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CORPOLATRIA E O
PAPEL DO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O
capitalismo forja, incessantemente, novas necessi-
dades, veiculando-as como naturais, de acordo com
os interesses do mercado, controlando, manipulan-
do e potencializando o consumo. Tratando-se de atividade
física, institui e reforça a idéia do corpo saudável como uma
mercadoria.
Academias, spas, clínicas de estética, clubes, estúdios
de personal training (profissionais do corpo), estão cada vez 1061
mais especializados para captação de clientes que buscam o mo-
delo de corpo ideal imposto pela sociedade atual de consumo. A
exacerbação desse desejo, como algo a ser buscado de forma in-
cessante e até desmedida, já tem denominação própria: corpolatria.
A tendência, ou paradigma, de culto ao corpo enquanto obje-
to de consumo simbólico traz a questão se esse processo de
mercadorização do corpo, não estaria comprometendo a saúde e a
própria qualidade de vida de freqüentadores de academia que são
adeptos desse culto. Nesse sentido, qual seria o papel do profes-
sor de Educação Física? Em que medida esse profissional estaria
preparado para se contrapor à ideologia da corpolatria?
MERCADORIZAÇÃO DA SAÚDE
MERCADORIZAÇÃO DO CORPO
CONCLUSÃO
Referências
estudos, Goiânia, v. 36, n. 9/10, p. 1061-1071, set./out. 2009.