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CIÊNCIAS JURÍDICAS
Eunápolis
2010
FRANCISCO CARLOS SANTOS FREITAS
Eunápolis
2010
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03
2. PROBLEMÁTICA...................................................................................................04
3. OBJETIVOS...........................................................................................................05
4. REFERÊNCIAL TEÓRICO.....................................................................................06
5. METODOLOGIA.....................................................................................................10
6. REFERÊNCIA........................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
A nova realidade da vida, por si só, afirma a importância do tema, que vem
dentro da convivência social dos meios trabalhistas. Tais assuntos, todavia, são
tratados sob uma nova perspectiva, que remete a valorização dos novos papeis
estabelecidos.
1
CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. CLT: Consolidação da Leis do Trabalho e
legislação complementar, 108 ed. São Paulo: Atlas, 2004, p. 95.
Ao tratar da questão não se pode deixar de levantar, uma realidade bem
mesma qualidade de vida. As diferenças são tão grandes que se pode, inclusive,
falar em dois “Brasis”. As mulheres negras ainda lutam para verem seus direitos
supera o número de brancas, fato esse que dificulta a oferta de emprego no setor
privado.
É inaceitável que nos dias atuais, práticas como essas ainda estejam
jurídicas, que muito nos servem, são hoje absolutamente impotentes para enfrentar
as incríveis atitudes que impedem a integração social das diversas raças formadora
da nossa população.
3. OBJETIVOS:
“E, se nada sobrava a este, quer dizer das prerrogativas da mulher cuja
depois do marido, até morrer. Cabia ao pai o direito de escolher o futuro marido de
sua filha, o que resultava sempre num patrimônio de interesse econômico e social.
Entretanto, aos homens era permitido o divertimento sexual com outras mulheres,
cargos públicos, enquanto as filhas aprendiam a tomar conta das crianças e a cuidar
“(...) às mulheres quase tudo era proibido, fosse contratar, prestar fiança,
reclamar direitos em juízo, sem outorga do marido ou de quem a
representasse, anotando-se raras exceções no concerto dos textos, forais
ou estatutos municipais; exemplo de tais casos era o daqueles que
exerciam o comércio por conta própria, no fornecimento de pão e vinho aos
habitantes do povoado.” 3
elege como chefe supremo o pai e o marido, que controlavam a vida das mulheres
sob seu domínio durante toda a vida. A autoridade do marido era de vida e morte
2
AZEVEDO, Luiz Carlos de. Estudo histórico sobre a condição jurídica da mulher no direito-luso-
braseleiro desde os anos mil até o terceiro milênio. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001, p. 16.
3
Ibid, p. 21.
sobre sua mulher, seus filhos e empregados. Esse controle imposto às mulheres
pode ser visto no poema do poeta Gregório de Matos que viveu em Salvador no
Durante décadas do século XIX, mulheres das ricas famílias brasileiras viam
o mundo por detrás das janelas de suas casas. Permaneciam assim, sempre
escondidas, mal podendo ser vistas, saiam apenas para ir à missa em dias Santos.
Mesmo assim, mantinham seu rosto oculto sob chalés ou pela cortina da cadeirinha
(veículo de transporte carregado por escravos). As ruas eram ocupadas por homens
dominante vivia totalmente submissa ao pai ou ao marido. Casava-se por volta dos
15 anos. Já mais saia de casa sozinha. Vestia-se com elegância e rigor. Aprendia
4
MATOS, Gregório de; apud MENEZES, Mindé Badauy de; RAMOS, Wilsa Maria. (ORG). Proformação.
Fundamentos de Educação: A história escrita pelo homem: a reduzida participação da mulher na família
patriarcal brasileira. 2 ed. Brasília: MEC. FUNDESCOLA. 200. P.99.
1920, Berta Lutz fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher
para lutar pela igualdade de salários e pelo sufrágio feminino. (...).” 5
o seu cotidiano para a compreensão da sociedade. Nota-se que durante quase toda
Santos entre outras, sempre foram perseguidas, pois constituíam uma ameaça às
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a
propriedade, nos termos seguintes:
I – Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta constituição. (C. F. 1988).” 6
nem tampouco admitida, mesmo que seja considerada como um direito fundamental
5
COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil, Ensino médio. 7. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. P. 252.
6
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Brasilia: Senado Federal.
2004. P. 15
7
CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. CLT: Consolidação da Leis do Trabalho e
legislação complementar, 108 ed. São Paulo: Atlas, 2004, p. 95.
Percebe-se que a garantia dos direitos de igualdade e de oportunidades
de preservar os direitos da mulher. Já que a lei por si só, não tem se mostrado
eficaz.
“As mulheres são tidas como flexíveis que os homens, uma vez que se
sujeitam a condições mais instáveis, além de elas trabalharem em tempo
parcial, fatos estes acentuados pelo capitalismo, na medida em que se
explora essa mão-de-obra de maneira desigual (...). Disso decorre,
8
frequentemente, uma maior precarização das relações jurídicas.”
profissional na carreira.
8
MARCIANI, Rosa Maria. RDT. Revista do direito trabalhista: Feminização global da mão-de-obra um
problema jurídico trabalhista. Ano 12, n. 04. Brasilia. Consulex. 2006. P. 15.
5. METODOLOGIA
procurei tomar cuidado na seleção dos documentos e materiais analisados, para não
ou sem credibilidade.
6. REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Luiz Carlos de. Estudo histórico sobre a condição jurídica da mulher
no direito-luso-braseleiro desde os anos mil até o terceiro milênio. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001, p. 16.
MATOS, Gregório de; apud MENEZES, Mindé Badauy de; RAMOS, Wilsa Maria.
(ORG). Proformação. Fundamentos de Educação: A história escrita pelo homem: a
reduzida participação da mulher na família patriarcal brasileira. 2 ed. Brasília: MEC.
FUNDESCOLA. 200. P.99.