Quinita Keime Cidade

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Curso de ensino de Português

3º ano

Turma E, do período laboral

INSTITUTO PRIVADO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO

ENSINO PRIMÁRIO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS DE QUELIMANE

2021
I
 Quinita Keime Cidade

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Relatório de estágio pedagógico de caracter

avaliativo, a ser apresentado na direcção
pedagógica IPFPQ, como um requisito para
a obtenção do nível medio de professores
de ensino primário, supervisionado pelo
docente:
Dr. Moisés Artur Massuingue

INSTITUTO PRIVADO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO

ENSINO PRIMÁRIO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS DE QUELIMANE

2021
II
Dedicatória

Este relatório dedico ao meu pai, Keime Cidade, à minha mãe, Gelane Abreu, aos meus
irmãos, Alaquinio, Alaquinia, Fátima, Carolina, Keli e Ana, com amor, admiração e gratidão por
suas orações, carinhos, presença e incansável apoio ao longo do período da formação e
elaboração deste trabalho.

III
Agradecimentos

Em primeiro lugar, reservo este momento para agradecer de uma forma especial e
profunda, ao Senhor Jesus Cristo, pela saúde, paciência e forca que me concedeu e tem me
concedido a cada dia de modo a poder ir ao encontro dos meus sonhos e minhas aspirações, na
qual este trabalho é mais uma das suas obras.

De seguida aos meus familiares, que de certa forma poderam me apoiar e me

proporcionar de forma incondicional um apoio moral, fraterno e ate económico.

Em terceiro, o intenso agradecimento vai a minha Supervisora Dr. Benedito Orlando, pela
disposição, paciência e gestão de tempo que teve comigo em todo processo deste trabalho.

De seguida endereço os meus agradecimentos ao Instituto Privado de Educação e

Formação de Professores do Ensino Primário e Educação de Adultos de Quelimane pela
formação e a escola primaria do 1º e 2º Grau do Mualima pela disponibilização dos dados da
pesquisa, ao director do instituto acima mencionado, aos docentes do mesmo, em particular do
Curso de Português.

À todos que aqui não pude mencionar, mas que de forma directa ou indirecta
contribuíram na minha formação, não só no presente curso, mas também ao longo da vida, por
dar forças, apoio, incentivo e críticas construtivas tendo contribuído desta feita no
desenvolvimento do trabalho, e a atenção prestada em todo percurso estudantil, vai aqui o meu
muito obrigado.

IV
 Declaração

Eu Quinita Keime Cidade Declaro que este Relatório é o resultado da minha prática
pessoal e das orientações do meu supervisor e tutor. O seu conteúdo é original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Quelimane, ______ de ___________________ de _________

__________________________________
/ Quinita Keime Cidade /

V
Resumo

O presente relatório, tem como o principal objectivo relatar as práticas vivenciadas

durante o processo de lecionação, onde, esta prática foi realizada na Escola Primaria do 1º e 2º
Grau do Mualima, onde, foi apresentado o historial da escola, a sua localização geográfica, o
número de professores e alunos, a organização administrativa, os horários de entrada e saída e
por fim todo o processo de lecionação que foi realizado. O estágio culminou na lecionação das
disciplinas de Português, Matemática, Ciências Naturais e Ciências Sociais, concretamente na 4ª
classe, em uma (1) turma. Dizer que a escola não dispõe de enumeras salas, contem carteiras em
péssimas condições. Dizer que os professores apresentam constrangimentos pela nova forma de
lecionar como, a não circulação na sala de aula, a não verificação dos conteúdos escrevidos pelos
alunos, entre outros, em que tais regras foram impostas pela OMS devido a Pandemia da Covid-
19.

Palavras – chaves: Relatório, Estágio, Escola Primaria do 1º e 2º Grau do Mualima.

VI
Índice
Dedicatória................................................................................................................................III

Agradecimentos........................................................................................................................IV

Declaração..................................................................................................................................V

Resumo.....................................................................................................................................VI

CAPÍTULO I:.............................................................................................................................9

1. Introdução............................................................................................................................9

1.1. Objectivos......................................................................................................................10

1.2. Procedimentos metodológicos.......................................................................................10

1.2.1. Quanto à natureza.......................................................................................................10

1.2.2. Quanto a forma de abordagem...................................................................................11

1.2.3. Quanto aos objectivos................................................................................................11

1.2.4. População...................................................................................................................11

CAPÍTULO II...........................................................................................................................12

2. Marco Teórico...................................................................................................................12

2.1. Processo de ensino e aprendizagem na sala de aulas.....................................................12

2.2. Métodos e estratégias de ensino usada nas aulas...........................................................13

2.3. Recursos de ensino usados durante as aulas..................................................................13

2.4. Organização da estrutura administrativa da turma.........................................................13

CAPÍTULO III:.........................................................................................................................15

3. Actividades desenvolvidas no estágio pedagógico............................................................15

3.1. Localização....................................................................................................................15

3.2. Historial da Escola.........................................................................................................15

3.3. Condições Físicas e divisão organizacional da escola...................................................16

3.4. Órgãos de direcção da escola.........................................................................................16

3.4.1. O conselho da escola..................................................................................................16

3.4.2. Área pedagógica.........................................................................................................18

VII
3.4.3. A constituição da escola e o funcionamento da área administrativa..........................19

3.4.4. Horários da escola:.....................................................................................................19

3.4.5. Horário lectivo:..........................................................................................................19

3.4.6. Areia administrativa...................................................................................................21

3.5. Actividades desenvolvidas no estágio...........................................................................21

3.5.1. Actividades realizadas................................................................................................22

3.5.2. Condução de ensino...................................................................................................23

3.5.3. Aspectos observados e críticas a deixar.....................................................................24

3.5.3.1. Aspectos positivos..................................................................................................24

3.5.3.2. Aspectos negativos.................................................................................................25

3.5.4. Críticas e perspetivas..................................................................................................25

CAPÍTULO IV:........................................................................................................................27

4. Conclusão..........................................................................................................................27

4.1. Bibliografia....................................................................................................................29

VIII
CAPÍTULO I:

1. Introdução

O desempenho de um conjunto de funções inseridas no Estágio Pedagógico originou o

planeamento, operacionalização e balanço das acções realizadas. Neste Relatório são
apresentados os principais procedimentos e estratégias adoptados na condução da Prática
Lectiva realizada na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima – Nicoadala, 4ª classe,
turma B, Curso Diurno.

É nesta fase, que são implementadas as actividades curriculares, que garantem um

contacto experimental com situações psíquicas e pedagógicas e ainda didácticas concretas,
que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional da qual a
importância é de aproximar o futuro professor a situações reais de ensino e aprendizagem,
permitindo a aplicação de conhecimentos adquiridos na sala. As Práticas Pedagógicas, visam
colocar o estudante em contacto directo com a realidade profissional do curso em que está
frequentar, proporcionando-lhe novas aprendizagens práticas.

O Estágio Pedagógico é o culminar de todo um processo que teve início durante a

nossa formação inicial e no qual, podemos pôr em prática todas as competências adquiridas ao
longo dessa formação. Este contempla um conjunto de tarefas que proporcionam a
organização, estruturação e realização do processo de ensino-aprendizagem. Estas actividades
provocam nos intervenientes, a tomada de consciência de como o ensino é estruturado e de
como é realizado e, é neste momento que temos que ter consciência da importância dos
conhecimentos adquiridos e da sua aplicação em situações reais de lecionação.

A Escola é um espaço aberto que permite a realização de projectos pedagógicos

encerados no meio social que se abre cada vez mais para o exterior, esta organizada duma
maneira que condiciona a aprendizagem e que tem as suas características do funcionamento.

O presente relatório esta composto por 4 (quatro) capítulos a saber nomeadamente:

 O primeiro capítulo parte da introdução ate aos procedimentos metodológicos;

 O segundo capítulo aborda sobre a fundamentação teórica;
 O terceiro capítulo relata sobre todo processo das práticas desenvolvidas no
estágio pedagógico;
9
  E por fim o quarto capítulo aborada sobre as conclusões e referencias
bibliográficas.
1.1. Objectivos

Geral:

 Relatar de forma detalhada e sistemática os momentos vivenciados e acontecimentos

observados ao longo da realização das aulas realizadas na na Escola Primaria do 1º e 2º Grau
de Mualima.
Específicos:
 Caracterizar o marco histórico e a localização da na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de
Mualima;
 Identificar os recursos humanos e físicos que a escola possui;
 Descrever dados informativos em regime do funcionamento escolar;
 Identificar os documentos constantes numa escola e no sector pedagogico;
 Descrever todo o processo vivido durante a lecionação.

1.2. Procedimentos metodológicos

Nesta fase, discutiram-se aspectos relevantes acerca de procedimentos metodológicos da

pesquisa que culminou com a concretização dos objectivos planificados e que alavancou-se os
possíveis relatos sobre o processo de lecionação vivido na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de
Mualima.

A definição da metodologia de uma pesquisa académica perpassa por várias etapas e por
muitos momentos de construção, nos quais o pesquisador estará sendo obrigado a pensar,
escolher e elaborar métodos, técnicas diversas e instrumentos para colectar os dados e
informações necessárias ao tipo de pesquisa que pretende realizar, (DE OLIVEIRA & MORAIS,
2017, p.12).

O presente relatório segue o seguinte tipo de classificação:

1.2.1. Quanto à natureza

Pela forma que se realizou o trabalho e citação da maioria dos autores ou sociedade,
futuros leitores vão saber acerca do historial da escola, localização geográfica da escola, o

10
 número de funcionários e alunos daquela escola no ano 2021 e por fim a forma que é dirigido
o processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, constata-se que é pesquisa básica.

De acordo com Nascimento (2016), a pesquisa básica objectiva gerar conhecimento

novo para o avanço da ciência, busca gerar verdades, ainda que temporárias e relativas, de
interesses mais amplos (universalidade), não localizados. Não tem, todavia, compromisso de
aplicação prática do resultado. A pesquisa básica pode ser classificada em de avaliação e de
diagnóstico. De avaliação: atribui valor a um fenómeno estudado. Para tanto, necessita de
parâmetros bem estabelecidos de comparação ou referência. Pode ter seu foco nos
procedimentos ou nos resultados. Já a pesquisa de diagnóstico busca traçar um panorama de
uma determinada realidade.

1.2.2. Quanto a forma de abordagem

Quanto a forma de abordagem, o relatório é do tipo qualitativo, visto que o autor colheu
informações não métricas, teve uma participação activa.

Segundo Richardson (1999) apoud De Oliveira (2011, p.26), Pesquisas qualitativas são
usadas para estudar casos específicos e descobrir como as pessoas pensam ou se sentem de forma
mais detalhada.

1.2.3. Quanto aos objectivos

A preocupação central é de Relatar de forma detalhada e sistemática os momentos

vivenciados e acontecimentos observados ao longo da realização das práticas pedagógicas
culminando assim com a conciliação entre a teoria e a pratica no PEA, sendo assim, constata-
se que o relatório é do tipo explicativo.

Segundo GIL (2002), relatório explicativo é o tipo que mais aprofunda o

conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo
mais complexo e delicado.

1.2.4. População

A autora trabalhou com a na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima, sendo assim, a

autora trabalhou com alunos da 4ª classe e os respectivos professores da disciplina de Português.
Como forma de amostra, o autor trabalhou concretamente com uma (1) turma e um tutor
(professor), no período da manhã.

11
CAPÍTULO II

2. Marco Teórico

Esta etapa é a de observação dos aspectos organização dos professores.

Sala de aula segundo “é o lugar em que a aprendizagem é apenas organizada de modo a

tornar livre em outros ambientes; (…) ela deve ser: arejada, bem iluminada, equipada com o
essencial, mobilada, atraente e agradável; ter: decoração alegre, piso limpo, material para se
manusear, armários e prateleiras com altura em que os alunos alcançam” PILETTI (2006, p.224).

Segundo Dias et. Al. (2008, p.146) Diz que “o conceito aula é da origem grega (Aulé,
pátio) que significa pátio do palácio real, visto que para eles a aula visava a ascensão intelectual
do individuo”.

A sala de aula apresentava-se sempre limpa; o professor tem uma secretaria; a sala tem
espaço suficiente para circulação; há carteiras para todos os alunos onde sentam 3 alunos por
cada carteira; os alunos apresentavam-se uniformizados nas salas de aulas e o uniforme é
padronizado. Os alunos não são pontuais, e assíduos mas com a excepção de alguns.

2.1. Processo de ensino e aprendizagem na sala de aulas

No processo das aulas o professor sempre deve levar consigo o plano de aulas, fazendo a
motivação inicial nas aulas, considerando os conhecimentos que os alunos trazem; utilizando os
meios didácticos adequadamente; o professor valoriza a dúvida dos alunos; o professor é tão
criativo, e desenvolve a aula com uma sequência lógica e estabelece ligação entre as
aprendizagens anteriores e novas. Utiliza linguagem adequada, segundo o nível dos alunos. Faz
demonstração e dá exemplo dos assuntos tratados na sala de aula; faz correctamente a gestão de
tempo; dá tempo aos alunos para apresentarem as suas dúvidas; desenvolve nos alunos espírito
crítico; faz ditado dos apontamentos tratados; aplica a transversalidade dos assuntos da aula;
muitas vezes aplica a interdisciplinaridade na sala de aula; evidenciando a importância dos
assuntos tratados nas aulas; faz participar activamente os alunos; utiliza todas as formas de
avaliação; marca e corrige os trabalhos para casa com a finalidade de alcançar objectivos da aula.

12
 2.2. Métodos e estratégias de ensino usada nas aulas

No decorrer das aulas usaram-se os métodos e estratégias básicas de ensino; método

expositivo/explicativo, método de elaboração conjunta e o método de trabalho independente.

Método expositivo consiste em transmissão ou apresentação verbal do tema ou do

conteúdo usando demonstração, ilustração e explicação, este é o método mais usado nas escolas;

Método de elaboração conjunta consiste em um diálogo entre o professor e alunos,

havendo troca de impressões sobre o tema, o professor orienta a aula mediante questões ou
interrogatório

Método de trabalho independente do aluno consiste em resolução de tarefas propostas,

geralmente feitas ou resolvidas em casa pelo aluno”. Todos estes métodos fizeram se sentir
durante as aulas leccionadas, LIBÂNEO (1994, p.160).

2.3. Recursos de ensino usados durante as aulas

Os recursos usados para o ensino foram extremamente reduzidos. Recursos de ensino são
componentes do ambiente de aprendizagem que dão a estimulação para o aluno. Esses
componentes podem ser o professor, os livros, os mapas, as fotografias, os objectos físicos e
outros, VILARINHO (1979, p.151).

Durante as aulas leccionadas muitas vezes fez o uso do quadro, porque a maior parte dos
alunos não possuem livros do aluno.

2.4. Organização da estrutura administrativa da turma

O director de turma é um professor que dá aulas na mesma sala em que é director, tem a
função de analisar o preenchimento do livro de turma, a presença do professor na leccionação
das aulas na turma em que é director, colaborar com os pais e encarregados de educação na
educação dos seus educandos, orientar a turma com medidas indicadas pela direcção da escola,
orientar actividades circulares e informar o aproveitamento pedagógico de cada aluno da sua
turma, preencher as aulas trimestrais e anuais da turma em que é director, etc.

Chefe de turma é um dos alunos da turma, encarregado de controlar a turma caso o

director esteja ausente das funções.

13
 Chefe adjunto de turma é o segundo aluno escolhido na turma para assegurar a turma
caso o chefe de turma esteja ausente.

Chefe de higiene é um aluno que zela pela higiene e saúde da turma.

Chefe de desporto é um aluno da turma que tem a função de seleccionar alunos

desportistas da turma, e informar a turma sobre qualquer evento desportivo da escola.

Chefe de informação é um aluno da turma escolhido para informar a turma de todos

assuntos que tem a ver com a turma.

14
CAPÍTULO III:

3. Actividades desenvolvidas no estágio pedagógico

Nesta fase, foi abordada os aspectos abordados no processo da lecionação.

3.1. Localização

A Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima, localiza-se na ilha de Marongane, a

45km da cidade de Quelimane, faz fronteira a Este com a Localidade de Iões, posto
Administrativo de Maquival ao Oeste com a Localidade de Meremene, Posto Administrativo
de Namacata, ao Norte com a Localidade de Mixixine – Namacura e ao Sul com o Posto
Administrativo de Maquival.

Esta escola acolhe os alunos do Bairro Cama, Mualima e uma parte de Nhacuale.

3.2. Historial da Escola

A Escola Primaria Completa Mualima foi contruída no ano de 1948 quando a expensão da
Igreja Católica pelos Missionários Portugueses no período colonial.

Na altura existia apenas um único bloco com três salas de aulas, e os serviços administrativos
funcionavam numa casa construída ao lado da Igreja que funcionava como secretaria da
escola da escola e da Igreja respetivamente. Os alunos que frequentavam a escola primeiro
deviam aprender as doutrinas católicas e posteriormente as aulas. Era obrigatório antes porem
ser um católico naquele tempo e lecionava-se de 1ª a 4ª classe.

O nome Mualima provem de tradução em Chuabo “Olima” que em português significa

cultivar ou simplesmente capinar visto que é a principal actividade que aquela população
pratica desde os tempos remotos. E questionados pelo Padre Missionario sobre o que mais se
fazia naquela ilha, um morador respondeu em língua local “Olima”.

Actualmente a escola possui mais dois blocos de material precario com quatro (4) salas de
aulas e um (1) bloco em construção com material convencional, também com quatro (4) salas,
para alem de uma sala que é usada como secretaria geral da escola e contem três (3) casas de
banho.

15
A escola para o ano lectivo corrente tem cerca de 468 alunos, assim distribuídos em 143 do
sexo feminino e 325 do sexo masculino.

3.3. Condições Físicas e divisão organizacional da escola

A na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima, é do tipo um (1) e é de construção

convencional, tem dois (2) blocos de construção precária, os edifícios contem janelas não
vidradas e as portas com uma estrutura, não bem defensivas. Com um total de 6 Salas. Tem
casas de banho de professores e de alunos, sendo uma para cada lado masculina e feminina; a
escola não tem biblioteca nem cantina, então dispõem de fontes de água, e tem árvores de
sombra.

A escola não possui um campo para as aulas de educação física, mas como existe um
campo de futebol bem próximo da escola, a direcção negociou para o decurso das aulas de
educação física.

A escola não possui vedação, mas existem condições de segurança e não possui um
guarda.

3.4. Órgãos de direcção da escola

Segundo a MINED (2012, p.11), sustenta que os órgãos da direcção da escola

obedecem as seguintes ordens hierárquicas:

 Conselho da escola;
 Direcção da escola;
 Colectivo das escolas;
 Conselho pedagógico.

Para além dos órgãos previstos, poderão existir nesta escola órgãos de coordenação da
participação comunitária criada pelo conselho da escola, para a melhoria do trabalho; assim
convêm fazer menção em prol das funções de cada órgão constituinte da escola em análise,
desta feita teremos as seguintes funções:

3.4.1. O conselho da escola

16
 O conselho da escola é o órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivos
ajustar as directrizes e metas estabelecidas ao nível central e local, a realidade da escola e
garantir uma gestão democrática e transparente.

Compõe o concelho da escola os seguintes elementos:

 O presidente do conselho da escola;

 O director da escola;
 O colectivo de direcção.

Organigrama da Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima

Conselho de Escola

Director da Escola

Director djunto Chefe da Secretaria

Director djunto
Adjunto da
Adjunto da
Escola/Curso
Escola/Curso
Diurno
Nocturno

Secção Pedagógica

Secretaria e seção
administrativa

Directores das
Directores de
disciplinas
classe

Trabalhadores não
docentes17
Directores de
Professores
Turma
 3.4.2. Área pedagógica

Na área pedagógica, funciona sob comando do Director Adjunto pedagógico, para que
o seu funcionamento seja eficaz, convêm-lhe as seguintes competências.

 Formação de turmas;
 Programação das planificações das aulas;
 Nomeação dos directores de turma e delegados de disciplinas;
 Programação da assistência das aulas;
 Levantamento estatístico;
 Programação das primeiras avaliações;
 Programação dos conselhos de notas e sua realização;
 Publicação dos resultados trimestrais;
 Programação das reuniões com pais e encarregado de educação.

O funcionamento desta área é de grande responsabilidade, visto que para além das
competências acima mencionadas sobre o desempenho do director adjunto pedagógico da
escola em estudo, ainda é neste local onde se encontram os mapas de aproveitamento
pedagógico, regulamento interno da escola, Regulamento Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado, Estatuto do Funcionários e Agente do Estado, manuais de apoio ao conselho de
escola, programas de ensino, fichas de aproveitamentos pedagógicos trimestrais e ate mesmo
anuais.

Todavia, ao director adjunto pedagógico cabe-lhe ainda a responsabilidade de colocar,

redistribuir ou ainda atribuir turmas aos professores recém contratados neste estabelecimento
de ensino, para além da atribuição ou delegação dos directores de turmas e a prontificação dos
horários a serem que os possa guiar durante o ano.

Durante o processo de inquérito feito pela mesma entidade, mostrou com precisão que
tem plenos poderes sobre outros (professores), este podendo assistir aulas dos seus colegas,
como forma de supervisionar o trabalho docente e que conduza a uma boa aprendizagem,
18
ainda na ausência do director da escola, este assume as suas responsabilidades ate que o
director se faca presente no estabelecimento.

3.4.3. A constituição da escola e o funcionamento da área administrativa

A Escola Primaria do 1º e 2º Grau de Mualima, leccionada 1ªa 7ªclasse com um universo de

468 alunos, assim distribuídos em 143 do sexo feminino e 325 do sexo masculino distribuídos
em três (3) turnos, sendo de manha e de tarde, de acordo com a tabela do horário vigente na
escola.

3.4.4. Horários da escola:

A escola funciona com um horário da secretaria estipulado das 7 horas entrada e

precisamente as 15 horas largam os funcionários.

3.4.5. Horário lectivo:

TURNOS CLASSE HORÁRIO

ENTRADA SAIDA

1º TURNO 2ª Classe 06: 30 10:00

3ª Classe

5ª classe

2º TURNO 1ª Classe 10:05 12:05

4ª Classe

3º TURNO 6ª Classe 13:00 17:55

7ª Classe 13: 00 17:55

Actualmente a escola funciona com dezasseis (16) funcionários, sendo doze (12)
professores, duas (2) são professoras, dez (10) são professores, um (1) agentes de serviços.

19
 As informações, que acima se seguem, referente a constituição ou funcionamento da escola,
são testemunhados abaixo pela seguinte tabela:

Tabela: 4 Distribuição dos professores por níveis académicos

Categoria Professores

Homens Mulheres Total

Dn1 6 1 7

Dn2 ----- ----- ----

Dn3 2 1 3

Dn4 2 ---- 2

Dn5 ---- ------ ---

TPAP ------ ------ ------

INTPN1 ------- ------ -----

T.SUPN1 ------ ------ ------

TECNICO 2 1 3

ASS.TEC ----- ---- ----

AUXILIAR ---- 1 1

TOTAL 12 4 16

Tabela 5: Nº de alunos
Alunos
H HM
Total 325 468

20
 3.4.6. Areia administrativa

A Escola funciona com um chefe de secretaria coadjuvado com administrativo e três

(3) pessoal menor, onde, para que se efectue com eficiência e eficácia o trabalho da areia, a
escola possui: livros de turma contendo listas dos alunos para todas as classes, assim como
um livro de ponto para o controle de frequência dos funcionários. A Escola tem um total de
Cento e cinquenta (150) Carteiras correspondente a 6 turmas, distribuídas em cada sala por
vinte e cinco carteiras. Entretanto, a escola não tem actividades rentável em benefício da
escola (machamba), a área administrativa encontra muitas dificuldades no seu funcionamento
por falta de fonte de água e de mais necessidades.

3.5. Actividades desenvolvidas no estágio

Quanto as actividades desenvolvidas no estágio, foram divididas em duas fases, em

que a primeira fase foi de assistência e a segunda foi a fase de lecionação. No processo do
início do estágio, a estudante foi afecta na 4ª classe e passou em 1 (uma) turma a saber: B,
tendo como o tutor a professor Moises Artur Massingue. Eu fui incumbida de lecionar todas
as disciplinas da 4ª classe.

Da turma em que eu lecionava, era constituída por 52 alunos, dos quais 37 são do sexo
masculino e 15 eram do sexo feminino.

Em que o horário era:

Tempo Horas 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
1º e 2º 10h: 05 Português Português Ciências Ciências Português
11h:00 Naturais Naturais
3º e 4º 11h:05 Matemátic Matemática Ciências Ciências Matemática
12h:05 a Sociais Sociais

O processo de lecionação das aulas deu-se inicio no 27 de Outubro de 2021, e teve o

seu termino no dia 26 de Novembro de 2021.

Nesta fase, pude obter muita nocao e experiencia daquilo que é estar cara a cara com
os alunos na vida real, onde, pude observar aspectos positivos e negativos.

21
 3.5.1. Actividades realizadas

Como já havia referido acima, comecei com as aulas no dia 27 de Outubro de 2021,
onde, neste dia entrei na turma, os alunos cumprimentaram-me e ou os reponde com agrado,
de seguida marquei presenças e por fim introduzi o tema: Leitura e interpretação do texto,
da disciplina de português. Eu comecei a ler, em que o texto intitulava-se “a família”. De
seguida ordenei para que os alunos o lessem de uma forma colectiva. Por fim, junto com os
alunos fizemos a interpretação do texto.

Na aula seguinte que foi a disciplina de matemática, fui incumbida de dar o tema:
Adição e subtração de números naturais, onde, dei uma pequena explicação do que são
números naturais, na operação, expliquei a maneira de adicionar e subtrair os números
naturais na forma horizontal e na forma vertical. De seguida, coloquei os exercícios para que
os alunos resolvessem, e por fim, juntos fizemos a correção. De seguida marquei o TPC.

No dia seguinte, os alunos cumprimentaram-me e ou os reponde com agrado, de

seguida marquei presenças e por fim introduzi o tema da disciplina de Ciências Naturais, que
foi: Localização da água na natureza, em que, explique sobre onde podemos encontrar a
água na natureza, a importância dela no nosso dia-a-dia, e por fim escrevi o apontamento no
quadro para que os alunos copiassem. Por fim marquei o TPC. Os alunos foram a um
intervalo.

Na aula seguinte, foi a disciplina de Ciências Sociais, onde dei a aula sobre:
honestidade, amabilidade e simplicidade, onde, fizemos a leitura do apontamento juntos,
dei uma explicação sobre o que é ser honesto, o que é amar o próximo de diferentes maneiras
e o que é ser simples. De seguida escrevi o apontamento no quadro e os alunos o copiaram.
Por fim marquei o TPC.

No próximo dia, foi a disciplina de Português no primeiro tempo, em que, os alunos

cumprimentaram-me e eu os respondi com agrado, de seguida marquei as presenças e cobrei o
TPC. De seguida introduzi o tema: Direitos da criança na comunidade, onde, fizemos a
leitura do texto de uma forma colectiva, dei uma previa explicação sobre o texto, escrevi o
texto no quadro para que os alunos copiassem para os seus cadernos, e por fim marquei o
TPC. Por fim o intervalo maior.

22
 Na aula seguinte, cobrei o TPC de matemática que havia deixado na aula passada, de
seguida introduzi o tema: Comparação de números naturais ate 1000, onde, aqui expliquei
os sinais de comparação, de seguida expliquei as estratégias de comparação dos números
naturais ate 1000, coloquei alguns exercícios, e por fim marquei um TPC.

Na semana seguinte, 04 de Novembro de 2021, na aula de Português, entrei na sala, os

alunos cumprimentaram-me com agrado e eu os respondi, de seguida, marquei presenças e
cobrei o TPC, seguido disso, coloquei o tema seguinte: A sociedade, onde, dei uma
explicação sobre o que é a sociedade, fizemos a leitura do texto, interpretamos o texto,
resolvemos alguns exercícios e por fim marquei o TPC para a aula seguinte. Veio de seguida
o intervalo maior.

Na aula seguinte, foi a disciplina de Matemática, onde, cobrei o TPC da aula passada,
de seguida coloquei o tema no quadro: Continuação da aula anterior sobre comparação de
números naturais ate 1000. Onde tivemos que continuar com alguns conteúdos não
abordados e por fim marquei o TPC.

No dia seguinte, na disciplina de ciências naturais falamos dos animais e a sua

importância.

Na aula seguinte, na disciplina de ciências sociais, foi o tema: A alimentação.

Na terceira semana, 11 de Novembro de 2021, foi a semana de realização das

avaliações finais.

Na ultima semana, 18 de Novembro de 2021, foi de correção e entrega das avaliações.

Foi neste ponto que dei o fim das minhas aulas na Escola Primaria do 1º e 2º Grau de
Mualima.

3.5.2. Condução de ensino

A Condução de Ensino é a área do estágio que sempre tive mais consideração, pois
considero que um bom planeamento e uma boa avaliação só fazem sentido e só são
verdadeiramente aplicáveis com uma boa condução de ensino. Esta é também a área em que o
professor põe na prática as suas aprendizagens, a realidade vivida em que interage directamente
com os alunos e onde pode aplicar, ensinar e modificar os comportamentos. Como tal, foi nesta

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área que denotei uma maior evolução, logo desde o início da lesionação das aulas, tendo
variando os aspectos em que foquei este desenvolvimento de acordo com as indicações dos
orientadores, e também com as necessidades e lacunas detectadas nos balanços realizados.

No âmbito da intervenção pedagógica e criação de um bom ambiente de aprendizagem

na aula de Matemática, Hastie & Siedentop indicam três sistemas operantes nas dimensões que
deverão estar sempre presentes e sob o domínio do professor simultaneamente: a instrução,
gestão e o sistema de socialização dos alunos, que engloba o clima e a disciplina. Eles estão
sempre presentes simultaneamente em qualquer episódio de ensino, e o professor deve, na sua
prestação, conseguir estabelecer uma coordenação e uma gestão equilibrada entre os três, tendo
atenção às necessidades dos alunos e da turma (Mesquita & Rosado, 2003, p.43).

Um dos primeiros aspectos a que fui aconselhado a dar importância foi o

estabelecimento de rotinas, pois iria facilitar desde o início um melhor domínio das quatro
dimensões apontadas em cima. Segundo Siedentop (1991), os professores eficazes criam rotinas
com os alunos e estabelecem regras logo desde as primeiras aulas, o que faz com que nas
primeiras aulas se perca algum tempo na criação de rotinas e a incutir regras na turma, no
entanto este tempo perdido acaba por se ganho ao longo do ano lectivo. Assim, nas primeiras
aulas um dos meus objectivos principais foi o estabelecimento destas rotinas com os alunos,
nomeadamente ao nível de regras de comportamento na aula, normas de funcionamento e
encadeamento da aula, marcação de presenças, local de reunião, transições de exercícios e
organização do material. Esta foi uma tarefa que não se revelou ser muito complicada, devido à
idade dos alunos em questão, que facilmente interiorizaram as rotinas criadas, e aos poucos
foram adoptadas rotinas organizativas nas aulas que permitiram aumentar o tempo potencial de
aprendizagem através de uma melhor eficiência nos momentos de transição. Considero que esta
facilidade foi uma mais-valia para a minha experiência, no sentido em que me permitiu
concentrar noutros aspectos logo após algumas semanas de aulas, designadamente nas dimensões
instrução e clima de aula.

3.5.3. Aspectos observados e críticas a deixar

3.5.3.1. Aspectos positivos
 A aproximação da escola com a comunidade evita que as crianças percorram longas
distancias, o que evita a desistência em massa, atrasos sistemáticos que influenciam de
uma forma negativa o aproveitamento pedagógico dos mesmos.
 Houve uma boa receção e boa colaboração da pedagógica;
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  Existe uma boa relação entre os professores e alunos.

3.5.3.2. Aspectos negativos

 Há perigo de ocorrência de acidentes de viação, visto que a escola localiza-se perto da

estrada;
 Verifica-se que há poluição sonora constante provocada pelos automóveis;
 Tem muitas carteiras em péssimas condições, e que não permite um certo conforto por
parte dos alunos na hora da aprendizagem.

3.5.4. Críticas e perspetivas

Depois de realizar o trabalho de observação direta do aspecto físico da escola,

verificou-se o seguinte:

 Há fraca participação nas actividades recreativas, como actividades desportivas e

culturais. Provavelmente seja por motivos da Covid-19, mas de alguma forma deveria
se procurar uma alternativa para colocar-se em prática;
 As práticas pedagógicas têm muita valia, pois leva o estudante a se entregar na vida da
escola, e porque não mesmo no período de ensino e aprendizagem, para aqueles jovens
que nunca abraçaram a carreira de docência.
 Durante a assistência, a estudante praticante do instituto, pode verificar na 4ª classe,
curso diurno, na disciplina de Ciências Sociais durante a leccionação das aulas pelo
professor, a maioria dos alunos daquela turma, não se importavam com as aulas
lesionadas pelo professor, criando assim um desconforto na sala de aula, provocando
barulhos e entre outras situações constrangedoras, proporcionando assim a não
percepção da matéria lecionada pelo professor. Os alunos, devem melhorar bastante
seu comportamento e maneira de agir perante certos professores, principalmente os
estagiários da escola, talvez.
 Devem melhorar bastante na assimilação e memorização de conteúdos trazidos nos
anos passados. Os alunos também devem ter hábitos de apresentarem duvidadas,
pedirem melhor esclarecimento de dadas matérias tratadas e que não fora bem

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 detalhado ou explicado, devem ter hábitos de resolverem exercícios no quadro,
resolverem TPCs em casa e apresentaram na sala de aula.
 Em ambas as turmas as limpezas das salas de aulas não são feitas constantemente, o
estagiário notou que a maioria das vezes a sala ficava suja entre outros aspectos que
precisam melhorar.
 No planeamento das etapas, senti uma grande evolução no decorrer das actividades, o
que levou a que houvesse algumas diferenças nos planeamentos em relação ao que
estava planeado, nomeadamente ao nível dos objectivos e da planificação em si, tendo
melhorado nos conhecimentos que permitiram uma melhor operacionalização e
adequação das necessidades, dificuldades e aptidões dos alunos.

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CAPÍTULO IV:

4. Conclusão

Contudo, o relatório que acaba de se apresentar, reúne um conjunto de conhecimentos

que vão permitir a compreensão e as actividades resultantes das práticas pedagógicas,
realizada na Escola Primaria do 1º e 2º Grau do Mualima.

Devido a leitura de várias obras relacionadas com boas práticas pedagógicas, pude
perceber que as práticas pedagógicas concretamente o estágio pedagógico, ela tem dupla função,
entre elas, ganhar o domínio na exploração dos meios e recursos didácticos que o estagiário
aprende durante as actividades de estagio pedagógico e como aplicar os métodos adequados com
a realidade concreta, neste caso, a faixa etária dos alunos, dos comportamentos e da constituição
dos alunos em sala de aula.

O sucesso de um profissional requer conciliação dos conhecimentos teóricos e

práticos, nesta ordem de ideia, a actividade docente necessita que os saberes teóricos sejam
posto em prática, isto é entrar em contacto directo com o processo de ensino e aprendizagem
(PEA). A prática da actividade docente resume se na leccionação de aulas, no qual torna
possível a aquisição de experiencias, habilidades, atitudes e convicções a cerca de como
orientar o processo de ensino e aprendizagem (PEA) e a sua respectiva optimização visando
alcançar os objectivos e as metas preconizadas nos programas de ensino e nos currículos
escolares em uso no país.

Varias foram as actividades realizadas no campo que importou muitas experiencias

por parte do próprio estudante, onde se observou de que a aula constitui como uma célula base
da escola, que é um Projecto pedagógico do planeamento da disciplina e que a sala de aula
constitui como o lugar de encontro entre o professor e o aluno com a possibilidade de haver
uma interação no processo de ensino e aprendizagem para a construção do conhecimento
cientifico, onde o plano de aula é a chave do processo de ensino e aprendizagem.

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 Durante este período de assistência de aula, permitiu concluir que diante as
adversidades ou situações inesperadas, devemos ser capazes de adequar o nosso plano a uma
nova realidade, porem, se quebrar o alcance dos objectivos.

Concluiu-se também, que na sala de aula desenvolvem-se várias actividades dentro do

processo pedagógico entre os intervenientes da educação. Visto que o ensino deve ser
dinâmico, variado, em que um dia, a aula pode iniciar com as conversas que faz parte da
motivação dos próprios alunos, o professor pode variar a sua linguagem quando vê que seus
alunos não estão a perceber o que esta a ensinar. Por isso é muito importante que o professor
não use único método durante o processo de ensino e aprendizagem.

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 4.1. Bibliografia

DIAS, H. N. (2008). Manual de Praticas Pedagógicas. Maputo: Editora educar.

DIAS, H. N. (2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico (2ª ed.). Editora Educar.

FERNANDES, D. (2005). Avaliação das aprendizagens: Desafios às teorias, práticas e

políticas . Lisboa: Texto Editores.

LIBÂNEO, C. J. (2006). Didáctica Geral. São Paulo: Cortez.

LIBANEO, J. C. (1994). Didáctica: Colecção Magistério, Serie Promoção de Professores (2a

ed.). São Paulo: Cortês Editora.

MESQUITA, I., & ROSADO, A. (2003). Melhorar a aprendizagem Optimizando a

Instrução. Brasilia.

NERICI, E. (1989). Didactica: Uma Introdução (2 ed.). São Paulo: Editora ATLAS.

PILETTI, C. (1990). Didactica. Cortez editora.

RIZZONI. (2010). gisele a sala de aula sob o olhar do construtivismo piagetiano:

perspectivas e implicações.

SIEDENTOP, D. (1991). Developing Teaching Skills in Physical Education. Mayfield

Publishing Company.

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