estimulação com DC é similar à estimulação ma-
nual realizada com uma agulha mais grossa.
275
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
4R (Dazhong)
(Chongyang) 42 E
3F (Taichong)
3BP (Taibai)
40VB Qiûxû)
65B (Shugu)
51D (Yanggu)
9P (Taiyuan)
4TA (Yangchi)
51G (Yangxi)
276
Capítulo I: Regulação energética
277
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
278
Capítulo I: Regulação energética
279
CAPÍTULO II
Prática Clínica (Conceitos básicos)
— Vazio-Plenitude (Xu-Shi)
— Tonificação-Sedação (Bu-Xie)
— Neutralização (Shu)
— Moxação (Jiu)
«O Universo físico chinês da antiguidade e da
época medieval era um todo perfeitamente contínuo.
O T’Chi em forma de onda ou de maneira vibra-
cional, dependendo da alternância rítmica das duas
forças fundamentais, o Yin e o Yang, integrava os
objetos dentro de um modelo geral de harmonia
Universal.»
JOSEPH NEEDHAM
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
283
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
284
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
ESQUEMA 140
1
Em termos gerais a capa «céu» compreenderia a epiderme até o estrato basal ou
capa Malpigio; a capa «homem» o estrato basal da epiderme e plano dérmico papilar; e
a capa «Terra» com o plano dérmico vascular até o periósteo ou membranas. Embrio-
logicamente corresponderia-se com Ectoblasto (céu), Mesoblasto (homem) e Endoblasto
(terra).
285
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
286
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
ESQUEMA 141
287
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
ESQUEMA 142
288
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
ESQUEMA 143
289
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
290
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
291
TOMO I. 4.ª Lição: Biomedições (A regulação energética)
ESQUEMA 144
ESQUEMA 145
292
Capítulo II: Prática Clínica (Conceitos básicos)
293
TOMO I
5.ª LIÇÃO
P. D. OUSPENSKY
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
299
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
ESQUEMA 69
300
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
1
Qi é sinônimo de energia em geral e pode tornar diversos nomes de acordo com
sua função, localização, manifestação, etc. E assim se denomina:
— Yang Qi, Wei Qi ou Oe Qi, a energia exterior ou defensiva.
— Yin Qi a energia do interior.
— Ying Qi, Rong Qi ou Yong Qi a nutrícia.
— Jing Qi ou Thin Qi as essências ou diversas transformações energéticas.
— Qing Qi ou Tian Qi a energia adquirida da respiração.
— Yuan Qi ou Zhen Qi, conjunto dos Jing Qi, à energia essencial.
— Zong Qi ou Trong Qi, ou união dos Thin sexuais, à energia ancestral.
2
Situação dietética, respiratória e psico-afetiva normal, sem grandes desequilíbrios.
301
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
F BP
R P
ESQUEMA 70
302
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
303
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
304
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
fogo ou função Yang no eixo Shaoyin (que como vimos é o eixo básico
da economia energética).
Todo o sistema energético tratará de preservar o Thân das agressões
tanto endógenas como exógenas. Assim, existirá o Xin Bao, Mestre do
Coração ou FOGO MINISTERIAL, onde se resolverão as incidências
psico-afetivas, a fim de não perturbar o equilíbrio Thân. Ao Mestre do
Coração lhe corresponde o Mental, ou o conjunto de aptidões psíqui-
cas ou comportamentos.
O Thân, portanto, será o elemento psico-afetivo predominante, e
somente a força de vontade alojada no Rim poderá incidir sobre sua
ação. Vemos que a Água limita o Fogo. Daí conclui-se que é do eixo
Shaoyin que dependerá o equilíbrio básico do ser racional com relação
à sua função Shen, assim como do resto das funções energéticas (já vi-
mos a função termogênica, como princípio vital, dependente deste eixo).
O equilíbrio entre o Thân e o Zi, isto é, o conhecimento e a vontade,
é imprescindível no campo psico-afetivo. Um transbordamento da mente
devido a uma ruptura no eixo (Shaoyin) provocará demência ou libe-
ração do «fogo mental» que não está inibido pela ação da «força de
vontade da água».
No Fígado a energia Shen cria um elemento psico-afetivo denomina-
do Houn, alma vegetativa, espírito, imaginação... Este termo, expres-
são de sentimentos nobres, faz referência à audácia, à valentia, à
magnificência, atributos da alma entendida enquanto nexo de relação
entre a força de vontade e a mente. É a denominada alma vegetativa,
expressão da criatividade e da inventividade.
O Fígado, junto com o Mestre do Coração, forma o eixo Jueyin, ou
dobradiça dos Yin (é o Fogo Ministerial), protetor do plano profundo e,
por sua vez, transmissor a zonas externas do mesmo plano. Fígado e
Mestre do Coração são as roldanas transmissoras, através das quais é
possível a conjunção e mutação da força de vontade e da mente. É o
equilíbrio da balança. É a essência do ser humano: «nem água, nem fogo
psíquicos». É por isso que este plano será influenciado preferencialmente
nas alterações psico-afetivas, como veremos em «Patologias da mente»,
no terceiro tomo.
No nível do Baço-Pâncreas o Shen se denomina Yi ou reflexão, pen-
samento, dedução... É fruto da convengência de todos os elementos psico-
afetivos. É o nível Terra, ou movimento resultante das influências dos
outros quatro, como vimos na Lei dos Cinco Movimentos. Portanto es-
tará, segundo o ciclo Ke, submetido à ação da alma, da imaginação do
Fígado, criando-se um equilíbrio estável entre Imaginação – Reflexão,
de grande interesse nos estudo das alterações psico-afetivas.
305
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
Nos falta por considerar, por último, o termo Po, ou Fluido Vital, que
faz referência à forma como se manifesta o Shen do Pulmão. Po pode
ser traduzido por «estado de ânimo», «impulsão», «ativação»... É o ele-
mento que influi decisivamente na potencialização do restante das fun-
ções. É a denominada alma sensitiva, oposta à vegetativa. Devemos
considerar que o Pulmão é o MESTRE DAS ENERGIAS, lugar de for-
mação de Rong, elemento gerador do Qi e do Shen. É um termo de tra-
dução e interpretação confusa. Aquilo ao que se refere é tido especial-
mente presente em determinados métodos de auto-realização e poten-
cialização energética, que através de certas técnicas procuram alcan-
çar o controle máximo da energia Shen (caso, por exemplo, do Hatha e
Raja Yoga).
306
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
Observe-se que o termo THIN significa quintessência energética. Sempre que existe
3
307
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
308
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
4
Bioenergeticamente o ser humano involuciona em vez de evolucionar, já que o
Zhong decresce.
5
Alguns autores denominam a esta energia Yuanqi, nós consideramos o Yuanqi como
anterior ao próprio Zhongqi, isto é, o sopro vital ou sopro inicial que permitiu a mutação
de matéria inerte (barro) em matéria viva.
309
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
310
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
311
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
ESQUEMA A
A personalidade essencial
(Jingshen) + a energia (Qi)
do órgão = a atitude
psíquica, emocional ou
afetiva específica.
JINGSHEN + QIGAN =
HOUN
JINGSHEN + QIXIN =
THAN
JINGSHEN + QIPI = YI
JINGSHEN + QIFEI = PO
JINGSHEN + QISHEN = ZI
HOUN + THAN + YI +
PO + ZI = MENTAL
MENTAL, PORTANTO, É
O SHEN DO MESTRE
DE CORAÇÃO
312
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
ESQUEMA B
313
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
ESQUEMA C
PERSONALIDADE ESSENCIAL
+
ALTERAÇÃO DO ÓRGÃO
=
PATOLOGIA DA PERSONALIDADE,
DESARMONIA OU PERTURBAÇÃO DO ESPIRITO:
314
Capítulo I: Essência, Forma e Espírito. (A teoria Thin-Qi-Shen)
ESQUEMA D
315
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
ESQUEMA E
316
CAPÍTULO II
Os seis humores fundamentais
Shénshui, Yinye, Jing, Jingye, Gusui y Xue
— O sangre (Xue)
— As fleumas (Tan)
— As estases (Yü)
— A justaposição (Jie)
— As 14 energias (Shiyi Qi)
El Absoluto, es decir ese estado de cosas don-
de el Conjunto constituye un todo, es de alguna
manera el estado primordial, fuera del cual, por
división y diferenciación, surge la diversidad de
los fenómenos que observamos.
P. D. OUSPENSKY
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
319
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
320
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
+ (R +) –
▲
(R –)
▲
Xue (do coração)
Shénshui
(líquido
intersticial ou
Shénzuo (urina) água mãe)
O Yin ou Jin do Fígado são as lágrimas (Lei), por isso o Fígado pode
ver.
O Yin ou Jin do Coração é o suor (Han), por isso o Coração pode
sentir.
O Yin ou Jin do Baço-Pâncreas é a saliva (Tuoye), por isso o BP pode
provar.
O Yin ou Jin do Pulmão é o líquido claro nasal (Biti), por isso o Pul-
mão pode cheirar.
El Yin ou Jin do rim é o líquido auditivo (Nei Reshi Zhong), por isso
o Rim pode ouvir.
O Rim obtém, a partir da ação de seu Thin (Qi) específico, uma sé-
rie de humores de maior densidade ou mais biotransformados, que dão
origem ao líquido sinovial, ao líquido célafo-raquideano, à secreção
vaginal, etc., e a estes humores denomina-se líquidos Ye.
321
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
322
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
O CONCEITO DE SANGUE
323
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
324
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
325
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
FLEUMAS
326
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
Etiologia da fleuma
327
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
328
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
A ESTASE (YÜ)
329
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
330
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
ESTASE DE SANGUE
A JUSTAPOSIÇÃO (JIE)
331
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
332
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
333
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
334
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
335
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
336
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
Tinh do F (+ –) C
Jing do F (–)
VB F BP
controle
assistência
R P
337
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
338
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
339
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
340
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
341
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
WEI (+)
THIN (+)
YUAN (–)
ZHONG (+)
QI (–)
WEI (–)
342
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
343
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
2
Deveríamos chamá-la Wu T’Chi de acordo ao anteriormente explicado, e Wu por-
que as energias do cosmos são cinco (Wu) e não seis (Liu), no entanto, continuaremos
com a denominação usual para evitar confusões.
344
Capítulo II: Os seis humores fundamentais
Por isso a energia Wei está composta pela energia do Fígado e Vesícula
Biliar, e as energias aportadas pelo Yangwei ou Yinwei. A primeira seria
somente função quantitativa, ou de choque ante o dinamismo exógeno
ou vento, e as outras seriam as que conferem as características qualita-
tivas (frio-calor-umidade-secura) ao Wei.
O grau de luminosidade ativa dois grandes vasos reguladores que são
o Yangqiaomai (mar da luz ou do calor) e o Yinqiaomai (mar da som-
bra ou do frio), por isso o começo da luz diurna ativa o Yangqiaomai
que sobe o Zheng para a cabeça provocando atividade ou vigília. A falta
de luz ativa o Yinqiaomai que baixa a energia da cabeça para o Rim
(«volta o Yang à sua fonte»)3.
Para ampliar estes princípios, ver o capítulo sobre Vasos Regulado-
res no Tomo II.
3
Deste ponto de vista, tanto o Yangqiao como Yinqiao teriam sentido circulatório
ascendente ou descendente, dependendo se é de dia ou de noite. Isto é, durante o dia
o Yangqiao seria ascendente e pela noite descendente, ao contrário do Yinqiao que pelo
dia seria descendente e pela noite ascendente.
345
CAPÍTULO III
Conceito de unidade energética
(Zhangfu)
Noções de:
— O Triplo Aquecedor (San Jiao)
— O Mestre do Coração (Xinbao)
— O Rim Yang (Mingmen)
El Absoluto, es decir ese estado de cosas don-
de el Conjunto constituye un todo, es de alguna
manera el estado primordial, fuera del cual, por
división y diferenciación, surge la diversidad de
los fenómenos que observamos.
P. D. OUSPENSKY
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
349
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
próprias energias, estamos ante um ser vivo capaz de reagir diante das
manifestações do UM em maior ou menor grau, de acordo com os ní-
veis de especialização e perfeição adquiridos. Essa ação reativa endógena
tratará de manter um estado de equilíbrio entre sua própria circuns-
tância adquirida e as manifestações do UM, pretendendo aproveitá-las
em seu benefício gerando, portanto, sistemas homeostáticos ou regula-
dores dos excessos ou falhas do meio (fatores Zhengqi).
Para que isso seja possível, isto é, para que exista manutenção da
circunstância vital, é preciso adquirir por um lado uma fonte de ali-
mentação material, que permita a manutenção física Yin (Energia
Telúrica) e, por outro, uma fonte cósmica que permita os intercâmbios
e relações com o cosmos imaterial Yang (Energia Cósmica).
Para manter uma circunstância concreta de matéria necessitam-se
sistemas que permitam o aproveitamento dos fatores favoráveis e a
rejeição dos negativos (fatores Xieqi) (Esquema 146).
Com base nesta lógica, o ser vivo físico deve manter um sistema nutri-
cional com aportes concretos (sangue) e um sistema neutralizante mo-
derador das incidências ou progressão da energia cósmica.
Isso nos leva à consideração do TAO VITAL, representado por uma
forma física, concreta, reflexo de toda circunstância endógena, ou pró-
pria, e exógena, ou do meio, e que é a base que sustenta a economia
viva: o sangue.
O sangue (Yin), resultante material, será o meio de manifestação fí-
sico da energia nutrícia (Rong).
O Pulmão forma Rong, o Coração impulsiona o sangue através da
energia Tong que cede ao Pulmão. Vemos claramente a relação da ener-
gia CRIADORA ou TORÁCICA dependente do primeiro núcleo laten-
te, que dá origem ao TA Superior (ação cárdio respiratória)1.
A energia (Yang) será a impulsora do sangue como liberação da
mesma. E assim a energia impulsiona o sangue, o sangue se libera em
energia, gerando-se um movimento ou mutação de cujo equilíbrio de-
pende a saúde.
Este equilíbrio somente é possível através de sistemas que permitam a
neutralização dos efeitos de concreção e liberação, e mantenham uma si-
tuação resultante da própria essência do ser. É preciso a existência de
energias cósmicas que estimulem a circulação endógena neutralizante, ao
mesmo tempo em que é necessário que o sangue libere as energias que
permitam essa neutralização. Portanto, o Yin, a matéria, o sangue2, base
1
Ver noções sobre o TA (Sanjiao).
2
O conceito de sangue sob o ponto de vista da MTC engloba ao conjunto da matéria
orgânica.
350
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
ESQUEMA 146
351
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
ESQUEMA 147
PELE
ESQUEMA 148
352
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
YANG
UM COSMOS
DAO PRIMEIRO
Em direção à concreção
PLANOS YANG POLARIZAÇÃO
FUNÇÃO ENERGETICO MOVIMENTO
FISICA MANIFESTAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO
PLANOS YIN
FUNÇÃO ENERGETICO CONCRETIZAÇÃO
QUIMICA
Em direção à liberação
Sangue
10.000
ESQUEMA 149
353
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
METABOLIZAÇÃO MANIFESTAÇÃO
ESQUEMA 150
354
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
Resumindo o esquema:
YANG ® ® YIN
355
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
respiração
TA SUPERIOR (SHANGJIAO)
TA MEDIO (ZHONGJIAO)
B F
TA INFERIOR (XIAJIAO)
ESQUEMA 151
3
Ver teoria Thin-Qi-Shen.
356
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
Primeiro núcleo
FUNDO
Terceiro núcleo
ESQUEMA 152
357
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
358
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
ESQUERDA DIREITA
em direção à cabeça
da U.E.
ESQUEMA 153
4
Ver Meridianos Distintos (Jing Bie) no Tomo II.
359
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
360
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
361
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
Manifestação e
relação geral
(Potência Homem)
Reunião das energias) B14
F (alimentação)
TA – geração
ESQUEMA 154
362
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
RIM RIM
ESQUEMA 155
363
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
FOGO
Hipófise
EIXO-SHAOYIN
Supra-renais
ESQUEMA 156
364
Capítulo III: Conceito de unidade energética (Zhangfu)
365
CAPÍTULO IV
Os pontos de reunião (Hui)
Os pontos das barreiras (La Gan)
Os pontos janela-do-céu (Tian Xue)
Os pontos mestres (Bai Mai Jiao Hui Xue)
Técnicas complementares
El Absoluto, es decir ese estado de cosas don-
de el Conjunto constituye un todo, es de alguna
manera el estado primordial, fuera del cual, por
división y diferenciación, surge la diversidad de
los fenómenos que observamos.
P. D. OUSPENSKY
Capítulo IV: Os pontos de reunião
F.
B.
TA.
369
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
370
Capítulo IV: Os pontos de reunião
Barreira Pubiana
12F 12F
ESQUEMA 136
371
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
Barreira diafragmática
GERA
ENERGIA TA SUPERIOR
QI
DIAFRAGMA
DOBRADIÇA DE EQUILIBRIO
IMPULSIONA
SANGUE TA INFERIOR E MÉDIO
XUE
PREDOMÍNIO DO Yang
PREDOMÍNIO DO Yin
ESQUEMA 137
1
A identidade entre elementos orgânicos (matéria) e Triplo Aquecedor está estabe-
lecida aqui com fins meramente simplificadores, na realidade a matéria do Triplo
Aquecedor é muito mais sutil.
372
Capítulo IV: Os pontos de reunião
17B 17B
46B 46B
ESQUEMA 138
Barreira cefálica
373
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
b) Pontos Janela-do-Céu
10B 10B
16 TA
17 ID 16 TA
PONTOS JANELA
DO CÉU
OUTROS
2
Não se situam no esquema gráfico os Pontos Curiosos (PC) e Pontos Novos a fim
de simplificar o estudo.
374
Capítulo IV: Os pontos de reunião
Barreira cefálica
Barreira diafragmática
Daimai
Barreira pélvica
Barreira He inferiores
(joelhos)
375
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
PONTOS JANELA-DO-CÉU
376
Capítulo IV: Os pontos de reunião
os
Calota Polar
ian
id
er
M
Trópico
Equador
Trópico
Calota Polar
3
Como referência anedótica, a Europa Mediterrânea corresponderia ao Centro
torácico, aonde o ponto VC17 seria provavelmente Jerusalém (Barreira diafragmática).
377
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
378
Capítulo IV: Os pontos de reunião
379
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
380
Capítulo IV: Os pontos de reunião
TÉCNICAS COMPLEMENTARES
381
TOMO I. 5.ª Lição: Energias - Humores - Sangue. Sistemas energéticos e pontos
CIRCULAÇÃO
ARTÉRIAS E
382
Capítulo IV: Os pontos de reunião
383
TOMO I
6.ª LIÇÃO
P. D. OUSPENSKY
Capítulo I: Técnica Shu-Mu (assentimento e alarme) para regular a U.E.
TÉCNICA SHU-MU
389
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
ESQUEMA 120
a) Recepcionar os impuros.
b) Degradação ou separação do puro (energia) e do impuro
(matéria). Função bioquímica.
c) Absorção seletiva de elementos nutrientes ou líquidos orgânicos.
Função bioelétrica.
390
Capítulo I: Técnica Shu-Mu (assentimento e alarme) para regular a U.E.
Sob este ponto de vista, a alteração orgânica pode residir tanto nesta
função de metabolização como na de transmissão. O equilíbrio estável
entre ambas implica um estado correto de funcionamento e manifesta-
ção. Pelo contrário, um predomínio excessivo de uma delas acarreta a
diminuição do potencial da outra.
Por exemplo, um hiperfuncionamento na raiz Yin do BP, devido a
uma circunstância endógena (alimentar, psico-afetiva, de relação com
os movimentos) ou exógena (causada pelas energias perversas) acarretará
uma diminuição no potencial de transmissão e manifestação (raiz Yang)
em razão direta à intensidade da ação estimulante, como conseqüência
lógica do aumento de demanda energética por parte da raiz hiperativada.
No entanto, uma diminuição no funcionamento da raiz Yin provo-
cará um incremento de Yang ou função de transporte, como reação
conseqüente à demanda de aportes exigida pela economia energética.
Assim, por exemplo, o intestino grosso absorve o puro e o impuro
proveniente do ID (função Yin), e se encarregará de transmitir a energia
desprendida desta ação por um lado ao seu acoplado, Pulmão, e ao resto
da penta-coordenação por outro (função Yang). Este princípio pode ser
representado como segue:
ÓRGÃO (ZANG)
Absorção selectiva ao Matéria mais energia
sangue. Impuro não fisiológicas
METABOLIZAÇAO
Impulso
Impulsão - vias energéticas
ESQUEMA 121
391
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
ZONA DORSAL
TORAX OU ABDOME
ESQUEMA 122
392
Capítulo I: Técnica Shu-Mu (assentimento e alarme) para regular a U.E.
Exemplo prático:
A ingestão de produtos refinados resulta numa hiperativação da raiz
Yin do ID e IG (canal interno), pois a necessidade de enviar ao orga-
nismo as substâncias que foram extraídas destes alimentos (sais minerais,
vitaminas, etc.) provoca um aumento na função de absorção, que tra-
tará de compensar esta insuficiência.
À hiperativação da raiz Yin se une uma diminuição da raiz Yang,
como conseqüência do aumento da necessidade energética da primeira
(lei Yin-Yang ou de mútua alternância). Este efeito se incrementa pela
diminuição de resíduos que comporta a alimentação refinada, e que são
necessários para estimular a função Yang (função de transporte,
movimento, ou peristaltismo). Consequentemente a esta alteração Yin-
Yang visceral (com um predomínio na função Yin) se produzirá atonia
intestinal (constipação, por falta de ação Yang).
Além disso se produzirá a absorção intestinal de substâncias «im-
puras» que deveriam degradar-se em purificações posteriores, como
vimos no processo de formação de energia Wei. Esta circunstância
implica um incremento na corrente sanguínea de substâncias «impu-
ras», que se depositarão seguindo o trânsito circulatório.
O excessivo envio de matéria ao sangue provoca sua Yingnificação
(matéria = Yin, em relação à energia = Yang) o que implica uma len-
tificação (Yin) em sua dinâmica (ação Yang) e conseqüentes alterações
circulatórias.
A origem de muitas afecções se encontra neste fato; é o caso de certas
alterações dermatológicas (relação do P com IG, elemento Metal), car-
díacas (relação do C com ID, elemento fogo), ginecológicas (relação com
o TA inferior), etc., segundo veremos em patologia, no terceiro Tomo.
O processo descrito pode produzir um desequilíbrio crônico difícil
de tratar inclusive eliminando a causa etiológica primária de origem
alimentar.
Conhecendo a fisiopatogenia energética poderemos colaborar com
a dietética ativando energeticamente as raízes Yang do IG e ID (função
motora, movimento ou transporte) através da estimulação dos pontos
Shu dorsais (ramo Yang). Utilizaríamos, então, os pontos B25 (Dachang-
shu) e B27 (Xiachangshu) que, como veremos na relação dos pontos de
Assentimento e Alarme, correspondem a estas vísceras.
Pode-se também atuar em dispersão sobre os pontos Mu, a fim de
diminuir a ação de absorção hiperativada. Neste caso, punturaremos o
E25 (Tianshu) e VC4 (Guanyuan), pontos Mu do IG e ID respectiva-
mente.
Temos tido ocasião de observar a grande importância destes pontos
393
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
30B 30B
ESQUEMA 123
1
Ver conceito de T’SUN ou DISTÂNCIA no capítulo IV.
394
Capítulo I: Técnica Shu-Mu (assentimento e alarme) para regular a U.E.
TA SUPERIOR (SHANGJIAO):
— B13, Feishu, Shu dorsal do Shou Tai Yin (P).
— B14, Juéyinshu, Shu dorsal do Shou Jue Yin (MC)
— B15, Xinshu, Shu dorsal do Shou Shao Yin (C).
TA INFERIOR (XIAJIAO):
— B18, Ganshu, Shu dorsal do Zu Jue Yin (F)
— B19, Danshu, Shu dorsal do Zu Shao Yang (VB)
TA MÉDIO (ZHONGJIAO):
— B20, Pishu, Shu dorsal do Zu Tai Yin (BP).
— B21, Weishu, Shu dorsal do Zu Yang Ming (E).
TA INFERIOR (XIAJIAO):
— B22, Sanjiaoshu, Shu dorsal do Shou Shao Yang (TA).
— B23, Shenshu, Shu dorsal do Zu Shao Yin (R).
— B25, Dachangshu, Shu dorsal do Shou Yang Ming (IG).
— B27, Siachangshu, Shu dorsal do shou Tai Yang (ID).
— B28, Pangguangshu, Shu dorsal do Zu Tai Yang (B).
395
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
ESQUEMA 124
396
Capítulo I: Técnica Shu-Mu (assentimento e alarme) para regular a U.E.
397
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
398
CAPÍTULO II
Ampliação sobre os pontos Chave
ou pontos Mestre
dos oito Vasos Reguladores
El Absoluto, es decir ese estado de cosas don-
de el Conjunto constituye un todo, es de alguna
manera el estado primordial, fuera del cual, por
división y diferenciación, surge la diversidad de
los fenómenos que observamos.
P. D. OUSPENSKY
Capítulo II: Ampliação sobre os pontos Chave ou pontos Mestres dos oito Vasos Reguladores
A ISOTERMIA
401
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimiento e alarme (Shu-Mu)...
A HOMEOSTASE
O TROFISMO
402
Capítulo II: Ampliação sobre os pontos Chave ou pontos Mestres dos oito Vasos Reguladores
403
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimiento e alarme (Shu-Mu)...
NAO
▲
▲ 27R
DU REN
R+
▲
C
B A A trajeto interno descendente
4DM ▲ B trajeto interno ascendente
▲ C trajeto externo ascendente
11R D trajeto externo descendente
1RM
▲ D
1R
404
Capítulo II: Ampliação sobre os pontos Chave ou pontos Mestres dos oito Vasos Reguladores
405
CAPÍTULO III
Desenvolvimento do tratamento
de base nas síndromes de Zang-Fu
«A origem das enfermidades e sua terapia
vibracional toma consistência como alternativa
médica a curto prazo.»
O TRATAMENTO DE BASE
Ft = A + B + C + D
409
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
YIN-YANG – Predisposição
INTERIOR-EXTERIOR – Localização da enfermidade
FRIO-CALOR – Tipo de enfermidade
VAZIO-PLENITUDE – Estado do paciente
410
Capítulo III: Desenvolvimento do tratamento de base nas síndromes de Zang-Fu
411
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
PONTO MESTRE
1) Ponto Imperador
ID3 (Houxi) porque abre o Dumai que é o vaso regulador das
vísceras e o Intestino Grosso é uma víscera.
TÉCNICA SHU-MU
2) B25 (Dachangshu) e E25 (Tianshu), porque são os Shu (+)e Mu (-)
do Intestino Grosso. Neste caso teríamos que estimular o Shu (+)
por falta de Yang (+) intestinal.
PONTOS AJUDANTES
4) PONTOS ROÉ
E37 (Shangjuxu) como ponto Roé específico do IG. O VC12
(Zhongwan) como ponto de reunião das vísceras.
5) TÉCNICA LUO-YUAN
IG4 (Hégu) conjuntamente com P7 (Lieque). O IG4 (Hégu) é o
ponto de absorção ou ponto Yuan e o P7 (Lieque) é o ponto Luo
ou de drenagem. Isso permite que o Pulmão possa ajudar ao IG
como víscera acoplada.
6) TÉCNICA DE PLANOS
IG5 (Yangxi), ponto acelerador ao ser o ponto fogo do primeiro
ramo do plano e E45 (Lidui) ao ser o ponto de arraste. A fim de
fazer circular a energia do plano e conseqüentemente das vísceras
correspondentes
IG5 (Yangxi) – E45 (Lidui)
412
Capítulo III: Desenvolvimento do tratamento de base nas síndromes de Zang-Fu
413
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
414
CAPÍTULO IV
Localização de pontos - Conceito
de distância (Cun). Pontos proibidos
El origen de las enfermedades y su terapia
vibracional toma consistencia como alternativa
médica a corto plazo.
1) Referências anatômicas
2) Medidas proporcionais
3) Medidas digitais
4) Detecção eletrônica
1) Referências anatômicas
417
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
2) Medidas proporcionais
418
Capítulo IV: Localização de pontos - Conceito de distância (Cun). Pontos proibidos
3) Medidas digitais
4) Detecção eletrônica
PONTOS PROIBIDOS
419
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
ACUPUNTURA
Pontos proibidos
420
Capítulo IV: Localização de pontos - Conceito de distância (Cun). Pontos proibidos
LINHA
PROCESSOS
LINHA
INSERÇÃO DO CABELO
LINHA
BORDA INS ERÇ ÃO DO CAB
ELO
DA
ESQUEMA 159
421
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
ARTICULAÇÃO
PR EG A
PREGA DO COTOVELO
BORDA SUP. DA
PREGA DE SÍNFISE PÚBICA
FLEXÃO DO PULSO
ESPINHA
ESQUEMA 160
INSERÇÃO DO CABELO
BORDA
ESPINHAL DA ESCÁPULA
ESPINHA
ESQUEMA 161
422
Capítulo IV: Localização de pontos - Conceito de distância (Cun). Pontos proibidos
TROCÂNTER
MAIOR
BORDA SUP. DO
CÔNDILO FEMORAL
PREGA TRANSVERSAL BORDA INF. DO
DA FOSSA POPLÍTEA CÔNDILO INTERNO DA TIBIA
(interlinha articular e
vértice da rótula)
ESQUEMA 162
ESQUEMA 163
423
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
Entre as linhas anterior (frontal) e posterior (occipital) Se as linhas do cabelo não são nítidas, se considerará
de implantação dos cabelos. que a distância do ponto 14VG ao ponto Yintang é de 18
cun.
Entre as pontas dos 2 processos mastoideos. Acreditamos que as 9 distâncias teóricas, que todos os
autores mencionam, na prática correspondem a aproxi-
madamente 6.
Da sincondrose xifoesternal (16 VC) ao centro do As medidas do tórax se baseiam nos espaços inter-
umbigo. costais.
TÓRAX E ABDOME
Do extremo da prega axilar à extremidade da 11.ª É a medida vertical da parede lateral do tórax.
costela.
Entre os mamilos.
ESPÁ-
média posterior.
Perna Do centro da patela à ponta do maléolo O maléolo interno está 1 distância acima do maléolo
externo. externo.
ESQUEMA 164
424
Capítulo IV: Localização de pontos - Conceito de distância (Cun). Pontos proibidos
Precauções terapêuticas:
— SIBAI, E2 – Contra-indicada sua inserção profunda.
— DAYING, E5 – Precaução, não se deve punturar a artéria facial.
— RENYING, E9 – Contra-indicada a puntura profunda que cause
dano à artéria carótida pois segundo o Su Wen pode provocar a
morte.
— QUEPEN, E12 – Contra-indicada a inserção profunda, pois pode
desencadear dispnéia ou ferir os vasos subclaviculares.
— QICHONG, E30 – Punturar com precaução. Segundo o Tong Reng
uma puntura desafortunada pode ferir a artéria femoral e ocasi-
onar a formação de um hematoma que comprima a bexiga oca-
sionando alterações urinárias (cistites).
— CHONGYANG, E42 – Ao punturar, procurar evitar a artéria.
— JIMEN, BP11 – Contra-indicada sua inserção profunda, por achar-
se sobre a veia safena maior e a artéria e veia femorais
— SHIMEN, VC5 – Precaução, segundo o Su Wen a puntura-
moxabustão deste ponto pode causar na mulher esterilidade.
— JIWEI, VC15 – Deve ser usado somente por um acupunturista ex-
periente pois quando se dispersa demasiada energia pode haver
um desenlace fatal.
— TIANTU, VC22 – Contra-indicada sua inserção profunda (método
muito especializado).
— YAMEN, VG15 – Contra-indicada sua inserção profunda (método
muito especializado).
— FENGFU, VG16 – Contra-indicada sua inserção profunda.
— JINGMING, B1 – Punturar com precaução por sua proximidade
com o globo ocular.
— JIANJING, VB21 – Contra-indicada sua puntura profunda, pode
ocasionar síncope.
— SHANGGUAN, VB3 – Contra-indicada a inseção profunda, pois
se causa dano à artéria pode provocar surdez.
— TIANYOU, TA16 – Segundo a «Estátua de Bronze» e Su Wen,
este ponto não deve ser usado em estimulação, mas sim em dis-
persão.
— SHONGFU, P1 – Contra-indicada sua inserção profunda porque
pode ocasionar pneumotórax.
— OS SHU DORSAIS – usados com precaução em dispersão, é pre-
ferível a moxação.
425
TOMO I. 6.ª Lição: Assentimento e alarme (Shu-Mu)...
MOXABUSTÃO
— TIANFU, P3
— JINGQOU, P8
— HELIAO, IG19
— YINGXIANG, IG20
— CHENGQI, E1
— SIBAI, E2
— TOUWEI, E8
— RENYING, E9
— RUZHONG, E17
— JIZHONG, VG6
— YAMEN, VG15
— FENGFU, VG16
— SULIAO, VG25
— RENZHONG, VG26
— DUIDUAN, VG27
— YINJIAO, VG28
— QIANLIAO, ID18
— YANGQUAN, VB33
— DIWUHUI, VB42
— SIZHUKONG, TA23
— JINGMING, B1
— ZANZHU, B2
— MEICHONG, B3
— CHENGGUANG, B6
— TIANSHU, B10
— BAIHUANSHU, B30
— WEIZHONG, B40
426
TOMO I
7.ª LIÇÃO
OS MERIDIANOS PRINCIPAIS
Lembrete
431
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
432
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
433
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
434
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
ESQUEMA 165
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
ESQUEMA 166
436
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
descarta a visão dos Jing Luo como se fossem «tubos» ou «canos» como
podem ser as veias, artérias ou vasos linfáticos.
Resulta interessante comprovar na prática clínica como alguns pa-
cientes, ao serem punturados, experimentam a sensação de «algo» per-
correndo umas linhas corporais que coincidem com os «caminhos» dos
Meridianos. Isto, de alguma maneira, confirma sua presença.
Em nossa opinião, mesmo quando se demonstra a presença de cer-
tas estruturas orgânicas seguindo a trajetória dos Meridianos chineses,
é improcedente afirmar que aquelas são os próprios Meridianos. Tra-
tar-se-á, em todo caso, de um reflexo material deles, ao que não há
porque negar necessariamente a existência.
Seja como for, do que estamos convencidos é de que sem um conhe-
cimento detalhado da topografia Jing Luo não é possível desenvolver a
prática da acupuntura.
437
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
438
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
439
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
Sua denominação clássica é Shou Tai Yin, pois constitui o ramo su-
perior (Shou significa extremidade superior) do plano mais superficial
dos meridianos Yin, isto é, do Taiyin (cujo segmento inferior o integra
o canal do Baço-Pâncreas, Zu Tai Yin).
NÚMERO DE PONTOS:
11 (bilaterais)
PULSOLOGIA:
— Posição do Pulso Radial: Mão direita, polegar, profundo.
— Posição do Pulso Revelador: canal radial em geral (artéria radial).
— Tomada de níveis energéticos: P9, Tàiyua-n.
— Lei esposo – esposa: pelo que ao pulso se refere, o Shou Tai Yin
(P) possui o papel de «esposa» com relação ao Shou Shao Yin (C),
localizado na posição idêntica contralateral.
440
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
— Movimento: metal.
— Víscera acoplada: Intestino grosso.
— Estação: Outono.
— Energia cósmica: Secura.
— Direção: Oeste.
— Controle de: Pele, pêlo e conjunto do aparelho respiratório.
— Astros: Vênus.
— Sentimento negativo: Tristeza, passividade, abulia, pessimismo.
— Expressão sonora: Soluço.
— Conteúdo sutil: (Po), fluido vital, alma sensitiva.
— Sentido: olfato.
— Secreção: Muco.
— Sabor: picante.
— Odor: de carne.
— Cor: Branco.
— Nota musical: Re.
— Alimento vegetal: Arroz.
— Alimento animal: Cavalo.
— Ciclo Sheng: Segundo este, é filho da terra (BP) e mãe da água (R).
— Ciclo Ke: Segundo este, é limitado pelo fogo (C) e por sua vez inibe
à madeira (F).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: P1, Zho-ngf .
— Shu dorsal ou de Assentimento: B13, Fèishu-.
— Nó: VC12, Zho-ngw n.
— Raiz: BP1, Y nbaí.
— Aceleração: BP2, Dàdú.
— Arraste: P11, Shàosh ng.
— Luo: P7, Lièqu .
— Luo de grupo: MC5, Ji nsh .
— Shu-Yuan: P9, Taìyu n.
— Xi: P6, K ngzuì.
— Reunião: F13, Zh ngmén.
— Tonificação: P9, Tàiyu n.
— Sedação: P5, Ch zé.
— Estacional, dominante ou transmissor: P8, J ngqú.
— Abertura de vaso maravilhoso: P7, Lièqu (Renmai – Jenn Mo).
— He de ação específica: P9, Tàiyu n (artérias e circulação).
— Janela-do-céu: P3, Tiànf .
441
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
PONTOS PARTICULARES:
Pontos de pulsologia radial:
— Posição pé: P7, Lièqu .
— Posição barreira: P8, J ngqú.
— Posição polegar: P9, Tàiyu n.
SHU ANTIGOS:
— Jing – Poço: P11, Shàosh ng.
— Ying: P10, Yújì.
— Shu: P9, Tàiyu n.
— Jîng – Rio: P8, J ngqú.
— He: P5, Ch zé.
• Trajeto superficial:
— Sobe à borda inferior da clavícula.
— Percorre a parte antero-externa do braço e antebraço.
— Segue a borda externa da eminência tenar.
— Termina na extremidade do polegar (P11, Shàoshâng).
1
Na opinião do autor o trajeto deste meridiano, em boa lógica, deveria começar no
nível do próprio órgão, pois vimos ser o lugar onde inicia-se o ciclo de circulação
energética Rong e esta energia forma-se precisamente no órgão Pulmão (pela combinação
do Thin dos cereais e o Thin cósmico). Se emitirá um vaso a partir do próprio Pulmão
que, atravessando o diafragma, cárdia e estômago conectaria-se com o IG, no nível do
cólon transverso.
442
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
AÇÃO GERAL:
Nei Jing Ling Shu, capítulo VIII
«Os pulmões regem a energia, esta representa a alma secundária».
443
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SEMIOLOGIA (P)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III. Enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: asma, tosse, sensação de plenitu-
de pulmonar, dores supra-claviculares, braços em cruz, frio nos
quatro membros. Perturbações de origem externa: tosse, dispnéia,
sede, inquietude, plenitude torácica, braquialgia, polaquiúria,
sensação de calor na palma da mão. Em caso de vazio: dores em
ombros e no dorso com sensação de frio. Em caso de plenitude:
igualmente dores com transpiração, hipopnéia, incontinência das
matérias fecais, urinas vermelhas.
444
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
445
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
• Sinais internos:
— Acumulação de «energia ativa» (Dong Khi) à direita do umbigo
em forma de bola dura e sólida, às vezes dolorosa à palpação.
446
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
• Sinais de plenitude:
— Asma, tosse, afluxo de energia em direção ao alto.
— Dores nos ombros e espádua.
— Transpiração.
— Dores na pélvis, músculo, joelho, pernas e pé.
• Sinais de vazio:
— Respiração curta, entrecortada.
— Hipoacusia.
— Garganta seca.
«Há que punturar e sangrar os pontos dos meridianos do P, B e F».
447
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
2
Os sinais que relacionamos em vazio e plenitude são indicativos e a título geral,
pois logicamente a sintomatologia acompanhante a qualquer alteração de uma UE pode
guardar relações muito diversas em razão da inter-relação com o resto; em relação à
raiz afetada; na relação com a noxa (exógena ou endógena); em relação à sua capacidade
de E.E.; em relação ao componente E.A., etc.
448
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
O PULMÃO
449
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
NÚMERO DE PONTOS: 11
DESCRIÇÃO:
PULMÃO 1: Tchong Fou, 52 (Palácio central).
Zh ngf
Localização:
— Encontra-se no sulco deltopeitoral, na parte externa do primeiro
espaço intercostal, a seis distâncias por fora da linha média (li-
nha axilar) e 1 distância por debaixo do Yunmen, P2.
Características:
— Ponto Mu.
— Ponto de nascimento do «Meridiano Distinto».
— Ponto de união com o canal do Baço.
— Ponto de união com o canal do Fígado.
450
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua para fora a uma profundidade3 de
3 Fen (1 Fen igual a 2mm aproximadamente).
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Problemas respiratórios e cardíacos em geral, edema facial e dos
membros, dor no ombro.
Localização:
— Encontra-se no sulco deltopeitoral, 6 distâncias por fora da linha
média e em uma depressão abaixo da borda inferior da clavícula.
Este ponto se encontra na mesma vertical que o ponto Zh ng , P1.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua para fora a uma profundidade de
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Problemas do aparelho respiratório e cardíacos em geral. Algias
intercostais e também do ombro e braço. Excitação.
451
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Janela-do-céu.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 4
Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Algias da face anterior do braço. Problemas do aparelho respi-
ratório (tosse, asma, bronquite), congestão cerebral, vertigem.
Localização:
— Encontra-se na face anterior do braço, sobre a borda externa ra-
dial do músculo bíceps braquial. Acha-se uma distância abaixo
do anterior.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Tosse, asma, problemas cardíacos.
452
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— «Pei» de predomínio «vento», rigidez da coluna vertebral, dor no
nível do cotovelo acompanhada de contraturas, polaquiúria, amig-
dalite, convulsões infantis crônicas, depressão, angústia.
Localização:
— Encontra-se na face anterior do antebraço, sobre a borda interna
do músculo supinador largo. Está situado a 5 distâncias abaixo
do Ch zé P5 e a 7 distâncias acima da prega do pulso.
Características:
— Ponto Xi (Geki, em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Algias no pulso, tosse, asma (especialmente em casos agudos).
Localização:
— Acha-se em uma depressão imediatamente proximal à apófise do
estilóide radial, a 1,5 distâncias por cima da prega de flexão do
pulso. Exatamente no lugar que aponta a extremidade do dedo
indicador, quando fazendo cruzar os polegares de ambas as mãos,
quando colocada a palma de uma sobre o dorso da outra.
453
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Luo, do qual partem os dois vasos Luo Longitudinal e Trans-
versal (conectando-se este último com o ponto Yuan do meridiano
acoplado, Hég IG4).
— Ponto de abertura do meridiano curioso Renmai.
— Sobre este se toma o pulso na posição conhecida como «pé»
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua para cima a uma profundidade de
2 Fen.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
Indicações:
— Cefaléias, odontalgia, neuralgia do trigêmeo, bronquites, asma,
paralisia facial, enfermidades dermatológicas.
454
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Na prega de flexão do pulso, entre os tendões do palmar longo
por dentro e o flexor longo do polegar por fora.
Características:
— Ponto de tonificação do meridiano.
— Ponto Shu-Yuan (terra), que recebe o vaso Luo Transversal proce-
dente do Pi nlì (IG6).
— Ponto He de ação específica. Atua sobre as artérias.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas vasculares e dos pumões, hipotensão, astenia, insônia,
náuseas, conjuntivite.
455
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Acha-se na palma da mão, à altura do primeiro metacarpo e em
sua metade, no lugar da mudança de coloração da pele palmar
e dorsal.
Características:
— Ponto Ying (Fogo).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Faringite, laringite, insônia, cefaléias, «Pei» de membro superior.
456
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
DECRIÇÃO DE PONTOS:
Segmento torácico: 2 pontos.
P1: Acha-se no sulco deltopeitoral, a 6 D (distâncias) da linha mé-
dia.
P2: No sulco deltopeitoral, sobre a borda inferior da clavícula, na
verical do P1 e a 1 D. acima do mesmo.
Segmento braço: 3 pontos.
P3: Face anterior do braço, sobre a borda externa do bíceps. 3 D
por baixo da prega axilar anterior.
P4: Face anterior do braço, sobre a borda externa do bíceps. 1 D
abaixo de P3.
P5: Situado na prega de flexão do cotovelo, sobre a borda externa
do tendão do bíceps braquial.
Segmento antebraço: 4 pontos.
P6: Na parte antero-externa do antebraço. 5 D abaixo do P5.
P7: Imediatamente proximal à apófise do estilóide radial, 1,5 D acima
da prega do pulso.
P8: Sobre a goteira radial, a 1 D acima da prega do pulso.
P9: Na extremidade externa da prega de flexão do pulso.
Segmento mão: 2 pontos.
P10: Na borda externa da eminência tenar, na metade do primeiro
metacarpo.
P11: Ângulo ungueal externo do dedo polegar.
457
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
458
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
459
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
461
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
PULSOLOGIA:
— Posição do Pulso Radial: Pulso direito, «polegar», superficial.
— Posição do pulso revelador: no nível do Hég , IG4 (artéria ra-
dial).
— Tomada de níveis energéticos: IG5 (Yángx ).
— Lei esposo-esposa: pelo que ao pulso se refere, o Shou Yang Ming
(IG) possui o papel de «esposa» com relação ao Shou Tai Yang (ID),
localizado na posição análoga contralateral.
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
Por pertencer ao movimento Metal suas correspondências são simi-
lares às descritas para o Pulmão (seu órgão e meridiano acoplado), em-
462
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: E25, Ti nsh .
— Shu dorsal ou de Assentimento: B25, Dàchángsh .
— Nó: E7, Xiàgu n.
— Raiz: E45, Lìduì.
— Aceleração: IG5, Yángx .
— Arraste: E45, Lìduì.
— Luo: IG6, Pi nlì.
— Luo de grupo: TA8, S nyángluò.
— Shu: IG3, S nji n.
— Yuan: IG4, Hég .
— Xi: IG7, W nli .
— Reunião: VC12, Zh ngw n.
— Tonificação: IG11, Q chí.
— Sedação: IG2, Èrj an.
— Estacional, dominante ou transmissor: IG1, Sh ngyáng.
PONTOS PARTICULARES:
— IG4, Hég , rege a área facial.
— IG15, Jiñnyú, rege o ombro.
— He de ação específica: IG16, Jùg (medula)
— Janela-do-céu: IG18, Fút .
SHU ANTIGOS:
— Jing-Poço: IG1, Sh ngyáng.
— Ying: IG2, Erji n.
— Shu: IG3, S nji n.
— Yuan: IG4, Hég .
— Jl-ng-Río: 5 IG, Yángx .
— He: IG11, Q chí.
463
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
• Trajeto profundo:
— Um ramo profundo:
— Penetra no Pulmão do mesmo lado.
— Atravessa o diafragma.
— Penetra no IG. e desde aqui um vaso descende à face anteroexterna
da perna para unir-se ao meridiano do E (E37, Shàngjùx ).
— Um ramo superficial:
— Que sobe ao longo do pescoço.
— Passa ao maxilar inferior (pelo E5, Dàiyíng, envia sua energia ao
maxilar inferior e aos dentes).
— Alcança a bochecha.
— Contorna o lábio superior.
— Cruza-se com o Meridiano do lado oposto no ponto VG26, Rénzh ng.
— Sube à aba do nariz (IG20, Yíngxi ng), onde finaliza.
464
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
AÇÃO GERAL:
No nível puramente energético temos que destacar sua missão como
integrante do plano «dobradiça» do Yang para o Yin.
Além de sua função evacuadora de fezes, possui grande interesse sua
atuação na reabsorção de líquido orgânico, sendo este um elemento
primordial dentro do potencial energético corporal.
Tem uma ampla ação sobre a formação da energia Wei ou Defensi-
va por ser uma etapa fundamental no processo de separação do «puro
e impuro». Por esta mesma causa desempenha um papel básico no equi-
líbrio higrométrico orgânico como acoplado do P (secura) e como parte
do Yang Ming com E (Umidade).
Mantém uma relação direta com o Pulmão e, portanto, uma ação
sobre o sistema respiratório e suas alterações, principalmente nas vias
superiores.
465
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SEMIOLOGIA (IG)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
Transtornos do meridiano:
— «Perturbações de origem interna: edema infra-orbitário e odontalgia.
— Perturbações de origem externo: epistaxe, esclerótida amarela, se-
cura na boca, faringite, dificuldade para mover o polegar e o in-
dicador, dor no ombro e no braço.
— Em caso de plenitude: sensação de calor ou de inchaço sobre o trajeto
do meridiano.
— Em caso de vazio: sensação de frio com calafrios e agravamento
da afecção».
466
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
467
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
— Erupções e pruridos.
— Amenorréias e leucorréias.
— Cefaléias.
— Gripes epidêmicas.
— Falta de força na mão, não pode apertar.
— Pulso fino, profundo e lento.
— Língua flexível, esbranquiçada e úmida.
468
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PONTOS: 20
DESCRIÇÃO:
INTESTINO GROSSO 1: Chang Yang, 81 (Comerciante de yang).
Sh ngyáng
Localização:
— cerca de 1 Fen (2 milímetros aproximadamente) por trás e por fora
do ângulo ungueal externo do dedo indicador.
469
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Jing (metal).
— Ponto estacional, que transmite energia aos pontos Jing dos
meridianos Yang.
— Ponto de partida do meridiano tendino-muscular correspondente.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua ou sangrar a uma profundidade de
1 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Dispnéia, odontalgia, neuralgia facial, furúnculos, zumbidos, sur-
dez, coma, enfermidades febris.
Localização:
— Na borda radial do indicador, em uma depressão imediatamente
distal à articulação metacarpofalângica deste dedo, na linha de
mudança de coloração da pele.
Características:
— Ponto Ying (água).
— Ponto de sedação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas dentais em geral, laringite, excitação, asma, acúfenos,
paralisia facial, espasmos intestinais.
470
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Na borda radial do indicador, em uma depressão imediatamente
proximal à articulação metacarpofalângica deste dedo, no local
da mudança de coloração da pele.
Características:
— Ponto Shu (madeira).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Paralisia facial, cefaléias, herpes labial, odontalgia, neuralgia do
trigêmeo, diarréia, meteorismo.
Características:
— Ponto Yuan, que recebe o vaso Luo Transversal procedente do P7,
Lièqu .
— No caso de gravidez é necessário evitá-lo, pois existe perigo de
aborto.
— Tem especial ação sobre a área facial e a cavidade bucal. Tam-
bém possui notável capacidade analgésica.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
471
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Cefaléias, depressão, excitação, odontalgias, psoríase.
472
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
473
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Tuberculose pulmonar, dispnéia, dores do braço, excitação,
diarréia.
474
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Odontalgias, dor no ombro e braço, herpes labial, apoplexia e
hemiplegia, amigdalite.
475
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
476
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
— Moxabustão: moxar 3, 7, até 200 vezes por dia. Melhor moxar que
punturar.
Indicações:
— Cefaléias, dor no braço.
Características:
— Ponto do Yang Qiao.
— Ponto He de ação especial sobre a medula.
477
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 4 fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Problemas de ombro e braço, odontalgia no maxilar inferior.
478
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
479
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
480
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
481
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
482
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
483
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
485
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
486
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VC12, Zh ngw n.
— Shu dorsal ou de Assentimento: B21, Wèish .
— Nó: E7, Xiàgu n.
— Raiz: E45, Lìduì.
— Acelerador: IG5, Yángx .
— Arraste: E45, Lìduì.
— Luo: E40, Fl nglóng.
— Luo de grupo: VB39, Xuánzh ng.
— Shu: E43, Xiàng .
— Yuan: E42, Ch ngyáng.
— Xi: E34, Liángqi .
— Reunião: VC12, Zh nw n.
— Tonificação: E41, Ji x .
— Sedação: E45, Lìduì.
— Estacional, dominante ou transmissor: E36, Zús nl .
— He de ação especial: E37, Shàngjùx , do Intestino Grosso. E39,
Xiànjùx , do Intestino Delgado.
— Janela-do-céu: E9, Rényíng.
PONTOS PARTICULARES:
— E38, Tiáok u, especial para patologias do ombro.
— E40, F nglóng, especial para patologias por fleumas.
SHU ANTIGOS:
— Jing – Poço: E45, Lìduì.
— Ying: E44, Nèitíng.
— Shu: E43, Xiàng .
— Yuan: E42, Ch ngyiáng.
— Jl-ng – Rio: E41, Ji x .
— He: E36, Zús nli.
487
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
488
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
489
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
AÇÃO GERAL:
Fundamentalmente, o Estômago é o «ateliê» onde se produz a ener-
gia Rong (nutrícia), que ascende aos pulmões, onde se combina com a
energia procedente da inspiração (nascendo assim a Rong propriamen-
te dita). Essa energia Rong, a partir dos pulmões, inicia seu circadiano
transitar pela rede dos Meridianos Principais.
O Estômago é a UE encarregada de realizar a primeira degradação
ou purificação; separando através de toda ação digestiva o «puro do
impuro», isto é, a energia da matéria, portanto, de seu bom funciona-
mento vai depender então toda a cadeia de degradações sucessivas. O
refrão de que o Estômago é a fábrica da saúde, cobra através da MTC
todo seu autêntico valor ao ser a gênese de todo o processo energético.
Do Estômago parte o componente «puro» para «fabricar» o Rong e o
«impuro» para «fabricar» o Wei, isto é, as energias de aporte.
Desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio
hídrico do organismo como acoplado do BP (umidade) e formando um
plano com o IG (secura).
SEMIOLOGIA (E)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: movimentos freqüentes do ombro,
tom grisalho, frialdade, desejo de solidão, temor aos ruídos do bos-
que, atitude psicótica como subir alto para cantar, desnudar-se e
correr em todas as direções. Se a afetação é grave: inchaço abdo-
minal e borborigmos.
— Perturbações de origem externa: loucura, febre intermitente, suores
abundantes, epistaxe, desvio da boca, lábios rachados, faringite,
gonalgia, inchaço abdominal, estancamento energético nos pon-
490
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
491
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
492
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
O ESTÔMAGO
(Zhen Jiu Da Cheng de Yang Jizhou, 1843)
493
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
NÚMERO DE PONTOS: 45
494
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
DESCRIÇÃO:
ESTÔMAGO 1: Sing Iap, 101 (Taça de lágrimas)
Chéngqì
Localização:
— Encontra-se situado na vertical que passa pelo centro da pupila,
entre o globo ocular e a borda infra-orbitária.
Características:
— Um vaso parte do ponto IG20 (Yíngxíang), sobe até o B1 (J ngmíng),
e chega ao Chéngqí.
— Ponto pentencente ao Yang Qiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen. Punturar com precaução.
— Moxabustão: proibido moxar pois pode ocasionar cegueira.
495
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Problemas oculares (miopia, conjuntivite, etc.), paralisia facial.
Localização:
— 3 Fen abaixo de E1 (Chéngqì) e em sua mesma vertical, na depres-
são do orifício infra-orbital.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular ou horizontal em direção ao
E7 (Xiàguán) a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: segundo a «Estátua de Bronze», proibido moxar, e
segundo «Su Wen», moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas oculares (miopia, glaucoma), cefaléia, paralisia facial.
Localização:
— Na mesma vertical que os dois pontos anteriores, no nível da borda
inferior da asa do nariz, por fora do sulco nasolabial.
Características:
— Ponto do Yang Qiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: Segundo «Ming Tang» moxar 3 vezes e segundo a
«Estátua de Bronze» moxar de 7 as 77 vezes por dia.
Indicações:
— Odontalgia, inchaço e dor nos lábios e nas bochechas, paralisia
facial, glaucoma, rinite.
496
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
497
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Paralisia facial, odontalgia, parotidite, trismo.
Localização:
— Um pouco adiante e por cima do ângulo do maxilar inferior, so-
bre o relevo do músculo masseter quando se apertam os dentes.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular ou oblíqua a uma profun-
didade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 7 a 77 vezes por dia.
Indicações:
— Paralisia facial, odontalgia, hemiplegia, trismo.
Localização:
— Encontra-se a 1 distância à frente do trago, entre a borda inferi-
or do arco zigomático e o processo côndilo-mandibular, em um
oco que se forma ao abrir a boca e que desaparece ao fechá-la.
Características:
— Ponto Nó.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
4 Fen.
— Moxabustão: 27 a 77 vezes por dia segundo o tipo de afecção.
Indicações:
— Paralisia facial, neuralgia do trigêmeo, acúfenos, surdez, odon-
talgia.
498
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
499
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Encontra-se na borda anterior do músculo esternocleidomastoideo
eqüidistante entre E9 (Rényíng) e E11 (Qìshè).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Laringite, amigdalite, dispnéia.
Localização:
— Acha-se na vertical dos pontos anteriores, no nível da borda su-
perior da extremidade interna da clavícula e da articulação esterno-
500
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto onde se encontram diversos vasos energéticos: Shou Yang
Ming (IG), Shou Tai Yang (ID), Shou Shao Yang (TA).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
501
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Tosse, asma, pleurite, opressão torácica, bronquite.
Localização:
— Encontra-se no nível do primeiro espaço intercostal, na horizon-
tal do VC20 (Huágài) e 4 distâncias por fora do mesmo (linha
mamilar).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Bronquite, asma, tosse, pleurite.
Localização:
— Encontra-se no nível do segundo espaço intercostal, na horizon-
tal do VC19 (Z g ng) e 4 distâncias por fora do mesmo (linha
mamilar).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Tosse, asma, bronquite, neuralgia intercostal.
502
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
- Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
- Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Mastite, asma, tosse, diarréia, neuralgia intercostal.
Localização:
— Encontra-se no nível do quarto espaço intercostal, justamente no
centro do mamilo.
Modo de emprego:
— Acupuntura: proibida.
— Moxabustão: proibida.
Localização:
— Encontra-se no nível do quinto espaço intercostal, na linha mamilar
e na altura do VC16 (Zh ngtíng).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Tosse, dispnéia, agalactia, mastite.
Localização:
— Encontra-se na altura do VC14 (Jùquè), 2 distâncias por fora des-
te e 6 distâncias acima do umbigo.
503
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
4 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Neuralgia intercostal, vômitos, gastrite.
504
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Gastralgia, anorexia, gastrite aguda.
Localização:
— Encontra-se na altura do VC10 (Xiàw n), 2 distâncias por fora do
mesmo e 2 distâncias acima do umbigo.
Modo de emprego:
— Acupuntura; puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Problemas psíquicos, anorexia, gastralgia, incontinência urinária.
Localização:
— Encontra-se na altura do VC9 (Shu f n), 2 distâncias por fora do
mesmo e 1 distância acima do umbigo.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Problemas psíquicos, dor estomacal, gastrenterite, náusea.
505
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Encontra-se na altura do umbigo (VC8, Shénquè) e a 2 distâncias
ao lado deste.
Características:
— Ponto Mu do Shou Yang Ming (IG).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: fazer até 100 moxas por sessão.
Indicações:
— Disenterias, nefrite, problemas crônicos gástricos e intestinais,
transtornos ginecológicos em geral.
Localização:
— Encontra-se na altura do VC5 (Shímén), 2 distâncias por fora do
mesmo e a 2 distâncias abaixo do umbigo.
506
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
8 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Diarréia, hérnia, dor abdominal.
Localização:
— Encontra-se na altura do VC4 (Gu nyuán), 2 distâncias por fora
do mesmo e 3 distâncias abaixo do umbigo.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Anúria, oligúria, edemas, nefrite, problemas ginecológicos, cons-
tipação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
8 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Problemas da área genital (orquite, impotência, leucorréia, disme-
norréia, prolapso uterino).
507
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização;
— Encontra-se a 1 distância acima da prega inguinal, na altura do
VC2, Q g (borda superior da sínfise púbica) e 5 distâncias abai-
xo do umbigo, na borda da artéria femoral.
Características:
— Ponto integrante da barreira energética pélvica.
— Ponto do Chong Mai.
— Ponto onde tem origem o Meridiano Distinto do Estômago.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen. Punturar com precaução.
— Moxabustão; moxar de 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Retração dolorosa dos testículos, impotência, regras irregulares,
esterilidade, febre, hérnia, lombalgia.
508
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
509
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Xi (Geki em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
7 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas do joelho, diarréia, dor gástrica, mastite.
Localização:
— Acha-se na parte antero-externa do joelho, em um oco que se
encontra por fora da borda externa do ligamento patelar (forame
externo da patela) e que se forma ao flexionar o joelho.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
6 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Dor do joelho com motilidade limitada, edema na perna causada
pela umidade, dor no joelho acompanhada de insensibilidade.
510
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Numerosos são os parágrafos dos textos clássicos que fazem re-
ferência a este ponto, de vital importância.
— «Se a energia dos meridianos Yang apresenta sintomas de afecções Yin
é porque a energia perversa Yang penetrou no Yin, deve-se neste caso
punturar o Zú S nl , E36, afundar totalmente a agulha sem titubear e
punturar até que a energia chega. A enfermidade será então imediata-
mente curada». Nei Jing Ling Shu (capítulo primeiro).
— «Se o estômago está afetado, o ventre está em plenitude, inchado, com
dores de estômago e coração. Não se pode engolir bem. Se tem a im-
pressão de que os membros superiores e inferiores perderam sua liga-
ção. E neste caso deve-se punturar o ponto Zú S nl , E36». Nei Jing
Ling Shu (capítulo IV).
— Do E36 (Zú S nl ) parte um vaso interno que se dirige ao lado ex-
terno do terceiro dedo do pé, onde termina.
— É ponto He (terra).
— Ponto estacional ou dominante: transmite a energia do Zu Yang
Ming aos pontos He dos meridianos Yang.
511
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 fen
a 1 T’sun.
— Moxabustão: moxar 3 vezes, moxar de 7 a 100 vezes ou moxar
500 vezes (devendo efetuar um mínimo de 100 a 200 moxas) se-
gundo os diferentes autores.
Indicações:
— São múltiplas: problemas digestivos, oftamológicos, nervosos,
cefaléia, oligúria, arteriosclerose.
ESTÔMAGO 37: Chang Kiu Hiu, 137 (Grande vazio da região superior).
Shàngjùx
Localização:
— Encontra-se na face antero-externa da perna, na vertical do pon-
to anterior e 3 distâncias abaixo deste.
— Ponto He de ação especial sobre o Intestino Grosso.
— Diz o Nei Jing Ling Shu em seu capítulo IV: «Para punturar o ponto
(E37, Shàngjùx ), deve-se fazer com que o seu pé (do enfermo)
esteja elevado».
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
8 Fen.
— Moxabustão: fazer 3 moxas, 7 moxas por dia ou tantas quanto o
número de anos, de acordo com os diferentes autores.
Indicações:
— Gastrite, falta de apetite, apendicite aguda, transtornos do intes-
tino grosso em geral, «pei» do joelho, paralisia das pernas.
— Atuando sobre ele podemos fazer descender a energia situada na
parte alta do corpo.
512
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
8 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Ponto especial para a patologia do ombro. Também usa-se em pa-
ralisia, dor e debilidade das pernas.
ESTÔMAGO 39: Cha Kiu Hiu, 139 (Grande vazio da região inferior).
Xiàjùx
Localização:
— Encontra-se na face antero-externa da perna, na vertical do pon-
to anterior e 1 distância abaixo deste.
Características:
— Ponto He de ação especial sobre o Intestino Delgado.
Modo de emprego:
— Acupuntura: punturar perpendicularmente a uma profundidade
de 3 a 8 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes ou moxar 49 vezes por dia segundo
os diferentes autores.
Indicações:
— Enfermidades do Intestino Delgado em geral. Paralisia e debili-
dade das pernas.
ESTÔMAGO 40: Fong Long, 140 (Grande bloqueio).
F nglóng
Localização:
— Encontra-se na horizontal do E38 (Tiák u) e uma distância por
fora deste, logo, a 2 distâncias por fora da crista tibial anterior.
Encontra-se equidistante 8 distâncias do E35 (Dúbí) e do maléolo
externo.
Características:
— Ponto Luo, do qual partem os dois vasos Luo Longitudinal e Trans-
versal (conectando-se este último com o ponto Yuan do meridiano
acoplado; BP3, Taìbái).
513
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Nervosismo, esquizofrenia, epilepsia, tosse, asma, constipação.
514
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Yuan. A ele chega o vaso Luo Transversal procedente de
G ngs n (BP4).
— Ponto do qual parte um ramo interno que se dirige ao Y nbái (BP1).
Modo de emprego:
— Acupuntura; puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Paralisia das pernas, odontalgias, estomatite, anorexia, «pei» em
sua área de influência local.
515
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Punto Ying (água).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Cefaléia, astenia, odontalgia, dor nas pernas, gastralgia, «pei»
afetando os dedos do pé.
Localização:
— Cerca de 1 Fen (2 milímetros aproximadamente) por trás e por
fora do ângulo ungueal externo do segundo dedo do pé.
516
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Jing (metal).
— Ponto de sedação do Zu Yang Ming.
— Possui a função «Raiz» no plano energético Yang Ming (E-BP).
— Ponto de nascimento do Meridiano Tendino Muscular correspon-
dente.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular. Profundidade de 1 Fen.
— Moxabustão: moxar 1 vez.
Indicações:
— Gengivite, problemas psíquicos, demência, epilepsia, temor, neuras-
tenia, insônia, sono agitado.
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
517
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
518
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
519
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
520
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
521
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
523
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
SEU VERDADEIRO NOME – PLANO ENERGÉTICO:
Sua denominação clássica é Zu Tai Yin, pois constitui o ramo inferior
(Zu) do plano mais superficial dos meridianos Yin, isto é, do Taiyin
(cujo segmento superior o integra o canal do Pulmão – Shou Tai Yin).
524
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
— Movimento: Terra.
— Víscera acoplada: Estômago.
— Estação: Estio.
— Energia cósmica: Umidade.
— Posição espacial: Centro.
— Controle sobre: «Carne» (Tecido conjuntivo subcutâneo e tecido
conjuntivo).
— Astros: Saturno.
— Sentimento negativo: Obsessão.
— Expressão sonora: Canto.
— Conteúdo sutil: Yi (Pensamento).
— Sentido: Paladar.
— Secreção: Saliva.
— Sabor: doce.
— Odor: Perfumado.
— Cor: Amarelo.
— Nota musical: Mi.
— Alimento vegetal: Centeio.
— Alimento animal: Boi.
— Ciclo Sheng: segundo este, é filho do fogo (C) e mãe do metal (P).
— Ciclo Ke: segundo este, é regulado pela madeira (F) e, por sua vez,
regula à água (R).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: F13, Zh ngmén.
— Shu dorsal ou de Assentimento: B20, Písh .
— Nó: VC12, Zh ngw n.
— Raiz: BP1, Y nbazí.
— Acelerador: BP2, Dàd .
— Arraste: P11, Shàosh ng.
— Luo: BP4, G ngs n.
— Luo de grupo: BP6, S ny nj o.
— Shu-Yuan: BP3, Taìbái.
— Xi: BP8, Dìj .
— Reunião: F13, Zh ngmén.
— Tonificação: BP2, Dàd .
525
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
526
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
527
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
528
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Su Wen, capítulo 9:
«O BP, como as entranhas, é o celeiro, o depósito resultante da trans-
formação dos alimentos no estômago. No exterior rege os lábios, no
interior a carne».
529
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SEMIOLOGIA (BP)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: vômitos pós pandriais, gastralgia,
dores generalizadas, inchaço abdominal, eructos, rigidez na lín-
gua, sensação de alívio a cada emissão de gás intestinal.
— Perturbações de origem externa: dor na língua, peso em todo o cor-
po, anorexia, inquietude, violentas dores abdominais, fezes mo-
les, acúmulo de gás (aerocolia), febre e frialdade, desejo de estar
de pé, negação da posição em decúbito, inflamação do joelho e
quadril, icterícia, impossibilidade de mover o primeiro dedo do pé».
MU JING, de WANG CHOU HO. Livro II, capítulo XVII:
«Encontrando-se o Yin em excesso, o meridiano Zu Tai Yin está em
plenitude. Os sinais clínicos são: pés frios, pernas quentes, inchaço ab-
dominal, indigestão, inquietude, insônia.
Encontrando-se o Yin em insuficiência, o meridiano Zu Tai Yin está em
vazio. Os sinais clínicos são: diarréia, indigestão, ascensão da energia,
peste, náuseas e vômitos, borborigmos, icterícia, tristeza, insônia».
NEI JING LING SHU, capítulo X:
— «Em caso de alterações deste meridiano, a língua está retraída, en-
durecida, o enfermo vomita tudo o que come, há dores no estô-
mago, o ventre está inchado; tem náuseas freqüentes e sensação
de corpo muito pesado, lerdo.
— Sintomas: Há dores na língua, o enfermo não pode comer, há mo-
léstias no coração e por baixo do coração, diarréia, impossibili-
dade de urinar, icterícia, insônia, o corpo está esticado, a coxa e
a panturrilha estão inchadas e sem tônus, o mesmo que o dedo
hálux.
— Se há plenitude, o pulso Tsri Hao é três vezes mais intenso que o
de Ran Ying. Em caso de vazio, o pulso Tsri Hao é mais intenso
que o de Ran Ying».
NEI JING SU WEN. Livro VII, capítulo XXII:
«Os sinais da enfermidade do Baço são:
– Sinais de plenitude:
— Corpo pesado.
— Tendência à anorexia
530
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
• Sinais de vazio:
— Inchaço abdominal.
— Borborigmos.
— Diarréia com fezes líquidas contendo alimentos não digeridos.
Há que punturar e sangrar os pontos dos 3 meridianos: BP, E e R».
531
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
— Dispepsia.
— Corpo pesado.
— Artralgias.
— Forte tendência à sonolência.
— Fatigabilidade dos membros».
532
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
533
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
534
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PONTOS: 21
535
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
DESCRIÇÃO:
Localização:
— Em uma depressão imediatamente distal à borda interna da arti-
culação metatarso falângica do primeiro dedo do pé (joanete), jus-
tamente na mudança de tonalidade das peles plantar e dorsal.
Características:
— Ponto Ying (fogo).
— Ponto de tonificação do Zu Tai Yin.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
536
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Febre (é um ponto sudorífico), anorexia, dor no abdome, gota.
537
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 4
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Câncer gástrico, gastralgia, diarréia, excitação, edema.
Características:
— Ponto «Luo de grupo» dos meridianos Yin do pé, que se unem neste
nível.
— Ponto proibido em caso de gravidez.
538
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular ou mesmo em direção ao
VB39 (Xuanzhong), a uma profundidade de 3 fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas genitais em geral, depressão, insônia, neurastenia,
hemiplegia.
Localização:
— Na borda tibial postero anterior, 6 distâncias acima da parte mais
saliente do maléolo interno.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Fraqueza nos membros inferiores, borborigmos.
Localização:
— 4 distâncias acima do Loùgm (BP7), ou seja, 3 distâncias abaixo
do côndilo interno da tíbia.
Características:
— Ponto Xi (Geki em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
539
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Dismenorréia, falta de apetite, espermatorréia, lombalgia, me-
teorismo.
540
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Hemorróidas, alterações menstruais, metrorragia.
Localização:
— Sobre a face interna da coxa, diante do músculo sartório, 6 dis-
tâncias acima do Xuèh i (BP10), sobre a artéria femoral.
Características:
— Tomada de pulsologia reveladora.
— Evitar a puntura da artéria femoral.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Adenite inguinal, incontinência urinária.
541
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Acha-se na extremidade interna da prega inguinal, na horizon-
tal do Q g , VC2 (centro da sínfise púbica), a 3,5 distâncias para
fora do mesmo, na borda externa da artéria femoral.
Características:
— Ponto de nascimento do Meridiano Distinto do Baço.
— Ponto da Barreira Pélvica.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 7
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Hérnia, orquite, meteorismo.
Localização:
— Na horizontal do Zh ngjí , VC3, a 4 distâncias por fora da linha
média. Encontra-se 0’7 distâncias acima do Ch ngmén , BP12.
Características:
— Ponto do Vaso Curioso Yinwei.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 7
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Constipação, colite, hérnia.
542
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Tosse, diarréia, hérnia.
543
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto do Vaso Curioso Yinwei.
Modo de empego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Diarréia, úlcera gástrica, constipação.
Localização:
— Sobre o 5º espaço intercostal, à altura do ponto Zhôngtíng, VC16,
e a 6 distâncias por fora do mesmo.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Neurastenia intercostal, dor na área hepática (Shídòu, BP17, di-
reito).
Localização:
— Quarto espaço intercostal, à altura do Shânzhông (VC17), a 6
distâncias por fora deste.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Bronquite, tosse, algias torácicas, abcesso mamário.
544
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— No segundo espaço intercostal, na horizontal do Z g ng (VC19),
a 6 distâncias dele.
Características:
— Um vaso une este ponto com o Jíquán (C1).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Anorexia, tosse, neuralgia intercostal.
Localização:
— No nível do 6º espaço intercostal, na intersecção das linhas axi-
lar média com a horizontal que passa por VC14 (Jùqué). Este ponto
se encontra a 3 distâncias abaixo do VB22 (Yu nyè) e a 6 distân-
cias abaixo do Jíquán, C1 (fundo do oco axilar). Eqüidistante en-
tre a axila e o extremo da 11ª costela.
545
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto de nascimento do «Grande Luo» do Baço (rede de condu-
tos distribuidores de líquido orgânico).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Debilidade dos membros, dispnéia, problemas estomacais, neural-
gia intercostal.
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
546
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
547
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
548
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
549
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
550
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
551
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
Sua denominação clássica é Shou Shao Yin pois constitui o ramo su-
perior (Shou) do plano mais profundo dos meridianos Yin, isto é, do
Shaoyin (cujo segmento inferior o integra o canal do Rim, Zu Shao Yin).
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: pulso esquerdo, polegar, profundo.
— Posição do pulso revelador: Canal cubital. Artéria cubital.
— Tomada de níveis energéticos: C7, Shénmén.
— Lei esposo-esposa: pelo que ao pulso se refere, o Shou Shao Yin
(C) desempenha o papel de «esposo» com relação ao Shou Tai Yin
(P), localizado na posição análoga contralateral. Diz o Su Wen
em seu capítulo 19:
«—Hoang Ti: O pulso do verão é como que ‘encurvado’. O que você
entende por isso?
552
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
— Movimento: Fogo.
— Víscera acoplada: Intestino Delgado.
— Estação: Verão.
— Energia cósmica: Calor.
— Direção: Sul.
— Controle sobre: Vasos sanguíneos.
— Astros: Marte, Sol.
— Sentimentos: Alegria.
— Expressão sonora: Riso.
— Conteúdo sutil: Thân.
— Sentido: Tato, palavra.
— Órgão sensorial: Língua.
— Secreção: Suor.
— Sabor: Amargo.
— Odor: Queimado.
— Cor: Vermelha.
— Nota musical: La.
— Alimento vegetal: Trigo.
— Alimento animal: Frango.
— Ciclo Sheng: segundo este, é filho da madeira (F) e mãe da terra
(BP).
— Ciclo Ke: Segundo este, é destruído pela água (R) e por sua vez,
destrói ao metal (P).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VC14, Jùquè.
— Shu do dorso ou de assentimento: B15, X nsh .
— Nó: VC23, Lianquan.
— Raiz: R1, Y ngquán.
— Aceleração: R2, Ráng .
— Arraste: C9, Chàoch ng.
— Luo: C5, T ngl .
— Luo de Grupo: MC5, Ji nsh .
— Shu-Yuan: C7, Shénmén.
553
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
554
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
AÇÃO GERAL:
O Coração é o «Mestre do Sangue e o Guardião do Mental».
O Coração é o «Imperador», é o órgão supremo da energia, «o mestre
absoluto dos órgãos», é o «Fogo Imperial» como máxima expressão
energética enquadrada dentro do movimento Fogo; está protegido pelo
primeiro ministro «Fogo Ministerial» do MC; alimentado pelo F que é o
«general dos exércitos»; domina a ação «dos Ministros» Pulmões. Só per-
mite a intervenção de seus «conselheiros», os rins (eixo Shao Yin).
Essa régia definição implica duas funções vitais segundo vimos no
desenvolvimento bioenergético e teoria Thin-Qi-Shen.
1º) Controla a circulação sanguínea e os vasos sanguíneos. Essa ação
que fisiologicamente depende da bomba cardíaca, está plenamente de
acordo com a tese energética, já que o Tao Vital é sangue e energia em
harmônica alternância, «a energia faz circular o sangue, o sangue libe-
ra energia».
2º) Rege toda a ação Shen (psíquica) através do Thân que subordina
à sua ação o restante dos fatores psicoafetivos graças à sua influência
sobre o cérebro (a maior parte de sua energia, que é veiculada através
do sangue ao qual impulsiona, é absorvida pela massa encefálica).
BP, R e F através da seleção e absorção visceral formam o sangue; o
P forma a energia motora (Tong), o C toma ambas as funções (matéria
e energia) distribuindo e controlando sua atividade.
— O Coração rege a tez e a expressão da face em seu conjunto; «o
rosto é o espelho da alma», princípio que manifesta a exteriorização
do Thân. A tez deve manter a cor viva, fresca e vistosa que refle-
te um bom equilíbrio psicoafetivo e circulatório.
— O Coração se reflete na palavra, sendo «o verbo» a máxima ex-
pressão ou atributo humano respondendo ao Shen supremo: Thân.
— O Coração se manifesta na língua, sendo esta um importante ele-
mento de diagnóstico nas enfermidades cardíacas (ver elementos
de diagnóstico no 2º ciclo) e também do resto dos movimentos como
reflexo essencial (a orelha o R, o nariz o P, os lábios o BP, os olhos
o F).
— O Coração mantém uma importante relação com o ID, com o qual
forma movimento e do qual, em parte, se nutre a fim de realizar
sua ação de regulação termogênica (relação Taiyang-Shaoyin);
portanto, as alterações desta víscera não são alheias ao C de tal
forma que se descrevem, entre outros, processos de cardialgia
relacionadas com parasitoses no ID, e vice-versa, alterações in-
testinais em relação com o C.
555
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Su Wen, capítulo 9
«O Coração é a essência da vida. Sua sintomatologia se traduz na
cor do rosto, no exterior, e nas artérias para o interior».
SEMIOLOGIA
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: dores no coração e no braço,
polidipsia, secura na garganta.
556
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
557
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
— Face vermelha.
— Anidrose.
O tratamento consiste em punturar o C e o ID».
558
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
— Hipertensão.
— Insônia por Yangnificação (vigília) do Mental.
— Urinas vermelha-amareladas.
— Espermatorréia aguda (noturna).
— Hematêmese, epistaxe ou hematúrias.
— Voz sonora e olhos brilhantes.
— Ausência de temor ao frio e hipertermia.
— Pulso rápido.
— Polimenorréia.
— Riso fácil, divagação e loucura em casos extremos.
— Superexcitação, audácia, energia e coragem.
559
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
560
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PUNTOS: 9
DESCRIÇÃO:
Localização:
— No fundo do oco axilar, sobre a artéria de mesmo nome.
— No nível do terceiro espaço intercostal.
Características:
— Ponto de partida do «Meridiano Distinto» do coração.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
561
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Algias e paralisia nos braços, algias precordiais, neuralgia inter-
costal, frio no cotovelo.
562
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Jîng (metal).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Insônia, temor, tristeza, depressão, paralisia do nervo cubital,
angina pectoris
.
CORAÇÃO 5: Trong Li, 171 (Comunicação com o interior).
T ngl
Localização:
— Na borda radial do tendão do músculo flexor ulnar do carpo, na
altura da apófise estilóide cubital, 1 distância acima da prega de
flexão do pulso.
Características:
— Ponto Luo do qual partem os dois vasos Luo Longitudinal e Trans-
versal (conectando este com o ponto Yuan do meridiano acoplado,
Wàng , ID4).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Neurastenia, insônia, disartria, incontinência urinária, amigdali-
te, palpitações por ansiedade.
Localização:
— Na borda radial do tendão do músculo flexor ulnar do carpo, 0,5
distância acima da prega de flexão do pulso.
563
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Xi (Geki em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
Indicações:
— Angina pectoris, cefaléia, leucorréia, suores noturnos.
564
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Ying (fogo).
— Ponto «estacional» ou «dominante» ou transmissor que, como
todos os estacionais ou dominantes, transmite sua energia a to-
dos os pontos de sua mesma denominação e polaridade (neste caso
aos Ying dos Yin).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Depressão, incontinência urinária, precordialgia, «Pei» na região
da mão, prurido vulvar.
Localização:
— Cerca de 1 Fen (2 milímetros aproximadamente) atrás e por fora
do ângulo ungueal externo do dedo mínimo.
Características:
— Ponto Jing (madeira).
— Ponto de tonificação do Shou Shao Yin.
— Ponto de nascimento do Meridiano Tendino-Muscular correspon-
dente.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1 fen.
— Moxabustão: moxar 1 a 3 vezes.
Indicações:
— Medo, depressão, vômitos, apoplexia (técnica de sangria), neuralgia
intercostal.
565
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
Segmento braço: 3 pontos.
C1: No fundo do oco axilar.
C2: Sulco medial do bíceps, 3 D acima da prega de flexão do coto-
velo.
C3: Entre a extremidade interna da prega de flexão do cotovelo e a
epitróclea.
566
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
567
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
568
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
569
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
SEU VERDADEIRO NOME – PLANO ENERGÉTICO
Sua denominação clássica é Shou Tai Yang pois constitui o ramo
superior (Shou) do plano mais superficial dos meridianos Yang, isto é,
do Tai Yang (cujo segmento inferior é integrado pelo canal da Bexiga,
Zu Tai Yang).
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: Pulso esquerdo, polegar, superficial.
— Posição do pulso revelador: ID19, T ngg ng.
— Tomada de níveis energéticos: ID5, Yáng .
— Lei esposo-esposa: Pelo que ao pulso se refere, o Shou Tai Yang
(ID) desempenha o papel de «esposo» com relação ao Shou Yang
Ming (IG), localizado na posição análoga contralateral.
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
Por pertencer ao movimento fogo, suas correspondências são simi-
lares às descritas para o Coração (seu órgão e meridiano acoplado), no
570
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
SHU-ANTIGOS
— Jing-Poço: ID1, Shàozé.
— Ying: ID2, Qiáng .
— Shu: ID3, Hoùx .
— Yuan: ID4, Wàng .
— Jîng-Rio: ID5, Yángg .
— He: ID8, Xi oh i.
ESTUDO GERAL DO TRAJETO:
• Trajeto superficial:
— Começa na extremidade do quinto dedo (ID1, Shàozé).
571
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
572
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
AÇÃO GERAL:
O ID desempenha um papel de extraordinária importância em MTC,
muito mais do que se pode considerar à primeira vista, e isso por três
razões fundamentais:
1. Víscera do TA inferior encarregada da 2ª purificação (a fase de for-
mação direta da energia Wei).
2. Acoplado de movimento com o Coração.
3. Formação do plano Tai Yang.
Do equilíbrio de suas raízes Yin (degradação e absorção) – Yang (ma-
nifestação e transporte), vão depender duas funções vitais:
a) Yin: ação «bioquímica» de separação do puro e do impuro, isto é,
captação da energia que ainda contém a «água alimentar» e que será
veiculada pela sua raiz Yang ao R, e absorção (membranas intestinais)
do «impuro» material de uma forma seletiva, de tal forma que à cor-
rente sanguínea (mesentérica e portal) cheguem substâncias materiais
suficientemente purificadas.
Uma alteração desta função supõe, portanto, um incremento de subs-
tâncias «impuras» no sangue que forçará a ação orgânica do TA inferior
(R-F), podendo ocasionar depósitos (cálculos) ou mesmo aumento da taxa
dos impuros no nível da própria corrente sanguínea (colesterol, triglicerídeos,
etc.). Isso ocasionará, finalmente, alterações em seu acoplado Coração como
regulador geral da função sanguínea e circulatória.
Essas substâncias insuficientemente degradadas são «energia não li-
berada, ainda concretizada» que deveria ter feito parte da energia Wei,
fazendo com que se produza um déficit da função defensiva.
Resumindo: desequilíbrio do Tao Vital, Incremento de Yin: Matéria
= Diminuição do Yang: Energia.
A relação com Coração, com o qual forma o movimento, não somente
é conseqüência indireta da ação mesentérica, mas também por sua re-
lação direta na manutenção da homeostase orgânica através de sua ação
de mútua alimentação e alternância (ver planos energéticos).
573
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SEMIOLOGIA (ID)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: faringite, inflamação do mento,
torcicolo, dores violentas no ombro.
— Perturbações de origem externa: escápulo-braquialgia, surdez,
esclerótica amarela, inflamações da orelha e do mento, dor no co-
tovelo».
MU JING, de WANG CHOU HO. Livro II, capítulo XVII:
«Encontrando-se o Yang em excesso, o meridiano Shou Tai Yang está
em plenitude:
— Febre intermitente.
— Transpiração ou ausência de transpiração.
574
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
— Inquietude.
— Inchaço abdominal.
— Corpo pesado.
— Abcesso bucal.
Encontrando-se o Yang em insuficiência, o meridiano Shou Tai Yang
está vazio:
— Hemicranias.
— Neuralgias faciais.
— Otalgias».
575
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
576
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
577
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
NÚMERO DE PUNTOS: 19
ID15, Tsienn Tchong Iu, 190, Ji nzh ngsh («Shu» da região escapular
central).
ID16, Tienn Tchang, 191, Ti nchu ng (Janela do céu).
ID17, Tienn Yong, 192, Ti nr ng (Figura celeste).
ID18, Koun Liou, 193, Quánliáo (Osso malar).
ID19, Ting Kong, 194, T ngg ng (Palácio do ouvido).
DESCRIÇÃO:
INTESTINO DELGADO 1: Chao Tche, 176 (Pequeno pântano).
Shàozé
Localização:
— Cerca de 1 Fen (2 milímetros aproximadamente) atrás e por fora
do ângulo ungueal interno do dedo mínimo.
578
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Jing (metal).
— Ponto de nascimento do Meridiano Tendino-Muscular correspon-
dente.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: moxar 1 a 3 vezes.
Indicações:
— Epistaxe, enfermidades oculares, tosse, hipogalactia, parotidite.
579
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Shu (madeira).
— Ponto de tonificação do Shou Tai Yang.
— Ponto chave do Vaso Regulador Dumai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: moxar 1 vez.
Indicações:
— Surdez, acúfenos, depressão, excitação, epilepsia, cefaléia na re-
gião occipital, amigdalite.
580
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto J ng (fogo).
— Ponto estacional ou dominante; que como todos os «dominan-
tes» transmite sua energia a todos os pontos de sua mesma de-
nominação e polaridade (neste caso aos J ng dos meridianos Yang).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Gengivite, piorréia, surdez, acúfenos, problemas psíquicos.
581
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Xi (Geki em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Torcicolo, paralisia nos braços, espondilose na região cervical,
cefaléia na área occipital, debilidade dos olhos.
Localização:
— Acha-se situado na borda ulnar do antebraço, 5 distâncias aci-
ma da prega de flexão do pulso.
Características:
— Ponto Luo do qual partem os dois vasos Luo Longitudinal e Trans-
versal (conectando este último com o ponto Yuan do meridiano
acoplado).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Problemas psíquicos, dores no braço.
Localização:
— Encontra-se na parte posterior interna do cotovelo, no centro da
goteira ulnar (entre epitróclea e olécrano).
582
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto He (terra).
— Ponto de sedação do Shou Tai
Yang.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpen-
dicular a uma profundidade
de 2 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Algias no cotovelo, trismo,
surdez, escapulalgia.
Localização:
— Com o braço em abdução, se
encontra na vertical da prega
axilar posterior, 1 distância acima de sua extremidade superior.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Problemas do ombro, surdez, cefaléia.
583
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto dos Vasos Reguladores Yangwei e Yangqiao.
— Ponto de nascimento do Meridiano Distinto do Intestino Delgado.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Algias do ombro e braço.
584
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
585
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 5 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Dor na escápula ou no ombro.
Localização:
— Encontra-se na extremidade interna da fossa supra-espinhal, onde
a espinha da escápula descreve uma curva, equidistante do ID10
(Naòshû) e o processo espinhoso da segunda vértebra torácica,
ponto doloroso à palpação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— «Pei» na região posterior do ombro.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 6 Fen.
— Moxabustão: moxar 1 a 6 vezes.
Indicações:
— Dores no pescoço e escápula.
586
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
587
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto «janela-do-céu».
— Local de conexão com o Zu Shao Yang.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Vômitos, angina, plenitude no peito.
Localização:
— Diante do centro do trago, em uma depressão que se forma ao
abrir a boca entre o trago e a articulação temporo-mandibular.
588
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— A partir dele o Shou Tai Yang penetra no ouvido.
— Conecta, graças a pequenos ramos, com o Zu Shao Yang (VB) e
Shou Shao Yang (TA).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
a 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Otalgias, surdez, vertigem (Meniére), «Pei» temporo-mandibular.
589
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
590
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
591
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
592
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
593
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
595
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: Pulso esquerdo, pé, superficial.
— Posição do pulso revelador: 1-2B (J ngmíng-Z nzhú).
— Tomada de níveis energéticos: B65, Shùg .
— Lei esposo-esposa: Pelo que ao pulso se refere, o Zu Tai Yang
desempenha o papel de «esposo» com relação ao Shou Shao Yang
(TA), localizado na posição idêntica contralateral.
596
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
Por pentencer ao movimento água, suas correspondências são simi-
lares às descritas para o Rim (seu órgão e meridiano acoplado) se bem
estejam sujeitas aos matizes derivados do caráter Fu (órgão oficina ou
víscera propriamente dita).
— Ciclo Sheng: Segundo este, é filho do metal (IG) e mãe da madeira
(VB).
— Ciclo Ke: Segundo este, é destruído pela Terra (E) e por sua vez
destrói ao fogo (ID).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VC3, Zh ngí.
— Shu dorsal ou assentimento: B28, Pánggu nsh .
— Nó: B1, J ngmíng.
— Raiz: B67, Zhìy n.
— Arraste: B67, Zhìy n.
— Luo: B58, Fe yáng.
— Luo de grupo: VB39, Xuánzh ng.
— Yuan: B64, J ngg .
— Xi: B63, J nmén.
— Reunião: VC12, Zh ngw n.
— Tonificação: B67, Zhìy n.
— Dispersão: B65, Shùg .
— Estacional, dominante ou transmissor: B66, T ngg .
— Abertura de Vaso Regulador: B62, Sh nmaì (Yang Qiao).
— He de ação especial: B11, Dàzhù (Ossos). B17, Gésh (Sangue). B39,
W iyáng (Sobre o TA).
— Janela-do-céu: B10, Ti nzhù.
PONTOS PARTICULARES:
— B1, J ngmíng. Centro energético de importância devido às nume-
rosas vias energéticas que nele convergem. De grande utilidade
em patologias oculares.
— B16, D sh , Shu do Dumai.
— B17, Gésh , Shu do Diafragma e esôfago.
— B24, Qih ish , Shu do VC6, Qìh i («Mar de energia»).
— B30, Báihuánsh , Shu da cinta branca. Eficaz em leucorréias.
— B40, W izh ng. Especial para problemas lombares e cutâneos.
597
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SHU ANTIGOS:
— Jing-Poço: B67, Zhìy n.
— Ying: B66, T ngg .
— Shu: B65, Shùg .
— Yuan: B64, J ngg .
— Jîng-Rio: B60, K lún.
— He: B40, W izh ng.
598
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
599
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SEMIOLOGIA
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: cefaléia intensa, cervicalgia (tipo
torsão), lombalgia (tipo ruptura), sacralgia, dor da fossa poplítea
(tipo compressão) e na panturrilha (tipo rasgadura). Os sinais
constituem o que se chama de «Síndrome do maléolo frio».
— Perturbações de origem externa: enfermidade do outono (febre),
cefaléia frontal, esclerótida amarela, lacrimejamento, epistaxe,
lombalgia e dor no cóccis, dor na panturrilha e no pé, impossi-
bilidade de mover o 5º dedo do pé».
MU JING, de WANG CHOU HO. Livro II, capítulo XVII:
«Encontrando-se o Yang em excesso, o meridiano Zu Tai Yang está em
plenitude. Os sinais clínicos são:
— Agitação energética.
— Lombalgias.
— Impossibilidade de dobrar-se para diante e para trás.
600
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
601
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
602
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
— Epistaxe.
— Parasitose.
— Assustadiço; caráter fraco, pouco vigor sexual.
603
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
A BEXIGA
(Zhen Jiu Da Cheng de Yang Jizhou, 1843)
604
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PONTOS: 67
605
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
606
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
DESCRIÇÃO:
BEXIGA 1: Tsing Ming, 232 (Pupilas claras).
J ngmíng.
Localização:
— Encontra-se situado 1 Fen acima do ângulo interno do olho.
Características:
— Ponto «Nó» do plano energético Tai Yang.
— Centro energético de grande importância devido às numerosas
vias ou canais que nele convergem:
• Meridianos Principais: Zu Yang Ming e Shou Tai Yang.
• Meridianos Distintos: casal E-BP e Meridiano Distinto do Coração.
• Meridianos Curiosos: Dumai, Yin Qiao, Yang Qiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Sinusite, problemas oculares.
607
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Depressão, insônia, excitação, visão fraca, opacidade de córnea,
paralisia facial.
Localização:
— Encontra-se na vertical dos pontos anteriores, na altura do VG24,
portanto 0,5 distância atrás da linha frontal de implantação dos
cabelos, e 0,5 distância por fora da linha mediana.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Enfermidades dos olhos, dor de cabeça.
Localização:
— Encontra-se a 0,5 distância atrás da linha frontal de implantação
dos cabelos, na união do 1/3 interno com os 2/3 externos da
distância que existe entre o VG24 (Shéntíng) e o E8 (Tóuwéi). Acre-
ditamos que este ponto e os 4 seguintes estão a cerca de 1 distância
da linha média e não a 1,5 distância como se menciona teorica-
mente.
Características:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Visão débil, dor de cabeça na área frontal, obstrução nasal.
608
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Encontra-se situado a 0,5 distância atrás do ponto anterior, no
nível do VG23 (Shàngxîng).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar de 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Vertigem, cafeléia.
Localização:
— Encontra-se a 1,5 distância atrás do ponto anterior e cerca de 1
distância por fora da linha mediana.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Paralisia facial, cefaléia, vômitos, opacidade da córnea.
Localização:
— Encontra-se situado a 1,5 distância atrás do ponto anterior e cer-
ca de 1 distância por fora da linha média.
Características:
— Desde ponto nasce um vaso que conecta com o VG20 (B hiùi) e
penetra no cérebro.
609
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Neuralgia do trigêmeo, vertigem, cefaléia no vértex, paralisia facial.
Localização:
— Encontra-se situado a 1,5 distância atrás do ponto anterior e cer-
ca de 1 distância por fora da linha mediana.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Glaucoma, cefaléia no vértex, astenia psíquica, epistaxe.
Localização:
— Encontra-se 1 distância por fora de VG17 (Naohu), acima da
protuberância occipital externa e a 2 distâncias da linha occipital
dos cabelos.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Cefaléia no vértex, miopia.
610
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Encontra-se situado a 0,7 distância por fora do VG15 (Yamén),
perto da borda externa do músculo trapézio.
Características:
— Ponto «Janela-do-céu».
— Ponto dos meridianos distintos da Bexiga e Rim.
— Ponto do vaso curioso Yian Qiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
— Moxabustão: segundo o «Nei Jing» moxar 3 vezes e segundo o
«Ming Tang» moxar de 7 a 100 moxas por dia. Melhor punturar
que moxar.
Indicações:
— Problemas psíquicos, cefaléia occipital, neuralgia do trigêmeo,
epistaxe, vertigem.
Localização:
— Na horizontal que passa justo sob a borda inferior do processo
espinhoso da 1ª vértebra torácica, 1,5 distância por fora da linha
média. Acha-se no nível do primeiro espaço intercostal.
Características:
— Ponto He de ação especial sobre os ossos (Roé).
— Tem conexões com os meridianos Yang da mão (com exceção do
Shou Yang Ming) e com o vaso curioso Dumai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
611
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
612
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Patologia pulmonar e dermatológica.
Localização:
— Na horizontal que passa sob a borda inferior do processo espinhoso
da 4ª vértebra torácica, 1,5 distância por fora da linha média. Acha-
se no nível do 4º espaço intercostal.
Características:
— «Shu dorsal» do Mestre do Coração.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
Indicações:
— Problemas psíquicos e cardíacos, odontalgia.
Características:
— «Shu dorsal» do Coração.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
613
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
614
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto «Shu dorsal» do Fígado.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Enfermidades dos músculos, tendões, olhos, sistema genital e
fígado. Esquizofrenia.
Localização:
— Na horizontal que passa justamente sob a borda inferior do pro-
cesso espinhoso da 10ª vértebra torácica, 1,5 distância por fora
da linha média. Acha-se no nível do 10º espaço intercostal.
Características:
— Ponto «Shu dorsal» da Vesícula Biliar.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Patologia da Vesícula Biliar, cefaléia. Localmente, enfermidades
da coluna dorsal.
615
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Na horizontal que passa justamente sob a borda inferior do
processo espinhoso da 11ª vértebra torácica, 1,5 distância por fora
da linha média. Acha-se no nível do 11º espaço intercostal.
Características:
— Ponto «Shu dorsal» do Baço-Pâncreas.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Patologia estomacal e intestinal, diabetes, edema.
Localização:
— Na horizontal que passa justamente sob a borda inferior do
processo espinhoso da 12ª vértebra torácica, 1,5 distância por fora
da linha média. Acha-se no nível do 12º espaço intercostal.
Características:
— Ponto «Shu dorsal» do Estômago.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes, moxar 7 vezes ou fazer uma moxa
por cada ano de idade, segundo os diferentes autores.
Indicações:
— Patologia genética, vista cansada.
616
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
617
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Hemorróidas, dores na área lombar, hipertensão, constipação.
Localização:
— Na horizontal que passa justamente sob a borda inferior do
processo espinhoso da 4ª vértebra lombar, 1,5 distância por fora
da linha média. No nível da borda superior da crista ilíaca.
Características:
— Ponto «Shu dorsal» do Intestino grosso.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar de 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Enfermidades do intestino grosso. Paralisia nas pernas, lombalgia,
ciática, incontinência urinária.
618
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
619
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
620
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: segundo o «Su Wen», proibido moxar, enquanto o
«Ming Tang» recomenda moxar 3 vezes.
Indicações:
— Leucorréia, ciatalgia, tetraplegia, constipação, dores no osso sa-
cro, hérnia.
621
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Enfermidades genitais, hemorróidas, problemas urinários, ciatalgia,
diarréia.
622
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Hemorróidas, ciatalgia, leucorréia, blenorragia.
Localização:
— Encontra-se no meio da prega do glúteo, sob a borda inferior do
músculo glúteo máximo, entre os músculos bíceps femoral ou crural
por fora e semitendíneo por dentro.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 7
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Hemorróidas, paralisia das pernas, lombalgia, ciática, constipação.
Indicações:
— Paralisia da perna, ciática.
623
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
624
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto He (terra) do Zu Tai Yang.
— No seu nível produz-se o nascimento do casal de meridianos dis-
tintos da Bexiga e Rim.
— Lemos no Zhen Jiu Da Cheng (enunciado 22):
«A puntura profunda do ponto W izh ng, lesionando a artéria
poplítea, pode causar uma síncope com tez pálida».
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
8 Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Gonalgia, lombalgia, ciatalgia, insônia, paralisia nas pernas, apo-
plexia.
Localização:
— Está situado na horizontal que passa abaixo do processo espinhoso
da 2ª vértebra torácica, 3 distâncias por fora da linha média. No
nível do 2º espaço intercostal.
Características:
— A este ponto chega um ramo procedente do Shou Tai Yang.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
8 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Entumescimento do braço, neuralgia intercostal.
625
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
626
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
6 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Asma, algias no ombro, febre, enfermidades do coração.
Localização:
— Está situado na horizontal que passa abaixo do processo espinhoso
da 7ª vértebra torácica, 3 distâncias por fora da linha média. No
nível do 7º espaço intercostal. Na altura do ângulo inferior da
escápula.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Vômitos, soluços, falta de apetite, neuralgia intercostal.
627
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Diarréia, anorexia, gastralgia, gastrite, enfermidades do fígado.
Localização:
— Está situado na horizontal que passa abaixo do processo espinhoso
da 10ª vértebra torácica, 3 distâncias por fora da linha média. No
nível do 10º espaço intercostal.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Anorexia, diarréia, náuseas, enfermidades hepáticas.
Localização:
— Está situado na horizontal que passa abaixo do processo espinhoso
da 11ª vértebra torácica, 3 distâncias por fora da linha média. No
nível do 11º espaço intercostal.
628
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen.
— Moxabustão: moxar 2 vezes, moxar 7 vezes, moxar 50 vezes ou
moxar de 50 a 100 vezes segundo os diferentes autores.
Indicações:
— Dispepsia, anorexia, gastrite, diarréia, enfermidades do fígado.
629
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpedicular a uma profundidade de 9 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Edema, enfermidades genitais.
Localização:
— Na horizontal do 4º forame sacral posterior, 3 distâncias por fora
da linha média.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
630
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Lombalgia, ciática, hemorróidas, cistite, enfermidades da bexiga
em geral.
631
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 7 a
8 Fen. Segundo Ming Tang é melhor punturar que moxar.
— Moxabustão: moxar 5 a 7 vezes.
Indicações:
— Anorexia, prolapso retal, hemorróidas, constipação, paralisia nas
pernas, lombalgia, ciática.
Localização:
— 1 distância abaixo e por fora do ponto anterior, na vertical do B60
(K nlún) e 7 distâncias acima deste.
Características:
— Ponto Luo do meridiano, do qual partem os dois vasos Luo (co-
nectando este último com o ponto Yuan do meridiano acoplado,
R3, Tàix ).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Cistite, vertigem, cefaléia, depressão, epilepsia, epistaxe, dor e
debilidade nos membros inferiores.
632
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Na vertical do B60 (K nlún) e 3 distâncias acima deste.
Características:
— Ponto do vaso regulador Yang Qiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
6 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Paralisia facial, cefaléia, tetraplegia, dores na região do sacro.
Localização:
— Encontra-se na altura do ápice do maléolo externo, equidistante
entre sua borda posterior e a borda anterior do tendão de Aquiles.
Características:
— Ponto J ng (fogo).
— Ponto denominado entre acupunturistas como «aspirina», por seu
conhecido poder antiálgico.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
5 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Insônia, epilepsia, vertigem, dores em geral, debilidade ou paralisia
das pernas, epistaxe.
633
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
BEXIGA 62: Chenn Mo, 293 (Vaso da hora Shen: 15-17 h.).
Sh nmài.
Localização:
— Encontra-se na vertical do maléolo externo, 0,5 distância abaixo
do mesmo.
Características:
— Ponto do Vaso Curioso Yang Qiao, com relação ao qual desem-
penha o papel de ponto de abertura.
Modo de emprego:
— Acupuntura: punturar perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Transtornos mentais, cefaléias, Ménière, apoplexia, ciática.
634
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto de nascimento o Vaso Regulador Yang Qiao.
— Ponto Xi (Geki em japonês) do Zu Tai Yang.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Surdez, convulsões nas crianças, vômitos, lombalgias, algias na
região da panturrilha.
Indicações:
— Meningite, epistaxe, enfermidades venéreas, excitação, cefaléias,
cataratas, lombalgia.
Localização:
— Encontra-se na borda externa do pé, em uma depressão imedia-
tamente proximal à articulação metatarso-falângica do 5º dedo do
pé, na linha de separação entre as duas peles.
635
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto Shu (madeira), do Zu Tai Yang.
— Ponto de sedação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Torcicolo, lombalgia, abcessos, epilepsia, surdez, diarréia.
BEXIGA 66: Tou Kou, 297 (Comunicação do vale).
T ngg .
Localização:
— Encontra-se na borda externa do pé, em uma depressão imedia-
tamente distal à articulação metatarso-falângica do 5º dedo do pé,
na linha de separação entre as duas peles.
Características:
— Ponto Ying (água).
— Ponto estacional, transmissor ou dominante que envia sua energia
a todos os pontos de sua mesma denominação e polaridade (neste
caso aos Ying dos Yang).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Gastrite crônica, cefaléia, enjôos, digestões difíceis, anosmia, medo.
636
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Jing (metal).
— Ponto de tonificação do Zu Tai Yang.
— Ponto de partida do Meridiano tendino-muscular corresponente.
— Ponto «Raiz» do plano energético Tai Yang.
— Proibido em caso de gravidez.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1 a
2 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Dores em geral, opacidade da córnea, surdez, mal posição fetal,
vertigem, hemorróidas.
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
637
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
638
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
639
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
640
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
641
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
642
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
643
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: Pulso esquerdo, pé, profundo.
— Posição do pulso revelador: R3 – 4 – 5.
— Tomada de níveis energéticos: R4, Dàzh ng.
— Lei esposo – esposa: Pelo que ao pulso se refere, o Zu Shao Yin (R)
possui o papel de «esposo» com relação ao Shou Jue Yin (MC), lo-
calizado na posição idêntica contralateral.
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
— Movimento: Água.
— Víscera acoplada: Bexiga.
644
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
— Estação: Inverno.
— Energia cósmica: Frio.
— Direção: Norte.
— Controle de: Ossos, medula.
— Astros: Mercúrio, lua.
— Sentimento negativo: Medo.
— Expressão sonora: Gemidos, lamentações.
— Conteúdo sutil: Vontade.
— Sentido: Audição.
— Secreção: Expectoração.
— Sabor: Salgado.
— Odor: Pútrido.
— Cor: Negra.
— Nota musical: Sol.
— Alimento vegetal: Ervilha.
— Alimento animal: Porco.
— Ciclo Sheng: Segundo este, é filho do metal (P) e mãe da madeira (F).
— Ciclo Ke: Segundo este é inibido pela terra (BP) e, por sua vez,
inibe ao fogo (C).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VB25, Jíngmén.
— Shu dorsal ou de assentimento: B23, Shànsh .
— Nó: VC23, Liánquán.
— Raiz: R1, Y ngquán.
— Acelerador: R2, Ráng .
— Arraste: C9, Shàoch ng.
— Luo: R4, Dàzh ng.
— Luo de grupo: BP6, S ny nji o.
— Yuan: R3, Tàix .
— Xi: R5, Shu quán.
— Reunião: F13, Zh ngmén.
— Tonificação: R7, Fùli .
— Sedação: R1, Y ngquán.
— Estacional, dominante ou transmissor: R10, Y ng .
— Abertura de vaso regulador: R6, Zhàoh i (Yin Qiao).
PONTOS PARTICULARES:
— R1, Y ngquán. Ponto Yin por excelência. Responde especialmente
às energias telúricas (Potência telúrica).
645
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
SHU ANTIGOS:
— Jing – Poço: R1, Y ngquán.
— Ying: R2, Ráng .
— Shu: R3, Tàix .
— Jl-ng – Rio: R7, Fùli .
— He: R10, Y ng .
646
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
647
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
648
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
O Rim possui além das funções descritas pelo Nei Jing (que relacio-
naremos), duas finalidades energéticas indispensáveis na perpetuação
da espécie:
— No homem, o Rim esquerdo chamado de «Rim-Yin» ou «Rim-água»
favorece a espermatogênese e mantém as qualidades vitais do esper-
ma (espermatozóides numerosos, móveis, de morfologia normal).
— Na mulher o Rim direito, chamado «Rim-yang» ou «Rim-fogo» ou
ainda «Ming Menn» (porta da vida), assegura por um lado a
manutenção do feto no útero e possui, por outro lado, um papel
trófico no crescimento do feto.
O Rim é, pois, a fonte de energia vital (Jingqi – energia sexual e Yuanqi
– energia original). É o assento do Jingshen (atividades mentais).
Além das funções reconhecidas por Ocidente, a Medicina Chinesa
atribui aos Rins o papel de guardiões das quintessências energéticas, es-
pecialmente no que se refere ao legado dos progenitores (Energia An-
cestral, Jing Inato).
No tocante ao Shen (Mental) são os encarregados de manter em es-
tado de saúde a faculdade volitiva do indivíduo.
O conceito chinês de Rim compreende também as estruturas ósseas,
S.N.C., os genitais e o aparelho auditivo. O bom funcionamento de to-
dos estes elementos depende da harmonia energética renal.
Su Wen. Capítulo IX
«Os rins regem os líquidos orgânicos, que são a essência de todas as
matérias. Sua sintomatologia se traduz no exterior no nível dos cabelos,
no interior no nível dos ossos».
SEMIOLOGIA (R)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: falsa sensação de fome, tosse,
dispnéia, hematêmese, ruído faríngeo, desejos de permanecer de
pé, irritabilidade, visão turva. Em caso de insuficiência energéti-
ca: sensação de fome, ansiedade e medo.
649
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
650
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
651
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
— Polidipsia.
— Hipertermia.
• Sinais de luta entre a energia perversa e a energia essencial:
— Dor e rigidez da cervical.
— Dor e sensação de frio nas pernas.
— Calor plantar.
— Atitude taciturna.
O tratamento consiste em punturar o R e a B».
652
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
653
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
654
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
655
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
NÚMERO DE PONTOS: 27
656
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
DESCRIÇÃO:
RIM 1: Iong Tsiuann, 299 (Fonte que brota).
Y ngquán.
Localização:
— Na união dos terços anterior e médio da planta do pé, no local
do «V» formado entre a massa muscular dos dois primeiros de-
dos e a dos três restantes.
— Encontra-se entre o 2º e o 3º metatarsos.
Características:
— Ponto Jing (madeira) do Zu Shao Yin..
— Ponto de sedação do meridiano.
— «Raiz» do plano Shao Yin.
— Ponto de partida do meridiano tendino-muscular correspondente.
— Um curto ramo une este ponto ao B67, Zhìyîn (Ponto Jing do Zu
Tai Yang).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
5 Fen. Melhor punturar que moxar.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Gastralgia, náuseas e vômitos, diarréia, disúria, inflamação nos
genitais, escassez de energia, histeria, timidez, manias, convulsões
infantis, epilepsia, urticária.
Localização:
— Na face interna do pé, em uma depressão justamente abaixo da
tuberosidade do osso navicular, aproximadamente 1 distância atrás
do BP4 (G ngs n).
Características:
— Ponto Ying (fogo).
— Ponto de nascimento do Vaso Curioso Yinqiao.
657
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen. Proibido sangrar este ponto.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Dispnéia, incontinência urinária, cistite, uretrite, espermatorréia
noturna, diabetes, ansiedade.
658
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Luo do qual partem os vasos Luo longitudinal e transversal
(conectando este com o ponto Yuan do meridiano acoplado, B64,
J nngg ).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Medo, histeria, tristeza, neurastenia, escassez de energia, miopia
(tonificação), asma, vômitos.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 4
Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Miopia, algias na região da pelve, prolapso uterino, diabetes, lesões
afetando o maléolo interno.
Localização:
— 0,5 distância por baixo do maléolo interno, no nível da articulação
calcâneo astragalina.
659
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto de abertura do Vaso Curioso Yinqiao.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 a
4 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Vômitos, amigdalite, prurido vulgar, regras irregulares, tosse, neu-
rastenia, tristeza, palpitações nervosas.
Localização:
— Na face interna da perna, sobre a borda anterior do tendão de
Aquiles, 2 distâncias por cima do maléolo interno, sobre a artéria
tibial posterior.
Características:
— Ponto J ng (metal).
— Ponto de tonificação do Zu Shao Yin.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 7 vezes.
Indicações:
— Edemas nos membros, cistite, nefrite, língua seca, hemorróidas,
paralisia das pernas, hematúria.
660
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto do vaso curioso Yinwei.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 4
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Amenorréia, menstruações irregulares, prolapso uterino, patologia
energética urinária, suores noturnos, algias do joelho e zona renal.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3 fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Loucura, epilepsia, agressividade, hérnia, dores nas panturrilhas.
Características:
— Ponto He (água).
661
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
662
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: proibido punturar.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Vaginismo, disúria, enurese, uretrite, espermatorréia, dores na
pelve, anemia, constipação espasmódica, dor ocular.
Localização:
— Na horizontal do Zh ngjí (VC3) e 0,5 distância por fora dele.
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: segundo a «Estátua de Bronze» 3 Fen e segundo «Su
Wen» 1 T’sun.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Conjuntivite aguda, uretrite, retração e dor no pênis, esperma-
torréia, debilidade.
663
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Conjuntivite aguda, diarréias contínuas, hérnia, regras irregula-
res, inflamação de ovários.
664
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
665
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Conjuntivite aguda, vômitos, constipação, acne, dor e rigidez da
coluna lombar, dores pós-parto no nível da pélvis, esterilidade.
Localização:
— Na horizontal do Zh ngw n (VC12) e 0,5 distância por fora dele.
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Cataratas, conjuntivite aguda, dispnéia, enfermidade renal de
origem frio-calor, congestão uterina, flatulência, vômitos.
Localização:
— Na horizontal do Shagwan (VC13) e 0,5 distância por fora dele.
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
666
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Enlouquecimento, desvio da boca, conjuntivite aguda, diarréia,
vômitos, rigidez da nuca.
667
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Bronquite, obstrução nasal, falta de energia, anorexia, neuralgia
intercostal, traqueíte.
Localização:
— Sobre o 4º espaço intercostal, 2 distâncias por fora do Shánzh ng
(VC17).
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Abcesso no seio, anorexia, pleurite, angina pectoris, neuralgia
intercostal.
668
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Sobre o 2º espaço intercostal, 2 distâncias por fora de Z g ng
(VC19).
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 vezes.
Indicações:
— Audição fraca, tosse, dispnéia, vômitos, neuralgia intercostal.
Localização:
— Sobre o 1º espaço intercostal, 2 distâncias por fora do Huágaì
(VC20).
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 4 fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Bronquite, tosse, pleurite, vômitos.
669
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Características:
— Ponto do vaso curioso Chong Mai.
— Dele parte um ramo que alcança o Shou Jue Yin no nível do Ti nchí
(MC1).
— Outro vaso o liga ao «ponto nó» do eixo Shao Yin, o Liánqquán
(VC23).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 3 a 4 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Dispnéia, tosse originada por afuxo energético, insônia, vômitos,
inchaço abdominal e anorexia.
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
Segmento pé: 6 pontos.
R1: Na união dos terços anterior e médio da planta do pé, entre o 2º e
3º metatarsos.
R2: Depressão justamente abaixo da tuberosidade do osso navicular.
R3: Eqüidistante entre o maléolo interno e o tendão de Aquiles.
R4: 0,5 D. abaixo e atrás de R3.
R5: Na face interna do calcâneo, 1 D. abaixo de R3.
R6: 0,5 D. abaixo do maléolo interno, no nível da articulação calcâneo
astragalina.
Segmento perna: 4 pontos.
R7: Sobre a borda anterior do tendão de Aquiles, 2 D. acima do maléolo
interno.
R8: Contra a borda posterior interna da tíbia, 2 D. acima do maléolo
interno.
R9: 5 D. acima do maléolo interno e 1 D. atrás da borda posterior in-
terna da tíbia.
R10: No nível da extremidade interna de flexão do joelho, entre os ten-
dões do semitendíneo e semimembranoso.
670
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
671
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
672
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
673
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: Pulso direito, pé, profundo.
— Posição do pulso revelador: Não há.
— Tomada de níveis energéticos: MC7, Dàlíng.
— Lei esposo-esposa: Pelo que ao pulso se refere, o Shou Jue Yin (MC)
desempenha o papel de «esposa» com relação ao Zu Shao Yin (R)
localizado na posição análoga contralateral.
674
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
— Movimento: Fogo.
— Víscera acoplada: Triplo Aquecedor.
— Estação: Verão.
— Energia cósmica: Calor.
— Direção: Sul.
— Controle sobre: Vasos linfáticos.
— Astros: Marte, Sol.
— Sentimento: Alegria.
— Expressão sonora: Riso.
— Conteúdo sutil: Mental.
— Sentido: Tato, palavra.
— Secreção: Suor.
— Sabor: Amargo.
— Odor: Queimado.
— Cor: Vermelho.
— Nota musical: La.
— Alimento vegetal: Trigo.
— Alimento animal: Frango.
— Ciclo Sheng: Segundo este, é filho da madeira (F) e mãe da terra
(BP).
— Ciclo Ke: Segundo este, é regulado pela água (R) e por sua vez
regula ao metal (P).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VC17, Sh nzh ng.
— Shu dorsal ou de assentimento: B14, Juéy nsh .
— Nó: VC18, Yùtáng.
— Acelerador: F2, Xíngji n.
— Arraste: MC9, Zh ngch ng.
— Raiz: F1, Dàd n.
— Luo: MC6, Neìgu n.
— Luo de grupo: MC5, Ji nsh .
— Yuan: MC7, Dàlíng.
— Xi: MC4, Xìm n.
— Reunião: F13, Zh ngmén.
— Tonificação: MC9, Zh ngch ng.
— Sedação: MC7, Dàlíng.
— Estacional, dominante ou transmissor: MC8, Láol ng.
675
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
PONTOS PARTICULARES:
— MC7, Dàlíng. Ponto a usar preferencialmente ao Shénmén (C7)
quando se pretende sedar o Shou Shao Yin.
SHU ANTIGOS:
— Jing – Poço: MC9, Zhôngchông.
— Ying: MC8, Láolông.
— Shu: MC7, Dàlíng.
— Jîng – Rio: MC5, Ji nsh .
— He: MC3, Qûzé.
676
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
AÇÃO GERAL:
Ainda que esta função energética, que se denomina Mestre do Cora-
ção, tenha uma participação decisiva no que se refere à circulação san-
guínea e saúde genital, a maior relevância lhe é atribuída pelo seu tra-
balho de proteção frente a possíveis agressões sobre a estrutura energética
cardíaca e por sua ação sobre a coordenação geral das energias Shen.
Ver 5º capítulo sobre a ação geral e relações energéticas desta U.E.
SEMIOLOGIA (MC)
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: sensação de calor na palma da
mão, dor e contratura do braço e cotovelo, inflamação axilar. Em
casos graves: plenitude e dor torácica, inquietação ou taquicardia,
risos sem motivo, esclerótida amarela, face vermelha.
— Perturbações de origem externa: ansiedade, precordialgia, calor
na palma da mão».
MU JING, de WANG CHOU HO. Livro capítulo XVII.
«Achando-se o Yin em excesso, o meridiano Shou Jue Yin está em ple-
nitude. É sinal de ataque da doença chamada «da obstrução», cujas
manifestações clínicas são:
— Disúria.
— Inchaço abdominal.
— Peso nos membros.
— Aerogastria.
Achando-se o Yin em insuficiência, o meridiano Shou Jue Yin está em
vazio. É sinal de ataque da enfermidade nervosa:
— Medo.
— Tristeza.
— Mal-estar e dores epigástricas.
— Disartria.
— Sensação de frio no coração.
— Enlouquecimento».
NEI JING LING SHU. Capítulo X:
«Alterações:
O enfermo tem a impressão de calor no coração; o braço e o cotove-
lo estão contraturados, a axila está inflamada. Se os transtornos são
677
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
graves existe plenitude no peito e nas costas, o coração está muito agi-
tado, a face está rubra, as conjuntivas estão amarelas, o enfermo está
muito alegre e ri. O Mestre do Coração rege todas as artérias.
Sintomas: dores ou mal estar do coração, calor na palma da mão.
Se há plenitude, o pulso Tsri Hao é uma vez mais intenso que o de
Ran Ying. Se há vazio, o pulso de Tsri Hao é menos intenso que o de
Ran Ying».
678
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
679
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
O XIN BAO
(Mestre do Coração)
(Zhen Jiu Da Cheng de Yang Jizhou, 1983)
680
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PONTOS: 9
MC1, Tienn Tcheu, 326, Ti nchí (Reservatório celeste).
MC2, Tiénn Tsiuann, 327, Ti nquán (Fonte celeste).
MC3, Kou Tché, 328, Q zé (Pântano sinuoso).
MC4, Tsri Menn, 329, Xìmén (Porta da profundeza).
MC5, Tsiann Tche, 330, Ji nsh (Febre com recursos).
MC6, Nci Koann, 331, Neìgu n (Barreira interna).
MC7, Tae Ling, 332, Dàlíng (Grande cercado).
MC8, Io Kong, 333, Láog ng (Palácio do trabalho).
MC9, Tchong Tchrong, 334, Zh ngch ng (Meio assalto).
DESCRIÇÃO:
MESTRE DO CORAÇÃO 1: Tienn Tcheu, 326 (Reservatório celeste).
Ti nchí.
Localização:
— Uma distância por fora do mamilo (E17, R zh ng) no nível do 4º
espaço intercostal e na borda inferior ou externa do músculo
peitoral maior.
Características:
— Ponto pertencente ao grupo «Pequenas janelas-do-céu».
— Ponto de nascimento do Meridiano Distinto correspondente.
— A ele chegam ramos secundários que brotam do Zu Shao Yang e
do Zu Jue Yin.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 2 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
681
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Hipogalactia, dores nos hipocôndrios, adenite na axila, hiper-
tensão, mastite.
Indicações:
— Algias na face interna do braço, diabete, tosse, prolapso e/ou
congestão uterina, ambliopia, náuseas.
682
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
683
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
684
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Ying (fogo).
— Ponto dominante, estacional ou transmissor que, como todos os
dominantes transmite sua energia aos pontos de mesma
denominação e polaridade (neste caso aos Ying dos Yin).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
685
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
Segmento tórax: 1 ponto.
MC1: 1 D. por fora do mamilo (E17).
Segmento braço: 2 pontos.
MC2: Na cara anterior do braço, 2 D. abaixo da prega axilar anterior.
MC3: Prega de flexão do cotovelo, sobre a borda interna do tendão do
bíceps braquial.
Segmento antebraço: 4 pontos.
MC4: Linha média da face anterior do antebraço, 5 D. acima da prega
de flexão do pulso.
MC5: Na mesma linha que o MC4, 3 D. acima da prega de flexão do
pulso.
MC6: Na mesma linha que o MC4, 2 D, acima da prega de flexão do
pulso.
MC7: No centro da prega de flexão do pulso.
Segmento mão: 2 pontos.
MC8: Centro geométrico das mãos, no nível da prega de flexão palmar
menor ou proximal.
MC9: Ângulo ungueal externo do dedo médio.
686
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
687
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
688
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
689
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
GENERALIDADES
SEU VERDADEIRO NOME – PLANO ENERGÉTICO
Sua denominação clássica é Shou Shao Yang, pois constitui o ramo
superior (Shou) do plano «dobradiça» (ou intermediário) dos meridianos
Yang, isto é, do Shao Yang (cujo segmento inferior está integrado pelo
canal da Vesícula Biliar, Zu Shao Yang).
PULSOLOGIA:
— Posição do pulso radial: Pulso direito, pé, superficial.
— Posição do pulso revelador: TA21, Ermén.
— Tomada de níveis energéticos: TA4, Yángchí.
— Lei esposo – esposa: Pelo que ao pulso se refere, o Shou Shao Yang
possui o papel de «esposa» com relação ao Zu Tai Yang (B), loca-
lizado na posição análoga contralateral.
690
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
PENTACOORDENAÇÃO (Correspondências):
Por pertencer ao Movimento Fogo, suas correspondências são simi-
lares às descritas para o Mestre do Coração (seu meridiano e função
energética acoplada), porém estão sujeitas aos matizes derivados do
caráter Yang:
— Ciclo Sheng: Segundo este, é filho da Madeira (VB) e mãe da terra
(E).
— Ciclo Ke: Segundo este é destruído pela Água (B) e, por sua vez,
destrói ao Metal (IG).
PONTOS PRINCIPAIS:
— Mu: VC5, Shímén, TA.
VC7, Y nj ao. TA inferior.
VC12, Zh ngw n. TA médio.
VC17, Sh nzh ng. TA superior.
— Shu dorsal ou de assentimento: B22, S nji osh .
— Nó: VB2, T nghuì.
— Raiz: VB44, Qiàoy n.
— Acelerador: TA6,Zh g u.
— Arraste: VB44, Qiàoy n.
— Luo: TA5, Wàigu n.
— Luo de grupo: TA8, S nyángluò.
— Yuan: TA4, Yángchí.
— Xi: TA7, Huìz ng.
— Reunião: VC12, Zh ngw n.
— Tonificação: TA3, Zh ngzh .
— Sedação: TA10, Ti nj ng.
— Estacional, dominante ou transmissor: TA6, Zh g u.
— Abertura de vaso regulador: TA5, Wàigu n. Yang Wei.
— Janela-do-céu: TA16, Ti ny u.
SHU ANTIGOS:
— Jing – Poço: TA1, Guanchóng.
— Ying: TA2, Yèmén.
— Shu: TA3, Zh ngzh .
— Yuan: TA4, Tángchi.
— Jîng – Rio: TA6, Sh g u.
— He: TA10, Ti nj ng.
691
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
692
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
693
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
AÇÃO GERAL.
Acerca do San Jiao (TA), diz o Mu Jing (clássico dos pontos):
«O corpo humano está dividido em três zonas energéticas: zona do
Aquecedor Superior, zona do Aquecedor Médio e zona do Aquecedor
Inferior. A parte do corpo que se extende desde a cárdia até o final da
língua, passando pelo tórax, o coração e o pulmão se encontra no aque-
cedor Superior.
A parte que se extende desde a cárdia ao piloro, incluída a zona alta
do abdomem, o estômago e o baço, se encontra no limite do Aquecedor
Médio.
A parte que se extende desde o piloro até o aparelho genito-urinário
acha-se no limite do Aquecedor Inferior».
O Triplo Aquecedor é o responsável pelo metabolismo energético
humano. A ele se deve a formação da energia Wei e Rong. De sua har-
monia dependem a função nutrícia e defensiva, em definitivo, a saúde
global do indivíduo.
Ver desenvolvimento da ação geral e relações desta UE no 5º capítulo.
694
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
SEMIOLOGIA (TA)
NEI JING LING SHU, Capítulo X:
«As alterações da energia do meridiano do TA provocam os seguin-
tes sintomas: surdez, amigdalite, suores abundantes, dores no ângulo
externo do olho, inchaço das bochechas, dores por diante da orelha, nos
ombros, na parte superior do braço, na parte externa no cotovelo e do
braço, paralisia do mínimo e do anular».
ZHEN JIU DA CHENG, de YANG CHI CHOU. Livro III, enunciado 55:
«Transtornos do meridiano:
— Perturbações de origem interna: surdez, inflamação e dor na faringe.
— Perturbações de origem externa: suor, sensação de calor atrás da
orelha e na comissura externa do olho, dor no ombro, no braço e
no cotovelo, impossibilidade de mover o mínimo e o anular».
695
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
696
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
ALTERAÇÕES NO TRAJETO
— Reação do Shao Yang às agressões de tipo exógeno (Energia per-
versa) e endógeno (fatores dietéticos e causas psicoafetivas fun-
damentalmente).
— Dor e parestesia ao longo do percurso.
— Alterações no movimento do 4º e 5º dedo da mão.
— Sudez e acúfenos.
— Cefaléias temporais.
697
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
698
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
NÚMERO DE PONTOS: 23
699
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
DESCRIÇÃO:
TRIPLO AQUECEDOR 1: Koang Tchong, 355 (Barreira do assalto).
Gu nch ng.
Localização:
— Cerca de 1 Fen (2 milímetros aproximadamente) atrás e por den-
tro do ângulo ungueal interno do dedo anular da mão.
Características:
— Ponto Jing (metal) (Ting) do Shou Shao Yang.
— Local de origem para o meridiano tendino-muscular correspon-
dente.
— Ponto no qual desemboca o ramo procedente do Láog ng (MC8).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 1 Fen, ou
sangrar.
— Moxabustão: moxar 1 a 3 vezes.
Indicações:
— Náuseas, paralisia do membro superior, febre, cefaléia, opacidade
da córnea, acúfenos, surdez, insônia.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 2 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
700
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Surdez, amigdalite, cefaléia, paralisia do cotovelo e/ou antebraço,
temor.
Localização:
— Na face dorsal da mão, no 4º espaço interdigital, imediatamente
proximal à articulação metacarpo-falângica do dedo anular, uma
distância atrás do TA2 (Yèmén).
— Forma de localizá-lo: ao fechar o punho, o ponto fica atrás do nó
dos dedos.
Características:
— Ponto Shu (madeira) do Shou Shao Yang.
— Ponto de tonificação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Cefaléias, transtornos da audição, amigdalite, vertigem, paralisia
de qualquer segmento do membro superior, depressão.
Localização:
— Na prega de flexão dorsal do pulso, em uma depressão entre os
tendões do extensor comum dos dedos e do extensor próprio do
5º dedo.
Características:
— Ponto Yuan, que recebe o vaso Luo Transversal procedente do
Nèigu n (MC6).
701
TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: o «Su Wen» recomenda moxar 3 vezes e a «Estátua
de Bronze» proíbe moxá-lo.
Indicações:
— Algias do membro superior, diabetes.
Localização:
— Encontra-se na metade da face dorsal do antebraço, entre cúbito
e rádio, 2 distâncias acima da prega de flexão do pulso (Yángchí,
TA4).
702
Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Características:
— Ponto Luo, do qual partem os dois vasos Luo Longitudinal e Trans-
versal (conectando este último com o ponto Yuan do meridiano aco-
plado, MC7, Dàlíng).
— Ponto de abertura, ou ponto chave, do Meridiano Curioso Yang
Wei.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 2 a 3 vezes.
Indicações:
— Enfermidades dos ouvidos e dos olhos, cefaléia, odontalgia,
paralisia do braço, febre, trismo.
Localização:
— Encontra-se na metade da face dorsal do antebraço, entre cúbito
e rádio, 3 distâncias acima da prega de flexão do pulso (Yángchí,
TA4).
Características:
— Ponto J ng (fogo) (King).
— Ponto estacional, dominante ou transmissor, que como todos os
dominantes transmite sua energia a todos os pontos de sua mesma
denominação e polaridade (neste caso aos Jing dos Yang).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2 a
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3, 5 ou até 27 vezes segundo os diferentes
autores.
Indicações:
— Vômitos, constipação, paralisia dos braços, trismo, gripe, febre,
pleurite.
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Encontra-se na face dorsal do antebraço, na altura do TA6 (Zh g u)
e 1 distância por dentro do mesmo (em direção à ulna).
Características:
— Ponto Xi (Geki em japonês).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen, ainda que o «Su Wen» proiba punturá-lo.
— Moxabustão: moxar 5 a 7 vezes.
Indicações:
— Angina pectoris, epilepsia, surdez.
TRIPLO AQUECEDOR 8: San Yang Lo, 342 (Reunião dos Luo dos 3
Yang).
S nyángluò.
Localização:
— Encontra-se na metade da face dorsal do antebraço, entre ulna e
rádio, 1 distância acima do TA6 (Zh g u).
Características:
— Ponto Luo de Grupo.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5
Fen, ainda que o Ming Tang proíba punturá-lo.
— Moxabustão: moxar 5 a 7 vezes.
Indicações:
— Enfermidades dos olhos, dores no braço.
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— Encontra-se na metade da face dorsal do antebraço, entre ulna e
rádio, 5 distâncias abaixo da ponta do olécrano.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 6
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Odontalgias do maxilar inferior, faringite, acúfenos, dores no
antebraço.
Localização:
— Acha-se na metade da face posterior do braço, em uma depressão
situada 1 distância acima da ponta do olécrano, sobre o tendão
do tríceps braquial.
Características:
— Ponto He (terra) do Shou Shao Yang.
— Ponto de sedação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 1 a
3 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 a 5 vezes.
Indicações:
— Surdez, problemas no cotovelo, apoplexia, hemicrania, neuras-
tenia.
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Localização:
— Acha-se na metade da face posterior do braço, em uma depressão
situada a 1 distância acima do ponto anterior, também sobre o
tendão do tríceps braquial.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 2
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Dores e paralisia do ombro, dores do braço.
Localização:
— Acha-se na metade da face posterior do braço, eqüidistante en-
tre o TA11 (Q ngl ngyu n) e TA13 (Nàohuì), precisamente no ex-
tremo inferior da massa muscular do tríceps, quando o braço está
em pronação.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
6 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Epilepsia, cefaléias, «Pei» (reumatismo) na região do ombro.
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
7 Fen.
— Moxabustão: moxar 5 a 7 vezes.
Indicações:
— Enfermidades dos olhos, algias na região do braço e ombro.
Localização:
— Na face posterior do ombro, entre o acrômio e o tubérculo maior
do úmero, cerca de 1 distância atrás do IG15 (Ji nyú).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 5 a
7 Fen.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
Indicações:
— Paralisia do braço, transtornos do ombro.
Localização:
— Na face posterior do ombro, eqüidistante entre a ponta do acrômio
e o ponto VG14 (Dàzh i) e também eqüidistante entre o VB21
(Ji nj ng) e o ângulo superior da escápula (ID13).
Características:
— Ponto de Meridiano Curioso Yang Wei.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 8
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Indicações:
— Algias escapulares, dores no pescoço e braço, asma.
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Indicações:
— Enfermidades do ouvido, trismo, amigdalite, paralisia facial, mudez.
Localização:
— Encontra-se atrás do pavilhão auricular, em uma depressão situ-
ada no centro do processo mastóide, na união do terço inferior e
do terço médio da linha que une TA17 (Yíf ng) com o TA20 (Ji os n)
situado em cima da orelha.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 1 Fen ou
sangrar com agulha triangular.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Paralisia facial, cefaléia, acúfenos, surdez, congestão facial.
Localização:
— Encontra-se atrás do pavilhão auricular, na união do terço supe-
rior e do terço médio da linha que une TA17 (Yíf ng) com o TA20
(Ji os n) situado em cima da orelha.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 1 Fen,
apesar de que a «Estátua de Bronze» príbe punturá-lo.
— Moxabustão: moxar 7 vezes.
Indicações:
— Dor de dentes, acúfenos, enfermidades do ouvido médio, epilep-
sia (moxação).
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
Localização:
— No nível do ponto mais alto do pavilhão auricular.
Características:
— Aqui o Shou Shao Yang se conecta com o ramo Zu do mesmo pla-
no (VB) e com o Shou Tai Yang (ID).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 1 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Trismo, odontalgias, enfermidades do sistema endócrino.
Localização:
— Acha-se diante da incisura que existe entre o trago e a hélix, ou
seja, no nível da raiz superior do trago.
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura perpendicular a uma profundidade de 3
Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Odontalgias, dor nas gengivas, enfermidades do ouvido.
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura oblíqua a uma profundidade de 7 Fen.
— Moxabustão: moxar 3 vezes.
Indicações:
— Neuralgia do trigêmeo, surdez, acúfenos, cefaléia, paralisia facial,
rinite.
Localização:
— Encontra-se em uma depressão situada situada na extremidade
externa da sobrancelha (cauda da sobrancelha) cerca de 1 distância
acima do ponto VB1 (Tóngz liáo).
Características:
— Está conectado mediante um pequeno ramo com o ponto VB1
(Tóngz liáo).
Modo de emprego:
— Acupuntura: puntura horizontal a uma profundidade de 3 Fen.
— Moxabustão: proibido moxar.
Indicações:
— Enfermidade dos olhos, odontalgias, paralisia facial, cefaléia,
vômitos.
DESCRIÇÃO DE PONTOS:
Segmento mão: 3 pontos.
TA1: ângulo ungueal interno do 4º dedo da mão.
TA2: Imediatamente distal à articulação metacarpofalângica do 4º dedo
da mão.
TA3: Imediatamente proximal à citada articulação.
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
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TOMO I. 7.ª Lição: Os Meridianos principais
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
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Capítulo I: Generalidades, trajeto, ação geral, relações energéticas, sinais clínicos
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